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Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 4.117, DE 27 DE AGOSTO DE 1962. (Vide Lei nº 9.472, de 1997) (Vide Decreto nº 3.965, de 2001) (Vide Decreto de 16.12 2014) Vide texto compilado Regulamento Regulamento Regulamento Regulamento Regulamento Regulamento Regulamento Regulamento Mensagem de veto Partes mantidas pelo CONGRE SSO NACIONAL Institui o Código Brasileiro de Telecomunicações. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I Introdução Art. 1º Os serviços de telecomunicações em todo o território do País, inclusive águas territoriais e espaço aéreo, assim como nos lugares em que princípios e convenções internacionais lhes reconheçam extraterritorialidade obedecerão aos preceitos da presente lei e aos regulamentos baixados para a sua execução. Art. 2º Os atos internacionais de natureza normativa, qualquer que seja a denominação adotada, serão considerados tratados ou convenções e só entrarão em vigor a partir de sua aprovação pelo Congresso Nacional. Parágrafo único. O Poder Executivo enviará ao Congresso Nacional no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da assinatura, os atos normativos sôbre telecomunicações, anexandolhes os respectivos regulamentos, devidamente traduzidos. Art 3º (VETADO). Art. 3º Os atos internacionais de natureza administrativa entrarão em vigor na data estabelecida em sua publicação depois de aprovados pelo Presidente da República (art. 29, al) (Partes mantidas pelo Congresso Nacional ) CAPÍTULO II Das Definições Art. 4º Para os efeitos desta lei, constituem serviços de telecomunicações a transmissão, emissão ou recepção de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza, por fio, rádio, eletricidade, meios óticos ou qualquer outro processo eletromagnético.Telegrafia é o processo de telecomunicação destinado à transmissão de escritos, pelo uso de um código de sinais.Telefonia é o processo de telecomunicação destinado à transmissão da palavra falada ou de sons.

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Lei 4117

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    PresidnciadaRepblicaCasaCivil

    SubchefiaparaAssuntosJurdicos

    LEIN4.117,DE27DEAGOSTODE1962.

    (VideLein9.472,de1997)(VideDecreton3.965,de2001)(VideDecretode16.122014)

    Videtextocompilado

    RegulamentoRegulamentoRegulamentoRegulamentoRegulamentoRegulamentoRegulamentoRegulamento

    Mensagemdeveto

    PartesmantidaspeloCONGRESSONACIONAL

    InstituioCdigoBrasileirodeTelecomunicaes.

    OPRESIDENTEDAREPBLICAFaosaberqueoCongressoNacionaldecretaeeusancionoaseguinteLei:

    CAPTULOI

    Introduo

    Art.1OsserviosdetelecomunicaesemtodooterritriodoPas,inclusiveguasterritoriaiseespaoareo, assim como nos lugares em que princpios e convenes internacionais lhes reconheamextraterritorialidadeobedeceroaospreceitosdapresenteleieaosregulamentosbaixadosparaasuaexecuo.

    Art.2Osatos internacionaisdenaturezanormativa,qualquerquesejaadenominaoadotada,seroconsiderados tratados ou convenes e s entraro em vigor a partir de sua aprovao pelo CongressoNacional.

    Pargrafonico.OPoderExecutivoenviaraoCongressoNacionalnoprazode180(centoeoitenta)dias,a contar da data da assinatura, os atos normativos sbre telecomunicaes, anexandolhes os respectivosregulamentos,devidamentetraduzidos.

    Art3(VETADO).

    Art.3Osatosinternacionaisdenaturezaadministrativaentraroemvigornadataestabelecidaemsuapublicao depois de aprovados pelo Presidente daRepblica (art. 29, al) (Partes mantidas pelo CongressoNacional)

    CAPTULOII

    DasDefinies

    Art. 4Paraosefeitosdesta lei, constituemserviosde telecomunicaesa transmisso,emissoourecepodesmbolos,caracteres,sinais,escritos,imagens,sonsouinformaesdequalquernatureza,porfio,rdio, eletricidade, meios ticos ou qualquer outro processo eletromagntico.Telegrafia o processo detelecomunicaodestinadotransmissodeescritos,pelousodeumcdigodesinais.Telefoniaoprocessodetelecomunicaodestinadotransmissodapalavrafaladaoudesons.

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    1Ostrmosnodefinidosnesta lei tmosignificadoestabelecidonosatos internacionaisaprovadospeloCongressoNacional.

    2(VETADO).

    2Os contratos de concesso, as autorizaes e permisses sero interpretados e executados deacordocomasdefiniesvigentesnapocaemqueosmesmostenhamsidocelebradosouexpedidos.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Art.5Quantoaoseumbito,osserviosdetelecomunicaesseclassificamem:

    a)serviointerior,estabelecidoentreestaesbrasileiras,fixasoumveis,dentrodoslimitesdajurisdioterritorialdaUnio

    b)serviointernacional,estabelecidoentreestaesbrasileiras,fixasoumveis,eestaesestrangeiras,ouestaesbrasileirasmveis,queseachemforadoslimitesdajurisdioterritorialdaUnio.

    Art.6Quantoaosfinsaquesedestinam,astelecomunicaesassimseclassificam:

    a)serviopblico,destinadoaousodopblicoemgeral

    b) servio pblico restrito, facultado ao uso dos passageiros dos navios, aeronaves, veculos emmovimentoouaousodopblicoemlocalidadesaindanoatendidasporserviopblicodetelecomunicao

    c)serviolimitado,executadoporestaesnoabertascorrespondnciapblicaedestinadoaousodepessoasfsicasoujurdicasnacionais.Constituemserviolimitadoentreoutros:

    1)odesegurana,regularidade,orientaoeadministraodostransportesemgeral

    2)odemltiplosdestinos

    3)oserviorural

    4)oservioprivado

    d) servio de radiodifuso, destinado a ser recebido direta e livremente pelo pblico em geral,compreendendoradiodifusosonoraeteleviso

    e)servioderdioamador,destinadoatreinamentoprprio, intercomunicaoe investigaestcnicas,levadas a efeito por amadores, devidamente autorizados, interessados na radiotcnica nicamente a ttulopessoalequenovisemaqualquerobjetivopecuniriooucomercial

    f) servioespecial, relativoadeterminadosserviosde interssegeral, noabertoscorrespondnciapblicaenoincludosnasdefiniesdasalneasanteriores,entreosquais:

    1)odesinaishorrios

    2)odefreqnciapadro

    3)odeboletinsmeteorolgicos

    4)oquesedestineafinscientficosouexperimentais

    5)odemsicafuncional

    6)odeRadiodeterminao.

    Art.7Osmeios,atravsdosquaisseexecutamosserviosdetelecomunicaes,constituirotroncoserdescontnuos,queformarooSistemaNacionaldeTelecomunicaes.

    1OSistemaNacionaldeTelecomunicaesserintegradoportroncoserdesalesligados.

    2Objetivando a estruturao e o emprgo do SistemaNacional de Telecomunicaes, oGovrno

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    estabelecerasnormastcnicaseascondiesdetrfegomtuoaseremcompulsriamenteobservadaspelosexecutoresdosservios,segundooquefrespecificadonosRegulamentos.

    Art.8Constituem troncosdoSistemaNacionaldeTelecomunicaesoscircuitosportadorescomuns,quenterligamoscentrosprincipaisdetelecomunicaes.

    1Circuitosportadorescomunssoaqulesquerealizamotransporteintegradodediversasmodalidadesdetelecomunicaes.

    2 Centros principais de telecomunicaes so aqules nos quais se realiza a concentrao edistribuiodasdiversasmodalidadesdetelecomunicaes,destinadasaotransporteintegrado.

    3Entendemseporurbanasas rdes telefnicassituadasdentrodos limitesdeummunicpiooudoDistritoFederal,eporinterurbanasasintermunicipaisdentrodoslimitesdeumEstadoouTerritrio.

    Art9(VETADO).1(VETADO).2(VETADO).

    Art.9OConselhoNacionaldeTelecomunicaesaoplanejaroSistemaNacionaldeTelecomunicaes,discriminar os troncos e os centros principais de telecomunicaes. (Partes mantidas pelo CongressoNacional)

    1 Na discriminao a que se refere este artigo sero includas, na medida das possibilidades econveninciasentreoscentrosprincipaisdetelecomunicao,aCapitaldaRepblicaeasCapitaisdetodososEstadoseTerritrios.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    2 O Conselho Nacional de Telecomunicaes estabelecer as prioridades, segundo as quais seprocederinstalaodostroncoseredesdoSistemaNacionaldeTelecomunicaes.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    CAPTULOIII

    DacompetnciadaUnio

    Art.10.CompeteprivativamenteUnio:

    Imantereexplorardiretamente:

    a) os servios (VETADO) que integram o Sistema Nacional de Telecomunicaes, inclusive suasconexesinternacionais

    a) os servios dos troncos que integram o Sistema Nacional de Telecomunicaes, inclusive suasconexesinternacionais(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    b)osserviospblicosdetelgrafos,detelefonesinterestaduaisederadiocomunicaes,ressalvadasasexceesconstantesdestalei,inclusivequantoaosderadiodifusoeaoserviointernacional

    IIfiscalizarosServiosdetelecomunicaesporelaconcedidos,autorizadosoupermitidos.

    Art.11.Compete,tambm,Unio:fiscalizarosserviosdetelecomunicaesconcedidos,permitidosouautorizados pelos Estados ou Municpios, em tudo que disser respeito a observncia das normas geraisestabelecidasnestaleieaintegraodssesserviosnoSistemaNacionaldeTelecomunicaes.

    Art.12.Asconcessesfeitasnafaixade150(centoecinqenta)quilmetrosestabelecidanaLein.2.597,de 12 de setembro de 1955 obedecero s normas fixadas na referida lei, observandose iguais restriesrelativamenteaosserviosexploradospelaUnio.

    Art. 13. Dentro dos seus limites respectivos, os Estados e Municpios podero organizar, regular eexecutarserviosdetelefones,diretamenteoumedianteconcesso,obedecidasasnormasgeraisfixadaspeloConselhoNacionaldeTelecomunicaes.

    CAPTULOIV

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    DoConselhoNacionaldeTelecomunicaes

    Art14.criadooConselhoNacionaldeTelecomunicaes(C.0.N.T.E.L.),comaorganizao(VETADO)definidasnestalei,(VETADO).

    Art. 14. criado o Conselho Nacional de Telecomunicaes (C.O.N.T.E.L.), com a organizao ecompetncia definidas nesta lei, diretamente subordinado ao Presidente da Repblica. (Partes mantidas peloCongressoNacional)

    Art.15.OConselhoNacionaldeTelecomunicaesterumPresidentedelivrenomeaodoPresidentedaRepblicaeserconstitudo:

    a)doDiretordoDepartamentodosCorreioseTelgrafosemexerccionoreferidocargo,oqualpodeserrepresentadopor(VETADO)Diretoresdesuarepartio

    a)doDiretordoDepartamentodosCorreioseTelgrafos,emexerccionoreferidocargo,oqualpodeserrepresentadoporpessoaescolhidaentreosmembrosdeseuGabineteouDiretoresdesua repartio (PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    b)de3(trs)membrosindicados,respectivamente,pelosMinistrosdaGuerra,MarinhaeAeronutica

    c)de1(um)membroindicadopeloChefedoEstadoMaiordasForasArmadas

    d)de4(quatro)membrosindicados,respectivamente,pelosMinistrosdaJustiaeNegciosInteriores,daEducaoeCultura,dasRelaesExterioresedaIndstriaeComrcio

    e)(VETADO)

    e)de3(trs)representantesdos3(trs)maiorespartidospolticos,segundoarespectivarepresentaonaCmaradosDeputadosnoinciodalegislatura,indicadospeladireonacionaldecadaagremiao.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    f) dodiretordaemprsapblicaque tera seucargoaexplorao (VETADO)doSistemaNacional deTelecomunicaeseservioscorrelatos,oqualpodeserrepresentadopor(VETADO)Diretoresdaemprsa

    f)dodiretordaemprsapblicaqueteraseucargoaexploraodostroncosdoSistemaNacionaldeTelecomunicaeseservioscorrelatos,oqualpodeserrepresentadoporpessoaescolhidaentreosmembrosdeseuGabineteouDiretoresdaemprsa(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    g)(VETADO).1(VETADO).2(VETADO).

    g) doDiretorGeral doDepartamentoNacional deTelecomunicaes, semdireito a voto. (PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    1Seostrspartidosaqueserefereaalnea"e" estiveramtodosapoiandooGovrno,opartidodemenor representao ser substitudo pelo maior partido de oposio, com representao na Cmara dosDeputados.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    2Osrepresentantesdospartidospolticosdequetrataesteartigoseroindicadosat30(trinta)diasapsoinciodecadalegislatura.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Art16.OmandatodosmembrosdoConselhomencionadonasalneasb,c,d,(VETADO)teraduraode4(quatro)anos.Pargrafonico.(VETADO).

    Art.16.OmandatodosmembrosdoConselhomencionadonasalneasb,c,d,ee teraduraode4(quatro)anos.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Pargrafonico.Serdedoisanosapenasoprimeiromandatodosmembrosindicadosnasalneasbe...observadoodispostono2doartigoanterior.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

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    Art.17.Emcasodevaga,omembroquefrnomeadoemsubstituio,exerceromandatoatofimdoperodoquecaberiaaosubstitudo.

    Pargrafonico.vedadaasubstituiodosmembrosdoConselhonodecursodomandato,salvoporjustacausaverificadamedianteinquritoadministrativo,sobpenadenulidadedasdecisestomadascomovotodosubstituto.

    Art.18.OmembrodoConselhoque faltar,semmotivo justo,a3 (trs) reuniesconsecutivas,perderautomticamenteocargo.

    1ORegimentoInternodoConselhodisporsbreajustificaodasfaltas.

    2Seronulasasdeliberaesdequeparticipar,comvotodecisivo,membroque tenha incorridonassanesdsteartigo,incidindoopresidente,quehouveradmitidossevoto,emperdaimediatadeseucargo.

    Art.19.Opresidentesersubstitudo,emseusimpedimentos,pelovicepresidenteeleitopeloConselhodentreseusmembros.

    Pargrafonico.OpresidentetemvotodequalidadenasdeliberaesdoConselho.

    Art.20.OsmembrosdoConselho,aoseempossarem,devemfazerprovadequitaodoimpstosbrearenda,declaraodebenserendasprprias,desuasespsasedependentes,renovandoasem30dejulhodecadaano.

    1Osdocumentosconstantesdessasdeclaraesserolacradosearquivados.

    2OexamedssesdocumentossseradmitidopordeterminaodoPresidentedaRepblicaoudoPoderJudicirio.

    Art.21.OsmembrosdoConselhoperceberomensalmenteovencimentocorrespondenteaosmboloIC,almde uma retribuio, por sesso a que comparecerem igual a 5% (cinco por cento) do vencimento, at omximode10(dez)sesses.(RevogadopelaLein5.535,de20.11.1968)

    Art.22.OsmilitaresquefizerempartedoConselho,seroconsiderados,paratodososefeitos,duranteodesempenhodo respectivomandato,noexerccioplenodesuas funesmilitares. (RevogadopelaLei n5.535,de20.11.1968)

    Art23.NenhummembrodoConselhoouservidor,quenomesmo tenhaexercciopoder fazerpartedequalquer emprsa, companhia, sociedade ou firma, que tenha por objetivo comercial a telecomunicao,(VETADO).

    Art.23.NenhummembrodoConselhoouservidor,que,nomesmotenhaexerccio,poderfazerpartedequalquer emprsa, companhia, sociedadeou firma, que tenhapor objetivo comercial a telecomunicao comodiretor, tcnico, consultor, advogado, perito, acionista, cotista, debenturista, scio ou assalariado, nem topouco ter qualquer intersse direto ou indireto na manufatura ou venda de matria aplicvel atelecomunicao.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    1 A infrao deste artigo devidamente comprovada, acarretar a perda imediata do mandato noConselho.

    2Caber aoConselho tomar conhecimento das denncias feitas nesse sentido e, quandopor doistrosdeseusvotos,entendercomprovadasasacusaes,encaminharaoPresidentedaRepblicaopedidodenomeaodosubstitutivo.

    Art24.Dasdeliberaes ... (VETADO) ...doConselhocaberpedidode reconsideraoparaomesmoConselhoe...(VETADO)...recursoparaoPresidentedaRepblica.Art24.DasdeliberaesunnimesdoConselhocaberpedidodereconsideraoparaomesmoConselhoenodasquenooforem,caberrecursoparaoPresidentedaRepblica.(PartesmantidaspeloCongressoNacional) 1Asdecisessero tomadaspormaioriaabsolutadevotosdosmembrosquecompemoConselhoconsiderandoseunnimestosmenteasquecontaremcomatotalidadedstes.2OrecursoparaoPresidentedaRepblicaouopedidodeconsideraodeveserapresentadonoprazode 60 (sessenta) dias, contados da publicao da notificao feita ao interessado, por telegrama ou cartaregistradacomavisoderecebimento.

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    3OrecursoparaoPresidentedaRepblicaterefeitosuspensivo. Art.24.DasdeliberaesdoConselhocaberpedidode reconsideraoparaomesmoe,em instnciasuperior,recursoaoPresidentedaRepblica.(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)1AsdecisesserotomadaspormaioriaabsolutadevotosdosmembrosdoConselho,emexerccio,excludosaquelesqueestiveremausentesemmissodoOficialdoCONTEL.(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968) 2O recursoparaoPresidentedaRepblicaouopedidode reconsideraodeveserapresentadonoprazode trinta (30) dias contadosdanotificao feita ao interessado, por telegrama, ou carta registradaumeoutro com aviso de recebimento, ou da publicao desta notificao feita no Dirio Oficial da Unio. (RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)3OrecursoparaoPresidentedaRepblicaterefeitosuspensivo.(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    Art.24.DasdeliberaesdoConselhocaberpedidode reconsideraoparaomesmoe,em instnciasuperior, recurso para oMinistro das Comunicaes, salvo das deliberaes tomadas sob a sua presidncia,quando ser dirigido diretamente ao Presidente da Repblica. (Redao dada pela Lei n 5.535, de20.11.1968)

    1 As decises sero tomadas por maioria absoluta de votos dos representantes que compem oConselho,considerandoseunnimestosomenteasquecontaremcomatotalidadedestes.(RedaodadapelaLein5.535,de20.11.1968)

    2Opedidodereconsideraoouorecursodequetrataesteartigodeveserapresentadonoprazodetrinta (30)diascontadosdanotificao feitaao interessado,por telegramaoucarta registradaumeoutrocomavisoderecebimento,oudapublicaodessanotificao feitanoDirioOficialdaUnio. (Redao dadapelaLein5.535,de20.11.1968)

    3Orecursoterefeitosuspensivo.(RedaodadapelaLein5.535,de20.11.1968)

    Art25.(VETADO).I...(VETADO)...II...(VETADO)...III...(VETADO)...IV...(VETADO)...V...(V'ETADO)...VI...(VETADO)...

    Art.25.ODepartamentoNacionaldeTelecomunicaesasecretariaexecutivadoConselhoe teraseguinteorganizaoadministrativa:(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    IDivisodeEngenharia(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    IIDivisoJurdica(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    IIIDivisoAdministrativa(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    IVDivisodeEstatstica(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    VDivisodeFiscalizao(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    VIDelegaciasRegionais.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Art26....(VETADO)...Pargrafonico....(VETADO)...

    Art. 26. O territrio nacional fica dividido em oito Distritos, a cada um dos quais corresponder umaDelegaciaRegional,comsede,respectivamenteem(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Braslia(DF)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Belm(PA)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Recife(PE)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

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    Salvador(BA)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    RiodeJaneiro(GB)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    SoPaulo(SP)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    PrtoAlegre(RS)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    CampoGrande(MT)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Pargrafo nico. CadaDistrito ter a jurisdio delimitada pelo Conselho. (Partes mantidas peloCongressoNacional)

    Art27....(VETADO).

    Art.27.Socriados,noConselho,oscargosdeprovimentoemcomissoconstantesdatabelaanexa.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Art28.OsmembrosdoConselho,oseupresidente,...(VETADO)...serocidadosbrasileirosdereputaoilibadaenotriosconhecimentosdeassuntosligadosaosdiversosramosdetelecomunicaes.

    Art.28.OsmembrosdoConselho,oseupresidente,odiretorgeralosdiretoresdedivisoeosdelegadosregionais sero cidados brasileiros de reputao ilibada e notrios conhecimentos de assuntos ligados aosdiversosramosdastelecomunicaes.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Art.29.CompeteaoConselhoNacionaldeTelecomunicaes:

    a)elaboraroseuRegimentoInterno

    b)organizar,naformadaleiosserviosdesuaadministrao

    c) elaborar o planonacional de telecomunicaese proceder sua reviso, pelomenos, de cincoemcincoanos,...(VETADO)

    c)elaboraroplanonacionaldetelecomunicaeseprocedersuareviso,pelomenos,decincoemcincoanos,paraadevidaaprovaopeloCongressoNacional(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    d) adotar medidas que assegurem a continuidade dos servios de telecomunicaes, quando asconcesses, autorizaes ou permisses no forem renovadas ou tenham sido cassadas, e houver interssepbliconacontinuaodssesservios

    e)..(VETADO)...orientarecoordenarodesenvolvimentodastelecomunicaes,..(VETADO)

    e)promover,orientarecoordenarodesenvolvimentodas telecomunicaes,bemcomoaconstituio,organizao, articulao e expanso dos servios pblicos de telecomunicaes (Partes mantidas peloCongressoNacional)

    f)..(VETADO)

    f)estabelecerasprioridadesprevistasnoart.9,2,desta lei. (Partesmantidas peloCongressoNacional)

    g)proporoupromoverasmedidasadequadasexecuodapresentelei

    h) fiscalizarocumprimentodasobrigaesdecorrentesdasconcesses,autorizaesepermissesdeserviosdetelecomunicaeseaplicarassanesqueestiveremnasuaalada

    i) reveroscontratosdeconcessoouatosdeautorizaooupermisso,porefeitodaaprovao,peloCongresso,deatosinternacionais

    j) fiscalizarasconcesses,autorizaesepermissesemvigoropinarsbrearespectivarenovaoeproporadeclaraodecaducidadeeperempo

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    l) estudar os temas a serem debatidos pelas delegaes brasileiras, nas conferncias e reuniesinternacionaisdetelecomunicaes,sugerindoepropondodiretrizes

    m) estabelecer normas para a padronizao da escrita e contabilidade das emprsas que exploremserviosdetelecomunicao

    n)promoveresuperintenderotombamentodosbenseaperciacontbildasemprsasconcessionriasoupermissionrias de servios de telecomunicao, e das emprsas subsidirias, associadas ou dependentesdelas,ouaelasvinculadas, inclusivedasquesejamcontroladasporacionistasestrangeirosou tenhamcomoacionistas pessoas jurdicas com sede no estrangeiro, com o objetivo de determinao do investimentoefetivamenterealizadoedoconhecimentodetodososelementos,queconcorramparaaemposiodocustodoservio, requisitando para sse fim os funcionrios federais que possam contribuir para a apurao dssesdados

    o)estabelecernormastcnicasdentrodasleiseregulamentosemvigor,visandoeficinciaeintegraodosserviosnosistemanacionaldetelecomunicaes

    p) propor ao Presidente da Repblica o valor das taxas a serem pagas pela execuo dos serviosconcedidos,autorizadosoupermitidos,edestinadasaocusteiodoserviodefiscalizao

    q) cooperar para o desenvolvimento do ensino tcnico profissional dos ramos pertinentes telecomunicao

    r) promover e estimular o desenvolvimento da indstria de equipamentos de telecomunicaes, dandoprefernciaquelescujocapitalnasuamaioria,pertenamaacionistasbrasileiros

    s) estabelecer ou aprovar normas tcnicas e especificaes a serem observadas na planificao daproduo industrial e na fabricao de peas, aparelhos e equipamentos utilizados nos servios detelecomunicaes

    t)sugerirnormasparacensuranosserviosdetelecomunicaes,emcasodedeclaraodeestadodestio

    u)fiscalizaraexecuodosconvniosfirmadospeloGovrnobrasileirocomoutrospases

    v) encaminhar autoridade superior os recursos regularmente interpostos de seus atos, decises ouresolues

    x)outorgarourenovarquaisquerpermisseseautorizaesdeservioderadiodifusodecarterlocal(art.33,5)eopinarsobreaoutorgaourenovaodeconcesseseautorizaes(art.34,1e3)

    z)estabelecernormas,fixarcritriosetaxaspararedistribuiodetarifanoscasosdetrfegomtuoentreasemprsasdetelecomunicaesdetodooPas

    aa)expedircertificadosdelicenaparaofuncionamentodasestaesderadiocomunicaoeradiodifusoumavezverificado,emvistoria,oatendimentoscondiestcnicasexigidas

    ab) estabelecer as qualificaes necessrias ao desempenho de funes tcnicas e operacionaispertinentesstelecomunicaes,expedindooscertificadoscorrespondentes

    ac)solicitaraprestaodeserviosdequaisquerrepartiesouautarquiasfederais

    ad)aplicaraspenasdemultaesuspensoestaoderadiodifusoque transmitirouutilizar, totalouparcialmente,asemissesdeestaescongneressemprviaautorizao

    ae) fiscalizar, durante as retransmisses de radiodifuso, a declarao do prefixo ou indicativo e alocalizaodaestaoemissraedaestaodeorigem

    af) fiscalizar o cumprimento, porpartedasemissrasde radiodifuso, das finalidadeseobrigaesdeprogramao,definidasnoart.38

    ag) estabelecer ou aprovar normas tcnicas e especificaes para a fabricao e uso de quaisquerinstalaes ou equipamentos eltricos que possam vir a causar interferncias prejudiciais aos servios detelecomunicaes, incluindose nessa disposio as linhas de transmisso de energia e as estaes e

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    subestaestransformadoras

    ah)proporaoPresidentedoConselhoaimposiodaspenasdacompetnciadoConselho

    ai)opinarsbreaaplicaodapenadecassaooudesuspenso,quandofundadaemmotivosdeordemtcnica

    aj) propor, em parecer fundamentado, a declarao da caducidade ou perempo, da concesso,autorizaooupermisso

    al)opinarsbreosatosinternacionais(VETADO)

    al)opinarsbreosatosinternacionaisdenaturezaadministrativa,antesdesuaaprovaopeloPresidentedaRepblica(artigo3)(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    am)aprovarasespecificaesdasrdestelefnicasdeexploraoouconcessoestadualoumunicipal.

    CAPTULOV

    DosServiosdeTelecomunicaes

    Art.30.Osserviosdetelgrafos,radiocomunicaesetelefonesinterestaduaisestosobajurisdiodaUnio,queexplorardiretamenteos troncos integrantesdoSistemaNacionaldeTelecomunicaes,epoderexplorardiretamenteouatravsdeconcesso,autorizaooupermisso,aslinhasecanaissubsidirios.

    1Os troncosqueconstituemoSistemaNacionaldeTelecomunicaesseroexploradospelaUnioatravs de emprsa pblica, com os direitos, privilgios e prerrogativas do Departamento dos Correios eTelgrafos,aqualavocar todososserviosprocessadospelos referidos troncos,medidaqueexpiraremasconcesses ou autorizaes vigentes ou que se tornar conveniente a revogao das autorizaes semprazodeterminado.

    2OsserviostelefnicosexploradospeloEstadoouMunicpio,diretamenteouatravsdeconcessoouautorizao,apartirdomomentoemqueseligaremdiretaouindiretamenteaservioscongneresexistentesem outra unidade federativa, ficaro sob fiscalizao do Conselho Nacional de Telecomunicaes, que terpoderesparadeterminarascondiesdetrfegomtuo,aredistribuiodastaxasdaresultante,easnormaseespecificaes a serem obedecidas na operao e instalao dsses servios, inclusive para fixao dastarifas.

    Art. 31.Os servios internacionais de telecomunicaes sero explorados pela Unio diretamente ouatravs de concesso outorgada, sem carter exclusivo para instalao e operao de estaes em pontosdeterminadosdoterritrionacional,comofimnicodeestabelecerserviopblicointernacional.

    Pargrafo nico. As estaes dos concessionrios sero ligadas ao Servio Nacional deTelecomunicaes,atravsdoqualserencaminhadoerecebidootrfegotelegrficoetelefnicoparaoslocaisnocompreendidosnaconcesso.

    Art. 32. Os servios de radiodifuso, nos quais se compreendem os de televiso, sero executadosdiretamentepelaUnioouatravsdeconcesso,autorizaooupermisso.

    Art.33.Osserviosdetelecomunicaes,noexecutadosdiretamentepelaUnio,poderoserexploradosporconcesso,autorizaooupermisso,observadasasdisposiesdapresentelei.

    1Naatribuiode freqnciaparaaexecuodosserviosde telecomunicaessero levadasemconsiderao:

    a)oemprgoordenadoeeconmicodospectrumeletromagntico

    b)asconsignaesdefreqnciasanteriormentefeitas,objetivandoevitarinterfernciaprejudicial.

    2Consideraseinterfernciaqualqueremisso,irradiaoouinduoqueobstrua,totalouparcialmente,ouinterromparepetidamenteserviosradioeltricos.

    3(VETADO).

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    3Osprazosdeconcessoeautorizaoserode10(dez)anosparaoservioderadiodifusosonoraede 15 (quinze) anos para o de televiso, podendo ser renovados por perodos sucessivos e iguais se osconcessionrios houverem cumprido tdas as obrigaes legais e contratuais, mantido a mesma idoneidadetcnica, financeira emoral, e atendido o intersse pblico (art. 29, X). (Partes mantidas pelo CongressoNacional)

    4(VETADO).

    4Havendoaconcessionriarequerido,emtempohbil,aprorrogaodarespectivaconcessoterseamesma como deferida se o rgo competente no decidir dentro de 120 (cento e vinte) dias. (PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    5 Os servios de radiodifuso de carter local sero autorizados pelo Conselho Nacional deTelecomunicaes.

    6Dependemdepermisso,dadapeloConselhoNacionaldeTelecomunicaesosseguintesservios:

    a)PblicoRestrito(Art.6,letrab)

    b)Limitado(Art.6,letrac)

    c)deRadioamador(Art.6,letrae)

    d)Especial(Art.6,letraf).

    Art.34.Asnovasconcessesouautorizaesparaoservioderadiodifusoseroprecedidasdeedital,publicadocom60 (sessenta)diasdeantecednciapeloConselhoNacionaldeTelecomunicaes,convidandoosinteressadosaapresentarsuaspropostasemprazodeterminado,acompanhadasde:

    a)provadeidoneidademoral

    b)demonstraodosrecursostcnicosefinanceirosdequedispemparaoempreendimento

    c)indicaodosresponsveispelaorientaointelectualeadministrativadaentidadee,sefrocaso,dorgoaquecompeteaeventualsubstituiodosresponsveis.

    1A outorga da concesso ou autorizao prerrogativa doPresidente daRepblica, ressalvado odisposto no art. 33 5, depois de ouvido o Conselho Nacional de Telecomunicaes sbre as propostas erequisitosexigidospeloedital,edepublicadoorespectivoparecer.

    2 Tero preferncia para a concesso as pessoas jurdicas de direito pblico interno, inclusiveuniversidades.

    3Asdisposiesdopresenteartigoregulamasnovasautorizaesdeserviosdecarterlocalnoquelhesforemaplicveis.

    Art. 35. As concesses e autorizaes no tm carter de exclusividade, e se restringem, quandoenvolvemautilizaode radiofreqncia,ao respectivousosem limitaododireito,queassisteUnio,deexecutar,diretamente,servioidntico.

    Art.36.O funcionamentodasestaesde telecomunicaes ficasubordinadoaprvia licena,dequeconstaroasrespectivascaractersticas,equesserexpedidadepoisdeverificadaaobservnciadetdasasexignciaslegais.

    1Avistoria,paraasestaesderadiodifuso,apsoatendimentodascondieslegaisaquesereferesteartigoedoregistrodocontratodeconcessopeloTribunaldeContas,deverserprocedidadentrode30(trinta) dias aps a data da entrada do pedido de vistoria, e, aprovada esta, o fornecimento da licena parafuncionamentonopoderserretardadopormaisde30(trinta)dias.

    2OdispostonesteartigonoseaplicasrdesporfiodoDepartamentodosCorreioseTelgrafosedasestradasde ferro,cumprindolhes, todavia,comunicaraoConselhoNacionaldeTelecomunicaesadatadainauguraoeascaractersticasdaestao,parainscrionocadastroeulteriorverificao.

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    3Expiradooprazodaconcessoouautorizao,perde,automticamente,asuavalidadealicenaparaofuncionamentodaestao.

    Art37.(VEDADO).

    Art.37.Osserviosdetelecomunicaespodemserdesapropriados,ourequisitadosnostermosdoartigo14116daConstituio,edasleisvigentes.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Pargrafonico.(VETADO).

    Pargrafonico.Noclculoda indenizaoserodeduzidosos favorescambiaise fiscaisconcedidospelaUnioepelosEstados.

    Art.38.Nasconcesseseautorizaesparaaexecuodeserviosderadiodifusoseroobservados,almdeoutrosrequisitos,osseguintespreceitoseclusulas:

    Art. 38. Nas concesses, permisses ou autorizaes para explorar servios de radiodifuso, seroobservados, alm de outros requisitos, os seguintes preceitos e clusulas: (Redao dada pela Lei n10.610,de20.12.2002)

    a) os diretores e gerentes sero brasileiros natos e os tcnicos encarregados da operao dosequipamentos transmissores sero brasileiros ou estrangeiros com residncia exclusiva no Pas permitida,porm,emcarterexcepcionalecomautorizaoexpressadoConselhodeTelecomunicaes,aadmissodeespecialistasestrangeiros,mediantecontrato,paraestasltimasfunes.

    a)osadministradoresougerentesquedetenhampoderdegestoederepresentaocivilejudicialserobrasileiros natos ou naturalizados h mais de dez anos. Os tcnicos encarregados da operao dosequipamentos transmissores sero brasileiros ou estrangeiros com residncia exclusiva no Pas, permitida,porm, em carter excepcional e com autorizao expressa do rgo competente do Poder Executivo, aadmisso de especialistas estrangeiros, mediante contrato (Redao dada pela Lei n 10.610, de20.12.2002)

    b) a modificao dos estatutos e atos constitutivos das emprsas depende, para sua validade, deaprovaodoGovrno,ouvidoprviamenteoConselhoNacionaldeTelecomunicaes b) as alteraes contratuais ou estatutrias que no impliquem alterao dos objetivos sociais oumodificaodoquadrodiretivoeascessesdecotasouaesouaumentodecapitalsocialquenoresultememalteraodecontrolesocietriodeveroserinformadasaorgodoPoderExecutivoexpressamentedefinidopeloPresidentedaRepblica,noprazodesessentadiasacontardarealizaodoato(RedaodadapelaLein10.610,de20.12.2002)

    b)asalteraescontratuaisouestatutriasquenoimpliquemalteraodosobjetivossociais,ascessesde cotas ou aes ou aumento de capital social que no resultem alterao de controle societrio e asmodificaesdequadro diretivo devero ser informadas ao rgo doPoderExecutivo expressamente definidopeloPresidentedaRepblica,noprazode60(sessenta)diasacontardarealizaodoato(RedaodadapelaLein12.872,de2013)

    c) a transferncia da concesso, a cesso de cotas ou de aes representativas do capital social,dependem, para sua validade, de autorizao do Govrno aps o pronunciamento do Conselho Nacional deTelecomunicaes.(VETADO).OsilnciodoPoderconcedenteaofimde90(noventa)diascontadosdadatadaentregadorequerimentodetransfernciadeaesoucotas,implicarnaautorizao.(PartesmantidaspeloCongressoNacional) c)aalteraodosobjetivossociais,amodificaodoquadrodiretivo,aalteraodocontrolesocietriodasempresaseatransfernciadaconcesso,dapermissooudaautorizaodependem,parasuavalidade,deprviaanunciadorgocompetentedoPoderExecutivo(RedaodadapelaLein10.610,de20.12.2002)

    c)aalteraodeobjetivossociais,aalteraodecontrolesocietriodasempresaseatransfernciadaconcesso,permissoouautorizaodependem,parasuavalidade,deprviaanunciadorgocompetentedoPoderExecutivo(RedaodadapelaLein12.872,de2013)

    d)osserviosdeinformao,divertimento,propagandaepublicidadedasemprsasderadiodifusoestosubordinadass finalidadeseducativaseculturais inerentes radiodifuso, visandoaossuperiores interessesdoPas

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    e)asemissrasderadiodifuso,excludasasdeteleviso,soobrigadasaretransmitir,diriamente,das19(dezenove)s20(vinte)horas,excetoaossbados,domingoseferiados,oprogramaoficialdeinformaesdosPoderesdaRepblica,ficandoreservados30(trinta)minutosparadivulgaodenoticiriopreparadopelasduasCasasdoCongressoNacional

    f) as emprsas, no s atravs da seleo de seu pessoal, mas tambm das normas de trabalhoobservadas nas estaes emissras devem criar as condiesmais eficazes para que se evite a prtica dequalquerdasinfraesprevistasnapresentelei

    g)amesmapessoanopoderparticipardadireodemaisdeumaconcessionriaoupermissionriadomesmotipodeservioderadiodifuso,namesmalocalidade

    g)amesmapessoanopoderparticipardaadministraooudagernciademaisdeumaconcessionria,permissionriaouautorizadadomesmotipodeservioderadiodifuso,namesma localidade. (RedaodadapelaLein10.610,de20.12.2002)

    h)asemissrasderadiodifuso,inclusiveteleviso,deverocumprirsuafinalidadeinformativa,destinandoummnimode5%(cincoporcento)deseutempoparatransmissodeservionoticioso.

    i)asconcessionriasepermissionriasdeserviosderadiodifusodeveroapresentar,atoltimodiatildecadaano,aorgodoPoderExecutivoexpressamentedefinidopeloPresidentedaRepblicaeaosrgosde registro comercial ou de registro civil de pessoas jurdicas, declarao com a composio de seu capitalsocial, incluindo a nomeao dos brasileiros natos ou naturalizados hmais de dez anos titulares, direta ouindiretamente,depelomenossetentaporcentodocapitaltotaledocapitalvotante.(IncludapelaLein10.610,de20.12.2002)

    Pargrafonico.Nopoderexercerafunodediretorougerentedeemprsaconcessionriaderdiooutelevisoquemestejanogzodeimunidadeparlamentaroudefroespecial.

    Pargrafonico.Nopoderexercerafunodediretorougerentedeconcessionria,permissionriaouautorizada de servio de radiodifuso quem esteja no gozo de imunidade parlamentar ou de foro especial.(RedaodadapelaLein10.610,de20.12.2002)(RevogadopelaMedidaProvisrian648,de2014)(Vignciaencerrada)

    Pargrafonico.Nopoderexercerafunodediretorougerentedeconcessionria,permissionriaouautorizada de servio de radiodifuso quem esteja no gozo de imunidade parlamentar ou de foro especial.(RedaodadapelaLein10.610,de20.12.2002)

    1Nopoderexercerafunodediretorougerentedeconcessionria,permissionriaouautorizadadeservioderadiodifusoquemestejanogozodeimunidadeparlamentaroudeforoespecial.(IncludopelaMedidaProvisrian648,de2014)(Vignciaencerrada)

    2oSeronulasdeplenodireitoasalteraescontratuaisouestatutrias,ascessesdecotasouaesouaumentodecapitalsocial,bemcomoasmodificaesdequadrodiretivoaqueserefereaalneabdocaputdesteartigoquecontrariemqualquerdispositivoregulamentaroulegalficandoasentidadessujeitasssanesprevistasnesteCdigo.(RedaodadapelaLein12.872,de2013)

    3 Emcasosexcepcionaisde interessepblico,atoconjuntodosMinistrosdeEstadoChefedaCasaCivil e da Secretaria de Comunicao Social da Presidncia da Repblica poder flexibilizar, por tempodeterminado,ohorriodaretransmissoprevistanaalneaedocaput.(IncludopelaMedidaProvisrian648,de2014)(Vignciaencerrada)

    Art.39.Asestaesderadiodifuso,nos90(noventa)diasanterioresseleiesgeraisdoPasoudacircunscrio eleitoral, onde tiverem sede, reservaro diriamente 2 (duas) horas propaganda partidriagratuita,sendoumadelasduranteodiaeoutraentre20(vinte)e23(vinteetrs)horasedestinadas,sobcritrioderigorosarotatividade,aosdiferentespartidosecomproporcionalidadenotempodeacrdocomasrespectivaslegendasnoCongressoNacionaleAssembliasLegislativas.

    1ParaefeitodsteartigoadistribuiodoshorriosaseremutilizadospelosdiversospartidosserfixadapelaJustiaEleitoral,ouvidososrepresentantesdasdireespartidrias.

    2Requeridaalianadepartidos,a rotatividadeprevistanopargrafoanteriorseralternadaentreospartidosrequerentesdealianasdiversas.

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    3O horrio no utilizado por qualquer partido ser redistribudo pelos demais, no sendo permitidacessooutransferncia.

    4CaberJustiaEleitoraldisciplinarasdivergnciasoriundasdaaplicaodsteartigo.

    Art. 40. As estaes de rdio ficam obrigadas, a divulgar, 60 (sessenta) dias antes das eleiesmencionadas no artigo anterior, os comunicados da Justia Eleitoral at o mximo de tempo de 30 (trinta)minutos.

    Art.41.Asestaesderdioedetelevisonopoderocobrar,napublicidadepoltica,preossuperioresaosemvigor,nos6(seis)mesesanteriores,paraapublicidadecomum.

    Art. 42.oPoderExecutivoautorizadoaconstituir umaentidadeautnoma, soba formadeemprsapblica, de cujo capital participem exclusivamente pessoas jurdicas de direito pblico interno, bancos eemprsas governamentais, com o fim de explorar industrialmente servios de telecomunicaes postos, nostrmosdapresentelei,soboregimedeexploraodiretadaUnio.

    1Aentidadeaquesereferesteartigoampliarprogressivamenteseusencargos,deacrdocomasdiretrizeselaboradaspeloConselhoNacionaldeTelecomunicaes,mediante:

    a) transferncia, pordecretodoPoderExecutivo, deservioshojeexecutadospeloDepartamentodosCorreioseTelgrafos

    b) incorporao de servios hoje exploradosmediante concesso ou autorizao, medida que estassejamextintas

    c)(VETADO).

    c)desapropriaodeserviosexistentes,na formada legislaovigente. (Partesmantidas peloCongressoNacional)

    2OPresidentedaRepblicanomearumacomissoparaorganizaranovaentidadeeaelaincorporarosbensmveiseimveispertencentesUnio,atualmentesobaadministraodoDepartamentodosCorreioseTelgrafosaplicadosnosserviostransferidos.

    3Aentidadepodercontratarpessoaldeacrdocomalegislaotrabalhista,recrutadodentroouforado pas, para exercer as funes de natureza tcnicoespecializada, relativas s instalao e uso deequipamentosespeciais.

    4(VETADO).

    4AentidadepoderrequisitardoDepartamentodosCorreioseTelgrafosopessoaldequenecessiteparao seu funcionamento, correndoopagamento respectivo contade seus recursosprprios. (PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    5Osrecursosdanovaentidadeseroconstitudos:

    a)dastarifascobradaspelaprestaodeseusservios

    b) dos recursos do Fundo Nacional de Telecomunicaes criado no art. 51 desta lei, cuja aplicaoobedeceraoPlanoNacionaldeTelecomunicaeselaboradopeloConselhoNacionaldeTelecomunicaeseaprovadopordecretodoPresidentedaRepblica

    c)dasdotaesconsignadasnoOramentoGeraldaUnio

    d)doprodutodeoperaesdecrdito,jurosdedepsitosbancrios,rendasdebenspatrimoniais,vendademateriaisinservveisoudebenspatrimoniais.

    6A arrecadao das taxas de outras fontes de receita ser efetuada diretamente pela entidade oumedianteconvnioseacrdoscomrgosdoPoderPblico.

    Art.43.Astarifasdevidaspelautilizaodosserviosdetelecomunicaesprestadospelaentidadeserofixadas pelo Conselho Nacional de Telecomunicaes de forma a remunerar sempre os custos totais dos

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    servios,asamortizaesdocapitalinvestidoeaformaodosfundosnecessriosconservao,reposio,modernizaodosequipamentoseampliaesdosservios.

    Art. 44. vedada a concesso ou autorizao do servio de radiodifuso a sociedades por aes aoportador,ouaemprsasquenosejamconstitudasexclusivamentedosbrasileirosaquesereferemasalneasIeIIdoart.129daConstituioFederal.

    Art.45.Acadamodalidadedetelecomunicaocorresponderumaconcesso,autorizaooupermissodistintaqueserconsideradaisoladamenteparaefeitodafiscalizaoedascontribuiesprevistasnestalei.

    Art. 46. Os Estados e Territrios Federais podero obter permisso para o servio telegrfico interiorlimitado, sob sua direta administrao e responsabilidade, dentro dos respectivos limites e destinadoexclusivamenteacomunicaesoficiais.

    Art. 47. Nenhuma estao de radiodifuso, de propriedade da Unio, dos Estados, Territrios ouMunicpios ou nas quais possuam essas pessoas de direito pblico maioria de cotas ou aes, poder serutilizadaparafazerpropagandapolticaoudifundiropiniesfavorveisoucontrriasaqualquerpartidopoltico,seusrgos,representantesoucandidatos,ressalvadoodispostonalegislaoeleitoral.

    Art.48.Nenhumaestaoderadiodifusopodertransmitirouutilizar,totalouparcialmente,asemissesde estaes congneres, nacionais ou estrangeiras, sem estar por estas prviamente autorizada. Durante airradiao,aestaodaraconhecerquese trataderetransmissoouaproveitamentode transmissoalheia,declarando,almdoprprioindicativoelocalizao,osdaestaodeorigem.

    Art49.(VETADO).

    Art.49.Aqualquerparticularpodeserdada,peloConselhoNacionaldeTelecomunicaespermissoparaexecutar servio limitado, para uso privado, entre duas localidades ou em umamesma cidade, de telex, facsimileouprocessosemelhante.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Pargrafonico.(VETADO).

    Pargrafo nico. S ser permitido o telex internacional desde que os servios para o Brasil sejamexecutadosatravsdaRdeNacionaldeTelecomunicaeseasseguradoorecolhimento,pelopermissionrio,das taxas terminais brasileiras e das de execuodo trabalho pela Unio. (Partes mantidas pelo CongressoNacional)

    Art.50.Asconcesseseautorizaesparaaexecuodeserviosde telecomunicaespoderoserrevistas sempre que se fizer necessria a sua adaptao a clusula de atos internacionais aprovados peloCongressoNacionaloua leissupervenientesdeatos,observadoodispostonoart.141,3daConstituioFederal.

    CAPTULOVI

    DoFundoNacionaldeTelecomunicaes

    Art51.criadooFundoNacionaldeTelecomunicaesconstitudodosrecursosabaixorelacionados,osquaisseroarrecadadospeloprazode10(dez)anos... (VETADO)...paraseremaplicadosnaformaprescritanoPlanoNacional deTelecomunicaes, elaborado peloConselhoNacional deTelecomunicaes e aprovadopordecretodoPresidentedaRepblica:Art.51.criadooFundoNacionaldeTelecomunicaesconstitudodosrecursosabaixorelacionados,osquaisseroarrecadadospeloprazode10(dez)anosepostosdisposiodaentidadeaqueserefereoart.42para serem aplicados na forma prescrita no Plano Nacional de Telecomunicaes, elaborado pelo ConselhoNacionaldeTelecomunicaeseaprovadopordecretodoPresidentedaRepblica:(PartesmantidaspeloCongressoNacional)(VideLein6.127,de1974)(RevogadopeloDecretolein2.186,de20.12.1984) a) produtodearrecadaodesobretarifas criadaspeloConselhoNacionaldeTelecomunicaessbrequalquer servio de telecomunicao, ... (VETADO) ... inclusive trfego mtuo, taxas terminais e taxas deradiodifusoeradioamadorismo,nopodendo,pormasobretarifairalmde30%(trintaporcento)datarifa a) produto de arrecadao de sobretarifas criadas peloConselhoNacional de Telecomunicaes sbrequalquer servio de telecomunicao, prestado pelo Departamento dos Correios e Telgrafos, por empresasconcessionrias ou permissionrias, inclusive trfego mtuo, taxas terminais e taxas de radiodifuso eradioamadorismo,nopodendo,porm,asobretarifa, iralmde30%(trintaporcento)da tarifa (PartesmantidaspeloCongressoNacional)(RevogadopeloDecretolein2.186,de20.12.1984) b) jurosdosdepsitosbancriosderecursosdoprpriofundoeprodutodeoperaesdecrditoporle

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    garantidas(RevogadopeloDecretolein2.186,de20.12.1984)c)rendaseventuais,inclusivedonativos.(RevogadopeloDecretolein2.186,de20.12.1984)

    CAPTULOVII

    DasInfraesePenalidades

    Art.52.Aliberdadederadiodifusonoexcluiapuniodosquepraticaremabusosnoseuexerccio.

    Art53.Constituiabuso,noexercciodeliberdadedaradiodifuso,oemprgodssemeiodecomunicaoparaaprticadecrimeoucontravenoprevistosnalegislaoemvigornoPas,inclusive:a)incitaradesobedinciasleisousdecisesjudiciriasb)divulgarsegredosdeEstadoouassuntosqueprejudiquemadefesanacionalc)ultrajarahonranacionald)fazerpropagandadeguerraoudeprocessosviolentosparasubverteraordempolticaousociale)promovercampanhadiscriminatriadeclasse,cr,raaoureligiof)insuflararebeldiaouaindisciplinanasfrasarmadasounosserviosdeseguranapblicag)comprometerasrelaesinternacionaisdoPash)ofenderamoralfamiliar,pblica,ouosbonscostumesi)caluniar,injuriaroudifamarosPoderesLegislativo,ExecutivoouJudicirioouosrespectivosmembrosj)veicularnotciasfalsas,comperigoparaaordempblica,econmicaesocialPargrafonico.(VETADO).

    Art.53.Constituiabuso,noexercciodeliberdadedaradiodifuso,oemprgodssemeiodecomunicaoparaaprticadecrimeoucontravenoprevistosnalegislaoemvigornoPas,inclusive:(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    a)incitaradesobedinciasleisoudecisesjudicirias(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    b)divulgarsegredosdeEstadoouassuntosqueprejudiquemadefesanacional (RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    c)ultrajarahonranacional(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    d)fazerpropagandadeguerraoudeprocessosdesubversodaordempolticaesocial(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    e)promovercampanhadiscriminatriadeclasse,cr,raaoureligio(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    f) insuflararebeldiaoua indisciplinanas frasarmadasounasorganizaesdeseguranapblica (RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    g)comprometerasrelaesinternacionaisdoPas(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    h)ofenderamoralfamiliar,pblica,ouosbonscostumes(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    i) caluniar, injuriar ou difamar os Poderes Legislativos, Executivo ou Judicirio ou os respectivosmembros(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    j)veicularnotciasfalsas,comperigoparaaordempblica,econmicaesocial(RedaodadapeloDecretoLein236,de1968)

    l)colaborarnaprticaderebeldiadesordensoumanifestaesproibidas.(IncludopeloDecretoLein236,de1968)

    Pargrafonico.Seadivulgaodasnotciasfalsashouverresultadoderrodeinformaoefrobjetodedesmentido imediato,anenhumapenalidadeficarsujeitaaconcessionriaoupermissionria. (PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Art54.(VETADO).

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    Art.54.Solivresascrticaseosconceitosdesfavorreis,aindaqueveementes,bemcomoanarrativadefatosverdadeiros,guardadasasrestriesestabelecidasemlei, inclusivedeatosdequalquerdospodresdoEstado.(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    Art55.(VETADO).

    Art. 55. inviolvel a telecomunicao nos trmos desta lei. (Partes mantidas pelo CongressoNacional)

    Art. 56. Pratica crime de violao de telecomunicao quem, transgredindo lei ou regulamento, exibaautgrafoouqualquerdocumentodoarquivo,divulgueoucomunique, informeoucapte, transmitaaoutremouutilize o contedo, resumo, significado, interpretao, indicao ou efeito de qualquer comunicao dirigida aterceiro.

    1 Pratica, tambm, crime de violao de telecomunicaes quem ilegalmente receber, divulgar ouutilizar,telecomunicaointerceptada.

    2Smenteosserviosfiscaisdasestaesepostosoficiaispoderointerceptartelecomunicao.

    IArecepodetelecomunicaodirigidaporquemdiretamenteoucomocooperaoestejalegalmenteautorizado

    IIOconhecimentodado:

    a)aodestinatriodatelecomunicaoouaseurepresentantelegal

    b)aosintervenientesnecessriosaocursodatelecomunicao

    c)aocomandanteouchefe,sobcujasordensimediatasestiverservindo

    d)aosfiscaisdoGovrnojuntoaosconcessionriosoupermissionrios

    e)aojuizcompetente,medianterequisioouintimaodste.

    Pargrafo nico. No esto compreendidas nas proibies contidas nesta lei as radiocomunicaesdestinadas a ser livremente recebidas, as de amadores, as relativas a navios e aeronaves em perigo, ou astransmitidasnoscasosdecalamidadepblica.

    Art.57.Noconstituiviolaodetelecomunicao:

    IArecepodetelecomunicaodirigidaporquemdiretamenteoucomocooperaoestejalegalmenteautorizado

    IIOconhecimentodado:

    a)aodestinatriodatelecomunicaoouaseurepresentantelegal

    b)aosintervenientesnecessriosaocursodatelecomunicao

    c)aocomandanteouchefe,sobcujasordensimediatasestiverservindo

    d)aosfiscaisdoGovrnojuntoaosconcessionriosoupermissionrios

    e)aojuizcompetente,medianterequisioouintimaodste.

    Pargrafonico.Noestocompreendidasnasproibiescontidasnestaleiasradiocomunicaesdestinadasaserlivrementerecebidas,asdeamadores,asrelativasanavioseaeronavesemperigo,ouastransmitidasnoscasosdecalamidadepblica.

    Art. 58.Nos crimesde violaoda telecomunicao, a que se referemesta lei e oart. 151 doCdigoPenal,cabero,ainda,asseguintespenas:IParaasconcessionriasoupermissionrias:a)suspensoat30(trinta)dias,seculpadosporaoouomisso

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    b) a aplicao de multa administrativa ou de pena de suspenso ou cassao no exclui aresponsabilidadecriminal.IIParaaspessoas: a) 1 (um) a 2 (dois) anos de deteno ou perda de cargo ou emprgo, apurada a responsabilidade emprocessoregular,iniciadocomoafastamentoimediatodoacusadoatdecisofinal b)paraaautoridaderesponsvelporviolaode telecomunicao,aspenasprevistasna legislaoemvigorseroaplicadasemdbro. Pargrafo nico. A reincidncia, no caso da alnea a, do item I, ser punida com pena em dbro,acarretandosempresuspensooucassao.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.58.Noscrimesdeviolaodatelecomunicao,aquesereferemestaLeieoartigo151doCdigoPenal,cabero,aindaasseguintespenas:(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    IParaasconcessionriasoupermissionriasasprevistasnoartigos62e63,seculpadosporaoouomissoeindependentementedaaocriminal.

    IIParaaspessoasfsicas:

    a) 1 (um) a 2 (dois) anos de deteno ou perda de cargo ou emprego, apurada a responsabilidade emprocessoregular,iniciadocomoafastamentoimediatodoacusadoatdecisofinal

    b)paraautoridaderesponsvelporviolaodatelecomunicao,aspenasprevistasnalegislaoemvigorseroaplicadasemdobro

    c)serosuspensosoucassados,naproporodagravidadedainfrao,oscertificadosdosoperadoresprofissionaisedosamadoresresponsveispelocrimedeviolaodatelecomunicao.

    Art. 59. Sero suspensos ou cassados, na proporo da gravidade da infrao, os certificados dosoperadoreseamadoresresponsveispelocrimedeviolaodetelecomunicao.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.59.Aspenasporinfraodestaleiso:(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    a)multa,atovalor.......NCR$10.000,00IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    b)suspenso,attrinta(30)dias(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    c)cassao(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    d)deteno(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    1Nas infraes emque, o juzo doCONTEL, no se justificar a aplicao de pena, o infrator seradvertido, considerandoseaadvertncia comoagravantenaaplicaodepenaspor inobservnciadomesmooudeoutropreceitodestaLei.(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    2 A pena de multa poder ser aplicada isolada ou conjuntamente, com outras sanes especiaisestatudasnestaLei.(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    3 O valor das multas ser atualizado de 3 em 3 anos, de acordo com os nveis de correomonetria.(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art. 60. As penas administrativas, inclusive a multa, sero aplicadas pelo Conselho Nacional deTelecomunicaes.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.60.AaplicaodaspenasdestaLeicompete:(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    a)aoCONTEL:multaesuspenso,emqualquer caso cassao,quandose tratardepermisso (IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    b) ao Presidente da Repblica: cassao, mediante representao do CONTEL em parecerfundamentado.(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.61.Aspenasporinfraodestaleiso:a)multa

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    b)suspensoc)cassaod)deteno. Pargrafonico.Seaconcessooupermissoabrangermaisdeumaemissra,apenalidadequerecairsbreumadelasnoatingirasdemaisinocentes.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.61.Apenaserimpostadeacordocomainfraocometida,consideradososseguintesfatores:(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    a)gravidadedafalta

    b)antecedentesdaentidadefaltosa

    c)reincidnciaespecfica.

    Art.62.Apenademultapoderseraplicadaporinfrao:a)dasletrasa,b,c,e,gehdoartigo38destaleib)doart.53destaleic)doart.124destalei.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art. 62. A pena de multa poder ser aplicada por infrao de qualquer dispositivo legal ou quando aconcessionria ou permissionria no houver cumprido, dentro do prazo estipulado, exigncia que tenha sidofeitapeloCONTEL.(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.63.Amultaterovalor:a)de1(uma)a10(dez)vzesomaiorsalriomnimo,paraasestaesderadiodifusoat1(um)kwb)de1(uma)a20(vinte)vzesomaiorsalriomnimo,paraasestaesderadiodifusoat10(dez)kwc)de1(uma)a50(cinqenta)vzesomaiorsalriomnimo,paraasestaesderadiodifusocommaisdedez(10)kw,eparaasestaesdeteleviso d) de1 (uma)a100 (cem) vzesomaior salriomnimo,paraas telecomunicaesquenosejamderadiodifuso.Pargrafonico.Areincidnciaserpunidacommultaimpostaemdbro.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.63.Apenadesuspensopoderseraplicadanosseguintescasos:(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    a)infraodosartigos38,alneasa,b,c,e,geh53,57,71eseuspargrafos

    b)infraoliberdadedemanifestaodopensamentoedeinformao(Lein5.250de9defevereirode1967)

    c)quandoaconcessionriaoupermissionrianohouvercumprido,dentrodoprazoestipulaao,exignciaquelhetenhasidofeitapelo......CONTEL

    d)quandosejacriadasituaodeperigodevida

    e) utilizaodeequipamentosdiversosdosaprovadosou instalaes foradasespecificaes tcnicasconstantesdaportariaqueastenhaaprovado

    f)execuodeservioparaoqualnoestautorizado.(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Pargrafonico.Nocasodasletrasd,eefdesteartigopoderserdeterminadaainterrupodoserviopeloagentefiscalizador,"adreferedum"doCONTEL.

    Art.64.Paraosefeitosdesta lei,considerase reincidnciaa reiteraodentrodeumanonaprticadamesmainfraojpunidaanteriormente.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.64.Apenadecassaopoderserimpostanosseguintescasos:(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    a)infringnciadoartigo53(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

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    b)reincidnciaeminfraoanteriormentepunidacomsuspenso(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    c)interrupodofuncionamentopormaisdetrinta(30)diasconsecutivos,excetoquandotenha,paraisso,obtidoautorizaoprviadoCONTEL(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    d)superveninciadaincapacidadelegal,tcnica,financeiraoueconmicaparaexecuodosserviosdaconcessooupermisso(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    e) no haver a concessionria ou permissionria, no prazo estipulado, corrigido as irregularidadesmotivadorasdasuspensoanteriormenteimporta(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    f) no haver a concessionria ou permissionria cumprido as exigncias e prazos estipulados, at olicenciamentodefinitivodesuaestao.(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    g)noobservncia,pelaconcessionriaoupermissionria,dasdisposiescontidasnoart.222,caputeseus1oe2o,daConstituio.(IncludopelaLein10.610,de20.12.2002)

    Art. 65.A penademulta poder ser aplicada isoladaou conjuntamente comoutras sanesespeciaisestatudasnestalei.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.65.OCONTELpromoverasmedidascabveis,punindooupropondoapunio,poriniciativaprpriaou sempre que receber representao de qualquer autoridade. (Substitudo pelo Decretolei n 236, de28.2.1967)

    Art.66.AsmultasseroaplicadaspeloConselhoNacionaldeTelecomunicaes,dentrodoprazode30(trinta)dias,contadosdadatadoingressoouformaodeofciodarespectivarepresentaoemsuasecretaria.1Dentrodoprazode5(cinco)dias,contadosdanotificao,oacusadopoderoferecerdefesaescrita. 2Asmultaspodero, tambm,seraplicadaspeloConselhoNacionaldeTelecomunicaesmedianterepresentaodasautoridadesreferidasnoart.68destalei.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art. 66. Antes de decidir da aplicao de qualquer das penalidades previstas, o CONTEL notificar ainteressada para exercer o direito de defesa, dentro do prazo de 5 (cinco) dias, contados do recebimento danotificao.(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    1Arepetiodafaltanoperododecorridoentreorecebimentodanotificaoeatomadadedeciso,serconsideradacomoreincidnciae,nocasodastransgressescitadasnoartigo53,oPresidentedoCONTELsuspenderaemissoraprovisriamente.

    2Quandoa representao for feita por umadasautoridadesa seguir relacionadas, oPresidente doCONTELverificar "in limine" suaprocedncia, podendodeixar de ser feita a notificaoaque se refereesteartigo:

    IEmtodooTerritrionacional:(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    a)MesadaCmaradosDeputadosoudoSenadoFederal(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    b)PresidentedoSupremoTribunalFederal(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    c)MinistrosdeEstado(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    d)SecretrioGeraldoConselhodeSeguranaNacional(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    e)ProcuradorGeraldaRepblica(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    f)ChefedoEstadoMaiordasForasArmadas.(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    IINosEstados:(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    a)MesadaAssembliaLegislativa(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    b)PresidentedoTribunaldeJustia(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

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    c)SecretriodeAssuntosRelativosJustia(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    d)ChefedoMinistrioPblicoEstadual.(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    IIINosMunicpios:(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    a)MesadaCmaraMunicipal(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    b)PrefeitoMunicipal.(IncludoDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.67.Oinfratormultadopoderdentrode5(cinco)diasecomefeitosuspensivo,recorreraoPresidentedaRepblica,quelhedarounegarprovimentopodendo,ainda,reduzirovalordamulta.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art. 67. A perempo da concesso ou autorizao ser declarada pelo Presidente da Repblica,precedendoparecerdoConselhoNacionaldeTelecomunicaes,seaconcessionriaoupermissionriadecairdodireitorenovao(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Pargrafo nico. O direito a renovao decorre do cumprimento pela empresa, de seu contrato deconcesso ou permisso, das exigncias legais e regulamentares, bem como das finalidades educacionais,culturais e morais a que se obrigou, e de persistirem a possibilidade tcnica e o interesse pblico em suaexistncia.(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.68.Asuspensodaconcessooudapermisso,at30(trinta)dias,seraplicadapeloMinistrodaJustia, nos casos em que a infrao estiver capitulada no art. 53 desta lei, ex officio ou medianterepresentaodequalquerdasseguintesautoridades:IEmtodooterritrionacional:a)MesadaCmaradosDeputadosoudoSenadoFederalb)PresidentedoSupremoTribunalFederalc)MinistrodeEstadod)ProcuradorGeraldaRepblicae)ChefedoEstadoMaiordasFrasArmadasf)ConselhoNacionaldeTelecomunicaes.IINosEstados:a)MesadaAssembliaLegislativab)PresidentedoTribunaldeJustiac)SecretriodoInterioredaJustiad)ChefedoMinistrioPblicoEstaduale)JuizdeMenores,noscasosdeofensamoraleaosbonscostumes.IIINosMunicpios:a)MesadaCmaraMunicipalb)PrefeitoMunicipal.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art. 68. A caducidade de concesso ou da autorizao ser declarada pelo Presidente da Repblica,precedendo parecer doConselhoNacional de Telecomunicaes, nos seguintes casos: (Substitudo peloDecretolein236,de28.2.1967)

    a) quando a concesso ou a autorizao decorra de convnio com outro pas, cuja denncia a torneinexeqvel

    b) quando expirarem os prazos de concesso ou autorizao decorrente de convnio com outro pas,sendoinvivelaprorrogao.

    Pargrafo nico. A declarao de caducidade s se dar se for impossvel evitla por convnio comqualquerpasoupor inexistnciacomprovadadefrequncianoBrasilquepossaseratribudaconcessionriaou permissionria, a fim de que no cesse seu funcionamento. (Includo pelo Decretolei n 236, de28.2.1967)

    Art. 69. Assim que receber representao das autoridades referidas no art. 68, inciso I, letras a e b,incontinentioMinistrodaJustianotificaraconcessionriaoupermissionria,paraque: a) no reincida na transmisso objeto da representao, at que esta seja decidida pelo Ministro daJustia b)desminta, imediatamente,a transmisso incriminadaouadesfaapordeclaraescontrriassquetenhammotivadoarepresentao

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    c)ofereadefesanoprazode5(cinco)dias.Pargrafonico.Quandoarepresentaofrdasautoridadesreferidasnoart.68,incisoI,letrasc,d,eef,incisoII,letrasa,b,c,d,ee,incisoIIIletrasaeboMinistrodaJustiaverificarinlimine,suaprocedncia,afimdenotificarounoaconcessionriaoupermissionria.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.69.Adeclaraodaperempooudacaducidade,quandoviciadaporilegalidade,abusodopoderoupela desconformidade com os oumotivos alegados, titular o prejudicado a postular reparao do seu direitoperanteoJudicirio.(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art. 70. Se a notificao no fr prontamente obedecida, o Ministro da Justia suspender,provisriamente,aconcessionriaoupermissionria. Pargrafonico.OMinistrodaJustiadecidirasrepresentaesque lheforemoferecidasdentrode15(quinze)dias,improrrogveis.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.70.Constituicrimepunvelcomapenadedetenode1(um)a2(dois)anos,aumentadadametadesehouverdanoa terceiro,a instalaoouutilizaode telecomunicaes,semobservnciadodispostonestaLeienosregulamentos.(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Pargrafonico.Precedendoaoprocessopenal,paraosefeitosreferidosnesteartigo,serliminarmenteprocedidaabuscaeapreensodaestaoouaparelhoilegal.

    Art.71.Aconcessionriaoupermissionriaquenoseconformarcomanotificao,suspensoprovisriaou pena de suspenso aplicada pelo Ministro da Justia, poder dentro de cinco dias, promover opronunciamentodoTribunalFederaldeRecursos,atravsdemandadodesegurana,observadasasseguintesnormas:a)oPresidente,dentrodeprazoimprorrogvelde24(vinteequatro)horas,suspenderounoinlimine,oatodoMinistrodaJustiab)oprazoparaasinformaesdoMinistrodaJustiade48(quarentaeoito)horasimprorrogveis c)apso recebimentodas informaes,o relatorenviaroprocesso imediatamenteMesa,paraquesejajulgadonaprimeiraReuniodeTurmad)oProcuradoremitirpareceroralnasessodejulgamento,apsorelatrioe)ojulgamentodacompetnciadeturmasisoladasf)adefesaeasinformaespoderoserenviadasporviatelegrficaouradiotelegrfica g) oRegimento Interno doTribunal Federal deRecursos estabelecer normas complementares para aaplicaodestaLei,inclusiveparaoperododefriasforenses. 1Aautoridadequeno se conformar comadecisodenegatria da representaoqueofereceuaoMinistro da Justia poder, dentro de 15 (quinze) dias da mesma, promover o pronunciamento do Judicirio,atravsdemandadodesegurana,interpstoaoTribunalFederaldeRecursos.2AdecisofinaldoMinistrodaJustia,aplicandoapenadesuspensosserexecutadadepoisdadecisoliminarreferidanaletra"a"dsteartigo,quandoconfirmatriadasuspenso. 3 A Justia Eleitoral poder tambm notificar para que cesse e imediatamente seja desmentida,determinandosuasuspensoat24(vinteequatro)horas,nocasodedesobedincia,transmissoqueconstituainfraolegislaoeleitoral.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art. 71. Toda irradiao ser gravada e mantida em arquivo durante as 24 horas subsequentes aoencerramentodostrabalhosdiriosdeemissora.(SubstitudopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    1AsEmissorasdetelevisopoderogravarapenasosomdosprogramastransmitidos.

    2Asemissorasdeveroconservaremseusarquivosos textosdosprogramas, inclusivenoticiososdevidamenteautenticadospelosresponsveis,durante60(sessenta)dias.

    3Asgravaesdosprogramaspolticos,dedebates,entrevistaspronunciamentosdamesmanaturezaequalquerirradiaonoregistradaemtexto,deveroserconservadasemarquivopeloprazode20(vinte)diasdepoisdetransmitidas,paraasconcessionriasoupermissionriasat1kwe30(trinta)diasparaasdemais.

    4As transmisses compulsoriamenteestatudaspor lei serogravadasemmaterial fornecidopelosinteressados.(IncludopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.72.Apenadesuspensoat15(quinze)dias,ouvidooConselhoNacionaldeTelecomunicaes,seraindaaplicadapeloMinistrodaJustianosseguintescasos:a)infraodasletrasa,b,c,e,geh,doart.38destalei,estipulandooMinistrodaJustiaprazoparaquesejamsanadasasirregularidadesb)desrespeitoaodireitoderespostareconhecidopordecisojudicial

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    c)quandosejacriadasituaodeperigodevidad)inobservnciadodispostonos3e4doart.81enoart.86destalei.Pargrafonico.Nocasodaletraedsteartigo,asuspensopoderseraplicadapeloagentefiscalizador,ad referendum do Conselho Nacional de Telecomunicaes. (Revogado pelo Decretolei n 236, de28.2.1967)

    Art.72.Aautoridadequeimpedirouembaraaraliberdadedaradiodifusooudatelevisoforadoscasosautorizados em lei, incidir no que couber, na sano do artigo 322 doCdigo Penal. (Substitudo peloDecretolein236,de28.2.1967)

    Art.73.Dasuspensoaplicadanos trmosdoartigoanteriorcaberecursonoprazode3 (trs)dias,aoPresidentedaRepblica,comefeitosuspensivosalvoocasodaalnea"c".(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Art.74.Aperdadecassaoser impostapeloMinistrodaJustiadentrode30(trinta)diasemedianterepresentaodoConselhoNacionaldeTelecomunicaes,nosseguintescasos:(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)a)reincidnciaeminfraoanteriormentepunidacomsuspensob)interrupodofuncionamentopormaisde30(trinta)diasconsecutivos,excetoquandohajaautorizaodoConselhoNacionaldeTelecomunicaes,porjustacausac)superveninciadeincapacidadelegal,tcnicaoueconmicaparaexecuodosserviosnaconcessoouautorizaod)pornohaveraconcessionriaoupermissionria,noprazoestipuladopeloMinistrodaJustia,corrigidoasirregularidadesmotivadorasdesuspensoanteriormenteimposta. 1OConselhoNacional de Telecomunicaes, ao representar pedindo a cassao dar cincia, namesmadata,a concessionriaoupermissionriaparaque,dentrode15 (quinze)dias,ofereadefesaescrita,querendo. 2 A concessionria ou permissionria que no se conformar com a cassao, poder promover opronunciamentodoTribunalFederaldeRecursos,atravsdomandatodesegurana,cabendoaoseuPresidentedecidirsobreasuspensoliminardoato,noprazoimprorrogvelde24(vinteequatro)horas.3Aplicase,quantoexecuodacassao,odispostono2,doart.71,destalei. Art. 75. A perempo da concesso ou autorizao ser declarada pelo Presidente da Repblica,precedendo parecer do Conselho Nacional de Telecomunicaes, se a respectiva concessionria oupermissionriadecairdodireitorenovao.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Pargrafonico.Odireitorenovaodecorredocumprimento,pelaconcessionriaoupermissionria,dasexigncias legais e regulamentares, bem como das finalidades educacionais culturais emorais a que esteveobrigada. Art. 76. A caducidade da concesso ou da autorizao ser declarada pelo Presidente da Repblica,precedendo parecer do Conselho Nacional de Telecomunicaes, nos seguintes casos: (Revogado peloDecretolein236,de28.2.1967) a) quando a concesso ou a autorizao decorra de convnio com outro Pas, cuja denncia a torneinexeqvel b) quando expirarem os prazos da concesso ou autorizao decorrente de convnio com outro Pas,sendoinvivelaprorrogao. Pargrafo nico. A declarao de caducidade s se dar se fr impossvel evitla por convnio comqualquerpasouporinexistnciacomprovadadefreqncianoBrasil,quepossaseratribudaconcessionriaoupermissionria,afimdequenocesseseufuncionamento.Art.77.Adeclaraodaperempooudacaducidade,quandoviciadaporilegalidade,abusodopoderoupeladesconformidadecomosfinsoumotivosalegados,titularoprejudicadoapostularreparaodoseudireitoperante o Judicirio (art. 141, 4, da Constituio Federal). (Revogado pelo Decretolei n 236, de28.2.1967)Art.78.Constituicrimepnvelcomapenadedetenode1(um)a2(dois)anos,aumentadadametadesehouverdanoa terceiro,a instalaoouutilizaode telecomunicaes,semobservnciadodispostonestaleienosregulamentos.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967) Pargrafonico.Precedendoaoprocessopenal,paraosefeitos referidosnesteartigoser liminarmenteprocedidaabuscaeapreensodaestaoouaparlhoilegais. Art.79.Asautoridades,pessoas,entidadesouemprsasnoticiosasquefuncionemlegalmentenoPas,quandonosobresponsabilidadedaconcessionriaoupermissionria,quepraticaremabusoreferidonoart.53desta lei, esto sujeitas, noque couber, aodispostonosartigos9a16 e 26 a 51 da Lei n. 2.083, de 12 denovembrode1953.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)1Aresponsabilidadepelaautoria,nostrmosdodispostonesteartigo,noexcluiadaconcessionriaoupermissionria,quandoculpadaporaoouomisso. 2AsmultasestipuladasnaLein.2.083,de12denovembrode1953,serode5 (cinco)a100(cem)vzesovalordomaiorsalriomnimovigentenoPas. Art. 80. Equiparamse atividade do jornalista profissional a busca, a redao, a divulgao ou apromoo, atravs da radiodifuso, de notcias, reportagens, comentrios, debates e entrevistas.

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    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4117.htm 23/36

    (RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Art.81.Independentementedaaopenal,oofendidopelacalnia,difamaoouinjriacometidapormeiode radiodifuso, poder demandar, no Juzo Cvel, a reparao do dano moral, respondendo por stesolidriamente, o ofensor, a concessionria ou permissionria, quando culpada por ao ou omisso, e quemquerque,favorecidopelocrime,hajadequalquermodocontribudoparale. (RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)1AaoseguiroritodoprocessoordinrioestabelecidonoCdigodoProcessoCivil. 2Sobpenadedecadnciaaaodeve ser propostadentrode30 (trinta) dias, a contar dadatadatransmissocaluniosa,difamatriaouinjuriosa. 3 Para exercer o direito reparao indispensvel que no prazo de 5 (cinco) dias para asconcessionrias ou permissionrias at 1kw e de 10 (dez) dias para as demais, o ofendido as notifique, viajudicialouextrajudicial,paraquenodesfaamagravaonemdestruamotexto,referidosnoart.86destalei. 4Aconcessionriaoupermissionriaspoderdestruiragravaoouo textoobjetodanotificaoreferida neste artigo, aps o pronunciamento conclusivo do Judicirio sbre a respectiva demanda para areparaododanomoral.Art.82.Emsetratandodecalnia,admitida,comoexcludentedaobrigaodeindenizar,aexceodaverdade, que dever ser oferecida no prazo para a contestao. (Revogado pelo Decretolei n 236, de28.2.1967)Pargrafonico.Sersempreadmitidaaexceodaverdade,aduzidanoprazoacima,emsetratandodecalniaoudifamao,seoofendidoexercerfunopblicanaUnio,nosEstados,nosMunicpios,ementidadeautrquicaouemsociedadedeeconomiamista.Art.83.Acrticaeoconceitodesfavorvel,aindaqueveementes,ouanarrativadefatosverdadeiros,nodaromotivoaqualquerreparao.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Art.84.Naestimaododanomoral,oJuizteremconta,notadamente,aposiosocialoupolticadoofendido, a situaoeconmicadoofensor, a intensidadedonimodeofender, agravidadee repercussodaofensa.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)1Omontantedareparaoteromnimode5(cinco)eomximode100(cem)vzesomaiorsalriomnimovigentenoPas.2Ovalordaindenizaoserelevadoaodbroquandocomprovadaareincidnciadoofensoremilcitocontraahonra,sejaporquemeiofr.3Amesmaagravaoocorrernocasodeseroilcitocontraahonrapraticadonointerssedegruposeconmicosouvisandoaobjetivosantinacionais.Art.85.Aretrataodoofensor,emjuzoouforadle,noexcluiraresponsabilidadepelareparao.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Pargrafonico.Aretrataoseratenuantenaaplicaodapenadereparao. Art. 86. As concessionrias ou permissionrias devero conservar em seus arquivos, os textos dosprogramas, inclusive noticiosos, devidamente autenticados pelos responsveis durante 10 (dez) dias. (RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Pargrafonico.Osprogramasdedebatesoupolticos,bemcomopronunciamentosdamesmanaturezano registrados em textos, excludas as transmisses compulsriamente estatudas por lei, devero sergravados para que sejam conservados em seus arquivos at 5 (cinco) dias depois de transmitidos para asconcessionriasoupermissionriasat1kweat10(dez)diasparaasdemais.Art.87.Osdispositivos,relativosreparaodosdanosmorais,soaplicveis,noquecouber,aocasode ilcito contra a honra por meio da imprensa, devendo a petio inicial ser instruda, desde logo, com oexemplardojornalourevistacontendoacalnia,difamaoouinjria.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Art.88.AprescriodaaopenalnasinfraesdefinidasnestaleienaLein.2.083,de12denovembrode1953,ocorrer2(dois)anosapsadatadatransmissooupublicaoincriminadas,eadacondenaonodbrodoprazoemquefrfixada.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Pargrafonico.Odireitodequeixaouderepresentaodoofendido,ouseurepresentantelegal,decairsenofrexercidodentrodoprazode3(trs)mesesdadatadatransmissooupublicaoincriminadas. Art.89.asseguradoodireitode respostaaquemfrofendidopela radiodifuso. (Revogado peloDecretolein236,de28.2.1967)Art.90.Odireitoderespostaconsistenatransmissodarespostaescritadoofendido,dentrode24(vintee quatro) horas do seu recebimento, nomesmo horrio, programa e pelamesma emissora em que se deu aofensa.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)1Senoprazode24(vinteequatro)horasnoserepetiroprogramaparaoefeitoreferidonesteartigo,aemissorarespeitaraexigncianlecontidaquantoaohorrio.2Quandooofensornotivercomapermissionriaouconcessionriaemquesedeuaofensaqualquervnculo de responsabilidade ou de contrato de trabalho o pagamento da resposta devido por aqule ou peloofendido,conformedecisodoJudiciriosbreopedidoderesposta.3Ocasoreferidonopargrafoanterior,aemissoratransmitirresposta24(vinteequatro)horasdepoisqueoofendidolheprovaroingressoemjuzodopedidoderesposta. 4 Se a emissora, no prazo referido no pargrafo anterior, no transmitir a resposta, ainda que aresponsabilidade da ofensa seja de terceiro, nos trmos do pargrafo 2 dste artigo, decair do direito ao

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    pagamentonleassegurado. Art. 91. O direito de resposta poder ser exercido pelo prprio ofendido, seu bastante procurador ourepresentantelegal.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Pargrafonico.Quandoaofensafrmemriadealgumodireitoderespostapoderserexercidoporseucnjuge,ascendente,descendenteouparentecolateral. Art. 92.Se o pedido de resposta no fr atendido dentro de 24 (vinte e quatro) horas, o ofendido, seubastanteprocuradorourepresentante legal,ounocasodopargrafonico,doartigo91,qualquerdaspessoasnestequalificadas,poderreclamarjudicialmenteodireitodepessoalmentefazlodentrode24(vinteequatro)horas,contadasdaintimaopormandadojudicial.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967) Art. 93. Recebido o pedido de resposta, o juiz, dentro de 24 (vinte e quatro) horas, mandar citar aconcessionria ou permissionria para que, em igual prazo, diga das razes por que no a transmitiu. (RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Pargrafonico.Nas24(vinteequatro)horasseguintes,ojuizproferirsuadeciso,tenhaoresponsvelatendido,ouno,intimaoparaquesedefendesse,deladevendotambmconstar:a)fixaodotempoparaaresposta b) fixaodopreodatransmissoquandooofensorcondenadoouoofendidoqueperdeuaao,devapagloc)gratuidadedaresposta,quando:Ihouverocorridoadecadnciareferidanopargrafo4doartigo90destaleiIIaautoriadaofensasejadepessoavinculadaporqualquerresponsabilidadeouporcontratodetrabalhoconcessionriaoupermissionriaIIIaautoriasejadepessoasemqualquervnculoderesponsabilidadeoudecontratodetrabalhocomaconcessionriaoupermissionria,massendoumaououtrajulgadaculpadaporaoouomisso. Art. 94.Dadecisoproferida pelo juiz, caber apelaonoefeito devolutivo, comaoexecutiva parareaveropreopagopelatransmissodaresposta.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)Art.95.Sernegadaatransmissodaresposta:a)quandonotiverrelaocomosfatosreferidosnatransmissoincriminada b) quando contiver expresses caluniosas, injuriosas ou difamatrias contra a concessionria oupermissionriac)quandosetratardeatosoupublicaesoficiaisd)quandosereferiraterceiros,podendodarlhestambmodireitoderesposta e) quando houver decorrido o prazo de mais de 30 (trinta) dias entre a transmisso, incriminada e orespectivopedidoderesposta. Art. 96.A transmissoda resposta, salvo quandoespontnea, no impedir o ofendido depromover apuniopelasofensasdequefoivtima.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967) Art. 97. Os discursos proferidos no CongressoNacional, assim como os votos e pareceres dos seusmembros,soinviolveisparaoefeitodetransmissopelastelecomunicaes.(RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967) Pargrafo nico.Na vigncia do estado de stio, s sero divulgados os discursos, votos e pareceresexpressamenteautorizadospelaMesadaCasaaquepertenceroCongressista.Art.98.Aautoridadequeimpedirouembaraaraliberdadedaradiodifusooudateleviso,foradoscasosautorizados em lei, incidir, no que couber, na sano do artigo 322 do Cdigo Penal. (Revogado peloDecretolein236,de28.2.1967) Art. 99. A concessionria ou permissionria, ofendida em qualquer direito, poder pleitear junto aoJudicirio sua reparao, inclusiveparasalvaguardara viabilidadeeconmicadoempreendimento,afetadaporexigncias administrativas que a comprometam, desde que no decorrentes de lei ou regulamento. (RevogadopeloDecretolein236,de28.2.1967)

    CAPTULOVIII

    DasTaxaseTarifas

    Art.100.Aexecuodequalquerserviodetelecomunicaes,pormeiodeconcesso,autorizaooupermisso,estsujeitaaopagamentodetaxascujovalorserfixadoemlei.

    Art. 101. Os critrios para determinao da tarifa dos servios de telecomunicaes, excludas asreferentesRadiodifuso,serofixadospeloConselhoNacionaldeTelecomunicaesdemodoapermitirem:

    a)coberturadasdespesasdecusteio

    b)justaremuneraodocapital

    c)melhoramentoseexpansodosservios(Constituio,art.151,pargrafonico).

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    1Astarifasdosserviosinternacionaisobedeceroaosmesmosprincpiosdsteartigo,observandoseoqueestiverouvieraserestabelecidoemacordoseconvenesaqueoBrasilestejaobrigado.

    2NenhumatarifaentraremvigorsemprviaaprovaopeloConselhoNacionaldeTelecomunicaes.

    Art.102.Apartedatarifaquesedestinaramelhoramentoseexpansodosserviosdetelecomunicaes,dequetrataoart.101,letrac,serescrituradaemrubricaespecialnacontabilidadedaemprsa.

    Art.103.Nopoderoserincludosnacomposiodocustodoservio,paraefeitodarevisooufixaotarifria:

    a)despesasdepublicidadedasconcessionriasepermissionrias

    b) assistncia tcnica devida a emprsas que pertenam a holding, de que faa parte tambm aconcessionriaoupermissionria

    c) honorrios advocatcios, ou despesas com pareceres, quando a emprsa possua rgos tcnicospermanentesparaoservioforense

    d)despesacomperitosdaparte,semprequenoquadrodaemprsafigurempessoashabilitadasparaaperciaemquesto

    e)vencimentosdediretoresouchefesdeservios,noquevieremaexcederaremuneraoatribuda,noserviofederal,aoMinistrodeEstado

    f)despesasnocobradascomserviosdequalquernaturezaquealeinohajatornadogratuitos,ouqueno tenham sido dispensados de pagamento em resoluo do Conselho Nacional de Telecomunicaes,publicadanoDirioOficial.

    Pargrafonico.Apublicaodeeditaisoudenotciasdeevidente interssepblico,noseincluirnaredaodaletraadesdequeprviamenteautorizadapeloConselhoNacionaldeTelecomunicaesedistribudauniformementeportodososjornaisdirios.

    Art.104.Seradotada tarifaespecialparaosprogramaseducativosdosEstados,MunicpioseDistritoFederal, assim comopara as instituiesprivadasdeensinoe de cultura. (VideDecreto n 1.005, de1993)(VideDecreton1.352,de1994)(VideDecreton1.589,de1995)

    Art. 105.Naocorrncia denovasmodalidadesdo servio, poderoGovrnoat quea lei disponhaarespeito, adotar taxas e tarifas provisrias, calculadas na basedas que so cobradas emservio anlogooufixadasparaaespcieemregulamentointernacional.

    Art. 106.A tarifa do servio telegrfico pblico interior ser constitudadeuma taxa fixa por grupodepalavrasoufrao,edetaxadepercursoporpalavra.Atarifadosserviostelefnicos,defototelegramas,detelexeoutroscongneres,terporbaseaocupaodocircuitoeadistnciaentreasestaes.

    Art.107.NoserviotelegrficopblicointernacionalaUnioterdireitostaxasdeterminaledetrnsitobrasileiras.

    Art.108.EmrelaoqueforcobradapelaUnioemserviointerioridntico,atarifadosconcessionriosepermissionrios,deverser:

    a)igual,noserviotelegrficodasestradasdeferro

    b)nuncainferiornoscasosdeserviopblicorestritointerior

    c)sempremaiselevada,nosdemaiscasos.

    Art.109.Noserviopblicotelegrfico interioremtrfegomtuoentrerdesdaUnioedeestradasdeferro,aprrateaodastaxasobedeceraoquefrestipuladopeloConselhoNacionaldeTelecomunicaes.

    Pargrafonico.OsconvniosseroaprovadospeloConselhoNacionaldeTelecomunicaeseorateiodastaxasobedecersnormasporleestabelecidas.

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    Art.110.Nosserviosdetelegramaseradiocomunicaesdemltiplosdestinossercobradaatarifaquevigorarparaaimprensa.

    Art. 111. A tarifa dos radiotelegramas internacionais ser estabelecida segundo os respectivosregulamentos,considerandose,porm,serviopblico interiorparasseefeitoosradiotelegramasdiretamentepermutadosentreasestaesbrasileirasfixasoumveiseasestaesbrasileirasmveisqueseacharemforadajurisdioterritorialdoBrasil.

    Art.112.Asdisposiessbretarifassmentetmaplicaonoscasosdeserviosremunerados.

    Pargrafo nico.Ooramento consignar anualmente dotao suficiente para cobertura das despesascorrespondentes s taxas postaistelegrficas resultantes dos servios dos rgos dos Poderes Executivo,LegislativoeJudicirio.

    Art. 113.Os concessionrios e permissionrios no podero cobrar tarifas diferentes das que para osmesmosdestinosnoexteriorepelamesmavia,estejamemvigornasestaesdoDepartamentodeCorreioseTelgrafos.

    DISPOSIESGERAISETRANSITRIAS

    Art. 114. Ficam revogados os dispositivos em vigor referentes ao registro de aparelhos receptores deradiodifuso.

    Art.115.Soanistiadasasdvidaspelonopagamentode taxaderegistrodeaparelhosreceptoresderadiodifuso,devendooPoderExecutivoprovidenciaro imediatocancelamentodessasdvidas, inclusiveas jinscritaseajuizadas.

    Art. 116.Regulamentada esta lei, constitudo e instalado oConselhoNacional de Telecomunicaes,ficarextintaaComissoTcnicadeRdio, transferindoseo seupessoal, arquivo, expedientee instalaesparaoConselhoNacionaldeTelecomunicaes.

    Art. 117. As concesses e autorizaes para os servios de radiodifuso em funcionamento ficamautomaticamentemantidaspelosprazosfixadosnoart.33,3,destalei.

    Art. 118.OConselhoNacional de Telecomunicaes proceder, imediatamente, ao levantamento dasconcesses, autorizaes e permisses, propondo ao Presidente da Repblica a extino daquelas cujosserviosnoestiveremfuncionandoporculpadosconcessionrios.

    Art.119.AtquesejaaprovadooseuQuadrodePessoalosserviosacargodoConselhoNacionaldeTelecomunicaes sero executados por servidores pblicos civis e militares, requisitados na forma dalegislaoemvigor.

    Art. 120. Aps a sua instalao, o Conselho Nacional de Telecomunicaes propor, dentro de 90(noventa)dias,aorganizaodosquadrosdeseusserviosergos.

    Art.121.OConselhoNacionaldeTelecomunicaesprocederrevisodoscontratosdasemprsasdetelecomunicaesquefuncionamnopas,observando:

    a)apadronizaodetodososcontratos,observadasascircunstnciaspeculiaresacadatipodeservio

    b)afixaodeprazoparaasconcessionriasautorizadasafuncionarnopasseadaptaremaospreceitosdapresenteleiesdisposiesdoseurespectivoregulamento.

    Art.122.oDepartamentodosCorreioseTelgrafosdispensadodenoltimodiadoano,recolheracontade "restos a pagar", as importncias empenhadas na aquisio de material ou na contratao ou ajuste deserviosdeterceiros,noentreguesounoconcludosantesdaqueladata.

    1As importnciasserodepositadasnoBancodoBrasil,emcontavinculadacomo fornecedor,spodendoserliberadasquandocertificadoorecebimento.

    2Acontavinculadamencionarespecficamenteadatalimitedeentregaoudeconclusodosservios.

    330(trinta)diasapsadata limiteenotendooDepartamentodosCorreioseTelgrafos liberadoa

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    conta,oBancodoBrasilrecolherodepsitocontade"restosapagar"daUnio.

    Art.123.Asdisposies legaise regulamentaresquedisciplinamosserviosde telecomunicaesnocolidentescomesta leieno revogadasouderrogadas,explcitaou implcitamente,pelamesma,deveroserconsolidadaspeloPoderExecutivo.

    Art.124.Otempodestinadonaprogramaodasestaesderadiodifuso,publicidadecomercial,nopoderexcederde25%(vinteecincoporcento)dototal.

    Art.125.ODepartamentodosCorreioseTelgrafoscontinuaraexercerasatribuiesdefiscalizaoeaefetuar a arrecadao das atuais taxas, prmios e contribuies, at que o Conselho Nacional deTelecomunicaesestejadevidamenteaparelhadoparaoexercciodestasatribuies.

    Art. 126. Enquanto no houver servios telefnicos entre Braslia e as demais regies do pas, emcondiesdeatenderaosmembrosdoCongressoNacionalemassuntosrelacionadoscomoexercciodeseusmandatos, o Conselho Nacional de Telecomunicaes dever reservar freqncias para serem utilizadas porestaes transmissoras e receptoras particulares, com aqule objetivo, observados os preceitos legais eregulamentaresquedisciplinamamatria.

    Art. 127. oPoderExecutivo autorizado a abrir, noMinistrio daFazenda, o crdito especial deCr$30.000.000,00(trintamilhesdecruzeiros)destinadoaatender,nocorrenteexerccio,sdespesasdequalquernaturezacomainstalaoefuncionamentodoConselhoNacionaldeTelecomunicaes.

    DISPOSIESFINAIS

    Art.128.Estaleientraremvigornadatadesuapublicaoedeverserregulamentada,poratodoPoderExecutivo,dentrode90(noventa)dias.

    Art.129.Revogamseasdisposiesemcontrrio.

    Braslia,27deagstode1962141daIndependnciae74daRepblica.

    JOOGOULARTFranciscoBrochadodaRochaCandidodeOliveiraNetoPedroPaulodeArajoSuzanoMiguelCalmonHliodeAlmeidaReynaldodeCarvalhoFilhoCarlosSiqueiraCastro

    EstetextonosubstituiopublicadonoDOUde5.10.1962eretificadoem31.12.1962

    CONSELHONACIONALDETELECOMUNICAESTABELAI

    CargosdeProvimentoemComisso(VETADO)

    CONSELHONACIONALDETELECOMUNICAESTABELAI

    CargosdeProvimentoemComisso(PartesmantidaspeloCongressoNacional)

    NmerodeCargos

    DENOMINAO Smbolo Qualificao

    1 PresidentedoConselhoNacionaldeTelecomunicaes 1c *13 MembrosdoConselhoNacionaldeTelecomunicaes 1c 1 DiretorGeraldoDepartamentoNacionalde

    Telecomunicaes1c *

    1 DiretordaDivisodeEngenhariadoDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    3c Engenheiro

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    1 DiretordaDivisoJurdicadoDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    3c Bacharel

    1 DiretordaDivisodeAdministraodoDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    3c **

    1 DiretordaDivisodeEstatsticadoDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    3c Estatstico

    1 DiretordaDivisodeFiscalizaodoDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    3c Engenheiro

    1 DelegadoRegional,emBelm,oDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    5c Engenheiro

    1 DelegadoRegional,emRecife,DepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    5c Engenheiro

    1 DelegadoRegional,emBraslia,doDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes.

    5c Engenheiro

    1 DelegadoRegional,emSalvador,doDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    5c Engenheiro

    1 DelegadoRegional,naGuanabara,doDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    5c Engenheiro

    1 DelegadoRegional,emSoPaulo,doDepartamentoNacionaldeTelecomunicae

    5c Engenheiro

    1 DelegadoRegional,emPrtoAlegre,doDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    5c Engenheiro

    1 DelegadoRegional,emCampoGrande,MT,doDepartamentoNacionaldeTelecomunicaes

    5c Engenheiro

    *Cursosuperior,experinciaetirocnioemadministraopblica.**Experinciaetirocnioemadministraopblica.

    PresidnciadaRepblicaCasaCivil

    SubchefiaparaAssuntosJurdicos

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    LEIN4.117,DE27DEAGOSTODE1962.

    Partes vetadas pelo Presidente da Repblica emantidas pelo CONGRESSO NACIONAL, do ProjetoquesetransformounaLein4.117,de27deagstode1962 (que institui o Cdigo Brasileiro deTelecomunicaes).

    Fao saber que oCONGRESSONACIONALmanteve e eu promulgo, nos trmos do art. 70, 3, daConstituioFederaledoart.3, itemIII,daAtoAdicional,osseguintesdispositivosdaLein4.117,de27deagstode1962:

    "Art3OsatosInternacionaisdenaturezaadministrativaentraroemvigornadataestabelecidaemsuapublicaodepoisdeaprovadospeloPresidentedaRepblica(art.29,aI)"

    ......................................................................................................................................

    "Art4...........................................................................................................................

    ..............................................................................................................................................

    2 Os contra