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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA DE ESTADO
DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ
CADERNO PEDAGÓGICO
Programa de Desenvolvimento
Educacional - PDE
Governo do Estada do Paraná
Carlos Alberto Richa
Secretario de Estado da Educação
Flávio Arns
Diretoria Geral
Jorge Eduardo Wekerlin
Superintendência da Educação
Eliane Terezinha Vieira Rocha
Programa de Desenvolvimento Educacional
Cassiano Roberto Nascimento Ogliari
PDE/ Escola de Música e Belas Artes do Paraná
Jackelyne Veneza
PDE/Núcleo Regional da Educação de Curitiba
Maria Terezinha Borguezan de Souza
Professora PDE/2009 (Autora)
Adeli dos Santos Lourenço
Professor Orientador
Prof. Msc Welington Tavares dos Santos
O ENSINO DE MÚSICA NA
EDUCAÇÃO BÁSICA:
FUNDAMENTOS E
ESTRATÉGIAS PARA
PROFESSORES NÃO
ESPECIALISTAS
2013
Ficha para identificação da Produção Didático-Pedagógica
Turma 2013
Título: ENSINO DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: FUNDAMENTOS E
ESTRATÉGIAS PARA PROFESSORES NÃO ESPECIALISTAS.
Autora: ADELI DOS SANTOS LOURENÇO
Disciplina/Área: ARTE
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização:
COLÉGIO ESTADUAL ZUMBI DOS
PALMARES ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
Município da escola: COLOMBO
Núcleo Regional de Educação: ÁREA METROPOLITANA NORTE
Professor Orientador: Prof. Ms WELINGTON T. DOS SANTOS
Instituição de Ensino Superior: ESCOLA DE MÚSICA E BELAS ARTES -
EMBAP
Resumo:
Caderno Pedagógico está organizado em três
capítulos sendo Som e Movimento, Paisagem
Sonora e Cultura Musical em cada um deles
são apresentados proposta de atividades,
indicações de leituras e pesquisas, bem como
sugestões de links e vídeos.
Palavras-chave: Arte-educação, Educação Musical; Prática de
Ensino.
Formato do Material Didático: CADERNO PEDAGÓGICO
Público: ALUNOS DO 8º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
“Para se entender melhor a música,
é necessário desenvolver o hábito de ouvir os sons
com mais atenção, de modo que se possa
identificar os seus elementos formadores,
as variações e as maneiras como esses sons são
distribuídos e organizados em
uma composição musical’.
(PARANÁ 2010, p.75)
O Caderno pedagógico Ensino de Música na Educação
Básica: fundamentos e estratégias para professores
não especialistas é uma tentativa de fornecer
elementos norteadores para professores de arte, que,
assim como eu, não têm formação específica em música
porém, encontram nessa forma de expressão artística
importantes conteúdos para as atividades docentes em
sala de aula, sobretudo, no processo de formação
estética da criança e do adolescente a quem esse
material é destinado.
Conforme Legislação vigente, Lei nº 11.769/2008, o
ensino de música, tornou-se componente curricular
obrigatório, apesar de não exclusivo, e seus conteúdos
devem, portanto, ser obrigatoriamente inseridos no
planejamento da disciplina de arte.
Com essa intenção surgiu este caderno pedagógico de
arte, que inspirado nas Diretrizes Curriculares do
Estado do Paraná apresenta textos de fundamentação e
NOTAS DA AUTORA
atividades possíveis de serem implementadas no
ambiente escolar.
O caderno foi estruturado em três unidades temáticas,
som e movimento, paisagem sonora e cultura musical.
Cada unidade não quer representar um aula específica
mas um conjunto de aulas que podem e devem,
necessariamente, serem complementadas e/ou
adaptadas pelo professor ao contexto escolar no qual
está inserido.
Alerto aos colegas professores que esse material não
pretende ser um livro de receitas, mas um elemento a
mais no processo de ensino e aprendizagem em música.
Ele está direcionado para alunos do oitavo ano da
educação básica mas, com alguns poucos ajustes os
temas podem ser perfeitamente desenvolvidos com
alunos das séries mais adiantadas.
Na expectativa de poder contribuir com a formação
musical de alunos e professores desejo a todos um bom
trabalho e felicidades.
Adeli dos Santos Lourenço
Professora - PDE 2013
O Caderno pedagógico da professora Adeli dos Santos
Lourenço tem como principal destino a sala de aula, o
pátio, a quadra poliesportiva, os corredores da escola e
todo e qualquer espaço “além muros”. Não é, portanto,
um material para as gavetas ou estantes escolares,
sobretudo por tratar de sons, paisagens sonoras e
cultura musical. Esses elementos só poderão render
bons resultados e contribuir no processo de ensino e
aprendizagem se, forem conhecidos em sala de aula;
reconhecidos no cotidiano e transformados a partir das
diferentes histórias de vida.
Adeli, professora de arte na rede pública, acumulou, ao
longo de tantos anos de trabalho, experiência
suficiente para ressignificar algumas atividades para o
ensino da música e, elaborar sugestões didático
metodológicas para professores não especialistas em
educação musical.
As unidades desse caderno foram organizadas sem
ordem cronológica definida, portanto, vale observar que
cada unidade pode gerar tantas aulas quanto a
criatividade e interesse dos alunos ou do professor
permitirem.
A autora escreve com objetividade e simplicidade,
porém, com uma precisão teórico-metodológica
irrepreensível. Haja vista, a presença sempre austera
de citações e referência a autores contemporâneos da
educação musical.
Em todas as unidades houve o cuidado de fornecer
dicas para os professores e fontes de pesquisa para os
alunos. Essa postura revela uma generosidade
acadêmica que, certamente, pode tornar ainda mais
significativo o trabalho de pesquisa e estudo
desenvolvidos durante a elaboração desse caderno.
Importa dizer que a autora, conseguiu superar as
tendências atuais que reduzem o material didático a
uma compilação de exercícios e atividades. Ela,
professora PDE, por meio de uma exaustiva pesquisa,
elaborou algo que subsidiasse não somente a própria
prática docente, mas também a de seus pares,
transformando, desse modo, as angústias, anseios e
frustrações em um rico material didático destinado
para professores não especialista em educação musical.
Welington Tavares dos Santos
Prof Orientador
EMBAP-Pr
Geral
Apresentar fundamentos teórico-metodológicos
da educação musical e estratégias de trabalho
para professores não especialistas em música.
Específicos
Explorar o potencial reflexivo e criativo do aluno em
atividades de apreciação e composição.
Estabelecer diferentes maneiras de relacionar som e
movimento.
Apresentar produções sonoras e manifestações
musicais de diferentes contextos culturais.
Apresentar estratégias didático-metodológicas para
a educação musical.
Explorar, por meio de atividades de apreciação a
percepção auditiva e o senso estético musical.
Refletir sobre os diferentes padrões sonoros
existentes nas músicas tradicionais do Brasil, em
comparação a de outras regiões do mundo.
Este material didático-pedagógico é o resultado de uma
das atividades realizadas pelo PDE – Programa de
Desenvolvimento Educacional da Secretaria de Estado
de Educação do Paraná.
O objetivo do Programa é a formação continuada dos
professores da rede pública de ensino em busca de
melhoria na educação Básica.
O material didático-pedagógico foi organizado em
forma de Caderno Pedagógico e tem como objetivo
fornecer alternativas didático metodológicas de ensino
para professores não especialista em educação musical.
Dirige-se a alunos do 8º ano da educação básica e
pretende apresentar alternativas possíveis para que a
escola atenda às exigências da Lei 11.769/08, que trata
da obrigatoriedade da música nas escolas.
Levando em consideração o repertório que o aluno traz
consigo, para que a prática se torne significativa e
prazerosa tanto para quem aprende como para quem
ensina. Esse Caderno Pedagógico está divido em três
capítulos: Som e Movimento; Paisagem Sonora; Cultura
Musical, todos tem uma metodologia que busca trazer
para sala de aula atividades diferenciadas como
experimentação sonora e expressão corporal, no intuito
de ampliar a escuta musical levando o conhecimento das
diversas culturas.
Unidade 1
Som e Movimento
“Quão pouco é preciso para ser feliz! O som de uma
gaita. Sem música a vida seria um erro.”
Friedrich Nietzsche
1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE:
“Para que a aprendizagem da música possa ser fundamental na
formação de cidadãos é necessário que todos tenham a
oportunidade de participar ativamente como ouvintes, intérpretes,
compositores e improvisadores, dentro e fora da sala de aula”
(BRASIL. PCN, vol. VI, 1997, p. 54). Esta unidade apresenta
atividades que irá despertar uma maior sensibilidade auditiva com
o intuito de darmos uma atenção maior a sonoridade dos ambientes
que vivemos.
As aulas serão ilustradas com apresentação de vídeos sugeridos,
sites de pesquisa bem como a utilização dos recursos digitais
disponíveis na escola.
Recomenda-se ao professor que explique e exemplifique cada termo já
definidos na unidade, para que o aluno entenda melhor quando for solicitado ao
mesmo atividades de escuta e discussão em seus grupos.
2 INTRODUÇÃO DO TEMA
“Pois música é, antes de mais nada, movimento. E sentimento ou consciência
do espaço-tempo. Ritmo; sons, silêncios e ruídos; estruturas que engendram
formas vivas. Música é igualmente tensão e relaxamento, expectativa
preenchida ou não organização e liberdade de abolir uma ordem escolhida;
controle e acaso. Música: alturas, intensidades, timbres e durações _
peculiar maneira de sentir e de pensar.” (MORAES p.7-8).
A linguagem musical desenvolve vários elementos como: pulsação, ritmo,
exploração de timbres, afinação, harmonia, expressão, composição,
improvisação etc., e para desenvolver se faz necessário passar por um
processo de experimentação e expressão musical e o corpo é o principal
instrumento para se utilizar nesta experimentação.
Quando trabalhamos o som aliado ao movimento conseguimos integrar o
desenvolvimento da expressão corporal de maneira criativa e comunicativa;
e assim conhecemos, exploramos e desenvolvemos movimentos corporais
aliados a um som.
O que se busca com esse tipo de aula é a ampliação das possibilidades
individuais respeitando as capacidades cognitivas e emocionais que cada
aluno possui, e que podem ser manifestados das mais variadas formas. Por
este motivo estudar as relações multifuncionais da música com o corpo
discente é acima de tudo ampliar os conhecimentos sobre a integração,
capacidade e possibilidades que temos em nossas salas de aula
3 CONTEXTUALIZAÇÃO
A música como forma de comunicação no primeiro momento não depende de
um conteúdo específico, ela é parte de um processo que não exige nenhuma
formação acadêmica ou preparação de qualquer espécie. Ela na maioria das
vezes se baseia na cultura de um povo e utiliza variados instrumentos que
podem ser improvisados, produzidos artesanalmente ou elaborados com o
que permite a mais alta tecnologia. Partindo deste ponto podemos avaliar a
importância dos sons em uma sala de aula, sejam eles produzidos, analisados,
interpretados ou simplesmente estudados de acordo com cada segmento
desde a parte técnica enquanto produção, habilidades enquanto capacidade
de reprodução e liderança se focado na transmissão dos conteúdos
necessários.
É importante estimular os alunos da Educação Básica para utilizar seus
conhecimentos múltiplos para escutar e apreciar a harmonia, ritmo, timbre e
tirar destes os elementos necessários que através das aulas irão despertar
vocações para produção de materiais ou até mesmo executar algum
instrumento.
4 GLOSSÁRIO
Afinal o que é o som?
O som é o resultado de variações de pressão no ar. Essas variações de
pressão fazem com que o tímpano se movimente e gere aquilo que nós
humanos percebemos como som. O som é transmitido do tímpano através
dos ossículos até à cóclea, onde é convertido em sinais elétricos que
prosseguem rumo ao cérebro. O ouvido humano pode distinguir a pressão do
som dentro de uma área muito ampla. É utilizada uma escala especial de
medição para descrever a intensidade do som na área de trabalho do ouvido.
O nível de pressão sonora é expresso em decibéis(dB).
O que é ruído?
A diferença entre som e ruído é que ruído normalmente é definido como um
som indesejável. Tais sons podem ser percebidos apenas como
perturbadores e irritantes, ou podem ser prejudiciais para a audição. O que
é som e o que é ruído, na verdade, é puramente subjetivo e determinado
pela atitude em relação à fonte de ruído.
Quando o ouvido é agredido por ruídos altos, as células ciliadas sensíveis ao
som no ouvido interno podem se danificadas. Quanto mais alto o som, menor
o tempo necessário para que ocorra uma lesão.
Curiosidades:
Normas internacionais e nacionais. Praticamente todas as legislações
relativas a ruídos no trabalho definem o limite do nível máximo de volume
entre 85 e 90 dB, para exposição de oito horas. Esse limite fundamenta-se
nas diretrizes do Padrão Internacional ISSO 1999:1990
O que é melodia?
Uma sucessão coerente de sons musicais combinados. A melodia é o mais
importante componente da música. Muitas vezes lembramos a melodia da
música, mas não conseguimos lembrar a letra. O responsável pela melodia é o
cantor, ou um instrumentos como por exemplo o solo de uma guitarra, o
piano, um sax, etc. Sempre que ouvir um solo você estará ouvindo uma
melodia. Resumindo melodia é uma sequência de notas, de diferentes sons,
organizada de um modo a fazer sentido musical para quem escuta.
Curiosidades:
Diz-se que uma vez um famoso compositor alemão Georg Friedrich Haendel
(1685-1759) se abrigou em uma capela, na Inglaterra, devido a um forte
temporal enquanto ali estava se interessou por uma melodia que um ferreiro
assobiava enquanto trabalhava, marcando o compasso pelas marteladas
sobre o ferro em brasa, o que fazia um acompanhamento. De volta para
casa, diz-se que Haendel transformou esta melodia em uma obra chamada
“Ária com Variações” Bach já dizia “Servem para dar vida às notas, e quando
necessário, algum vigor. Ajudam a elucidar o caráter da música, se é triste
ou alegre, e sempre contribuem para o efeito desejado. Uma composição
pode ser melhorada graças ao seu auxílio e, sem elas, a mais perfeita
melodia pode parecer ôca e sem inspiração.” (MARTINS, 1944)
O que são elementos sonoros?
Os elementos sonoros são aqueles que constituem o som estes elementos é
que vão definir suas características. Os elementos sonoros são: a) Altura: é
um dos elementos mais importante que compõem o som. A altura é a
frequência de vibração de uma onda sonora. Podem ser graves (grosso ou
baixo) ou agudos (fino ou alto). As diferenças entre as alturas dos sons (não
confunda com intensidade), geram as notas musicais. b) Intensidade:
controlando a intensidade o som pode ganhar uma dinâmica indo do mais
fraco para o mais forte ou vice-versa. A intensidade do som depende da
força com que ele é executado. As sequencias de diferentes intensidades é
chamada de dinâmica. Quando aumentamos o volume do aparelho de som
estamos criando uma intensidade artificial, isto é, não é a variação de
intensidade que o compositor nem o interprete desejou, e sim o que nós
desejamos naquele momento. c) Duração: é o período de tempo que um som
ou uma pausa acontece, a pausa também tem duração. O som pode ser longo
como a sirene de uma ambulância ou curto como o bip do celular. Quando
combinamos ou criamos uma sequência de sons, cada qual com sua duração,
estamos criando um ritmo. De acordo com a sequência teremos uma música
calma, repetitiva ou agitada. d) Timbre: Contém características físicas da
fonte sonora, que ajudam a diferenciar a origem dos sons. Ele ajuda a
diferenciar uma mesma nota quando é tocada em instrumentos diferentes
ou em um mesmo
Instrumentos mas de maneira diferente. A nossa voz é um bom exemplo de
timbre cada pessoa tem um timbre de voz próprio.
O que é Conto Sonoro?
“Consiste no relato de uma história, improvisada ou não, cuja finalidade é
ressaltar os elementos sonoros que a constituem.” (MOURA, 1989, p.15).
5 ATIVIDADES
A peça Carnaval dos Animais composta em fevereiro de 1886 pelo
compositor francês Camille Saint-Saens, quando o mesmo estava de férias
na Áustria. A obra é composta por 14 movimentos sendo 13 descritivos e
ofinalle. Embora pareça inocente e infantil é uma obra de crítica ao cenário
musical de Paris no final do século XIX. Apenas o movimento O Cisne foi
apresentado com o compositor ainda vivo, pela bailarina Anna Pavlola.
Cada movimento da obra utiliza animais com símbolos de determinadas
qualidades como a soberba do leão, o andar vagaroso da tartaruga, e o peso
e a densidade do elefante.
Ele utilizou de uma forma tímbrica para escolher os instrumentos que
representa-se cada animal. Procurou os sons que melhor se adequassem à
imagem dos animais, com a intenção de que o ouvinte enxergasse por meios
de sons, a imagem do animal em questão.
CARNAVAL DOS ANIMAIS
A- Formar grupos e pesquisar mais sobre a obra de Camille Saint-Saens. O
“Carnaval dos Animais” e nesta pesquisa mais que a biografia do compositor
vocês deverão focar apenas na obra.
B--Após a pesquisa cada grupo deverá criar uma cena escolhendo um dos 14
movimentos da obra e apresentá-la para a turma
C- Dividam-se em grupos de 4 a 5 alunos e criem uma pequena história,
utilizando somente sons excluindo a narração. Estes sons podem ser
produzidos utilizando recursos dos toques de celular, produção de sons
corporais ou instrumentos improvisados.
Cada grupo deverá apresentar para os demais da turma e estas
apresentações podem ser de duas formas:
1-O grupo grava a História e apresenta a gravação;
2-O grupo encena e apresenta para os demais os sons pesquisados.
D- em círculo cada um deve produzir um som corporal explorando as
possibilidades sonoras de seu corpo, o próximo deve criar outra sem
repetir a do colega e assim por diante, na próxima rodada repita o som
do colega e crie mais um assim por diante.
6 PESQUISE VOCÊ TAMBÉM
http://youtu.be/hjaBGAfWGSU( completaversionofCamille Saint-Saens “ Le Carnaval
desAnimaux”).
http://youtu.be/PTEAUPESh38 (Carnaval dos Animais)
http://youtu.be/MceKWv9V-Yw (Se ela dança eu danço John Lennon da Silva)
7 REFERÊNCIAS
MARTINS, A. de Rezende (1944). Curiosidades Musicais. Rio de Janeiro:
Irmãos Vitale Editores.
MOURA, Leda Camargo de; BOSCARDINI, Maria Teresa Trevisan;
ZAGONEL, Bernadete(1989). Musicalizando: Crianças. Teoria e prática
da educação musical. São Paulo: Editora Ática.
Carnaval dos animais. Disponível em:
repertoriosinfonico.blogspot.com/.../saint-sans-camile-carnaval-dos-
animais.html. Acesso em 16/09/2013.
Unidade 2
Paisagem Sonora
“Os ouvidos de uma pessoa
verdadeiramente sensível
estão sempre abertos.
Não existem pálpebras nos ouvidos.”
M. Schaffer.
1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE:
Esta unidade foi basicamente pautada no teórico Raymond Murray
Schaffer que desenvolveu sua própria teoria musical, a partir de
experiências que resultou numa proposta da paisagem sonora.
Para o educador musical Schaffer existe uma importância da
educação auditiva onde ela vai abordar temas como paisagens
sonoras, percepção auditiva, conscientização sonora, apreciação e
criação e também a classificação destas paisagens.
2 INTRODUÇÃO DO TEMA
Paisagem sonora é um termo utilizado pelo compositor canadense
R.MurraySchaffer (1933-) para designar o ambiente acústico a
nossa volta. Este compositor liderou um estudo sobre os sons
ambientais mostrando suas modificações e características e com a
preocupação da poluição sonora, procurando conscientizar as pessoas em
questão dos sons existentes e como planejar uma sonorização ideal para
cada ambiente.
É uma proposta pedagógica muito interessante e adaptável a sociedade
brasileira, tanto nas escolas de ensino fundamental como fora delas.
Os princípios básicos de Schaffer é que para se aprender música não é
necessário aprender os sistema de notação, biografias ou peças clássicas, e
sim estudando os sons, produzindo os sons e só será possível estudar a
música fazendo a música e mesmo que não tenhamos recursos necessários
conseguiremos produzir sons.
O termo soundscap (paisagem sonora) criado por Schaffer a partir do
termo landscap (paisagem), refere-se a “qualquer ambiente sonoro ou
qualquer porção do ambiente sônico visto como um campo de estudos,
podendo ser esse um ambiente real ou uma construção abstrata qualquer,
como composições musicais, programas de rádio, etc.” (Schaffer, 1977:
274-275).
Todos os elementos que constituem a sonoplastia como o ruído, o som, o
silencio, os timbres, a textura, a melodia e o ritmo fazem parte da paisagem
sonora, que para Schaffer ela está se tornando cada vez mais barulhenta,
ele defende a ideia da necessidade de uma consciência ecológica do
ambiente que nos cerca, pois o problema das paisagens sonoras atuais nos
leva a uma surdez mundial, no que já foi apontado pela OMS – Organização
Mundial de Saúde que a exposição ao ruído é a segunda causa da perda
auditiva (i.saúde.net).
3 CONTEXTUALIZAÇÃO
“Ephtah!...
Abre-te! Abre-te, ouvido, para os sons do mundo, abre-te ouvido, para os
sons existentes, desaparecidos, imaginados, pensados, sonhados, fruídos!
Abre-te para os sons originais da criação do mundo, do início de
todas as
É uma proposta adaptável porque não é apenas direcionada para
nossos alunos é também para toda a população, independente de
faixa etária ou classe social. Ele parte de simples elementos
como: soar uma folha de papel, sonorizar um história e
reconhece-la apenas pelos sons, até a construir uma escultura
sonora.
As atividades não são direcionadas para quem vai se formar
musico ou tocar algum instrumento musical é sim para nossa
realidade, onde a lei de obrigatoriedade da música no ensino
fundamental não determina que não necessariamente o
especialista formado em música ministre estas aulas, e é clara quando não
pretende formar músicos e sim cidadãos mais críticos e sensíveis para sua
formação.
Schaffer com sua proposta nos dá a possibilidade de compreender a vida
através de critérios sonoros e assim conceituar os aspectos constituintes
das tecnologias e mídias atuais.
*Mike Tonkin e Anna Liu produziram uma
escultura sonora com 10 tubos de aço que quando o vento atravessa a mesma
produz notas e melodias, que se
pode ouvir a vários quilômetros
4 GLOSSÁRIO
O que é paisagem sonora?
É um termo criado por Murray Schaffer para designar o ambiente acústico
a nossa volta. São os sons que ouvimos a nossa volta.
Curiosidade:
Lembra o caminhão de gás e dos gritos “Olha o gás, olha o gás?”
A música era constantemente referida como “música do gás” e/ou ‘música do
caminhão do gás”. A música é Bagatelle nº25 in A minor ‘Für Elise’, uma das
composições mais populares de Ludwig Van Beethoven, por volta de 1808 a
1810. Für Elise, que traduzido significa Para Elisa.
http://youtu.be/8V5cR7vVexs (cena do filme O Som do Coração
exemplificando o que é paisagem sonora)
O que é poluição sonora?
.
Todo e qualquer ruído que causa desconforto e prejudique a saúde do ser
humano e que ultrapassem os limites estabelecidos pela legislação. Muitas
vezes as pessoas acabam se acostumando com a poluição sonora o que acaba
sendo mais grave pois a mesma começa a perder a audição e nem percebe.
A poluição sonora vai desde a buzina de uma carro, a freada do mesmo, o
avião, a britadeira, etc. o ser humano fica tão prejudicado que ele pode
apresentar insônia e estres por conta de tanto barulho.
Curiosidade:
http://youtu.be/w2-EjKzCudc(poluição sonora já é a segunda causadora de
doenças)
Como ouvimos?
A orelha é como uma concha acústica, que capta os sons e direciona para o
ouvido, este conduz as ondas sonoras fazem vibrar o ar dentro do canal do
ouvido. Estas vibrações passa pela cóclea, que há uma estrutura complexa,
denominada órgão de corti, responsável pela captação dos estímulos
produzidos pelas ondas sonoras. Finalmente o cérebro identifica esses
impulsos como sons.
Curiosidade:
John Cage(1912-1992) compositor norte americano fez uma experiência
onde ele queria vivenciar a plenitude do silencio, buscando o “silencio total”.
Ele entrou em uma câmera anecóica (cabine totalmente à prova de sons), e
após alguns segundos descobriu que silencio absoluto não existe, pois ele
conseguia ouvir dois sons um agudo, produzido pelo seu sistema nervoso, e
outro grave, produzido pela circulação sanguínea.
O que é sonoplastia?
Conjunto de elementos sonoros disponíveis para a composição da paisagem
sonora, muito utilizada nas rádios.
Estes elementos são ruídos (sons que interferem); silencio (onde o evento
musical é colocado); timbre (cor do som); amplitude (vai do mais frágil ao
mais robusto); melodia (combinação de sons); textura (voz do locutor); ritmo
(articulação de um percurso). Como exemplo as propagandas que utiliza da
paisagem sonoro que o indivíduo tem armazenado no subconsciente e é
recriada nas mídia
5 ATIVIDADES
PAISAGENS SONORAS EM AMBIENTES FECHADOS.
A- Fechem os olhos por alguns minutos e tente prestar a atenção a tudo
o que ouvem.
Abrir os olhos e fazer uma relação de todos os sons que escutou, na frente
de cada som aplicar uma característica com grave ou agudo; alto ou baixo;
longo ou curto.
Crie um desenho partindo desta relação de sons que foi produzida.
Compartilhe estes desenhos com a classe e assim discutindo como cada um
cria sua própria Paisagem Sonora da sala de aula.
*O professor pode pedir para que os alunos criem em casa outras Paisagens Sonoras como
em seu quarto, na igreja, na academia, em algum ambiente comercial.
Trazendo na próxima aula abrir para uma discussão para que os alunos percebam que
existem sons que muitas vezes nos passa despercebidos.
PAISAGENS SONORAS AMBIENTES ABERTOS
B-Em grupos determinem um percurso dentro ou fora da escola. Fazer uma
gravação deste percurso. Na sala de aula cada grupo deverá apresentar sua
gravação e os demais alunos da turma deverão anotar os sons que conseguem
identificar.
Para fechamento promovesse uma discussão de estes sons interferem na
paisagem sonora.
PAISAGEM SONORA DA INFÂNCIA
C- Tentar lembrar de sons da sua infância que não fazem parte da paisagem
sonora atual, e descobrir se existe sons que ainda fazem parte da paisagem
atual, ou caso tenha se modificado, ou porque você tenha muda de ambiente
sonoro ou porque o tempo mudou seu ambiente sonoro.
GRAVAÇOES CATALOGADAS
D- Anotar os sons e classificar da seguintes formas:
Produção: N – natureza/ H – humano/ T – tecnológico
Duração: C – continuo/ R – repetitivo/ U – único
Intensidade: F - fortes / S - suaves
Posição: dentro de um círculo os sons que você fez / fora do círculo os
outros de acordo com a distância em relação ao ouvinte.
SONS PRODUÇÃO DURAÇÃO INTENSIDADE
SONS INVISIVEIS
E- Fazer uma lista de sons de lugares que não conseguimos ver, sons que nos
fazem conhecer o que ocorre neste lugar por exemplo o aparelho do
dentista enquanto estamos na sala de espera. Crie uma tabela de sons
agradáveis e desagradáveis.
SONS AGRADÁVEIS DESAGRÁDAVEIS
PRODUÇÃO DE SOM
F- Faça uma lista de situações e o grupo deverá produzir estes sons por
exemplo caminhar em chão cheio de pedrinhas, fazendo um furo na parede e
utilizando a furadeira, etc....
O importante é que o grupo só poderá utilizar os sons produzidos com o
corpo de preferência com a boca.
6 PESQUISE VOCÊ TAMBÉM
http://youtu.be/-YEAEBSiBYA (entrevista com Murray Scheffer) acesso 08/10/2013
http://youtu.be/Tpik2G4HUnY (partes marcantes do filme O Som do coração) acesso
08/10/2013
7 REFERÊNCIAS
SCHAFER, M. O ouvido pensante.Trad. Marisa Trench de O.Fonterrada,
Magda R. Gomes da Silva, Maria Lucia Pascoal. São Paulo: Editora Unesp,
1991
___________Afinação do mundo. São Paulo: Editora Unesp, 2001
Teca Alencar de Brito Música na educação infantil. São Paulo:
Peirópolis,2003
As paisagens sonoras (vídeo). Disponível em http://youtu.be/-YEAEBSiBYA
Acesso 08/10/2013
.RUSH, Augusto. O Som do coração. Disponível em
http://youtu.be/Tpik2G4HUnY. Acesso 08/10/2013
Ogalodebarcelosaopoder.blogspot.com.br acesso em 08/12/2013
Unidade 3
Cultura Musical
“Todos os brasileiros nascem
músicos, só falta de um pouco de estudo,
e é isso que venho lhe propor, Música, Música, Música.”
Villa Lobos.
1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE:
“Não estou dizendo que vocês devam gostar de tudo o que ouvem ou
vêem. Somente um tolo faria isso. Estou simplesmente dizendo que
quem quiser descobrir música interessante terá que procurar e
achar.
É a mesma coisa que ir à biblioteca. Você pode examinar vinte livros
antes de achar aquele que quer ler, mas, se não tivesse passado por
todos aqueles, não chegaria ao que procurava. E o mais estranho, é
que o livro escolhido este ano não vai ser o mesmo que você vai
escolher no ano que vem.” (Schaffer p.24).
Conforme relata o autor o importante é buscar experiências para
que desperte a curiosidade para outros gostos musicais, e esta
curiosidade vai abrir caminhos para o conhecimento de novas
culturas e gêneros musicais, proporcionando assim um
desenvolvimento crítico e criando seus próprios conceitos em relação as
preferencias musicais, sem precisar levar em consideração o que os outros
pensam.
As atividades sugerem aos alunos um entendimento que não existe música
ruim ou boa, mas que as músicas são diferentes e estas diferenças irão
influenciar nas outras músicas.
2 INTRODUÇÃO DO TEMA
““O povo brasileiro é muito musical”. Por outro lado, não temos conseguido
ver esta musicalidade emergir no espaço que por excelência poderia ampliá-
lo ainda mais: a escola. A impressão que se tem é que música é algo para se
usufruir, curtir, cantar, dançar, tocar, mas não algo para se saber. Parecem
formar-se, assim, dois mundos de existência da música.” (BEYER, p.10)
Pois é na escola que devemos explorar esta juventude tão musical, e não
precisamos ser necessariamente especialista na área para trabalhar os
conhecimentos em música, devemos usar de nossas práticas pedagógicas
para pesquisar e explorar este universo musical.
Piaget (1978) apontava que a representação mental da música deve
acontecer com o fazer musical e para isso devemos conhecer como esta
música aconteceu e acontece até hoje em algumas civilizações.
3 CONTEXTUALIZAÇÃO
Temos pouco documentos referente a música na antiguidade apenas alguns
papiros, placas de relevos, tábuas enceradas com algumas anotações de
notações musicais que nos leva a crer que a música fazia parte desta
civilizações tanto em crenças religiosas como em festas populares.
Em palácios e monumentos conseguimos perceber alguns instrumentos
pintados como flauta, flautim, trombeta, tímpanos, tambor, chocalhos,
harpa, lira, citara etc.
A dança também fazia parte destas civilizações, não foi encontrado
nenhuma música gravada portanto não temos como saber com exatidão como
era estas músicas, porem na Grécia existem pinturas em relevo com pessoas
cantam em coro.
4 GLOSSÁRIO
A Música Grega:
A palavra música vem do grego “MOUSIKÊ” que significava “a arte das
musas”.
A arte grega era manifestada de modo bem integrado onde a poesia e a
dança se contemplavam. A poesia era declamada com o acompanhamento do
som da Lira. A música grega era muito ligada a magia e a mitologia, existem
registro que fundamenta que o povo grego era regido pelos deuses.
Era muito usada em festas cívicas, ritos religiosos, atividades de lazer e
jogos olímpicos.
Pitagóras foi considerado fundador da harmonia musical, a ele se deve a
análise da música sob a ótica da matemática.
Alguns instrumentos gregos lira (corda), kithara (corda mais complexo que a
lira), aulos (espécie de flauta), flauta de pã (sopro), hidraulos (teclados).
Abaixo alguns links para conhecer os sons dos instrumentos gregos:
http://youtu.be/atT7Tjpn5jshidraulos grego
http://youtu.be/zEkqgj5uNW8aulos grego
http://youtu.be/t8g8g8rJDgY lira grega
A Música Africana:
Uma determinada sociedade é conhecida através de influencias religiosas,
diversidade étnica cultural e social, suas danças, suas músicas e esta
sociedade tão distante pode nos influenciar como por exemplo os africanos.
A África por ser um continente extenso cada região sofreu diferentes
influências musicais e com isto sua música se tornou bem diferenciada.
Ao norte da África temos a influência das músicas do Oriente Médio, já na
África central o que predomina são as músicas árabes e indianas, já no sul
da África a influência vem da Europa Ocidental e América do Norte com os
gêneros caribenhos como a soca, calipso, zouk, latinos-americanos, salsa e a
rumba.
Jimmy Cliff, é um músico jamaicano de reggae, ele foi um dos primeiros
africanos a fazer sucesso na Europa e no resto do mundo. Este estilo de
música africana teve forte influência nas músicas como o samba, blues, jazz
e rap.
Chiquinha Gonzaga pianista e compositora se apaixonou por Lundu ritmo
trazido pelos negros para o Brasil.
Segue abaixo alguns vídeos da cultura africana:
http://youtu.be/maM3L1gtULw (Kudurozouk em Angola)
http://youtu.be/7wYO25S4oIA (Video com cantor Latino)
http://youtu.be/PGxI6SzMGHE (música africana)
Música Indiana:
A música indiana tem origem ancestrais é uma mistura de várias influências
culturais e de civilizações. Os arianos provenientes de famílias indo-
europeias levaram conhecimentos e ritos que produziu as escrituras
sagradas do hinduísmo.
A disseminação musical indiana se deu através do budismo e com o final de
seu domínio aparece a musicalidade hindu, em sua natureza sagrada e com
recursos instrumentais e trabalhos mais teóricos.
Na Índia no século XIV desembarca a musicalidade árabe, durante a
vigência do islamismo, aparecendo uma nova vibração e um novo colorido, a
música produzida no Ocidente é quase nula nesta região da Ásia.
A música clássica indiana mais conhecida vem da região norte e ela se baseia
numa complicada série de escalas chamadas de ragas cada uma destinada a
uma situação, a uma hora do dia ou estação do ano em particular.
Para tocar este tipo de música o músico deve se dedicar a anos e anos de
estudo pois o padrão de notas é bastante complexo.
The Beatles e os Rolling Stones tiveram influência da música indiana e assim
contribuíram para a grande divulgação desta música no Ocidente.
A música indiana não segue a convencional percepção ocidental, de começo e
fim, ela flui, como se nascesse repentinamente e se esvaísse da mesma
forma.
Os principais instrumentos são: o sitar, a vina, a flauta de bisel a as tablas.
Segue alguns links com o som da música indiana:
http://youtu.be/NR2fSz_YpM4 (George Harrison)
http://youtu.be/_rFY2ekh2xY (The Beatles)
Música Japonesa:
A música do Japão tem herança da cultura chinesa na época de 710-794,
com o passar dos anos estas músicas passaram por um processo de
sofisticação passando a ter características claramente japonesas, são
divididas em duas vertentes: a clássica e a folclórica.
Dentro da clássica existem diversos estilos que foram surgindo na era da
história japonesa. A música clássica é uma música solene, muitas vezes
acompanhada por danças utilizando instrumentos de sopro, corda e
percussão.
Com o crescimento do teatro apareceram apresentações cômicas populares
e as danças dos camponeses plantadores de arroz.
A música folclórica era agrupada em 4 classificações e a as principais são:
canções de trabalho, cações religiosas, cações usadas para casamentos,
funerais e festivais (Matsuri, especialmente Obon) e cações infantis
(Warabe uta).
Hoje temos vários estilos de músicas japonesas e o principal é o J-pop que
significa Música Popular Japonesa.
J-po é um estilo que se popularizou nos fins dos anos 90 com o advento da
internet, o J-pop procurou acompanhar as transformações do mundo e
utilizam de instrumentos modernos como guitarra e a bateria.
Exemplos temos a banda Garnet Crow com os instrumentos: duas guitarras,
um violão, um baixo, uma bateria, dois teclados, uma sanfona, um pandeiro e
dois sintetizadores, mais uma vocalista e três cantoras.
O som do Taiko (tambor japonês), é também conhecido no Brasil pelo grupo
Olodum e são produzidos muitas músicas pelas bandas J-pop, aparecendo um
contraste entre o novo e o velho, não é feito um remis para utilização
destes instrumentos antigos mas sim uma nova utilização dos mesmos.
É feito uma releitura na utilização destes instrumentos antigos e um bom
exemplo disto temos a banda ShangShangTuphoon. Encontramos músicas
japonesas em seriados de TV como Kamen Rider, Sentais, Ultramans, etc. e
desenhos animados aos moldes de mangá muito conhecidos aqui no Brasil.
http://www.musicajaponesa.net/
http://youtu.be/4bly42NF1Ho (Garnet Crow)
http://youtu.be/JI5zLbe-b3o( ShangShangTuphoon )
5 ATIVIDADES
A- Pesquisar a cultura de um povo escolhido respondendo as seguintes
questões
1- Quais as principais características da musicalidade deste povo, onde
e quando utilizam suas músicas.
2- Quais as influencias desta músicas na música brasileira?
3- Apresentar uma música deste povo escolhido e uma música brasileira
que tem a influência deste povo.
6 Pesquise você também
http://youtu.be/maM3L1gtULw (Kudurozouk em Angola
http://youtu.be/7wYO25S4oIA( Video com cantor Latino)
http://youtu.be/PGxI6SzMGHE( musica africana
http://youtu.be/atT7Tjpn5js instrumentos hidraulos)grego
http://youtu.be/zEkqgj5uNW8aulos grego
http://youtu.be/t8g8g8rJDgY liragrega
http://www.musicajaponesa.net/
http://youtu.be/4bly42NF1Ho (Garnet Crow)
http://youtu.be/JI5zLbe-b3o( ShangShangTuphoon )
7 REFERÊNCIAS
BEYER, Esther (1999). Idéias para a educação musical.Porto Alegre:
Mediação.
MARTINS, A. de Rezende (1944). Curiosidades Musicais. Rio de Janeiro:
Irmãos Vitale Editores.
PIAGET, J. (1978) Fazer e Compreender. Tradução de Chistyna Larroudé
de Paula Leite. São Paulo: Melhoramentos.
SCHAFFER,R.Murray.(1991) O Ouvido Pensante. São Paulo: Fundação
Editora da UNESP.
SOLTI, Georg(1997). O mundo maravilhoso da música: arte, história,
instrumentos etecnologia. São Paulo: Companhia Melhoramentos.
ZAGONEL, Bernadete(1989). Musicalizando: Crianças. Teoria e prática
da educação musical. São Paulo: Editora Ática.
www.infoescola.com (acesso em 29/10/2013)
www.musicaindianabrasil.com (acesso em 31/10/2013)
“O Caderno pedagógico Ensino de Música na Educação Básica:
fundamentos e estratégias para professores não especialistas é
uma tentativa de fornecer elementos norteadores para
professores de arte, que, assim como eu, não têm formação específica em música, porém, encontram nessa forma de
expressão artística importantes conteúdos para as atividades
docentes em sala de aula, sobretudo, no processo de
formação estética da criança e do adolescente a quem esse
material é destinado”.
Adeli S. Lourenço
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