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Lei 4117

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    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4117.htm 1/36

    PresidnciadaRepblicaCasaCivil

    SubchefiaparaAssuntosJurdicos

    LEIN4.117,DE27DEAGOSTODE1962.

    (VideLein9.472,de1997)(VideDecreton3.965,de2001)(VideDecretode16.122014)

    Videtextocompilado

    RegulamentoRegulamentoRegulamentoRegulamentoRegulamentoRegulamentoRegulamentoRegulamento

    Mensagemdeveto

    PartesmantidaspeloCONGRESSONACIONAL

    InstituioCdigoBrasileirodeTelecomunicaes.

    OPRESIDENTEDAREPBLICAFaosaberqueoCongressoNacionaldecretaeeusancionoaseguinteLei:

    CAPTULOI

    Introduo

    Art.1OsserviosdetelecomunicaesemtodooterritriodoPas,inclusiveguasterritoriaiseespaoareo, assim como nos lugares em que princpios e convenes internacionais lhes reconheamextraterritorialidadeobedeceroaospreceitosdapresenteleieaosregulamentosbaixadosparaasuaexecuo.

    Art.2Osatos internacionaisdenaturezanormativa,qualquerquesejaadenominaoadotada,seroconsiderados tratados ou convenes e s entraro em vigor a partir de sua aprovao pelo CongressoNacional.

    Pargrafonico.OPoderExecutivoenviaraoCongressoNacionalnoprazode180(centoeoitenta)dias,a contar da data da assinatura, os atos normativos sbre telecomunicaes, anexandolhes os respectivosregulamentos,devidamentetraduzidos.

    Art3(VETADO).

    Art.3Osatosinternacionaisdenaturezaadministrativaentraroemvigornadataestabelecidaemsuapublicao depois de aprovados pelo Presidente daRepblica (art. 29, al) (Partes mantidas pelo CongressoNacional)

    CAPTULOII

    DasDefinies

    Art. 4Paraosefeitosdesta lei, constituemserviosde telecomunicaesa transmisso,emissoourecepodesmbolos,caracteres,sinais,escritos,imagens,sonsouinformaesdequalquernatureza,porfio,rdio, eletricidade, meios ticos ou qualquer outro processo eletromagntico.Telegrafia o processo detelecomunicaodestinadotransmissodeescritos,pelousodeumcdigodesinais.Telefoniaoprocessodetelecomunicaodestinadotransmissodapalavrafaladaoudesons.

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    1Ostrmosnodefinidosnesta lei tmosignificadoestabelecidonosatos internacionaisaprovadospeloCongressoNacional.

    2(VETADO).

    2Os contratos de concesso, as autorizaes e permisses sero interpretados e executados deacordocomasdefiniesvigentesnapocaemqueosmesmostenhamsidocelebradosouexpedidos.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Art.5Quantoaoseumbito,osserviosdetelecomunicaesseclassificamem:

    a)serviointerior,estabelecidoentreestaesbrasileiras,fixasoumveis,dentrodoslimitesdajurisdioterritorialdaUnio

    b)serviointernacional,estabelecidoentreestaesbrasileiras,fixasoumveis,eestaesestrangeiras,ouestaesbrasileirasmveis,queseachemforadoslimitesdajurisdioterritorialdaUnio.

    Art.6Quantoaosfinsaquesedestinam,astelecomunicaesassimseclassificam:

    a)serviopblico,destinadoaousodopblicoemgeral

    b) servio pblico restrito, facultado ao uso dos passageiros dos navios, aeronaves, veculos emmovimentoouaousodopblicoemlocalidadesaindanoatendidasporserviopblicodetelecomunicao

    c)serviolimitado,executadoporestaesnoabertascorrespondnciapblicaedestinadoaousodepessoasfsicasoujurdicasnacionais.Constituemserviolimitadoentreoutros:

    1)odesegurana,regularidade,orientaoeadministraodostransportesemgeral

    2)odemltiplosdestinos

    3)oserviorural

    4)oservioprivado

    d) servio de radiodifuso, destinado a ser recebido direta e livremente pelo pblico em geral,compreendendoradiodifusosonoraeteleviso

    e)servioderdioamador,destinadoatreinamentoprprio, intercomunicaoe investigaestcnicas,levadas a efeito por amadores, devidamente autorizados, interessados na radiotcnica nicamente a ttulopessoalequenovisemaqualquerobjetivopecuniriooucomercial

    f) servioespecial, relativoadeterminadosserviosde interssegeral, noabertoscorrespondnciapblicaenoincludosnasdefiniesdasalneasanteriores,entreosquais:

    1)odesinaishorrios

    2)odefreqnciapadro

    3)odeboletinsmeteorolgicos

    4)oquesedestineafinscientficosouexperimentais

    5)odemsicafuncional

    6)odeRadiodeterminao.

    Art.7Osmeios,atravsdosquaisseexecutamosserviosdetelecomunicaes,constituirotroncoserdescontnuos,queformarooSistemaNacionaldeTelecomunicaes.

    1OSistemaNacionaldeTelecomunicaesserintegradoportroncoserdesalesligados.

    2Objetivando a estruturao e o emprgo do SistemaNacional de Telecomunicaes, oGovrno

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    estabelecerasnormastcnicaseascondiesdetrfegomtuoaseremcompulsriamenteobservadaspelosexecutoresdosservios,segundooquefrespecificadonosRegulamentos.

    Art.8Constituem troncosdoSistemaNacionaldeTelecomunicaesoscircuitosportadorescomuns,quenterligamoscentrosprincipaisdetelecomunicaes.

    1Circuitosportadorescomunssoaqulesquerealizamotransporteintegradodediversasmodalidadesdetelecomunicaes.

    2 Centros principais de telecomunicaes so aqules nos quais se realiza a concentrao edistribuiodasdiversasmodalidadesdetelecomunicaes,destinadasaotransporteintegrado.

    3Entendemseporurbanasas rdes telefnicassituadasdentrodos limitesdeummunicpiooudoDistritoFederal,eporinterurbanasasintermunicipaisdentrodoslimitesdeumEstadoouTerritrio.

    Art9(VETADO).1(VETADO).2(VETADO).

    Art.9OConselhoNacionaldeTelecomunicaesaoplanejaroSistemaNacionaldeTelecomunicaes,discriminar os troncos e os centros principais de telecomunicaes. (Partes mantidas pelo CongressoNacional)

    1 Na discriminao a que se refere este artigo sero includas, na medida das possibilidades econveninciasentreoscentrosprincipaisdetelecomunicao,aCapitaldaRepblicaeasCapitaisdetodososEstadoseTerritrios.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    2 O Conselho Nacional de Telecomunicaes estabelecer as prioridades, segundo as quais seprocederinstalaodostroncoseredesdoSistemaNacionaldeTelecomunicaes.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    CAPTULOIII

    DacompetnciadaUnio

    Art.10.CompeteprivativamenteUnio:

    Imantereexplorardiretamente:

    a) os servios (VETADO) que integram o Sistema Nacional de Telecomunicaes, inclusive suasconexesinternacionais

    a) os servios dos troncos que integram o Sistema Nacional de Telecomunicaes, inclusive suasconexesinternacionais(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    b)osserviospblicosdetelgrafos,detelefonesinterestaduaisederadiocomunicaes,ressalvadasasexceesconstantesdestalei,inclusivequantoaosderadiodifusoeaoserviointernacional

    IIfiscalizarosServiosdetelecomunicaesporelaconcedidos,autorizadosoupermitidos.

    Art.11.Compete,tambm,Unio:fiscalizarosserviosdetelecomunicaesconcedidos,permitidosouautorizados pelos Estados ou Municpios, em tudo que disser respeito a observncia das normas geraisestabelecidasnestaleieaintegraodssesserviosnoSistemaNacionaldeTelecomunicaes.

    Art.12.Asconcessesfeitasnafaixade150(centoecinqenta)quilmetrosestabelecidanaLein.2.597,de 12 de setembro de 1955 obedecero s normas fixadas na referida lei, observandose iguais restriesrelativamenteaosserviosexploradospelaUnio.

    Art. 13. Dentro dos seus limites respectivos, os Estados e Municpios podero organizar, regular eexecutarserviosdetelefones,diretamenteoumedianteconcesso,obedecidasasnormasgeraisfixadaspeloConselhoNacionaldeTelecomunicaes.

    CAPTULOIV

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    DoConselhoNacionaldeTelecomunicaes

    Art14.criadooConselhoNacionaldeTelecomunicaes(C.0.N.T.E.L.),comaorganizao(VETADO)definidasnestalei,(VETADO).

    Art. 14. criado o Conselho Nacional de Telecomunicaes (C.O.N.T.E.L.), com a organizao ecompetncia definidas nesta lei, diretamente subordinado ao Presidente da Repblica. (Partes mantidas peloCongressoNacional)

    Art.15.OConselhoNacionaldeTelecomunicaesterumPresidentedelivrenomeaodoPresidentedaRepblicaeserconstitudo:

    a)doDiretordoDepartamentodosCorreioseTelgrafosemexerccionoreferidocargo,oqualpodeserrepresentadopor(VETADO)Diretoresdesuarepartio

    a)doDiretordoDepartamentodosCorreioseTelgrafos,emexerccionoreferidocargo,oqualpodeserrepresentadoporpessoaescolhidaentreosmembrosdeseuGabineteouDiretoresdesua repartio (PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    b)de3(trs)membrosindicados,respectivamente,pelosMinistrosdaGuerra,MarinhaeAeronutica

    c)de1(um)membroindicadopeloChefedoEstadoMaiordasForasArmadas

    d)de4(quatro)membrosindicados,respectivamente,pelosMinistrosdaJustiaeNegciosInteriores,daEducaoeCultura,dasRelaesExterioresedaIndstriaeComrcio

    e)(VETADO)

    e)de3(trs)representantesdos3(trs)maiorespartidospolticos,segundoarespectivarepresentaonaCmaradosDeputadosnoinciodalegislatura,indicadospeladireonacionaldecadaagremiao.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    f) dodiretordaemprsapblicaque tera seucargoaexplorao (VETADO)doSistemaNacional deTelecomunicaeseservioscorrelatos,oqualpodeserrepresentadopor(VETADO)Diretoresdaemprsa

    f)dodiretordaemprsapblicaqueteraseucargoaexploraodostroncosdoSistemaNacionaldeTelecomunicaeseservioscorrelatos,oqualpodeserrepresentadoporpessoaescolhidaentreosmembrosdeseuGabineteouDiretoresdaemprsa(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    g)(VETADO).1(VETADO).2(VETADO).

    g) doDiretorGeral doDepartamentoNacional deTelecomunicaes, semdireito a voto. (PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    1Seostrspartidosaqueserefereaalnea"e" estiveramtodosapoiandooGovrno,opartidodemenor representao ser substitudo pelo maior partido de oposio, com representao na Cmara dosDeputados.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    2Osrepresentantesdospartidospolticosdequetrataesteartigoseroindicadosat30(trinta)diasapsoinciodecadalegislatura.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Art16.OmandatodosmembrosdoConselhomencionadonasalneasb,c,d,(VETADO)teraduraode4(quatro)anos.Pargrafonico.(VETADO).

    Art.16.OmandatodosmembrosdoConselhomencionadonasalneasb,c,d,ee teraduraode4(quatro)anos.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Pargrafonico.Serdedoisanosapenasoprimeiromandatodosmembrosindicadosnasalneasbe...observadoodispostono2doartigoanterior.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

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    Art.17.Emcasodevaga,omembroquefrnomeadoemsubstituio,exerceromandatoatofimdoperodoquecaberiaaosubstitudo.

    Pargrafonico.vedadaasubstituiodosmembrosdoConselhonodecursodomandato,salvoporjustacausaverificadamedianteinquritoadministrativo,sobpenadenulidadedasdecisestomadascomovotodosubstituto.

    Art.18.OmembrodoConselhoque faltar,semmotivo justo,a3 (trs) reuniesconsecutivas,perderautomticamenteocargo.

    1ORegimentoInternodoConselhodisporsbreajustificaodasfaltas.

    2Seronulasasdeliberaesdequeparticipar,comvotodecisivo,membroque tenha incorridonassanesdsteartigo,incidindoopresidente,quehouveradmitidossevoto,emperdaimediatadeseucargo.

    Art.19.Opresidentesersubstitudo,emseusimpedimentos,pelovicepresidenteeleitopeloConselhodentreseusmembros.

    Pargrafonico.OpresidentetemvotodequalidadenasdeliberaesdoConselho.

    Art.20.OsmembrosdoConselho,aoseempossarem,devemfazerprovadequitaodoimpstosbrearenda,declaraodebenserendasprprias,desuasespsasedependentes,renovandoasem30dejulhodecadaano.

    1Osdocumentosconstantesdessasdeclaraesserolacradosearquivados.

    2OexamedssesdocumentossseradmitidopordeterminaodoPresidentedaRepblicaoudoPoderJudicirio.

    Art.21.OsmembrosdoConselhoperceberomensalmenteovencimentocorrespondenteaosmboloIC,almde uma retribuio, por sesso a que comparecerem igual a 5% (cinco por cento) do vencimento, at omximode10(dez)sesses.(RevogadopelaLein5.535,de20.11.1968)

    Art.22.OsmilitaresquefizerempartedoConselho,seroconsiderados,paratodososefeitos,duranteodesempenhodo respectivomandato,noexerccioplenodesuas funesmilitares. (RevogadopelaLei n5.535,de20.11.1968)

    Art23.NenhummembrodoConselhoouservidor,quenomesmo tenhaexercciopoder fazerpartedequalquer emprsa, companhia, sociedade ou firma, que tenha por objetivo comercial a telecomunicao,(VETADO).

    Art.23.NenhummembrodoConselhoouservidor,que,nomesmotenhaexerccio,poderfazerpartedequalquer emprsa, companhia, sociedadeou firma, que tenhapor objetivo comercial a telecomunicao comodiretor, tcnico, consultor, advogado, perito, acionista, cotista, debenturista, scio ou assalariado, nem topouco ter qualquer intersse direto ou indireto na manufatura ou venda de matria aplicvel atelecomunicao.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    1 A infrao deste artigo devidamente comprovada, acarretar a perda imediata do mandato noConselho.

    2Caber aoConselho tomar conhecimento das denncias feitas nesse sentido e, quandopor doistrosdeseusvotos,entendercomprovadasasacusaes,encaminharaoPresidentedaRepblicaopedidodenomeaodosubstitutivo.

    Art24.Dasdeliberaes ... (VETADO) ...doConselhocaberpedidode reconsideraoparaomesmoConselhoe...(VETADO)...recursoparaoPresidentedaRepblica.Art24.DasdeliberaesunnimesdoConselhocaberpedidodereconsideraoparaomesmoConselhoenodasquenooforem,caberrecursoparaoPresidentedaRepblica.(PartesmantidaspeloCongressoNacional) 1Asdecisessero tomadaspormaioriaabsolutadevotosdosmembrosquecompemoConselhoconsiderandoseunnimestosmenteasquecontaremcomatotalidadedstes.2OrecursoparaoPresidentedaRepblicaouopedidodeconsideraodeveserapresentadonoprazode 60 (sessenta) dias, contados da publicao da notificao feita ao interessado, por telegrama ou cartaregistradacomavisoderecebimento.

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    3OrecursoparaoPresidentedaRepblicaterefeitosuspensivo. Art.24.DasdeliberaesdoConselhocaberpedidode reconsideraoparaomesmoe,em instnciasuperior,recursoaoPresidentedaRepblica.(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)1AsdecisesserotomadaspormaioriaabsolutadevotosdosmembrosdoConselho,emexerccio,excludosaquelesqueestiveremausentesemmissodoOficialdoCONTEL.(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968) 2O recursoparaoPresidentedaRepblicaouopedidode reconsideraodeveserapresentadonoprazode trinta (30) dias contadosdanotificao feita ao interessado, por telegrama, ou carta registradaumeoutro com aviso de recebimento, ou da publicao desta notificao feita no Dirio Oficial da Unio. (RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)3OrecursoparaoPresidentedaRepblicaterefeitosuspensivo.(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    Art.24.DasdeliberaesdoConselhocaberpedidode reconsideraoparaomesmoe,em instnciasuperior, recurso para oMinistro das Comunicaes, salvo das deliberaes tomadas sob a sua presidncia,quando ser dirigido diretamente ao Presidente da Repblica. (Redao dada pela Lei n 5.535, de20.11.1968)

    1 As decises sero tomadas por maioria absoluta de votos dos representantes que compem oConselho,considerandoseunnimestosomenteasquecontaremcomatotalidadedestes.(RedaodadapelaLein5.535,de20.11.1968)

    2Opedidodereconsideraoouorecursodequetrataesteartigodeveserapresentadonoprazodetrinta (30)diascontadosdanotificao feitaao interessado,por telegramaoucarta registradaumeoutrocomavisoderecebimento,oudapublicaodessanotificao feitanoDirioOficialdaUnio. (Redao dadapelaLein5.535,de20.11.1968)

    3Orecursoterefeitosuspensivo.(RedaodadapelaLein5.535,de20.11.1968)

    Art25.(VETADO).I...(VETADO)...II...(VETADO)...III...(VETADO)...IV...(VETADO)...V...(V'ETADO)...VI...(VETADO)...

    Art.25.ODepartamentoNacionaldeTelecomunicaesasecretariaexecutivadoConselhoe teraseguinteorganizaoadministrativa:(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    IDivisodeEngenharia(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    IIDivisoJurdica(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    IIIDivisoAdministrativa(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    IVDivisodeEstatstica(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    VDivisodeFiscalizao(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    VIDelegaciasRegionais.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Art26....(VETADO)...Pargrafonico....(VETADO)...

    Art. 26. O territrio nacional fica dividido em oito Distritos, a cada um dos quais corresponder umaDelegaciaRegional,comsede,respectivamenteem(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Braslia(DF)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Belm(PA)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Recife(PE)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

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    Salvador(BA)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    RiodeJaneiro(GB)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    SoPaulo(SP)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    PrtoAlegre(RS)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    CampoGrande(MT)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Pargrafo nico. CadaDistrito ter a jurisdio delimitada pelo Conselho. (Partes mantidas peloCongressoNacional)

    Art27....(VETADO).

    Art.27.Socriados,noConselho,oscargosdeprovimentoemcomissoconstantesdatabelaanexa.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Art28.OsmembrosdoConselho,oseupresidente,...(VETADO)...serocidadosbrasileirosdereputaoilibadaenotriosconhecimentosdeassuntosligadosaosdiversosramosdetelecomunicaes.

    Art.28.OsmembrosdoConselho,oseupresidente,odiretorgeralosdiretoresdedivisoeosdelegadosregionais sero cidados brasileiros de reputao ilibada e notrios conhecimentos de assuntos ligados aosdiversosramosdastelecomunicaes.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Art.29.CompeteaoConselhoNacionaldeTelecomunicaes:

    a)elaboraroseuRegimentoInterno

    b)organizar,naformadaleiosserviosdesuaadministrao

    c) elaborar o planonacional de telecomunicaese proceder sua reviso, pelomenos, de cincoemcincoanos,...(VETADO)

    c)elaboraroplanonacionaldetelecomunicaeseprocedersuareviso,pelomenos,decincoemcincoanos,paraadevidaaprovaopeloCongressoNacional(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    d) adotar medidas que assegurem a continuidade dos servios de telecomunicaes, quando asconcesses, autorizaes ou permisses no forem renovadas ou tenham sido cassadas, e houver interssepbliconacontinuaodssesservios

    e)..(VETADO)...orientarecoordenarodesenvolvimentodastelecomunicaes,..(VETADO)

    e)promover,orientarecoordenarodesenvolvimentodas telecomunicaes,bemcomoaconstituio,organizao, articulao e expanso dos servios pblicos de telecomunicaes (Partes mantidas peloCongressoNacional)

    f)..(VETADO)

    f)estabelecerasprioridadesprevistasnoart.9,2,desta lei. (Partesmantidas peloCongressoNacional)

    g)proporoupromoverasmedidasadequadasexecuodapresentelei

    h) fiscalizarocumprimentodasobrigaesdecorrentesdasconcesses,autorizaesepermissesdeserviosdetelecomunicaeseaplicarassanesqueestiveremnasuaalada

    i) reveroscontratosdeconcessoouatosdeautorizaooupermisso,porefeitodaaprovao,peloCongresso,deatosinternacionais

    j) fiscalizarasconcesses,autorizaesepermissesemvigoropinarsbrearespectivarenovaoeproporadeclaraodecaducidadeeperempo

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    l) estudar os temas a serem debatidos pelas delegaes brasileiras, nas conferncias e reuniesinternacionaisdetelecomunicaes,sugerindoepropondodiretrizes

    m) estabelecer normas para a padronizao da escrita e contabilidade das emprsas que exploremserviosdetelecomunicao

    n)promoveresuperintenderotombamentodosbenseaperciacontbildasemprsasconcessionriasoupermissionrias de servios de telecomunicao, e das emprsas subsidirias, associadas ou dependentesdelas,ouaelasvinculadas, inclusivedasquesejamcontroladasporacionistasestrangeirosou tenhamcomoacionistas pessoas jurdicas com sede no estrangeiro, com o objetivo de determinao do investimentoefetivamenterealizadoedoconhecimentodetodososelementos,queconcorramparaaemposiodocustodoservio, requisitando para sse fim os funcionrios federais que possam contribuir para a apurao dssesdados

    o)estabelecernormastcnicasdentrodasleiseregulamentosemvigor,visandoeficinciaeintegraodosserviosnosistemanacionaldetelecomunicaes

    p) propor ao Presidente da Repblica o valor das taxas a serem pagas pela execuo dos serviosconcedidos,autorizadosoupermitidos,edestinadasaocusteiodoserviodefiscalizao

    q) cooperar para o desenvolvimento do ensino tcnico profissional dos ramos pertinentes telecomunicao

    r) promover e estimular o desenvolvimento da indstria de equipamentos de telecomunicaes, dandoprefernciaquelescujocapitalnasuamaioria,pertenamaacionistasbrasileiros

    s) estabelecer ou aprovar normas tcnicas e especificaes a serem observadas na planificao daproduo industrial e na fabricao de peas, aparelhos e equipamentos utilizados nos servios detelecomunicaes

    t)sugerirnormasparacensuranosserviosdetelecomunicaes,emcasodedeclaraodeestadodestio

    u)fiscalizaraexecuodosconvniosfirmadospeloGovrnobrasileirocomoutrospases

    v) encaminhar autoridade superior os recursos regularmente interpostos de seus atos, decises ouresolues

    x)outorgarourenovarquaisquerpermisseseautorizaesdeservioderadiodifusodecarterlocal(art.33,5)eopinarsobreaoutorgaourenovaodeconcesseseautorizaes(art.34,1e3)

    z)estabelecernormas,fixarcritriosetaxaspararedistribuiodetarifanoscasosdetrfegomtuoentreasemprsasdetelecomunicaesdetodooPas

    aa)expedircertificadosdelicenaparaofuncionamentodasestaesderadiocomunicaoeradiodifusoumavezverificado,emvistoria,oatendimentoscondiestcnicasexigidas

    ab) estabelecer as qualificaes necessrias ao desempenho de funes tcnicas e operacionaispertinentesstelecomunicaes,expedindooscertificadoscorrespondentes

    ac)solicitaraprestaodeserviosdequaisquerrepartiesouautarquiasfederais

    ad)aplicaraspenasdemultaesuspensoestaoderadiodifusoque transmitirouutilizar, totalouparcialmente,asemissesdeestaescongneressemprviaautorizao

    ae) fiscalizar, durante as retransmisses de radiodifuso, a declarao do prefixo ou indicativo e alocalizaodaestaoemissraedaestaodeorigem

    af) fiscalizar o cumprimento, porpartedasemissrasde radiodifuso, das finalidadeseobrigaesdeprogramao,definidasnoart.38

    ag) estabelecer ou aprovar normas tcnicas e especificaes para a fabricao e uso de quaisquerinstalaes ou equipamentos eltricos que possam vir a causar interferncias prejudiciais aos servios detelecomunicaes, incluindose nessa disposio as linhas de transmisso de energia e as estaes e

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    subestaestransformadoras

    ah)proporaoPresidentedoConselhoaimposiodaspenasdacompetnciadoConselho

    ai)opinarsbreaaplicaodapenadecassaooudesuspenso,quandofundadaemmotivosdeordemtcnica

    aj) propor, em parecer fundamentado, a declarao da caducidade ou perempo, da concesso,autorizaooupermisso

    al)opinarsbreosatosinternacionais(VETADO)

    al)opinarsbreosatosinternacionaisdenaturezaadministrativa,antesdesuaaprovaopeloPresidentedaRepblica(artigo3)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    am)aprovarasespecificaesdasrdestelefnicasdeexploraoouconcessoestadualoumunicipal.

    CAPTULOV

    DosServiosdeTelecomunicaes

    Art.30.Osserviosdetelgrafos,radiocomunicaesetelefonesinterestaduaisestosobajurisdiodaUnio,queexplorardiretamenteos troncos integrantesdoSistemaNacionaldeTelecomunicaes,epoderexplorardiretamenteouatravsdeconcesso,autorizaooupermisso,aslinhasecanaissubsidirios.

    1Os troncosqueconstituemoSistemaNacionaldeTelecomunicaesseroexploradospelaUnioatravs de emprsa pblica, com os direitos, privilgios e prerrogativas do Departamento dos Correios eTelgrafos,aqualavocar todososserviosprocessadospelos referidos troncos,medidaqueexpiraremasconcesses ou autorizaes vigentes ou que se tornar conveniente a revogao das autorizaes semprazodeterminado.

    2OsserviostelefnicosexploradospeloEstadoouMunicpio,diretamenteouatravsdeconcessoouautorizao,apartirdomomentoemqueseligaremdiretaouindiretamenteaservioscongneresexistentesem outra unidade federativa, ficaro sob fiscalizao do Conselho Nacional de Telecomunicaes, que terpoderesparadeterminarascondiesdetrfegomtuo,aredistribuiodastaxasdaresultante,easnormaseespecificaes a serem obedecidas na operao e instalao dsses servios, inclusive para fixao dastarifas.

    Art. 31.Os servios internacionais de telecomunicaes sero explorados pela Unio diretamente ouatravs de concesso outorgada, sem carter exclusivo para instalao e operao de estaes em pontosdeterminadosdoterritrionacional,comofimnicodeestabelecerserviopblicointernacional.

    Pargrafo nico. As estaes dos concessionrios sero ligadas ao Servio Nacional deTelecomunicaes,atravsdoqualserencaminhadoerecebidootrfegotelegrficoetelefnicoparaoslocaisnocompreendidosnaconcesso.

    Art. 32. Os servios de radiodifuso, nos quais se compreendem os de televiso, sero executadosdiretamentepelaUnioouatravsdeconcesso,autorizaooupermisso.

    Art.33.Osserviosdetelecomunicaes,noexecutadosdiretamentepelaUnio,poderoserexploradosporconcesso,autorizaooupermisso,observadasasdisposiesdapresentelei.

    1Naatribuiode freqnciaparaaexecuodosserviosde telecomunicaessero levadasemconsiderao:

    a)oemprgoordenadoeeconmicodospectrumeletromagntico

    b)asconsignaesdefreqnciasanteriormentefeitas,objetivandoevitarinterfernciaprejudicial.

    2Consideraseinterfernciaqualqueremisso,irradiaoouinduoqueobstrua,totalouparcialmente,ouinterromparepetidamenteserviosradioeltricos.

    3(VETADO).

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    3Osprazosdeconcessoeautorizaoserode10(dez)anosparaoservioderadiodifusosonoraede 15 (quinze) anos para o de televiso, podendo ser renovados por perodos sucessivos e iguais se osconcessionrios houverem cumprido tdas as obrigaes legais e contratuais, mantido a mesma idoneidadetcnica, financeira emoral, e atendido o intersse pblico (art. 29, X). (Partes mantidas pelo CongressoNacional)

    4(VETADO).

    4Havendoaconcessionriarequerido,emtempohbil,aprorrogaodarespectivaconcessoterseamesma como deferida se o rgo competente no decidir dentro de 120 (cento e vinte) dias. (PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    5 Os servios de radiodifuso de carter local sero autorizados pelo Conselho Nacional deTelecomunicaes.

    6Dependemdepermisso,dadapeloConselhoNacionaldeTelecomunicaesosseguintesservios:

    a)PblicoRestrito(Art.6,letrab)

    b)Limitado(Art.6,letrac)

    c)deRadioamador(Art.6,letrae)

    d)Especial(Art.6,letraf).

    Art.34.Asnovasconcessesouautorizaesparaoservioderadiodifusoseroprecedidasdeedital,publicadocom60 (sessenta)diasdeantecednciapeloConselhoNacionaldeTelecomunicaes,convidandoosinteressadosaapresentarsuaspropostasemprazodeterminado,acompanhadasde:

    a)provadeidoneidademoral

    b)demonstraodosrecursostcnicosefinanceirosdequedispemparaoempreendimento

    c)indicaodosresponsveispelaorientaointelectualeadministrativadaentidadee,sefrocaso,dorgoaquecompeteaeventualsubstituiodosresponsveis.

    1A outorga da concesso ou autorizao prerrogativa doPresidente daRepblica, ressalvado odisposto no art. 33 5, depois de ouvido o Conselho Nacional de Telecomunicaes sbre as propostas erequisitosexigidospeloedital,edepublicadoorespectivoparecer.

    2 Tero preferncia para a concesso as pessoas jurdicas de direito pblico interno, inclusiveuniversidades.

    3Asdisposiesdopresenteartigoregulamasnovasautorizaesdeserviosdecarterlocalnoquelhesforemaplicveis.

    Art. 35. As concesses e autorizaes no tm carter de exclusividade, e se restringem, quandoenvolvemautilizaode radiofreqncia,ao respectivousosem limitaododireito,queassisteUnio,deexecutar,diretamente,servioidntico.

    Art.36.O funcionamentodasestaesde telecomunicaes ficasubordinadoaprvia licena,dequeconstaroasrespectivascaractersticas,equesserexpedidadepoisdeverificadaaobservnciadetdasasexignciaslegais.

    1Avistoria,paraasestaesderadiodifuso,apsoatendimentodascondieslegaisaquesereferesteartigoedoregistrodocontratodeconcessopeloTribunaldeContas,deverserprocedidadentrode30(trinta) dias aps a data da entrada do pedido de vistoria, e, aprovada esta, o fornecimento da licena parafuncionamentonopoderserretardadopormaisde30(trinta)dias.

    2OdispostonesteartigonoseaplicasrdesporfiodoDepartamentodosCorreioseTelgrafosedasestradasde ferro,cumprindolhes, todavia,comunicaraoConselhoNacionaldeTelecomunicaesadatadainauguraoeascaractersticasdaestao,parainscrionocadastroeulteriorverificao.

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    3Expiradooprazodaconcessoouautorizao,perde,automticamente,asuavalidadealicenaparaofuncionamentodaestao.

    Art37.(VEDADO).

    Art.37.Osserviosdetelecomunicaespodemserdesapropriados,ourequisitadosnostermosdoartigo14116daConstituio,edasleisvigentes.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Pargrafonico.(VETADO).

    Pargrafonico.Noclculoda indenizaoserodeduzidosos favorescambiaise fiscaisconcedidospelaUnioepelosEstados.

    Art.38.Nasconcesseseautorizaesparaaexecuodeserviosderadiodifusoseroobservados,almdeoutrosrequisitos,osseguintespreceitoseclusulas:

    Art. 38. Nas concesses, permisses ou autorizaes para explorar servios de radiodifuso, seroobservados, alm de outros requisitos, os seguintes preceitos e clusulas: (Redao dada pela Lei n10.610,de20.12.2002)

    a) os diretores e gerentes sero brasileiros natos e os tcnicos encarregados da operao dosequipamentos transmissores sero brasileiros ou estrangeiros com residncia exclusiva no Pas permitida,porm,emcarterexcepcionalecomautorizaoexpressadoConselhodeTelecomunicaes,aadmissodeespecialistasestrangeiros,mediantecontrato,paraestasltimasfunes.

    a)osadministradoresougerentesquedetenhampoderdegestoederepresentaocivilejudicialserobrasileiros natos ou naturalizados h mais de dez anos. Os tcnicos encarregados da operao dosequipamentos transmissores sero brasileiros ou estrangeiros com residncia exclusiva no Pas, permitida,porm, em carter excepcional e com autorizao expressa do rgo competente do Poder Executivo, aadmisso de especialistas estrangeiros, mediante contrato (Redao dada pela Lei n 10.610, de20.12.2002)

    b) a modificao dos estatutos e atos constitutivos das emprsas depende, para sua validade, deaprovaodoGovrno,ouvidoprviamenteoConselhoNacionaldeTelecomunicaes b) as alteraes contratuais ou estatutrias que no impliquem alterao dos objetivos sociais oumodificaodoquadrodiretivoeascessesdecotasouaesouaumentodecapitalsocialquenoresultememalteraodecontrolesocietriodeveroserinformadasaorgodoPoderExecutivoexpressamentedefinidopeloPresidentedaRepblica,noprazodesessentadiasacontardarealizaodoato(RedaodadapelaLein10.610,de20.12.2002)

    b)asalteraescontratuaisouestatutriasquenoimpliquemalteraodosobjetivossociais,ascessesde cotas ou aes ou aumento de capital social que no resultem alterao de controle societrio e asmodificaesdequadro diretivo devero ser informadas ao rgo doPoderExecutivo expressamente definidopeloPresidentedaRepblica,noprazode60(sessenta)diasacontardarealizaodoato(RedaodadapelaLein12.872,de2013)

    c) a transferncia da concesso, a cesso de cotas ou de aes representativas do capital social,dependem, para sua validade, de autorizao do Govrno aps o pronunciamento do Conselho Nacional deTelecomunicaes.(VETADO).OsilnciodoPoderconcedenteaofimde90(noventa)diascontadosdadatadaentregadorequerimentodetransfernciadeaesoucotas,implicarnaautorizao.(PartesmantidaspeloCongressoNacional) c)aalteraodosobjetivossociais,amodificaodoquadrodiretivo,aalteraodocontrolesocietriodasempresaseatransfernciadaconcesso,dapermissooudaautorizaodependem,parasuavalidade,deprviaanunciadorgocompetentedoPoderExecutivo(RedaodadapelaLein10.610,de20.12.2002)

    c)aalteraodeobjetivossociais,aalteraodecontrolesocietriodasempresaseatransfernciadaconcesso,permissoouautorizaodependem,parasuavalidade,deprviaanunciadorgocompetentedoPoderExecutivo(RedaodadapelaLein12.872,de2013)

    d)osserviosdeinformao,divertimento,propagandaepublicidadedasemprsasderadiodifusoestosubordinadass finalidadeseducativaseculturais inerentes radiodifuso, visandoaossuperiores interessesdoPas

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    e)asemissrasderadiodifuso,excludasasdeteleviso,soobrigadasaretransmitir,diriamente,das19(dezenove)s20(vinte)horas,excetoaossbados,domingoseferiados,oprogramaoficialdeinformaesdosPoderesdaRepblica,ficandoreservados30(trinta)minutosparadivulgaodenoticiriopreparadopelasduasCasasdoCongressoNacional

    f) as emprsas, no s atravs da seleo de seu pessoal, mas tambm das normas de trabalhoobservadas nas estaes emissras devem criar as condiesmais eficazes para que se evite a prtica dequalquerdasinfraesprevistasnapresentelei

    g)amesmapessoanopoderparticipardadireodemaisdeumaconcessionriaoupermissionriadomesmotipodeservioderadiodifuso,namesmalocalidade

    g)amesmapessoanopoderparticipardaadministraooudagernciademaisdeumaconcessionria,permissionriaouautorizadadomesmotipodeservioderadiodifuso,namesma localidade. (RedaodadapelaLein10.610,de20.12.2002)

    h)asemissrasderadiodifuso,inclusiveteleviso,deverocumprirsuafinalidadeinformativa,destinandoummnimode5%(cincoporcento)deseutempoparatransmissodeservionoticioso.

    i)asconcessionriasepermissionriasdeserviosderadiodifusodeveroapresentar,atoltimodiatildecadaano,aorgodoPoderExecutivoexpressamentedefinidopeloPresidentedaRepblicaeaosrgosde registro comercial ou de registro civil de pessoas jurdicas, declarao com a composio de seu capitalsocial, incluindo a nomeao dos brasileiros natos ou naturalizados hmais de dez anos titulares, direta ouindiretamente,depelomenossetentaporcentodocapitaltotaledocapitalvotante.(IncludapelaLein10.610,de20.12.2002)

    Pargrafonico.Nopoderexercerafunodediretorougerentedeemprsaconcessionriaderdiooutelevisoquemestejanogzodeimunidadeparlamentaroudefroespecial.

    Pargrafonico.Nopoderexercerafunodediretorougerentedeconcessionria,permissionriaouautorizada de servio de radiodifuso quem esteja no gozo de imunidade parlamentar ou de foro especial.(RedaodadapelaLein10.610,de20.12.2002)(RevogadopelaMedidaProvisrian648,de2014)(Vignciaencerrada)

    Pargrafonico.Nopoderexercerafunodediretorougerentedeconcessionria,permissionriaouautorizada de servio de radiodifuso quem esteja no gozo de imunidade parlamentar ou de foro especial.(RedaodadapelaLein10.610,de20.12.2002)

    1Nopoderexercerafunodediretorougerentedeconcessionria,permissionriaouautorizadadeservioderadiodifusoquemestejanogozodeimunidadeparlamentaroudeforoespecial.(IncludopelaMedidaProvisrian648,de2014)(Vignciaencerrada)

    2oSeronulasdeplenodireitoasalteraescontratuaisouestatutrias,ascessesdecotasouaesouaumentodecapitalsocial,bemcomoasmodificaesdequadrodiretivoaqueserefereaalneabdocaputdesteartigoquecontrariemqualquerdispositivoregulamentaroulegalficandoasentidadessujeitasssanesprevistasnesteCdigo.(RedaodadapelaLein12.872,de2013)

    3 Emcasosexcepcionaisde interessepblico,atoconjuntodosMinistrosdeEstadoChefedaCasaCivil e da Secretaria de Comunicao Social da Presidncia da Repblica poder flexibilizar, por tempodeterminado,ohorriodaretransmissoprevistanaalneaedocaput.(IncludopelaMedidaProvisrian648,de2014)(Vignciaencerrada)

    Art.39.Asestaesderadiodifuso,nos90(noventa)diasanterioresseleiesgeraisdoPasoudacircunscrio eleitoral, onde tiverem sede, reservaro diriamente 2 (duas) horas propaganda partidriagratuita,sendoumadelasduranteodiaeoutraentre20(vinte)e23(vinteetrs)horasedestinadas,sobcritrioderigorosarotatividade,aosdiferentespartidosecomproporcionalidadenotempodeacrdocomasrespectivaslegendasnoCongressoNacionaleAssembliasLegislativas.

    1ParaefeitodsteartigoadistribuiodoshorriosaseremutilizadospelosdiversospartidosserfixadapelaJustiaEleitoral,ouvidososrepresentantesdasdireespartidrias.

    2Requeridaalianadepartidos,a rotatividadeprevistanopargrafoanteriorseralternadaentreospartidosrequerentesdealianasdiversas.

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    3O horrio no utilizado por qualquer partido ser redistribudo pelos demais, no sendo permitidacessooutransferncia.

    4CaberJustiaEleitoraldisciplinarasdivergnciasoriundasdaaplicaodsteartigo.

    Art. 40. As estaes de rdio ficam obrigadas, a divulgar, 60 (sessenta) dias antes das eleiesmencionadas no artigo anterior, os comunicados da Justia Eleitoral at o mximo de tempo de 30 (trinta)minutos.

    Art.41.Asestaesderdioedetelevisonopoderocobrar,napublicidadepoltica,preossuperioresaosemvigor,nos6(seis)mesesanteriores,paraapublicidadecomum.

    Art. 42.oPoderExecutivoautorizadoaconstituir umaentidadeautnoma, soba formadeemprsapblica, de cujo capital participem exclusivamente pessoas jurdicas de direito pblico interno, bancos eemprsas governamentais, com o fim de explorar industrialmente servios de telecomunicaes postos, nostrmosdapresentelei,soboregimedeexploraodiretadaUnio.

    1Aentidadeaquesereferesteartigoampliarprogressivamenteseusencargos,deacrdocomasdiretrizeselaboradaspeloConselhoNacionaldeTelecomunicaes,mediante:

    a) transferncia, pordecretodoPoderExecutivo, deservioshojeexecutadospeloDepartamentodosCorreioseTelgrafos

    b) incorporao de servios hoje exploradosmediante concesso ou autorizao, medida que estassejamextintas

    c)(VETADO).

    c)desapropriaodeserviosexistentes,na formada legislaovigente. (Partesmantidas peloCongressoNacional)

    2OPresidentedaRepblicanomearumacomissoparaorganizaranovaentidadeeaelaincorporarosbensmveiseimveispertencentesUnio,atualmentesobaadministraodoDepartamentodosCorreioseTelgrafosaplicadosnosserviostransferidos.

    3Aentidadepodercontratarpessoaldeacrdocomalegislaotrabalhista,recrutadodentroouforado pas, para exercer as funes de natureza tcnicoespecializada, relativas s instalao e uso deequipamentosespeciais.

    4(VETADO).

    4AentidadepoderrequisitardoDepartamentodosCorreioseTelgrafosopessoaldequenecessiteparao seu funcionamento, correndoopagamento respectivo contade seus recursosprprios. (PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    5Osrecursosdanovaentidadeseroconstitudos:

    a)dastarifascobradaspelaprestaodeseusservios

    b) dos recursos do Fundo Nacional de Telecomunicaes criado no art. 51 desta lei, cuja aplicaoobedeceraoPlanoNacionaldeTelecomunicaeselaboradopeloConselhoNacionaldeTelecomunicaeseaprovadopordecretodoPresidentedaRepblica

    c)dasdotaesconsignadasnoOramentoGeraldaUnio

    d)doprodutodeoperaesdecrdito,jurosdedepsitosbancrios,rendasdebenspatrimoniais,vendademateriaisinservveisoudebenspatrimoniais.

    6A arrecadao das taxas de outras fontes de receita ser efetuada diretamente pela entidade oumedianteconvnioseacrdoscomrgosdoPoderPblico.

    Art.43.Astarifasdevidaspelautilizaodosserviosdetelecomunicaesprestadospelaentidadeserofixadas pelo Conselho Nacional de Telecomunicaes de forma a remunerar sempre os custos totais dos

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    servios,asamortizaesdocapitalinvestidoeaformaodosfundosnecessriosconservao,reposio,modernizaodosequipamentoseampliaesdosservios.

    Art. 44. vedada a concesso ou autorizao do servio de radiodifuso a sociedades por aes aoportador,ouaemprsasquenosejamconstitudasexclusivamentedosbrasileirosaquesereferemasalneasIeIIdoart.129daConstituioFederal.

    Art.45.Acadamodalidadedetelecomunicaocorresponderumaconcesso,autorizaooupermissodistintaqueserconsideradaisoladamenteparaefeitodafiscalizaoedascontribuiesprevistasnestalei.

    Art. 46. Os Estados e Territrios Federais podero obter permisso para o servio telegrfico interiorlimitado, sob sua direta administrao e responsabilidade, dentro dos respectivos limites e destinadoexclusivamenteacomunicaesoficiais.

    Art. 47. Nenhuma estao de radiodifuso, de propriedade da Unio, dos Estados, Territrios ouMunicpios ou nas quais possuam essas pessoas de direito pblico maioria de cotas ou aes, poder serutilizadaparafazerpropagandapolticaoudifundiropiniesfavorveisoucontrriasaqualquerpartidopoltico,seusrgos,representantesoucandidatos,ressalvadoodispostonalegislaoeleitoral.

    Art.48.Nenhumaestaoderadiodifusopodertransmitirouutilizar,totalouparcialmente,asemissesde estaes congneres, nacionais ou estrangeiras, sem estar por estas prviamente autorizada. Durante airradiao,aestaodaraconhecerquese trataderetransmissoouaproveitamentode transmissoalheia,declarando,almdoprprioindicativoelocalizao,osdaestaodeorigem.

    Art49.(VETADO).

    Art.49.Aqualquerparticularpodeserdada,peloConselhoNacionaldeTelecomunicaespermissoparaexecutar servio limitado, para uso privado, entre duas localidades ou em umamesma cidade, de telex, facsimileouprocessosemelhante.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Pargrafonico.(VETADO).

    Pargrafo nico. S ser permitido o telex internacional desde que os servios para o Brasil sejamexecutadosatravsdaRdeNacionaldeTelecomunicaeseasseguradoorecolhimento,pelopermissionrio,das taxas terminais brasileiras e das de execuodo trabalho pela Unio. (Partes mantidas pelo CongressoNacional)

    Art.50.Asconcesseseautorizaesparaaexecuodeserviosde telecomunicaespoderoserrevistas sempre que se fizer necessria a sua adaptao a clusula de atos internacionais aprovados peloCongressoNacionaloua leissupervenientesdeatos,observadoodispostonoart.141,3daConstituioFederal.

    CAPTULOVI

    DoFundoNacionaldeTelecomunicaes

    Art51.criadooFundoNacionaldeTelecomunicaesconstitudodosrecursosabaixorelacionados,osquaisseroarrecadadospeloprazode10(dez)anos... (VETADO)...paraseremaplicadosnaformaprescritanoPlanoNacional deTelecomunicaes, elaborado peloConselhoNacional deTelecomunicaes e aprovadopordecretodoPresidentedaRepblica:Art.51.criadooFundoNacionaldeTelecomunicaesconstitudodosrecursosabaixorelacionados,osquaisseroarrecadadospeloprazode10(dez)anosepostosdisposiodaentidadeaqueserefereoart.42para serem aplicados na forma prescrita no Plano Nacional de Telecomunicaes, elaborado pelo ConselhoNacionaldeTelecomunicaeseaprovadopordecretodoPresidentedaRepblica:(PartesmantidaspeloCongressoNacional)(VideLein6.127,de1974)(RevogadopeloDecretolein2.186,de20.12.1984) a) produtodearrecadaodesobretarifas criadaspeloConselhoNacionaldeTelecomunicaessbrequalquer servio de telecomunicao, ... (VETADO) ... inclusive trfego mtuo, taxas terminais e taxas deradiodifusoeradioamadorismo,nopodendo,pormasobretarifairalmde30%(trintaporcento)datarifa a) produto de arrecadao de sobretarifas criadas peloConselhoNacional de Telecomunicaes sbrequalquer servio de telecomunicao, prestado pelo Departamento dos Correios e Telgrafos, por empresasconcessionrias ou permissionrias, inclusive trfego mtuo, taxas terminais e taxas de radiodifuso eradioamadorismo,nopodendo,porm,asobretarifa, iralmde30%(trintaporcento)da tarifa (PartesmantidaspeloCongressoNacional)(RevogadopeloDecretolein2.186,de20.12.1984) b) jurosdosdepsitosbancriosderecursosdoprpriofundoeprodutodeoperaesdecrditoporle

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    garantidas(RevogadopeloDecretolein2.186,de20.12.1984)c)rendaseventuais,inclusivedonativos.(RevogadopeloDecretolein2.186,de20.12.1984)

    CAPTULOVII

    DasInfraesePenalidades

    Art.52.Aliberdadederadiodifusonoexcluiapuniodosquepraticaremabusosnoseuexerccio.

    Art53.Constituiabuso,noexercciodeliberdadedaradiodifuso,oemprgodssemeiodecomunicaoparaaprticadecrimeoucontravenoprevistosnalegislaoemvigornoPas,inclusive:a)incitaradesobedinciasleisousdecisesjudiciriasb)divulgarsegredosdeEstadoouassuntosqueprejudiquemadefesanacionalc)ultrajarahonranacionald)fazerpropagandadeguerraoudeprocessosviolentosparasubverteraordempolticaousociale)promovercampanhadiscriminatriadeclasse,cr,raaoureligiof)insuflararebeldiaouaindisciplinanasfrasarmadasounosserviosdeseguranapblicag)comprometerasrelaesinternacionaisdoPash)ofenderamoralfamiliar,pblica,ouosbonscostumesi)caluniar,injuriaroudifamarosPoderesLegislativo,ExecutivoouJudicirioouosrespectivosmembrosj)veicularnotciasfalsas,comperigoparaaordempblica,econmicaesocialPargrafonico.(VETADO).

    Art.53.Constituiabuso,noexercciodeliberdadedaradiodifuso,oemprgodssemeiodecomunicaoparaaprticadecrimeoucontravenoprevistosnalegislaoemvigornoPas,inclusive:(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    a)incitaradesobedinciasleisoudecisesjudicirias(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    b)divulgarsegredosdeEstadoouassuntosqueprejudiquemadefesanacional (RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    c)ultrajarahonranacional(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    d)fazerpropagandadeguerraoudeprocessosdesubversodaordempolticaesocial(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    e)promovercampanhadiscriminatriadeclasse,cr,raaoureligio(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    f) insuflararebeldiaoua indisciplinanas frasarmadasounasorganizaesdeseguranapblica (RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    g)comprometerasrelaesinternacionaisdoPas(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    h)ofenderamoralfamiliar,pblica,ouosbonscostumes(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    i) caluniar, injuriar ou difamar os Poderes Legislativos, Executivo ou Judicirio ou os respectivosmembros(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    j)veicularnotciasfalsas,comperigoparaaordempblica,econmicaesocial(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    l)colaborarnaprticaderebeldiadesordensoumanifestaesproibidas.(IncludopeloDecretoLein236,de1968)

    Pargrafonico.Seadivulgaodasnotciasfalsashouverresultadoderrodeinformaoefrobjetodedesmentido imediato,anenhumapenalidadeficarsujeitaaconcessionriaoupermissionria. (PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Art54.(VETADO).

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    Art.54.Solivresascrticaseosconceitosdesfavorreis,aindaqueveementes,bemcomoanarrativadefatosverdadeiros,guardadasasrestriesestabelecidasemlei, inclusivedeatosdequalquerdospodresdoEstado.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Art55.(VETADO).

    Art. 55. inviolvel a telecomunicao nos trmos desta lei. (Partes mantidas pelo CongressoNacional)

    Art. 56. Pratica crime de violao de telecomunicao quem, transgredindo lei ou regulamento, exibaautgrafoouqualquerdocumentodoarquivo,divulgueoucomunique, informeoucapte, transmitaaoutremouutilize o contedo, resumo, significado, interpretao, indicao ou efeito de qualquer comunicao dirigida aterceiro.

    1 Pratica, tambm, crime de violao de telecomunicaes quem ilegalmente receber, divulgar ouutilizar,telecomunicaointerceptada.

    2Smenteosserviosfiscaisdasestaesepostosoficiaispoderointerceptartelecomunicao.

    IArecepodetelecomunicaodirigidaporquemdiretamenteoucomocooperaoestejalegalmenteautorizado

    IIOconhecimentodado:

    a)aodestinatriodatelecomunicaoouaseurepresentantelegal

    b)aosintervenientesnecessriosaocursodatelecomunicao

    c)aocomandanteouchefe,sobcujasordensimediatasestiverservindo

    d)aosfiscaisdoGovrnojuntoaosconcessionriosoupermissionrios

    e)aojuizcompetente,medianterequisioouintimaodste.

    Pargrafo nico. No esto compreendidas nas proibies contidas nesta lei as radiocomunicaesdestinadas a ser livremente recebidas, as de amadores, as relativas a navios e aeronaves em perigo, ou astransmitidasnoscasosdecalamidadepblica.

    Art.57.Noconstituiviolaodetelecomunicao:

    IArecepodetelecomunicaodirigidaporquemdiretamenteoucomocooperaoestejalegalmenteautorizado

    IIOconhecimentodado:

    a)aodestinatriodatelecomunicaoouaseurepresentantelegal

    b)aosintervenientesnecessriosaocursodatelecomunicao

    c)aocomandanteouchefe,sobcujasordensimediatasestiverservindo

    d)aosfiscaisdoGovrnojuntoaosconcessionriosoupermissionrios

    e)aojuizcompetente,medianterequisioouintimaodste.

    Pargrafonico.Noestocompreendidasnasproibiescontidasnestaleiasradiocomunicaesdestinadasaserlivrementerecebidas,asdeamadores,asrelativasanavioseaeronavesemperigo,ouastransmitidasnoscasosdecalamidadepblica.

    Art. 58.Nos crimesde violaoda telecomunicao, a que se referemesta lei e oart. 151 doCdigoPenal,cabero,ainda,asseguintespenas:IParaasconcessionriasoupermissionrias:a)suspensoat30(trinta)dias,seculpadosporaoouomisso

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    b) a aplicao de multa administrativa ou de pena de suspenso ou cassao no exclui aresponsabilidadecriminal.IIParaaspessoas: a) 1 (um) a 2 (dois) anos de deteno ou perda de cargo ou emprgo, apurada a responsabilidade emprocessoregular,iniciadocomoafastamentoimediatodoacusadoatdecisofinal b)paraaautoridaderesponsvelporviolaode telecomunicao,aspenasprevistasna legislaoemvigorseroaplicadasemdbro. Pargrafo nico. A reincidncia, no caso da alnea a, do item I, ser punida com pena em dbro,acarretandosempresuspensooucassao.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.58.Noscrimesdeviolaodatelecomunicao,aquesereferemestaLeieoartigo151doCdigoPenal,cabero,aindaasseguintespenas:(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    IParaasconcessionriasoupermissionriasasprevistasnoartigos62e63,seculpadosporaoouomissoeindependentementedaaocriminal.

    IIParaaspessoasfsicas:

    a) 1 (um) a 2 (dois) anos de deteno ou perda de cargo ou emprego, apurada a responsabilidade emprocessoregular,iniciadocomoafastamentoimediatodoacusadoatdecisofinal

    b)paraautoridaderesponsvelporviolaodatelecomunicao,aspenasprevistasnalegislaoemvigorseroaplicadasemdobro

    c)serosuspensosoucassados,naproporodagravidadedainfrao,oscertificadosdosoperadoresprofissionaisedosamadoresresponsveispelocrimedeviolaodatelecomunicao.

    Art. 59. Sero suspensos ou cassados, na proporo da gravidade da infrao, os certificados dosoperadoreseamadoresresponsveispelocrimedeviolaodetelecomunicao.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.59.Aspenasporinfraodestaleiso:(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    a)multa,atovalor.......NCR$10.000,00IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    b)suspenso,attrinta(30)dias(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    c)cassao(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    d)deteno(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    1Nas infraes emque, o juzo doCONTEL, no se justificar a aplicao de pena, o infrator seradvertido, considerandoseaadvertncia comoagravantenaaplicaodepenaspor inobservnciadomesmooudeoutropreceitodestaLei.(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    2 A pena de multa poder ser aplicada isolada ou conjuntamente, com outras sanes especiaisestatudasnestaLei.(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    3 O valor das multas ser atualizado de 3 em 3 anos, de acordo com os nveis de correomonetria.(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art. 60. As penas administrativas, inclusive a multa, sero aplicadas pelo Conselho Nacional deTelecomunicaes.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.60.AaplicaodaspenasdestaLeicompete:(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    a)aoCONTEL:multaesuspenso,emqualquer caso cassao,quandose tratardepermisso (IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    b) ao Presidente da Repblica: cassao, mediante representao do CONTEL em parecerfundamentado.(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.61.Aspenasporinfraodestaleiso:a)multa

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    b)suspensoc)cassaod)deteno. Pargrafonico.Seaconcessooupermissoabrangermaisdeumaemissra,apenalidadequerecairsbreumadelasnoatingirasdemaisinocentes.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.61.Apenaserimpostadeacordocomainfraocometida,consideradososseguintesfatores:(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    a)gravidadedafalta

    b)antecedentesdaentidadefaltosa

    c)reincidnciaespecfica.

    Art.62.Apenademultapoderseraplicadaporinfrao:a)dasletrasa,b,c,e,gehdoartigo38destaleib)doart.53destaleic)doart.124destalei.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art. 62. A pena de multa poder ser aplicada por infrao de qualquer dispositivo legal ou quando aconcessionria ou permissionria no houver cumprido, dentro do prazo estipulado, exigncia que tenha sidofeitapeloCONTEL.(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.63.Amultaterovalor:a)de1(uma)a10(dez)vzesomaiorsalriomnimo,paraasestaesderadiodifusoat1(um)kwb)de1(uma)a20(vinte)vzesomaiorsalriomnimo,paraasestaesderadiodifusoat10(dez)kwc)de1(uma)a50(cinqenta)vzesomaiorsalriomnimo,paraasestaesderadiodifusocommaisdedez(10)kw,eparaasestaesdeteleviso d) de1 (uma)a100 (cem) vzesomaior salriomnimo,paraas telecomunicaesquenosejamderadiodifuso.Pargrafonico.Areincidnciaserpunidacommultaimpostaemdbro.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.63.Apenadesuspensopoderseraplicadanosseguintescasos:(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    a)infraodosartigos38,alneasa,b,c,e,geh53,57,71eseuspargrafos

    b)infraoliberdadedemanifestaodopensamentoedeinformao(Lein5.250de9defevereirode1967)

    c)quandoaconcessionriaoupermissionrianohouvercumprido,dentrodoprazoestipulaao,exignciaquelhetenhasidofeitapelo......CONTEL

    d)quandosejacriadasituaodeperigodevida

    e) utilizaodeequipamentosdiversosdosaprovadosou instalaes foradasespecificaes tcnicasconstantesdaportariaqueastenhaaprovado

    f)execuodeservioparaoqualnoestautorizado.(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Pargrafonico.Nocasodasletrasd,eefdesteartigopoderserdeterminadaainterrupodoserviopeloagentefiscalizador,"adreferedum"doCONTEL.

    Art.64.Paraosefeitosdesta lei,considerase reincidnciaa reiteraodentrodeumanonaprticadamesmainfraojpunidaanteriormente.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.64.Apenadecassaopoderserimpostanosseguintescasos:(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    a)infringnciadoartigo53(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

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    b)reincidnciaeminfraoanteriormentepunidacomsuspenso(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    c)interrupodofuncionamentopormaisdetrinta(30)diasconsecutivos,excetoquandotenha,paraisso,obtidoautorizaoprviadoCONTEL(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    d)superveninciadaincapacidadelegal,tcnica,financeiraoueconmicaparaexecuodosserviosdaconcessooupermisso(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    e) no haver a concessionria ou permissionria, no prazo estipulado, corrigido as irregularidadesmotivadorasdasuspensoanteriormenteimporta(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    f) no haver a concessionria ou permissionria cumprido as exigncias e prazos estipulados, at olicenciamentodefinitivodesuaestao.(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    g)noobservncia,pelaconcessionriaoupermissionria,dasdisposiescontidasnoart.222,caputeseus1oe2o,daConstituio.(IncludopelaLein10.610,de20.12.2002)

    Art. 65.A penademulta poder ser aplicada isoladaou conjuntamente comoutras sanesespeciaisestatudasnestalei.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.65.OCONTELpromoverasmedidascabveis,punindooupropondoapunio,poriniciativaprpriaou sempre que receber representao de qualquer autoridade. (Substitudo pelo Decretolei n 236, de28.2.1967)

    Art.66.AsmultasseroaplicadaspeloConselhoNacionaldeTelecomunicaes,dentrodoprazode30(trinta)dias,contadosdadatadoingressoouformaodeofciodarespectivarepresentaoemsuasecretaria.1Dentrodoprazode5(cinco)dias,contadosdanotificao,oacusadopoderoferecerdefesaescrita. 2Asmultaspodero, tambm,seraplicadaspeloConselhoNacionaldeTelecomunicaesmedianterepresentaodasautoridadesreferidasnoart.68destalei.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art. 66. Antes de decidir da aplicao de qualquer das penalidades previstas, o CONTEL notificar ainteressada para exercer o direito de defesa, dentro do prazo de 5 (cinco) dias, contados do recebimento danotificao.(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    1Arepetiodafaltanoperododecorridoentreorecebimentodanotificaoeatomadadedeciso,serconsideradacomoreincidnciae,nocasodastransgressescitadasnoartigo53,oPresidentedoCONTELsuspenderaemissoraprovisriamente.

    2Quandoa representao for feita por umadasautoridadesa seguir relacionadas, oPresidente doCONTELverificar "in limine" suaprocedncia, podendodeixar de ser feita a notificaoaque se refereesteartigo:

    IEmtodooTerritrionacional:(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    a)MesadaCmaradosDeputadosoudoSenadoFederal(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    b)PresidentedoSupremoTribunalFederal(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    c)MinistrosdeEstado(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    d)SecretrioGeraldoConselhodeSeguranaNacional(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    e)ProcuradorGeraldaRepblica(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    f)ChefedoEstadoMaiordasForasArmadas.(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    IINosEstados:(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    a)MesadaAssembliaLegislativa(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    b)PresidentedoTribunaldeJustia(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

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    c)SecretriodeAssuntosRelativosJustia(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    d)ChefedoMinistrioPblicoEstadual.(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    IIINosMunicpios:(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    a)MesadaCmaraMunicipal(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    b)PrefeitoMunicipal.(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.67.Oinfratormultadopoderdentrode5(cinco)diasecomefeitosuspensivo,recorreraoPresidentedaRepblica,quelhedarounegarprovimentopodendo,ainda,reduzirovalordamulta.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art. 67. A perempo da concesso ou autorizao ser declarada pelo Presidente da Repblica,precedendoparecerdoConselhoNacionaldeTelecomunicaes,seaconcessionriaoupermissionriadecairdodireitorenovao(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Pargrafo nico. O direito a renovao decorre do cumprimento pela empresa, de seu contrato deconcesso ou permisso, das exigncias legais e regulamentares, bem como das finalidades educacionais,culturais e morais a que se obrigou, e de persistirem a possibilidade tcnica e o interesse pblico em suaexistncia.(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.68.Asuspensodaconcessooudapermisso,at30(trinta)dias,seraplicadapeloMinistrodaJustia, nos casos em que a infrao estiver capitulada no art. 53 desta lei, ex officio ou medianterepresentaodequalquerdasseguintesautoridades:IEmtodooterritrionacional:a)MesadaCmaradosDeputadosoudoSenadoFederalb)PresidentedoSupremoTribunalFederalc)MinistrodeEstadod)ProcuradorGeraldaRepblicae)ChefedoEstadoMaiordasFrasArmadasf)ConselhoNacionaldeTelecomunicaes.IINosEstados:a)MesadaAssembliaLegislativab)PresidentedoTribunaldeJustiac)SecretriodoInterioredaJustiad)ChefedoMinistrioPblicoEstaduale)JuizdeMenores,noscasosdeofensamoraleaosbonscostumes.IIINosMunicpios:a)MesadaCmaraMunicipalb)PrefeitoMunicipal.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art. 68. A caducidade de concesso ou da autorizao ser declarada pelo Presidente da Repblica,precedendo parecer doConselhoNacional de Telecomunicaes, nos seguintes casos: (Substitudo peloDecretolein236,de28.2.1967)

    a) quando a concesso ou a autorizao decorra de convnio com outro pas, cuja denncia a torneinexeqvel

    b) quando expirarem os prazos de concesso ou autorizao decorrente de convnio com outro pas,sendoinvivelaprorrogao.

    Pargrafo nico. A declarao de caducidade s se dar se for impossvel evitla por convnio comqualquerpasoupor inexistnciacomprovadadefrequncianoBrasilquepossaseratribudaconcessionriaou permissionria, a fim de que no cesse seu funcionamento. (Includo pelo Decretolei n 236, de28.2.1967)

    Art. 69. Assim que receber representao das autoridades referidas no art. 68, inciso I, letras a e b,incontinentioMinistrodaJustianotificaraconcessionriaoupermissionria,paraque: a) no reincida na transmisso objeto da representao, at que esta seja decidida pelo Ministro daJustia b)desminta, imediatamente,a transmisso incriminadaouadesfaapordeclaraescontrriassquetenhammotivadoarepresentao

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    c)ofereadefesanoprazode5(cinco)dias.Pargrafonico.Quandoarepresentaofrdasautoridadesreferidasnoart.68,incisoI,letrasc,d,eef,incisoII,letrasa,b,c,d,ee,incisoIIIletrasaeboMinistrodaJustiaverificarinlimine,suaprocedncia,afimdenotificarounoaconcessionriaoupermissionria.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.69.Adeclaraodaperempooudacaducidade,quandoviciadaporilegalidade,abusodopoderoupela desconformidade com os oumotivos alegados, titular o prejudicado a postular reparao do seu direitoperanteoJudicirio.(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art. 70. Se a notificao no fr prontamente obedecida, o Ministro da Justia suspender,provisriamente,aconcessionriaoupermissionria. Pargrafonico.OMinistrodaJustiadecidirasrepresentaesque lheforemoferecidasdentrode15(quinze)dias,improrrogveis.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.70.Constituicrimepunvelcomapenadedetenode1(um)a2(dois)anos,aumentadadametadesehouverdanoa terceiro,a instalaoouutilizaode telecomunicaes,semobservnciadodispostonestaLeienosregulamentos.(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Pargrafonico.Precedendoaoprocessopenal,paraosefeitosreferidosnesteartigo,serliminarmenteprocedidaabuscaeapreensodaestaoouaparelhoilegal.

    Art.71.Aconcessionriaoupermissionriaquenoseconformarcomanotificao,suspensoprovisriaou pena de suspenso aplicada pelo Ministro da Justia, poder dentro de cinco dias, promover opronunciamentodoTribunalFederaldeRecursos,atravsdemandadodesegurana,observadasasseguintesnormas:a)oPresidente,dentrodeprazoimprorrogvelde24(vinteequatro)horas,suspenderounoinlimine,oatodoMinistrodaJustiab)oprazoparaasinformaesdoMinistrodaJustiade48(quarentaeoito)horasimprorrogveis c)apso recebimentodas informaes,o relatorenviaroprocesso imediatamenteMesa,paraquesejajulgadonaprimeiraReuniodeTurmad)oProcuradoremitirpareceroralnasessodejulgamento,apsorelatrioe)ojulgamentodacompetnciadeturmasisoladasf)adefesaeasinformaespoderoserenviadasporviatelegrficaouradiotelegrfica g) oRegimento Interno doTribunal Federal deRecursos estabelecer normas complementares para aaplicaodestaLei,inclusiveparaoperododefriasforenses. 1Aautoridadequeno se conformar comadecisodenegatria da representaoqueofereceuaoMinistro da Justia poder, dentro de 15 (quinze) dias da mesma, promover o pronunciamento do Judicirio,atravsdemandadodesegurana,interpstoaoTribunalFederaldeRecursos.2AdecisofinaldoMinistrodaJustia,aplicandoapenadesuspensosserexecutadadepoisdadecisoliminarreferidanaletra"a"dsteartigo,quandoconfirmatriadasuspenso. 3 A Justia Eleitoral poder tambm notificar para que cesse e imediatamente seja desmentida,determinandosuasuspensoat24(vinteequatro)horas,nocasodedesobedincia,transmissoqueconstituainfraolegislaoeleitoral.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art. 71. Toda irradiao ser gravada e mantida em arquivo durante as 24 horas subsequentes aoencerramentodostrabalhosdiriosdeemissora.(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    1AsEmissorasdetelevisopoderogravarapenasosomdosprogramastransmitidos.

    2Asemissorasdeveroconservaremseusarquivosos textosdosprogramas, inclusivenoticiososdevidamenteautenticadospelosresponsveis,durante60(sessenta)dias.

    3Asgravaesdosprogramaspolticos,dedebates,entrevistaspronunciamentosdamesmanaturezaequalquerirradiaonoregistradaemtexto,deveroserconservadasemarquivopeloprazode20(vinte)diasdepoisdetransmitidas,paraasconcessionriasoupermissionriasat1kwe30(trinta)diasparaasdemais.

    4As transmisses compulsoriamenteestatudaspor lei serogravadasemmaterial fornecidopelosinteressados.(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.72.Apenadesuspensoat15(quinze)dias,ouvidooConselhoNacionaldeTelecomunicaes,seraindaaplicadapeloMinistrodaJustianosseguintescasos:a)infraodasletrasa,b,c,e,geh,doart.38destalei,estipulandooMinistrodaJustiaprazoparaquesejamsanadasasirregularidadesb)desrespeitoaodireitoderespostareconhecidopordecisojudicial

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    c)quandosejacriadasituaodeperigodevidad)inobservnciadodispostonos3e4doart.81enoart.86destalei.Pargrafonico.Nocasodaletraedsteartigo,asuspensopoderseraplicadapeloagentefiscalizador,ad referendum do Conselho Nacional de Telecomunicaes. (Revogado pelo Decretolei n 236, de28.2.1967)

    Art.72.Aautoridadequeimpedirouembaraaraliberdadedaradiodifusooudatelevisoforadoscasosautorizados em lei, incidir no que couber, na sano do artigo 322 doCdigo Penal. (Substitudo peloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.73.Dasuspensoaplicadanos trmosdoartigoanteriorcaberecursonoprazode3 (trs)dias,aoPresidentedaRepblica,comefeitosuspensivosalvoocasodaalnea"c".(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Art.74.Aperdadecassaoser impostapeloMinistrodaJustiadentrode30(trinta)diasemedianterepresentaodoConselhoNacionaldeTelecomunicaes,nosseguintescasos:(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)a)reincidnciaeminfraoanteriormentepunidacomsuspensob)interrupodofuncionamentopormaisde30(trinta)diasconsecutivos,excetoquandohajaautorizaodoConselhoNacionaldeTelecomunicaes,porjustacausac)superveninciadeincapacidadelegal,tcnicaoueconmicaparaexecuodosserviosnaconcessoouautorizaod)pornohaveraconcessionriaoupermissionria,noprazoestipuladopeloMinistrodaJustia,corrigidoasirregularidadesmotivadorasdesuspensoanteriormenteimposta. 1OConselhoNacional de Telecomunicaes, ao representar pedindo a cassao dar cincia, namesmadata,a concessionriaoupermissionriaparaque,dentrode15 (quinze)dias,ofereadefesaescrita,querendo. 2 A concessionria ou permissionria que no se conformar com a cassao, poder promover opronunciamentodoTribunalFederaldeRecursos,atravsdomandatodesegurana,cabendoaoseuPresidentedecidirsobreasuspensoliminardoato,noprazoimprorrogvelde24(vinteequatro)horas.3Aplicase,quantoexecuodacassao,odispostono2,doart.71,destalei. Art. 75. A perempo da concesso ou autorizao ser declarada pelo Presidente da Repblica,precedendo parecer do Conselho Nacional de Telecomunicaes, se a respectiva concessionria oupermissionriadecairdodireitorenovao.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Pargrafonico.Odireitorenovaodecorredocumprimento,pelaconcessionriaoupermissionria,dasexigncias legais e regulamentares, bem como das finalidades educacionais culturais emorais a que esteveobrigada. Art. 76. A caducidade da concesso ou da autorizao ser declarada pelo Presidente da Repblica,precedendo parecer do Conselho Nacional de Telecomunicaes, nos seguintes casos: (Revogado peloDecretolein236,de28.2.1967) a) quando a concesso ou a autorizao decorra de convnio com outro Pas, cuja denncia a torneinexeqvel b) quando expirarem os prazos da concesso ou autorizao decorrente de convnio com outro Pas,sendoinvivelaprorrogao. Pargrafo nico. A declarao de caducidade s se dar se fr impossvel evitla por convnio comqualquerpasouporinexistnciacomprovadadefreqncianoBrasil,quepossaseratribudaconcessionriaoupermissionria,afimdequenocesseseufuncionamento.Art.77.Adeclaraodaperempooudacaducidade,quandoviciadaporilegalidade,abusodopoderoupeladesconformidadecomosfinsoumotivosalegados,titularoprejudicadoapostularreparaodoseudireitoperante o Judicirio (art. 141, 4, da Constituio Federal). (Revogado pelo Decretolei n 236, de28.2.1967)Art.78.Constituicrimepnvelcomapenadedetenode1(um)a2(dois)anos,aumentadadametadesehouverdanoa terceiro,a instalaoouutilizaode telecomunicaes,semobservnciadodispostonestaleienosregulamentos.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967) Pargrafonico.Precedendoaoprocessopenal,paraosefeitos referidosnesteartigoser liminarmenteprocedidaabuscaeapreensodaestaoouaparlhoilegais. Art.79.Asautoridades,pessoas,entidadesouemprsasnoticiosasquefuncionemlegalmentenoPas,quandonosobresponsabilidadedaconcessionriaoupermissionria,quepraticaremabusoreferidonoart.53desta lei, esto sujeitas, noque couber, aodispostonosartigos9a16 e 26 a 51 da Lei n. 2.083, de 12 denovembrode1953.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)1Aresponsabilidadepelaautoria,nostrmosdodispostonesteartigo,noexcluiadaconcessionriaoupermissionria,quandoculpadaporaoouomisso. 2AsmultasestipuladasnaLein.2.083,de12denovembrode1953,serode5 (cinco)a100(cem)vzesovalordomaiorsalriomnimovigentenoPas. Art. 80. Equiparamse atividade do jornalista profissional a busca, a redao, a divulgao ou apromoo, atravs da radiodifuso, de notcias, reportagens, comentrios, debates e entrevistas.

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    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4117.htm 23/36

    (RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Art.81.Independentementedaaopenal,oofendidopelacalnia,difamaoouinjriacometidapormeiode radiodifuso, poder demandar, no Juzo Cvel, a reparao do dano moral, respondendo por stesolidriamente, o ofensor, a concessionria ou permissionria, quando culpada por ao ou omisso, e quemquerque,favorecidopelocrime,hajadequalquermodocontribudoparale. (RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)1AaoseguiroritodoprocessoordinrioestabelecidonoCdigodoProcessoCivil. 2Sobpenadedecadnciaaaodeve ser propostadentrode30 (trinta) dias, a contar dadatadatransmissocaluniosa,difamatriaouinjuriosa. 3 Para exercer o direito reparao indispensvel que no prazo de 5 (cinco) dias para asconcessionrias ou permissionrias at 1kw e de 10 (dez) dias para as demais, o ofendido as notifique, viajudicialouextrajudicial,paraquenodesfaamagravaonemdestruamotexto,referidosnoart.86destalei. 4Aconcessionriaoupermissionriaspoderdestruiragravaoouo textoobjetodanotificaoreferida neste artigo, aps o pronunciamento conclusivo do Judicirio sbre a respectiva demanda para areparaododanomoral.Art.82.Emsetratandodecalnia,admitida,comoexcludentedaobrigaodeindenizar,aexceodaverdade, que dever ser oferecida no prazo para a contestao. (Revogado pelo Decretolei n 236, de28.2.1967)Pargrafonico.Sersempreadmitidaaexceodaverdade,aduzidanoprazoacima,emsetratandodecalniaoudifamao,seoofendidoexercerfunopblicanaUnio,nosEstados,nosMunicpios,ementidadeautrquicaouemsociedadedeeconomiamista.Art.83.Acrticaeoconceitodesfavorvel,aindaqueveementes,ouanarrativadefatosverdadeiros,nodaromotivoaqualquerreparao.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Art.84.Naestimaododanomoral,oJuizteremconta,notadamente,aposiosocialoupolticadoofendido, a situaoeconmicadoofensor, a intensidadedonimodeofender, agravidadee repercussodaofensa.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)1Omontantedareparaoteromnimode5(cinco)eomximode100(cem)vzesomaiorsalriomnimovigentenoPas.2Ovalordaindenizaoserelevadoaodbroquandocomprovadaareincidnciadoofensoremilcitocontraahonra,sejaporquemeiofr.3Amesmaagravaoocorrernocasodeseroilcitocontraahonrapraticadonointerssedegruposeconmicosouvisandoaobjetivosantinacionais.Art.85.Aretrataodoofensor,emjuzoouforadle,noexcluiraresponsabilidadepelareparao.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Pargrafonico.Aretrataoseratenuantenaaplicaodapenadereparao. Art. 86. As concessionrias ou permissionrias devero conservar em seus arquivos, os textos dosprogramas, inclusive noticiosos, devidamente autenticados pelos responsveis durante 10 (dez) dias. (RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Pargrafonico.Osprogramasdedebatesoupolticos,bemcomopronunciamentosdamesmanaturezano registrados em textos, excludas as transmisses compulsriamente estatudas por lei, devero sergravados para que sejam conservados em seus arquivos at 5 (cinco) dias depois de transmitidos para asconcessionriasoupermissionriasat1kweat10(dez)diasparaasdemais.Art.87.Osdispositivos,relativosreparaodosdanosmorais,soaplicveis,noquecouber,aocasode ilcito contra a honra por meio da imprensa, devendo a petio inicial ser instruda, desde logo, com oexemplardojornalourevistacontendoacalnia,difamaoouinjria.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Art.88.AprescriodaaopenalnasinfraesdefinidasnestaleienaLein.2.083,de12denovembrode1953,ocorrer2(dois)anosapsadatadatransmissooupublicaoincriminadas,eadacondenaonodbrodoprazoemquefrfixada.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Pargrafonico.Odireitodequeixaouderepresentaodoofendido,ouseurepresentantelegal,decairsenofrexercidodentrodoprazode3(trs)mesesdadatadatransmissooupublicaoincriminadas. Art.89.asseguradoodireitode respostaaquemfrofendidopela radiodifuso. (Revogado peloDecretolein236,de28.2.1967)Art.90.Odireitoderespostaconsistenatransmissodarespostaescritadoofendido,dentrode24(vintee quatro) horas do seu recebimento, nomesmo horrio, programa e pelamesma emissora em que se deu aofensa.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)1Senoprazode24(vinteequatro)horasnoserepetiroprogramaparaoefeitoreferidonesteartigo,aemissorarespeitaraexigncianlecontidaquantoaohorrio.2Quandooofensornotivercomapermissionriaouconcessionriaemquesedeuaofensaqualquervnculo de responsabilidade ou de contrato de trabalho o pagamento da resposta devido por aqule ou peloofendido,conformedecisodoJudiciriosbreopedidoderesposta.3Ocasoreferidonopargrafoanterior,aemissoratransmitirresposta24(vinteequatro)horasdepoisqueoofendidolheprovaroingressoemjuzodopedidoderesposta. 4 Se a emissora, no prazo referido no pargrafo anterior, no transmitir a resposta, ainda que aresponsabilidade da ofensa seja de terceiro, nos trmos do pargrafo 2 dste artigo, decair do direito ao

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    pagamentonleassegurado. Art. 91. O direito de resposta poder ser exercido pelo prprio ofendido, seu bastante procurador ourepresentantelegal.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Pargrafonico.Quandoaofensafrmemriadealgumodireitoderespostapoderserexercidoporseucnjuge,ascendente,descendenteouparentecolateral. Art. 92.Se o pedido de resposta no fr atendido dentro de 24 (vinte e quatro) horas, o ofendido, seubastanteprocuradorourepresentante legal,ounocasodopargrafonico,doartigo91,qualquerdaspessoasnestequalificadas,poderreclamarjudicialmenteodireitodepessoalmentefazlodentrode24(vinteequatro)horas,contadasdaintimaopormandadojudicial.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967) Art. 93. Recebido o pedido de resposta, o juiz, dentro de 24 (vinte e quatro) horas, mandar citar aconcessionria ou permissionria para que, em igual prazo, diga das razes por que no a transmitiu. (RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Pargrafonico.Nas24(vinteequatro)horasseguintes,ojuizproferirsuadeciso,tenhaoresponsvelatendido,ouno,intimaoparaquesedefendesse,deladevendotambmconstar:a)fixaodotempoparaaresposta b) fixaodopreodatransmissoquandooofensorcondenadoouoofendidoqueperdeuaao,devapagloc)gratuidadedaresposta,quando:Ihouverocorridoadecadnciareferidanopargrafo4doartigo90destaleiIIaautoriadaofensasejadepessoavinculadaporqualquerresponsabilidadeouporcontratodetrabalhoconcessionriaoupermissionriaIIIaautoriasejadepessoasemqualquervnculoderesponsabilidadeoudecontratodetrabalhocomaconcessionriaoupermissionria,massendoumaououtrajulgadaculpadaporaoouomisso. Art. 94.Dadecisoproferida pelo juiz, caber apelaonoefeito devolutivo, comaoexecutiva parareaveropreopagopelatransmissodaresposta.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Art.95.Sernegadaatransmissodaresposta:a)quandonotiverrelaocomosfatosreferidosnatransmissoincriminada b) quando contiver expresses caluniosas, injuriosas ou difamatrias contra a concessionria oupermissionriac)quandosetratardeatosoupublicaesoficiaisd)quandosereferiraterceiros,podendodarlhestambmodireitoderesposta e) quando houver decorrido o prazo de mais de 30 (trinta) dias entre a transmisso, incriminada e orespectivopedidoderesposta. Art. 96.A transmissoda resposta, salvo quandoespontnea, no impedir o ofendido depromover apuniopelasofensasdequefoivtima.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967) Art. 97. Os discursos proferidos no CongressoNacional, assim como os votos e pareceres dos seusmembros,soinviolveisparaoefeitodetransmissopelastelecomunicaes.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967) Pargrafo nico.Na vigncia do estado de stio, s sero divulgados os discursos, votos e pareceresexpressamenteautorizadospelaMesadaCasaaquepertenceroCongressista.Art.98.Aautoridadequeimpedirouembaraaraliberdadedaradiodifusooudateleviso,foradoscasosautorizados em lei, incidir, no que couber, na sano do artigo 322 do Cdigo Penal. (Revogado peloDecretolein236,de28.2.1967) Art. 99. A concessionria ou permissionria, ofendida em qualquer direito, poder pleitear junto aoJudicirio sua reparao, inclusiveparasalvaguardara viabilidadeeconmicadoempreendimento,afetadaporexigncias administrativas que a comprometam, desde que no decorrentes de lei ou regulamento. (RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    CAPTULOVIII

    DasTaxaseTarifas

    Art.100.Aexecuodequalquerserviodetelecomunicaes,pormeiodeconcesso,autorizaooupermisso,estsujeitaaopagamentodetaxascujovalorserfixadoemlei.

    Art. 101. Os critrios para determinao da tarifa dos servios de telecomunicaes, excludas asreferentesRadiodifuso,serofixadospeloConselhoNacionaldeTelecomunicaesdemodoapermitirem:

    a)coberturadasdespesasdecusteio

    b)justaremuneraodocapital

    c)melhoramentoseexpansodosservios(Constituio,art.151,pargrafonico).

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    1Astarifasdosserviosinternacionaisobedeceroaosmesmosprincpiosdsteartigo,observandoseoqueestiverouvieraserestabelecidoemacordoseconvenesaqueoBrasilestejaobrigado.

    2NenhumatarifaentraremvigorsemprviaaprovaopeloConselhoNacionaldeTelecomunicaes.

    Art.102.Apartedatarifaquesedestinaramelhoramentoseexpansodosserviosdetelecomunicaes,dequetrataoart.101,letrac,serescrituradaemrubricaespecialnacontabilidadedaemprsa.

    Art.103.Nopoderoserincludosnacomposiodocustodoservio,paraefeitodarevisooufixaotarifria:

    a)despesasdepublicidadedasconcessionriasepermissionrias

    b) assistncia tcnica devida a emprsas que pertenam a holding, de que faa parte tambm aconcessionriaoupermissionria

    c) honorrios advocatcios, ou despesas com pareceres, quando a emprsa possua rgos tcnicospermanentesparaoservioforense

    d)despesacomperitosdaparte,semprequenoquadrodaemprsafigurempessoashabilitadasparaaperciaemquesto

    e)vencimentosdediretoresouchefesdeservios,noquevieremaexcederaremuneraoatribuda,noserviofederal,aoMinistrodeEstado

    f)despesasnocobradascomserviosdequalquernaturezaquealeinohajatornadogratuitos,ouqueno tenham sido dispensados de pagamento em resoluo do Conselho Nacional de Telecomunicaes,publicadanoDirioOficial.

    Pargrafonico.Apublicaodeeditaisoudenotciasdeevidente interssepblico,noseincluirnaredaodaletraadesdequeprviamenteautorizadapeloConselhoNacionaldeTelecomunicaesedistribudauniformementeportodososjornaisdirios.

    Art.104.Seradotada tarifaespecialparaosprogramaseducativosdosEstados,MunicpioseDistritoFederal, assim comopara as instituiesprivadasdeensinoe de cultura. (VideDecreto n 1.005, de1993)(VideDecreton1.352,de1994)(VideDecreton1.589,de1995)

    Art. 105.Naocorrncia denovasmodalidadesdo servio, poderoGovrnoat quea lei disponhaarespeito, adotar taxas e tarifas provisrias, calculadas na basedas que so cobradas emservio anlogooufixadasparaaespcieemregulamentointernacional.

    Art. 106.A tarifa do servio telegrfico pblico interior ser constitudadeuma taxa fixa por grupodepalavrasoufrao,edetaxadepercursoporpalavra.Atarifadosserviostelefnicos,defototelegramas,detelexeoutroscongneres,terporbaseaocupaodocircuitoeadistnciaentreasestaes.

    Art.107.NoserviotelegrficopblicointernacionalaUnioterdireitostaxasdeterminaledetrnsitobrasileiras.

    Art.108.EmrelaoqueforcobradapelaUnioemserviointerioridntico,atarifadosconcessionriosepermissionrios,deverser:

    a)igual,noserviotelegrficodasestradasdeferro

    b)nuncainferiornoscasosdeserviopblicorestritointerior

    c)sempremaiselevada,nosdemaiscasos.

    Art.109.Noserviopblicotelegrfico interioremtrfegomtuoentrerdesdaUnioedeestradasdeferro,aprrateaodastaxasobedeceraoquefrestipuladopeloConselhoNacionaldeTelecomunicaes.

    Pargrafonico.OsconvniosseroaprovadospeloConselhoNacionaldeTelecomunicaeseorateiodastaxasobedecersnormasporleestabelecidas.

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    Art.110.Nosserviosdetelegramaseradiocomunicaesdemltiplosdestinossercobradaatarifaquevigorarparaaimprensa.

    Art. 111. A tarifa dos radiotelegramas internacionais ser estabelecida segundo os respectivosregulamentos,considerandose,porm,serviopblico interiorparasseefeitoosradiotelegramasdiretamentepermutadosentreasestaesbrasileirasfixasoumveiseasestaesbrasileirasmveisqueseacharemforadajurisdioterritorialdoBrasil.

    Art.112.Asdisposiessbretarifassmentetmaplicaonoscasosdeserviosremunerados.

    Pargrafo nico.Ooramento consignar anualmente dotao suficiente para cobertura das despesascorrespondentes s taxas postaistelegrficas resultantes dos servios dos rgos dos Poderes Executivo,LegislativoeJudicirio.

    Art. 113.Os concessionrios e permissionrios no podero cobrar tarifas diferentes das que para osmesmosdestinosnoexteriorepelamesmavia,estejamemvigornasestaesdoDepartamentodeCorreioseTelgrafos.

    DISPOSIESGERAISETRANSITRIAS

    Art. 114. Ficam revogados os dispositivos em vigor referentes ao registro de aparelhos receptores deradiodifuso.

    Art.115.Soanistiadasasdvidaspelonopagamentode taxaderegistrodeaparelhosreceptoresderadiodifuso,devendooPoderExecutivoprovidenciaro imediatocancelamentodessasdvidas, inclusiveas jinscritaseajuizadas.

    Art. 116.Regulamentada esta lei, constitudo e instalado oConselhoNacional de Telecomunicaes,ficarextintaaComissoTcnicadeRdio, transferindoseo seupessoal, arquivo, expedientee instalaesparaoConselhoNacionaldeTelecomunicaes.

    Art. 117. As concesses e autorizaes para os servios de radiodifuso em funcionamento ficamautomaticamentemantidaspelosprazosfixadosnoart.33,3,destalei.

    Art. 118.OConselhoNacional de Telecomunicaes proceder, imediatamente, ao levantamento dasconcesses, autorizaes e permisses, propondo ao Presidente da Repblica a extino daquelas cujosserviosnoestiveremfuncionandoporculpadosconcessionrios.

    Art.119.AtquesejaaprovadooseuQuadrodePessoalosserviosacargodoConselhoNacionaldeTelecomunicaes sero executados por servidores pblicos civis e militares, requisitados na forma dalegislaoemvigor.

    Art. 120. Aps a sua instalao, o Conselho Nacional de Telecomunicaes propor, dentro de 90(noventa)dias,aorganizaodosquadrosdeseusserviosergos.

    Art.121.OConselhoNacionaldeTelecomunicaesprocederrevisodoscontratosdasemprsasdetelecomunicaesquefuncionamnopas,observando:

    a)apadronizaodetodososcontratos,observadasascircunstnciaspeculiaresacadatipodeservio

    b)afixaodeprazoparaasconcessionriasautorizadasafuncionarnopasseadaptaremaospreceitosdapresenteleiesdisposiesdoseurespectivoregulamento.

    Art.122.oDepartamentodosCorreioseTelgrafosdispensadodenoltimodiadoano,recolheracontade "restos a pagar", as importncias empenhadas na aquisio de material ou na contratao ou ajuste deserviosdeterceiros,noentreguesounoconcludosantesdaqueladata.

    1As importnciasserodepositadasnoBancodoBrasil,emcontavinculadacomo fornecedor,spodendoserliberadasquandocertificadoorecebimento.

    2Acontavinculadamencionarespecficamenteadatalimitedeentregaoudeconclusodosservios.

    330(trinta)diasapsadata limiteenotendooDepartamentodosCorreioseTelgrafos liberadoa

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    conta,oBancodoBrasilrecolherodepsitocontade"restosapagar"daUnio.

    Art.123.Asdisposies legaise regulamentaresquedisciplinamosserviosde telecomunicaesnocolidentescomesta leieno revogadasouderrogadas,explcitaou implcitamente,pelamesma,deveroserconsolidadaspeloPoderExecutivo.

    Art.124.Otempodestinadonaprogramaodasestaesderadiodifuso,publicidadecomercial,nopoderexcederde25%(vinteecincoporcento)dototal.

    Art.125.ODepartamentodosCorreioseTelgrafoscontinuaraexercerasatribuiesdefiscalizaoeaefetuar a arrecadao das atuais taxas, prmios e contribuies, at que o Conselho Nacional deTelecomunicaesestejadevidamenteaparelhadoparaoexercciodestasatribuies.

    Art. 126. Enquanto no houver servios telefnicos entre Braslia e as demais regies do pas, emcondiesdeatenderaosmembrosdoCongressoNacionalemassuntosrelacionadoscomoexercciodeseusmandatos, o Conselho Nacional de Telecomunicaes dever reservar freqncias para serem utilizadas porestaes transmissoras e receptoras particulares, com aqule objetivo, observados os preceitos legais eregulamentaresquedisciplinamamatria.

    Art. 127. oPoderExecutivo autorizado a abrir, noMinistrio daFazenda, o crdito especial deCr$30.000.000,00(trintamilhesdecruzeiros)destinadoaatender,nocorrenteexerccio,sdespesasdequalquernaturezacomainstalaoefuncionamentodoConselhoNacionaldeTelecomunicaes.

    DISPOSIESFINAIS

    Art.128.Estaleientraremvigornadatadesuapublicaoedeverserregulamentada,poratodoPoderExecutivo,dentrode90(noventa)dias.

    Art.129.Revogamseasdisposiesemcontrrio.

    Braslia,27deagstode1962141daIndependnciae74daRepblica.

    JOOGOULARTFranciscoBrochadodaRochaCandidodeOliveiraNetoPedroPaulodeArajoSuzanoMiguelCalmonHliodeAlmeidaReynaldodeCarvalhoFilhoCarlosSiqueiraCastro

    EstetextonosubstituiopublicadonoDOUde5.10.1962eretificadoem31.12.1962

    CONSELHONACIONALDETELECOMUNICAESTABELAI

    CargosdeProvimentoemComisso(VETADO)

    CONSELHONACIONALDETELECOMUNICAESTABELAI

    CargosdeProvimentoemComisso(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    NmerodeCargos

    DENOMINAO Smbolo Qualificao

    1 PresidentedoConselhoNacionaldeTelecomunicaes 1c *13 MembrosdoConselhoNacionaldeTelecomunicaes 1c 1 DiretorGeraldoDepartamentoNacionalde

    Telecomunicaes1c *

    1 DiretordaDivisodeEngenhariadoDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    3c Engenheiro

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    1 DiretordaDivisoJurdicadoDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    3c Bacharel

    1 DiretordaDivisodeAdministraodoDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    3c **

    1 DiretordaDivisodeEstatsticadoDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    3c Estatstico

    1 DiretordaDivisodeFiscalizaodoDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    3c Engenheiro

    1 DelegadoRegional,emBelm,oDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    5c Engenheiro

    1 DelegadoRegional,emRecife,DepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    5c Engenheiro

    1 DelegadoRegional,emBraslia,doDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes.

    5c Engenheiro

    1 DelegadoRegional,emSalvador,doDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    5c Engenheiro

    1 DelegadoRegional,naGuanabara,doDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    5c Engenheiro

    1 DelegadoRegional,emSoPaulo,doDepartamentoNacionaldeTelecomunicae

    5c Engenheiro

    1 DelegadoRegional,emPrtoAlegre,doDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    5c Engenheiro

    1 DelegadoRegional,emCampoGrande,MT,doDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    5c Engenheiro

    *Cursosuperior,experinciaetirocnioemadministraopblica.**Experinciaetirocnioemadministraopblica.

    PresidnciadaRepblicaCasaCivil

    SubchefiaparaAssuntosJurdicos

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    LEIN4.117,DE27DEAGOSTODE1962.

    Partes vetadas pelo Presidente da Repblica emantidas pelo CONGRESSO NACIONAL, do ProjetoquesetransformounaLein4.117,de27deagstode1962 (que institui o Cdigo Brasileiro deTelecomunicaes).

    Fao saber que oCONGRESSONACIONALmanteve e eu promulgo, nos trmos do art. 70, 3, daConstituioFederaledoart.3, itemIII,daAtoAdicional,osseguintesdispositivosdaLein4.117,de27deagstode1962:

    "Art3OsatosInternacionaisdenaturezaadministrativaentraroemvigornadataestabelecidaemsuapublicaodepoisdeaprovadospeloPresidentedaRepblica(art.29,aI)"

    ......................................................................................................................................

    "Art4...........................................................................................................................

    ..............................................................................................................................................

    2 Os contra