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    Violo de 7 Cordas

    Por Maurcio Carrilho

    Ensaio elaborado especialmente para o projeto Msicos do Brasil: Uma Enciclopdia,

    patrocinado pela Petrobras atravs da Lei Rouanet

    Instrumento popularizado pela sua constante presena no universo do choro e do samba, vem sendocada vez mais utilizado, em todo o mundo, como instrumento de acompanhamento, como solista, em msicade cmara e recentemente em msica de concerto.

    Sua origem discutida. Alguns citam ciganos russos como os responsveis por sua chegada ao Brasil, oque ainda no foi comprovado por nenhum historiador. O fato que a partir de Tute (Arthur de SouzaNascimento, Rio de Janeiro, 1/7/1886 15/6/1957) e de seu contemporneo China (Otvio Vianna, irmomais velho de Pixinguinha), o violo de 7 cordas entrou na msica brasileira para no sair mais.

    Seu uso ficou restrito a um nmero reduzido de msicos at Horondino Jos da Silva, o Dino, passar autiliz-lo em 1952. A partir da linguagem elaborada por esse mestre, outros violonistas passaram a seinteressar pelo instrumento.

    Com o movimento de ressurgimento do choro na mdia, por volta de 1975, vrios jovens abraaram oviolo de 7 cordas, entre eles Rafael Rabello, que se tornaria um dos mais clebres violonistas brasileiros.Rafael usou pela primeira vez o violo de 7 cordas como instrumento solista. Gravou discos importantes comrepertrio abrangente que inclua choro, samba e obras clssicas de Radams Gnattali e Garoto. A ampliaodos horizontes para este instrumento talvez tenha sido a principal contribuio de Rafael Rabello naimpressionante popularizao do violo de 7 cordas entre os msicos mais jovens, tanto nos provenientes damsica popular quanto nos de formao erudita.

    Duas escolas

    O violo de 7 cordas possui, hoje, duas escolas bem definidas. A primeira e mais tradicional segue opadro de tcnica e sonoridade desenvolvido pelo mestre Dino. A segunda, mais recente, utiliza cordas denilon e tem tcnica e sonoridade mais prximas do violo clssico.

    Violo de 7 com cordas de ao

    Quando Mestre Dino, em 1952, resolveu encomendar um violo com sete cordas ao luthier Silvestre,responsvel pela construo de instrumentos de cordas da tradicional loja de msica Ao Bandolim de Ouro,

    ele tinha duas referncias essenciais: Tute no instrumento e Pixinguinha na linguagem musical. Dinofreqentava os locais onde Tute se apresentava para v-lo tocar no mesmo perodo em que vivenciava, aindacomo violonista de seis cordas, um dos mais belos momentos da histria do choro as sensacionais atuaesde Benedito Lacerda na flauta com os contracantos de Pixinguinha no sax tenor.Pixinguinha e Tute foram herdeiros de fundamentos preciosos, frutos da convivncia com mestres comoAnacleto de Medeiros e Irineu de Almeida, e Dino soube aproveitar, como ningum, estes fundamentos paracriar o que viria a ser a linguagem definitiva para o violo de 7 cordas. A diversidade no contorno de frases, assolues rtmicas e o carter que Dino imprimiu em cada gnero musical brasileiro tocado por ele em mais desessenta anos de carreira criaram o padro seguido por todos os violonistas de sete cordas que o sucederam.

    Quanto sua sonoridade, caracterstica perseguida por praticamente todos os adeptos do violo de 7com cordas de ao, valem algumas observaes: normalmente os violonistas que usam cordas de ao tangemas cordas com uma palheta (plectro) ou uma dedeira (um anel com ponta em forma de plectro colocado nodedo polegar). No ambiente do choro e do samba a dedeira muito usada, e violo tocado com palheta

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    praticamente inexistente. So diversos os materiais usados na confeco de dedeiras, mas o preferido pelosviolonistas o ao inox. Essas dedeiras so geralmente confeccionadas a partir de uma chapa fina de ao efeitas sob medida, o que faz com que os violonistas as tratem com muito cuidado e no gostem de emprest-las, para que no percam a forma de seu dedo.

    A tcnica de mo direita de um violonista que usa dedeira bem diferente da clssica. O polegar muito mais usado. Praticamente todas as frases so feitas com uso exclusivo do polegar combinado comligados da mo esquerda.

    As primeiras gravaes feitas pelo Dino com seu violo de sete cordas mostram um som muito metlicoda stima corda. Mais tarde, no incio dos anos 1960, fica evidente, pela sonoridade aveludada e seca (de curtadurao), que ele passou a usar a quarta corda de violoncelo adaptada no lugar da stima de seu violo.

    Outra caracterstica do padro de sonoridade criado pelo Dino o uso das duas primeiras cordas (asmais agudas mi e si) de nilon, o que d uma adoada nas notas mais agudas dos acordes.

    Violo de 7 com cordas de nilonQuando em 1979, Luiz Otvio Braga substituiu Rafael Rabello como violonista de 7 cordas da

    Camerata Carioca, o grupo se preparava para gravar um concerto de Vivaldi em transcrio feita por RadamsGnattali. Nos ensaios Luiz Otvio experimentou encordoar seu violo de 7 com nilon, na tentativa de timbrarde forma mais homognea os trs violes do grupo. Animado com o resultado, Luiz Otvio encomendou oque seria o primeiro violo de 7 cordas feito para ser usado com cordas de nilon. O violo foi construdo pelaGiannini com o tampo harmnico trabalhado pelo violonista Srgio Abreu, que iniciava sua carreira deluthier. Rafael se impressionou com o resultado deste instrumento e vislumbrou as novas possibilidades quepoderia ter com um violo de 7 cordas de nilon. Pouco tempo depois encomendou ao luthier Mrio JorgePassos um violo com essas caractersticas.

    Nessa poca Rafael j se estabelecia como grande solista, dividia o palco, em duo, com cantoresfamosos, atuava como concertista e o novo instrumento atendia bem melhor s suas necessidades. Comeavaento uma nova escola de violo de sete cordas, onde a tcnica de mo direita muito prxima usada noclssico violo de seis. Assim, tocado sem a intermediao da dedeira, o sete cordas de nilon se por um ladoperde em ataque, ganha, por outro, possibilidades de variao de timbre infinitamente superiores.

    Desde que passou a usar o violo de sete com cordas de nilon, os retornos de Rafael s cordas de ao,mesmo em acompanhamento de sambas e choros tradicionais, foram muito raros. Um desses momentos foidurante a gravao do CD Chorando de Verdade, de Joel Nascimento. Mesmo assim depois de muitainsistncia do Joel.

    Afinao

    Tradicionalmente o violo de sete cordas tem a stima afinada em d. No acredito, como afirmam emalguns artigos, que seja pelo fato de que muitos choros so compostos na tonalidade de d. Isto no verdade.Os choros, valsas e sambas sempre foram tocados nas mais variadas tonalidades. Facilidade na montagem dosacordes argumento que tampouco me convence. A nica justificativa que eu encontro para esse hbito tersido criado e passado, de gerao a gerao, pelos violonistas de 7 cordas, a ausncia de uma corda quesustentasse, com sonoridade, tenso e afinao satisfatrias, a nota si na stima corda. A stima afinada em sid seqncia lgica aos intervalos de quarta existentes entre os baixos do violo.

    Hoje encontram-se no mercado cordas de nilon e de ao com variados calibres e com diversas tenses,o que possibilita afinar a stima em d, si e at l, mas imaginem as cordas que China, Tute e mesmo Dino noincio, tinham para usar.

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    Com todo respeito tradio, acho que afinar a stima em d to lgico quanto afinar a sexta em f.

    Funes

    Antes do aparecimento do violo de sete cordas, as funes de harmonizao, conduo rtmica econtracanto eram divididas entre os violes de seis dos conjuntos regionais. Portanto a linguagem usada pelosviolonistas de 7 cordas, antes da popularizao deste instrumento, j era desenvolvida pelos violonistas de 6.Ouvindo as gravaes do regional de Benedito Lacerda, com Dino e Meira nos violes de 6, percebemos queos dois participam das funes de base rtmico-harmnica e tocam frases de contracanto.

    Embora em algumas composies existam frases obrigatrias, criadas originalmente pelo prpriocompositor, na maior parte dos choros e sambas as frases tocadas pelos violes so improvisadas. Oconhecimento de harmonia e a absoluta conscincia rtmica e de estilo de cada gnero tocado so pr-requisitos indispensveis para que um violonista improvise estas frases de acompanhamento com propriedade.

    Com o passar do tempo, a extenso ampliada pelo recurso da stima corda e o grande talento do mestreDino foram dando ao violo de sete cordas um carter diferenciado. O nmero de executantes foi aumentandoe as frases de contracanto passaram a ser tocadas quase que exclusivamente por esse instrumento. Com isso osviolonistas de sete cordas acabaram adquirindo um destaque que resultou numa posio, nem sempre justa, desuperioridade hierrquica em relao ao nada fcil trabalho do violo de seis, nos conjuntos regionais. Essedestaque certamente contribuiu muito para a popularizao do instrumento, e faz com que, cada vez mais,

    jovens violonistas optem por ele. Porm, sempre bom salientar que as maiores referncias da histria denossa msica popular como violonistas de sete cordas, Dino e Rafael, antes de se tornarem grandescontrapontistas sabiam exercer com perfeio as funes de violo de base, o que infelizmente no ocorrecom significativa parcela dos executantes deste instrumento. O resultado desta falta de embasamento se traduzem situaes lamentveis. comum em nossos dias encontrarmos quatro, cinco violonistas de 7 cordas emrodas de choro, todos fazendo baixarias e nenhum tocando a harmonia. O duelo de vaidades e frases cruzadas

    se sobrepe a uma das mais ricas caractersticas do choro e do samba: o equilbrio e a perfeita noo deconjunto que tradicionalmente marcaram nossos principais conjuntos regionais.

    Embora a grande maioria dos violonistas de 7 cordas atue como integrante de conjuntos de samba echoro, o instrumento, a partir das primeiras gravaes de Rafael Rabello como solista, passou a ocupar essafuno nas mos de outros msicos. O prprio Dino gravou solando, ao lado de Rafael, um CD histrico.Hoje temos uma brilhante safra de violonistas de 7 cordas solistas, brasileiros e de outros pases, cominmeros CDs gravados dos mais variados estilos.

    Na msica de cmara, especialmente nos conjuntos de violes, o 7 cordas e at o violo de 8 cordasvm sendo largamente utilizados. O trabalho do Quarteto Maogani um timo exemplo de uso dessesinstrumentos com extrema sabedoria e sensibilidade.

    Em 2003 escrevi o que parece ser o primeiro concerto para violo de sete cordas e orquestra sinfnica:a Sute para violo de sete cordas e Orquestra, com orquestrao feita em parceria com o violonista earranjador Paulo Arago, e dedicada ao violonista Yamandu Costa. Esta pea foi executada pelas maisimportantes orquestras brasileiras e tambm no Canad, Frana e Blgica, levando pela primeira vez o violode sete cordas condio de solista de orquestra.

    Construo

    Todo processo de evoluo tcnica na execuo de qualquer instrumento musical tem estreita relaocom o aprimoramento na construo desses instrumentos. Nos ltimos trinta anos verificamos uma verdadeirarevoluo na construo de violes, de 6 e de 7 cordas, no Brasil.

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    At a dcada de 1950, quando Dino encomendou seu primeiro violo de 7 cordas, os instrumentos decordas dedilhadas eram construdos por tradicionais casas de msica. No Rio de Janeiro, fundadas porportugueses, destacavam-se: Ao Bandolim de Ouro, A Guitarra de Prata e O Cavaquinho de Ouro. Em SoPaulo, fundadas por italianos, Giannini, Di Giorgio e Del Vecchio eram as mais famosas.

    Na dcada de 1960 uma avalanche de msica pop mudou o perfil do consumidor de instrumentosmusicais. No lugar de violes e cavaquinhos, a procura era por guitarras eltricas. O resultado foi uma grandequeda de qualidade nos instrumentos acsticos produzidos por esses tradicionais estabelecimentos.

    Em meados da dcada de 1970, coincidindo com um bom momento do samba e uma grande onda emtorno do choro, chega ao Brasil o luthier japons Shiguemitsu Suguiyama. Sua produo em So Paulo e a deSrgio Abreu no Rio de Janeiro estabelecem um novo padro para a construo artesanal de violes em nossopas. A partir deles, vrios construtores de alta categoria surgiram, tornando a produo brasileira de violesartesanais, de 6 e 7 cordas, uma das melhores do mundo.

    Histrias e personagens do violo 7 cordas

    O recorde do Valter

    Valter Silva, o Valter 7 Cordas, um dos mais talentosos acompanhadores e improvisadores de baixariasque eu conheci, sempre foi respeitado por seu ouvido impressionante e por tirar do violo um volumefortssimo. Freqentador assduo do Sovaco de Cobra, reduto dos chores cariocas nos anos 1970,protagonizou um recorde incrvel. Num final de tarde de domingo, quando todos j se preparavam para voltarpra casa, Valter pediu para que tocassem uma saideira. Foi atendido e no meio da msica arrebentou umacorda sol. Rafael, que tinha na poca uns catorze anos e adorava ver o Valter tocar, prontamente sacou do seuestoque de cordas reservas uma para socorrer o colega. No demorou muito e novamente, no meio de uma

    frase rpida, a nova corda sol se rompeu. Rafael soltou sua tpica gargalhada (muito parecida com a dopersonagem Mozart, no filme Amadeus) e ofereceu outra. E assim, uma aps a outra, as cordas foramarrebentando, o Valter fazendo caretas hilariantes e o Rafael ficando vermelho com sua risada de Mozart. Nofinal, depois de seis cordas sol e uma r, o Rafael escarafunchou sua sacola e ainda conseguiu falar: - acabou!- antes de soltar outra gargalhada. A roda acabou sem que a saideira chegasse ao fim.

    O cavalete

    Algumas semanas depois, a roda do Sovaco estava rolando na casa do Betinho, o mesmo Valteracompanhava o Rubinho Trompete e o Z da Velha, que tocavam juntos no conjunto Chapu de Palha. Nomeio da animao o Valter exagerou no volume da baixaria e, em vez de arrebentar uma corda, arrancou o

    cavalete do violo. Mais um recorde quebrado!

    O dolo

    Poucas vezes eu vi um msico ter tanta admirao por outro como Rafael tinha pelo Dino. Chegava a sevestir igual, usava um anel com uma pedra verde no anelar da mo esquerda, como o Dino, e desenvolviateorias de que o peso do anel compensava a menor mobilidade deste dedo. Sonhava ter aulas com Dino que,estranhamente, sempre negava. Uma vez eu presenciei, na loja Ao Bandolim de Ouro, onde o mestre davaaula para vrios alunos, quase todos medocres, o Rafael quase implorando: - Dino, eu queria muito ter aulacom voc - e o Dino respondendo com um sorriso irnico: - eu no tenho tempo.

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    Rafael compensava a decepo decorando absolutamente tudo o que o Dino fazia em todas as suasgravaes. Era capaz de tocar em unssono com o violo do Dino, da primeira ltima faixa, todos os discosdo Cartola, Joo Nogueira, Altamiro, Jacob e outros.

    O ralador

    comum entre os msicos mais jovens a fome de tocar. Na poca do conjunto Os Carioquinhas, Rafael,Luciana e eu freqentvamos todas as rodas de choro de que tivssemos notcia. Muitas vezes virvamos anoite de sbado e amos direto para o Sovaco de Cobra, que rolava s 9:00h da manh de domingo. Tocandoviolo com cordas de nilon eu ficava com os dedos verdes, azinhavrados. J o Rafael, usando cordas de ao,produzia, nas pontas dos dedos, uns calos to grandes que tinha que cumprir um ritual antes de emendar umaroda na outra. Passava em casa, botava os dedos da mo esquerda imersos em gua quente com sal, e depoisde alguns minutos passava um ralador de lato, normalmente usado para tirar calos do calcanhar, nos dedos.Fiquei preocupado, na primeira vez que eu vi, e impressionado com o resultado da operao: a gua com saldo pote ficava coberta por uma nata de meio centmetro de espessura de calo ralado. O dono dos calos, com osdedos milagrosamente de volta forma normal, botava a ala da capa do violo no ombro, empinava a barriga

    e dava a voz de comando: - ao Sovaco de Cobra, com a maior urgncia!

    O cuidado com as cordas

    Os encontros no Sovaco de Cobra nos deram oportunidade de conviver semanalmente com vrioschores da velha guarda. Alguns tinham hbitos muito curiosos no que diz respeito conservao das cordasde violes e cavaquinhos. Nos chamavam num canto e diziam, com ar secretssimo, suas estranhas receitas. -quando eu chego em casa tiro as cordas do meu violo e as coloco esticadinhas pra descansar. Em dois diaselas esto novas! - ou ento: - o melhor a fazer coloc-las numa panela com gua pra ferver. Cinco minutosde fervura e elas ficam novinhas! - outros preferiam palha de ao.

    Damzio, grande violonista que tocou com Jacob do Bandolim, Altamiro Carrilho e Do Rian, uma vez,depois de ouvir minha sugesto pra que trocasse as cordas de seu violo, exclamou surpreso: - que isso? elass tm seis meses!

    E assim, por hbito ou prontido, os velhos chores iam sempre adiando a troca de cordas. Quandorompia no cavalete era tranqilamente emendada. S no tinha remdio quando estourava no osso da pestana.A era comum ouvir a expresso em tom de desolao: - arrebentou no dinheiro!

    Discografia bsica

    Cito a seguir algumas referncias pra quem tiver curiosidade de ouvir alguns violonistas, de pocas diferentes,que traam o caminho de evoluo tcnica e da linguagem do violo de 7 cordas. Dos pioneiros Tute e China,

    passando pelos mestres Dino e Rafael e chegando aos solistas contemporneos Yamandu Costa (Rio Grandedo Sul), Rogrio Caetano (Gois) e Doug de Vries (Austrlia).

    Memrias Musicais (Casa Edison) (Tute, China) Biscoito FinoTelecoteco opus 1 (Dilermando Pinheiro e Ciro Monteiro) (Regional do Canhoto) - PhilipsCartola (Regional do Canhoto) os dois CDs da Gravadora Marcus PereiraJoo Nogueira (Espelho)(Dino) - OdeonAltamiro Carrilho (Choros Imortais 1 e 2 )(Regional do Canhoto) - CopacabanaJacob do Bandolim (Vibraes)(Dino) - RCA VictorOs Carioquinhas (Os Carioquinhas no Choro) (Rafael Rabello) Som LivreTributo a Jacob do Bandolim (Joel Nascimento, Radams e Camerata Carioca) (Rafael Rabello) - WarnerRafael 7 cordas (Rafael Rabello) PhilipsTodos os tons (Rafael Rabello) BMG

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    Rafael Rabello interpreta Radams Gnattali - VisonDino e Rafael - Caju/KuarupRafael Rabello (Lamento do Morro) Acari RecordsYamandu Costa - EldoradoRogrio Caetano - Pintando o Sete - IndependenteDoug de Vries (Jacarand) - Acari