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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
O ORIENTADOR EDUCACIONAL COMO UM FACILITADOR E COLABORADOR DAS RELAÇÕES DO
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Por:SORAIA DIAS DE SÃO PEDRO
Orientador: PROF. Dr. VILSON SÉRGIO DE CARVALHO
Rio de Janeiro 2010
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
O ORIENTADOR EDUCACIONAL COMO UM FACILITADOR E COLABORADOR DAS RELAÇÕES DO
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção de grau de especialista em Orientação Educacional e Pedagógica. Orientador: Prof. Dr. Vilson Sérgio de Carvalho Por: Soraia Dias de São Pedro
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus por esta oportunidade,
a minha mãe em especial, que esteve comigo
todos esses anos e ainda encontra forças
para me incentivar a nunca desistir. Obrigada
D.Darci.
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DEDICATÓRIA
A minha mãe, (dona Darci), pois sempre que
eu sentia o desejo de desistir, ela não
deixava. Apoiava-me e continua me apoiando.
Aproveito para oferecer todo este conteúdo
aos colegas e as mães deste Brasil.
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RESUMO
A presente pesquisa vem tratar de um assunto comum dentro das
escolas que é o descaso com o profissional de orientação
educacional. Através de livro as e artigos vem ressaltar a
importância deste profissional dentro da unidade escolar como um
canal de diálogo,um pacificador e formador de opiniões.
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METODOLOGIA
A metodologia para esta pesquisa foi além de tudo, entre livros e artigos, uma visão e observação ao longo dos anos.Tendo em vista que o orientador
educacional vem sendo apagado dos planos escolares a cada dia que passa. O código da Associação Fluminense dos Orientadores Educacionais vem
mostrar o valor e as atribuições deste profissional par que reviva a quem lê esta pesquisa.
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SUMÁRIO Introdução 2 Agradecimentos 4 Dedicatória 5 Capítulo I 6 Capítulo II 10 Capítulo III 13 Conclusão 26 Bibliografia 27 Anexos
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INTRODUÇÃO
É de conhecimento de muitos que as instituições familiares são de
estrema relevância no desenvolvimento do ser humano. Quando faz-se uma
retrospectiva histórica da família,observa-se uma grande metamorfose
que,engloba vários fatores;dentre eles, a emancipação da mulher e sua efetiva
atuação no mercado de trabalho,dissolução de uniões estáveis que vem de
uma forma clara contribuindo intimamente para essas transformações que
refletem no ambiente escolar e fora dele.
Na Educação Formal, os educandos deveriam ser assistidos de uma
forma mais específica pelo Orientador Educacional,no que diz respeito ao
processo de ensino aprendizagem, não de forma isolada;mas com a
participação do corpo docente,pais e gestor.
A presente pesquisa tem como objetivo conhecer e estudar as múltiplas
funções do Orientador Educacional tendo como foco a aproximação deste
profissional com a escola e sua importância na melhoria das relações entre
professor e aluno, para refletir no processo de aprendizagem e interesse.
Será dividida em três capítulos: no primeiro, apresenta o código de ética
dos Orientadores Educacionais (ASFOE): ASSOCIAÇÃO FLUMINENSE DOS
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ORIENTADORES EDUCACIONAIS, tomando-o como base, no capítulo II, o
Orientador e suas ações na escola, tratando das diversas atuações na
mesma,no capítulo III aborda as ações do Orientador Educacional e sua
relação com o alunado de forma a contribuir para um parecer positivo dentro da
educação de forma menos densa.
A importância da abordagem deste tema da área de
educação,especificamente Orientação Educacional,permite uma visão para
ação do profissional e o quanto este, pode colaborar junto aos
professores,corpo docente e parentela para caminhar rumo as expectativas e
necessidades de todos envolvidos no processo de educar.
CAPÍTULO I
ASFOE – ASSOCIAÇÃO FLUMINENSE DOS
ORIENTADORES EDUCACIONAIS
“O Código de Ética dos Orientadores Educacionais estabelece normas
de conduta profissional para os Orientadores Educacionais fluminenses (e para
os Orientadores Educacionais dos demais estados que brasileiros, se assim o
desejarem).Somente pode intitular-se Orientador Educacional, como tal,exercer
a profissão,no Brasil, quem for legalmente habilitado com de acordo com a lei
5564/68, que “Provê” sobre o exercício da profissão de Orientador Educacional,
e o Decreto 72846/73,que regulamenta a Lei 5564/68”.
Como são inúmeras as atribuições do O.E dentro e fora do âmbito
escolar, é mais sensato ser conciso para que não se perca o foco da pesquisa.
Algumas atribuições do Orientador Educacional:
A Orientação Educacional é entendida como um processo dinâmico e
sistêmico estando integrada em todo o currículo escolar sempre encarando o
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aluno como um ser global que deve desenvolver-se harmoniosa e
equilibradamente em todos os aspectos:intelectual,físico,social,moral
estético,político, educacional e vocacional.
Integrada com a Orientação Pedagógica e docente, a O.E. Deverá ser
um processo cooperativo devendo:
- mobilizar a escola, a família e a criança para investigação coletiva da
realidade na qual todos estão inseridos;
- cooperar com o professor, estando sempre em contato com ele, auxiliando-o
na tarefa de compreender o comportamento das classes e dos alunos em
particular.
- manter os professores informados quanto às atitudes do SOE junto aos
alunos, principalmente quando esta atitude tiver sido solicitada pelo professor;
- esclarecer a família quanto ás finalidades e funcionamento do SOE;
- atrair os pais para escola a fim de que nela participem como força viva e ativa;
- Desenvolver trabalhos de integração: pais X escola, professores X pais X
filhos;
- Pressupor que a educação não é maturação espontânea, mas intervenção
direta ou indireta que possibilita a conquista da disciplina intelectual e moral;
- trabalhar preventivamente em relação a situações e dificuldades, promovendo
condições que favoreçam o desenvolvimento do educando;
- organizar dados referentes aos alunos; - procurar captar a confiança e
cooperação dos educandos, ouvindo-os com paciência e atenção;
- ser firme quando necessário, sem intimidação, criando um clima de
cooperação na escola;
- desenvolver atividades de hábitos de estudos e organização;
- tratar de assuntos atuais e de interesse dos alunos fazendo integração junto
às disciplinas;
OFERECER SUBSÍDIOS QUANTO A:
- Coleta e registro de dados de alunos através de observações, questionários,
entrevistas, reuniões de pais, alunos, alunos com os pais.
- desenvolver um trabalho de prevenção;
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- estudo sobre o rendimento dos alunos por profissionais especializados a pais,
alunos e professores.
- avaliação dos resultados do processo de ensino-aprendizagem, adequando-
os aos objetivos educacionais, assessorando e decidindo junto com o professor
e Conselho de Classe os casos de aprovação e reprovação do aluno.
A Orientação Educacional se propõe em ser um processo educacional
organizado, dinâmico e contínuo. Atua no educando, através de técnicas
Adequadas às diferentes faixas etárias, com a finalidade de orientá-lo na sua
formação integral, levando-o ao conhecimento de si mesmo, de suas
capacidades e dificuldades oferecendo-lhe elementos para um ajustamento
harmonioso ao meio escolar e social em que vive.
ATIVIDADES JUNTO AOS PROFESSORES
- Divulgação do perfil das classes;
- organização de arquivos e fichas cumulativas;
- proposição de estratégias comuns entre os professores, coordenação e
orientação;
- análise junto a coordenação dos planejamentos das diversas disciplinas;
- realização de atendimentos individuais e/ ou em grupo nas reuniões de curso
para receber informações necessárias dos alunos;
- realização de atendimentos individuais na O.E para receber ou fornecer
informações necessárias dos alunos;
- análise e avaliação dos recursos quantitativos e qualitativos dos alunos, das
classes junto à coordenação para posteriores encaminhamentos;
- participação nas reuniões de curso;
- participação nas reuniões de equipe técnicas pedagógica;
- participação na preparação e realização dos conselhos de classe;
- participação nos eventos da escola;
- organização e participação junto à coordenação das atividades
extracurriculares.
Estes tópicos e regras acima citados são apenas algumas ações que o O.E,
necessita para realizar suas tarefas.
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Alguns autores e seus pensamentos sobre as ações do O.E.
“O Orientador Educacional quando leva para a escola a realidade do
aluno, para ser trabalhada contextualizada com os conteúdos do currículo,
contribui para a promoção do aluno e o desenvolvimento de sua aprendizagem.
Uma vez que a Orientação Educacional não existe para padronizar os
educandos nos conceitos escolhidos como ajustados, disciplinados e
responsáveis “o importante é a singularidade dentro da pluralidade, do
coletivo.” (GRISPUN, 2003, p.29)
Uma das atribuições que o Orientador Educacional deveria assumir
segundo Garcia (1992), é a identificação da filosofia educacional da escola,
para poder
entender esta filosofia tanto para equipe escolar, assim como para tentar
associar forças para definir melhor o Projeto Pedagógico da Escola (PPE),
buscar mudanças para melhor atender aos alunos e oferecer suporte para os
educandos em seu desenvolvimento.
A participação efetiva e de forma constante do O.E. na unidade escolar
possui um caráter de formação continuada do desenvolvimento do aluno.
Se cumprida suas atribuições, certamente a formação do cidadão será
de mais satisfatória; não retirando os méritos dos outros profissionais de
Educação, mas sim acrescentado saberes, experiências, trocas de materiais
que, geralmente devem ser abordados em reuniões para que haja uma
integração maior, até porque não dizer, estreitamento de laços entre todos os
profissionais da unidade escolar em prol do aluno; pois quando uma
experiência, um caso ou uma ação em sala é compartilhado em reuniões,
resulta em alguma mudança.
Certamente, não é uma receita de bolo, embora colabore com a
dificuldade do outro e até mesmo, serve de suporte para a intervenção da
equipe dentro de suas competências e limitações. O que não pode ocorrer é a
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omissão de informações para equipe técnico-pedagógica em relação ao
andamento de cada aluno.
O Orientador Educacional deve estar sempre atualizado nos
acontecimentos da escola em que atua.
Na grade curricular de algumas escolas o orientador educacional vê-se
perdido, pelo fato de o gestor não criar um espaço para que ele mostre seus
projetos, execute e colha os frutos.
Em sua maioria, ficam estagnados e esquecidos numa sala apertada
preenchendo relatórios que, são passados ao invés de estarem em alguma
sala de aula conversando com alunos ou quaisquer pessoas que componha a
escola sempre com um objetivo de estreitar vínculos, tão importantes nestes
tempos.
CAPÍTULO II
O PROFESSOR E O ALUNO
Quando algum aluno apresenta um problema em turma, neste caso, o
professor manda para o Orientador Educacional. Dependendo do caso, não
resolver-se-á com apenas uma conversa; mas sim, muitas e envolvendo uma
gama de profissionais se fizer necessário: psicólogos, neurologistas
,oftalmologistas etc...tudo de caso a caso.
O papel do Orientador é justamente evitar que alguns problemas surjam
e ajude tanto ao professor quanto ao aluno. Não se pode negligenciar esta
classe que tanto tem a oferecer para o crescimento e desenvolvimento do
processo-ensino- aprendizagem junto aos professores e alunos.
A Orientação vocacional também é de competência deste profissional e
de suma importância para toda instituição escolar; pois o aluno precisa não
somente ver; mas experimentar.
Logicamente, que toda unidade escolar que tem preocupação com o
profissional que colocará no mercado de trabalho, valoriza o projeto do O.E e
investe na orientação vocacional desde o 6º ano de escolaridade, preparando o
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aluno, apresentando as diversas profissões, não somente com aulas
expositivas e cansativas, mas com palestras, feiras integradas, visitações,
pesquisas na internet. Este trabalho de conhecimento de profissões, também
permite que o educando passe a conhecer-se simultaneamente propiciando ao
orientador, engajar também a orientação sexual.
É sabido que nem todos os alunos recebem orientação sexual em seus
lares; muitas vezes devido a credos e outras por ignorância mesmo. Dessa
forma, podemos já ter uma idéia geral de quanto é importante o trabalho com a
equipe técnico-pedagógica para fazer suas escolhas; sejam elas de que
categoria forem: profissional, sexual,política ou social pois a conversa e a
informação caminham para o progresso intelectual, moral e social.
EXPERIÊNCIA DE SUCESSO
“A orientadora educacional Joseane da Costa Mafra Souza, desenvolveu
no ano passado, varias ações como orientadora educacional no Centro de
Ensino Médio Bom Jesus, em Gurupi. Seus projetos foram tão positivos, que
este ano, ela passou a ser Coordenadora de Pólo da Região Sul e Sudeste do
Estado, dando suporte a três Delegacias Regionais de Ensino: Arraias,Gurupi e
Dianópolis.
Na escola, como experiência de trabalho, Joseane ajudou os alunos e
criarem o Grêmio Estudantil, organizando os estudantes numa entidade, para
que se sintam mais responsáveis pela escola e pelo o que se ensinam.
Joseane auxiliou na elaboração dos planos de aula doas professores,
sugeriu exercícios e dinâmicas e criou até músicas para tornar as aulas de
Matemática e Química mais agradáveis, por exemplo, fez uma paródia para
ensinar a tabela periódica.
Ela foi responsável também pelo mutirão de visitas domiciliares para
conversar com os alunos que estavam faltando às aulas.
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Um dos projetos de maior repercussão na escola foi à parceria que Joseane
conseguiu firmar com algumas empresas para viabilizar os estágios
supervisionados. Da iniciativa, atualmente, vinte e cinco alunos estão fazendo
estágios remunerados. Para que esse projeto desse certo, Joseane elaborou
um cadastro com o perfil de cada aluno, principalmente do 3º ano do ensino
médio, para conhecer em que emprego ele se encaixaria.
“Também foram com os alunos do 3º ano, que Joseane promoveu uma
visita as faculdades de Gurupi, para esses estudantes identificassem com mais
facilidade as suas vocações profissionais.”
É disso que precisamos! Orientadores em ação, que acreditam em seu
potencial.
Orientar , semanticamente falando, significa mostrar o caminho, ou
melhor, caminho ou oferecer mais opções; e este profissional é quem pode
fazê-lo com propriedade.
Em muitas escolas as orientações são distorcidas. Pensa-se que o
orientador é o profissional que pune o aluno.
É muito comum nas escolas, que as crianças cheguem com algum tipo
de transtorno ou violências; fala-se no plural devido as diversas formas de
violência que temos.
Segundo Maria Tereza Maldonado,temos a violência doméstica que é o
abuso do poder exercido pelos pais ou responsáveis pela criança ou
adolescentes.Procuram firmar seu poder de dominação pela força física.Como
diz Renato,15 anos:” Meu pai é muito nervoso, por qualquer coisinha ele
explode, e aí grita, xinga e bate na gente. Meu irmão menor, outro dia,levou
uma surra de cinto porque deixou o material da escola espalhado em cima da
cama.Só que,em outros dias, ele fez a mesma coisa e meu pai nem ligou.O
pior é isso: a gente não sabe o que causa a explosão, ele é
imprevisível.Quando está calmo, é ótimo, conversa com a gente, brinca ,ri.Mas
de repente, vem a raiva e ele fica violento.Moral da história: gosto muito do
meu pai, mas tenho medo dele.Lá em casa é como na guerra: estou andando
em um campo minado,sem saber onde pisar, porque a qualquer momento pode
acontecer uma explosão.”
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Este é um caso comum encontrado nas escolas. Toda esta turbulência
doméstica interfere nos diversos campos da aprendizagem e relacionamentos
interpessoais.O professor deve estar atento para estes casos e passá-los
imediatamente para equipe pedagógica da unidade;pois o quanto antes for
diagnosticado melhores resultados pode-se obter.
CAPÍTULO III
A FAMÍLIA, O ALUNO E O ORIENTADOR.
A letra da música do compositor e cantor Gabriel o Pensador, vem
ilustrar e mostrar de forma mais reflexiva e, numa linguagem bem coloquial,
como vem sendo tratado o ensino e as relações entre família e escola.
Estudo Errado
Gabriel Pensador
Composição: Gabriel, O Pensador
Estudo Errado - Gabriel O Pensador
Eu tô aqui Pra quê?
Será que é pra aprender?
Ou será que é pra sentar, me acomodar e obedecer?
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Tô tentando passar de ano pro meu pai não me bater
Sem recreio de saco cheio porque eu não fiz o dever
A professora já tá de marcação porque sempre me pega
Disfarçando, espiando, colando toda prova dos colegas
E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo
E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo
Eu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gude
Mas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!"
Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádi
Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde
Ou quem sabe aumentar minha mesada
Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)
Não. De mulher pelada
A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada
E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)
A rua é perigosa então eu vejo televisão
(Tá lá mais um corpo estendido no chão)
Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação
- Ué não te ensinaram?
- Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil
Em vão, pouco interessantes, eu fico pu..
Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio
(Vai pro colégio!!)
Então eu fui relendo tudo até a prova começar
Voltei louco pra contar:
Manhê! Tirei um dez na prova
Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição
Não errei nenhuma questão
Não aprendi nada de bom
Mas tirei dez (boa filhão!)
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
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Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Decoreba: esse é o método de ensino
Eles me tratam como ameba e assim eu não raciocino
Não aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatos
Desse jeito até história fica chato
Mas os velhos me disseram que o "porque" é o segredo
Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo
Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente
Eu sei que ainda não sou gente grande, mas eu já sou gente
E sei que o estudo é uma coisa boa
O problema é que sem motivação a gente enjoa
O sistema bota um monte de abobrinha no programa
Mas pra aprender a ser um ingonorante (...)
Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir)
Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre
Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste
- O que é corrupção? Pra que serve um deputado?
Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso!
Ou que a minhoca é hermafrodita
Ou sobre a tênia solitária.
Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...)
Vamos fugir dessa jaula!
"Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?)
Não. A aula
Matei a aula porque num dava
Eu não agüentava mais
E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais
Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam
(Esse num é o valor que um aluno merecia!)
Íííh... Sujô (Hein?)
O inspetor!
(Acabou a farra, já pra sala do coordenador!)
Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar
E me disseram que a escola era meu segundo lar
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E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente
Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre!
Então eu vou passar de ano
Não tenho outra saída
Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida
Discutindo e ensinando os problemas atuais
E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais
Com matérias das quais eles não lembram mais nada
E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada
Refrão
Encarem as crianças com mais seriedade
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade
Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância, a exploração, e a
indiferença são sócios
Quem devia lucrar só é prejudicado
Assim vocês vão criar uma geração de revoltados
Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio
Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...
Juquinha você tá falando demais assim eu vou ter que lhe deixar sem recreio!
Mas é só a verdade professora!
Eu sei, mas colabora se não eu perco o meu emprego
Hoje, o que mais se vê infelizmente é um estudante tentando alcançar
os pontos que faltam para passar de uma série para outra ou como a própria
música denuncia, a negligência quanto aos métodos de ensino e os conflitos de
relações entre as famílias.
Não se pode negar que as turmas estão cheias de problemas a serem
resolvidos;mas o que mais intriga é que, o profissional não consegue,na
maioria das vezes passar estes casos para a equipe.
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É de suma importância e da competência do professor de sala estar
atento para determinados casos e solicitar a ajuda da equip0e que compõe a
sua unidade escolar e cobrar as devidas providências para que o ensino não
caia no caos da “decoreba” e muito menos que, o educando saia de sala, sem
compreender o que foi passado.
Caso aconteça de cada um não fazer seu papel dentro de uma estrutura
educacional, teremos mais e mais problemas sociais.
Uma aprendizagem significativa é para toda vida. Parece que cada vez
mais escolas e famílias trabalham separadamente. Isso não pode ocorrer.
Segundo Sônia das Graças Oliveira Silva, “a escola não deveria viver sem a
família e a família e nem a família deveria viver sem a escola”. Uma depende
da outra na tentativa de alcançar o maior objetivo, qual seja, o melhor futuro
para o filho o educando e, automaticamente, para toda sociedade.
“Um do ponto que faz a maior diferença nos resultados da educação nas
escolas é a proximidade doa pais no esforço diário dos professores.
Infelizmente, são poucas as escolas que podem se orgulhar de ter uma
aproximação maior com os pais, ou de realizarem algumas ações neste
sentido. Entretanto, estas ações concretas, visando atrair os pais para a
escola,podem ser uma ótima saída para formar melhor os alunos dentro dos
padrões de estudos esperados e no sentido de cidadania.”
“Os pais devem estar cada vez mais atentos aos filhos, as suas atitudes
e comportamentos. E apesar de ser difícil, a escola também precisa estar
atenta. Eles se comunicam conosco de várias formas: através de sua ausência,
de sua rebeldia, seu afastamento, recolhimento, choro, silêncio. Outras vezes, grito, zanga por pouca coisa, fugas, notas baixas na escola, mudanças na
maneira de se vestir, nos gestos e atitudes.”
“Por vezes, os jovens estão tentando pedir ajuda e,mesmo achando que
o filhos ultimamente está meio estranho, muitos pais consideram isso normal,”
coisa de adolescente”,vai passar, é só uma fase.Há que se observar estes
sinais.””Ainda diz: Aí sim, entra a parceria família/escola.Uma conversa franca
dos professores com os pais, em reuniões simples, organizadas, onde é
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permitido aos pais falarem e opinarem sobre todos os assuntos, será de grande
valia na tentativa de entender melhor os filhos/alunos.”
Para ilustrar melhor este trabalho,busca-se textos e exemplos
verídicos,que possam nos nortear em relação a família/escol / orientador
educacional.O artigo, retirado da ASFOE de autoria de Ângela Paiva, nos dá
idéia de família:
1.1 A Orientação educacional faz pulsar o coração da escola
Uma estória (dessas que nos fazem refletir) conta que dois amigos
desejavam viver intensamente a estrada de suas vidas... Combinaram se
reencontrar num ponto da estrada. Chegar significaria ter encontrado o Ideal.
A estrada era longa e cada um seguiu com seu passo. O tempo passou e um
dia o primeiro caminhante , cumprindo sua caminhada , chegou ao Ideal e
aguardou seu amigo. De quando em quando olhava para estrada desejando
vê-lo ao longe. Já considerava que algum atalho afastara seu amigo do
caminho. Eis que, numa tarde o avistou. Seu passo era firme apesar da idade,
seu sorriso moldava sua face apesar do cansaço e vestia-se de emoção.
- Porque demoraste tanto ? Perguntou-lhe o amigo.
- Há muito chegaste?!(admirou-se) Caminhei em minha estrada e vivi
intensamente cada passo em direção a este Ideal. Viste por ventura aquele
botão de rosa que desabrochava, parei um pouco para esperar a flor que dele
brotou; juntei-me aos transeuntes para retirar da estrada um tronco que
impedia a passagem de tantos; aguardei o momento de uma mulher dar a luz ,
e descobri a beleza do mistério da vida ; reuni forças para compreender uma
cultura diferente da nossa e manifestei meu respeito: tive saudades , voltei um
pouco para abraçar; construí laços de amizades e demorou um pouco até que
decidisse deixá-los; fiz....
Cada estória que ouvia o homem lembrava um pouco do que virá na
estrada e deixara para traz . Percebeu que teve pressa e não viveu a
caminhada... chegara mas sua vida empurrada, se resumira em alcançar o
Ideal.
Esta história me remete ao Orientador Educacional na Escola. Como
profissional das relações interpessoais , da ajuda na tomada de decisões, sua
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presença parece ser farol, seta, fonte de água fresca, porto, ouvido e coração
.
Vemos jovens perdidos em seus sonhos , em seus desejos de vida.
Vemos dicotomias entre os valores apregoados e os vividos . A estrada se
oferece à caminhada , indiferente do ser que a percorre. Os atalhos despontam
atrativos sem a parada obrigatória para pensá-los ou sobre a decisão de
escolhê-lo. Mais triste que admitir que não pensamos nossas escolhas é
admitirmos a falta de consciência para onde os caminhos nos levam.
Nossos jovens precisam de espaços de reflexão e ação sobre as
relações necessárias, que não brotam das intenções , mas de ações concretas.
Nossas escolas refletem a compreensão dos saberes , na construção dos
valores humanos necessários. È nesta visão que surge a importância da
presença e do papel da Orientação Educacional : questionando posturas
engessadas, construindo propostas de convivências e dando espaço para o
pensamento dos jovens. Não se trata de ouvi-los apenas ou deixa-los falar , tão
pouco diz respeito a dialógica construção do passo a ser dado. Trata-se de
espaço de reflexão, mas também de tomada de decisão consciente;
Ângela Paiva
1.3 FAMÍLIA EXTINTA
Há muito não se vê este tipo de família que está contido na letra da música do
grupo Titãs: Família.
O texto acima nos remete a uma realidade da qual não gostaríamos de
fazer parte. Mas a todo o momento, temos pedidos e mais pedidos de divórcio
consensual ou litigioso. Os pais perderam a noção de sua importância na vida
dos filhos. Precisa-se resgatar esta família que trata a música acima; pois hoje,
raramente, vemos uma família sentada à mesa ou mesmo conversando sobre
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como foi o dia de cada um. Esse estreitamento é necessário para que não
tenhamos mais problemas sociais.
“Os pais sabem em que erram e em que acertam” como diz Marina
Colasanti: “ Eu Sei Mas não devia” pode ser uma postura adotada em relação
aos filhos.
Eu sei, mas não devia
Marina Colasanti
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra
vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a
não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir
de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a
acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol,
esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque
não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para
almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está
cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
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A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a
guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os
números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas
negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa
duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso
ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado
quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a
lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa.
E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber
que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais
dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver
anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir
publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável
catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e
cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos
levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do
mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter
galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a
não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas,
tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma
revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um
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pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua
no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim
de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir
cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se
acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e
baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que
aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(1972)
Não é recomendável acostumar-se com situações que podem nos causar dor,
amargura e sentimento de perda em relação à família.
• Não negligenciar
• Não abandonar
• Estar atento a qualquer mudança de comportamento
• Conversar
• Ir á escola dos filhos
São pequenos grandes gestos.
Ser cúmplice e não o dono da verdade.
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CONCLUSÃO
O presente trabalho vem tornar mais visível à importância da aliança
entre família/escola no processo de ensino-aprendizagem r formação da
cidadania.
Quando se juntam pais e escola, os resultados podem ser
surpreendentes. Por isso a importância desta união. Principalmente, para não
termos mais problemas com jovens do que já vemos na TV ou assistimos nas
ruas.
A família precisa urgentemente fazer seu papel. De assistir suas proles e
juntar-se a escola para conduzir de forma melhor possível, a construção de
valores, condutas, exercício de cidadania, escolha de profissões, resolução de
problemas de relações familiares que estejam refletindo na escola.Em fim,
orientação educacional não tem bons resultados trabalhando sozinha;por isso
a ênfase na união de família e escola para um trabalho que dê bons frutos.Não
hoje;mas pelo menos, algumas flores.
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Não adianta correr.É preciso ter paciência e andar passo a passo com a
escola para que o aluno sinta-se seguro
. Pois a inconstância do relógio é que traz toda problemática para vida em
família.Ser como relógio, não é adequado;mas ser pontual é essencial dentro
da família.
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BIBLIOGRAFIA
ASFOE – Associação Fluminense dos Orientadores
Educacionais;
Web
Artigos.com.
Gadotti – Uma bibliografia de Paulo Freire.
Maldonado,Tereza Maria- Os construtores da paz.
www.artigonal.com .br – A relação família e escola
Um projeto de releituras (Marina Colasanti)
Pensador, Gabriel – Estudo errado (you tube)
Titãs _ Família (you tube
Charges (Argex)
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ANEXOS
http://www.scielo.br/img/revistas/paideia/v16n34/a03fig02.jpg
http://www.angra.rj.gov.br/sapo/_uploads/sig/fotos/Escola.jpg
http://www3.uma.pt/nunosilvafraga/wp-content/uploads/2008/04/02-
slovenia.jpg
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http://www3.uma.pt/nunosilvafraga/wp-content/uploads/2008/04/02-
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Compositor: Arnaldo Antunes / Tony Bellotto
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Família, família
Papai, mamãe, titia,
Almoça junto todo dia,
Nunca perde essa mania.
Mas quando a filha quer fujir de casa
Precisava descolar um ganha-pão
Filha de família se não casa
Papai, mamãe, não dão nem um tostão,
Família ê,
Família a
Família
Família, família,
Vovô, vovó, sobrinha.
Família, família
Janta junto todo dia.
Nunca perde essa mania
Mas quando o nenê fica doente
Procura uma farmácia de plantão
O choro do nenê é estridente
Assim não dá pra ver televisão.
Família ê
Família a
Família
Família, família
Cachorro, gato, galinha
Família, família
Vivi junto todo dia
Nunca perde essa mania
A mãe morre de medo de barata,
O pai vive com medo de ladrão,
Jogaram inseticida pela casa,
Botaram cadeado no portão.
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