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Metodologia para a elaboração de um trabalho de investigação em História da arte. Ano Lectivo 2014/2015
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Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Curso de LICENCIATURA EM HISTRIA DA ARTE
ANO LECTIVO 2014 / 2015
DOCENTE: Professora Doutora Teresa Leonor M. Vale
METODOLOGIA PARA A ELABORAO DE UM TRABALHO DE
INVESTIGAO EM HISTRIA DA ARTE
I. Sntese de contedos
1. Introduo geral metodologia da investigao em arte
2. Princpios para a elaborao de um trabalho de investigao em arte de
mbito curricular
a) Componentes e contedos de capa / folha de rosto
b) Construo de um plano de trabalho
c) Elaborao de um estado da questo
d) Construo e apresentao de notas e bibliografia
e) Organizao e apresentao de anexos
3. Elaborao de uma ficha de leitura
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II. Bibliografia essencial
CAETANO, Joaquim de Oliveira, Normas de Inventrio. Artes Plsticas e Artes
Decorativas. Pintura, Lisboa, Instituto dos Museus e da Conservao, 2007
CALABRESE, Omar, Como se L uma Obra de Arte, (col. Arte e Comunicao, 64),
Lisboa, Edies 70, 1997
CRISTOVO, Fernando, Mtodo. Sugestes para a Elaborao de um Ensaio ou Tese,
Lisboa, Edies Colibri-Centro de Estudos de Literatura de Expresso Portuguesa da
Universidade de Lisboa, 2001
ECO, Umberto, Como Se Faz uma Tese em Cincias Humanas, 3 edio, Lisboa, Edies
70, 1984
LUCIE-SMITH, Edward, Dicionrio de Termos de Arte, Lisboa, Publicaes Dom Quixote,
1990
PINHO, Elsa Garrett, FREITAS, Ins da Cunha, Normas de Inventrio. Artes Plsticas e
Artes Decorativas. Normas Gerais, Lisboa, Instituto Portugus de Museus, 1999
SILVA, Jorge Henrique Pais da, CALADO, Margarida, Dicionrio de Termos de Arte e
Arquitectura, Lisboa, Editorial Presena, 2005
SOUSA, Gonalo de Vasconcelos e, Metodologia da Investigao, Redaco e
Apresentao de Trabalhos Cientficos, 2 edio, Porto, Livraria Civilizao Editora, 2003
(1 ed. 1998)
TEIXEIRA, Lus Manuel, Dicionrio Ilustrado de Belas-Artes, Lisboa, Editorial Presena,
1985
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1. Introduo geral metodologia da investigao em arte
Consideraes prvias:
CRISTOVO, Fernando, Mtodo. Sugestes para a Elaborao de um Ensaio ou Tese,
Lisboa, Edies Colibri-Centro de Estudos de Literatura de Expresso Portuguesa da
Universidade de Lisboa, 2001, p. 11.
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2. Princpios para a elaborao de um trabalho de investigao em arte
de mbito curricular
1. Sugestes de carcter geral
1.1. Apresentao
Mancha de texto: c.25 linhas (em pgina A4) a espaamento de 1,5
Fonte e corpo: Times New Roman 12 (para corpo de texto) e 10 (para notas)
Notas: de rodap ou de fim de captulo (devem conter anotaes, reflexes perifricas ou
complementares, referncias bibliogrficas, etc.)
Limite de pginas de texto: varivel (segundo o mbito e teor do trabalho)
1.1.1. Capa / folha de rosto
Conforme modelo que segue. Ateno: no se trata de um modelo de arranjo grfico
mas sim de contedos (i.e, no modelo junto encontram-se todas as informaes que
devem constar de uma folha de rosto).
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TRABALHO DE INVESTIGAO
Nome do aluno
TTULO (em maisculas)
Subttulo (em minsculas)
Curso:
Disciplina:
Docente:
Ano lectivo:
Logotipo e/ou designao do Estabelecimento de Ensino
Lisboa, ano
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2. Plano de trabalho
Estrutura a considerar:
1. Introduo
Apresentao sumria do tema objecto de estudo (pode integrar-se aqui o denominado
estado da questo, estado da arte ou fortuna crtica do objecto)
Apresentao do plano de trabalho
Abordagem metodolgica (referncia ao mtodo adoptado, s possveis vias de
investigao a seguir, etc.)
Agradecimentos.
2. Sumria contextualizao histrico-cultural geral
Insero do assunto em estudo no espao e no tempo de forma sumria.
3. Contextualizao histrica especfica
Desenvolvimento de uma aproximao ao tema / assunto / objecto em anlise, abordando
aspectos histricos concretos de carcter social, econmico, cultural, tcnico, etc. que
definem a sua envolvente imediata.
4. Descrio do objecto
Se se estiver a abordar uma obra de arte ou um conjunto de obras de arte ou
monumental/patrimonial, deve criar-se um ponto no qual se proceda ao reconhecimento das
suas caractersticas essenciais do ponto de vista da estrutura, funcionalidade, hierarquias,
vocabulrio arquitectnico (se existir), gramtica decorativa, de acordo com a metodologia
veiculada nas sesses lectivas.
5. Problemtica
Pode iniciar-se esta parte - fundamental - do trabalho pela realizao do denominado estado
da questo, estado da arte ou fortuna crtica (se tal no foi feito na Introduo) veja-se
abordagem especfica quanto elaborao de um estado da questo mais adiante,
passando depois abordagem prpria do autor do trabalho, procurando ser inovador na sua
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leitura, apresentando, sempre que possvel, contributos para um mais completo conhecimento
do objecto de estudo, e traduzindo, nesta abordagem, a formao acadmica obtida
anteriormente.
6. Concluses / Consideraes finais
Sntese dos pontos essenciais do trabalho
Recapitulao de problemas anteriormente enunciados, constataes, alteraes de leitura
decorrentes do processo de anlise do objecto.
7. Bibliografia (a sua organizao ser abordada adiante de forma especfica)
8. Anexos
Anexos organizados por tipologia de peas a apresentar; podem integrar vrios tipos de
documentos auxiliares (fixao de informaes recolhidas oralmente, plantas, desenhos,
gravuras, fotografias, quadros, etc.).
2.1. Notas ao texto e remisso para anexos
2.1.1. Notas
a) Citao de texto
Nome APELIDO, Ttulo, Local, Editora, Data, pgina(s)
Exemplo: 1) Rui Mrio GONALVES, Pintura e Escultura em Portugal 1940-1980,
2 edio, Lisboa, Instituto de Cultura e Lngua Portuguesa, 1983, p. 54.
b) Citao de ideia(s) ou conceito(s)
Cf. ou veja-se ou vide Nome APELIDO, Ttulo, Local, Editora, Data, pgina(s)
Exemplo: 1) Cf. Rui Mrio GONALVES, Pintura e Escultura em Portugal 1940-
1980, 2 edio, Lisboa, Instituto de Cultura e Lngua Portuguesa, 1983, p. 54.
c) Contedos perifricos
[recolha de referncias bibliogrficas]
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2.1.2. Remisso para anexos
Exemplos :
Na organizao compositiva do quadro reconhece-se a construo geomtrica
subjacente (vide FOTOGRAFIA 5)
O edifcio organiza-se planimetricamente em torno de um ptio rectangular (vide
PLANTA 1).
2.2. Organizao de anexos
Os anexos surgem organizados por tipologias, precedidos do respectivo ndice, sendo cada
uma das peas apresentadas devidamente numerada.
Exemplos:
Anexo 1: FOTOGRAFIAS
ndice de Fotografias
1. Ttulo da obra, (Autor, Localizao). Vista geral
2. Ttulo da obra, (Autor, Localizao). Pormenor da parte superior.
3. Etc.
NOTA: A provenincia das fotografias no realizadas pelo autor do trabalho deve ser
indicada: publ. por + respectiva referncia bibliogrfica ou arquivstica ou endereo
electrnico do site.
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2.3. Bibliografia
Dever ser organizada em:
I. Fontes
Listagem das fontes manuscritas consultadas, ordenada alfabeticamente por biblioteca ou
arquivo, como seguidamente se indica:
ARQUIVO / BIBLIOTECA (Localizao), Fundo, mao, documento / flio(s)
Exemplos :
ARQUIVO NACIONAL DA TORRE DO TOMBO (Lisboa), Corpo Cronolgico, Mao 12,
Documento 7.
BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL (Lisboa), Seco de Reservados, Fundo Geral,
Cod. 10.432, fl. 34v.
II. Fontes impressas
Listagem das fontes impressas consultadas, ordenada alfabeticamente por autores
(organizadores da edio) ou por ttulo (na ausncia de um responsvel pela edio) e
referenciadas como seguidamente se indica:
APELIDO, Nome(s), Ttulo, (coord. de / org. de / ed. de), edio (sempre que no seja a 1),
Vol., Local, Editora, Data (data da 1 edio).
Exemplo:
PACHECO, Francisco, Arte de la Pintura, (edio de Bonaventura Bassegoda i Hugas), 2
edio, Madrid, Ediciones Ctedra, 2001 (1 edio 1649).
NOTA: Pode ainda ser considerada uma fonte impressa a transcrio/publicao de uma
fonte oral.
III. Fontes Iconogrficas
Listagem das fontes iconogrficas consultadas, ordenada alfabeticamente por biblioteca ou
arquivo, como seguidamente se indica:
ARQUIVO / BIBLIOTECA (Localizao), Fundo, cota / referncia arquivstica
Exemplos:
BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL (Lisboa), Seco de Iconografia, Srie Preta,
N 1.250.
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IV. Estudos (obras de carcter geral / monografias / textos includos em publicaes
peridicas)
Listagem das obras consultadas, ordenada alfabeticamente por autores, e referenciadas como
seguidamente se indica:
APELIDO, Nome(s), Ttulo, edio (sempre que no seja a 1), Vol., Local, Editora, Data
APELIDO, Nome(s), Ttulo do Artigo, in Ttulo da Publicao Peridica, Ano, Srie, N,
data
Exemplos:
HILTON, Timothy, Picasso, Londres, Thames & Hudson, 1975
RIO-CARVALHO, Manuel, Modern Style, Art Nouveau, Arte Nova, in Arquitectura, 3
Srie, N 60, Out. 1957
VITERBO, Francisco Marques de Sousa, Dicionrio Histrico e Documental dos
Arquitectos, Engenheiros e Construtores Portugueses, 2 ed., Vol. 2, Lisboa, Imprensa
Nacional Casa da Moeda, 1988 (1 edio 1899-1922).
NOTAS especficas:
*ATENO a ordenao alfabtica dos autores espanhis pelo penltimo nome
* ATENO a ordenao alfabtica dos nomes compostos (exs. Castel-Branco,
Ferreira-Alves, etc.)
* ATENO a indicao dos locais de edio em portugus (sempre que o seu uso seja
generalizado, sem entrar em preciosismos) mas indicao das casas editoras de acordo
com a sua designao original (Ediciones Ctedra e no Edies Ctedra, etc.)
* ATENO: circunstncias de utilizao dos parntesis rectos [ ]
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2.4. Elaborao de um estado da questo
OBJECTIVOS:
Enunciar, de forma clara e sem juzo crtico aprofundado (devendo todavia mencionar-se
lapsos, incorreces ou incoerncias evidentes, de preferncia em nota), tudo aquilo que j
foi escrito/publicado acerca do tema/objecto do nosso estudo.
Tal permitir depois ao leitor constatar com clareza os novos contributos que a nossa
abordagem foi capaz de trazer.
METODOLOGIA:
a) Pesquisa bibliogrfica conducente ao levantamento, o mais exaustivo e completo
possvel, do manancial bibliogrfico a trabalhar;
b) Identificao e organizao do material recolhido (referncias bibliogrficas, cotas,
etc.);
c) Leitura do material bibliogrfico recolhido;
d) Elaborao de snteses por especimen bibliogrfico (se for o caso, elaborao de fichas
de leitura);
e) Organizao das snteses efectuadas, com vista sua apresentao em texto, a qual
pode realizar-se segundo dois critrios principais:
1. Critrio cronolgico o mais linear: organizam-se e apresentam-se
sequencialmente as obras por data da sua primeira edio, referindo-se
sinteticamente os seus contedos (no que se reporta ao tema/objecto em estudo);
2. Critrio de agrupamento temtico ou de ideias: organizao das obras
formando conjuntos definidos pela veiculao de uma mesma ideia ou opinio
por parte dos autores; dentro de cada conjunto devem apresentar-se as obras por
ordem cronolgica da sua publicao (1 edio).
OBSERVAES:
Deve atentar-se linguagem diversificada (recurso a sinnimos / expresses de sentido
equivalente), por forma a evitar-se o efeito de repetio, que este tipo de texto facilmente
apresenta.
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As obras, sumariamente referidas no corpo do texto (nome do autor e ttulo e,
eventualmente, data), devem surgir sempre com as suas referncias bibliogrficas
completas e correctamente efectuadas em nota.
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