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O EVANGELHO DE MARCOS
Café teológico – 20/03/2010
1ª PARTE: 1:1-8:30
PROPÓSITO
Realizarmos uma leitura contextual e sequencial do Evangelho de Marcos para uma mais sensível percepção do fio da meada que tece a argumentação do autor.
Incentivar a evangelização por meio das ferramentas que o Senhor nos deu, o seu Evangelho
INTRODUÇÃO O que é um Evangelho? Por que os Evangelhos foram escritos? Qual o objetivo de um Evangelho?
CONCEITO “O Evangelho é um livro que trás fatos a respeito da pessoa e obra de Jesus com o alvo de fazer o leitor reconhecer quem Ele é e confiar nEle” (Andrew King).
“O Evangelho é uma narrativa da morte e ressurreição de Jesus com introdução estendida” (Kümmel).
A ESTRUTURA
(MARCOS 1:1)
O Evangelho está dividido em duas partes interligadas por duas confissões de dois homens livres: Pedro (8:29) e o Centurião (15:39).
O mesmo propósito de João (João 20:30,31).
“Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus”.
QUATRO GRANDES PROCLAMAÇÕES (
MARCOS 1:2-15)
A proclamação do Antigo Testamento (vs.2,3). A proclamação do mensageiro, João Batista (vs.4-8). A proclamação do Pai (vs.9-11). A proclamação do Filho (vs.14,15).
A AUTORIDADE DE JESUS
(MARCOS 1:16-2:12)
Autoridade para chamar discípulos (1:16-20). Autoridade para ensinar (1:21-23). Autoridade para expulsar demônios (1:23-28). Autoridade para curar [A prioridade] (1.29-39). Autoridade sobre a pior doença, a lepra (1:40-45). Autoridade para perdoar pecados (2:1-12).
CONFLITOS (MARCOS 2:1-3:6)
Perseguido por perdoar pecados (2:1-12).
Perseguido por comer com pecadores (2:13-17). Três ilustrações sobre a falência do sistema religioso
judeu (2:18-22). Perseguido por descansar no sábado (1:23-28). Perseguido por curar no sábado (3:1-6).
RESUMO E LISTA DOS DISCÍPULOS
(MARCOS 3:7-19)
Resumo (3:7-12). Lista dos discípulos (3:13-19).
A FAMÍLIA DE JESUS (3.20,21;31-35)
AS PARÁBOLAS (MARCOS 4:1-34)
A parábola do semeador (4:1-20). A parábola da candeia (4:21-25). A parábola da semente que cresce (4:26-29). A parábola do grão de mostarda (4:30-32).
QUATRO HISTÓRIAS DE FÉ (MARCOS 4:35-5:43)
A tempestade (4:35-41). O endemoniado gadareno (5:1-20). A filha de Jairo (5:21-24; 35-43). A mulher hemorrágica (5:25-34).
A parábola da candeia
(Marcos 4.21-25)
A parábola da semente
(Marcos 4.26-29)
A parábola do semeador
(Marcos 4.3-20)
A parábola do grão de mostarda (Marcos 4.30-32)
“Naquele mesmo dia...” (4:35)
A TEMPESTADE
(4:35-41)
O ENDEMONIADO GADARENO
(5:1-20)
PARALELOS ENTRE AS HISTÓRIAS DA
“TEMPESTADE” E DO “ENDEMONIADO”
Nas duas histórias há medo antes e medo depois.
Nas duas há tempestades: no mar e na vida do gadareno.
A MULHER HEMORRÁGICA
(5:25-34)
A FILHA DE JAIRO (5:21-24;35-43)
UM PARALELO ENTRE AS HISTÓRIAS “DA FILHA DE JAIRO” E “DA MULHER HEMORRÁGICA
”
Dois casos diferentes, duas situações impossíveis. Duas mulheres, uma há doze anos doente e a outra com doze anos de vida.
Uma filha de família rica, a outra era marginalizada; uma com liberdade, mas sem vida, a outra com vida, mas sem liberdade.
Um pai que dá testemunho público de Jesus, mas precisa aprender a esperar; uma mulher que sabe esperar mas precisa dar testemunho público.
Duas verdades sobre Jesus
1º) Jesus e seu poder estão comprometidos com as pessoas e seus problemas.
2º) Jesus mostra poder que exige compromisso.
Jesus exige uma fé que fala
É preciso ter fé por dentro e expressar!
DESCRENÇA E REJEIÇÃO
(MARCOS 6:1-29)
Jesus é rejeitado em Nazaré (6:1-6). Os discípulos devem estar prontos para a rejeição
(6:7). João Batista foi rejeitado (6:25-34).
TRÊS PERGUNTAS
1ª) O que é descrença?
2ª) O que motiva a descrença?
3ª) Como reagir a descrença?
1º trecho (Marcos 6:1-6) “Jesus e a descrença em Nazaré”
É uma descrença que não questiona o poder de Jesus (vs. 2,3)
É uma descrença que “limita o poder de Jesus” (v.5).
2º trecho (Marcos 6.7-13) “Os discípulos e a rejeição”
CARACTERÍSTICAS DA MISSÃO DOS DISCÍPULO
S: Eles expandem o ministério de Jesus pela pregação,
cura e exorcismo (vs.12,13). Um estilo de vida simples simples (vs. 8,9). Prontidão para a rejeição (v.11).
3º trecho (Marcos 6.14-29) “João Batista e a anatomia de uma rejeição”
Elementos cronológicos: flashback; variedade de opiniões sobre Jesus (v.14-16);
três correntes de opinião: uns diziam que Jesus
era João Batista, outros Elias, e ainda outros um dos profetas.
Nos versos 17 ao 29, temos o contexto da morte de João Batista.
TRÊS PERGUNTAS 1ª) O que é descrença?
2ª) O que motiva a descrença?
3ª) Como reagir a descrença?
O QUE É DESCRENÇA?
Descrença não é ignorância, nem simplesmente rejeição do sobrenatural, mas rejeição da pessoa e Palavra de Deus.
O QUE MOTIVA A DESCRENÇA?
É o desejo para ficar nos próprios pecados. É o desejo por viver a “minha vida do meu jeito”.
COMO REAGIR À DESCRENÇA?
Não precisamos ficar chocados com a descrença, Jesus já nos advertiu que ela ocorreria.
Pela graça de Deus haverá cidades que vão receber o Evangelho.
UM
QUADRO
GERAL
ESBOÇO DE MARCOS
Quatro
proclamações
(1.2-15)
Autoridade
(1.16-45)
Oposição
(2.1-3.12)
Família
de Jesus
(3.13-35)
Respostas
ao Evangelho
(4.35-6.30)
Parábolas
(4.1-34)
ESBOÇO DE MARCOS
Quatro
proclamações
(1.1-15)
Autoridade
(1.16-45)
Oposição
(2.1-3.12)
Família
de Jesus
(3.13-35)
Respostas
ao Evangelho
(4.35-6.30)
Parábolas
(4.1-34)
[POSITIVA]
Quatro
Milagres: “Fé”
(4.35-5.1-43)
ESBOÇO DE MARCOS
Quatro
proclamações
(1.1-15)
Autoridade
(1.16-45)
Oposição
(2.1-3.12)
Família
de Jesus
(3.13-35)
Respostas
ao Evangelho
(4.35-6.30)
Parábolas
(4.1-34)
[NEGATIVA]
Rejeição
(6.1-29)
[POSITIVA]
Quatro
Milagres: “Fé”
(4.35-5.1-43)
A identidade de jesus
(MARCOS 6:30-8:30)
Clímax da primeira meta de Marcos.
Um grande “Big Mac”! Este trecho procura responder a
pergunta: “Quem é Jesus?”.
DOIS MILAGRES
(MARCOS 6:30-52)
Um dia de descanso? Um milagre chave (6:51,52)! Quem é Jesus de acordo com
este trecho? O significado está na frase “ovelhas sem pastor” (Nm 27:12-27; 1ª Rs 22:17; Ez 34.1-10).
Olhando para o palácio: o contexto imediato.
A reação de Jesus é ensinar (v.34).
O propósito dos milagres (Multiplicação e Tempestade 2) que Jesus é o REI-PASTOR.
UMA RELIGIÃO FALSA
(MARCOS 7:1-23)
Marcos norteia o bloco através do tema-guia: “pão-comida”.
Jesus começa a atacar. Uma religião inútil para Deus
(vs.6-9), para o próximo (vs.10-13); e para si mesma (vs.14-23).
JESUS EM TERRITÓRIO GENTÍLICO
(MARCOS 7:24-8:13)
A cura da filha de uma mulher gentílica (7:24-30).
A cura de um surdo (7:31-37). 2ª Multiplicação dos pães (8:1-9). A dor de Jesus diante da
incredulidade (8:10-13).
O MILAGRE QUE NÃO ACONTEC
EU
(MARCOS 8:14-21)
“Continuar errando é burrice!”
Uma noção simples de matemática básica resolveria o problema.
Um pão para doze pessoas. O fermento dos fariseus e de
Herodes (v.15). A cegueira espiritual dos
discípulos (v.16).
Um pouquinho de matemática...
Primeira multiplicação dos pães
(Marcos 6.30-44)
“Não vos lembrais?...” (8.18)
5 pães
5.000 pessoas
=
12 cestos
Segunda multiplicação dos pães
(Marcos 6.30-44)
“Não vos lembrais?...” (8.18)
7 pães
4.000 pessoas
=
7 cestos
Terceira multiplicação dos pães?
(Marcos ???)
“Não compreendeis ainda?...” (8.21)
1 pão
13 pessoas
=
???
SE OS DISCÍPULOS
NÃO VÊEM,
QUEM VAI VER?
A GRAÇA DE VER JESUS
(MARCOS 8:22-30)
O cego passa a ver fisicamente (8:22-26).
O “cego” (Pedro) passa a ver espiritualmente (8:27-30).
Marcos atinge o seu primeiro alvo: presentar Jesus como o Cristo.
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