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Linfomas
IntroduçãoLinfoma de Hodgkin
Thomas Hodgkin (1798-1866)
Sistema linfático
IntroduçãoLinfoma de Hodgkin•Raro em crianças;
•Incidência maior em adultos jovens;
•Predomínio no sexo masculino.
IntroduçãoLinfoma de Hodgkin•As células que dão origem aos linfomas são
originárias de células maduras. Colonizam os órgãos linfóides secundários podendo acometer outros órgãos, tais como pulmão, ossos, cérebro;
•O linfoma de Hodgkin é caracterizado pela presença de células de Reed-Sternberg (RS) em cortes histotógicos de tecidos afetados pela doença.
Célula de Reed-Sternberg (RS)Linfoma de Hodgkin
Multinucleada, com aspecto de olho de coruja. O citoplasma é bem abundante. Originárias de linhagem de linfócitos B
Célula de Reed-Sternberg (RS)
Célula de Reed-Sternberg (RS)
Linfoma de Hodgkin•As células encontradas no linfoma de
Hodgkin, além das células RS, são células mononuclerares com marcação CD30+(receptor de proliferação de células T e B) e CD15+ (trissacarídeo terminal), sem expressão de antígenos da linhagem B;
•Ocorre intensa resposta inflamatória, com a presença de muitas células normais reativas.
Linfoma de Hodgkin•Estadiamento clínico: através de exames
de imagem (RX, TC, PET-TC)
Pré-Qt Pós-Qt
EstadiamentoLinfoma de Hodgkin• Estádio I: envolvimento de linfonodos de 1
quadrante acima do diafragma;
• Estádio II: envolvimento de mais regiões linfonodais acima do diafragma;
• Estádio III: envolvimento de regiões linfonodais acima e abaixo do diafragma;
• Estádio IV: além do envolvimento linfonodal, acometimento de outros órgãos (linfóides ou não).
EstadiamentoLinfoma de HodgkinTodos os estádios são ainda classificados como A(ausência) ou B(presença), de acordo com a presença dos seguintes sinais ou sintomas:
•Febre acima dos 38°C;•Sudorese noturna;•Perda de mais de 10% do peso em 6 meses.
EstadiamentoLinfoma de Hodgkin
Sinais e sintomasLinfoma de Hodgkin•Linfadenopatia assimétrica indolor de
consistência firme e emborrachada;•Esplenomegalia (indicativo de disseminação
hematogênica;•Comprometimento mediastinal com ou sem
derrame pleural;•Fraqueza, anorexia, fadiga, prurido;•Anemia normocítica e normocrômica;•Leucopenia com perda de imunidade celular.
TratamentoLinfoma de Hodgkin
•Radioterapia
•Quimioterapia
IntroduçãoLinfoma não-Hodgkin•Engloba um grande número de neoplasias
linfóides, na maioria de linhagem B, com evoluções clínicas bem variadas;
•Apresentam disseminação irregular, inclusive extranodal.
ClassificaçãoLinfoma não-Hodgkin
Centro germinativoZona do mantoZona marginal
Células B originárias da medula óssea
não-estimuladas.
Ativação celular com mudança de classes de isótipos de Igs. Ocorrência
de mutações.
Órgão linfóide secundário
ClassificaçãoLinfoma não-Hodgkin
Linfoma linfocíticacrônica de células B Linfoma difuso de
células grandesLinfoma
linfoplasmocitóide
Linfoma da zona marginal
MielomaLinfomafolicularLinfoma de
células do manto
Zona folicular (B)Zona do manto (T)
Zona marginal
ClassificaçãoLinfoma não-Hodgkin•Baixo grau: linfoma linfocítico,
linfoplasmocitóide, linfoma da zona marginal, folicular e das células do manto.
•Alto grau: linfoma difuso de células grandes, linfoma de Burkitt (associado à infecção por EBV); linfomas de células T: associado à infecção por HTLV, micose fungóide e síndrome de Sézary.
Sinais e sintomasLinfoma não-Hodgkin
•Similares aos sintomas e sinais do Linfoma de Hodgkin, podendo-se apresentar mais disseminado para órgãos não-linfóides.
ImunofenotipagemLinfoma não-Hodgkin
Linfoma CD5 CD10
CD20 CD23 CD43
Linfocítico + - + + +Folicular - + + +/- -Células do manto + - + - +Difuso de células grandes
- +/- + - +/-
CitogenéticaLinfoma não-Hodgkin
Linfoma CitogenéticaLinfocítico 13q14, 17p ou 11q,
trissomia 12Folicular t(14;18)Células do manto t(11;14)Difuso de células grandes
variada
TratamentoLinfoma não-Hodgkin
•Radioterapia
•Quimioterapia
Mieloma múltiploProfª Heide Baida
Introdução
É uma neoplasia derivada de plasmócitos. Caracteriza-se pela presença de uma
imunoglobulina monoclonal no soro dos pacientes. Esta é conhecida como
PARAPROTEÍNA (PEOTEÍNA M)e na eletroforese de proteínas plasmáticas é responsável pela presença da banda M.
IntroduçãoALBUMINA
ALFA1 ALFA2BETA
GAMA
BANDAM
Introdução•Responsável por cerca de 1% dos cânceres;
•Atinge cerca de 10% de todos os cânceres hematológicos;
•Comum entre indivíduos da raça negra;
•Acomete mais os idosos acima dos 65 anos.
IntroduçãoEtiopatologia:
Proliferação progressiva e descontrolada de plasmócitos na medula óssea, podendo formar tumores (plasmocitomas) únicos ou múltiplos, mas geralmente apresentam a forma disseminada.
As células neoplásicas invadem tecido ósseo, provocando lesões osteolíticas, principalmente nos ossos chatos. Pode ainda provocar osteoporose difusa, com dores ósseas e fraturas patológicas.
Estadiamento
•I: cálcio normal, ausência de lesões ósseas disseminadas, Igs normais.
•II: intermediária e variável.
•III: cálcio aumentado, lesões ósseas líticas, Igs aumentadas, inclusive em urina de 24 hs.
Sinais e sintomas•O envolvimento ganglionar é raro;
•Dores ósseas;
•Insuficiência renal;
•Fraqueza, letargia, dispnéia, palidez;
Imagens radiográficasLesões líticas conhecidas como “saca bocados”
Laboratorialmente•Hipercalcemia;•Anemia normocítica e normocrômica;•Eletroforese de proteínas com pico de
gamaglobulinas (em 80% dos casos);•Proteína monoclonal, geralmente das
classes IgG (50%) ou IgA (20%)•Proteinúria com presença da proteína de
Bence-Jones: composta por cadeias leves oriundas do soro;
•Medula óssea rica em plasmócitos.
Plasmócito Plasmócitos (medula óssea)
Tratamento:•Quimioterapia;
•Radioterapia;
•Talidomida;
•TMO alogênico (em alguns casos);
•TCT
Gamopatia monoclonal de origem indeterminada (GMOI)São patologias, neoplásicas ou não, que podem levar à diagnósticos errados. São as principais:
•Doenças dos colágeno;•Hepatite B ou Hepatite C;•Tumores sólidos;•Doenças mieloproliferativas;•Linfoma de Hodgkin;•Casos de TMO alogênico;•Casos de transplantes de órgãos.
Obrigada!
Universidade Nove de Julho
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