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MUDANÇAS
CLIMÁTICAS
MUDANÇA CLIMÁTICA OU
AQUECIMENTO GLOBAL
Refere-se ao incremento além do nível normal, da capacidade da atmosfera em reter calor. Isto vem acontecendo devido a um aumento progressivo na concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera nos últimos 150 anos.
Os principais gases que contribuem para o aquecimento global são:
• Dióxido de carbono (CO2) - oriundo da combustão da respiração (representa 77% das emissões antropogênicas), O tempo de permanência na atmosfera é de 100 anos. Efeito de longa duração.
• Metano, da fermentação nos intestinos de ruminantes (aumento de rebanhos de bovino e ovino). A quantidade de metano emitida para a atmosfera é bem menor, mas seu potencial de aquecimento é 20 vezes supeior ao CO2.
Protocolo de Quioto:
Os gases de efeito estufa do Protocolo de Quioto
O Protocolo de Quioto, e portanto o seu Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo, considera os seguintes gases
de efeito estufa:
– CO2 dióxido de carbono (gás carbônico)
– CH4 metano
– N2O óxido nitroso
– SF6 hexafluoreto de enxofre
– HFCs hidrofluorocarbonos
– PFCs perfluorocarbonos
Protocolo de Quioto:
Os hidrofluorocarbonos
HFC-23 CHF3 trifluorometano
HFC-32 CH2F2 difluorometano (fluoreto de metileno)
HFC-41 CH3F fluorometano (fluoreto de metila)
HFC-125 CHF2CF3 pentafluoroetano
HFC-134 CHF2CHF2 1,1,2,2-tetrafluoroetano
HFC-134a CH2FCF3 1,1,1,2-tetrafluoroetano
HFC-143 CH2FCHF2 1,1,2-trifluoroetano
HFC-143a CH3CF3 1,1,1-trifluoroetano
HFC-152 CH2FCH2F 1,2-difluoroetano
HFC152a CHF2CH3 1,1-difluoroetano
HFC-161 CH3CH2F monofluoroetano (fluoreto de etila)
Protocolo de Quioto:
Os hidrofluorcarbonos (continuação)
HFC-227ca CF3CF2CHF2 1,1,1,2,2,3,3-heptafluoropropano
HFC-227ea CF3CHFCF3 1,1,1,2,3,3,3-heptafluoropropano
HFC-236ca CHF2CH2CHF2 1,1,2,2,3,3-hexafluoropropano
HFC-236cb CH2FCH2CF3 1,1,1,2,2,3-hexafluoropropano
HFC-236ea CHF2CHFCF3 1,1,2,3,3,3-hexafluoropropano
HFC-236fa CF3CH2CF3 1,1,1,3,3,3-hexafluoropropano
HFC-245ca CH2FCF2CHF2 1,1,2,2,3-pentafluoropropano
HFC-245fa CHF2CH2CF3 1,1,1,3,3-pentafluoropropano
HFC-365mfc CH3CF2CH2CF3 1,1,1,3,3-pentafluorobutano
HFC-43-10mee CF3CHFCHFCF2CF3 1,1,1,2,2,3,4,5,5,5-decafluoropentano
(2H,3H-perfluoropentano)
HFC-c-447ef c-C5H3F7 heptafluorociclopentano
Protocolo de Quioto:
Os perfluorcarbonos
CF4 PFC-14 tetrafluorometano tetrafluoreto de carbono
C2F6 PFC-116 hexafluoroetano perfluoroetano
C3F8 PFC-218 octafluoropropano perfluoropropano
c-C4F8 PFC-c318 octafluorociclobutano perfluorociclobutano
C4F10 PFC-3-1-10 perfluorobutano
C6F14 PFC-5-1-14 perfluorohexano
C7F16 PFC-6-1-16 perfluoroheptano
C8F18 PFC-7-1-18 perfluoroctano
Mudança do clima:
Estado atual e previsões para o futuro
Máximo efeito sobre o clima ocorre décadas após a
emissão15% do gás carbônico permanece na atmosfera por mais de mil anos
0
20
40
60
80
100
0 50 100 150 200
Anos após emissão
Tem
pera
tura
(% d
o a
um
en
to)
dióxido de carbono
metano
óxido nitroso
Fonte: National Center for Atmospheric Research
O Ciclo do Carbono
CICLO DO CARBONO
Fonte: Pinto at al. IPAM, 2009
Fontes de gases de efeito estufa decorrentes das atividades humanas
Photo Credit: iStockPhoto / Brasil2. Lester
Brawn, Plano B
A queima de combustíveis
fósseis (gás natural, carvão
mineral, e especialmente
petróleo) ocorre
principalmente pelo setores
de produção de energia
(termelétricas), industrial e
de transporte (automóveis,
ônibus, aviões, etc).
Pontos de ruptura
Podemos combater as causas da insegurança alimentar crescente e a falência do Estado em tempo de evitar a instabilidade política global? Podemos deter o desmatamento diante da seca na floresta amazônica, tornando-se vulnerável ao fogo? Podemos fechar as centrais a carvão com rapidez suficiente para evitar a perda da Groenlândia e da Antártica Ocidental? Podemos reduzir as emissões de carbono com rapidez suficiente para manter a temperatura de uma espiral fora de controle?
Photo Credit: Yann Arthus-Bertrand
Mudança climática
Desde o início da Revolução Industrial, o Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera aumentou de 277 partes por milhão para 387 partes por milhão.
Em 2008, 7.9 bilhões de toneladas de carbono foram emitidas da queima de combustíveis fósseis – carvão, petróleo e gás natural.
Emissões do desmatamento totalizam 1,5 bilhão de toneladas de carbono nesse ano.
Geração de eletricidade e transporte são as maiores fontes de emissões de CO2, sendo que usinas de energia de carvão são as maiores “culpadas”.
As emissões de CO2 se acumulam -> aumento da temperatura global.
Photo Credit: Yann Arthus-Bertrand.
Lester Brawn, Plano B
Mudanças na temperatura, no nível do mar e na
cobertura de neve, no Hemisfério Norte
Fonte: IPCC, 2007
Mudanças na temperatura, no nível do mar e
a Cobertura de neve, no Hemisfério Norte
Fonte: IPCC, 2007
Warmest 12 years: 1998,2005,2003,2002,2004,2006, 2001,1997,1995,1999,1990,2000
Period Rate
Years /decade
50 0.1280.026
100 0.0740.018
Temperaturas na superfície da terra crescem
mais rápidas do que no mar
N. Atlantic
hurricane
record best
after 1944 with
aircraft
surveillance.
Global number
and
percentage of
intense
hurricanes
is increasing
Furacões no Atlântico Norte crescem com o aumento da temp da superfície do mar
SST (1944-2005)
Marked increase after 1994
CO2, CH4 and N2O Concentrations - far exceed pre-industrial values
- increased markedly since 1750
due to human activities
Relatively little variation before
the industrial era
Human and Natural
Drivers of Climate Change
The atmospheric concentration of CO2 and CH4 in 2005
exceeds by far the natural range of the last 650,000 years
CO2
CH4
Global-average radiative forcing
estimates and ranges
Attribution are observed
changes consistent
with
expected responses
to forcings
inconsistent with
alternative
explanations
Observations
All forcing
Solar+volcanic
Understanding and Attributing Climate Change
Continental
warming
likely shows a
significant
anthropogenic
contribution
over the past
50 years
Projections of Future Changes in Climate
Best estimate for
low scenario (B1)
is 1.8°C (likely
range is 1.1°C to
2.9°C), and for
high scenario
(A1FI) is 4.0°C
(likely range is
2.4°C to 6.4°C).
Broadly
consistent with
span quoted for
SRES in TAR, but
not directly
comparable
Mudanças climáticas regionais (principalmente
T) afetam sistemas naturais
Alaska 2004 Alaska 1941
• Aumento de lagos glaciais
Patagônia Patagônia
ORIGINAL PHOTOGRAPH TAKEN IN 1928 OF THE UPSALA
GLACIER, PATAGONIA, ARGENTINA COMPARED WTIH THE
RECEEDING GLACIER TODAY.
Fonte: Relatório Energy [R]evolution
European Renewable Energy Council
1932 1988
Parque Glacial Nacional dos Estados Unidos
Mudanças climáticas regionais (principalmente
T) afetam sistemas naturais
• Sistemas hidrológicos afetados
The Chacaltaya glacier and
ski-lift, Bolivia Skiing was no longer possible after 2004
Glaciers: Chacaltaya glacier (Bolivia) and Morteratsch
glacier (Alps) Bolivia: Skiing was no longer possible after 2004
Morteratsch glacier 2004 (Swiss Alps)
Case Studies: European Heat Wave 2003
European rivers - e.g. Töss (Switzerland) 2003
Photo C.
Schär
Conhecimento atual
• Observações de satélite:
Maior tempo de cobertura
vegetativa e sem gelo.
Teoria de
Milankovitch
Conhecimento atual
IMPACTOS PROVÁVEIS DAS
MUDANÇAS - NÍVEL GLOBAL
Aumento na frequência da ocorrência de eventos climáticos
extremos – Ex. enchentes, tempestades, furacões e secas. O El
Niño, deverá se tornar mais intenso e frequente (ocorre
regularmente a cada 5 a 7 anos).
Elevação do nível do mar – O nível
do mar deverá subir em média 18 e 59
cm até o final do século XXI.
Desaparecimento de ilhas (até países),
danos em áreas costeiras, enchentes e
erosão. Uma elevação de 50 cm no
nível do oceano Atlântico, poderia
consumir 100 m em algumas praias no
Norte e Nordeste brasileiros.
IMPACTOS PROVÁVEIS DAS MUDANÇAS
NO NÍVEL GLOBAL
Perda da cobertura de gelo – O Ártico já perdeu cerca
de 7% de sua superfície de gelo desde 1900, sendo que na
primavera esta redução chega a 15% de sua área.
.
IMPACTOS PROVÁVEIS DAS MUDANÇAS
NO NÍVEL GLOBAL
Alterações na disponibilidade de recursos
hídricos – Mudanças no regime das chuvas, onde
áreas áridas poderão se tornar ainda mais secas. Na
Amazônia, as chuvas poderão diminuir em 20% até o
final deste século.
Poderá ocorrer também o avanço de água salgada.
A África poderá perder cerca de 2/3 de suas terras
produtivas até 2025.
Interferência na agricultura – Nas regiões
subtropicais e tropicais, mudanças nas condições
climáticas e no regime de chuvas poderão modificar
significativamente a vocação agrícola de uma região.
ACORDO INTERNACIONAL
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
(IPCC), é reconhecido como a maior autoridade mundial em
questões climáticas (http://www.ipcc.ch/).
Estabelecido em 1988 pela Organização Meteorológica
Mundial (WMO) e pelo Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente (PNUMA).
O chamado Protocolo de Quioto é um acordo internacional
voltado para a redução das emissões de gases de efeito
estufa.
Com a entrada em vigor da Convenção do Clima em
1994, representantes dos países signatários da
UNFCCC passaram a se reunir anualmente para
discutir a sua implementação.
Estes encontros são chamados de Conferências das
Partes (COPs). Neste caso, Parte é o mesmo que País e
a COP constitui o órgão supremo da Convenção do
Clima.
Conferências das Partes
Working
Group III Mitigation
WGIII co-chairs
Working
Group I Science
WGI co-chairs
Working
Group II Impacts and
adaptation
WGII co-chairs
Task force on National
GHG
Inventories
NGGIP co-chairs
Experts, Authors, Contributors, Reviewers
Technical
Support Unit
USA
Technical
Support Unit
UK
Technical
Support Unit
Netherlands
Technical
Support Unit
Japan
IPCC Bureau
IPCC chair IPCC Secretariat
WMO/UNEP
COP 15 - Acordo de Copenhagen
1. Objetivo principal da conferência é a estabilização dos níveis de gases de efeito estufa ... reconhece-se que a visão científica do incremento global de temperatura deve ser abaixo de 2oC.
2. Concordância de ações com base na ciência e reconhecendo o limite de tempo necessário maior para os países em desenvolvimento que tem como prioridade a erradicação da pobreza.
3. Adaptações aos efeitos adversos da MC são uma prioridade e desafios de todos os países. Cooperação e ação são necessárias, principalmente para países em desenvolvimento mais vulneráveis como ilhas. Países desenvolvidos devem prover recursos financeiros, tecnologia e capacitação.
4 e 5.Países submeterão metas de redução (datas diferenciadas para os diversos países em função do protocolo de Quioto e vulnerabilidade).
Acordo de Copenhagen 6. Reconhecem o papel crucial da redução do
desmatamento e provisão de incentivos.
7. Reconhecem a necessidade das diversas abordagens
incluindo aquelas baseadas no mercado para ações
mitigadoras efetivas em custo.
8. 9. 10. Apoio financeiro aos países em desenvolvimento
para reduzir emissões e desmatamento (Africa,
pequenas Ilhas - 100 bilhões de dólares até 2020).
Parte dos recursos virão do Fundo Verde para o Clima
de Copenhagen.
11. Mecanismos para acelerar a transferência de
tecnologia.
12. Em 2015 esse acordo deve ser avaliado.
Fonte: MCT, 2009, 2º Inventário Nacional
Fonte: MCT, 2009, 2º Inventário Nacional
Fonte: MCT, 2009, 2º Inventário Nacional
Fonte: MCT, 2009, 2º Inventário Nacional
Perfil dos Projetos Brasileiros - 2007
Fonte: MCT, 2009, 2º Inventário Nacional
Fonte: MCT, 2009, 2º Inventário Nacional
Art. 12. Para alcançar os objetivos da PNMC, o
País adotará, como compromisso nacional
voluntário, ações de mitigação das emissões de
gases de efeito estufa, com vistas em reduzir
entre 36,1% (trinta e seis inteiros e um décimo
por cento) e 38,9% (trinta e oito inteiros e nove
décimos por cento) suas emissões projetadas
até 2020. Emissões projetadas – ver 2º inventário previsto para 2010.
LEI Nº 12.187, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2009.
Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 12.187-2009?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 12.187-2009?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 12.187-2009?OpenDocument
2º Inventário (preliminar) Nacional de gases
Efeito Estufa - 2005
2º Inventário (preliminar) Nacional de gases
Efeito Estufa - 2005
2º Inventário (preliminar) Nacional de gases
Efeito Estufa - 2005
2º Inventário (preliminar) Nacional de gases
Efeito Estufa - 2005
2º Inventário (preliminar) Nacional de gases
Efeito Estufa - 2005
2º Inventário (preliminar) Nacional de gases
Efeito Estufa - 2005
50% em 10 anos
2º Inventário (preliminar) Nacional de gases
Efeito Estufa - 2005
50% em 10 anos
2020
3,85
2,2
-36% 2,5
-39% 2,3
2015 2010 2005
2,7
?
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