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Toda aventura e adrenalina da Mit Revista onde você quiser. Eleita a melhor revista de luxo do Brasil, ela tem a maior tiragem do setor: 100 mil exemplares.
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sebasTIão salgadoO olhar da Terra
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4 [Mitrevista] dezembro 2013
A essênciA 4x4
Esta edição traz na capa uma pessoa 4x4 em sua essência. Sebastião Salgado era economista, morava em Paris, ganhava muito bem. Até que resolveu pendurar uma câmera no pescoço e começar a fotografar por hobby, nas constantes viagens à África. Certo dia, largou tudo para abraçar sua paixão. Com talento e sensibilidade, tornou-se
um dos mais respeitados fotógrafos do planeta. Passados 25 anos, Salgado voltou a se encontrar com seu amigo Roberto Muggiati – a quem fez um retrospecto de sua vida, revelando inclusive por que resolveu raspar o cabelo, e de sua obra, em especial o monumental Genesis, seu décimo-primeiro e recém-lançado livro.
Por falar em gênese, 2014 pode ser considerado o primeiro passo rumo à consolidação do Mitsubishi Drive Club – e seu incrível autódromo Velo Città, homologado pela FIA – como o novo centro dos amantes do automobilismo no país. Saiba o que aconteceu nesse parque de diversões idealizado e construído pela marca dos três diamantes em Mogi Guaçu (SP): a etapa decisiva e emocionante da Lancer Cup (deu Bruno Mesquita na cabeça!), o fascínio do Lancer Evo Day e a estreia do Fun Day.
Além das novidades, vivemos uma época de maturidade dos ralis Mitsubishi. Neste 2013, o Mitsubishi Outdoor completou uma década de vida. No ano que vem, a Mitsubishi Cup completa 15 anos e o Mitsubishi MotorSports festeja seu 20º aniversário. Aproveite para acompanhar ainda o desfecho da temporada 2013. Como sempre, competição e diversão aceleraram juntas. A Nação 4x4 foi de Santa Catarina ao Ceará em busca de adrenalina – e cruzou a linha de chegada já cheia de saudade. Afinal, a próxima temporada só começa em março.
A fotógrafa Marina Klink e o surfista Carlos Burle são outros dois protagonistas 4x4 desta edição. Marina lançou um livro que resume seus 13 anos de viagens à Antártica. Burle, atleta 4x4 da Mitsubishi, conseguiu no mesmo dia salvar a vida de sua parceira Maya Gabeira e ainda surfar a maior onda do mundo: um paredão de 35 metros de altura, em Nazaré, Portugal. Vale dizer que, em suas buscas pelas ondas perfeitas, Burle utiliza uma L200 Triton, carro que acaba de ganhar sua linha 2014.
E, já que tocamos no assunto, confira a linha 2014 de outro objeto de desejo da família Mitsubishi: o novo Pajero Dakar HPE. Ele chega com câmbio automático de 5 marchas com sports mode, motor mais potente, full airbags e diversos itens de conforto, segurança e performance. Um 4x4 na essência.
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8 [Mitrevista] dezembro 2013
sumário
84
foto de capa: juan esteves
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açã
o
56SebaStião SalgadoAs incríveis histórias do “maior fotojornalista
do mundo” e os detalhes de Genesis, seu
mais recente livro
66MaR & teRRaEntre o chão firme da maternidade e a
aventura no oceano gelado, Marina Klink
ficou com os dois
72buRle 4x4O dia em que o pernambucano Carlos Burle,
atleta Mitsubishi, salvou uma vida,
surfou uma onda de 35 metros e entrou
para história
78caMinho doS heRóiSTerra de paisagens exuberantes, a serra
do Roncador guarda um mistério insolúvel
84de alMa lavadaGraças ao novo powertrain, o Pajero Dakar
HPE 2014 está imbatível em conforto
e performance
91MitSubiShi dRive clubLancer Experience, Premium Racing School,
Fun Day, Lancer Cup... Saiba tudo o que
aconteceu no Velo Città
revMIT52_SUMARIO.indd 8 02/12/13 18:31
8 [Mitrevista] dezembro 2013
sumário
84
foto de capa: juan esteves
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56SebaStião SalgadoAs incríveis histórias do “maior fotojornalista
do mundo” e os detalhes de Genesis, seu
mais recente livro
66MaR & teRRaEntre o chão firme da maternidade e a
aventura no oceano gelado, Marina Klink
ficou com os dois
72buRle 4x4O dia em que o pernambucano Carlos Burle,
atleta Mitsubishi, salvou uma vida,
surfou uma onda de 35 metros e entrou
para história
78caMinho doS heRóiSTerra de paisagens exuberantes, a serra
do Roncador guarda um mistério insolúvel
84de alMa lavadaGraças ao novo powertrain, o Pajero Dakar
HPE 2014 está imbatível em conforto
e performance
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aconteceu no Velo Città
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12 [Mitrevista] dezembro 2013
PUBLICIDADE E COMERCIAL Diretor André Cheronandrecheron@customeditora.com.brGerentes de Publicidade e Novos NegóciosMarco Taconi marcotaconi@customeditora.com.brOswaldo Otero Lara Filho (Buga)oswaldolara@customeditora.com.brGerente de NegóciosFernando Bonfáfernandobonfa@customeditora.com.br
REPRESENTANTESGRP - Grupo de Representação PublicitáriaPR – Tel. (41) 3023-8238SC/RS – Tel. (41) 3026-7451
Media Opportunities Comunicação Ltda.DF – Tel. (61) 3447-4400MG – Tel. (31) 2551-1308RJ – Tel. (21) 3072-1034
NSA Mídia S/S Ltda.CE – Tel. (85) 3264-0406 CE – Tel. (85) 3264-0576
DEPARTAMENTO FINANCEIRO-ADMINISTRATIVOGerenteAndrea Barbulescuandreabarbulescu@customeditora.com.brAssistenteAlessandro Ceronalessandroceron@customeditora.com.brAnalista FinanceiraCarina Rodartecarina@customeditora.com.br
Impressão e acabamento Log&Print Gráfica e Logística S.A. Tiragem113.200 exemplares
Auditado por
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REDAÇÃODiretor Editorial
Fernando Paivafernandopaiva@customeditora.com.br
Redator-chefe Henrique Skujis
henriqueskujis@customeditora.com.brRepórter
Juliana Amatojulianaamato@customeditora.com.br
EstagiárioRaphael Alves
raphaelalves@customeditora.com.br
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Editora Karen Yuen
karenyuen@customeditora.com.brAssistente
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Prepress Roberto Quevedo
robertoquevedo@customeditora.com.br
Projeto Gráfico Alessandro Meiguins e Mariana Henriques
PRODUÇÃO EXECUTIVA E PESQUISA DE IMAGENSRita Selke
ritaselke@customeditora.com.br
COLABORARAM NESTE NÚMEROTexto
Alessandra Lariu, Ana Augusta Rocha, Luciana Lancellotti, Luís Patriani, Marta Góes, Patricia Broggi, Pedro Henrique Araújo,
Renato Góes, Roberto Mugiatti, Walterson Sardenberg So
Fotografia Adenor Gondim, Adriano Carrapato, Akg-Images/Latinstock, André Dib, Anselmo
Venansi, Anselmo Venansi/SectorOne, Cadu Rolim, Carsten, Daryan Dornelles, Fernando Martinho, Guilber Hidaka, Gustavo Arrais, Ivan Shupikov, Jason/Alamy/Glow
Images, Marcelo de Breyne, Marina Klink, Miguel Barreira/AP Photo/Glow Images, Murilo Mattos, Neale Haynes/Rex Features/Glow Images, Nikos Economopoulos/
Magnum/ Magnum Photos/Latinstock, Ricardo Leizer, Ricardo Rollo, Roberto Cattani, Sebastiao Salgado/Amazonas images, Tom Papp e Tuca Reinés
Ilustração Pedro Hamdan, Ken Tanaka
Infografia Paulo Nilson
ProduçãoAdriana Tanaka
Revisão Goretti Tenorio
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Publicação trimestral da Custom Editora Ltda.Sob licença da MMC Automotores do Brasil S.A.
CONSELHO EDITORIALPatrícia de Azevedo Poli, André Cheron e Fernando Paiva
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16 [Mitrevista] dezembro 2013
Tuca Reinés começou a fotografar em
meados da década de 1970. Seu trabalho
pode ser visto em vários museus, fundações
e coleções de diversos países. Tem três livros
publicados pela editora alemã Taschen e
ganhou dois Leões de Ouro no Festival de
Cannes. Sobre o retrato que fez da colega
Marina Klink para esta edição, diz que
prevaleceram a diversão e o bom humor,
sempre embalados por boa música.
O jornalista e fotógrafo Fernando Costa Netto, idealizador da Mostra SP de Fotografia
e um dos fundadores da revista Trip, foi
editor-chefe do extinto jornal Notícias
Populares. Esteve na Bósnia, de onde trouxe
o documento fotográfico Dear Sarajevo,
sobre a capital durante a guerra. É sócio da
DOC Galeria. Surfista há 40 anos, coube a ele
esmiuçar a história do recente recorde mundial
de Carlos Burle, atleta Mitsubishi.
O curitibano Roberto Muggiati começou
na Gazeta do Povo aos 16 anos. Estudou
no Centre de Formation des Journalistes em
Paris e trabalhou na BBC de Londres. Passou
por Manchete e Veja. É autor de livros como
Mao e a China (1968) e A Contorcionista
Mongol (2000). É dele o perfil de capa de
Sebastião Salgado, com quem já trabalhou.
“Ele sempre irradiou um entusiasmo enorme
pela vida”, conta Muggiati.
Juan Esteves tem suas fotos nos acervos
das principais instituições de arte brasileiras,
como MASP e MAM. Realizou mais de 170
mostras e é autor de cinco livros. A história
do retrato de Sebastião Salgado, que ilustra
nossa capa, é inusitada. “Ele veio à minha
casa para pegar emprestado um livro dele
mesmo”, lembra. “Sem ele saber, montei
o estúdio e o convidei-o para posar – o
resultado foi esse olhar incrível.”
Jornalista, escritora e dramaturga, Marta Góes já trabalhou em O Estado de S. Paulo,
IstoÉ e Claudia, entre outras publicações.
Escreveu a peça Um Porto para Elizabeth
Bishop e é roteirista da TV Globo. “Eu já
conhecia Marina Klink, mas agora pude
conversar longamente com ela”, conta.
“Pessoas como Marina, que traçam planos
ambiciosos e cumprem, nos fazem olhar a
vida com mais confiança.”
Após abandonar a área de marcas e patentes,
Ricardo Rollo foi trabalhar com seu hobby,
a fotografia. Começou como assistente em
Quatro Rodas. Passados 18 anos com a
câmera na mão, conhece 27 países em todos
os continentes. “Fotografar o novo Pajero
Dakar foi uma experiência única”, diz. “Sempre
que estive a bordo de um Mitsubishi, estava
em um lugar lindo e em ótima companhia.
Dessa vez não foi diferente.”
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18 [Mitrevista] dezembro 2013
o chão sob nossos pés {por Por Walterson Sardenberg So}18
terra
A Nova Zelândia é singular, embora plural: está dividida em duas
ilhas grandes, onde moram 4,4 milhões de pessoas contra
35 milhões de carneiros. Eis a Terra Prometida de muitos
mochileiros, ávidos por velejar, praticar caminhadas, mountain
biking e todos aqueles esportes radicais. Em contrapartida, criou o
conceito do wilderness lodge, a “pousada da natureza”, enclaves para
pouquíssimos, cada vez mais luxuosos e encravados em áreas intocadas.
É o caso do mais exclusivo deles: o Huka Lodge, na ilha de cima.
São só 25 superchalés, com lareira e varanda de frente para o
maior rio do país, o Waikato. Há também a casa-sede e um amplo
centro esportivo, com quadras de tênis e campo de golfe. Em 1924,
quando foi inaugurado, o Huka não passava de acampamento
para pescadores. Hoje, a lista de alguns dos hóspedes deixa óbvia
a suprema qualidade das instalações e serviços. Houve espaço
suficiente para abrigar os extensos nomes, sobrenomes e títulos
da rainha Elizabeth da Inglaterra, do rei Albert da Bélgica e da rainha
Margrethe da Dinamarca. Também couberam a volúpia de Nigel
Mansell e Michael Douglas e os apêndices nasais de Barbra Streisand
e Rod Stewart, além do ego do Pink Floyd. São 69 mil metros
Enclave na terra dos mochileirosO HukA LODgE, NA NOvA ZELâNDIA, É PuRA ExcLuSIvIDADE, cOMO cONSTATARAM REIS E ESTRELAS
quadrados de uma paisagem sempre enaltecida por hipérboles.
A maior atração ainda é pescar no lago Taupo, formado há 27 mil
anos por uma erupção vulcânica. Exemplares de trutas com 9 quilos
são comuns por ali — e harmonizam bem com os premiadíssimos
vinhos brancos neozelandeses. Mas há muito mais a admirar em torno
desse lago com 193 quilômetros de perímetro. Por exemplo: sequoias
milenares, geleiras ciclópicas e altas montanhas, contando três vulcões.
Ou as cataratas de Huka Falls, não tanto pelas dimensões, mas pela
cor da água — turquesa, como os olhos da atriz Liv Tyler. Observar tudo
do alto, em um voo de helicóptero, é uma das delícias oferecidas. Mas,
a despeito do passeio aéreo, o Huka prepara para quem quiser fazer
caminhadas aquilo que seria a cesta de piquenique mais chique não só
do Pacífico Sul, mas do planeta. As refeições também podem ser feitas
ao ar livre. vai da natureza. Do hóspede e do país.
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20 [Mitrevista] dezembro 2013
a essência da vida no planeta {texto Walterson Sardenberg So}20
agua´
Há 29 anos, o antropólogo e jornalista italiano Roberto cattani
viu são paulo do avião e achou triste. “nunca moraria nesse
lugar”, comentou consigo. ele vinha para um trabalho de
poucos meses: montar um jornal para a comunidade italiana.
Queria voltar chispando. “Mas a vida vive nos surpreendendo”, diz, sorriso
aberto. Roberto ficou. enamorou-se do Brasil, da companheira Katia e, por
fim, de uma região do estado de são paulo rica em natureza e pobre no
dindim — cananeia, no litoral sul.
ali montou uma pousada acolhedora, o lagamar ecoHotel, feita
para quem, como ele, se predispõe à surpresa e ao gosto pelo convívio.
as praias, é bom que se diga, não são grande atração. compridas e sem
curvas, lembram uma atleta nórdica. ainda assim, a natureza encanta pela
exuberância das montanhas, da Mata atlântica e, sobretudo, do lagamar,
ecossistema que mistura floresta, manguezais, braços de mar, dunas e
praias. Um passeio de caiaque ou de lancha por esses meandros revela a
visita desinibida dos botos-cinza e o voo alaranjado dos guarás. outra alegria
é seguir na l200 savana da pousada rumo às cachoeiras. nessa região, são
paulo é um outro estado. Um estado de contemplação. e mansidão.
na pousada, cada nuança revela atenção com a natureza. as piscinas
são de água natural e até os sabonetes, artesanais, deságuam de
uma comunidade próxima. do pomar vem a pitanga para a caipirinha.
É gostoso bebericá-la na varanda imensa, enquanto se espera pela
refeição farta e sem pressa, baseada nos ingredientes locais. ostras de
água salobra. Mexilhões de mangue. peixinhos secos à moda japonesa.
palmitos. Banana-cinza. Roberto entende do mister. publicou dois livros de
gastronomia. É ele quem comanda a cozinha, em dupla com Katia. os dois
decoraram cada cantinho da lagamar com objetos das muitas andanças
por um Brasil feito de gente e não de massa.
os hóspedes podem trazer seus animais de estimação. “desde que não
sejam elefantes, jiboias e pit-bulls”, ressalva Roberto, com um bom humor
que o sobrevoo por são paulo lhe tirou em uma manhã – e cananeia lhe
proporciona todos os dias.
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22 [Mitrevista] dezembro 2013
aro mundo visto do alto {por Luis Patriani | foto Fernando Martinho}22
Há quatro irrefutáveis motivos para ficarmos altos na
Estância Bodega Colomé no desértico, inóspito e acacha-
pante vale Calchaqui, em salta, noroeste da argentina.
a primeira razão é sua altitude de 3.100 metros acima
do nível do mar, número suficiente para o título de vinícola mais
elevada do mundo. a segunda justificativa são os premiados vinhos
tintos produzidos aqui, onde incidência de luz, somada à chuva es-
cassa e às grandes variações de temperatura, forma um microclima
ideal para o desenvolvimento das videiras, algumas delas a frutificar
desde 1831, ano de fundação da Colomé. os malbecs encontram
nessas bandas um cenário perfeito e são a especialidade da casa:
o Colomé Estate foi escolhido o melhor vinho da argentina por três
vezes consecutivas pela revista Wine Spectator e o Colomé reserva
(2007) obteve 96 pontos do enólogo americano robert Parker.
o terceiro argumento inequívoco para nos inebriarmos, seja no
sentido estrito ou alegórico da palavra, é a própria estância, com
sua alta gastronomia e as nove suítes voltadas para o pico nevado
de Cachi (6.348 metros). trata-se do pouso ideal para esticar o
corpo e curtir o delicioso estado alcançado após uma, duas ou mais
taças. a quarta desculpa para se mandar para cá são os arredores da
Colomé. a cada curva da rota 40 surge uma figura cuja definição do
contorno fica a cargo da imaginação. algumas formas, no entanto,
não deixam dúvidas. Casos de El sapo, El Frade, El Clavo, El titanic,
El Castillo e outros tantos els. no fim da longa reta da estrada,
uma montanha alva, onde existia uma mina de gesso, desponta na
paisagem andina. o branco contrasta com montanhas pintadas de
vermelho, verde, amarelo, laranja e até de prata.
a palheta tem explicação química – e não etílica. o tom vermelho
é óxido de ferro. a cor esverdeada fica por conta do sulfato de cobre.
Já o amarelo é uma mistura de rocha calcária e ferro. os minerais
foram se acumulando com o tempo – algumas formações rochosas
como a Garganta do diabo e o anfiteatro, onde a famosa cantora
mercedes sosa já se apresentou, passam dos 60 milhões de anos.
o passeio pode terminar frente a frente com os cactos gigantes do
Parque nacional los Cardones, reserva ambiental criada para prote-
ger 156 espécies da planta. Eles passam dos 5 metros de altura. só
tomando mais uma para acreditar.
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26 [Mitrevista] dezembro 2013
a bagagem do aventureiro {por Adriana Tanaka | fotos Gustavo Arrais}
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27[Mitrevista] dezembro 2013
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34 [Mitrevista] dezembro 2013
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novidades de alta tecnologia do universo mitsubishi {por Pedro Henrique Araújo | ilustração Pedro Hamdan}
Pioneirismo e sustentabilidadeum giro Pelas novidades do universo mitsubishi mostra que a Plataforma
das emPresas do gruPo tem as Pessoas em Primeiro lugar
MITSUBISHI HEAVY INDUSTRIES/MITSUBISHI AIRCRAFT
tecnologia do bemem um país onde terremotos podem acontecer a qualquer momento, tecnologias que facilitem a comunicação de desastres são essenciais. a mais nova arma do Japão nesse sentido tem a marca dos três diamantes. em parceria com a agência japonesa de incêndios e desastres ambientais, a mitsubishi lançou o primeiro comunicador via satélite para helicópteros de grande porte do mundo. o modelo de teste foi instalado em abril em uma aeronave do corpo de bombeiros de quioto, mas o governo japonês já implantou a novidade em toda a frota do país. em poucos segundos o radar, ligado à frota de helicópteros, avisa os órgãos responsáveis sobre possíveis focos de desastres naturais. entre outras ações emergenciais, é possível apressar a retirada da população de áreas de risco iminente.
www.mitsubishielectric.com/news/2013/0328.html
35 mit hi-tech
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Plantas de laboratórioisso mesmo: plantas de laboratório. com autonomia e apoio do estado de victoria, na austrália, a mitsubishi Plastic agri dream está pesquisando a produção de folhas e plantas dentro de seus laboratórios. o objetivo é que elas sejam imunes a agentes químicos e biológicos. ainda em fase de testes, a introdução dessas novas plantas e fertilizantes manipulados visa erradicar pragas de campo e pode ajudar no crescimento de vegetais. o acordo tem validade de um ano. caso as pesquisas avancem, uma parceria duradoura está engatilhada e pode gerar um comércio regular de plantas com essas características.
www.mpi.co.jp/english/news/201304040591.html
MITSUBISHI PLASTIC AGRI DREAM
hi-tech
radar no toPo do JaPãooutro radar revolucionário feito pela mitsubishi esteve no topo da maior montanha do Japão, o monte fuji, entre 1964 e 1999. com lugar cativo na lista dos marcos do instituto dos engenheiros elétricos e eletrônicos, o aparelho era capaz de detectar tufões e furacões a mais de 800 quilômetros de distância. foi desenhado pela agência meteorológica do Japão e construído pela mitsubishi electric corporation. na época de sua fabricação, era o radar situado no lugar mais alto da terra. com o advento dos satélites meteorológicos, o sistema de radares do monte fuji foi desmanchado em 1999. Partes dele estão em um museu na cidade de fujiyoshida.
www.nyk.com/english/release/1964/NE_120525.html
MITSUBISHI ELECTRIC CORPORATION
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bons aresuma parceria entre a mitsubishi heavy industries (mhi) e a bharat heavy electricals ltd. (bhel), fabricante de equipamentos elétricos pesados, pretende melhorar a vida de milhões de pessoas na Índia. a mhi licenciará suas tecnologias de dessulfurização à companhia indiana para que gases poluentes como dióxido de enxofre não sejam mais jogados na atmosfera. a emissão será de gás natural dessulfurizado, desprovido de enxofre e outros poluentes. atualmente cerca de 60% da energia elétrica produzida na Índia é gerada por meio da queima de carvão. com um imenso histórico de problemas ambientais pela poluição atmosférica e sanitária, os indianos ganham agora uma esperança.
www.mhi.co.jp/en/news/story/1304041642.html
MITSUBISHI HEAVY INDUSTRIES
alto-mara mitsubishi heavy industries (mhi), braço da mitsubishi que produz de empilhadeiras a plataformas de lançamento de foguetes, tornou-se a primeira empresa japonesa a se juntar
ao World ocean council (Woc). trata-se do maior órgão de gestão e proteção dos mares e oceanos do mundo. criada em 2009 e com sede em honolulu, no havaí, a organização visa preservar e gerir de maneira sustentável a utilização da água marinha como fonte de matéria-prima e meio de produção. entre outras conquistas, o Woc foi convidado a participar do grupo de especialistas em oceanos da organização das nações unidas (onu).
www.mhi.co.jp/en/news/story/1304111644.html.
MITSUBISHI HEAVY INDUSTRIES
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hi-tech
ASAHI GLASS
No baNco de reservasa Mitsubishi esteve na beira dos gramados de futebol da copa das confederações, realizada e vencida pelo brasil no mês de junho. os telhados dos bancos de reservas de seis estádios (rio de Janeiro, belo horizonte, brasília, salvador, recife e Fortaleza) utilizaram vidro desenvolvido e fabricado pela asahi Glass (aGc), que integra o grupo Mitsubishi. trata-se de um vidro com tecnologia que o torna mais resistente à deformação, descoloração e deterioração do que o plástico. É a mesma tecnologia utilizada pela asahi Glass nos vidros de smartphones, tablets e monitores de televisão. a empresa é conhecida por auxiliar locais que passaram por tragédias. Por meio de uma campanha chamada Glass Power, ela doa vidros “antidesastre”, que não estilhaçam em caso de impacto e reduzem a chance de lesões. a 34ª doação (140 metros quadrados) foi para uma escola primária na cidade de tsukuba, na província de ibaraki, que em maio de 2012 sofreu danos com a passagem de um tornado.
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[Mitrevista] junho 2013
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objEtos do dEsEjo com alta tEcnologia {por Alessandra Lariu, de nova York}
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42 [Mitrevista] dezembro 2013
A históriA de objetos que nAscerAm pArA superAr obstáculos {por Pedro Henrique Araújo}
42 clássicos 4x4
Fogo amigoousAdiA, quAlidAde e um empurrão dA guerrA FizerAm dA ColemAn
umA compAnhiA insepArável dos AmAntes dA vidA outdoor
no fim do século 19, William coffin coleman era um
professor pobre que pulava de cidade em cidade no
Alabama vendendo máquinas de escrever. no vilarejo
de brockton, viu em um lampião que iluminava uma
farmácia a possibilidade de mudar de vida. passou a vendê-
los. em uma semana, foram apenas dois. desanimou. mas logo
descobriu a razão: outro comerciante passara por ali. e, sem
prestar manutenção pós-venda, afugentara os clientes que haviam
apostado na novidade. coleman teve então aquele insight que
ilumina os empreendedores de sucesso: passou a alugar lampiões
por 1 dólar por semana – e a prestar, ele mesmo, assistência técnica.
o negócio prosperou e coleman, nascido de uma família
humilde em nova York em 1870, começou a ganhar dinheiro.
seus irmãos, céticos até então, fizeram uma vaquinha e deram
a ele us$ 2 mil em troca de 8% da companhia recém-criada.
A sagacidade de coleman brilhou novamente em 1905: ele
pendurou uma dúzia de lampiões em volta do campo de
futebol americano da faculdade Fairmount em Wichita,
Kansas. com isso, tornou possível a realização do primeiro
jogo noturno de que se tem notícia naquela parte dos
estados unidos. durante a primeira guerra mundial (1914-
1918), quando trigo e milho se tornaram itens de primeira
necessidade para o exército, o governo americano fez
pedidos jamais imaginados pelos agricultores. para
iluminar as fazendas, mais de 1 milhão de lampiões
foram fabricados. imagine só quem ganhou com isso.
Foi nessa mesma época que coleman criou
também pequenos fogareiros portáteis a querosene.
em 1929, ele ganhou publicidade quando o almirante
richard byrd levou um lampião coleman para sua controversa
viagem de avião ao polo sul. no mesmo ano, porém, o crash
da bolsa de nova York arrebentou com os negócios de nosso
herói. para piorar, o projeto de eletrificação rural promovido pelo
presidente Franklin delano roosevelt (1882-1945) em 1932
aposentou a maioria dos lampiões. era hora de se reinventar.
coleman criou então dois novos produtos: fornos e aquecedores
a gás. Ao mesmo tempo, seus lampiões e fogareiros portáteis,
que perdiam mercado na zona rural, transformaram-se em itens
desejados por campistas, viajantes, caçadores e pescadores.
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43[Mitrevista] dezembro 2013
Em 1941, as vendas anuais atingiram US$ 9 milhões.
Veio a Segunda Guerra Mundial e a Coleman mais uma vez foi
para a linha de frente. Fabricou munição e produziu peças para
os bombardeiros B-29 e B-17. Mas o que entrou para a história
foram os 5 mil pequenos fogareiros encomendados pelo Exército
com prazo de entrega de apenas dois meses: eram capazes de
funcionar em temperaturas extremas (de -50 a 65º C) com qualquer
combustível líquido e tinham menos de 1 litro de volume. Ernie
Pyle (1900-1945), famoso correspondente de guerra, considerou
os fogões da Coleman um dos mais importantes acessórios para o
sucesso dos Aliados durante o conflito.
Terminados os combates, a demanda reprimida garantiu que a
empresa prosseguisse iluminada. Em 1950, as vendas chegaram
aos US$ 34 milhões. Mas as décadas seguintes foram terríveis.
Os negócios despencaram 70% nos anos 60. Era hora de colocar
a cabeça para funcionar. Já sob o comando de Sheldon, filho de
William, e sem nenhuma grande guerra a vista, a Coleman lançou
uma linha de
geladeiras
portáteis (garantia
de cerveja e refrigerantes gelados em qualquer lugar), passou a
produzir fornos para trailers e expandiu sua linha com barracas,
sacos de dormir e aquecedores. A volta por cima estava dada: a
marca tornou-se líder no mercado outdoor e ficou sob os holofotes
dos investidores. Em 1989, a Coleman, agora comandada pelo neto
de William, foi vendida por US$ 545 milhões para Ronald Perelman –
hoje a 79ª pessoa mais rica do planeta.
Atualmente a Coleman está presente em 79 países, e seus
produtos são os preferidos por quem exige alta performance no
conforto na vida ao ar livre. Não à toa, sua logomarca é um lampião
estilizado. A empresa jamais parou de fabricá-los – ainda que os
atuais sejam a bateria.
www.coleman.com
Quando a Segunda Guerra estourou, as Forças Armadas encomendaram a William
Coleman (ao lado) 5 mil unidades deste fogão compacto e leve. Na página ao lado,
o famoso lampião em sua versão atual
fotos © creative commons
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Job: 15867-068 -- Empresa: africa -- Arquivo: AFM-15867-068-MITSUBISHI-LANCER-AN-RV-DRIVER-416X275-1_pag001.pdfRegistro: 137945 -- Data: 17:16:42 26/11/2013
Job: 15867-068 -- Empresa: africa -- Arquivo: AFM-15867-068-MITSUBISHI-LANCER-AN-RV-DRIVER-416X275-2_pag002.pdfRegistro: 137944 -- Data: 17:16:37 26/11/2013
46 [Mitrevista] dezembro 2013
Por influência do tio, que era chef, Marcilio Araújo, 36 anos, ingressou no curso técnico de cozinheiro no Hotel Senac, em Barbacena (MG). Com 14 anos, comandou as panelas pela primeira vez. Aos 15, foi para Belo Horizonte, onde trabalhou
como auxiliar de cozinha e teve o primeiro contato com as culinárias francesa e italiana. Fez cursos, mas se considera um autodidata. “A maior parte do meu conhecimento foi adquirida com experiências, com a mão na massa, muita viagem e pesquisa”, diz. Em 2000, mudou-se para São Paulo e assumiu como subchefe do consagrado Erick Jacquin, no Café Antique. Na inauguração do Le Vin, foi convidado para ser o chef da nova casa – chegou a chef executivo do grupo, no comando de 11 unidades. Em 2013, percebeu que estava na hora de partir para novos desafios e abriu seu próprio negócio. Hoje, Marcilio está à frente do novo Benedictine, de comida tradicional italiana, no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo. www.restaurantebenedictine.com.br
46 dELíCIAS 4x4COMIDA SABOROSA E FÁCIL DE PREPARAR {fotos Marcelo de Breyne}
Abacaxi com costelaO chef MARCILIO ARAújO, DO BEnEDICtInE EM SãO PAuLO, FAz uMA MIStuRA IMPROvÁvEL nO PREPARO DEStE SAnDuíChE
ultrapassar os 80º C). Deixe cozinhar durante
três horas. Corte a cebola em fatias finas
e reserve. Pique a salsinha bem fininha e
reserve. Grelhe o abacaxi apenas na hora
de montar o sanduíche. Depois de cozida
a costela, desfie-a grossamente. Em uma
panela, refogue a cebola, acrescente a costela
desfiada, ajuste o sal, a pimenta e a salsinha
para finalizar. Grelhe o abacaxi. Leve o pão
ao forno para esquentar. Para montar, abra
o pão ao meio, coloque a costela desfiada
já temperada, acrescente as duas fatias de
abacaxi grelhado e o queijo por cima. Leve ao
forno para gratinar. Bom apetite!
InGREDIEntES
1 pão ciabatta
100 g de cebola cortada em tiras (julienne)
100 g de banha de porco
180 g de costela de porco Seara
2 fatias de abacaxi (1 cm cada uma)
60 g de queijo Scamorza ou de sua
preferência
Salsinha picada
Sal e pimenta a gosto
MODO DE PREPARO
Coloque a banha de porco em uma panela em
fogo baixo. Assim que derreter por inteiro,
acrescente a costela de porco Seara. Se
necessário, acrescente mais banha até que
a costela fique coberta por inteiro. Cozinhe
lentamente sem deixar ferver (não pode
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48 [Mitrevista] dezembro 2013
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bebidas para abastecer a alma {por Luciana Lancellotti}
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2. Cabernet sauViGnon Mount Veeder 19 bLoCk CuVée 2007muito concentrado, traz notas aromáticas de frutas negras maduras, tabaco, especiarias e pedras minerais. Na boca, é rico e sedoso, com excelente persistência. Uma boa sugestão para acompanhar paleta de cordeiro assado com legumes. decanter (decanter.com.br), r$ 192,70
3. arCadia Chardonnay 2007com notas de rochas minerais, este branco tem origem no vinhedo pessoal de Warren Winiarski, fundador
da stag’s leap Wine cellars (vencedora do histórico Julgamento de paris, em 1976). de acordo com o crítico robert parker, trata-se de “um chardonnay com a personalidade de um chablis”. Mistral (mistral.com.br), r$ 219,78
4. WiLLiaM hiLL naPa Cabernet sauViGnon 2009frutado, traz notas aromáticas de cereja, mirtilo e especiarias. Na boca, destaca taninos firmes e especiarias doces, confirmando o olfato. acompanha bem medalhão de filé-mignon com molho de gorgonzola. Wine (wine.com.br), r$ 190
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sentir a potência do motor
e a alegria nos seus olhos a cada curva...
meu caminho é a tranquilidade.”
52 [Mitrevista] dezembro 2013
aventuras a bordo de um mitsubishi {depoimento de Rafael Sonsim a Luís Patriani}
52 on the road
Caiaque off-roadem plena floresta amazôniCa, três mitsubishi l200
levam uma equipe de remadores para tentar quebrar
o reCorde mundial de queda livre em CaChoeira
As cordas para o rapel de 45 metros no Salto Belo foram presas no eixo de uma L200 Triton Savana
agosto de 2013. Jaciara, mato Grosso. em cena, dez valentes remadores,
duas l200 triton, uma l200 savana e um ambicioso objetivo. Chegar
à tribo utiariti, na isolada região de Campo novo do parecis (mt), já na
amazônia legal. e dali cair nas perigosas corredeiras do rio papagaio, para
ajudar o argentino matyas amaya na sua busca pelo recorde mundial de queda livre
em cachoeira. vale dizer: a melhor marca já alcançada pertence ao americano tyler
bradt. em 2009 ele despencou 57 metros na palouse falls, no estado de Washington,
estados unidos. o grupo brasileiro, formado por mim (sou especialista em turismo
de aventura), meu parceiro Gino lima, oito diletantes remadores e a turma da equipe
de filmagem, só pensava em deixar para trás os 600 quilômetros das esburacadas
br-364 e mt-358 e encarar os 75 metros verticais do salto onde matyas iria tentar a
façanha. a vontade de chegar à aldeia era tanta que não havia previsão de paradas, a
não ser, claro, as técnicas.
nos pit stops, a urgência em seguir, no entanto, não era páreo diante da curio-
sidade dos moradores dos vilarejos por onde passávamos. no pequenino distrito da
Guia, no cerrado mato-grossense, os habitantes não nos deixaram seguir antes de
verem e fotografarem as l200 encimadas pelos caiaques e carregadas de mochilas e
toda sorte de equipamentos. em tangará da serra, fomos cercados por uma multidão
curiosa. sete horas depois, entre trancos e solavancos proporcionados pelas valetas
e crateras das estradas, mas devidamente minimizados pela suspensão das l200,
chegamos enfim ao município de Campo novo do parecis. ali montamos nossa base
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53[Mitrevista] dezembro 2013
na casa do Carlos Augus-
to, o “Toco”, que nos abriu portas da tribo
indígena local para conhecer o cacique Aritana.
Devidamente instalados, fomos direto ao que
interessava. Mais outros 60 quilômetros de
terra. Sabíamos que os índios parecis cobram
ilegalmente pedágio na estrada. Quem não
paga é ameaçado com espingardas engatilha-
das. Como não queríamos sentir esse tipo de
adrenalina, pagamos logo os R$ 20 por eixo,
conforme a tabela estipulada pelos nativos.
Uma vez na aldeia, fomos até a cachoeira
do rio Papagaio medir o tamanho da encrenca.
O lugar impressiona. São duas quedas. Uma de
inimagináveis 95 metros de altura. Outra, alvo
do argentino, de 75 metros. Juntas, têm 100
metros de largura. Para a frustração de Ma-
tyas, não foi preciso grandes avaliações para
constatar que seria muito arriscado tentar
quebrar o recorde sem o apoio de um helicóp-
tero e de um jet ski de resgate num eventual
acidente. Como chefe da expedição, abortei a
tentativa, que será feita no ano que vem com
toda a segurança. Para aplacar a decepção, a
turma não perdeu tempo com lamentações.
Caiu de imediato nos rios Sacre e Papagaio,
para se divertir nas rápidas corredeiras.
Em terra, o apoio era feito pelas duas
Mitsubishi L200, que precisavam a todo
instante usar a tração 4x4 para vencer
obstáculos como troncos de árvores caídos
e montes de areia fofa nas margens dos rios.
Houve um momento em que tivemos de subir
com a L200 Savana até o topo de uma antiga
Se você costuma viajar com seu Mitsubishi, mande sua aventura para nós. Escreva e envie fotos para atendimento@customeditora.com.br
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Entre Jaciara e Campo Novo do Parecis, foram 600 quilômetros de muita estrada de terra
pedreira desativada para avaliar a condição
das corredeiras. Antes de engatar a primeira
marcha e praticamente escalar o monte de
rocha, a missão parecia impossível. Bobagem.
A cabine dupla mostrou valentia e subiu sem
esforço. “Não subestime a força de uma L200”,
disse meu parceiro Gino Lima. O carro serviu
ainda para ancorar um rapel que fiz no alto do
Salto Belo, no rio Sacre. A ação foi meticulosa.
Depois de engan-
char as cordas no
eixo da Savana,
desceram todos
os remadores
e seus respectivos
caiaques. A cachoeira é sagrada
para os parecis, cuja lenda dá conta de
um povo misterioso que vive atrás do salto a
fazer previsões do futuro. Sem nenhum poder
de premonição, presságio ou profecia, a única
certeza que tenho é de que iremos retornar
ao lugar no ano que vem. Vamos quebrar o
recorde mundial com meu amigo Matyas – e,
claro, com as três Mitsubishi L200.
Veja o vídeo da expedição: http://bit.ly/1fZOdLZ
CampoNovo doParecis
Tangaráda Serra
Cuiabá
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Dez remadores, três L200 e o sonho de bater um recorde mundial
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inte e cinco anos sem ver Sebastião Salgado e ele vem logo me falando da careca. Justifica: o excesso capilar era um estorvo nas muitas regiões inóspitas que atravessou em busca da foto perfeita:
— ... não tinha água, acampamentos terríveis, muita infecção, rapaz... duríssimo; colecionava inseto, piolho, naqueles jipes da África não tinha ar-condicionado, o vento enrolava os cabelos, a barba, um dia resolvi rapar a cabeça; meu, com um copo d’água tinha a impressão que tomava banho... lavava a cabeça e o rosto, ficava fresco. Resolvi o meu problema: esses barbeadores mo-dernos, eu posso fazer praticamente um mês com uma carga de bateria e aí, putz, vou embora, dá quase uma reportagem toda...
Sebastião não é impermeável ao admirável mundo novo da tecnologia. Economista atuante antes de descobrir a fotografia, ele passou a usar os números a serviço de sua arte.
— No projeto Genesis, fizemos uma viagem a pé de 55 dias nas montanhas da Etiópia; durante o dia meu cozinheiro car-regava com painéis solares uma bateriazinha chinesa hipermo-derna, e de noite eu tinha uma saída em diversas voltagens para meus aparelhos, inclusive o barbeador.
Na Etiópia, 50 graus centígrados; no Alasca e na Sibéria, 30 a 40 graus negativos.
— Quando fotografei os trenós de renas no Círculo Polar Ár-tico, a inclinação do sol na época do ano era mínima, não dava para carregar os painéis, aí levei muita bateria e só fazia a barba a cada três dias... Eu viajava em trenó e tínhamos aqueles carros para levar a carga – só de diesel eram 2 toneladas –, veículos com esteiras e aqueles blindados russos de tropa, seis rodas com tração, pneus de 1 metro e 70 de altura por 60 centímetros de largura; naquele frio extremo, eu levava as baterias dentro das
roupas coladas ao corpo, os cabos saindo pelas mangas, tinha de ser fio de silicone; os cabos normais, naquela temperatura, se quebram. Então, um fio de silicone saía pela manga do capote até as máquinas. À noite você dorme numa tenda, dos nenetses, que eles aquecem à temperatura de 20 graus; duas horas depois já voltou a 40 negativos. Eu guardava as baterias dentro do saco de dormir, mas deixava as máquinas fora, sempre frias.
oito aNoS ViaJaNDoPara quem foi saudado como “o maior fotojornalista do mun-
do” (The Sunday Times, de Londres), o mineiro Sebastião come-çou a fotografar relativamente tarde, praticamente aos 30 anos. Poderia ter começado antes: quando ainda morava numa pensão em Vitória, no Espírito Santo, foi convidado por um vizinho, um aposentado que era fotógrafo amador, para um encontro no Foto Clube. O idoso esqueceu e faltou ao encontro; e as coisas então se precipitaram. Sebastião conheceu a capixaba Lélia Wanick, três anos mais moça, professora primária e pianista, com quem se ca-sou em 1967 – um casamento e uma parceria para a vida inteira. Em 1969, Sebastião e Lélia estavam em São Paulo, onde ele fazia seu master em economia. Com 25 e 22 anos, militando contra a ditadura no auge dos anos de chumbo, tiveram de se exilar na França para escapar à prisão e à tortura. Pouco depois, Salgado foi trabalhar como economista na Organização Internacional do Café (OIC), em Londres. Um belo salário, apartamento com vis-ta para o Hyde Park, carro esporte, viagens a serviço ao exterior — foi bom enquanto durou.
Lélia estudava arquitetura em Paris e comprou uma câmera para documentar suas pesquisas. Sebastião começou a “brincar”
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com a Pentax da mulher em suas viagens a países africanos. A foto-grafia de repente passou a ocupar cada vez mais espaço na vida do economista. Montou um laboratório doméstico para a revelação de filmes. Em 1973, tomou a decisão radical: demitiu-se da OIC e começou do zero uma carreira de fotojornalista. Fez seu batismo de fogo sucessivamente nas melhores agências do mundo: Sygma, Gamma e Magnum. Nesta, viveu seu momento maior como foto-jornalista. Estava em Washington, no lugar certo, na hora certa, durante o atentado ao presidente Reagan em 1981 – e suas fotos ganharam as páginas de jornais e revistas do mundo inteiro.
Fazer carreira como “o homem que fotografou o atentado a Ronald Reagan” era tudo o que Sebastião não queria. Tempos de-pois, ele e Lélia decidiram tirar as fotos de circulação. Ao longo de suas viagens internacionais, por trás dos golpes de Estado e das guerras, ele começou a perceber toda a extensão da tragédia humana no conturbado século 20. Concebeu então um trabalho temático que resultaria em exposições e livros, como Trabalha-dores (1993), Terra (1997), Êxodos (2000), África (2007) e Gene-sis (2013). No projeto Genesis, com a ajuda de Lélia, planejou “minuciosamente os oito anos em que percorreria o mundo a pé, em pequenos aviões, barcos, canoas e até em balão, uma de minhas mais belas lembranças”.
a beLeZa Do muNDoCom a intimidade de um caixeiro-viajante que visita de trem
cidadezinhas do interior, Sebastião percorreu mais de 120 países nas últimas três décadas. (Até hoje foram 400 mil fotos, recorde que nenhum fotógrafo conseguiu igualar.) Passou muitas vezes pelo mesmo lugar e presenciou transformações dramáticas. Co-
nheceu Ruanda ainda como economista da OIC em 1971, quan-do supervisionou as plantações que produziam “o melhor e mais caro chá do mundo”. Ficou amigo dos pequenos agricultores, reviu muitos deles em 1991, acompanhado pelo filho Juliano, ao fazer fotos para o livro Trabalhadores. E voltou lá em 1995, quando Ru-anda foi o palco de um dos maiores genocídios de todos os tem-pos, com mais de 1 milhão de mortos. Para Salgado, essa guerra étnica entre os hutus e tútsis foi na verdade “uma história de po-breza, de exploração”. Ele fotografou “as montanhas de mortos que se estendiam por centenas de metros. Um bulldozer cavava gran-des fossas e as pás-carregadeiras agarravam de 10 a 15 corpos e os jogavam no buraco, às vezes uma perna, um braço ou uma cabeça eram lançados às margens...” Sebastião voltou às plantações de chá e encontrou a terra devastada, calcinada. “E ossos por toda parte, talvez pertencessem a alguns daqueles lavradores amigos, junto aos quais rimos tanto e fomos tão felizes.”
Em várias ocasiões, Sebastião pensou seriamente em aban-donar a fotografia. Em 1991, recebeu dos pais, ainda vivos, as terras da família no Vale do Rio Doce, onde passou os primeiros 15 anos de sua vida em comunhão total com a natureza. Aque-les 700 hectares de Mata Atlântica estavam quase tão devastados quanto as plantações de chá de Ruanda. Sebastião e Lélia criaram o Instituto Terra: um ambicioso projeto para o replantio de 2,5 milhões de árvores de 200 espécies diferentes. O milagre aconte-ceu. “Diante daquele espetáculo, uma espécie de encantamento tomou conta de mim. Decidimos então embarcar num projeto que mostrasse toda a beleza do mundo.”
Há poesia nos números do ex-economista: “Uns 46% do pla-neta estão preservados. Ainda restam 75% da Floresta Amazô-
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em Genesis, salgado apontou suas lentes para os animais. nesta foto, pinguins-de-barbicha fazem fila para se jogar nas águas das ilhas south sandwich, a caminho da antártica
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em Genesis, salgado apontou suas lentes para os animais. nesta foto, pinguins-de-barbicha fazem fila para se jogar nas águas das ilhas south sandwich, a caminho da antártica
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Clique espetacular das índias Zo’e, em Towari Ypi, na Amazônia, pintando-se com o urucum
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nica, a maior parte no Brasil. Várias porções da floresta tropical foram destruídas, mas ainda sobrou boa parte. Lugares de difícil acesso escaparam à destruição humana: os desertos e as terras frias. A Antártica é 99,99% virgem. Igualmente as terras acima dos 3 mil metros de altitude.”
rumo aoS 70Sebastião atirou-se com entusiasmo ao projeto Genesis. Até
então, em 30 anos de atividade, só havia fotografado homens. O primeiro animal que confrontou foi uma tartaruga-gigante das ilhas Galápagos, de quase 300 quilos. Só conquistou a confiança do bicho arredio quando assumiu a mesma postura agachada,
de quatro. As tartarugas guardam no seu DNA a lembrança do homem como predador: os marinheiros do século 19 as levavam a bordo como reserva alimentícia durante as longas travessias oceânicas. Talvez aquela mesma tartaruga tivesse conhecido Darwin, que em 1839 pesquisou sua teoria da evolução nas Ga-lápagos (as tartarugas vivem mais de 200 anos). Sebastião usou a mesma tática para fotografar jacarés no Pantanal. E conquistou um gorila graças à lente plana de sua câmara, na qual o bicho viu refletida a própria imagem. No livro Genesis, tem um filhote de elefante-marinho dando um sorriso caprichado para a câmara. É a única foto em que Sebastião aparece, refletido nos olhos esbu-galhados do bicho.
Mas nunca se deve abusar da sorte. Sebastião escapou de ser esmagado por um elefante-marinho de 5 toneladas quando um motorista cutucou o focinho do bicho com um tripé e o afu-
gentou. Outra vez, um elefante africano investiu contra ele, que só foi salvo da morte pelo cachorrinho da caravana de camelos, que espantou o paquiderme com seus latidos. Em outro episó-dio curioso, na Etiópia, o guerrilheiro Carlos Marighella (1911-1969) foi a sua salvação. Sebastião entrou no país conflagrado num jipe dos Médicos Sem Fronteiras e ficou praticamente refém do Tigrayan People’s Liberation Front (TPLF), uma facção mar-xista duríssima. O TPLF se norteava por uma cartilha que nada mais era do que o Manual do Guerrilheiro Urbano, de Marighella, vertido para o aramaico. Ao ver o nome do autor, disse que era amigo do “cara”. Foi festejado e liberado imediatamente.
Durante o projeto Genesis, Sebastião encantou-se com os povos indígenas do Brasil; afirma que nenhum outro país tem essa riqueza étnica. Viveu uma história engra-çada com um amigo que fez entre os zo’és, chamado Ypo. Ypo ficou apaixonado pelo canivete suíço de Sebastião. Ele explicou a Ypo que a Fu-nai o proibia de dar presen-tes aos índios; se o fizesse, seria proibido de voltar ali. Ypo sugeriu a Sebastião que, ao partir, jogasse do avião o canivete na floresta, que ele saberia encontrá-lo. O episó-dio é contado na autobiogra-fia recém-publicada, De Ma Terre a la Terre. Sebastião foi generoso a ponto de me dar o único exemplar que tinha:
“Minha vida está toda aí”. No último capítulo, “A minha tribo”, ele fala do casamento de 46 anos com Lélia, dos filhos Juliano, 40, que levou em várias expedições, e Rodrigo, 33, que nasceu com síndrome de Down. “É uma das grandes e dolorosas aven-turas de nossa vida. Mas tenho a certeza de que, sem o Rodrigo, minhas fotos teriam sido diferentes.”
Sebastião Salgado chega aos 70 no próximo 8 de fevereiro. “O projeto Genesis me esgotou fisicamente. Eu diria que o mental recebe a graça, mas o corpóreo um castigo. Ao cabo de oito anos eu estava fatigado, mas interiormente regenerado. Reencontrei o planeta. Já tinha rodado o mundo inteiro, mas dessa vez penetrei bem dentro dele. Minha fotografia não é militância nem profis-são. É minha vida. Vem do meu âmago. O desejo de fotografar me leva sempre a partir de novo. A procurar em outras terras. A buscar outras imagens. A fazer sempre novas fotos.”
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Ao lado da mulher, Lélia, ainda antes de raspar o cabelo em nome
da higiene em suas viagens
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Trabalhadores (1993)
O fotógrafo registra as mudanças no
universo do trabalho – foco importante
em sua carreira como economista, finada
nos anos 1970. Entre as 350 imagens,
pescadores de atum na Sicília, combatentes
de incêndios em poços de petróleo
no Kuwait e os garimpeiros de
Serra Pelada, no Brasil.
Êxodos (2000)
“É uma história perturbadora da humanidade
em trânsito, pois poucas pessoas abandonam
a terra natal por vontade própria. Em geral, elas
se tornam refugiadas ou
exiladas, constrangidas
por forças que não têm
como controlar, fugindo
da pobreza, da repressão
ou das guerras”, explica
o próprio fotógrafo.
África (2007)
O livro mostra histórias impressionantes
e cruéis, como a de duas meninas
de uma aldeia na Somália que tiveram
seus clitóris cortados num ritual.
“A expressão dos seus rostos era de
tristeza fatal. Naquele dia eu não
consegui mais fotografar”, contou.
Genesis (2013)
O fotógrafo saiu de sua “zona de conforto”.
Depois de 30 anos com retratos fascinantes
de pessoas, foi clicar tartarugas-gigantes,
elefantes-marinhos, baleias, macacos e
mais uma infinidade de animais, do calor
lancinante da Etiópia até a gélida Sibéria.
São 500 páginas de tirar o fôlego.
Retratos de uma vida
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Elefantes-marinhos da Geórgia do Sul nas lentes de Salgado. Na foto maior, focas de Weddell clicadas por Marina Klink, nossa próxima atração
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Em sua trajetória como fotógrafo, Sebastião Salgado lançou 11 livros. Todos importantes, mas quatro deles são essenciais para entender sua obra
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Marina Bandeira Klink é uma Penélope con-temporânea. Passa lon-gas temporadas à espera do marido, o navegador Amyr Klink, quando ele embarca rumo a mares distantes. Mas, ao con-trário da Penélope da Odisseia, que apenas te-
cia e cuidava da casa, enquanto Ulisses se aventurava, Marina tem uma agenda repleta de interesses e atividades. Seu empreendimen-to mais recente é Antártica, a Última Fronteira (Editora Brasileira, 200 páginas, edição bilíngue em português e inglês). O livro reúne 180 fotografias tiradas em treze visitas à região, algumas delas com Amyr e as filhas – as gêmeas Tamara e Laura, de 16 anos, e Marininha, de 13 –, outras em navios de turismo e em expedições de outros viajantes.
Marina ganhou sua pri-meira câmera, uma Xereta, aos 12 anos. Fotografava regatas na represa de Guara-piranga, em São Paulo, onde costumava velejar com um bar-quinho para iniciantes, da classe Optimist. A Antártica foi um prê-mio para seus olhos de fotógrafa. Desde a primeira visita, em 1995, num navio russo, desdobrou-se em busca dos melhores cliques. Tanto que, nas viagens com a família, além de subir no mastro do Paratii2, pedia ao marido que fizesse infinitas manobras. Um dia, impaciente, ele ralhou: “Chega, Marina! Es-sas fotos não vão servir pra nada...” Temia que fossem parar em alguma gaveta, entre negativos e cópias cada vez mais difíceis de localizar. A reclamação mexeu com os brios de Marina, que deci-diu publicar o livro. “As fotos de Marina não são cartões-postais”, aplaude Amyr Klink. “São imagens de uma profunda conhece-dora da Antártica.”
O lançamento do livro celebra o reencontro de Marina com antigas paixões, relegadas ao final da fila pelas exigências de uma bem-sucedida carreira de produtora de eventos. “Desde garota
sou fascinada pela natureza e pela vida animal”, relata. “Eu era do tipo que colecionava besouros e outros insetos.” Pensou em estudar biologia, mas desanimou diante das agruras da pesquisa científica no Brasil. Em busca de resultados mais imediatos, en-trou na faculdade de relações públicas e acabou se especializando em eventos. Quase 30 anos depois, considerada uma grife do se-tor, decidiu sair da linha de frente e atuar mais como consultora e menos como realizadora. Quer tempo para outras atividades.
Marina assumiu o compromisso de levar a natureza para a vida das pessoas. Foi um encontro marcante com uma jubarte, ou ba-leia-corcunda, na primeira viagem à Antártica, que fez amadurecer esse desejo. Ela voltava ao navio, depois visitar a baía Margarida, quando o cetáceo se aproximou tanto do bote inflável que Marina
conseguiu tocá-lo. “Aquilo foi transformador para mim”, considera. Além de whalewatcher – observadora de baleias – tornou-se uma
aplicada birdwatcher. Para admirar pássa-ros e ouvir seu canto, já caminhou por
trilhas na floresta do rio Negro, nas mar-gens do rio Cristalino, na Amazônia;
no Pantanal e em Bonito, em terri-tório sul-mato-grossense. “Não tem nada mais delicioso do que acordar
às 4 da manhã, vestir uma cane-leira e sair caminhando, para ver a bicharada despertar”, descreve.
Marina, aliás, vibra com todos os animais. No ano passado, foi com as filhas ao Zimbábue, na
região do rio Zambesi, e ao Parque Kruger, na África do Sul, para apreciar de perto os grandes mamíferos da região – elefantes, rinocerontes, leões. E anda sonhando com uma expedição de tre-nó até o Polo Norte.
É verdade que ainda sobrou um bocado de produção na vida de Marina. Para começar, é mãe de três adolescentes. Além dis-so, reparte com Amyr a organização de viagens que ele faz para levar, a bordo do Paratii2, documentaristas, fotógrafos, monta-nhistas e outros interessados em conhecer o Continente Gelado. E, como se não bastasse, cuida da agenda da requisitada trupe que é a família Klink. Além de Amyr, autor de cinco livros, e dela mesma, habituados a falar para as mais diversas plateias, as três filhas do casal, alavancadas pelo sucesso do livro Férias na Antártica (Editora Grão), lançado em 2010, já fizeram mais de
Marina a bordo de seu primeiro barco. Na página ao lado, em sentido horário, o
Paratii2; um autorretrato a 33 metros no alto do mastro do mesmo barco; o topo de uma
montanha antártica; e uma colônia de pinguins-rei em Fortuna Bay, na Georgia do sul
arquivo pessoal
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100 apresentações em escolas e ONGs. As palestras, por sinal, são parte importante da vida do casal – que se conheceu graças a uma delas. Em 1995, Marina procurava uma atração para o even-to de uma multinacional quando alguém veio com uma ideia en-graçada: “Sabe aquele maluco que cruzou o Atlântico num bar-co a remo? Ele está fazendo palestras”. Contratado por Marina, Amyr não apenas eletrizou o público de vendedores sonolentos como deixou diversos deles de olhos marejados.
“Eu me lembro que, ao contrário dos atletas e artistas que eu convidava, cheios de exigências, Amyr me pediu apenas um pro-jetor e um copo d’água”, ela conta. “Eu me lembro que ela queria cuidar de tudo: do hotel, do som, da projeção”, diz Amyr. Quan-do decidiu convidá-la para sair, recorreu ao seu maior trunfo: “Perguntei se ela queria conhecer o meu barco”, relembra. “E ela respondeu que não!” A recusa funcionou como um estimulante, ele admite: “Compreendi que ia ter de me esmerar”.
Outra recusa de Marina impressionou Amyr ainda mais. Já moravam juntos e viviam no apartamento de solteiro dele, peque-no e quase sem móveis. “Eu sabia que ela queria muito ter uma casa e, de repente, no meio das minhas encrencas financeiras, ganhei um dinheiro inesperado, e disse a ela que tinha chegado a hora”, ele conta. “Sabe o que ela me respondeu? ‘Nada disso, você vai é acabar o seu barco.’” Com isso ele pôde apressar a finalização do Paratii2, que parecia interminável, e confirmou o quanto era espe-
cial sua parceira. Marina acha graça no espanto que o estilo de vida do casal provoca: “Tem pessoas que me perguntam: ‘Como?! Ele não volta para o Natal? Não vai estar em casa no seu aniversário?’” Ela sabe que estar em casa não é a especialidade de navegadores de oceano. Só perdeu a calma em duas ocasiões, quando problemas técnicos comuns nessas viagens a deixara sem notícias. A primeira vez foi nos anos 1990. O sistema de monitoramento de satélites fora alterado por causa do conflito no Oriente Médio e os usuários não foram avisados. “Ele desapareceu por dez dias do radar”, diz Marina. Para piorar, 60 competidores da regata de Sidney-Hobart, na Austrália, naufragaram em virtude do mau tempo e, pelos seus
espírito 4X4icebergs em travessia de Vernadsky
a pleneau; pausa para observação ao lado do marido, Amyr Klink;
e os albatrozes-de-sobrancelha nas ilhas Malvinas (Falklands)
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cálculos, Amyr devia estar nas proximidades daquele furacão.O outro sumiço aconteceu alguns anos depois, quando
Amyr viajava com uma equipe de cinegrafistas do canal National Geographic, e novo problema técnico o deixou incomunicável. Ela começou a tentar contato via internet com faróis das ilhas oceânicas na região em torno do Polo Sul, pedindo informações de navios que pudessem ter passado pelo Paratii2. “Ao saber dos meus esforços, a Marinha brasileira enviou à minha casa um ofi-cial para me dizer que eu podia contar com eles para trazer meu
marido de volta”, recorda-se. “Fiquei eternamente grata.”Em 2005, quando a caçula do casal, Marininha, fez 5 anos,
Marina convenceu Amyr de que estava na hora de viajarem todos juntos, e empreenderam a primeira de sete expedições. Para entreter as crianças no barco, ela tratou de estudar a fau-na e a geografia da Antártica, e negociou com a escola que as meninas fariam um trabalho de estudo do meio para compen-sar as faltas. Esses estudos foram o embrião do livro Férias na Antártica, que já vendeu 35 mil exemplares, e das palestras que as irmãs fazem até hoje.
“No começo, eu ficava um pouco nervosa antes da apresen-tação, mas agora já fico torcendo pra chegar logo a minha vez”, diz Tamara, que é sempre a última a falar. “Aprendemos que é im-portante enfrentar o medo pra podermos realizar os sonhos”, con-ta sua irmã gêmea, Laura. E confidencia: “Tenho medo de onda; só que elas me assustam mais na praia do que dentro do barco”. De todo modo, as noções de medo e de perigo dos Klink não são iguais às da maioria. “Perigoso é atravessar a avenida Paulista fora da faixa”, brinca Marina. Na sala da casa ampla e bonita em que vive agora com a família, na mesma rua arborizada onde cresceu, no bairro de Moema, em São Paulo, Marina celebra: “Quando vejo as meninas no palco, repartindo com outras pessoas o nosso repertório, me sinto realizada”. Realizou o desejo de levar a nature-za para a vida das pessoas. E em boa companhia.
Das águas calmas da Deception Island, na Antártica, para as ondas gigantes surfadas por Carlos Burle, nosso personagem nas próximas páginas
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no dia 28 de outubro, em nazaré (portugal), carlos burle, atleta mitsubishi, salvou a
vida da parceira maya gabeira, voltou para a água e surfou um paredão equivalente
a um prédio de 13 andares. a seguir, ele conta como foi esse dia histórico –
para ele e para o surfe brasileiro
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Tsunami lusitano: Burle se lança na onda de 35 metros
em Nazaré e entra para a história do surfe mundial
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O havaiano Garrett McNamara, conhecido surfista de ondas gi-gantes, em contato com oficiais da Marinha portuguesa naquela manhã, descobriu que eles iriam fechar o porto de Nazaré. A ordem era explícita: todos deveriam sair do mar imediatamente. As ondas
estavam grandes demais, a correnteza muito forte, tudo extre-mamente perigoso. E a chuva que se aproximava só faria piorar as condições. Poucos minutos antes, o pernambucano Carlos Burle – atleta 4x4, da Mitsubishi Motors do Brasil – havia resga-tado quase sem vida sua parceira Maya Gabeira. E olhe que ele ainda não havia pegado nenhuma onda. Passara o tempo todo no jet ski, dando assistência à equipe formada por Pedro Scoo-by, Felipe “Gordo” Cesarano, Maya e ele. Maya levara uma onda na cabeça, fora engolida pela espuma que lhe arrancou o colete e por pouco não sumiu no mar gelado. Burle foi rápido. Enca-
rou a arrebentação e conseguiu resgatá-la, já desacordada. Por minutos, talvez segundos, a história não teve um final trágico.
Assim que entregou Maya para a equipe em terra, no entan-to, Burle fez pelo rádio um último pedido aos oficiais portugue-ses: entrar e surfar apenas uma onda. Só uma. Afinal, depois de tudo o que acontecera, ele não queria deixar o dia terminar de maneira tão melancólica. A Marinha deu sinal verde para Scoo-by entrar e colocar Burle numa única onda. “Quase não surfei em Nazaré”, Burle me disse dias depois. “Mas aquela onda veio das mãos de Deus pra mim.” E como veio. Burle dropou a maior onda já surfada até hoje. Segundo especialistas, uma morra de 35 metros de altura. Via agências de notícias, internet, Face-book e Twitter, em poucos minutos a notícia reverberou planeta afora. Atingiu redações, oficinas de pranchas, sites, praias, blogs e bares. Chegou até a incomodar surfistas como Laird Hamil-ton, o inventor do surfe a reboque, que duvidou. Mas o fato es-tava registrado. E, apesar de ainda estar sob análise [leia quadro a respeito], a maior onda já surfada tinha dono, data e lugar:
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carlos burle e o guinnessO recorde mundial de uma onda gigante ainda segue em análise por matemáticos e editores, mas tudo indica que tenha sido mesmo quebrado
por Carlos Burle. Graças ao tsunami lusitano, o recifense deve figurar no Guinness Book of World Records. O tamanho do monstro? Cerca de 35
metros de altura, uma montanha de água salgada. É o que indica o software SIMI Motion Twin, que crava cientificamente o tamanho da onda
surfada. O estudo é conduzido pelo professor português Miguel Moreira, coordenador da pós-graduação em surfe na Faculdade de Motricidade
Humana (FMH) e autor do livro Surf: da Ciência à Prática.
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Carlos Burle, 28 de outubro de 2013, praia de Nazaré, Portugal. “Eu sabia que o mais importante naquele momento era o con-
trole”, Burle conta. “Não podia deixar o time ser absorvido pelo medo, estávamos lá para cumprir uma missão.” O acidente quase fatal com Maya, porém, alterou os planos. “Realmente o dia ficou mais complicado e tive que viver aquilo sem perder o foco.” A diferença de Nazaré para outros picos de ondas gigantes é que ali não há escape, não existe um canal, as ondas quebram e termi-nam na areia ou nas pedras. Não há por onde fugir; o resgate é dificílimo. “Se você cair em um beach break, num mar sem canal, a chance de morrer é muito maior”, diz ele. “Eu tive de encarar a arrebentação e sair para o resgate da Maya, tive que ir buscá-la”, ele se lembra, emocionado. Na televisão, a surfista mais corajosa de que se tem notícia agradeceu o companheiro pela oportuni-dade de ter surfado a onda da sua vida e também a “gentileza” de ir salvá-la. Burle e Maya são um capítulo à parte, um Romeu e Julieta dos oceanos, uma relação que transcende a confiança. Uma cumplicidade homem-mulher, onda-jet ski, amor-gasolina que não existe em nenhum outro esporte. Algo que raramente se vê.
Até meados dos anos 1990, surfar uma onda de 8 ou 10 metros na remada em Wai-mea Bay, Havaí, era o auge do big surf. A cada inverno no North Shore havaiano, entre os meses de novembro e fevereiro, esse limite era desafiado por surfistas de todo o mundo – e alguns poucos brasileiros batiam cartão. Waimea, a onda, a bolha, a baía, a história magnífica que foi criada em torno daquele lu-gar, tudo continua épico. Waimea segue pro-tagonizando sessões e imagens maravilhosas, não poucas vezes trágicas. Mas a partir da-quela data, meados da década de 90, quando o surfe adotou o motor de 1.100 cc para colo-car gente em ondas de 20, 25 metros, jamais domadas, o céu passou a ser o limite.
Surpreendentemente, o Brasil, que sem-pre lutou muito (mas nunca conseguiu sair da posição de um bom coadjuvante no ce-nário internacional), imediatamente pulou para protagonista nessa aventura. Hoje, alguns dos mais respeitados personagens quando se trata de ondas gigantes são bra-sileiros. Carlos Burle – ao lado de Sylvio Mancusi, Yuri Soledad, Haroldo Ambrósio, Danilo Couto, Rodrigo Resende, Eraldo Gueiros, Jorge Pacelli, Rodrigo Coxa, Eve-raldo Pato, para citar alguns – é um deles. Um especialista quando a ondulação oscila entre 6 e 30 metros de altura.
Natural de Recife, ele mora no Rio há
muitos anos. É um iogue estudioso e extremamente regrado. “Ele é um cara matemático, que sabe os melhores horários do vento e quando as maiores ondas irão entrar; olha para o swell de uma forma como poucos olham ou já olharam”, entrega Syl-vio Mancusi, outro com pós-graduação em mares nessas condi-ções, digamos, terríveis. Ou espirituais.
Burle vem tendo atuações inquestionáveis quando as ondu-lações separam os homens dos meninos. É um cara de coração revolucionário, honesto, que dedica integralmente a vida ao que mais ama. Aparece em qualquer lista dos atletas mais experien-tes e corajosos. Um campeão nas ondas gigantes em Todos os Santos (México), Teahupoo (Taiti), Mavericks (Califórnia) ou Jaws (Havaí). De preferência posicionado atrás do pico esco-lhendo as maiores ondas da série. “E sempre no lugar certo da onda para que ela fique mais fotogênica”, completa Mancusi.
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ao volante de uma l200 triton, carlos Burle sai em busca da onda perfeita pelo mundo. abaixo, a serra do Roncador, nosso próximo pouso
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Te x t o a n a a u g u s t a r o c h a F o t o s a n d r é d i b
caminho dos heróisTerra de paisagens exuberanTes, a serra do roncador, em maTo grosso, guarda um misTério insolúvel e a crença de vida inTraTerrena
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O Bico da Serra, extremidade deste enorme paredão que se estende por 800 quilômetros no centro do Brasil
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Quem não lucrou com a descoberta do petróleo segue ganhando a vida lançando a rede no mar
O planeta tem paisagens grandiosas. Daquelas que nos fazem sentir pe-quenos. Há, no entanto, quem de-safie essa ordem natural e, com sua presença, as torne ainda maiores. São pessoas que dão significado novo ao espaço onde trilharam suas vidas. A serra do Roncador, em Mato Grosso,
bem no centro do Brasil, é um desses locais que navegam entre o grandioso e o engrandecido. Imponente, misteriosa, abundante em vida selvagem, ela se tornou um lugar mítico graças à passa-gem de dois grandes mitos do século 20: o inglês Percy Fawcett e o brasileiro Orlando Villas-Bôas. Antes da história, contudo, va-mos entender onde estamos. O Roncador é uma espécie de conti-nuação geológica da chapada dos Guimarães. Geologicamente, é resultado de um soerguimento de 800 quilômetros, desde Barra do Garças, no Mato Grosso, até a serra do Cachimbo, no Pará. Trata-se de uma elevação que separa as bacias dos rios Araguaia e Xingu, com altitudes que variam dos 300 aos 800 metros. Ainda hoje, é habitada por índios, recheada de animais, enfeitada por ca-choeiras e permeada por lendas sobrenaturais. Uma combinação e tanto, que já atraiu de viajantes de carne e osso a seres intraterre-nos – sim, intraterrenos, e você já saberá quem são eles.
Percy Harrisson Fawcett nasceu em 1867 na cidade litorânea de Torquay, em Devon, sul da Inglaterra. Um homem 4x4, sem freio e inabalável diante de qualquer obstáculo. Como muitos bri-tânicos de sua geração, desejava ir longe. Longe de casa, longe do conforto, longe do bom senso e muito perto dos perigos de um planeta ainda a ser desvendado. Assim eram os empire builders (construtores de impérios), como classificou o escritor Antonio Callado (1917-1997) em sua reportagem sobre Fawcett escrita em 1952 para os Diários Associados, de Assis Chateaubriand.
Quando exercia sua patente de coronel no Ceilão (hoje Sri Lanka), ainda no começo do século passado, Fawcett perdeu-se na floresta e deu com uma grande pedra com inscrições rupes-tres. Copiou-as. Qual não foi sua surpresa quando, anos depois, encontrou na Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro um docu-mento bandeirante de 1753 que registrava inscrições encontra-das “no interior do Brasil e que coincidiam com as que ele ano-tara no seio da floresta em Taprobana”, como escreveu Callado, referindo-se ao ainda mais antigo nome do país asiático.
Para fazer a imensa história mais curta, Fawcett desligou-se do Exército inglês e abandonou sua família, de filhos ainda pe-quenos, para lançar-se nas florestas e nos territórios ignotos da América do Sul, cada hora contratado por um governo para fazer o levantamento de rios e o estabelecimento de fronteiras. Quando se cansou de trabalhar para Bolívia e Peru, tendo passado dificul-dades extremas e deixado mortos e feridos pelo caminho (vários de seus companheiros de expedições), passou a levantar fundos na Europa e nos Estados Unidos para suas próprias aventuras. Ele
tinha certeza de que encontraria uma cidade perdida no coração do Brasil, para os lados da serra do Roncador. Batizou-a de Z.
Veio para a região de Cuiabá em 1921. Anos antes, em 1911, o americano Hiram Bingham, à frente de uma expedição da Uni-versidade de Yale, havia redescoberto e apresentado ao mundo Machu Picchu. Fawcett, no entanto, não encontrou civilização alguma nos rincões do Brasil Central. Em 1925, quando ainda propagava aos quatro ventos pela Europa que faria uma desco-berta capaz de mudar o rumo da história, desapareceu em algum lugar da serra do Roncador; ou talvez ali perto, na atual Reserva Indígena do Xingu. Ele, o filho Jack e um amigo deste, Raleigh Rimmell, nunca mais foram vistos.
Antes de seguirmos no encalço de Fawcett, porém, vamos dar uma volta pelo presente. Depois de um passeio pela cidade de Bar-ra do Garças, com 80 mil habitantes e um parque de águas quen-tes, a dica é acelerar até o alto da serra do Roncador. Lá de cima, avistam-se vales lindíssimos, ali chamados de furnas. Os paredões de arenito alaranjado contrastam com o céu azul do cerrado. Dali se enxergam pedras gigantescas empilhadas e torres pontiagudas chamadas de portais pelo pessoal da região. Uma caverna inun-dada com um lago cristalino também é conhecida como Portal. Muitos acreditam se tratar de entradas para o mundo intraterreno, o centro da Terra. O misticismo reverbera ainda em atrações como a cachoeira dos Duendes, o vale dos Sonhos e um descampado ba-tizado de discoporto (sim, campo de pouso para discos voadores).
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Um gato-do-mato e uma cachoeira anônima: cenário do desaparecimento de Fawcett, cuja suposta ossada foi revelada a Orlando Villas-Bôas pelos índios calapalos
Não se tem notícias de nenhuma visita ex-traterrestre até o momento. Nem intraterrestre, diga-se. Já a respeito do trágico destino de Fa-wcett sobram teorias. Apesar de ter desaparecido (com o filho e um amigo deste), o inglês conseguiu transformar seu sonho de encontrar Z na busca de mui-tos outros aventureiros. Calcula-se que mais de uma centena de pessoas organizaram expedições em busca do mito. Diversos também não retornaram. Nas décadas que se seguiram ao sumiço, o mundo se dividiu entre a simpatia a Fawcett (virou instantaneamente um mito na Europa e Es-
tados Unidos, inspirando a criação de muitos persona-gens literários) e a implicância (no Brasil, passou a ser
visto como uma pessoa voluntariosa e que vivia desafiando a soberania nacional). Todos, no entanto, sempre quiseram saber de seu pa-radeiro: Terra adentro em harmonia com a civilização de Z ou apenas numa cova rasa em algum canto esquecido do Roncador?
Orlando Villas-Bôas (1914-2002), nosso maior indigenista e um dos idealizadores do Parque Indígena do Xingu, criado em 1961, participou da pioneira expedição Ron-cador-Xingu em 1943. Décadas depois, ob-
teve dos índios calapalos a confissão das mor-tes dos “ingurieses” e a indicação do local onde estaria a ossada de Fawcett. Quanto aos dois ou-tros “ingurieses”, os índios os teriam flechado e
largado seus corpos ao sabor da correnteza de um rio. Segundo Villas-Bôas, os calapalos lhe disseram
que Fawcett quebrara regras fundamentais de conví-vio na aldeia – entre elas, teria batido numa criança.
E, por sua arrogância, fora executado. Os ossos estariam enterrados perto de uma lagoa de águas esverdeadas.
Foi o quanto bastou para que, em 1952, o jornalis-ta Assis Chateaubriand, dono dos Diários Associados e
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Pela serra do Roncador, é possível
andar, pedalar e navegar. No meio
do caminho, a presença certa de
uma fauna exuberante. Nesta
página, emas, araras-canindés,
lobo-guará, um colhereiro e, claro,
os seres humanos
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um dos homens mais poderosos do Brasil, ter a ideia de levar o outro filho de Fawcett, Brian, para o Xingu. E não apenas levou seus jornalistas e fotógrafos como convidou o talentoso repórter Antonio Callado, do concorrente Correio da Manhã carioca. Os ossos foram desenterrados, os índios, entrevistados, fotos foram tiradas e vendeu-se jornal como nunca. Comprovou-se porém que a ossada era de um homem menor (Fawcett tinha mais de 2 metros de altura) e a arcada dentária não conferia com a do coronel britânico. Até hoje a família de Fawcett se recusa a fazer um exame de DNA – consta que Villas-Bôas guardou por anos os ossos em sua casa. De qualquer modo, a respeito da negativa da família, Orlando diria: “Eles jamais trocariam o mito por um
punhado de ossos”. No último grande episódio envolvendo uma expedição sobre o tema, em 1996, cerca de uma dezena de exploradores
brasileiros foram aprisionados pelos calapalos. Só foram soltos ao desistirem da empreitada – e depois de pagarem um resgate por todo o material, carros e barcos inclusos. Fica então o mistério ainda insolúvel. Se você entrar agora na internet, encontrará pes-soas em vários países que afirmam estar preparadas para cruzar o portal existente no centro geodésico do Brasil, na serra do Ron-cador. Estão prontas para se encontrarem com Fawcett em carne e osso no mundo interior, onde, acreditam, as vidas são eternas.
Quando for para lá, você vai ouvir mais um monte de histórias a respeito de tudo isso. O melhor a fazer, cá entre nós, é acelerar seu Mitsubishi pelas estradas rústicas da região em direção a magníficas cachoeiras, rios transparentes com praias de areia alvíssima e pai-sagens a perder de vista no cerradão. E, caso encontre um velhote de casaco amarrotado, chapéu meio disforme e cachimbo na boca, não pense duas vezes: fotografe. Pode ser Percy Harrison Fawcett.
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por que decidiu ir atrás da história do Fawcett? Era uma história virgem,
fascinante, ninguém havia contado, não havia
nenhuma biografia de Fawcett.
onde acha que ele está? É difícil saber.
Não há uma pista. Nada. Encontraram um
esqueleto nos anos 50 que podia ser dele,
mas se comprovou em Londres que não era.
como foi sua experiência no local? Foi
uma experiência não prevista, de enfrentar
índios armados. Eles viram que tínhamos
dois barcos motorizados e queriam aqueles
barcos para eles. Tínhamos uma autorização
da aldeia e da Funai, mas o líder de outra
aldeia teve a ideia de nos sequestrar. Tivemos
de comprar um carro para termos nossa
liberdade. Mas quando saímos do parque,
resgatados de avião, descobrimos que eles
haviam sequestrado também os nossos
carros. Tivemos de fugir para evitar mais
confrontos. Eles não entendem nada desse
acontecimento [do Fawcett]. Para eles, é uma
história trazida de fora para dentro.
Quais mistérios você desvendou? viu algo relacionado a seres intraterrenos?
Existem crenças em outros mundos lá. Isso
não se desvenda. Se eu tivesse visto alguma
coisa sobrenatural, provavelmente teria
procurado um psiquiatra.
Já voltou à serra do roncador? Sim. É um
lugar bom para se explorar de bike, tem trilhas
maravilhosas ao redor da montanha. Também
gosto de subir nas montanhas de lá.
Quem leva roncador Expedições Ecoturismo, (66) 8121-1151 ou 9919-7066, www.roncadorexpedicoes.com.br onde dormir araguaia Park Hotel, Barra do Garças, (66) 3402-1500, www.araguaiaparkhotel.com.br onde comer restaurante Encontro das Águas, Pontal do araguaia, Barra do Garças, (66) 3401-6060, www.encontrodasaguasbg.com.br
a hisTória de um seQuesTroHermes Leal, autor de O Enigma do Coronel Fawcett, fala sobre os quatro dias presos pelos índios dos arredores da serra do Roncador
A região da serra do Roncador é pista certa para um passeio 4x4. Conheça a seguir o novo Pajero Dakar 2014
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Graças ao novo powertrain – combinação de motor e transmissão – o novo Pajero dakar HPe 2014 está imbatível em conforto e Performance on e off-road
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Existe uma expressão em inglês que traduz à perfeição a alma de qualquer carro: po-wertrain. É todo o conjunto de força mo-triz, desde o motor até a roda. Quando bem ajustado, esse conjunto faz toda a di-ferença. É o caso do recém-lançado Mit-subishi Pajero Dakar HPE 2014. O carro está literalmente de alma renovada, já que
acaba de ganhar um novo e eficiente powertrain.Tive o prazer de pilotar – e o verbo, aqui, não é retórico – o
novo Pajero Dakar HPE 2014 durante um fim de semana no in-terior paulista. Rodei cerca de 600 quilômetros em dois dias, no asfalto e por estradinhas de terra bem ruins. Atravessei pastos e riachos. A impressão não poderia ser melhor. É veículo para se usar na fazenda e ir à ópera em noite de gala.
No asfalto, chama atenção o novo motor diesel de 180 cava-los de potência e 38 kgf.m de torque. Com quatro cilindros em linha, 3,2 litros e 16 válvulas, ele arranca com decisão e torna as ultrapassagens ainda mais tranquilas. Para isso contribuem a injeção direta common-rail e o turbocompressor com interco-oler. Quem escolher a versão flex terá o privilégio de potência ainda maior: 205 cavalos gerados por um motorzão V6 de 3,5 litros e 24 válvulas, capaz de digerir gasolina e/ou álcool em qualquer proporção.
Mas, como se sabe, potência sem controle não é nada. E é aqui que entra o segundo e vital com-ponente do novo powertrain do carro: a transmissão automática de cinco velocidades. Ela possui o chamado Invecs-II (sigla para
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Intelligent & Innovative Vehicle Electronic Control System). Ou seja: um com-putador que reúne e pro-cessa as informações do modo de dirigir do moto-rista – incluindo a forma de acelerar e frear –, adap-tando automaticamente a troca de marchas ao estilo de cada um.
O melhor, no entanto, para quem gosta de uma pegada mais cheia de adrenalina, é o Sports Mode. Com ele, as mudanças de marcha podem ser feitas via alavanca de câmbio no console ou por meio das paddle shifters – as “borboletas” – na coluna de direção. Pura diversão. On e off-road, diga-se, pois o novo powertrain permite até 20 combinações diferentes de marcha, do asfalto à trilha mais pesada, da tração traseira normal à re-duzida 4x4 com diferencial bloqueado.
O sistema de segurança do carro também sofreu alterações significativas. Além da tradicional carroceria RISE de deforma-ção programada em caso de impactos, o novo Pajero Dakar HPE ganhou o sistema Full Airbags: duplo frontal, de cortina e lateral.
de são Paulo a brasília, uma viaGem de 1.179 quilômetros, o Pajero dakar consumiu 13,1 km/l e não Precisou reabastecer nenHuma vez
O tanque de combustível tem agora 90 litros. E, para compro-var a eficácia do novo powertrain, a Mitsubishi Motors fez uma longa viagem, de São Paulo a Brasília, acompanhada pelos audi-tores da KPMG. O convidado para a missão foi Duda Pamplona, piloto da Stock Car e chefe de equipe no Brasileiro de Marcas. “Jamais pensei que pudesse rodar tanto sem parar num posto de combustível”, disse Duda depois de vencer exatos 1.179 quilôme-tros sem reabastecer, a um consumo médio de 13,11 km/l.
Do ponto de vista estético, o carro está ainda mais atraente. A frente Frontside Dakar tem desenho harmônico e arrojado. A grade off-road se integra aos conjuntos ópticos, que ganharam faróis de xenônio HID com regulagem de altura e lavador. O novo Dakar tem ainda sensores de luz e de chuva, que ligam os faróis e acionam os limpadores de para-brisa automaticamente.
Do lado de dentro, o conforto é absoluto: bancos de couro com desenho ergonômico (os dianteiros com ajuste elétrico do assento e do encosto) e sistema Power Touch com GPS (mais de 1.250 cidades mapeadas em português), CD, DVD, MP3 e Blue-tooth com viva-voz. A câmera de ré tem as imagens mostradas na tela de 7 polegadas, e o sensor de ré torna as manobras mais seguras. Para completar, o novo Mitsubishi Pajero Dakar HPE 2014 conta com uma terceira fileira de bancos rebatíveis – leva até 7 pessoas. De alma nova. E sempre 4x4.
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O novo Pajero Dakar 2014 recebeu sistema Full Airbags – entre frontais, laterais e de cortina, são oito bolsas de ar.
As trocas de marchas podem ser feitas por meio de “borboletas” atrás do volante. E o novo sistema powertrain
permite 20 combinações diferentes de marcha
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Estrear, dar o passo inicial, engatar a primeira marcha... A sensação do novo dá frio na
barriga. Contra essa ansiedade, vale o planejamento, o trabalho, a experiência, a ousadia.
No começo do ano, quando a Mitsubishi Lancer Cup deixou de ser um embrião e ganhou
definitivamente as pistas, não demorou uma volta para essa apreensão se dissolver. A mais
nova categoria do automobilismo brasileiro largou em alta rotação. A primeira temporada
oficial superou todas as expectativas. Foram seis etapas e 12 provas. Disputas em alta
voltagem, ultrapassagens emocionantes, curvas com pé lá embaixo, decisões por décimos
de segundo. Tudo com a cordialidade inerente aos gentleman drivers e uma organização
sempre elogiada no Velo Città, autódromo homologado pela Federação Internacional de
Automobilismo (FIA). Confira nas próximas páginas o que aconteceu nos últimos meses no
Mitsubishi Drive Club, o “parque de diversões” planejado e construído pela Mitsubishi em
Mogi Guaçu, no interior de São Paulo. E saiba das novidades preparada para você em 2014.
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Com um terCeiro lugar na última
prova, Bruno mesquita é Campeão da
primeira temporada da mais nova
Categoria do automoBilismo Brasileiro
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Segunda curva da segunda prova da sexta e úl-tima etapa. Foi somente ali, após uma largada emocionante, que a primeira temporada da Mitsubishi Lancer Cup começou a definir seu campeão. Até então, Bruno Mesquita (226 pon-tos) e Elias Jr. (222) brigavam ponto a ponto pela primazia de ser o primeiro piloto a erguer a taça da mais nova categoria do automobilismo bra-
sileiro. Os dois largaram lado a lado: Bruno em sétimo; Elias em oitavo. A responsabilidade maior era de Elias, que, apesar de ter vencido a primeira prova, precisava chegar duas posições à frente de Bruno para reverter a classificação na tabela e conquistar o títu-lo. E os dois partiram pra cima. Na curva dos Macacos, a primeira do Velo Città, eles já haviam deixado pelo menos três adversários para trás. Na curva 2, não teve jeito: um toque com Sergio Alves com-plicou a vida de Elias, que saiu da pista e voltou na última posição. Bruno escapou ileso da confusão e subiu para o quarto lugar entre os 19 que largaram na última prova do ano. A dúvida era saber se Elias conseguiria se recuperar e ameaçar o título de Bruno. Mesmo com o carro batido nas voltas seguintes, o piloto catarinense-carioca ga-nhou sete posições. Na nona volta, porém, longe do pelotão dianteiro e distante do objetivo, resolveu abandonar.
O caminho estava livre para Bruno Mesquita, 30 anos, praticamente um estreante no automobilismo. Antes da Lancer Cup, ele tinha apenas uma curta passagem pelo mundo do kart e participações em track days. Além disso, participou do Lancer Experience, curso de direção com téc-nicas de pilotagem oferecido pela Mitsubishi no Velo Città. Não deu ou-tra. Com a cabeça no lugar, Bruno ainda conseguiu mais uma ultrapassa-gem, terminou na terceira colocação e sagrou-se o primeiro campeão da história da Mitsubishi Lancer Cup. “Não tenho palavras”, disse logo que desceu do carro. “Quando cruzei a linha de chegada, me emocionei mui-to. Achei que não ia conseguir chegar até o box”, explicou o empresário, dono de restaurante e criador de uma página no Facebook sobre o Lancer Evo. “Confesso que quando corri a primeira etapa, lá no começo do ano, nem sequer imaginava ser campeão.” Ingo Hoffmann, coordenador do Mitsubishi Drive Club, estava muito feliz com a vitória de Bruno. “É mui-to gostoso ver um piloto que é praticamente cria da casa vencer a primeira temporada”, disse. “Estamos diante de um talento. Constante ao longo das corridas e ao longo do campeonato. É rápido e seguro, não erra.”
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fotos: tom papp
Na categoria Premium, para pilotos acima de 45 anos, o campeona-to ficou com o advogado Carlos Falletti, que somou 293 pontos e chegou à última etapa com o título matematicamente garantido.
As duas provas finais coroaram uma temporada de glórias da Mit-subishi Lancer Cup. Foram seis etapas, 12 provas, 26 pilotos, cinco dife-rentes vencedores, mais de 12 mil quilômetros percorridos no Velo Città e um público médio de 500 pessoas por etapa. Fora da pista, reinou o espírito dos gentleman drivers, no qual a competição é só mais um in-grediente do campeonato. O que conta é a diversão, o relacionamento com os demais pilotos e o prazer de pilotar um carro como o Lancer Evo R em um autódromo homologado pela FIA como o Velo Città. Tudo com a supervisão de pilotos profissionais como Ingo Hoffmann e Duda Pamplona e o suporte da Mitsubishi Motors, que, por meio do sistema de aluguel sit&drive, deixa tudo pronto para que o piloto se preocupe apenas em vestir o macacão, colocar o capacete e acelerar. Em 2014 tem mais. Reserve logo o seu Lancer Evo R ou RS. As vagas são limitadas e os candidatos, como se sabe, de lentos não têm nada.
A largada da etapa decisiva, os gentleman drivers posam para a posteridade e mais uma ultrapassagem no Velo Città
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Lancer cup 2013 - Os cincO primeirOs cOLOcadOs
1) bruno Mesquita (246 ptos); 2) Elias Jr (222 ptos); 3) Sergio Alves (184 ptos); 4) Sergio Maggi (152 ptos); 5) Sylvio de barros (135 ptos)
Veja o vídeo das etapas: 5ª ) bit.ly/19vwAy8 e 6ª ) bit.ly/1eJznWr
www.lancercup.com.br Nação 4x4 @nacaomitsubishi @mundomit
Autódromo Velo Città
palavra dos CampeõesTrês perguntas para os vitoriosos da primeira temporada da Mitsubishi Lancer Cup: Bruno mesquita e Carlos Falletti, vencedor da categoria Premium (acima de 45 anos).
Qual a sensação de ganhar a primeira temporada da mitsubishi Lancer cup?Bruno mesquita: Foi um
sonho. Logo no meu primeiro
ano como piloto ganhar meu
primeiro título e na primeira
temporada da Lancer Cup. Vai
ficar marcado na história.
Carlos Falletti: Conquistar
este título é muito gratificante.
Mas posso garantir que o título
vem apenas como mais uma coi-
sa legal que é participar desse
campeonato. O convívio entre
os pilotos vale mais.
O que você achou do even-to como um todo?Bruno: O autódromo é o mais
moderno do Brasil e tem um
Falletti e Mesquita: os vencedores da Lancer Cup 2013
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circuito técnico, muito seletivo.
Isso ajudou muito na minha
evolução. O carro é um capítulo
à parte. Se o Lancer Evo de rua
já é espetacular, o de compe-
tição é impressionante... E é
ideal para gentlemen drivers.
Sobre a organização, só tenho
elogios. Não houve nenhum
problema, tudo aconteceu da
melhor maneira. O sistema
de aluguel sit&drive ajuda
muito. Facilita a vida de quem
trabalha durante a semana e
não tem tempo para cuidar da
parte logística.
Falletti: É um evento único,
de altíssimo nível. Não tem
nada igual. Sou fã do sistema
sit&drive. O carro é muito bom
de dirigir, passa uma sensação
de potência. E o autódromo é
maravilhoso, muito técnico. Sem
falar que o lugar é lindo, não é
árido como os outros autódro-
mos. Mas o melhor mesmo é
essa turma de amigos que se
formou aqui. Isso vale mais do
que tudo.
O que achou da aposta da mitsubishi em uma catego-ria nova?
Bruno: É um modelo para ou-
tras marcas. O que a Mitsubishi
faz pelo automobilismo acho
que nenhuma outra marca já fez.
Principalmente agora que trouxe
toda a tradição de 19 anos de
organização dos eventos off-
-road para o asfalto.
Falletti: A Mitsubishi faz jus
à sua tradição no mundo da
competição. Isso faz parte do
DNA da marca.
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97[Mitrevista] dezembro 2013
Na véspera da etapa decisiva da Mitsubishi Lancer Cup, em outubro, os gentlemen drivers foram surpreendidos no briefing. Depois de anunciadas as recomendações de praxe sobre a prova marca-
da para o dia seguinte, Ingo Hoffmann, coordenador do com-plexo do Mitsubishi Drive Club, pediu a palavra e começou a falar sobre as novidades para a temporada do ano que vem. Revelou aos pilotos presentes que em 2014 um novo carro vai acelerar no autódromo Velo Città – o Lancer Evo RS.
Já falaremos dele. Antes, é bom deixar claro que o Lancer Evo R, modelo que acelerou em 2013, continuará na pista. De-senvolvido pela Mitsubishi Motors do Brasil especialmente
para a Lancer Cup, o carro receberá um upgrade para torná-lo ainda mais rápido, seguro e gostoso de pilotar. “Encontramos soluções para melhorar ainda mais o desempenho do carro e oferecer ainda mais prazer e segurança”, esclarece Guilherme Spinelli, diretor de competições da Mitsubishi. Em nome da agilidade, os 38 kgf.m de torque do motor, por exemplo, estarão disponíveis em rotações mais baixas. Os freios da marca Brem-bo ganharão sistema antitravamento ABS Sport, poupando os pneus e permitindo freadas mais “dentro” das curvas.
Mas foi o Lancer Evo RS que mais aguçou a curiosidade dos presentes. “A engenharia de competições da Mitsubishi Motors desenvolveu uma nova preparação do motor aliada a
sai da Frente!Com 340 Cv e CâmBio sequenCial, o novíssimo lanCer evo rs vai apimentar a segunda edição da lanCer Cup
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98 [Mitrevista] dezembro 2013
um câmbio sequencial de competição”, afirma Spinelli. Para co-meçar a lista de melhorias, falemos do aumento do rendimento do motor 2.0 Turbo: a potência saltou de 306 para 340 cavalos e o torque foi dos 38 para os 42 kgf.m. O câmbio, para delírio dos pilotos, será sequencial de seis marchas com alavanca de fibra de carbono e escalonamento já pensado para o autódromo Velo Città. O Lancer Evo RS calçará pneus 20 milímetros mais largos (de 245 para 265 mm) em relação ao Evo R e receberá um paco-te de melhorias aerodinâmicas: para-lama com extração de ar, spoiler dianteiro de fibra de vidro e um proeminente aerofólio traseiro de fibra de carbono.
Na prática, tudo isso vai deixar o modelo mais rápido e mais veloz. “Mais do que números, o carro ficou mais gostoso de pilotar. O espetáculo e o show na pista vão melhorar”, ga-rantiu Ingo. Outra novidade para 2014, nas duas categorias, é o aprimoramento da telemetria, com maior gravação de dados e possibilidade de fazer uma simulação virtual da corrida en-tre os carros. No Lancer Evo RS, com o sistema Pro Tune, será também possível casar as imagens feitas on board com os dados coletados pela metria. Isso permitirá ao piloto assistir a seu de-sempenho e ver exatamente onde acertou e onde errou.
Lancer Evo R e Lancer Evo RS vão acelerar juntos na pista: farão o mesmo treino de tomada de tempos e largarão no mes-mo grid. A classificação e o pódio, no entanto serão separados.
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por dentro do lancer evo rs
motor 2.0l miVEC turboPotência 340 cavalos torque 42 kgf.m Câmbio sequencial de 6 marchas com alavanca de fibra de carbono tração integral 4x4, com diferencial central ativo hidráulico Capô, portas, para-choques e tampa traseira de fibra de vidro Para-lama dianteiro com extração de ar
spoiler de fibra de vidro aerofólio traseiro de fibra de carbono Gaiola de proteção homologada pela fia Painel digital touch screen, Pro tune® de 5,6 polegadas com: conta-giros digital, shift light, medidor de força G, voltímetro, pressão de combustível, velocímetro, GPs e tempo de volta, além de outras funções amortecedores Öhlins com regulagem de bump e rebound
Camber plate na torre dos amortecedores dianteiros sistema de freio Brembo com sport aBs Pastilhas de freio High Performance de competição
Pneus Pirelli slick 265/645-18 rodas de silício
No pacote de aperfeiçoamentos aerodinâmicos, destaque para o aerofólio de fibra de carbono
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99[Mitrevista] dezembro 2013
veLO città recebe seLO da Fiao autódromo Velo Città, que já era homologado pela Confederação brasileira de Automobilismo (CbA), recebeu em outubro a
homologação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Na prática, o reconhecimento permite que o local possa receber
competições automobilísticas de diversas categorias internacionais. Para conseguir a aprovação, o autódromo deve atender a uma
série de requisitos. São analisados desde a largura do circuito até o centro médico, passando por itens como asfalto, áreas de escape,
guard rails, barreiras de pneus, zebras, muro dos boxes, alambrados e sistema de drenagem. No brasil, apenas três autódromos
possuem o selo da FIA: Interlagos, em São Paulo, o de Curitiba e, agora, o Velo Città.
Autódromo Velo Città
caLendÁriO Lancer cup 2014
sente e aceLereA locação do Lancer Evo r e do Lancer Evo rS para participar
da Mitsubishi Lancer Cup utiliza o conceito sit&drive, no qual as
questões logísticas, como mecânicos, manutenção do carro e peças
de reposição, ficam sob a responsabilidade da Mitsubishi, por meio
do seu departamento de competições, que cuida de tudo. Na Lancer
Cup, basta o piloto colocar o capacete, ajustar o cinto de segurança,
acelerar e se divertir. Para mais informações, entre em contato pelo
e-mail lancercup@mmcb.com.br ou pelo telefone (11) 5694-2861.
11/12 abr 30 /31 mai 18/19 JuL 15/16 aGO26/27 set 24/25 Out Datas sujeitas a alteração
Segundo Corinna Souza Ramos, diretora de Projetos Especiais da Mitsubishi, a previsão é de um grid com 30 carros: 20 Lancer Evo R e 10 Lancer Evo RS. “Mas, como a procura pelo RS superou as expectativas, estamos revendo esses números”, disse. Os pilo-tos se declaram surpresos com as novidades: “Não imaginava um novo carro já para 2014”, revelou o empresário Sylvio de Barros, quinto colocado na temporada 2013. “Isso mostra uma preocu-pação da Mitsubishi em antecipar nossos desejos.” O campeão Bruno Mesquita disse estar ansioso para acelerar o novo Lancer Evo RS. “Não vejo a hora de saber o que essa nova dupla motor--câmbio é capaz de fazer”, afirmou. “Mas só de olhar para o carro já dá para imaginar.”
Veja o Lancer Evo RS em ação: bit.ly/1a5JuQE.
CArSTEN
o Velo Città, palco da Lancer Cup, ganhou paddock coberto com capacidade para 500 pessoas
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101[Mitrevista] dezembro 2013
É claro que os participantes do Lancer Evo Day não veem a hora da convocação pelo alto-falante para ligarem seus carros e se dirigirem à pista. Mas enquanto o grande mo-mento não chega, é interessante escutar as conversas nos
boxes. Todos ali têm ao menos uma coisa em comum: a paixão pelo Lancer Evolution. Eles falam da história do carro, cruzam infor-mações sobre a tecnologia e mecânica, trocam dicas de pilotagem e se lembram de momentos só possíveis ao volante de um Lancer Evo. O empresário paulistano Bruno Xavier, 28 anos, era um dos mais falantes na sexta etapa da temporada 2013. Ele comentava sobre outros track days, a suspensão, o câmbio, as manhas do mo-tor, o que mudou do Evo VI para o VII... “Sempre trocamos ideias, aprendemos, ensinamos”, diz Bruno, dono do Lancer Evo VII, ano 2002, que pertencia ao agora campeão da primeira temporada da Lancer Cup, Bruno Mesquita. “Sempre sonhei em ter um Evo mais antigo, mais espartano. Fiz a proposta e ele topou.”
Outro fã do carro bastante assediado era o também paulista-no Rodrigo Corbisier, 37 anos, que deixou seu Lancer Evo IX MR, 2006, com 700 cavalos. “É um privilégio preparar um carro como o Evo e ter um lugar seguro para acelerar”, disse Rodrigo, que, cla-ro, fez o melhor tempo do dia. Menos veloz, mas tão admirador da saga do Evo quanto Rodrigo, Esdras Soares, não media palavras para elogiar o dia ao lado do filho. “Tem muita fábrica com dor na suspensão do braço”, disse Esdras, apontando para o cotovelo. “Isto que a Mitsubishi proporciona é o sonho de qualquer fã de automo-bilismo. O Velo Città é um circuito moderno, com retas menores, técnico, bem planejado, feito por quem entende. O piso é perfeito. Parece uma mesa de bilhar.” Nessa hora, a roda já estava formada. E todos se sentiam como o Evo em uma pista de corrida: em casa.
www.lancerevoday.com.br lancerevoday@mmcb.com.br
Autódromo Velo Città @nacaomitsubishi @mundomit
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drive club
evodayadrenalina em alta e pé embaixoem mais um inesquecível lancer evo
day, no autódromo velo città
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101[Mitrevista] dezembro 2013
É claro que os participantes do Lancer Evo Day não veem a hora da convocação pelo alto-falante para ligarem seus carros e se dirigirem à pista. Mas enquanto o grande mo-mento não chega, é interessante escutar as conversas nos
boxes. Todos ali têm ao menos uma coisa em comum: a paixão pelo Lancer Evolution. Eles falam da história do carro, cruzam infor-mações sobre a tecnologia e mecânica, trocam dicas de pilotagem e se lembram de momentos só possíveis ao volante de um Lancer Evo. O empresário paulistano Bruno Xavier, 28 anos, era um dos mais falantes na sexta etapa da temporada 2013. Ele comentava sobre outros track days, a suspensão, o câmbio, as manhas do mo-tor, o que mudou do Evo VI para o VII... “Sempre trocamos ideias, aprendemos, ensinamos”, diz Bruno, dono do Lancer Evo VII, ano 2002, que pertencia ao agora campeão da primeira temporada da Lancer Cup, Bruno Mesquita. “Sempre sonhei em ter um Evo mais antigo, mais espartano. Fiz a proposta e ele topou.”
Outro fã do carro bastante assediado era o também paulista-no Rodrigo Corbisier, 37 anos, que deixou seu Lancer Evo IX MR, 2006, com 700 cavalos. “É um privilégio preparar um carro como o Evo e ter um lugar seguro para acelerar”, disse Rodrigo, que, cla-ro, fez o melhor tempo do dia. Menos veloz, mas tão admirador da saga do Evo quanto Rodrigo, Esdras Soares, não media palavras para elogiar o dia ao lado do filho. “Tem muita fábrica com dor na suspensão do braço”, disse Esdras, apontando para o cotovelo. “Isto que a Mitsubishi proporciona é o sonho de qualquer fã de automo-bilismo. O Velo Città é um circuito moderno, com retas menores, técnico, bem planejado, feito por quem entende. O piso é perfeito. Parece uma mesa de bilhar.” Nessa hora, a roda já estava formada. E todos se sentiam como o Evo em uma pista de corrida: em casa.
www.lancerevoday.com.br lancerevoday@mmcb.com.br
Autódromo Velo Città @nacaomitsubishi @mundomit
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DrIVE CLub
dia de diversão 4x4
um Mitsubishi ASX acelera no Velo Città. Ao lado, os participantes da
primeira edição do Fun Day
FundaymitsuBishi lança mais um evento exClusivo para Clientes da marCa
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103[Mitrevista] dezembro 2013
“Sou da geração videogame, que cresceu querendo conhecer o Lancer. E hoje estou aqui com o meu, andando num autódromo como o Velo Città. Sem brincadeira: foi o melhor dia da minha vida.”Gilmar Kafka
“Do café da manhã oferecido, passando pela organização, o autódromo, a equipe de pista, tudo foi excelente. E, ainda por cima, fui o vencedor. Foi um dia sensacional.”Junior Masotti
“Espetácular, sensacional, emocionante. Uma oportunidade perfeita para o cliente da marca usufruir do seu Mitsubishi em um autódromo de alto nível”Edmundo Cruz
O prazer de acelerar seu próprio Mitsubishi em um
autódromo como o Velo Città. Eis o conceito do
Mitsubishi Fun Day, mais uma novidade da marca dos
três diamantes nos universos da competição e da
diversão. A ideia é simples: um rali de regularidade
realizada em um autódromo. Em cada uma das três provas de 30
minutos, os participantes precisam passar no tempo correto em
três pontos de cronometragem e completar a volta no tempo
determinado pela organização: 2 minutos e 41 segundos. A
velocidade máxima permitida é de 140 quilômetros por hora – e,
quanto mais regular for o piloto, menos pontos ele perderá.
“Passei a semana com a maior ansiedade”, confessou Gilmar Ka-
fka, de Vinhedo (SP). “Não sabia como seria. Se a gente ia poder andar
no autódromo inteiro ou se apenas em um pedaço...”, prosseguiu o
engenheiro, um dos participantes da etapa de estreia do Fun Day,
realizada em outubro. “Sou da geração videogame, que cresceu que-
rendo ter um Lancer. Agora, aos 25 anos, não apenas tenho um como
estou acelerando no Velo Città”, comemorava o mais novo “piloto” da
praça. “Eu esperava que fossem só cinco minutos, duas voltinhas. Mas
não. Foram três provas de 30 minutos com a pista inteira à disposi-
ção. Sem brincadeira: foi o melhor dia da minha vida.”
Para o médico Edmundo Cruz, de Campinas (SP), o dia foi
“de arrepiar”. “É um privilégio poder usufruir do nosso carro
em um autódromo como este”, disse Cruz. A família Toledo
também era só alegria a bordo de seu Lancer. “Ganhei de
presente de aniversário do meu avô na semana passada”, disse
Rafael, 18 anos, ladeado pelos pais. “Não podia ter maneira
melhor de estrear um carro”, contou o rapaz, feliz da vida.
Agora, feliz mesmo estava Junior Masotti, 27 anos, o vencedor
do primeiro Fun Day. “Foi um dia surpreendente”, celebrou o
engenheiro de computadores, com o troféu nas mãos. Masotti
já tinha ouvido falar dos ralis organizados pela Mitsubishi, mas
não sabia que desde o ano passado a marca havia expandido seu
departamento de competições para o asfalto. “Fiquei surpreso com
a estrutura e a organização.” A fórmula da vitória? “Não tenho ideia.
Nunca participei de nada parecido. Apenas fizemos os cálculos
e usamos o cronômetro do celular. Só isso.” Em 2014, serão seis
etapas e estão previstas mudanças nas regras. Os pontos de
cronometragem ao longo do Velo Cittá, por exemplo, irão aumentar
de 3 para 10 ou até 12. Além disso, conforme o nível do competidor,
haverá três diferentes planilhas a seguir, exigindo maior ou menor
velocidade média. Estão convidados para 2014 os clientes de
Lancer Sedan, Lancer Sportback, Outlander e ASX de todas as
versões. Seja bem-vindo e sinta novas emoções com seu Mitsubishi..
www.mitsubishimotors.com.br
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EVo Day E FUn Day 2014 11/12 aBR 30/31 MaI 18/19 JUL 15/16 aGo26/27 SET 24/25 oUT
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rali
presente de aniversárioUm ano depois de estrear e sob o comando de Guilherme spinelli e Youssef Haddad, o Mitsubishi asX racing vai ao peru e vence sua primeira prova internacional
O Mitsubishi ASX Racing conquistou sua primeira vitória inter-
nacional no mês de outubro. Sob o comando de Guilherme
Spinelli e tendo Youssef Haddad como navegador, o carro da
marca dos três diamantes venceu todas as etapas do Desafio
del Inca e garantiu o primeiro lugar no rali realizado no deserto
peruano. “É um dia inesquecível”, disse Guiga. “Nossa primeira conquista fora
do Brasil, a primeira no deserto, a primeira com o ASX Racing.”
Foram três dias e 1.153 quilômetros entre as cidades de Pisco e
Paracas, ao sul de Lima. Os 90 competidores enfrentaram diversos tipos
de piso, mas o mais difícil foram as dunas de areia fofa por onde o Rally
Dakar passou em 2012 e 2013. “Foi uma prova dura, muito técnica.
Exigiu muito do piloto, do navegador e do carro”, explicou Guiga. “O ASX
Racing demonstrou muita força, resistência, durabilidade e velocidade.”
Spinelli e Haddad, parceiros há quatro anos, venceram a prova
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105[Mitrevista] dezembro 2013
O ASX Racing vence as dunas peruanas. Haddad e Spinelli:
prontos para o Dakar 2014
peruana com o tempo de 11 horas, 29 minutos e 40 segundos. O
triunfo da Equipe Mitsubishi Petrobras deu-se exatamente no dia do
primeiro aniversário do ASX Racing, que estreou no Rally do Marrocos
em outubro de 2012. Além de levar o troféu para casa, a dupla
aproveitou o Desafio del Inca para treinar e se preparar para o Dakar
2014, que começa no dia 5 de janeiro e vai ter como palco a Argenti-
na, a Bolívia e o Chile. “Estamos muito motivados”, afirmou Haddad.
“No Desafio del Inca, tivemos contato de sobra com dunas difíceis,
em condições extremamente desafiadoras. Foi um excelente treino.
Agora é contar os dias para o Dakar.”
www.mitsubishipetrobras.com.br Equipe Mitsubishi Brasil
@eqpmitsubishibr @equipemitsubishipetrobras eqpmitsubishibr DAv
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Casamento Campeãoa bordo do Lancer evo X, Ulysses Bertholdo vence o Campeonato Brasileiro de Rali de Velocidade
O Mitsubishi Lancer Evo X segue fazendo justiça ao
título de mito das pistas. Em novembro último, pi-
lotado por Ulysses Bertholdo e tendo como nave-
gador Marcelo Dalmut, o superesportivo venceu
o Campeonato Brasileiro de Rali de Velocidade. A
dupla gaúcha foi campeã na categoria 4x4 e na classificação
geral. Nas dez etapas ao longo do ano, foram cinco vitórias,
três segundos lugares, um terceiro e um quinto. “Foi um cam-
peonato duro, muito exigente para o carro”, resumiu o piloto
gaúcho, que conquistou seu 15º título nacional – 13 a bordo de
um Mitsubishi. Em média, cada etapa tem 150 quilômetros de
muita velocidade, com saltos, curvas fechadas, buracos e toda
sorte de pisos. A velocidade máxima passa dos 200 quilôme-
tros por hora. “O Mitsubishi Evo X foi fantástico”, relembrou
Ulysses. “Extremamente confiável e resistente, sempre muito
rápido e seguro.” O piloto citou os recursos eletrônicos do
carro, fundamentais no desempenho da dupla: “A distribuição
de potência entre as rodas e o controle de tração com cinco
regulagens, para diferentes tipos de piso, são tecnologias
incríveis, que fazem toda a diferença no cronômetro.”
Em relação ao Lancer Evo X vendido na concessionária,
o carro campeão tem a suspensão reforçada e um reajuste
do motor que eleva a potência de 295 para 330 cavalos.
Em 2014, Ulysses e Marcelo aceleram em busca de mais um
título brasileiro. Também se alinharão no sul-americano,
campeonato no qual Ulysses, gaúcho de Farroupilha, é o
único brasileiro a conquistar um título – foi em 2004, com um
Mitsubishi Lancer Evo VII.
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O Lancer Evo X dá o seu show nas mãos de Ulysses
Bertholdo e Marcelo Dalmutfo
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A Nação 4x4 levantou terra na etapa de Ribeirão Preto, brilhou no pódio e foi levantada pelo show da banda Beetles One
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113[Mitrevista] dezembro 2013
E veio o sol na escaldante Ribeirão Preto (SP), cidade que abri-gou a sétima e última etapa da 19ª temporada do Mitsubishi MotorSports Sudeste. A tão aguardada decisão mexeu com os participantes de várias regiões do Brasil, prontos para mais
um dia inesquecível. Enquanto os mais experientes, da categoria Gra-duados – principalmente aqueles com chances de pódio –, demonstra-vam foco na planilha, os novatos estavam deslumbrados com a alegria e o tamanho da Nação 4x4. Foi o caso da estudante de direito Fernanda Rosolen Parreira, 22 anos. A bordo de um Pajero TR4, ela competiu na categoria Turismo Light ao lado do namorado e se encantou. “Eu sempre ouvia falar do MotorSports. Quando comprei o carro, pedi para a ven-dedora me avisar quando tivesse a próxima etapa”, conta. “Meu pai ficou preocupado. Quando se fala de rali de regularidade, ninguém sabe o que é. Acham que é perigoso. Eu me senti muito segura. Tudo é muito orga-nizado”, diz. “Foi uma delícia testar o 4x4. Deu frio na barriga na hora de atravessar um riacho, mas deu tudo certo. Ano que vem, estou de volta.”
Outra dupla de primeira viagem foi a formada pelo casal paulistano Fábio e Fernanda Kanno. Enquanto o piloto aguardava a largada, a na-vegadora se familiarizava com a planilha. Após um começo titubeante, a dupla acertou o prumo. Alternou bons momentos, principalmente nos trechos de canaviais, com pequenas distrações quanto às referências nas áreas de floresta de eucaliptos. Nada que abatesse ou tirasse o bom humor dos dois. “Viemos com o objetivo de nos divertir”, resumiu Fer-nanda. Após concluir a prova, o piloto Fábio analisou a parceria com a mulher. “No começo, me segurei para não olhar a planilha. Mas passei a confiar nas indicações dela”, afirmou entusiasmado. O resultado surpre-endeu o casal: 93o lugar entre as 165 duplas da Turismo Light.
Surpresa maior veio com o já tradicional show de encerramento da temporada. Ninguém sabia quem subiria ao palco. Os palpites eram diversos: de duplas sertanejas a grupos de rock. Quando as cortinas se abriram, a Nação 4x4 curtiu uma deliciosa apresentação dos The Beetles One (assim mesmo, com dois “e”), eleita a melhor banda cover do quarteto de Liverpool em um festival realizado na Inglaterra. Partici-pantes de todas as idades cantaram sucessos como Ticket to Ride, Come Together e Here Comes the Sun. Depos do bis, o palco voltou a ser 4x4, com a premiação das melhores duplas da etapa e do campeonato.
Quem subiu ao topo do pódio na categoria Turismo Light foi a dupla Igor Carvalho e Fabrício Pinheiro, de Castro (PR). De acor-
come together!Num sábado memorável, com direito a música do imortal quarteto de liverpool, a Nação 4x4 conheceu os campeões da temporada 2013
CAMPEÕES TEMPORADA 2013
GRADuADOS 1) paulo roberto de goes / gustavo schmidt 116 pontos 2) marcos Bortoluz / marcelo Bortoluz 107 pontos 3) rone Branco / Waldemberg dos santos Barros 90 pontos 4) olair Fagundes / renan pamplona medeiros 83 pontos 5) acyr hideki rodrigues da silva / allan enz 80 pontos
TuRiSMO 1) Fernando Isao tokita / Wagner Uchima 106 pontos 2) Fernando luís possetti / cristina possetti 105 pontos 3) Ivan azevedo / alessandro Bonsucesso 102 pontos 4) Jorge thirige salerno Jr / Farley geraldo miranda 102 pontos 5) camilo martins / loraine tavares lima 94 pontos
TuRiSMO DuPlA FEMininA 1) ariadne Bukvar / marcele Bukvar 131 ptos 2) Iris diniz /ana clara diniz 129 ptos 3) Fernanda Farinha/ana gereti 90 ptos
do com o navegador, “a sorte veio da zequinha” – no caso, a na-morada, Mônica, que palpitou e trouxe boas vibrações. Na cate-goria Turismo, quem se deu bem foram os catarinenses Charles Ritter e Marcelo Almada. “A etapa exigiu muito da gente”, vibrou o piloto. Já a comemoração da categoria Graduados veio em dose dupla: o piloto Paulo de Goes e o navegador Gustavo Schmidt ga-rantiram a primeira colocação e conquistaram o campeonato. A dupla de Joinville (SC) somou 116 pontos, nove a mais que os segun-dos colocados Marcos e Marcelo Bortoluz. “Na primeira etapa fomos mal, mas de lá para cá não saímos mais do pódio”, disse o piloto. “E olha que os melhores competidores do país estão no MotorSports.”
As irmãs Ariadne e Marcele Bukvar novamente conquistaram a ca-tegoria Turismo Feminina – foi o quarto campeonato das duas. “Tive-mos dificuldades para comparecer devido às aulas na universidade e ao trabalho”, disse Ariadne. “Mas o esforço valeu a pena.” Ainda na Turis-mo, os campeões são Fernando Isao e Wagner Uchima. “A sensação é indescritível, não esperava ganhar”, disse o piloto. “Viemos para mostrar o nosso melhor. O resultado foi um reflexo desse esforço – valeu!”
Assim, com muita emoção na terra, na premiação e no show, a Nação 4x4 se despediu de mais uma temporada. Em 2014, o MotorSports come-mora 20 anos. Muita novidade e adrenalina pela frente. Come together!
Assista o vídeo da etapa: bit.ly/17XXfXa
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Estávamos numa L200 Triton na orla da praia de Camburi, centro de Vitória. “Esta cidade é linda”, disseram em coro Elton Dalcomo e Jacson Heter – uma verdade que os capi-xabas conhecem, mas boa parte do Brasil ignora. A orla que
emoldura a capital do Espírito Santo realmente merece respeito. Tem um quê de Ipanema há muitos anos. “E você precisa conhecer os canais e os manguezais que rodeiam a cidade”, prosseguiu Jacson. “Os peixes pulam na frente do barco. É espetacular. Aqui não tem mar poluído, não.” Com um olho na paisagem, outro na planilha, ele cuidava da na-vegação. Era a estreia do Mitsubishi MotorSports na cidade. E, pela pri-meira vez, os amigos – vizinhos de apartamento – encaravam um rali. Rumo norte, com o morro do Mestre Álvaro como referência, Elton e Jacson vinham precisos, cumprindo as médias, passando no tempo quase exato por todas as referências da planilha. Pareciam acostuma-dos com a brincadeira. Mas uma sequência de mata-burros começou a complicar a vida da dupla. Não sabiam mais se era o terceiro ou o quar-to, se deveriam entrar à esquerda ou seguir em frente. Refugaram. Tal-vez tenha sido o visual serrano, com montanhas enfeitadas por gran-des pedras negras, o culpado por tirar a atenção dos dois iniciantes.
O bom humor, no entanto, prosseguiu a bordo. Com a L200 Triton, cruzaram riachos, enfrentaram lama, desviaram de cabeças de gado. Em certo ponto da estradinha, se surpreenderam com o panorama cine-matográfico das praias de Nova Almeida e Praia Grande. Haviam esta-do ali antes, mas de jet ski. “Que maravilhoso”, afirmou Jacson. “Preciso comprar um sítio aqui.” Na segunda metade da etapa, a dupla continuou fazendo bonito. Em ralis de regularidade, no entanto, todo cuidado é pouco. De repente, Jacson gritou: “Para, para! Estamos perdidos”. Para-ram. Pensaram. Deram ré. Releram a planilha. Reconheceram onde ha-viam errado. “Perdemos pelo menos dois minutos”, calculou Elton. Mas o desânimo durou pouco. Logo voltaram a andar na batida perfeita. Receberam a bandeirada de cabeça erguida e sorriso no rosto.
O resultado? Um 25º lugar entre os 89 inscritos na categoria Turis-mo Light. Nada mau para quem jamais havia visto uma planilha. Dos 2.422 pontos perdidos, mais da metade foi devido ao último erro, pura desatenção. Não fosse por ele, poderiam estar entre os top 10 ou até bri-gar por uma vaga no pódio, talvez um quinto lugar. Para vencer, porém, teriam de superar a impressionante marca de André e Camila Mazoni. O casal de Guarulhos (SP) perdeu apenas 410 pontos. “Ela não errou e
portas aBertasVitória estreia no mitsubishi motorsports e surpreende pelo visual e pelas fortes emoções
ClASSiFiCAçãO viTóRiA (ES)
GRADuADOS 1) acyr alexandre Becker / andre lucas munhoz 2) Jose marques de souza Junior / claudio roberto Flores 3) daniel F. m. Krabbe / marcello ladeira 4) olair Fagundes / Waldenberg Barros 5) ricardo de oliveira Barra / Vanderlei hirt marques TuRiSMO 1) José carlos eymael / claudia Bernt eymael 2) onofre campos da silva Farias / rodrigo de aguiar pinheiro 3) Jorge thirige salerno Jr / Farley geraldo miranda 4) camilo martins / loraine lima 5) charles marcelo ritter / marcelo almada coelho ritter TuRiSMO liGhT 1) andre minichelli mazoni / camila leme marques mazoni 2) Wellington diogo da costa / david paulo pereira 3) Felipe rocha / cleber luis caldas 4) andre pedroni / luiz henrique dalvi alves 5) Jean de carvalho Ferreira / rhulyana cristina Vidal rocha
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eu entrei concentrado demais”, explicou André. Na categoria Turismo, a vitória também ficou com um casal. José Carlos e Claudia Eymael, acompanhados do filho e navegador-assistente Pedro, de 15 anos, ven-ceram e entraram na briga por uma vaga entre as cinco melhores duplas da temporada. “A ajuda do Pedro é fundamental; ele fica no banco de trás com a planilha eletrônica e junto com a Claudia me passa as coorde-nadas”, contou Eymael, emocionado com a conquista em família.
Entre os Graduados, Acyr Becker, de São Bento do Sul (SC), vice-campeão da temporada 2010 e que andava sumido do topo do pódio, voltou a estourar o champanhe. “Apesar da vitória, já não tenho mais chances de brigar pelo título”, admitiu. “Venho pra me divertir, pois isso aqui é mais que um rali; é um estilo de vida.” E, abraçado ao navegador Andre Munhoz, voltou para a festa de en-cerramento. A mesma onde Elton e Jacson comemoravam seus pri-meiros passos entre a Nação 4x4.
Veja o vídeo da etapa: bit.ly/1cYbKbA
O Pajero Full vence uma duna nos arredores da capital capixaba
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Curitiba recebeu uma das etapas mais bonitas da temporada
Quanto mais 4x4, melhoretapa de curitiba teve alto nível técnico e paisagens de tirar a concentração dos navegadores
classificação curitiba (Pr)
Graduados 1) otavio enz “marreco” / allan enz 2) paulo roberto de Goes / Gustavo schmidt 3) marcos Bortoluz / marcelo Bortoluz 4) olair Fagundes / Waldenberg Barros 5) rone Branco / Vanderlei marques turismo 1) sidnei rank / leandro machado 2) Jorge thirige salerno Jr / Farley Geraldo miranda 3) camilo martins / loraine lima 4) Fernando tokita / Wagner uchima 5) Fernando luís possetti / cristina possetti turismo liGht 1)eduardo Kruger / Fabiane Kruger 2) Bremner rodrigues Gracindo / carlos eduardo sato 3) thiago lourenço / Fabio medeiros 4) leandro silva / João soares 5) alex de souza / leonardo piccolotto magalhães
Quando a poeira baixou e a Nação 4x4, composta de grupos de amigos e famílias, se reuniu para o diver-tido almoço de confraternização em Curitiba, a opi-nião entre pilotos e navegadores era unânime: o calor (apesar do inverno curitibano), o terreno seco, a pla-
nilha bem bolada e os generosos aclives e declives fizeram da etapa uma das mais gostosas e exigentes da 19ª temporada do Mitsubishi MotorSports. “O nível foi alto”, disse a experiente Célia Boukvar, da categoria Turismo. “A etapa foi cheia de desafios, exigiu muito das duplas.” O que mais “atrapalhou” Célia, no entanto, foi a paisagem. “O visual estava especialmente lindo – tinha hora em que eu mal conseguia olhar para a planilha”, contou a navegadora de Tupã (SP), que compete ao lado do marido, Itamar.
A ideia da organização da prova foi tornar tudo mais emocionante. Foi o trajeto com o maior tempo de navegação neste ano: três horas e 45 minutos. Mais do que a dificuldade, todavia, o que o evento sem-pre proporciona é diversão – principalmente nas categorias Turismo e Turismo Light. Para Alex Antônio de Sousa, que compete na Light,
a prova foi muito técnica: “Perfeita para matar a sede de aventura”. Os vencedores nessa categoria foram os catarinenses Eduardo e Fabiane Kruger, de Jaraguá do Sul. Foi a primeira vitória da dupla. “Ainda esta-mos tremendo de emoção”, disse Fabiane, navegadora da L200 Savana.
Os vencedores da Turismo também exaltaram a planilha diver-tida e o nível técnico do quinto desafio do ano. “Foi exigente, mas de-licioso, com muita adrenalina do começo ao fim”, sintetizou o piloto Sidnei Rank, de São Bento do Sul (SC). “Começamos pensando em ficar entre os cinco, mas conseguimos esse resultado maravilhoso”, contou o navegador Leandro Machado. Na categoria Graduados, os campeões Otavio e Allan Enz, pai e filho, pulavam de alegria no lugar mais alto do pódio. “A etapa exigiu muito do meu braço e da cabeça do Allan”, afirmou Otávio. Os paranaenses de Apucarana estavam emo-cionados com a vitória “em casa”. “Ganhar com propriedade como ga-nhamos e ainda por cima na nossa terra é indescritível”, disse “Marre-co”, apelido de Otávio. Para a Nação 4x 4, foi mais um dia memorável.
Veja o vídeo da etapa: bit.ly/1dMOeyZ
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pajero tr4 se diverte nas dunas cearenses. abaixo, l200 triton corta um açude
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Haja sol e areia em Fortaleza. Na cidade, na praia ou no ser-tão, os dois elementos da natureza deram as cartas na úl-tima etapa do Mitsubishi Motorsports Nordeste. A capital cearense serviu de palco para uma disputa intensa, que
exigiu destreza de pilotos e navegadores, não só pela planilha preparada pela direção da prova, mas pelas belezas naturais que fazem a fama do es-tado. Caatinga, mangues, açudes, descampados, dunas e praias surgiam em série pelo para-brisa. Após três etapas ao longo de 2013, estava em jogo o campeonato nas categorias Turismo e Graduados.
Vamos a bordo do Pajero TR4 com a família Duarte Ribeiro, de Salvador, Bahia, composta pelo casal de engenheiros Marcelo e Karina e por seus filhos gêmeos, João Victor e Ana Karolina, de 11 anos. Ele vive e trabalha em Lima, no Peru. A cada 15 dias, passa três com a fa-mília. O programa escolhido nesta visita de Marcelo foi o Mitsubishi MotorSports. Na primeira metade da etapa, o casal demonstrou segu-rança e confiança. Riu à toa com as crianças e tirou a planilha de letra. João Victor conferia a velocidade e Ana Karolina cuidava das frutas e dos lanches da equipe. Diversão em família em meio a paisagens lindas do Nordeste brasileiro. O trecho mais animado foi a travessia de dunas, quando o Pajero fez jus à fama e Marcelo mostrou talento ao volante. Na segunda metade da etapa, a turma relaxou, cometeu alguns deslizes e perdeu muitos pontos.
Mesmo assim, foram bem: terminaram na 17ª colocação na cate-goria Turismo Light. Motivo de festa para os Duarte Ribeiro. A vitória ficou com os cearenses Marcus Renan e Américo Bezerra, que parti-ciparam pela primeira vez do rali da Mitsubishi. “Acabei de comprar minha L200 Triton. Estou superfeliz com o carro e fiz questão de parti-cipar para testá-la no off-road”, disse Renan. “É muito bom fazer parte da família Mitsubishi, ainda mais ganhando um evento tão organizado como esse”, concluiu o navegador.
Quem também festejou em Fortaleza foi a dupla Onofre Farias e Ro-drigo Pinheiro, vencedora na categoria Turismo. “Nunca havia compe-tido em dunas”, disse Pinheiro. “Foi espetacular. Tinha tanta areia que fiquei impressionado com o desempenho do Pajero TR4”, disse. Mais feliz que ele só mesmo a dupla mineira Renato e Daniel Mendonça, campeões da temporada. Tio e sobrinho venceram com apenas um ponto de diferença sobre os segundos colocados, justamente Onofre e Rodrigo. “Isso valoriza muito nossa conquista”, disse Renato. “Suamos
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EtaPa dE cinEmaas dunas de Fortaleza encerraram mais uma temporada do mitsubishi motorSports nordeste
Campeões da temporada 2013
Categoria graduados 1) terêncio de albuquerque / Bruno dantas (Natal) - 83 pontos 2) Renato martins / Luis Felipe Eckel (Belo Horizonte) - 79 pontos 3) Omar dantas / Wellington Rezende Junior (Parnamirim) - 79 pontos 4) Paulo coelho / cristovam neto (Fortaleza) - 73 pontos 5) José Rufino da Silva neto / Glauco Junior (Fortaleza) - 72 pontos Categoria turismo 1) Renato mendonça / daniel mendonça (Belo Horizonte) - 83 pontos 2) Onofre Silva Farias / Rodrigo aguiar Pinheiro (Fortaleza) - 82 pontos 3) alexandre Sales / Rodolfo de medeiros (Natal) - 69 pontos 4) ivano torres / cristiano dylan (Fortaleza) - 65 pontos 5) ivan azevedo / alexandre Bonsucesso (Belo Horizonte) - 65 pontos
um pouco nas dunas, porque lá no Sudeste é raro encontrar esse tipo de terreno, mas conseguimos passar por cima e vencemos o campeonato.”
Na Graduados, a comemoração foi em dose dupla para os poti-guares Terêncio de Albuquerque e Bruno Dantas, que, com a vitória em Fortaleza, levaram o título da temporada – na verdade, a dupla sagrou-se bicampeã do Mitsubishi MotorSports Nordeste. “Na minha modesta opinião, em rali de regularidade, quem manda é o navegador. Principalmente nas dunas, como foi hoje. Nesse caso, o piloto se torna um detalhe”, comentou Terêncio. “Eu agradeço as palavras, mas o que fez a diferença foi o entrosamento. Além de andarmos juntos há muito tempo, somos muito amigos”, afirmou o navegador.
Para coroar a temporada, a festa de encerramento teve show da du-pla sertaneja Luis Marcelo e Gabriel, irmãos cearenses que colocaram a Nação 4x4 para dançar. Agora, é esperar pelo mês de junho, quando o Mitsubishi MotorSports volta a agitar o Nordeste na 20ª temporada do evento, que promete muitas emoções e momentos únicos.
troféus, prêmios, champanhe e muita festa nos pódios dos melhores nas categorias Graduados (no alto) e turismo (acima)
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classificação maceió
Graduados 1) Omar Dantas Filho/ Wellington Rezende Junior 2) Terêncio de Albuquerque/ Bruno Dantas 3) José Rufino Neto/ Glauco Junior 4) Renato Martins/ Luis Felipe Eckel 5) Paulo Coelho/ Cristovam Neto Turismo 1) Renato Mendonça/Daniel Mendonça 2) Onofre Campos Farias/ Rodrigo Pinheiro 3) Thiago Lima/ Marcus Lima 4) Ivano Queiroz/Cristiano Dylan 5) Sandra Dias/ Minae Miyauti Turismo liGhT 1) Thayro Almeida/ Thomaz Almeida 2) Amintas Machado / Charles Donald) 3) Marcio Botelho / Leandro Vieira 4) David Batista / Fabio Silveira 5) Fabio Galindo / Diogo Oliveira
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Mar e sinal verdes para a Nação 4x4 no Nordeste
O termômetro ultrapassa os 30ºC em Maceió. A bordo do Pajero TR4 com o ar-condicionado cumprindo sua função, os primos Ronaldo Suruagy, 31 anos, e Eduar-do Suruagy, 33, se preparam para estrear na categoria
Turismo Light do Mitsubishi MotorSports. Dois celulares com cro-nômetros, amarrados com esparadrapo no painel, um terceiro apa-relho telefônico com o aplicativo da etapa. Antes da largada, a dúvida dos primos alagoanos é a trilha musical: “Bota esse do Chiclete (com Banana)”, pede Ronaldo. “Ou vamos de Banda Eva?”, sugere Eduar-do. Às 10h53, a dupla arranca. Ainda sem muita convicção, traçam a estratégia: “Pra gente se comunicar, dá uns gritos: entra aqui, vira ali”, ensina Ronaldo, pela primeira vez fazendo jus ao codinome de piloto.
Os principiantes vão bem. Seguem à risca as instruções. O Paje-ro TR4 segura o tranco nos caminhos de terra, desdenha a areia fofa da praia e ignora pequenos atoleiros. Ronaldo obedece às ordens do primo-navegador. Quando a Banda Eva já cantava pela terceira vez, um pequeno deslize em um canavial tira a dupla dos trilhos. Os dois se perdem e levam 10 minutos para se encontrar. A velocidade precisa aumentar. A adrenalina sobe junto. Pelo para-brisa, o lindo visual das falésias da praia do Gunga. Logo depois, o mar esverdeado da praia
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DEu PRAIA EM MACEIóA etapa alagoana do Mitsubishi MotorSports contou com muito sol e cenários paradisíacos
do Francês. Os primos conseguem tirar o atraso, mas o sonho de che-gar entre os primeiros fica para a próxima. Ronaldo e Eduardo termi-nam na 66ª colocação. Tristes? Que nada. “E então, vamos pra Fortale-za?”, pergunta Eduardo, referindo--se à prova seguinte do MotorSports Nordeste. Ronaldo não tem dúvida: “Certeza que vamos”.
Os vencedores na categoria Tu-rismo Light foram os também ala-goanos Thayro e Thomaz Almeida. Os irmãos já haviam subido no pó-dio, mas pela primeira vez tiveram a honra de usar o boné vermelho reservado aos campeões da etapa.
“Desde criança a gente pratica esse tipo de esporte. Nossos pais sem-pre nos incentivaram. Foi natural gostar de rali”, disse Thayro. Na categoria Turismo, os mineiros Renato de Mendonça e Daniel Men-donça venceram e contrariaram a teoria de que alagoanos e potigua-res levam vantagem nas areias fofas.
Lá na frente, na categoria Graduados, a experiente dupla Omar Dantas Filho e Wellington Rezende Junior, de Paranamirim (RN), foi soberana. “Precisa ter uma sintonia muito grande entre piloto e navegador para que você consiga almejar um resultado bom. A ex-periência, a concentração e o entrosamento da equipe são muito importantes”, afirmou Rezende, habitué do pódio. “Mas agora estou de olho no título”, confessou, sem modéstia. Ao final da trilha, todos foram para o divertido almoço de confraternização e premiação. Como sempre, a Naçao 4 x 4 saiu realizada e feliz pelas aventuras vi-vidas em Maceió.
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outdoorUma “nave” feita com garrafa
pet vai ao céu de Ribeirão Preto. Na outra página, trilhas
off-road para carros e bikes
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Na etapa de encerramento da 10ª temporada do Mitsubishi Outdoor, a Nação 4x4 teve à disposição mais de mil qui-lômetros quadrados para se divertir. Saindo de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, os competidores tinham ta-
refas a serem descobertas e executadas nos arredores de Altinópolis, Pa-trocínio Paulista, São Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino – as duas últimas já em Minas Gerais. Não bastasse o tamanho da área , a or-ganização escondeu um pouquinho mais do que o normal as bandeiras. Se não era difícil chegar até elas de carro, uma vez no local era preciso queimar os neurônios e suar a camisa para ter o passaporte carimbado.
Mais do que navegação, no entanto, sobrou diversão. A tarefa mais comentada, por exemplo, foi a construção de um foguete com a utiliza-ção de uma garrafa pet e com um cilindro de ar comprimido. A equipe precisava lançar o artefato e, depois de vê-lo subir a mais de 70 metros de altura, recuperá-lo. Entre as tarefas culturais, uma que fez todos partici-parem foi a identificação de ruínas por meio de fotografias mostradas na planilha – muitas dessas construções são ainda do tempo do ciclo do café, que durou até os anos 1930. Foram tarefas que vieram para descan-sar o corpo entre as atividades esportivas que exigiram mais energia, como a travessia de uma cachoeira para encontrar um carimbo; a peda-lada de três quilômetros por uma trilha esburacada, na qual era proibido encostar o pé no chão; e as três trilhas 4x4 que colocaram à prova a tra-ção dos modelos Mitsubishi na areia, na terra e na lama. “Hoje os carros mostraram a sua tradição off-road. Foram levados ao limite”, disse Julio Gabrioli, navegador da equipe Tamboré, que mais uma vez saiu vitorio-sa na categoria Extreme – neste ano, eles venceram cinco das seis etapas.
Na categoria Fun, o troféu ficou pela primeira vez com o pessoal da
Navegar e se divertir foi precisoMitsubishi outdoor fez da divisa entre são paulo e Minas gerais um imenso playground 4x4
Crazy Birds. “Já tínhamos subido no pódio duas vezes, mas hoje fomos mais alto”, comemorou Sandro Lima, piloto da equipe. “Ganhar é um prêmio, mas o que nos traz aqui é a diversão”, emendou Celio José Olivei-ra, o outro piloto dos pássaros loucos. Nessa categoria, competem tam-bém os iniciantes que estão estreando. Caso do casal Claudio Laguna e Gabriela Machado, da equipe Medicina Legal e moradores de Ribeirão Preto. Médico e enfermeira, eles haviam conhecido os ralis da Mitsubishi no ano passado, quando – convidados por um amigo – foram ao show de encerramento. Resolveram comprar um ASX 4x4 e se alinharam no grid. Sofreram com a navegação. Mas aproveitaram a paisagem e puderam levar o carro para longe do asfalto. “Quem não quer andar com um Mit-subishi numa trilha 4x4?”, perguntou Claudio, que levava a mulher à lou-cura quando passava nas poças e espirrava água para todos os lados. “É o meu carro no dia a dia – quero ver quem vai lavar”, explicava Gabriela.
No fim do dia, o resultado não foi dos melhores: 36º lugar entre os 40 carros da categoria. “Mas não importa. Foi um passeio divertido e o carro está imundo como eu queria. Vamos para o show?”, convidou o novo pi-loto, ainda sem saber que a melhor banda cover dos Beatles, eleita em um festival em Liverpool no ano passado, encerraria em grande estilo a 10ª temporada do Mitsubishi Outdoor. Foi mais um ano recheado de diver-são, adrenalina e momentos únicos vividos pela Nação 4x4.
Veja o vídeo da etapa: bit.ly/1iUhwzg
classificação ribeirão preto
extreme 1) tamboré 2) absolut Lama 3) speedy gonzales fun 1) crazy Birds 2) tatu 4x4 3) XXt
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classificação vitória
ExtrEmE 1) Tamboré 2) To na Rossa 3) Flexsoft fun 1) Proforma Mit-Ira-da-Lama 2) Boomerang Carioca 3) Equipe 40x40
Um banho de cachoeira, a beleza da Pedra Azul, um quebra-cabeça cromático e uma trilha de bike divertiram os participantes na etapa de Vitória (ES)
Identificar uma folha de jiló. Fazer um trekking ao sopé da Pedra Azul. Vencer uma trilha com quatro travessias de rio. Construir um espantalho e fincá-lo na plantação para afugentar macacos. Encharcar-se num rapel cachoeira acima... Eis algumas das mis-
sões reservadas aos participantes da quinta etapa do Mitsubishi Outdo-or. Pela primeira vez, o rali de estratégia desembarcou em Vitória (ES). A largada aconteceu na praça do Papa, na enseada do Suá. O rumo foi a serra capixaba, injustamente pouco conhecida no restante do Brasil. Veja o exemplo da já citada Pedra Azul. Linda, trata-se de lugar de visita obri-gatória. Mas, convenhamos, pouca gente fora do estado já ouviu falar.
Não é o caso dos paulistas da equipe Mit-Ira-da-Lama. “A gente sai de casa, viaja pra um lugar diferente, se diverte com os amigos, faz vá-rias atividades junto à natureza e conhece lugares que nem imaginava existir”, contou Alberto Hosoda, piloto da equipe, que, diga-se, ven-
VITóRIA dE AdREnALInAnos arredores da capital capixaba, um inesquecível parque de diversões da nação 4x4P o r h e n r i q u e s k u j i s
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ceu na categoria Fun. Na segunda colocação ficaram os fluminenses da equipe Boomerang Carioca, da cidade de Pau Grande, terra de Mané Garrincha. “A prova do espantalho foi muito divertida”, con-tou Robson de Abreu. “Além de fazer o espantalho, a gente tinha que tirar uma foto dele ao lado do dono da plantação.” Fernando Gual-berto, diretor da prova, explica que a ideia de tarefas culturais como essa é justamente estimular o contato com a população local.
Na categoria Extreme, o segundo lugar ficou com a equipe To na Rossa – assim mesmo, com dois esses –, formada por paulistas e capixabas que moram em São Paulo. “Quando soubemos que o Outdoor viria para nossa terra, não tivemos dúvida em fazer a mala e vir para cá”, disse Fernanda Motta. Para ela, o espantalho e o ra-pel na cachoeira foram as tarefas mais divertidas daquele sábado.
A vitória foi novamente da já experiente equipe Tamboré, sob a navegação de Jefferson Gabriolli, com respeitáveis 4.402 pontos. “A tarefa que vai ficar na memória é a do PC 7”, disse Jefferson. “Era uma trilha 4x4 difícil, cheia de pedra, com travessia de rios – não é qualquer carro que consegue passar ali”, contou. A L200 Triton e a L200 Outdoor da equipe passaram. Na região de Vitória, os partici-pantes conheceram um maravilhoso pedaço do Brasil que poucos conhecem. E ainda aprenderam a identificar uma folha de jiló.
Veja o vídeo da etapa: bit.ly/1bebhiB
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126 [Mitrevista] dezembro 2013
outdoor
As pedras cortadas à perfeição pelos
participantes, que tiveram ainda que montar o pistão
de um motor, correr atrás de uma galinha, subir uma torre de ferro, fazer uma bateria
com limão, cruzar rios e correr por trilhas até chegar ao pódio da etapa de Curitiba
do Mitsubishi Outdoor
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patrocinadores: Gol, Centauro, Grupo Midori, Clarion, Columbia, Unirios, Transzero, Castrol, Mapfre seguros, Cisa Trading, Brascabos, Pirelli, Pilkington, Axalta. apoio Artfix
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classificação curitiba
extreme 1) Tamboré 2) Papaléguas 3) Columbia Omelletts Sem Noção fun 1) Apreendidos na Serra 2) Amigos da Viola 3) Avante
Quem espera acordar sábado de manhã e precisar quebrar uma grande pedra de granito a golpes de picareta? Pois essa foi uma das mais divertidas tarefas da etapa de Curi-
tiba do Mitsubishi Outdoor. Além disso, foi também preciso correr atrás de galinha, usar luneta para achar o destino seguinte, montar o pistão de um motor, fazer uma pilha à base de limão... Tudo, claro, intercalado por pedaladas, trekkings e pilotagem 4x4 pelas estradas de terra entre a capital paranaense e a região de Ponta Grossa. Ape-sar do inverno, o dia foi de muito calor. O céu azul proporcionou a atmosfera perfeita para um rali entre amigos – caso dos paulis-tas Edgar, Juliano, Anderson e Michel, da equipe Xpirados, todos na faixa dos 35 anos. Eles se conhecem desde pequenos, já fizeram muita trilha e estavam felizes da vida, no conforto de um Pajero Full, ao som da banda de rock preferida: Lynyrd Skynyrd.
O bacana do Mitsubishi Outdoor, no entanto, é tirar as pesso-as da zona de conforto e botá-las para suar a camisa. Que tal en-tão quebrar a tal pedra de granito? Coube a Edgar dar uma de Fred Flinstone e abrir uma senhora fenda na rocha. Outra tarefa que fez os amigos se mexerem foi achar um carimbo – para estampar o passaporte – no meio de uma densa floresta com araucárias. De-moraram, mas conseguiram. Logo depois, foi hora de mergulhar e fazer uma tirolesa. A prova seguinte foi a do pistão, na qual era pre-ciso colocar os anéis da peça com o cilindro em movimento. Peritos no assunto, eles não levaram mais de dois minutos.
Como as cinco horas regulamentares estavam se esgotando, a equipe saiu em disparada para o fim da jornada. Mas ainda deu tempo de parar em um limoeiro. Ali, a tarefa era colher limões frescos, es-premê-los e fazer uma pilha ecológica que gerasse energia. “É demais ter a chance de estar envolvido numa coisa dessas, um privilégio, algo que não fazemos todo dia”, disse Anderson. “Agora, só não sei pra que tanto limão, espero que tenha caipirinha no almoço!”, brincou o ze-quinha da equipe. No almoço, não teve caipirinha, mas não faltou ale-
ÁGUA MOle e PedrA dUrA eM CUriTiBACom tarefas exóticas, etapa paranaense divertiu a Nação 4x4 em um sábado quente de invernoP o r p e d r o h e n r i q u e a r a ú j o
gria. Os 3.102 pontos da Xpirados não os levaram ao pódio (faltaram 364...) da categoria Extreme. “Mas chegamos perto e não somos mais iniciantes – na próxima etapa, ninguém segura”, prometeu Juliano, confessando que “mal sabia olhar um guia de ruas” antes de se tornar um dos melhores navegadores do Mitsubishi Outdoor.
Um dia, quem sabe, os Xpirados disputarão o topo da tabela com a turma da equipe Tamboré, que, com 5.514 pontos, mais uma vez venceu a etapa. “Nosso segredo é misturar diversão e serieda-de”, contou o navegador Jefferson Gabriolli. Na categoria Fun, a equipe Apreendidos na Serra ficou com o título. Eufórico, o pilo-to Jorge Bezerra dos Santos dedicou a vitória aos amigos que não puderam vir a Curitiba. “Nadei até contra a correnteza no rio por todos aqueles que, de longe, nos apoiaram nessa conquista”, disse, de alma lavada e taça na mão.
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Veja o vídeo da etapa: bit.ly/16u3AJp
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Desafio finalUm circuito inédito, técnico e divertido em indaiatuba foi o palco da decisão da Mitsubishi Cup 2013P o r R e n a t o G ó e s
Depois de seis etapas, 18 provas e cerca de 600 quilô-metros de muita terra e lama, chegou o dia da gran-de final. Indaiatuba, interior de São Paulo, 23 de novembro. Para aqueles sem pretensões no campe-
onato, era a hora de descontração. Mas para as duplas formadas por executivos e empresários de varias regiões do Brasil que ainda disputavam um lugar no pódio, os momentos que antecediam a largada eram de foco total e muita tensão. Foi a primeira vez que Mitsubishi Cup desembarcou em Indaiatuba. Era certeza de um circuito inédito.
Durante o briefing no dia anterior, pilotos e navegadores to-maram conhecimento sobre as dificuldades que iriam encarar na etapa decisiva. Considerado pela organização como um circuito técnico pelas características distintas do terreno da fazenda Pi-menta: da areia fofa ao piso duro, do chão batido ao pedregoso. Um desafio e tanto para as duplas. “Temos pistas estreitas, com terreno arenoso e muito afloramento de pedras.
Como passamos por estradas feitas para teste de caminhões, o
Os melhOres da mitsubishi Cup 2013
pajerO tr4r - pilOtO 1) Diogo de Mesquita Cavalcante 219 pontos 2) Ricardo Maia aguiar 195 pontos 3) Celio Di Pace 193 pontos 4) luiz antonio de Borba neto 193 pontos 5) Bruno Cassol 175 pontos pajerO tr4r - NavegadOr 1) Rogerio almeida 214 pontos 2) luciano Bezerra Wanderley 193 pontos 3) Thiago ferreira da silva 173 pontos 4) arthur Vitorino di Pace 159 pontos 5) fabio Rogerio Pedroso 156 pontos pajerO tr4 er - pilOtO 1) Jocimar a. Ristow 218 pontos 2) Miguel agostinho Zarpellon 199 pontos 3) Wagner felippe Roncon 193 pontos 4) albano Dos santos Parente Jr 191 pontos 5) Vilson Thomas 170 pontos pajerO tr4 er - NavegadOr 1) Victor Matta Ristow 218 pontos 2) João Guilherme Paiva 195 pontos 3) Joselito Vieira de Melo Junior 193 pontos 4) Joao Gilberto ferreira da silva Joca 189 pontos 5) William Thomas 170 pontos pajerO tr4er master - pilOtO 1) sergio Braz Gugelmin 205 pontos 2) eder Benito 204 pontos 3) Carlos Henrique scheffer Jr 200 pontos 4) andre franco De Miranda 181 pontos 5) Henry Grosskopf 170 pontos pajerO tr4er master - NavegadOr 1) Marcos Maia Panstein 205 pontos 2) fernando
piso é mais duro com cascalho, sem deixar de lado a areia, trechos de cana e até asfalto”, resumiu o diretor de prova Carlos Martinat-ti. “Sempre queremos fugir da mesmice. A Mitsubishi Cup não é uma competição em que só um tipo de piloto vai se dar bem”, afirmou Martinatti.
O céu nublado dava a entender que a chuva deveria cair a qual-quer minuto. Mas não foi o que aconteceu. Ao longo das três pro-vas, somente uma fina garoa. Chuva mesmo só durante a premia-ção, mas até chegar nela muita adrenalina correu pela corrente sanguínea de pilotos e navegadores. Com exceção das categorias Pajero TR4 ER e L200 Triton ER, que já conheciam seus campe-ões, nas outras quatro restantes não se sabia ao certo quais duplas subiriam no pódio.
Mesmo com o título definido, o pega na Pajero TR4 ER foi muito bom. Fred Macedo e Marcelo Haseyama venceram pela primeira vez no ano. “Subir ao pódio no primeiro lugar já é demais, mas vencer as três provas dia é uma sensação indescritível”, resumiu o piloto. Emoção não faltou para a dupla
ação: as duplas Diogo de Mesquita/Marcos de almeida e Marcelo Mendes/Deco Muniz: campeões
nas categorias Pajero TR4R e l200 Triton RsCUP
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Rodrigo Meinberg e João Luis Stal, que também perseguia seu primeiro triunfo e finalmente conquistou uma etapa na Pajero TR4 ER Master. Só perderam em empolgação para os campeões da categoria, o piloto Sergio Braz Gugelmin e o navegador Marcos Maia. “Mantivemos a liderança do campeonato desde o começo, sem ganhar nenhuma etapa, mas sempre entre os primeiros colocados”, disse Maia. “Com os descartes conseguimos os pontos suficientes que nos deram o título.”
A disputa estava aberta na Pajero TR4 R. O que se viu em In-daiatuba foi um embate entre as duplas Diogo Cavalcante/Rogério Almeida (CE) e Bruno Cassol/Thiago Ferreira (RS). Apesar dos gaúchos vencerem duas das três provas do dia, eles foram desclassi-ficados por irregularidades no carro. Melhor para os cearenses, que além de vencerem a sétima etapa, se sagraram campeões de 2013.
A emoção de Cavalcante era tão grande, que ele mal conseguia falar. Mas o piloto estreante conseguiu se recompor e contou um fato no mínimo curioso para quem tinha acabado de se sagrar campeão. “Para você ter ideia da minha inexperiência, na primei-ra prova eu estava na largada quando o Rogério olhou para mim e perguntou: “Não vai engatar engata o 4x4’?”, conta. “Pela cami-nhada que nós tivemos, lembrando dessa passagem e agora com o título na mão, a sensação é muito boa”, comemorou o navegador.
Enquanto na categoria L200 Triton ER os vencedores nova-
mente foram o piloto Fernando Ewerton e o navegador Pedro Eu-rico, campeões com uma etapa de antecedência, o que se viu na L200 Triton ER Master foi a consagração da dupla Lucas Moraes e Kaíque Bentivoglio, que além de vencer em Indaiatuba ainda con-quistou o título. “Já tentava este título há sete anos. Sabia que com o nível de competidores seria muito difícil. Mas agora parece que tirei um peso das costas”, disse o navegador. “Temos que ter muito orgulho do nosso feito, por que para vencer aqui é preciso pilotar e navegar muito”, resumiu o jovem piloto.
Por falar em pilotar e navegar muito, o que dizer da dupla Mar-celo Mendes e Deco Muniz, campeões na L200 Triton RS? Os dois simplesmente foram os campeões da ER Master em 2012, estrea-ram na RS em 2013 e conseguiram desbancar duplas mais expe-rientes como Marcos Cassol e Luís Felipe Eckel e os tricampeões da categoria Cristian Baumgart e Beco Andreotti. Qual é o segre-do dessa ascensão tão meteórica?
“Um esforço muito grande da equipe, não só dentro da pista, mas também fora dela. Ajustamos a navegação no decorrer do campeonato e nas últimas etapas os resultados chegaram”, disse o piloto. “Estamos com um entrosamento que é algo impressio-nante”, afirmou o navegador logo após ser ovacionado pela torci-da, que, apesar da forte chuva que caiu durante a premiação, não deixou de prestigiar os novos campeões da Mitsubishi Cup 2013.
Marcel Toshio Abe 204 pontos 3) Luiz Afonso Poli 200 pontos 4) Alison Sass Pedroso 178 pontos 5) Gunnar Dums 170 pontos L200 TriTon rS - PiLoTo 1) Marcelo Emerick Mendes 215 pontos 2) Cristian Baumgart Stroczinski 210 pontos 3) Marcos Antonio Cassol 208 pontos 4) Marcos Baumgart Stroczynski 194 pontos 5) Rafael Martins Cassol 175 pontos L200 TriTon rS - navegador 1) Deco Muniz 215 pontos 2) Alberto Andreotti Neto 210 pontos 3) Luis Felipe Eckel 208 pontos 4) Kleber Cincea 194 pontos 5) Vitor Jose Muench 182 pontos L200 TriTon er - PiLoTo 1) Fernando Ewerton Cesar da Silva 225 pontos 2) Glauber Fontoura 208 pontos 3) Ricardo Feltre 202 pontos 4) Fabricio Bianchini 184 pontos 5) Seigo Nakamura 177 pontos L200 TriTon er - navegador 1) Pedro Eurico 225 pontos 2) Minae Miyauti 208 pontos 3) Joel Kravtchenko 202 pontos 4) Roberlena Moraes 135 pontos 5) Caio Santos 129 pontos L200 TriTon er MaSTer - PiLoTo 1) Lucas Moraes 218 pontos 2) José Helio Gonçalves Rodrigues Filho 214 pontos 3) Felipe Ewerton Cezar Da Silva 207 pontos 4) Marco Falchetti 183 pontos 5) Armando Bispo 179 pontos
L200 TriTon er MaSTer - navegador 1) Kaique Bentivoglio 218 pontos 2) Rodrigo Mello 207 pontos 3) Ivo Renato Mayer 183 pontos 4) Leopoldo Albuquerque Filho 179 pontos 5) Weidner Moreira 174 pontos
Comemoração: os campeões da temporada nas categorias Pajero TR4 ER Master (Sergio Gugelmin e Marcos Panstein) e L200 Triton RS (Mendes e Muniz)
Marcel Toshio Abe 204 pontos 3) Luiz Afonso Poli 200 pontos 4) Alison Sass Pedroso 178 pontos 5) Gunnar Dums 170 pontos L200 TriTon rS - PiLoTo 1) Marcelo Emerick Mendes 215 pontos 2) Cristian Baumgart Stroczinski 210 pontos 3) Marcos Antonio Cassol 208 pontos 4) Marcos Baumgart Stroczynski 194 pontos 5) Rafael Martins Cassol 175 pontos L200 TriTon rS - navegador 1) Deco Muniz 215 pontos 2) Alberto Andreotti Neto 210 pontos 3) Luis Felipe Eckel 208 pontos 4) Kleber Cincea 194 pontos 5) Vitor Jose Muench 182 pontos L200 TriTon er - PiLoTo 1) Fernando Ewerton Cesar da Silva 225 pontos 2) Glauber Fontoura 208 pontos 3) Ricardo Feltre 202 pontos 4) Fabricio Bianchini 184 pontos 5) Seigo Nakamura 177 pontos L200 TriTon er - navegador 1) Pedro Eurico 225 pontos 2) Minae Miyauti 208 pontos 3) Joel Kravtchenko 202 pontos 4) Roberlena Moraes 135 pontos 5) Caio Santos 129 pontos L200 TriTon er MaSTer - PiLoTo 1) Lucas Moraes 218 pontos 2) José Helio Gonçalves Rodrigues Filho 214 pontos 3) Felipe Ewerton Cezar Da Silva 207 pontos 4) Marco Falchetti 183 pontos 5) Armando Bispo 179 pontos
L200 TriTon er MaSTer - navegador 1) Kaique Bentivoglio 218 pontos 2) Rodrigo Mello 207 pontos 3) Ivo Renato Mayer 183 pontos 4) Leopoldo Albuquerque Filho 179 pontos 5) Weidner Moreira 174 pontos
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adrenalina em dobroem dois dias de disputas acirradas, mogi Guaçu viu duas categorias definirem seus campeõesp o r R e n a t o G ó e s
Se as chuvas de junho obrigaram a organização da Mitsubishi Cup a cancelar a etapa de Guarapuava (PR), a compensa-ção veio em dobro. E sem chuva. Foram dois dias de sol. De adrenalina. De pé no porão em Mogi Guaçu, no interior
paulista. Três provas no primeiro dia, que valeu pela quinta etapa. E outras três no segundo dia, pela sexta etapa. Uma rodada dupla, algo inédito nos 14 anos de história do rali de velocidade da Mitsubishi.
E nada de circuitos iguais. Para cada etapa, um “parque de di-versões” diferente. No primeiro dia, o circuito de 27 quilômetros priorizou as vias principais do canavial e permitiu que o ponteiro do velocímetro fosse aos 160 quilômetros por hora. No dia seguinte a pista ocupou as vias marginais da fazenda, com diversas curvas – uma prova mais técnica, mais travada e mais longa (31 quilômetros). Vamos para a pista.
A primeira prova foi sobre a lama. Ao longo do dia, o sol tratou de mudar as condições, exigindo versatilidade dos pilotos e navegadores. Na categoria Pajero TR4 R, predomínio da dupla formada pelos gaú-chos Bruno Cassol e Thiago Ferreira. Eles venceram as três provas. “A pista tinha muito barro e o carro escorregava”, contou o piloto. “Quem não gosta de acelerar assim?” Na Pajero TR4 ER, após sofrer em Ja-
guariúna e Analândia, Jocimar e Victor Ristow voltaram com tudo, somando 45 pontos. “Foi um dia muito intenso, que requereu bastante concentração”, explicou o jovem navegador. “Pilotagem e navegação precisaram ser impecáveis.” Carlos Scheffer e Luiz Afonso venceram a etapa pela categoria Pajero TR4 ER Master. Eles conquistaram duas vitórias e um segundo lugar. “Com esse carro e nessa pista preparada pela organização... foi um sábado perfeito”, sintetizou o piloto.
Fernando Ewerton e Pedro Eurico, na L200 Triton ER, deixaram finalmente a falta de sorte para trás – nas três etapas anteriores eles ha-viam caído de primeiro para quarto lugar no campeonato – e se re-velaram imbatíveis, vencendo as três provas. “Sentamos, conversamos e consertamos o que estávamos fazendo de errado”, disse o piloto. Já na categoria L200 Triton ER Master, Lucas Moraes e Kaíque Bentivo-glio eram só alegria. Isso após uma disputa acirrada contra Zé Hélio e Weidner Moreira, vencedores da primeira e da terceira provas – mas que terminaram em quinto na segunda prova. Lucas e Kaíque con-quistaram uma vitória e dois segundos lugares – deram-se bem pela regularidade e venceram a etapa. “É sempre difícil disputar contra o Zé e o Weidner; isso valoriza ainda mais nossa conquista”, disse Lucas.
Para finalizar o sábado, a disputa na L200 Triton RS foi de altíssi-
ClassifiCação mogi (5a etapa)
l200 triton rs 1) marcelo emerick mendes / deco muniz 2) marcos cassol / luis Felipe eckel 3) cristian baumgart / alberto andreotti neto 4) Juliano diener / Vitor Jose muench 5) rafael cassol / lelio Vieira l200 triton er master 1) lucas moraes / Kaíque bentivoglio 2) José Hélio Gonçalves / Weidner moreira 3) marco Falchetti / ivo renato mayer 4) armando bispo / leopoldo albuquerque Filho 5) Felipe ewerton / rodrigo mello l200 triton er 1) Fernando ewerton / pedro eurico 2) Glauber Fontoura / minae miyauti 3) Fabrício bianchini / caio Santos 4) Seigo nakamura / luis antonio p. dos reis 5) marcelo carqueijo / roberlena moraes pajero tr4 er master 1) carlos Henrique Scheffer Jr / luiz afonso poli 2) Fabricio Zanella / elaine machado 3) Éder benito / Fernando abe 4) Henry Grosskopf / Gunnar dums 5) andre Franco miranda / alison Sass pedroso pajero tr4 r 1) bruno cassol / Thiago Ferreira da Silva 2) celio di pace / luciano b. Wanderley 3) Flavio p. de oliveira / Gilze F. de araújo 4) luiz caros Stieven / isac pinto 5) diogo cavalcante / João luis Stal pajero tr4 er 1) Jocimar ristow / Victor ristow 2) miguel Zarpellon / João Guilherme paiva 3) albano parente Jr. / Joao Ferreira da Silva
o pajero Tr4 er salta em fim de semana de rodada dupla. no topo da pódio da l200 Triton er, Fernando ewerton e pedro eurico
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adrenalina em dobroem dois dias de disputas acirradas, mogi Guaçu viu duas categorias definirem seus campeõesp o r R e n a t o G ó e s
Se as chuvas de junho obrigaram a organização da Mitsubishi Cup a cancelar a etapa de Guarapuava (PR), a compensa-ção veio em dobro. E sem chuva. Foram dois dias de sol. De adrenalina. De pé no porão em Mogi Guaçu, no interior
paulista. Três provas no primeiro dia, que valeu pela quinta etapa. E outras três no segundo dia, pela sexta etapa. Uma rodada dupla, algo inédito nos 14 anos de história do rali de velocidade da Mitsubishi.
E nada de circuitos iguais. Para cada etapa, um “parque de di-versões” diferente. No primeiro dia, o circuito de 27 quilômetros priorizou as vias principais do canavial e permitiu que o ponteiro do velocímetro fosse aos 160 quilômetros por hora. No dia seguinte a pista ocupou as vias marginais da fazenda, com diversas curvas – uma prova mais técnica, mais travada e mais longa (31 quilômetros). Vamos para a pista.
A primeira prova foi sobre a lama. Ao longo do dia, o sol tratou de mudar as condições, exigindo versatilidade dos pilotos e navegadores. Na categoria Pajero TR4 R, predomínio da dupla formada pelos gaú-chos Bruno Cassol e Thiago Ferreira. Eles venceram as três provas. “A pista tinha muito barro e o carro escorregava”, contou o piloto. “Quem não gosta de acelerar assim?” Na Pajero TR4 ER, após sofrer em Ja-
guariúna e Analândia, Jocimar e Victor Ristow voltaram com tudo, somando 45 pontos. “Foi um dia muito intenso, que requereu bastante concentração”, explicou o jovem navegador. “Pilotagem e navegação precisaram ser impecáveis.” Carlos Scheffer e Luiz Afonso venceram a etapa pela categoria Pajero TR4 ER Master. Eles conquistaram duas vitórias e um segundo lugar. “Com esse carro e nessa pista preparada pela organização... foi um sábado perfeito”, sintetizou o piloto.
Fernando Ewerton e Pedro Eurico, na L200 Triton ER, deixaram finalmente a falta de sorte para trás – nas três etapas anteriores eles ha-viam caído de primeiro para quarto lugar no campeonato – e se re-velaram imbatíveis, vencendo as três provas. “Sentamos, conversamos e consertamos o que estávamos fazendo de errado”, disse o piloto. Já na categoria L200 Triton ER Master, Lucas Moraes e Kaíque Bentivo-glio eram só alegria. Isso após uma disputa acirrada contra Zé Hélio e Weidner Moreira, vencedores da primeira e da terceira provas – mas que terminaram em quinto na segunda prova. Lucas e Kaíque con-quistaram uma vitória e dois segundos lugares – deram-se bem pela regularidade e venceram a etapa. “É sempre difícil disputar contra o Zé e o Weidner; isso valoriza ainda mais nossa conquista”, disse Lucas.
Para finalizar o sábado, a disputa na L200 Triton RS foi de altíssi-
ClassifiCação mogi (5a etapa)
l200 triton rs 1) marcelo emerick mendes / deco muniz 2) marcos cassol / luis Felipe eckel 3) cristian baumgart / alberto andreotti neto 4) Juliano diener / Vitor Jose muench 5) rafael cassol / lelio Vieira l200 triton er master 1) lucas moraes / Kaíque bentivoglio 2) José Hélio Gonçalves / Weidner moreira 3) marco Falchetti / ivo renato mayer 4) armando bispo / leopoldo albuquerque Filho 5) Felipe ewerton / rodrigo mello l200 triton er 1) Fernando ewerton / pedro eurico 2) Glauber Fontoura / minae miyauti 3) Fabrício bianchini / caio Santos 4) Seigo nakamura / luis antonio p. dos reis 5) marcelo carqueijo / roberlena moraes pajero tr4 er master 1) carlos Henrique Scheffer Jr / luiz afonso poli 2) Fabricio Zanella / elaine machado 3) Éder benito / Fernando abe 4) Henry Grosskopf / Gunnar dums 5) andre Franco miranda / alison Sass pedroso pajero tr4 r 1) bruno cassol / Thiago Ferreira da Silva 2) celio di pace / luciano b. Wanderley 3) Flavio p. de oliveira / Gilze F. de araújo 4) luiz caros Stieven / isac pinto 5) diogo cavalcante / João luis Stal pajero tr4 er 1) Jocimar ristow / Victor ristow 2) miguel Zarpellon / João Guilherme paiva 3) albano parente Jr. / Joao Ferreira da Silva
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mo nível, com destaque para a segunda prova. Marcos Cassol e Luis Felipe Eckel venceram Marcelo Emerick Mendes e Deco Muniz por um centésimo de segundo. A vitória, no entanto, não foi o bastante para desbancar os líderes do campeonato, que foram os mais rápi-dos na primeira e terceira provas e somaram 44 pontos. “Um vacilo e você cai de primeiro para o sétimo lugar; por isso a Mitsubishi Cup é tão emocionante”, resumiu Cassol.
Segundo roundDepois de uma madrugada em claro, bem ao estilo dos grandes
ralis de velocidade, e ainda com uma hora a menos por causa do ho-rário de verão, os mecânicos fizeram os últimos ajustes para a sexta etapa da Mitsubishi Cup. Agora com pista seca, sem lama.
Na categoria L200 Triton RS, a liderança das duas primeiras pro-vas se alternou entre os Cassol. Enquanto Marcos Cassol e Luis Felipe Eckel venceram a primeira, Rafael Cassol e Lelio Vieira faturaram a segunda. A terceira prova foi vencida por Marcelo Emerick Mendes e Deco Muniz, que deixaram Mogi Guaçu com 15 pontos de vantagem sobre os vice-líderes. A decisão do campeonato ficou, portanto, para a última etapa. Na Triton ER Master, quem novamente se deu bem foi a dupla Moraes e Bentivoglio. “Fizemos um levantamento perfeito na primeira prova e fizemos duas especiais maravilhosas. Ganhamos on-tem, ganhamos hoje e vamos para Indaiatuba com grandes chances de conquistar o campeonato”, comemora o navegador, referindo-se aos 36 pontos de frente em relação aos segundos colocados.
Já na Triton ER, Glauber Fontoura e Minae Miyauti foram os mais rápidos. Mas quem tinha bons motivos para comemorar eram Fernando Ewerton e Pedro Eurico. Mesmo com a segunda colocação no domingo, asseguraram o título antecipado na categoria. “No co-meço do campeonato viemos superbem, mas vacilamos no meio da competição, mais por minha culpa do que do Pedro”, admitiu Ewer-ton. “Conseguimos nos recuperar e nessa rodada dupla deu tudo certo”, disse o jovem piloto.
Os vencedores na categoria Pajero TR4 R foram Diogo de Mes-quita e Marcos Almeida, que com a vitória ainda têm chances de desbancar os líderes Bruno Cassol e Thiago Ferreira na última etapa. Na Pajero TR4 ER Master, a dupla formada por Éder Beni-to e Fernando Abe conquistou as duas primeiras provas e garantiu o lugar mais alto do pódio. Quem também já fazia as contas era a dupla formada por Jocimar e Victor Ristow, na Pajero TR4 ER. Mesmo ficando em terceiro lugar na sexta etapa, vencida pela du-pla também de pai e filho formada por Vilson e William Thomas, eles já tinham pontos suficientes para erguer a taça. Relembran-do seus melhores momentos na Cup, Jocimar mencionou Mafra (SC). “Naquela etapa fomos tão bem que batemos o tempo da ER Master”, contou. “Isso mostrou que estávamos no caminho cer-to pra chegar aqui em Mogi Guaçu e ter essa notícia maravilhosa. É campeão!”, gritou o piloto.
Veja o vídeo da etapa: Dia 1 - bit.ly/17aSGTI Dia 2 - bit.ly/1aaiHFT
ClassifiCação mogi (6a etapa)
l200 triton rs 1) Marcelo Emerick Mendes / Deco Muniz 2) Juliano Diener / Vitor Muench 3) Marcos Baumgart / Kléber Cincea 4) Marcos Cassol / Luis Felipe Eckel 5) Cristian Baumgart / Alberto Andreotti l200 triton er master 1) Lucas Moraes / Kaíque Bentivoglio 2) Felipe Ewerton / Rodrigo Mello 3) Marco Falchetti / Ivo Renato Mayer 4) Armando Bispo / Leopoldo Albuquerque Filho 5) José Hélio Rodrigues / Kaique Bentivoglio l200 triton er 1) Glauber Fontoura / Minae Miyauti 2) Fernando Ewerton / Pedro Eurico 3) Fabrício Bianchini / Caio Santos 4) Seigo Nakamura / Luis Antonio dos Reis 5) Marcelo Carqueijo / Roberlena Moraes
pajero tr4 er master 1) Éder Benito / Fernando Abe 2) Sérgio Gugelmin / Marcos M. Panstein 3) Carlos Henrique Scheffer Jr / Luiz Afonso Poli 4) Andre Franco Miranda / Alison Sass Pedroso 5) Fabricio Zanella Duarte / Elaine R. Machado pajero tr4 r 1) Diogo Cavalcante / João Luis Stal 2) Celio Di Pace / Luciano B. Wanderley 3) Flavio de Oliveira / Gilze de Araújo 4) Ricardo Maia / Arthur Di Pace 5) Luiz A. de Borba Neto / Vinicius Castro pajero tr4 er 1) Vilson Thomas / William Thomas 2) Albano Parente Jr / Joao Gilberto F. da Silva 3) Jocimar Ristow / Victor Ristow 4) Miguel Zarpellon / João Guilherme Paiva 5) Frederico Macedo / Marcelo Haseyama
Muita terra na pista e o pódio da L200 Triton ER encimado por Glauber Fontoura e Minae Miyauti
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ClassifiCaçãO jaguariúNa
l200 tritON rs 1) Marcos Baumgart / Kleber Cincea 2) Marcos Cassol / luís felipe eckel 3) Juliano Jorge Vieira Diener / Vitor Jose Muench 4) Marcelo emerick Mendes / Deco Muniz 5) Marcos Moraes / Carlos eduardo sachs l200 tritON er master 1) José Helio G. Rodrigues filho / Weidner Moreira 2) lucas Moraes / Kaíque Bentivoglio 3) felipe ewerton Cezar Da silva / Rodrigo Mello 4) Marco falchetti / ivo Renato Mayer 5) armando Bispo / leopoldo albuquerque filho l200 tritON er 1) Glauber fontoura / Minae Miyauti 2) Ricardo feltre / Joel Kravtchenko 3) Cleber Rodrigues Rosa / solon fonseca Jr 4) andre Hort / Breno de almeida Rezende 5) seigo nakamura / Jorge Kupferminz pajerO tr4 er master 1) Carlos Henrique scheffer Jr / luiz afonso Poli 2) sergio Braz Gugelmin / Marcos Maia Panstein 3) Rodrigo Meinberg / João luis stal 4) eder Benito / fernando Marcel Toshio abe 5) Yuri oliveira afonso / flavio Marinho frança pajerO tr4 r 1) Bruno Cassol / Thiago ferreira da silva 2) Ricardo Maia aguiar / arthur Vitorino Di Pace 3) Celio Di Pace / luciano Bezerra Wanderley 4) Carlos Martins dos santos filho / andre luis Machado da silva 5) luiz antonio de Borba neto / flavio Bisi pajerO tr4 er 1) Wagner felippe Roncon / Joselito Vieira De Melo Júnior 2) albano Dos santos Parente Jr / Joao Gilberto ferreira Da silva 3) frederico Macedo / Marcelo Haseyama 4) Miguel agostinho Zarpellon / Joao Guilherme Pavia 5) luiz Claudio Parente / Glauco alencastro
Com os olhos ligados nos monitores do lounge, pilotos e navegadores comentavam os acertos e erros cometidos numa das pistas mais rápidas da história da Mitsubishi Cup. O diretor de competições Guilherme Spinelli rati-
ficava o discurso dos participantes da quarta etapa, em Jaguariúna, interior de São Paulo: “Essa é a pista de piso mais duro e compactado da temporada”, disse Guiga. “Um circuito de média velocidade com trechos de alta. A maior parte do trajeto com cana cortada e boa visi-bilidade. Não vou dizer que é a mais difícil, mas é uma pista exigente e trabalhosa.” Um circuito tão conhecido como o de Jaguariúna, há seis anos no calendário, ainda podia reservar surpresas? De acordo com o diretor de prova Detlef Altwig, sim. “Aproveitamos o clima seco para criar uma pista bem rápida e ainda usamos uma área ala-gadiça”, disse. “O piso duro, em vez de se deteriorar, vai ficando mais batido e mais rápido. Se o navegador não cantar a direção com a an-tecedência necessária, ou se o piloto não acreditar nele, a dupla vai errar e perder um tempo precioso”, afirmou de maneira profética.
Quem se adaptou bem ao traçado foi a dupla vencedora na ca-tegoria TR4 ER, Wagner Roncon e Joselito Júnior. “Foi um circuito em que eu dependi muito da navegação. E meu navegador mandou
bem”, afirmou Roncon. Joseli-to não deixou de defender sua classe. “Quando se perde, a culpa é do navegador, quando se ganha é por causa do piloto. Brincadeira à parte, nosso sin-cronismo foi fundamental.”
Na Pajero TR4 R, o jovem mas experiente piloto Bruno Cassol e o navegador Thiago Ferreira superaram o início irregular e venceram as duas últimas provas. Carlos Scheffer e Luiz Poli venceram a etapa e se sagraram campeões na cate-goria TR4 ER Master. “Foi uma
etapa desafiadora. Cometemos erros na primeira prova, mas todos erraram; na terceira prova viemos com tudo e perdemos só por 1 se-gundo”, afirmou Carlos.
Quem se deu bem na categoria L200 Triton ER Master foram José Hélio e Weidner Moreira. Foi em Jaguariúna, no ano passado, que Hé-lio venceu pela primeira vez na Mitsubishi Cup. Ele esteve ausente em Analândia por competir (e vencer) o Baja Vegas Reno, nos Estados Uni-dos. “Tinha que ganhar essa etapa para voltar a disputar o título”, afir-mou. Na categoria Triton ER, a dupla Glauber Fontoura/Minae Miyuati subiu no topo do pódio após vencer a primeira prova e se manter na segunda colocação nas duas seguintes. Já na L200 Triton RS, Marcos Baumgart e Kleber Cincea faturaram a etapa. “Quando se imprime um ritmo tão rápido e a organização coloca muita navegação, a tendência de erro aumenta. Erramos menos e ganhamos”, disse Marcos.
DUelo De níVela pista traçada em Jaguariúna foi uma das mais rápidas e exigentes da temporada 2013P o r R e n a t o G ó e s
a Triton Rs levanta poeira na exigente pista da etapa de Jaguariúna
ToM
Pa
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Veja o vídeo da etapa: bit.ly/1bFPkiP
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3 bilhões de Reaisinvestidos, 15 anosde expeRiência,milhaRes de sonhos Realizados. Elevar em seis vezes a capacidade operacional do maior terminalda América Latina e em sete vezes a sua produtividade não se conseguedo dia para a noite. É preciso investimento, inovação, respeito pelaspessoas e pelo meio ambiente. Foi assim que a Santos Brasil tornou-se referência na movimentação de contêineres e soluções logísticas no país.
Hoje, oferecemos ao Brasil o que há de mais moderno em operaçãode contêineres, com indicadores comparáveis com operaçõesamericanas e europeias. Manter um alto nível de serviço e contribuir para o crescimento do comércio internacional brasileiro é uma grande responsabilidade, assumida por todos os nossos 3.600 funcionários.
Trabalhar para o desenvolvimento do Brasil é o nosso compromisso.Ajudar a realizar os sonhos contidos em cada um dos contêineres quemovimentamos é o nosso orgulho.
Maria Fernanda, filha da Maria AparecidaVicente Fabbris, funcionária na áreade Planejamento da Santos Brasil Logística
Movimentamos sonhos
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136 [Mitrevista] dezembro 2013
CUP 2014
15 anos De TRaDição no off-RoaD BRasileiRoCarros aperfeiçoados, mudanças nas categorias, novas premiações, provas mais longas... Conheça as novidades da Mitsubishi Cup 2014
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“O sistema sit&drive é ideal para quem quer ter o prazer de pilotar sem ter a preocupação de preparar o carro e cuidar da logística. só nos preocupamos mesmo em acelerar.”Cristian Baumgart, empresário e piloto da categoria L200 Triton RS
“O aluguel do carro facilita a vida. toda a parte de logística fica nas mãos da mitsubishi. preciso me concentrar apenas na pilotagem. É sensacional.”Marcos Cassol, empresário e piloto da categoria L200 Triton RS
Mudar para continuar na frente. Em 2014, quando co-memora sua 15ª temporada, a Mitsubishi Cup vai receber uma série de novidades para tornar o mais desejado rali de velocidade cross-country do Brasil
ainda mais emocionante. “As novidades visam aperfeiçoar uma fórmu-la vencedora”, diz Guilherme Spinelli, o Guiga, diretor de competições da Mitsubishi Motors. “A ideia é deixar as decisões de todas as catego-rias para a última etapa e garantir fortes emoções até a última prova.”
A primeira grande mudança refere-se ao número de provas por eta-pa. Duas das sete etapas da temporada terão somente duas provas, e não três. No entanto, nessas etapas cada uma das provas terá 50 quilôme-tros de extensão, e não 30. “A ideia é exigir uma postura diferente das duplas”, diz Guiga. “Evidente que sempre o mais rápido ganhará, mas como a prova terá quase o dobro de tempo e de quilômetros, esperamos que outras duplas se destaquem.”
Em 2014, a Mitsubishi Cup contará com cinco categorias. Permane-cem a Pajero TR4 R, a Pajero ER e a Pajero ER Master. Já na L200 Triton, seguem apenas a ER e a RS, sendo extinta a ER Master. Fernando Ewer-ton e Pedro Eurico, piloto e navegador campeões da categoria L200 Tri-ton ER em 2013, saltarão, portanto, direto para a RS, sem “estágio” na ER Master. “É um desafio a mais. Estamos animadíssimos”, diz Ewer-ton. “Não dá para negar que os participantes da Triton RS pilotam mui-to. Vamos precisar correr atrás para chegar ao nível deles.”
Um alento para os “novatos” será o redutor de velocidade, outra novidade anunciada para a temporada de 2014. Em nome da com-petitividade, os carros dos três primeiros colocados de cada catego-ria receberão um restritor na entrada de ar para reduzir a potência na etapa seguinte. “Nada que torne a tarefa de ganhar impossível, mas com certeza será mais difícil vencer duas etapas consecutivas”, prevê Guiga. Vale dizer que todos os carros da Mitsubishi Cup terão um novo ajuste de suspensão. E as L200 Triton ganharão ainda mais fôlego: na categoria ER, o aumento do torque e da potência será de 5%; na RS, que passará a contar com ar-condicionado, a potência vai subir 10% e o torque, 8%.
Para privilegiar as duplas mais regulares, o número de descartes caiu de seis para quatro. O descarte para a última etapa por falta não será mais permitido. Tudo para deixar a Mitsubishi Cup, o campeonato off--road com maior nível técnico do país, ainda mais equilibrada e dispu-
tada em sua 15ª temporada. E para que os gentleman drivers se divirtam muito nas pistas e vivam mais uma temporada recheada de adrenalina e emoções 4x4.
premiaçãO espeCial explOra ataCamaPara comemorar os 15 anos de re-
alização do campeonato, foi criada uma premiação especial, o troféu Explora Atacama para a melhor dupla da competição em todas as ca-tegorias na temporada. A dupla que conseguir completar todas as pro-vas (sem quebrar, bater ou faltar) e somar o maior número de pontos, independentemente da categoria, leva uma viagem bacanérrima para o Atacama, no Chile, com paisagens únicas e hospedagem no exclusivo Explora, um dos mais charmosos hotéis do mundo.
Também serão entregues troféus para as melhores duplas de todas as categorias. Nas categorias Pajero TR4R, Pajero ER e Pajero ER Master, o formato da premiação em dinheiro permanece o mesmo, com signifi-cativos acréscimos nos valores pagos por etapa. Também serão premia-dos os o melhor piloto estreante e, pela primeira vez em 2014, o melhor piloto acima de 45 anos.
veNha aCelerar Na mitsubishi Cupos veículos de competição da Mitsubishi Cup saem prontos da linha
de montagem da fábrica de Catalão (Go) para o rali. Para comprar ou
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137[Mitrevista] dezembro 2013
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ção
Prêmio especial para comemorar os 15 anos da Mitsubishi Cup: uma
viagem para o explora atacama
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138 [Mitrevista] dezembro 2013
138
MIT ParcerIas
A Gol Linhas Aéreas Inteligentes iniciou a implantação de
uma nova identidade visual nos aeroportos onde opera.
As primeiras bases a passar pela mudança foram as de
Confins, em Belo Horizonte, e Congonhas, em São Paulo.
Desde o dia 30 de novembro os demais aeroportos receberam o novo
visual. O projeto foi construído com o objetivo de tornar a identidade
nos aeroportos mais simples. As informações de check-in, bagagem,
autoatendimento, entre outras, estão mais claras para os clientes.
“Essa iniciativa nos auxilia a garantir que o fluxo, desde a chegada ao
check-in até o embarque, aconteça de forma simples e rápida, uma
vez que as informações e direcionamentos estão dispostos de uma
forma mais clara e com fácil visualização”, destaca André Lima, diretor
de aeroportos da Gol.
A nova identidade privilegia a sinalização, com ícones de fácil
entendimento e um visual assertivo que, além da beleza, contribui
para a agilidade dos processos no aeroporto. “Queremos ser a melhor
companhia aérea para viajar”, diz Florence Scappini, diretora de
marketing da Gol. “Esse trabalho de revitalização da identidade visual
nos aeroportos é essencial para essa conquista”, explica. “Somos
uma marca jovem e próxima. A nova identidade busca transmitir
exatamente isso”. Com foco em proporcionar além de clareza das
informações um ambiente acolhedor, a companhia apostou em fundos
de madeira, com painéis e detalhes nas cores da companhia – laranja
e cinza claro. Além disso, utiliza os espaços disponíveis nas lojas e
autoatendimento para incentivar e orientar o cliente a utilizar outras
plataformas de check-in, como internet e celular.
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Nova identidade visual nos aeroportosGOL IMPLEMENTA PrOjETO QUE COMEçOU EM CONFINS (MG) E já ESTá EM TODO O BrASIL DESDE 30 DE NOvEMBrO
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140 [Mitrevista] dezembro 2013
As paisagens nas estradas do Paraná, do rio Grande do Sul,
do rio de janeiro e de Minas Gerais são bem diferentes. O
que esses trechos possuem em comum? A qualidade e a
tecnologia da Triunfo Participações e Investimentos, com-
panhia fundada em 1999 e uma das primeiras a assumir a concessão
de uma rodovia no país. Atualmente, a empresa administra um total
de 642 quilômetros no Brasil, por meio de suas coligadas: Concepa,
Concer e Econorte. A Triunfo acredita que pilotar é uma experiência
que envolve paixão e segurança. Por isso, busca proporcionar aos
usuários de suas rodovias a emoção de guiar em uma pista com
traçado moderno e seguro. Prova disso é que as rodovias Concer e
Concepa são as melhores rodovias federais do país de acordo com o
Guia Estradas 2012-2013, da revista Quatro Rodas.
“Nossas rodovias refletem o DNA da Triunfo: excelência na
Qualidade e tecnologia a serviço da infraestrutura brasileiraSAIBA MAIS SOBrE A TrIUNFO, COMPANHIA QUE ADMINISTrA ALGUMAS DAS MELHOrES rODOvIAS DO PAíS
140
MIT ParcerIas
sandro lima, diretor financeiro e de relações com investidores da Triunfo
gestão e busca constante por eficiência”, declara Sandro Lima,
diretor financeiro e de relações com investidores da companhia. Um
exemplo dessa busca é a possibilidade de o usuário pode fazer parte
do Conselho de Clientes na Concepa, sugerindo
melhorias aos serviços prestados. A dinâmica
proporciona um trabalho de três meses para
cada grupo, quando fazem uma visita à rodovia,
uma reunião com os gerentes de área e um
encontro final com o diretor-presidente da empresa.
As sugestões são avaliadas e, se consideradas
pertinentes, encaminhadas para execução.
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140 [Mitrevista] dezembro 2013
As paisagens nas estradas do Paraná, do rio Grande do Sul,
do rio de janeiro e de Minas Gerais são bem diferentes. O
que esses trechos possuem em comum? A qualidade e a
tecnologia da Triunfo Participações e Investimentos, com-
panhia fundada em 1999 e uma das primeiras a assumir a concessão
de uma rodovia no país. Atualmente, a empresa administra um total
de 642 quilômetros no Brasil, por meio de suas coligadas: Concepa,
Concer e Econorte. A Triunfo acredita que pilotar é uma experiência
que envolve paixão e segurança. Por isso, busca proporcionar aos
usuários de suas rodovias a emoção de guiar em uma pista com
traçado moderno e seguro. Prova disso é que as rodovias Concer e
Concepa são as melhores rodovias federais do país de acordo com o
Guia Estradas 2012-2013, da revista Quatro Rodas.
“Nossas rodovias refletem o DNA da Triunfo: excelência na
Qualidade e tecnologia a serviço da infraestrutura brasileiraSAIBA MAIS SOBrE A TrIUNFO, COMPANHIA QUE ADMINISTrA ALGUMAS DAS MELHOrES rODOvIAS DO PAíS
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MIT ParcerIas
sandro lima, diretor financeiro e de relações com investidores da Triunfo
gestão e busca constante por eficiência”, declara Sandro Lima,
diretor financeiro e de relações com investidores da companhia. Um
exemplo dessa busca é a possibilidade de o usuário pode fazer parte
do Conselho de Clientes na Concepa, sugerindo
melhorias aos serviços prestados. A dinâmica
proporciona um trabalho de três meses para
cada grupo, quando fazem uma visita à rodovia,
uma reunião com os gerentes de área e um
encontro final com o diretor-presidente da empresa.
As sugestões são avaliadas e, se consideradas
pertinentes, encaminhadas para execução.
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Uma estratégia da Triunfo é a diversificação de atuação. No
segmento portuário, a companhia possui 50% de participação na
Portonave, em Navegantes (SC), integrante do complexo portuário
de Itajaí, o segundo maior em movimentação de contêineres no país,
e o melhor operador portuário do ano de 2013, segundo o jornal
inglês Lloyd’s List, especializado no setor. A Triunfo possui 69,7% da
empresa de navegação e logística Maestra.
A organização controla também a Rio Verde Energia,
concessionária da Usina Hidrelétrica Salto, em Goiás, e a Rio
Canoas Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Garibaldi, que
iniciou a geração em setembro deste ano, em Santa Catarina. Além
disso, detém 23% da Aeroportos Brasil Viracopos, concessionária
responsável pela administração do Aeroporto Internacional de
Campinas – Viracopos. A companhia está listada no Novo Mercado, o
mais alto nível de Governança Corporativa da BM&FBovespa, o que
reflete seu compromisso de entregar operações eficientes e que
ofereçam bons retornos aos seus acionistas.
www.triunfo.com
Viracopos quer ser o melhor aeroporto da américa latina
Em 2012, a Triunfo, ao lado das empresas UTC Participações e Egis,
conquistou a concessão do aeroporto de Viracopos, em Campinas.
Ele foi um dos primeiros a ser licitado pelo governo federal junto
com Brasília e Guarulhos. “Com as concessões dos aeroportos,
foi dado o primeiro passo para a modernização aeroportuária, e a
Triunfo faz parte desse novo momento do setor”, afirma Sandro
Lima, diretor de relações com investidores da Triunfo. Em parceria
com a Infraero, as empresas administram o terminal que já recebeu
quase 9 milhões de passageiros em 2013. O novo aeroporto de
Viracopos deve inaugurar mais um terminal em maio de 2014, que
terá uma moderna estrutura de concreto, aço e vidro, contará com
28 pontes de embarque, sete novas posições remotas de estacio-
namento de aeronaves e um edifício-garagem com 4 mil vagas,
além da ampliação das pistas de taxiamento.
fotos: divulgação
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142 [Mitrevista] dezembro 2013
em 2013, o consórcio embracon, uma das principais admi-
nistradoras de consórcio do país, completou 25 anos de
solidez, segurança e transparência. a empresa também
está prestes a celebrar uma década de parceria de su-
cesso com a Mitsubishi. o Mitconsórcio é uma maneira econômica
de adquirir seu carro da marca dos três diamantes. o Mitcliente
pode programar a compra com a certeza de um ótimo negócio,
sem juros e em até 100 parcelas. ele tem a garantia de receber
um veículo entregue pela fábrica e o carimbo da marca embracon.
“É uma parceria de sucesso para os dois lados”, destaca o gerente
nacional do Mitconsórcio, José alves. a média anual de contempla-
ção passa dos 350 veículos.
No consórcio embracon, o índice de aprovação automática
chega a 80%. após a contemplação por lance ou sorteio, o cliente
com crédito aprovado pode ir até a concessionária e escolher o
modelo desejado. o Mitconsórcio disponibiliza também um canal de
vendas exclusivo (0800-8176566), no qual o cliente pode solicitar
informações, pesquisar opções de grupos e parcelas, simular ou
adquirir o consórcio de uma forma prática e rápida. os lances e
resultados dos sorteios podem ser acompanhados pela internet.
o mercado de consórcio está numa maré crescente. Nos seis
primeiros meses deste ano as vendas de novas cotas de automóveis
subiram 17% em relação ao mesmo período de 2012. até o mês
de julho, foram contemplados mais de 192 mil consorciados, o que
demonstra a consolidação do sistema como forma de escoamento
da produção nacional que corresponde a 8% do total de veículos
novos vendidos no primeiro semestre. o consórcio embracon
assume publicamente a missão de gerar encantamento a partir de
ações e resultados que materializem sonhos, dinamizem soluções e
alavanquem prosperidade. a empresa foi criada em 1988 por dois
profissionais com larga experiência no setor de consórcios, com a
filosofia de conhecer e atender as necessidades dos consorciados
com o máximo de competência e responsabilidade. Pelas práticas de
qualidade em atendimento e serviço, já foi reconhecido com vários
prêmios nacionais e internacionais conferidos por publicações como
as revistas exame, você s/a, valor carreiras e Época. foi reconhecido
ainda como uma das 130 Melhores empresas para Trabalhar no Brasil
e na américa latina.
em comemoração aos 25 anos, o Jubileu de Prata, a
empresa renova seu logo, apresentando uma identidade visual
mais moderna e que a aproxima ainda mais da sua missão de
encantar e contribuir na realização dos sonhos dos seus clientes.
com uma visão promissora para o futuro, com novas conquistas e
realizações.
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142
MIT ParcerIas
Parceria embracon/Mitsubishi é sucessoNo aNo que veM, eMPresas coMeMoraM 10 aNos de TraBalho coNJuNTo
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A Mitsubishi Motors é uma das nossas parceiras
conel.indd 30 3/26/13 5:37 PM
144
MIT ParcerIas
A indústria automotiva brasileira vive um momento de intensas
mudanças, principalmente em relação ao desenvolvimento
de novas tecnologias. Coerente com sua história de inova-
ção, a Magneti Marelli não poupa esforços para atender às
demandas geradas pelo cenário atual do mercado automotivo brasileiro.
Exemplo disso é o resultado de sua parceria com a Mitsubishi Motors.
Há 12 anos, as duas empresas trabalham em conjunto com o objetivo
de oferecer o que há de melhor e mais moderno ao mercado. Entre os
diversos componentes automotivos fornecidos pela sistemista à monta-
dora, destaca-se o amortecedor Full Displacement, que passou a equipar
a L200 Triton. A Magneti Marelli já fornece esse tipo de produto nos
Estados Unidos e na Europa. No Brasil, é pioneira ao equipar a L200
Triton com amortecedores Full Displacement Cofap. A Mitsubishi
é a primeira e única montadora no
Brasil a oferecer essa
tecnologia em sua
linha de cabines
duplas. O Full
Displacement é um amortecedor bitubular com válvula de duplo efeito.
Ele utiliza sistemas de discos metálicos de alto carbono que permitem
o controle das forças de amortecimento tanto na tração como na com-
pressão. A válvula desse tipo de amortecedor
possui um tempo de resposta supe-
rior aos projetos convencio-
nais, permite a obtenção
de altas forças
de amorte-
Magneti Marelli fornece amortecedor para a L200 TritonEqUipAMENTO é DOTADO DE TECNOLOgiA FULL DispLACEMENT
144 [Mitrevista] dezeMbro 2013
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145[Mitrevista] dezembro 2013
cimento em baixas velocidades, enquanto mantém as forças degressi-
vas em médias e altas velocidades, proporcionando um controle mais
eficiente das solicitações dinâmicas da suspensão, reduzindo vibrações
e melhorando sensivelmente os níveis de conforto. Essa característica
é potencializada nos veículos com centro de gravidade elevado, como é
o caso das cabines duplas, proporcionando suavidade e agilidade inco-
muns a esse tipo de veículo, além de melhorar o desempenho dinâmico
em condições off-road.
Na prática, a sensação ao dirigir uma cabine dupla com essa tecno-
logia é mais próxima à de um carro. O comportamento da L200 Triton
equipada com amortecedor Full Displacement é mais estável e equili-
brado. Além disso, o componente permite que a suspensão se adapte
melhor a situações de transporte de carga, mantendo o desempenho
dinâmico equilibrado, oferecendo mais conforto e segurança também
nessa condição.
Com a experiência de quem produz, há mais de 50 anos, a mais ex-
tensa e completa linha de amortecedores do Brasil, para veículos de duas
e quatro rodas, e também para veículos de carga, a Magneti Marelli tem
trabalhado na busca incessante por novas tecnologias com o objetivo de
oferecer ao mercado soluções que contribuam para a evolução da
relação do consumidor final com o automóvel, tornando a ex-
periência de conduzi-los cada vez mais amigável e prazerosa,
sempre em parceria com as mais expressivas montadoras
do Brasil e do mundo, como a Mitsubishi Motors.
www.magnetimarelli.com.br
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146 [Mitrevista] dezembro 2013
146
MIT ParcerIas
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Liberdade na escolha de concessionárias para você e
também para terceiros (serviço diferencial no
mercado)
Peças originais, em caso de reparo
Cobertura para despesas de
locomoção, como táxis e locação de veículos,
em caso de sinistro
Livre escolha do valor da franquia, na
contratação
Cobertura especial para vidros,
inclusive blindados
Cobertura para airbags em caso de acionamento
espontâneo
Cobertura para perda ou roubo de cartão de
crédito ou débito
Zero Km - Garantia Automática Platinum. Garantia de cobertura
automática por até 15 dias corridos para novo veículo
Blindagem
Serviço de Reboque até 500Km
Passagens aéreas para seu retorno, em caso de acidente ou pane no veículo durante
viagens nacionais
Táxi
Substituição de pneu furado
Chaveiro Motorista para retorno do veículo
Retorno do veículo após reparo
Serviço de motorista particular substituto
Despachante Busca e envio de peças do veículo
Concierge: assessoria cultural, artística e
turística para compras, reserva e locação
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147[Mitrevista] dezembro 2013
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e o mercado de luxo, curta a nossa fan page no Facebook, siga o nosso
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Sobre a ChubbFundada em 1882 nos Estados Unidos, a Chubb é uma das maiores
e mais tradicionais seguradoras do mundo. No Brasil, alia sua experiên-
cia internacional ao conhecimento do mercado local, acumulado pela
mais antiga seguradora em operação na América Latina, a Argos Flumi-
nense, adquirida pela companhia em 1973. Com matriz em São Paulo e
sucursais nas principais capitais brasileiras, a empresa é reconhecida no
mercado como uma seguradora Platinum.
Ícones Auto Quality Protection Platinum
Liberdade na escolha de concessionárias para você e
também para terceiros (serviço diferencial no
mercado)
Peças originais, em caso de reparo
Cobertura para despesas de
locomoção, como táxis e locação de veículos,
em caso de sinistro
Livre escolha do valor da franquia, na
contratação
Cobertura especial para vidros,
inclusive blindados
Cobertura para airbags em caso de acionamento
espontâneo
Cobertura para perda ou roubo de cartão de
crédito ou débito
Zero Km - Garantia Automática Platinum. Garantia de cobertura
automática por até 15 dias corridos para novo veículo
Blindagem
Serviço de Reboque até 500Km
Passagens aéreas para seu retorno, em caso de acidente ou pane no veículo durante
viagens nacionais
Táxi
Substituição de pneu furado
Chaveiro Motorista para retorno do veículo
Retorno do veículo após reparo
Serviço de motorista particular substituto
Despachante Busca e envio de peças do veículo
Concierge: assessoria cultural, artística e
turística para compras, reserva e locação
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antonio carlos oliveira, presidente da axalta coating systems no Brasil
aos 63 anos, antonio carlos de oliveira é apaixonado
confesso por tintas automotivas e carros. químico por
formação, com sólida experiência na indústria, ele sabe
tudo sobre o assunto. “o que pouca gente sabe é que, de
cada dois carros produzidos no Brasil, um é pintado integralmente
pela axalta”, esclarece com orgulho. Nem podia ser diferente.
antonio carlos é o presidente da axalta coating systems no país –
função que acumula com a presidência do conselho consultivo para
crescimento da empresa na américa latina.
axalta? Pois é, ainda são poucos os que conhecem a nova marca.
Mas, se você souber que se trata da antiga duPont, aí a coisa se
torna mais clara. “o nome axalta é novo, mas o compromisso com o
Brasil continua o mesmo”, explica. e já que falamos no nome, anote:
pronuncia-se “ecsalta”. segundo antonio carlos, ele foi desenvolvi-
do pela companhia future Brands em parceria com os funcionários
globais. “ele passa a ideia de exaltar, aumentar, incrementar”, que
resume a filosofia da empresa.
outro fato que pouca gente sabe: a cidade de guarulhos, na
grande são Paulo, abriga a maior fábrica de revestimentos de pintura
das américas. foi ali que, há exatos 50 anos, em 1963 e até hoje no
mesmo endereço, passou a funcionar a Polidura Tintas e vernizes,
empresa fundada por imigrantes alemães no bairro paulistano do
Tatuapé dez anos antes. Na década de 70, a americana duPont
comprou a Polidura, realizando depois diversas joint ventures. e fi-
nalmente, neste 2013, a duPont Performance coatings foi adquirida
por us$ 4,9 bilhões pelo The carlyle group – poderoso grupo de in-
vestimentos com sede na capital dos estados unidos e que no Brasil
controla marcas de prestígio como Tok&stok, ri happy, cvc e quali-
corp. “Nosso desafio imediato é deixar claro que a axalta continua a
tradição de 212 anos da duPont, 145 deles na produção de tintas”,
axalta, muito prazerela É a sucessora da aNTIga duPoNT No seTor de TINTas auToMoTIvas. e, aPesar de Nova No NoMe,
TeM uMa TradIção MuNdIal de 145 aNos – 50 deles No BrasIl
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149[Mitrevista] dezembro 2013
prossegue antonio carlos. “ou seja, os clientes continuarão sendo
atendidos pelas mesmas pessoas, com a mesma eficiência, e dispon-
do da mesma estrutura, inclusive dos centros de desenvolvimento e
pesquisa no exterior.” somente no Brasil, a empresa conta com 1.200
funcionários. segundo ele, qualidade, inovação, foco no cliente, alto
desempenho, funcionários engajados e paixão por cores ao longo
dessas cinco décadas têm sido as características da empresa em uma
das economias com rápido crescimento no mundo. “a axalta é a única
empresa global focada 100% em revestimentos e capaz de oferecer
produtos e serviços que eles esperam e merecem.” e já que falamos
em clientes, convém esclarecer que a empresa é uma das principais
parceiras da Mitsubishi Motors do Brasil, de cuja fábrica em catalão
(go) saem os carros pintados com tintas axalta. (por fernando Paiva)
a trajetória da axalta no brasilMeio século de tradição no setor de pintura automotiva
1962 – a Polidura Tintas e vernizes começa a construir sua nova
fábrica em guarulhos, sP
1963 – Início das operações
1975 – a duPont adquire a Polidura
1986 – Joint venture entre duPont, Tintas renner e hoechst
1996 – Joint venture entre duPont e Tintas renner
2002 – a duPont adquire o controle acionário e passa a controlar
todo o negócio
2012 – a duPont mundial anuncia a intenção de vender seu setor de
revestimentos em pintura
fevereiro/2013 – The carlyle group, fundo de investimento ame-
ricano, adquire globalmente o negócio por us$ 4,9 bilhões. a nova
empresa passa a ser conhecida mundialmente como axalta coating
systems
junho/2013 – lançamento da nova identidade visual
presença em quatro segmentosVeja os principais setores da indústria atendidos pela Axalta
a axalta desenvolve revestimentos de pintura para uma gama
diversificada de clientes e detém posições de destaque em quatro
principais segmentos.
montadoras de automóveis – a axalta fornece tintas para
fabricantes de materiais originais do setor, atendendo as principais
montadoras.
repintura automotiva – Nesse segmento, a empresa é a maior
fornecedora mundial de tintas para oficinas de reparo e carrocerias.
transportes – entre os clientes no segmento, estão fabricantes de
caminhões pesados, trailers e vagões ferroviários.
indústria em geral – a axalta atende de fabricantes de componen-
tes para equipamentos elétricos a produtores de tubulações para
petróleo. clientes das áreas de arquitetura que fabricam esquadrias
também são clientes.
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