View
3
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
0
MODELO DE ESTRUTURA DO CONHECIMENTO
FUTEBOL
Professora Estagiária: Joana Isabel T. Silva
Professora Cooperante: Dra. Júlia Gomes
Orientadora da FADEUP: Mestre Mariana Cunha
Mestrado do 2º Ciclo em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário
Agrupamento de Escolas António Nobre - Escola EB 2/3 Nicolau Nasoni
Porto, 2012/2013
Introdução 2
Módulo 1 4
Módulo 2 9
Módulo 3 12
Módulo 4 16
Módulo 5 20
Módulo 6 26
Módulo 7 34
Módulo 8 39
Bibliografia 41
Índice
1
IntroduçãoO Modelo de Estruturas do Conhecimento (MEC) é um instrumento que tem
como principal finalidade ajudar na planificação por parte do professor de Educação
Física acerca daquilo que irá encontrar ao longo do ensino de uma modalidade aos seus
alunos. Será importante para analisar, decidir e aplicar os seus conhecimentos tendo em
conta o contexto no qual se irá inserir, portanto, este instrumento deverá ser realizado de
uma forma bastante cuidadosa e metódica.
Para seguir toda uma lógica de progressão, o MEC apresenta-se como um
documento que requer uma conexão entre a planificação e metodologia de ensino à
matéria a lecionar, pelo que será um instrumento passível de ser alterado, consoante a
imprevisibilidade que o professor irá encontrar no terreno.
Este instrumento proposto por Joan Vickers, está dividido em 8 módulos que
servem como uma estratégia ao professor para melhorar a eficácia do seu ensino, sendo
portanto necessária toda uma organização que sustente a aplicação no terreno:
Módulo 1 – diz respeito às categorias transdisciplinares do conhecimento:
habilidades motoras, fisiologia do treino e condição física, cultura desportiva e
conceitos psicossociais. Estas quatro categorias estarão sempre presentes na
época desportiva e desencadeiam várias subcategorias subjacentes a estas.
Sabendo que existe uma heterogeneidade bem patente nas escolas, estas
subcategorias são ensinadas sequencialmente consoante a turma que o professor
irá encontrar;
Do Módulo 2 ao 8 está inserido o conhecimento processual, isto é, todo o
procedimento que se realiza desde a análise do contexto à aplicação prática nas
aulas:
Módulo 2 – Conhecimento do Contexto;
Módulo 3 – Conhecimento dos Alunos;
Módulo 4 – Extensão e Sequência da Matéria;
Módulo 5 – Definição dos Objetivos;
Módulo 6 – Configuração da Avaliação;
Módulo 7 – Criação de situações de aprendizagem e progressões de
ensino;
2
Módulo 8 – Aplicação (Unidades Temáticas, Planos de aula,
Planeamento Anual).
Estes 8 módulos são desencadeados por 3 fases: Análise, Decisões e Aplicação.
Na fase da Análise, temos em consideração todo o tipo de conteúdo
programático a ser abordado durante o ano letivo, para isso damos uma especial atenção
ao material, condições de segurança, nível dos alunos, no fundo a todo o contexto em
que nos inserimos para conseguirmos ter a tomada de decisão mais acertada.
A fase de Decisão implica definir uma sequencialidade lógica da matéria que
iremos lecionar, tendo em conta o que foi analisado anteriormente (módulos 1, 2 e 3) é
importante e indispensável decidir eficazmente, definindo objetivos, revelando as
melhores formas de avaliação e criando progressões que se ajustem ao nível dos alunos
para a modalidade específica.
A fase de Aplicação refere-se às unidades temáticas, planos de aula e
planeamento anual. Estes podem estar sujeitos a alterações, pois a evolução dos alunos
nem sempre corresponde ao esperado, poderá ser demasiado positiva ou negativa, pelo
que terá de existir da nossa parte uma capacidade para prever possíveis imprevistos
durante o ano letivo.
Pensamos que a realização do MEC para cada modalidade é de extrema
importância pelo que poderá ser sempre o documento de apoio para as nossas aulas, um
guião para tomarmos as melhores decisões consoante sempre o nível da turma.
Importante mesmo é conseguirmos dar uma sequência analisando, instruindo,
observando, refletindo ou avaliando. Este Modelo da Estrutura e do Conhecimento
permitir-nos-á aumentar a nossa eficácia, tanto na tomada de decisão como no
planeamento de estratégias para resolver os problemas que nos serão propostos e, assim,
conseguirmos ensinar com o maior sucesso possível os nossos alunos.
3
Módulo 1 – Categorias Transdisciplinares do Conhecimento
O módulo 1 comporta e procura a análise da modalidade desportiva em estruturas do conhecimento declarativas. Uma estrutura de
conhecimento declarativa, como definida no MEC, contém categorias de informação estruturadas para refletir uma abordagem interdisciplinar à
modalidade. O módulo 1 é constituído por quatro categorias transdisciplinares, nomeadamente, Habilidades Motoras (técnicas e táticas),
Conceitos Fisiológicos e de Condição Física (capacidades condicionais e coordenativas), Conceitos Psicossociais (psicológicos e sócio-afectivo),
e ainda, Cultura Desportiva (história, regras e regulamento). Estas categorias serão de seguida discriminadas.
4
RegrasHistóriaSócio-afetivosPsicológicos
Fisiologia do Treino e Condição Física
Conceitos PsicossociaisHabilidades Motoras Cultura Desportiva
MEC de Futebol
Condição Física
Retorno à calma
Ativação GeralTáticaTécnica
5
FlexibilidadeForçaVelocidadeResistênciaaeróbia
Equilíbrio
Orientação Espacial
Diferenciação Cinestésica
Coordenação
Capacidades Condicionais
Capacidades Coordenativas
Reforço MuscularAlongamentosMobilização articular
Aquecimento cardiovascular
Condição FísicaRetorno à calmaAtivação Geral
Fisiologia do Treino e Condição Física
6
Espírito de Equipa
Fair-play Cooperação RespeitoResponsabilidade
Psicológicos Sócio-Afetivos
Determinação
Concentração
Conceitos Psicossociais
EmpenhoAutonomia
Interesse
Não se pode…
Jogar a bola com as mãos ou com os membros superiores;
Dar pontapés ou pontapear o adversário;
Rasteirar o adversário;
Agarrar ou empurrar o adversário;
Agredir, tentar agredir ou cuspir no adversário
O jogo moderno foi criado na Inglaterra com a formação da Football Association,
cujas regras de 1863 são a base do desporto na atualidade.
O órgão regente do futebol é a Fédération Internationale de Football Association,
mais conhecida pela sigla FIFA.
A principal competição internacional de futebol é o Campeonato do Mundo FIFA,
realizado a cada quatro anos.
HistóriaRegra/Sinalética
Cultura Desportiva
7
ConcentraçãoEspaço
Jogo 5x5
Ofensiva Defensiva
Cobertura ofensiva
Mobilidade Cobertura defensivaPenetração
Organização Ofensiva
Organização Defensiva
Habilidades Motoras
ContençãoEquilíbrio
8
Posição Defensiva Remate
Receção/ controlo FintaPasseCondução
Desarme/ Interceção
Técnica Tática
Habilidades Motoras
Módulo 2 – Análise do Envolvimento
Numa fase inicial de docência num novo local, a análise das condições de
aprendizagem revela-se de extrema importância, uma vez que nos irá fornecer a
informação necessária relativamente aos espaços disponíveis para a realização das
aulas, do material disponível para esta, assim como das condições/fatores de segurança,
tanto do espaço como do material.
Esta informação prévia irá permitir uma melhor preparação da UT de acordo
com a realidade do local, a fim de ir de encontro ao sucesso desta, possibilitando, se
necessário, alternativas às condições e tempo suficiente para modificações pré
planeadas, como por exemplo, a improvisação de material caso este seja escasso ou a
alteração de estratégias e métodos para cobrir a inexistência destes.
Assim, surge a primeira grande preocupação, relativamente à gestão do
equipamento, das condições de logísticas e de segurança.
2.1 – Recursos Espaciais
Quanto ao Futebol, podemos contar como um Pavilhão Gimnodesportivo,
instalação que pode ser dividida para ser utilizada por duas turmas em simultâneo, assim
como, um campo de jogos disponível no exterior, destinado também à prática
desportiva. Quanto ao Pavilhão Gimnodesportivo apresenta excelentes condições para a
prática das mais diversas modalidades, especialmente as coletivas, uma vez que inclui
marcações, medidas regulamentares, e algum material que se encontra fixo, e outro
amovível.
2.2 – Recursos Materiais
9
Material QuantidadeBalizas 1Bolas 7Sinalizadores 20 (pequenos) + 15 (grandes)Coletes coloridos 24
2.3 – Recursos Humanos
É também importante perceber os recursos humanos existentes, pois a limpeza, a
preservação, o controlo e a segurança, quer do espaço, quer dos materiais, é algo que
deve ser levado em conta. Outro aspeto também importante é o controlo dos balneários.
Para estas tarefas o pavilhão dispõe de pelo menos 2 funcionários, um homem e uma
mulher, para fazem o controlo dos alunos e dos espaços.
2.4 – Recursos Temporais
Devido às condições climatéricas, uma vez que já começou o Outono, e os dias
estão mais frios e chuvosos, o espaço para a prática do Basquetebol será o pavilhão
gimnodesportivo.
Como já referido nos recursos espaciais o pavilhão pode ser dividido para ser
utilizado por duas turmas em simultâneo, dispondo assim cada professor de apenas uma
metade, ou então da sua totalidade. Para ter conhecimento da disponibilidade do
pavilhão seguidamente será apresentado o Roulement que permite visualizar o horário
dos diferentes docentes, e verificar quando o pavilhão está totalmente disponível, ou
quando é necessário partilha-lo. De referir que a minha turma é o 7º A.
Horas Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
08:30/09:15 6º D 7º C 9º B 7º A 9º C 6º B 9º A
09:15/10:00 6º D 7º C 9º B 7º A 9º C 6º C 9ºA
10:20/11:05 6º C 7º A 6º B 9 CEF 8º A 5º C 5º B
11:05/11:50 6º C 6º A 6º B 9 CEF 6º D 5º C 5º B
12:00/12:45 5º D 8º B 5º A 8º C 7º C 6º A 9º B
12:45/13:30 5º C 5º D 5º B 5º A 8º C 5º D 6º A 6º E 5º A
13:40/14:25
14:25/15:10
15:20/16:05 6º E 8º C 8º A 9º C 9º A 7 CEF 12º D 7º B 11º RB 8º B
16:05/16:50 6º E 8º A 7º B 7 CEF 12º D 7º B 11º RB 8º B
10
Professor Francisco Professora Júlia e Estagiários
Professor José Mário Professor Podstawski
2. 5 Regras e aspetos de segurança
No início da aula cabe ao docente:
Verificar o piso do campo e se necessário recolher objetos que possam ser
potencialmente prejudiciais ao desenrolar da atividade ou à integridade física dos
alunos (exemplo: vidros);
Não permitir a utilização de relógios, fios, pulseiras, brincos e objetos afins, que
possam provocar ferimentos nos colegas ou no próprio aluno;
Não permitir aos alunos e alunas que realizem as atividades com as sapatilhas
desapertadas e exigir o uso de equipamento apropriado;
Garantir que as meninas fazem a aula com o cabelo apanhado.
A aula:
Deve iniciar com uma ativação específica ou geral, de forma a prevenir lesões;
Os alunos e alunas só devem iniciar as atividades à ordem do professor;
Quando a atividade a realizar estiver organizada por colunas, o aluno deve aguardar
até estar a uma distância razoável do colega, antes de dar inicio à tarefa;
No caso destas mesmas atividades, os alunos deverão regressar à posição inicial por
fora dos corredores;
Devem ser construídas rotinas, para evitar a ocorrência de situações de risco.
11
Módulo 3 – Análise dos Alunos
A análise dos alunos revela-se de extrema importância, fornecendo toda a
informação útil relativamente à turma e à individualidade de cada aluno, das suas
capacidades e necessidades. Irá fornecer a informação necessária para orientar todo o
processo de decisão e planeamento da Unidade Didática, sendo este o ponto de partida
do meu trabalho como professor, a partir do qual guiarei todo o processo de
aprendizagem.
Esta análise será realizada na primeira aula, através de uma avaliação
diagnóstica para obter informação sobre as dificuldades e potencialidades dos alunos. A
avaliação é um elemento imprescindível do processo de ensino-aprendizagem, como tal,
é algo que está, constantemente, a ser realizado, através da mera observação do
professor sobre a turma. O grande objetivo da avaliação é o de verificar se o ensino tem
como resultado a aprendizagem dos alunos, nos vários domínios (psico-motor,
cognitivo e sócio afetivo). Ajudando-nos a determinar o nosso sucesso ou insucesso
enquanto professores, refletido no nível final de aprendizagem dos alunos.
Para perceber melhor quais os objetivos a definir para que os alunos, no final,
saiam beneficiados no seu processo de aprendizagem, é fundamental fazer uma
caracterização inicial da turma. Isto, no sentido de perceber alguns aspetos fulcrais que,
certamente influenciarão todo o processo de ensino-aprendizagem. De igual modo, é
necessária a realização de uma avaliação diagnóstica, para averiguar qual o nível inicial
dos alunos, de modo a preparar as aulas, traçando objetivos realistas, exequíveis,
tangíveis. O grande propósito deste delineamento é o de que, no final da unidade
didática, quando compararmos os resultados, possamos verificar se houve, ou não, uma
evolução significativa no seu desempenho, traduzindo-se na consumação de
aprendizagens significativas para os mesmos.
3.1 Caracterização da turma
A turma do 7º A é composta por 21 alunos, 13 dos quais são do género feminino
e 8 do género masculino. Os alunos desta turma são, regra geral, bons alunos. Dos 21
alunos da turma, 13 nasceram no ano de 2000, 1 em 1997, outro em 1998 e 2 em 1999,
ou seja, esta turma tem 4 repetentes.
12
Relativamente às questões de saúde, nesta turma existem 2 casos que exigem
algum cuidado, nomeadamente a Iara Fonseca que tem asma, e o Pedro Alves tem um
problema de coluna e os batimentos cardíacos acelerados.
3.2 Caracterização da turma através da avaliação diagnóstica
A avaliação diagnóstica foi realizada através da situação de jogo 5x5 em meio-
campo, uma vez que, este suscita uma maior participação dos jogadores, uma menor
probabilidade para a ocorrência de atitudes passivas, uma elevada frequência de
contactos com a bola e uma grande simplificação e maior sucesso na consumação das
ações ofensivas. (Graça & Oliveira, 1998). Os conteúdos sujeitos à avaliação foram a
manutenção da posse de bola (elementos técnicos), a finalização, a tomada de decisão, o
posicionamento ofensivo e defensivo (elementos táticos). Para esta avaliação utilizei
uma lista de verificação, que de seguida apresento.
Habilidades Motoras:
1 – Não executa
2 – Executa com muitas dificuldades
3 – Executa com dificuldades
4 – Executa com algumas dificuldades
5 – Executa com Sucesso
13
Avaliação Diagnóstica - Futebol
Alunos
Habilidades Técnicas Habilidades Táticas
Nível do aluno (1-5)
Relação com bola Organização Ofensiva Organização DefensivaReceção
/control
o
Condução Passe Finta Remate Posição Defensiva
Desarme/Interceçã
o
Penetração
Cobertura
OfensivaMobilidade Espaço Contençã
oCobertura Defensiva Equilíbrio Concentração
1 – Ana Costa 2 2 3 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2.333333333
2 – Ana José 3 2 3 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2.466666667
3 – André Barbosa 3 3 4 3 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3.2
4 – Andreia 2 2 3 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2.066666667
5 – Beatriz Silva 2 2 3 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2.2
6 – Daniel Matos 3 3 3 3 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3.133333333
7 – Daniela Mirra 2 2 3 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2.2
8 – Diana Moura 2 2 3 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2.133333333
9 – Diogo Silva10 – Francisco Rodrigues 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4.8
11 – Francisco Coutinho 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4.8
12 – Gonçalo Graça 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4.8
13 – Iara Fonseca 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1.266666667
14 – Joana Machado 2 2 3 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2.2
15 – Joana Amorim 2 2 3 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2.2
16 – Juliana Almeida 3 2 3 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2.333333333
17 – Liliana Lopes 2 2 3 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2.266666667
18 – Luís Nunes 4 4 4 4 4 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4.8
19 – Pedro Alves 4 3 4 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3.8
20 – Rui Barbosa 4 3 4 3 4 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3.8
21 – Tânia Nunes 2 2 3 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2.2
22 – Marlene Monteiro 4 4 4 3 4 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4.2
14
33.3 Análise dos resultados da avaliação diagnóstica
A avaliação diagnóstica através da situação de jogo 5x5 incidiu sobre os
conteúdos da relação com bola (receção/controlo, condução, passe, finta, remate,
posição defensiva, desarme/interceção), da organização ofensiva (penetração, cobertura
ofensiva, mobilidade, espaço), e da organização defensiva (contenção, cobertura
defensiva, equilíbrio, concentração). Tendo em consideração o material, as infra-
estruturas, o contexto escola e o nível de compreensão dos alunos optei pela forma de
jogo adaptada do 5x5, pois segundo Scott (2008) os benefícios técnicos são muito
maiores em consequência do maior número de contactos com a bola, havendo mais
oportunidades de remate e golo, que são componentes extremamente motivacionais
quando falamos de crianças e jovens, há maior velocidade de jogo, e um maior
envolvimento dos jogadores no jogo ofensivo e defensivo.
O Futebol é inequivocamente um fenómeno de elevada magnitude no quadro da
cultura desportiva contemporânea (Garganta & Pinto, 1998), é um jogo desportivo
coletivo com enorme popularidade entre os rapazes, principalmente, existindo por isso,
uma substancial discrepância entre o desempenho motor dos rapazes e raparigas no que
diz respeito a esta modalidade. E foi com base nesta ideia pré-concebida que optei por
fazer equipas masculinas e femininas, após a avaliação pude então concluir que a turma
tem claramente dois níveis. As meninas encontram-se no Nível Básico, o denominado
jogo “estático”, não orientado, caracterizado pela aglomeração em torno da bola,
excesso de verbalização, constante interrupção do jogo, perseguição indiscriminada da
bola, dificuldade na relação com a bola, e imobilização dos jogadores sem bola, entre
outros. Quanto aos rapazes, considero que este se encontram-se no nível Elementar, há
maior dinâmica no jogo, os jogadores centram-se sobre a finalização (golo), à maior
agressividade ofensiva, as acções são organizadas em função dos alvos (balizas), há
encadeamento de acções, contudo a alternância do jogo em largura com o jogo em
profundidade é reduzida, ainda há alguma comunicação verbal. É de referir que há uma
aluna que considero estar no mesmo nível que os rapazes, a Marlene.
15
Módulo 4 – Determinação da Extensão e Sequência da matéria
Duração das Aulas 45’ 90’ 45’ 90’ 45’ 90’’ 45’ 90’ 45’ 90’
AulasConteúdos
1 2/3 4 5/6 7 8/9 1011/12 13
14/15
Hab
ilid
ades
Mot
oras R
elaç
ão c
om a
bol
a
Receção/controlo AD I/E I/E E E E E E E E
Condução AD I/E E E E C
Passe AD I/E I/E E E E E E E E
Finta AD E E E C
Remate AD I/E I/E E E E E E E
Posição defensiva AD E E E E E E E
Desarme/interceção AD E E E E E
Org
aniz
ação
of
ensi
va
Penetração AD I/E E E E C
Cobertura ofensiva AD E E E C
Mobilidade AD I/E E E E C
Espaço AD I/E E E E E E E
Org
aniz
ação
D
efen
siva
Contenção AD E E E C
Cobertura defensiva AD E E E C
Equilíbrio AD I/E E E E C
Concentração AD I/E E E E E E E
Fisio
logi
a do
Tre
ino
e Co
ndiç
ão F
ísica
Ativação Geral
Condição Física
Cap. Condicionais
Cap. Coordenativas
Retorno à calma
Conc
eito
s ps
icos
soci
ais
Psicológicos
Sócio-afetivos
Cultu
ra
Desp
orti
va
História
Regras/Sinalética
Unidade Didática de Futebol
16
Justificação da Unidade Didática
A elaboração/estruturação desta unidade didática de Futebol destina-se à turma
do 7º A, do 3º ciclo do Ensino Básico.
A realização da Unidade Temática de Futebol tem como principal objetivo ser
uma proposta exequível que tenha em consideração uma série de aspetos, atendendo aos
recursos materiais, temporais e humanos existentes, pois são variáveis imprescindíveis
em todo o processo de ensino-aprendizagem, que podem influenciar e determinar a
forma como os conteúdos podem ser ensinados. Assim, pretendo motivar os alunos,
propondo exercícios que requeiram uma grande densidade motora e permitam que os
alunos experienciem tarefas congruentes com os objetivos inicialmente propostos.
Os jogos desportivos coletivos (JDC) são ricos em situações imprevistas e
configuram-se a partir da dimensão tática, exigindo dos praticantes um alto grau de
adaptabilidade e a capacidade de realizar uma boa escolha (Thatiana Dilva & Rose
Junior, 2005). Todos os JDC são fortemente condicionados pelo ponto de vista tático,
por isso, quando nos referimos à dimensão das suas acções, estas são caracterizadas
como tático-técnicas. “Como fazer”, ou seja, o modo de fazer (técnica) deve estar
relacionado com “o que fazer” e com as razões de fazer (tática) (Grego, 1998; Garganta,
1998b). Assim, a técnica é necessária como suporte à tática. (Aguilà 1990).
Uma vez que, as acções no futebol são predominantemente tático-técnicas, pois
a dimensão principal é que determina o sucesso no jogo, para ensinar o futebol, nas
minhas aulas, apresentarei uma sequência de conteúdos do “Topo pada a Base”, ou seja,
partimos do jogo, onde existe cooperação direta com os companheiros da equipa e
oposição aos adversários (Tavares, 1996), para ensinar o jogo, evitando assim situações
“fechadas”, analíticas. O jogador precisa executar eficazmente a acção e para isso
necessita da técnica, mas não da técnica descontextualizada (Loza & Castillo, 2000).
Contudo, para os alunos do Nível Básico utilizarei exercícios mais analíticos para
trabalhar os conteúdos da relação com bola.
A avaliação diagnóstica (AD) será realizada na primeira aula da unidade
didática, em situação de jogo 5x5, incidindo sobre os conteúdos da relação com bola
(receção/controlo, condução, passe, finta, remate, posição defensiva,
desarme/interceção), da organização ofensiva (penetração, cobertura ofensiva,
mobilidade, espaço), e da organização defensiva (contenção, cobertura defensiva,
equilíbrio, concentração). Tendo em consideração o material, as infra-estruturas, o
17
contexto escola e o nível de compreensão dos alunos optei pela forma de jogo adaptada
do 5x5, pois segundo Scott (2008) os benefícios técnicos são muito maiores em
consequência do maior número de contactos com a bola, havendo mais oportunidades
de remate e golo, que são componentes extremamente motivacionais quando falamos de
crianças e jovens, há maior velocidade de jogo, e um maior envolvimento dos jogadores
no jogo ofensivo e defensivo.
Relativamente aos conteúdos da relação com bola, embora sejam sempre
exercitados, pois são elementos técnicos essenciais do Futebol, estarão presentes em
diferentes aulas. Tentando sempre conjugá-los com os conteúdos da organização
ofensiva e defensiva. Por exemplo, quando introduzo a contenção, também introduzo a
interceção e o desarme.Durante toda a UD tentarei sempre conjugar os conteúdos da
relação com bola com os conteúdos da organização ofensiva e defensiva.
Quanto aos conteúdos da organização ofensiva e defensiva irei também conjugá-
los entre si, ou seja, serão trabalhados em conjunto: penetração/contenção; cobertura
ofensiva/cobertura defensiva; mobilidade/equilíbrio; espaço/concentração. E ainda,
penetração/cobertura ofensiva – contenção/cobertura defensiva; mobilidade/espaço –
equilíbrio/concentração. Como já foi referido, apesar de determinado conteúdo não
aparecer mencionado numa aula da UD, não significa não seja exercitado
As situações de aprendizagem propostas para as diferentes aulas estarão em
concordância com os conteúdos referidos na UD, e com os níveis da turma,
apresentando sempre exercícios para o nível básico, e nível elementar. Na parte final de
todas as aulas será realizada situação de jogo, pois o jogo é o início e o fim do ensino.
A avaliação final (AF) será através da situação de jogo mais adequada,
dependendo do nível dos alunos, todos os conteúdos serão avaliados em contexto de
jogo, pelos motivos já referidos ao longo desta UD.
As restantes categorias transdisciplinares, cultura desportiva, condição física e conceitos
psicossociais, estão presentes em quase todas as aulas da unidade didática, estando a sua
abordagem dependente da sua maior ou menor justificação.
Quanto à cultura desportiva e aos conceitos psicossociais, segundo o Programa
Nacional de Educação Física do 3º ciclo do Ensino Básico, 7º ano de escolaridade
(1998), “o aluno coopera com os companheiros, quer nos exercícios, quer no jogo,
escolhendo as ações favoráveis ao êxito pessoal e do grupo, admitindo as indicações que
lhe dirigem e aceitando as opções e falhas dos colegas”. “Aceita as decisões da
arbitragem, identificando os respetivos sinais, e trata com igual cordialidade e respeito
18
os colegas da equipa e adversários”. Estes aspetos serão tidos em atenção durante a
avaliação contínua. Considero também conveniente, que em todas as aulas, se introduza
um “fun fact”, isto é, introduzir um aspeto curioso referente à história do Futebol.
Relativamente à Fisiologia do Treino e condição física, pelo facto do exercício
físico gerar adaptações no organismo, é necessário que em todas as aulas se promova o
desenvolvimento das capacidades coordenativas e condicionais, nomeadamente a força,
a velocidade, a resistência aeróbia e a flexibilidade, assim como a orientação espacial, a
diferenciação cinestésica, a coordenação (óculo-pedal) e o equilíbrio, estas capacidades
são automaticamente trabalhadas durante a aula, nas diferentes situações de
aprendizagem propostas.
19
Módulo 5 – Definição dos objectivos
Antes de definir os objectivos penso que será conveniente fazer um breve enquadramento destes. Os objectivos são a descrição daquilo
que os professores pretendem que os alunos atinjam, quer em grupo, quer individualmente, sendo elaborados sempre em função dos alunos e
tendo em consideração as condições/situações e os critérios a serem trabalhados. São uma importante afirmação que revela a extensão da
mudança que o professor acha que os alunos conseguem alcançar.
Tendo em consideração o que foi dito anteriormente, os objectivos para a Unidade Didática de Basquetebol foram definidos de acordo
com os alunos e o seu nível inicial, e as aprendizagens a realizar estabelecidas pelo grupo disciplinar, procurando assim realizar uma correta
articulação entre as capacidades dos alunos e o que estes serão capazes de realizar no final da UD, tendo sempre em atenção metas exequíveis.
Seguidamente serão definidos os objectivos por categoria transdisciplinar.
Habilidades Motoras (Técnica)
Objetivos Gerais: Objetivos Específicos:
Dominar a relação eu-bola.
Aprender e assimilar a execução dos gestos técnicos (passe,
receção/controlo, condução, finta, remate, posição defensiva,
desarme/interceção,) em situações de jogos, e de exercícios critério
propostos.
Passe
Chutar a bola com força adequada à distancia e à direcção a
que se quer enviar;
Inclinar ligeiramente o tronco sobre a bola;
Receção e controlo da bola
Observar a trajectória da bola;
20
Jogar com o mínimo de fluidez nas situações de jogo propostas,
recorrendo às técnicas aprendidas, adaptando as mesmas à situação de
jogo.
Dominar a bola perto de si por relaxamento da zona de
contacto.
Condução da bola
Impulsionar a bola para a frente com ambos os pés;
Manter a bola controlada junto ao pé condutor;
Centrar o olhar no espaço de jogo e não na bola.
Remate
Bater a bola na zona média;
Inclinar o corpo para a frente no momento do batimento;
Finta
Mudar rapidamente de direcção aumentando a velocidade;
Proteger a bola com o corpo;
21
Habilidades Motoras (Tática)
Objetivos Gerais: Objetivos Específicos:
Ocupar racionalmente o espaço, mantendo uma organização
estrutural geométrica, num momento ofensivo e defensivo, em
situações de jogo.
Aplicar os gestos técnicos em situação de jogo, em função do
contexto tático apresentado.
Entender o jogo com sentido coletivo, cooperando com os
companheiros de forma organizada para alcançarem o objetivo
de jogo.
Organização ofensiva:
Penetração
Criar vantagem espacial e/ou numérica;
Atacar o adversário direto e/ou a baliza.
Cobertura ofensiva
Apoiar o portador da bola e funcionar como primeiro
equilíbrio defensivo.
Mobilidade
Criar e ocupar espaços libres e linhas de passe;
Variar o posicionamento para criar ruturas e desequilíbrios na
estrutura defensiva adversária;
Manter a posse de bola.
Espaço
Estruturar e racionalizar as ações ofensivas colectivas no
sentido de dar maior amplitude ao ataque, tanto em largura
como em profundidade.
Organização defensiva
22
Contenção
Condicionar o portador da bola com o objetivo de lhe retirar
tempo e espaço de execução.
Cobertura defensiva
Apoiar o companheiro que faz contenção.
Equilíbrio
Fechar os espaços entre os diferentes jogadores da equipa;
Cobrir eventuais linhas de passe criadas;
Cobrir espaços e jogadores livres.
Concentração
Estruturar e racionalizar as ações defensivas coletivas no
sentido de retirar amplitude às ações ofensivas, tanto em
largura como em profundidade.
23
Fisiologia do Treino e Condição Física
Objetivos Gerais: Objetivos Específicos:
Promover o desenvolvimento fisiológico
harmonioso dos alunos;
Incrementar os níveis de aptidão e
condição física dos alunos.
Através da ativação geral predispor os
alunos para as actividades a serem
realizadas no decorrer da aula;
Desenvolver e melhorar as capacidades
condicionais (resistência; velocidade;
força; flexibilidade) e coordenativas
(diferenciação cinestésica; orientação
espacial; ritmo; equilibrio) através dos
exercícios propostos nas aulas;
Através do retorno à calma melhorar a
resistência muscular dos alunos.
Capacidades coordenativas:
Desenvolver a Orientação Espacial – Importante na perceção espacial do jogo
(relação jogador-bola; relação jogador-jogador);
Desenvolver a Diferenciação Cinestésica – Sensibilidade no contacto com a bola,
para conferir um cunho específico à ação motora.
Desenvolver o Equilíbrio – Essencial para a mudança de posições corporais e
espaciais, e ainda, para as paragens após o deslocamento rápido.
Desenvolver o Ritmo – Importante para os deslocamentos e para a dinâmica do jogo.
Capacidades Condicionais:
Desenvolver a sua força abdominal, dorsal, e dos MI, na sua faceta rápida e
explosiva;
Desenvolver a velocidade de reação, de deslocamento e de execução;
Desenvolver a resistência aeróbia para jogar «o jogo» sem evidenciar fadiga
precocemente;
Desenvolver flexibilidade que é fulcral em alguns gestos do jogo, principalmente, nos
24
de maior amplitude.
25
Conceitos Psicossociais
Objetivos Gerais: Objetivos Específicos:
Desenvolver positiva e
plenamente os alunos,
através do Desporto;
Utilizar o Desporto como
veiculo para desenvolver os
conceitos psicossociais
inerentes aos indivíduos.
Conceitos Psicológicos:
Concentrar-se em todas as tarefas que tiver de executar (concentração);
Interessar-se por esta modalidade, colocando todo o seu esforço e determinação nas tarefas a realizar
(interesse e determinação);
Nunca desistir, ser empenhado e explorar a força e a coragem para combater a insegurança (empenho);
Ser capaz de organizar o seu próprio estudo relativamente à modalidade, assim como, ser independente na
realização das tarefas (autonomia);
Ser conhecedor da modalidade e ter um espirito curioso em relação a esta (interesse).
Conceitos Sócio-afetivos:
Trabalhar em equipa para alcançar um mesmo objetivo (espirito de equipa);
Ser respeitador das regras, ter uma boa atitude face às adversidades, e ter sempre presente a amizade e
solidariedade pelo outro (Fair-play);
Desenvolver o sentido de entreajuda (cooperação);
Respeitar os colegas e o professor (respeito);
Ser responsável em relação a tudo o que o envolve, manuseamento do material, pela sua aprendizagem,
26
pelas atitudes/decisões que toma (responsabilidade).
27
Cultura Desportiva
Objetivos Gerais: Objetivos Específicos:
Formar jovens desportivamente cultos;
Familiarizar os alunos com a modalidade.
Conheça a história, evolução da modalidade e as figuras mais marcantes;
Conhecer e saber aplicar as regras do jogo;
Conheça e identifique o regulamento da modalidade.
28
Módulo 6 – Configuração da avaliação
O módulo 6 refere-se à avaliação, não só aos sistemas de avaliação que se
utilizam para verificar o nível de alcance dos objetivos (com referência à norma e ao
critério) mas também, quais são os tipos de avaliação que se podem administrar.
Existem quatro tipos de avaliação que se podem administrar nas aulas de Educação
Física, são eles: Avaliação Diagnóstica, Avaliação Formativa, Avaliação Sumativa e
Avaliação Contínua.
A necessidade de avaliar é fulcral no processo de ensino – aprendizagem, na
medida em que só através desta tarefa é possível determinar os resultados das ações de
aprendizagem dos alunos, e o grau de realização dos objetivos.
A avaliação pode-se definir como um processo para determinar se os objetivos
educacionais foram alcançados pelos alunos. Numa visão um pouco mais específica, é
“o processo de reunir informação para fazer um julgamento sobre produtos e processos
na situação instrucional.” (Rink, 1993). A avaliação revela-se pois, um fator
fundamental do ato educativo. Sem a avaliação, nunca saberíamos se o caminho
percorrido foi, ou não, corretamente escolhido ou sequer se o ensino deu origem a uma
aprendizagem real.
O processo de avaliação adotado terá como base o Modelo CIPP (contexto,
inicial, processo e produto) preconizado por Stufflebeam:
Contexto: corresponde à avaliação de fatores contextuais, que ajudam na
designação de metas e inclui a cultura escolar, as características dos alunos, os
materiais e equipamentos disponíveis;
Inicial: encaminha-nos para a diagnose, e permite dar forma às propostas. Esta
avaliação implica conhecer o nível de entrada dos alunos e é a partir deste
momento que se estrutura o processo de ensino e aprendizagem;
Processo: remete-nos para a avaliação formativa, que pode ser caracterizada por
uma avaliação formal ou informal. Permite ajustar o planeamento face às
necessidades dos alunos e alunas e ao seu ritmo de aprendizagem (revelando
dificuldades e facilidades) sendo, por isso, um ponto central de regulação e
monitorização.
29
Produto: dirige-nos para a avaliação sumativa que é sempre formal. Permite
confirmar a metódica, encerrando o ato de ensino e aprendizagem preconizado
pelo professor e possibilitando um serviço importante para decisões futuras.
6.1 - Avaliação Diagnóstica
A função deste tipo de avaliação é referente ao momento de avaliação inicial
(início do ano ou de uma unidade didáctica), procurando fornecer indicativos sobre a
posição do aluno face a novas aprendizagens, fazendo-se assim, uma prognose para os
objectivos a alcançar durante o processo ensino-aprendizagem. Os dados recolhidos
funcionam apenas como indicadores para o professor, para seleccionar sequências de
trabalho adaptadas ao desempenho dos alunos nesse momento.
6.2 – Avaliação Formativa
Avalia os alunos continuamente, pela sua progressão ao longo das aulas, permite
verificar se os alunos estão a acompanhar aquilo que o professor planeou. Este tipo de
avaliação dá a conhecer ao professor, como é que o processo de ensino-aprendizagem se
está a desenvolver, assumindo assim uma função reguladora.
Contudo, devido ao reduzido número de aulas será realizada uma avaliação
formativa informal. Esta avaliação será efetuada ao longo de todas as aulas, através de
observação, não contemplando nenhuma tabela de classificação. Contudo, sempre que
necessário poderão ser efetuados alguns registos acerca do domínio motor e do domínio
psicossocial. Apenas a assiduidade/pontualidade será sujeita a registo em todas as aulas.
Quer nos casos de dispensa por atestado médico, quer nos casos em que a avaliação
decorre dentro parâmetros definidos, o item da assiduidade/pontualidade será avaliado
da seguinte forma:
Todas as aulas da Unidade Temática – 100%
Percentagem do aluno = (número de presenças x 10) / Número de aulas
Relativamente à motivação/atenção/envolvimento será elaborada, no fim da
modalidade, uma tabela onde os alunos serão avaliados de 1 a 5 de acordo com o seu
desempenho.
O domínio motor será avaliado no final da modalidade num contexto igual ao da
avaliação diagnóstica sendo utilizada uma tabela idêntica.
30
Para o domínio cognitivo será realizado um teste escrito que será cumprido no
final do período, contemplando matéria das três modalidades abordadas no período.
Com a realização de uma avaliação formativa informal contínua, poderemos
reajustar o planeamento, adaptando-o ao desempenho dos alunos.
6.3 – Avaliação Sumativa
Esta avaliação ocorre no final da unidade didática e permite verificar o nível
atingido pelos alunos. Permite avaliar a eficácia do ensino e a evolução dos alunos, nos
diferentes domínios, o psicomotor, o cognitivo e o sócio-afectivo. A avaliação sumativa
será realizada na última aula da unidade didáctica.
Critérios de avaliação sumativa para os alunos que realizam as aulas:
Domínio Motor – 60%
Domínio Cognitivo – 15%
Domínio Psicossocial – 25%:
o 10% assiduidade/pontualidade
o 15% motivação/atenção/envolvimento
Critérios de avaliação sumativa para os alunos com atestado médico:
Os alunos e alunas que não puderem realizar as aulas e que apresentem atestado
médico, deverão permanecer no local da aula e observar a mesma. Ser-lhes-á entregue
um relatório de observação da aula que deverá ser preenchido e entregue ao professor
no final.
Domínio de Conhecimento – 60%
Relatórios de observação das aulas – 15%
Trabalho de desenvolvimento sobre um tema a definir pelo professor – 20%
Teste escrito – 25%
Domínio de Ação – 20%
Colaboração nas tarefas da aula (exemplo: preparar e arrumar o material) – 10%
Ajudas específicas nos exercícios – 10%
Domínio de Atitude – 20%
Assiduidade/pontualidade – 10%
Motivação/atenção/envolvimento – 10%
31
No final do período, é feito o somatório dos resultados obtidos nos diferentes
domínios, nas diferentes modalidades.
Relativamente à avaliação final do domínio motor, caso exista uma diferença
significativa no número de aulas lecionadas nas diferentes modalidades será atribuída a
cada modalidade uma diferente percentagem, de acordo com a seguinte fórmula: Peso
de cada UT = Número de Aulas da UT x 100/ Número Total de Aulas. Posteriormente
realizar-se-á o somatório das diferentes modalidades, com as respetivas percentagens,
de forma a obter a avaliação final deste domínio: (UT x y%) + (UT x r%) + (UT x e%).
32
Avaliação da Assiduidade
AlunosFutebol
Total de aulas Presenças Média Ponderada (10%)
1 – Ana Costa 1313 1
2 – Ana José 1313 1
3 – André Barbosa 1313 1
4 – Andreia 138 0,615384615
5 – Beatriz Silva 1313 1
6 – Daniel Matos 1313 1
7 – Daniela Mirra 1313 1
8 – Diana Moura 1313 1
9 – Diogo Silva
10 – Francisco Rodrigues 1312 0,923076923
11 – Francisco Coutinho 1313 1
12 – Gonçalo Graça 1313 1
13 – Iara Fonseca 139 0,692307692
14 – Joana Machado 1313 1
15 – Joana Amorim 1313 1
16 – Juliana Almeida 1312 0,923076923
17 – Liliana Lopes 1313 1
18 – Luís Nunes 1311 0,846153846
19 – Pedro Alves 1313 1
20 – Rui Barbosa 1313 1
21 – Tânia Nunes 1313 1
22 – Marlene Monteiro 1313 1
Sempre que o aluno apresenta justificação é considerada presença, mas registada aula
assistida.
Sempre que o aluno não traz material é considerada ½ presença, sendo registada falta de
material.
As aulas de 90´ sendo constituídas por dois tempos são contabilizadas como 2 aulas.
33
Quando um aluno falta a uma aula de 90´ são assinaladas duas faltas, mas quando tem
falta de material é assinalado apenas ½ presença.
Avaliação da Atenção/Envolvimento/Motivação
AlunosFutebol
Atenção/Envolvimento/Motivação (1-5) Média Ponderada (15%)1 – Ana Costa 4 0,6
2 – Ana José 4 0,6
3 – André Barbosa 4 0,6
4 – Andreia 2 0,3
5 – Beatriz Silva 4 0,6
6 – Daniel Matos 4 0,6
7 – Daniela Mirra 3 0,45
8 – Diana Moura 3 0,45
9 – Diogo Silva
10 – Francisco Rodrigues 5 0,75
11 – Francisco Coutinho 5 0,75
12 – Gonçalo Graça 5 0,75
13 – Iara Fonseca 2 0,3
14 – Joana Machado 3 0,45
15 – Joana Amorim 3 0,45
16 – Juliana Almeida 4 0,6
17 – Liliana Lopes 4 0,6
18 – Luís Nunes 5 0,75
19 – Pedro Alves 5 0,75
20 – Rui Barbosa 5 0,75
21 – Tânia Nunes 3 0,45
22 – Marlene Monteiro 5 0,75
34
35
Avaliação Sumativa - Futebol
Alunos
Habilidades Técnicas Habilidades Táticas Conceitos Psicossociais
Nível do aluno (1-5)
Relação com bola Organização Ofensiva Organização DefensivaReceção
/control
o
Condução Passe Finta Remate
Posição Defensi
va
Desarme/Interceçã
o
Penetração
Cobertura
Ofensiva
Mobilidade Espaço Contenç
ão
Cobertura
Defensiva
Equilíbrio
Concentração
Fair-play
Espírito de
Equipa
Média Ponder
ada (60%)
1 – Ana Costa 3 2 22 3 2 2 3 2 2 2 3 2 2 2 3 3 2,733333333 1,64
2 – Ana José 4 3 41 3 2 2 3 2 2 2 3 2 2 2 4 3 2,933333333 1,76
3 – André Barbosa 4 3 43 4 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 3 3,666666667 2,2
4 – Andreia 3 2 31 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 2,466666667 1,48
5 – Beatriz Silva 3 3 31 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 3 2,2 1,32
6 – Daniel Matos 4 4 33 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 3 3,6 2,16
7 – Daniela Mirra 3 2 31 3 2 3 2 2 2 2 2 2 2 2 4 3 2,666666667 1,6
8 – Diana Moura 3 2 31 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 2,133333333 1,28
9 – Diogo Silva
10 – Francisco Rodrigues 5 5 54 5 4 4 5 5 5 5 5 5 5 5 4 3 5,266666667 3,16
11 – Francisco Coutinho 5 5 54 5 4 4 5 5 5 5 5 5 5 5 3 3 5,2 3,12
12 – Gonçalo Graça 5 5 54 5 4 4 5 5 5 5 5 5 5 5 3 3 5,2 3,12
13 – Iara Fonseca 2 2 21 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 3 1,933333333 1,16
14 – Joana Machado 3 2 31 3 1 2 3 2 2 2 3 2 2 2 4 3 2,666666667 1,6
15 – Joana Amorim 3 2 31 3 1 2 3 2 2 2 3 2 2 2 4 3 2,666666667 1,6
16 – Juliana Almeida 4 3 31 3 1 2 3 2 2 2 3 2 2 2 4 3 2,8 1,68
17 – Liliana Lopes 3 2 31 3 2 2 3 2 2 2 3 2 2 2 3 3 2,666666667 1,6
36
18 – Luís Nunes 5 5 54 5 4 4 5 5 5 5 5 5 5 5 3 3 5,2 3,12
19 – Pedro Alves 4 4 43 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 4,266666667 2,56
20 – Rui Barbosa 4 4 43 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 3 3 4,2 2,52
21 – Tânia Nunes 3 2 31 3 1 2 3 2 2 2 3 2 2 2 4 3 2,666666667 1,6
22 – Marlene Monteiro 5 5 53 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 3 4,6 2,76
37
Para as Habilidades Motoras (técnica e tática), assim como para os conceitos
psicossociais (Fair-play e Espirito de Grupo), foram definidos 5 níveis, que funcionam
da seguinte maneira:
Habilidades Motoras:
1 – Não executa
2 – Executa com muitas dificuldades
3 – Executa com dificuldades
4 – Executa com algumas dificuldades
5 – Executa com Sucesso
Conceitos Psicossociais:
1 – Muito Fraco
2 – Fraco
3 – Razoável
4 – Bom
5 – Muito Bom
38
Módulo 7 – Progressões de ensino e aprendizagem
O módulo 7 é caracterizado pelas situações de aprendizagem relativas aos
conteúdos a serem leccionados, neste caso especifico o Basquetebol. O ensino destes
conteúdos é constituído por quatro fases, sendo elas: fase introdutória, fase de extensão,
fase de refinamento e fase de aplicação.
Relativamente às aulas, irá tentar-se elaborar uma metodologia que promova
uma elevada densidade motora, proporcionando a todos os alunos a passagem pelas
mais variadas e construtivas situações de aprendizagem, incentivando-os e motivando-
os para a modalidade.
39
Manutenção da posse de bola (elementos técnicos)
Exercício Critérios de ÊxitoIn
trodu
ção
Exercício 1:
Em grupos de três, os alunos realizam condução de bola. Dois alunos com bola de um lado do campo, e um terceiro aluno, sem bola,
do lado do campo oposto a estes. O aluno com bola sai em condução, em direção ao colega, o colega recebe e controla a bola, e faz o
percurso em condução.
Variante: Igual ao anterior, mas agora faz condução de bola por entre os cones.
Nota: condução com o pé dominante, com o pé não dominante, e com os dois.
Exercício 2
Em grupos de três elementos, os alunos tentam dar o máximo de toques na bola, inicialmente podem usar o ressalto, mas depois sem
deixar tocar a bola no chão.
Variáveis: só o pé direito, só o pé esquerdo, alternadamente.
Exercício 3
Em grupos de três elementos, com bola, os alunos fazem passes frente a frente, sem saírem do local.
Igual ao anterior, mas agora, após passar a bola, o aluno desloca-se em direção ao local para onde passou a bola.
“Olha para onde faz o passe”;
“Receção com a parte interior ou
com a sola do pé”;
“Conduz com cabeça
levantada”;
“Remate com a parte interna do
pé”.
“Rematar com a parte do peito
do pé ou com a parte interna”;
“O importante é chegar à baliza”;
“Não olhar para a bola”
Exte
nsão
Exercício 1
Os alunos formam-se em colunas e realizam uma estafeta em condução de bola. O aluno desloca-se em condução de bola, em direção
ao lado de lá do campo, contorna o cone, e volta, e assim sucessivamente até todos terminarem.
Exercício 2
Os alunos formam grupos de 2/3 elementos e dispõem-se formando os 4 vértices de um quadrado. Sai um aluno a conduzir bola até
ao próximo vértice e, a meio do percurso, realiza passe para o colega. Este recebe a bola e orienta-se para o vértice seguinte.
Variantes: os alunos invertem o sentido
40
“Conduz com cabeça
levantada”;
“Contorna com a parte interior
do pé”;
“Receção com a parte interior
ou com a sola do pé”;
“Condução de bola com a parte
exterior ou interior do pé”;
“Olha para onde faz o passe”;
“Remata com a parte interna do
pé.”
Ref
inam
ento
Exercício 1
Os alunos organizam-se em duas filas na linha final, uma em cada lado da baliza. Sai um aluno a conduzir bola e contorna o
obstáculo, de seguida realiza passe para o colega que se encontra à entrada da área. Este devolve o passe e o aluno que recebe a bola
deve tentar marcar golo com remate para a baliza.
O aluno que rematou de seguida faz a função de jogador que devolve o passe e, depois vai para GR.
Exercício 2
Fut-Estafeta - Turma dividida em duas equipas. Cada uma das equipas situa-se de um dos lados dos postes da baliza. Ao sinal do
professor, um aluno de cada equipa parte em condução de bola, contorna um cone a uma distância de 10m e remata à baliza. E assim
sucessivamente.
Exercício 3
Formam-se duas equipas, cada uma de um lado do campo, posicionando-se frente a frente. No meio existe uma linha que divide o
campo longitudinalmente, onde são colocados alternadamente dois cones de cores diferentes. Ao apito do professor, os alunos tentam
derrubar os cones da sua cor, vencendo a equipa que primeiro derrube a totalidade dos cones
Apl
icaç
ão
Exercício 1
1x1+ GR
Os alunos formam uma fila de um lado da baliza. Um aluno sai em condução de bola, contorna um cone, e em situação de 1x1 tenta
ultrapassar o defensor e rematar à baliza.
Quem ataca de seguida defende, e quem defende de seguida vai à baliza.
Variantes: fazem o exercício saindo pelo lalo direito e depois pelo esquerdo
Exercício 2
Jogo dos 5 passes. Num espaço previamente demarcado, duas equipas com o mesmo número de elementos. O jogo inicia-se com o
lançamento da bola ao ar pela professora. A equipa que fica em posse de bola tenta passa-la entre os seus elementos, sem que os seus
adversários a intercetem, até conseguirem realizar 5 passes consecutivos. Quando a equipa adversária conquistar a posse de bola,
tentará realizar o mesmo objetivo dos 5 passes.
41
Elementos Táticos
Exercício Critérios de ÊxitoIn
trodu
ção
Exercício 1
Em grupos de 4 elementos, os alunos realizam 3xGR. Os alunos tentam arranjar soluções para finalizar.
Nota: antes de finalizarem têm de realizar no mínimo 5 passes.
Exercício 2
Jogo do “meínho” 4x2, num espaço reduzido (6x6m). 4 Atacantes procuraram trocar a bola entre si, sem que os defensores, previamente
designados, consigam tocar nela. Quando um dos defensores conseguir fazê-lo, o último atacante a tocar na bola passa para o meio e
assume a função de defensor
“Afasta para criar linhas
de passe”;
“Ajuda o colega com
bola”;
Ajuda o colega que faz
contenção”.
Sai ao portador da bola e
faz contenção”;
“O atacante sem bola abre
para dar linha de passe”;
“Desmarca em rutura e
em largura”;
“A equipa tem de abrir
para dar linha de passe”.
Atacantes
Penetrar no espaço de jogo,
para aproximar da baliza e
rematar.
Defensores
Impedir que os atacantes
finalizem (remate).
Exte
nsão
Exercício 1
2x1+ GR
Em situação de 2x1, os atacantes tentam ultrapassar o defensor e rematar à baliza.
Depois de rematar, os atacantes trocam de funções com os defensores.
Exercício 2
Num espaço delimitado, com 4 balizas, os alunos realizam 2x1. O portador de bola faz penetração, e conta com um apoio que faz
cobertura ofensiva. O opositor realiza contenção. Depois de finalizar, ou da interceção da bola, o defensor troca de função com um dos
atacantes.
Exercício 3
Em situação de 2x2, os alunos atacantes tentam vencer a oposição dos defensores e finalizar. Enquanto os alunos defensores procuram
impedir que os atacantes finalizem.
Ref
inam
ento
Exercício 1
Em situação de 2x2+joker, os alunos atacantes tentam vencer a oposição dos defensores e finalizar. Enquanto os alunos defensores
procuram impedir que os atacantes finalizem. Neste exercício há um aluno joker, que ajuda a equipa em posse de bola.
Exercício 2
Os alunos realizam jogo de 4x3 + 2 apoios laterais em que cada equipa tem duas opções de baliza para marcar golo. A equipa que defende
só o poderá fazer com 3 elementos, sendo que um jogador fica de fora, após a recuperação da bola, pode voltar a entrar.
42
Apl
icaç
ão
Exercício 1
Jogo 3x3 (2+GRx2+GR).
Em situação de jogo 3x3, os alunos tentam aplicar em contexto de jogo os conteúdos aprendidos na aula.
Exercício 2
“Jogo 4+GRx4+GR”
Os alunos realizam jogo 5x5 e tentam aplicar os conteúdos aprendidos e trabalhados na aula.
43
Módulo 8 – Aplicação
Este módulo corresponde a todo o tipo de planificações, avaliações, reflexões.
Como o próprio nome indica, é a fase onde aplicamos tudo aquilo que reunimos nos
módulos anteriores, que se traduz nos planos de aula, no plano da unidade didáctica e no
plano anual da disciplina.
Remeto para a consulta do portefólio digital, onde estão presentes todos os
documentos elaborados e necessários ao longo do estágio profissional e cujo link é:
http://portefoliodigitalnicolaunasoni.webnode.pt/
44
BibliografiaGriffin, Linda L., Mitchell, A. Stephen, Oslin, Judith L., (1997). Teaching Sport
Concepts and Skills. A Tactical Games Approach. Human Kinetics.
Launder, A. J. (2001). Play practice: The Games Approach to Teaching and Coaching
Sports. Human Kinetics.
Mesquita, I. (1997): Pedagogia do Treino. A formação em Jogos Desportivos Coletivos.
Ed. Livros Horizonte. Lisboa.
Metzler, M. (1990). Instructional Supervision for Physical Education. Human Kinetics
Books. Champaign, Illinois.
Pinto, J., Garganta, J., (1984). O ensino do Futebol, in Amândio Graça e José Oliveira
(Eds.). O Ensino dos Jogos Desportivos. Centro de Estudos dos Jogos Desportivos.
Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Porto.
Queiroz, C., (1986). Estrutura e Organização dos Exercícios de Treino em Futebol. Ed.
Federação Portuguesa de Futebol. Lisboa.
Rink, E. Judith, (1993). Teaching Physical Education for Learning. 2nd Edition. Mosby.
Rosado, A., Mesquita, I. (2009). Pedagogia do Desporto. Faculdade de Motricidade
Humana. Edições FMH.
Siedentop, D., Tannehill, D., (2001). Developing Teaching Skills in Physical Education.
4th Edition. Mayfield Publishing Company.
45
Recommended