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MUDANÇAS CLIMÁTICAS

MUDANÇAS CLIMÁTICAS IV MA/Aula...1,1,2,2-tetrafluoroetano HFC-134a CH 2 FCF 3 1,1,1,2-tetrafluoroetano HFC-143 CH 2 FCHF 2 1,1,2-trifluoroetano HFC-143a CH 3 CF 3 1,1,1-trifluoroetano

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  • MUDANÇAS

    CLIMÁTICAS

  • MUDANÇA CLIMÁTICA OU

    AQUECIMENTO GLOBAL

    Refere-se ao incremento além do nível normal, da capacidade da atmosfera em reter calor. Isto vem acontecendo devido a um aumento progressivo na concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera nos últimos 150 anos.

    Os principais gases que contribuem para o aquecimento global são:

    • Dióxido de carbono (CO2) - oriundo da combustão da respiração (representa 77% das emissões antropogênicas), O tempo de permanência na atmosfera é de 100 anos. Efeito de longa duração.

    • Metano, da fermentação nos intestinos de ruminantes (aumento de rebanhos de bovino e ovino). A quantidade de metano emitida para a atmosfera é bem menor, mas seu potencial de aquecimento é 20 vezes supeior ao CO2.

  • Protocolo de Quioto:

    Os gases de efeito estufa do Protocolo de Quioto

    O Protocolo de Quioto, e portanto o seu Mecanismo de

    Desenvolvimento Limpo, considera os seguintes gases

    de efeito estufa:

    – CO2 dióxido de carbono (gás carbônico)

    – CH4 metano

    – N2O óxido nitroso

    – SF6 hexafluoreto de enxofre

    – HFCs hidrofluorocarbonos

    – PFCs perfluorocarbonos

  • Protocolo de Quioto:

    Os hidrofluorocarbonos

    HFC-23 CHF3 trifluorometano

    HFC-32 CH2F2 difluorometano (fluoreto de metileno)

    HFC-41 CH3F fluorometano (fluoreto de metila)

    HFC-125 CHF2CF3 pentafluoroetano

    HFC-134 CHF2CHF2 1,1,2,2-tetrafluoroetano

    HFC-134a CH2FCF3 1,1,1,2-tetrafluoroetano

    HFC-143 CH2FCHF2 1,1,2-trifluoroetano

    HFC-143a CH3CF3 1,1,1-trifluoroetano

    HFC-152 CH2FCH2F 1,2-difluoroetano

    HFC152a CHF2CH3 1,1-difluoroetano

    HFC-161 CH3CH2F monofluoroetano (fluoreto de etila)

  • Protocolo de Quioto:

    Os hidrofluorcarbonos (continuação)

    HFC-227ca CF3CF2CHF2 1,1,1,2,2,3,3-heptafluoropropano

    HFC-227ea CF3CHFCF3 1,1,1,2,3,3,3-heptafluoropropano

    HFC-236ca CHF2CH2CHF2 1,1,2,2,3,3-hexafluoropropano

    HFC-236cb CH2FCH2CF3 1,1,1,2,2,3-hexafluoropropano

    HFC-236ea CHF2CHFCF3 1,1,2,3,3,3-hexafluoropropano

    HFC-236fa CF3CH2CF3 1,1,1,3,3,3-hexafluoropropano

    HFC-245ca CH2FCF2CHF2 1,1,2,2,3-pentafluoropropano

    HFC-245fa CHF2CH2CF3 1,1,1,3,3-pentafluoropropano

    HFC-365mfc CH3CF2CH2CF3 1,1,1,3,3-pentafluorobutano

    HFC-43-10mee CF3CHFCHFCF2CF3 1,1,1,2,2,3,4,5,5,5-decafluoropentano

    (2H,3H-perfluoropentano)

    HFC-c-447ef c-C5H3F7 heptafluorociclopentano

  • Protocolo de Quioto:

    Os perfluorcarbonos

    CF4 PFC-14 tetrafluorometano tetrafluoreto de carbono

    C2F6 PFC-116 hexafluoroetano perfluoroetano

    C3F8 PFC-218 octafluoropropano perfluoropropano

    c-C4F8 PFC-c318 octafluorociclobutano perfluorociclobutano

    C4F10 PFC-3-1-10 perfluorobutano

    C6F14 PFC-5-1-14 perfluorohexano

    C7F16 PFC-6-1-16 perfluoroheptano

    C8F18 PFC-7-1-18 perfluoroctano

  • Mudança do clima:

    Estado atual e previsões para o futuro

    Máximo efeito sobre o clima ocorre décadas após a

    emissão15% do gás carbônico permanece na atmosfera por mais de mil anos

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    0 50 100 150 200

    Anos após emissão

    Tem

    pera

    tura

    (% d

    o a

    um

    en

    to)

    dióxido de carbono

    metano

    óxido nitroso

  • Fonte: National Center for Atmospheric Research

    O Ciclo do Carbono

  • CICLO DO CARBONO

  • Fonte: Pinto at al. IPAM, 2009

    Fontes de gases de efeito estufa decorrentes das atividades humanas

  • Photo Credit: iStockPhoto / Brasil2. Lester

    Brawn, Plano B

    A queima de combustíveis

    fósseis (gás natural, carvão

    mineral, e especialmente

    petróleo) ocorre

    principalmente pelo setores

    de produção de energia

    (termelétricas), industrial e

    de transporte (automóveis,

    ônibus, aviões, etc).

  • Pontos de ruptura

    Podemos combater as causas da insegurança alimentar crescente e a falência do Estado em tempo de evitar a instabilidade política global? Podemos deter o desmatamento diante da seca na floresta amazônica, tornando-se vulnerável ao fogo? Podemos fechar as centrais a carvão com rapidez suficiente para evitar a perda da Groenlândia e da Antártica Ocidental? Podemos reduzir as emissões de carbono com rapidez suficiente para manter a temperatura de uma espiral fora de controle?

    Photo Credit: Yann Arthus-Bertrand

  • Mudança climática

    Desde o início da Revolução Industrial, o Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera aumentou de 277 partes por milhão para 387 partes por milhão.

    Em 2008, 7.9 bilhões de toneladas de carbono foram emitidas da queima de combustíveis fósseis – carvão, petróleo e gás natural.

    Emissões do desmatamento totalizam 1,5 bilhão de toneladas de carbono nesse ano.

    Geração de eletricidade e transporte são as maiores fontes de emissões de CO2, sendo que usinas de energia de carvão são as maiores “culpadas”.

    As emissões de CO2 se acumulam -> aumento da temperatura global.

    Photo Credit: Yann Arthus-Bertrand.

    Lester Brawn, Plano B

  • Mudanças na temperatura, no nível do mar e na

    cobertura de neve, no Hemisfério Norte

    Fonte: IPCC, 2007

  • Mudanças na temperatura, no nível do mar e

    a Cobertura de neve, no Hemisfério Norte

    Fonte: IPCC, 2007

    Warmest 12 years: 1998,2005,2003,2002,2004,2006, 2001,1997,1995,1999,1990,2000

    Period Rate

    Years /decade

    50 0.1280.026

    100 0.0740.018

  • Temperaturas na superfície da terra crescem

    mais rápidas do que no mar

  • N. Atlantic

    hurricane

    record best

    after 1944 with

    aircraft

    surveillance.

    Global number

    and

    percentage of

    intense

    hurricanes

    is increasing

    Furacões no Atlântico Norte crescem com o aumento da temp da superfície do mar

    SST (1944-2005)

    Marked increase after 1994

  • CO2, CH4 and N2O Concentrations - far exceed pre-industrial values

    - increased markedly since 1750

    due to human activities

    Relatively little variation before

    the industrial era

    Human and Natural

    Drivers of Climate Change

  • The atmospheric concentration of CO2 and CH4 in 2005

    exceeds by far the natural range of the last 650,000 years

    CO2

    CH4

  • Global-average radiative forcing

    estimates and ranges

  • Attribution are observed

    changes consistent

    with

    expected responses

    to forcings

    inconsistent with

    alternative

    explanations

    Observations

    All forcing

    Solar+volcanic

  • Understanding and Attributing Climate Change

    Continental

    warming

    likely shows a

    significant

    anthropogenic

    contribution

    over the past

    50 years

  • Projections of Future Changes in Climate

    Best estimate for

    low scenario (B1)

    is 1.8°C (likely

    range is 1.1°C to

    2.9°C), and for

    high scenario

    (A1FI) is 4.0°C

    (likely range is

    2.4°C to 6.4°C).

    Broadly

    consistent with

    span quoted for

    SRES in TAR, but

    not directly

    comparable

  • Mudanças climáticas regionais (principalmente

    T) afetam sistemas naturais

    Alaska 2004 Alaska 1941

    • Aumento de lagos glaciais

  • Patagônia Patagônia

  • ORIGINAL PHOTOGRAPH TAKEN IN 1928 OF THE UPSALA

    GLACIER, PATAGONIA, ARGENTINA COMPARED WTIH THE

    RECEEDING GLACIER TODAY.

    Fonte: Relatório Energy [R]evolution

    European Renewable Energy Council

  • 1932 1988

    Parque Glacial Nacional dos Estados Unidos

    Mudanças climáticas regionais (principalmente

    T) afetam sistemas naturais

    • Sistemas hidrológicos afetados

  • The Chacaltaya glacier and

    ski-lift, Bolivia Skiing was no longer possible after 2004

  • Glaciers: Chacaltaya glacier (Bolivia) and Morteratsch

    glacier (Alps) Bolivia: Skiing was no longer possible after 2004

    Morteratsch glacier 2004 (Swiss Alps)

  • Case Studies: European Heat Wave 2003

    European rivers - e.g. Töss (Switzerland) 2003

    Photo C.

    Schär

  • Conhecimento atual

    • Observações de satélite:

    Maior tempo de cobertura

    vegetativa e sem gelo.

    Teoria de

    Milankovitch

  • Conhecimento atual

  • IMPACTOS PROVÁVEIS DAS

    MUDANÇAS - NÍVEL GLOBAL

    Aumento na frequência da ocorrência de eventos climáticos

    extremos – Ex. enchentes, tempestades, furacões e secas. O El

    Niño, deverá se tornar mais intenso e frequente (ocorre

    regularmente a cada 5 a 7 anos).

    Elevação do nível do mar – O nível

    do mar deverá subir em média 18 e 59

    cm até o final do século XXI.

    Desaparecimento de ilhas (até países),

    danos em áreas costeiras, enchentes e

    erosão. Uma elevação de 50 cm no

    nível do oceano Atlântico, poderia

    consumir 100 m em algumas praias no

    Norte e Nordeste brasileiros.

  • IMPACTOS PROVÁVEIS DAS MUDANÇAS

    NO NÍVEL GLOBAL

    Perda da cobertura de gelo – O Ártico já perdeu cerca

    de 7% de sua superfície de gelo desde 1900, sendo que na

    primavera esta redução chega a 15% de sua área.

    .

  • IMPACTOS PROVÁVEIS DAS MUDANÇAS

    NO NÍVEL GLOBAL

    Alterações na disponibilidade de recursos

    hídricos – Mudanças no regime das chuvas, onde

    áreas áridas poderão se tornar ainda mais secas. Na

    Amazônia, as chuvas poderão diminuir em 20% até o

    final deste século.

    Poderá ocorrer também o avanço de água salgada.

    A África poderá perder cerca de 2/3 de suas terras

    produtivas até 2025.

    Interferência na agricultura – Nas regiões

    subtropicais e tropicais, mudanças nas condições

    climáticas e no regime de chuvas poderão modificar

    significativamente a vocação agrícola de uma região.

  • ACORDO INTERNACIONAL

    O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas

    (IPCC), é reconhecido como a maior autoridade mundial em

    questões climáticas (http://www.ipcc.ch/).

    Estabelecido em 1988 pela Organização Meteorológica

    Mundial (WMO) e pelo Programa das Nações Unidas para

    o Meio Ambiente (PNUMA).

    O chamado Protocolo de Quioto é um acordo internacional

    voltado para a redução das emissões de gases de efeito

    estufa.

  • Com a entrada em vigor da Convenção do Clima em

    1994, representantes dos países signatários da

    UNFCCC passaram a se reunir anualmente para

    discutir a sua implementação.

    Estes encontros são chamados de Conferências das

    Partes (COPs). Neste caso, Parte é o mesmo que País e

    a COP constitui o órgão supremo da Convenção do

    Clima.

  • Conferências das Partes

  • Working

    Group III Mitigation

    WGIII co-chairs

    Working

    Group I Science

    WGI co-chairs

    Working

    Group II Impacts and

    adaptation

    WGII co-chairs

    Task force on National

    GHG

    Inventories

    NGGIP co-chairs

    Experts, Authors, Contributors, Reviewers

    Technical

    Support Unit

    USA

    Technical

    Support Unit

    UK

    Technical

    Support Unit

    Netherlands

    Technical

    Support Unit

    Japan

    IPCC Bureau

    IPCC chair IPCC Secretariat

    WMO/UNEP

  • COP 15 - Acordo de Copenhagen

    1. Objetivo principal da conferência é a estabilização dos níveis de gases de efeito estufa ... reconhece-se que a visão científica do incremento global de temperatura deve ser abaixo de 2oC.

    2. Concordância de ações com base na ciência e reconhecendo o limite de tempo necessário maior para os países em desenvolvimento que tem como prioridade a erradicação da pobreza.

    3. Adaptações aos efeitos adversos da MC são uma prioridade e desafios de todos os países. Cooperação e ação são necessárias, principalmente para países em desenvolvimento mais vulneráveis como ilhas. Países desenvolvidos devem prover recursos financeiros, tecnologia e capacitação.

    4 e 5.Países submeterão metas de redução (datas diferenciadas para os diversos países em função do protocolo de Quioto e vulnerabilidade).

  • Acordo de Copenhagen 6. Reconhecem o papel crucial da redução do

    desmatamento e provisão de incentivos.

    7. Reconhecem a necessidade das diversas abordagens

    incluindo aquelas baseadas no mercado para ações

    mitigadoras efetivas em custo.

    8. 9. 10. Apoio financeiro aos países em desenvolvimento

    para reduzir emissões e desmatamento (Africa,

    pequenas Ilhas - 100 bilhões de dólares até 2020).

    Parte dos recursos virão do Fundo Verde para o Clima

    de Copenhagen.

    11. Mecanismos para acelerar a transferência de

    tecnologia.

    12. Em 2015 esse acordo deve ser avaliado.

  • Fonte: MCT, 2009, 2º Inventário Nacional

  • Fonte: MCT, 2009, 2º Inventário Nacional

  • Fonte: MCT, 2009, 2º Inventário Nacional

  • Fonte: MCT, 2009, 2º Inventário Nacional

  • Perfil dos Projetos Brasileiros - 2007

    Fonte: MCT, 2009, 2º Inventário Nacional

  • Fonte: MCT, 2009, 2º Inventário Nacional

  • Art. 12. Para alcançar os objetivos da PNMC, o

    País adotará, como compromisso nacional

    voluntário, ações de mitigação das emissões de

    gases de efeito estufa, com vistas em reduzir

    entre 36,1% (trinta e seis inteiros e um décimo

    por cento) e 38,9% (trinta e oito inteiros e nove

    décimos por cento) suas emissões projetadas

    até 2020. Emissões projetadas – ver 2º inventário previsto para 2010.

    LEI Nº 12.187, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2009.

    Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC

    http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 12.187-2009?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 12.187-2009?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 12.187-2009?OpenDocument

  • 2º Inventário (preliminar) Nacional de gases

    Efeito Estufa - 2005

  • 2º Inventário (preliminar) Nacional de gases

    Efeito Estufa - 2005

  • 2º Inventário (preliminar) Nacional de gases

    Efeito Estufa - 2005

  • 2º Inventário (preliminar) Nacional de gases

    Efeito Estufa - 2005

  • 2º Inventário (preliminar) Nacional de gases

    Efeito Estufa - 2005

  • 2º Inventário (preliminar) Nacional de gases

    Efeito Estufa - 2005

    50% em 10 anos

  • 2º Inventário (preliminar) Nacional de gases

    Efeito Estufa - 2005

    50% em 10 anos

    2020

    3,85

    2,2

    -36% 2,5

    -39% 2,3

    2015 2010 2005

    2,7

    ?