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Plano do Curso Técnico de Automação Industrial Pagina - 1 -
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO" Câmpus de Guaratinguetá
Colégio Técnico Industrial "Prof. Carlos Augusto Patrício Amorim"
PLANO DE CURSO – 2016
Estabelecimento de Ensino: Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá
Esfera Administrativa: Estadual
Endereço: Av. Dr. Ariberto Pereira da Cunha, nº 333
CEP: 12516-410 Cidade: Guaratinguetá Estado: S.P.
Telefone: 0XX 12 3123-2825 Fax: 0XX 12 3123-2868
Site: http://www.feg.unesp.br/~ctig
E-mail: andremc@feg.unesp.br
CURSO DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO Á EDUCAÇÃO PROFISSIONAL –
TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
SUMÁRIO
I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 03
I.1. Justificativa 03
I.1.1. O Vale do Paraíba e o desenvolvimento econômico 03
I.1.2. Tendências e desafios nos processos industriais 05
I.2. Objetivos 06
I.2.1. Objetivos gerais 06
I.2.2. Objetivos específicos 07
II. REQUISITOS DE ACESSO 08
II.1. do Ingresso 08
II.2. da Prova 08
II.3. da Matrícula 08
III. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS
DO CURSO DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO AO TÉCNICO EM
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 09
III.1. Técnico em Automação Industrial 09
III.1.1 Atribuições e responsabilidades 09
IV. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 11
IV.1 Itinerário Formativo 12
IV.2. Ementas e Bases Tecnológicas – Anexo 01 12
IV.3. Organização curricular 13
IV.4. Abordagens pedagógicas para o desenvolvimento
de competências e habilidades 16
IV.5. Estágio profissional supervisionado 17
V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 18
V.1. da Promoção 19
V.2. da Progressão parcial 19
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V.3. da Recuperação final 19
V.4. da Retenção 19
V.5. da Recuperação contínua 20
VI. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 20
VI.1. Laboratórios e equipamentos - Anexo 02 20
VI.2. Biblioteca “Prof. Carlos Alberto de Buarque Borges” 20
VI.2.1. Informações Gerais 20
VI.2.2. Serviços Oferecidos 21
VI.2.3. Usuários 22
VI.2.4. Infraestrutura para pesquisa 22
VI.3. Parcerias 22
VII. PESSOAL DOCENTE 23
VII.1. Professores – qualificação – Anexo 3 23
VII.2. Capacitação e treinamento 23
VIII. CERTIFICAÇÃO E DIPLOMAS 23
ANEXOS ANEXO 1 EMENTAS E BASES TECNOLÓGICAS ANEXO 2 LABORATÓRIOS E EQUIPAMENTOS ANEXO 3 PROFESSORES – QUALIFICAÇÃO
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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS
I.1 Justificativa
I.1.1 O Vale do Paraíba e o desenvolvimento econômico
O Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá (CTIG) é uma unidade de
Ensino Técnico da Universidade Estadual Paulista (UNESP) que possui quatro
cursos de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional Técnica que
funcionam em período integral, sendo eles: Técnico em Mecânica, Eletrônica,
Eletroeletrônica e Automação Industrial.
O CTIG forma por ano aproximadamente 120 alunos, sendo que em
média 80% obtêm o diploma de técnico, pois realizam estágio supervisionado
em empresas da região.
O curso técnico de Automação Industrial atende aos diversos setores da
economia do Vale do Paraíba e de outras regiões, sendo que está
fundamentado em um paradigma que permite não só um currículo que atenda
às demandas sociais atuais, como contribui para a construção de caminhos
formativos individuais.
O município de Guaratinguetá está situado na região metropolitana do
Vale do Paraíba, com taxa média de crescimento no período 2000/2010 de
1,30% a.a., superior à média estadual de 1,10% a.a.
A região possui intensa e diversificada atividade econômica,
destacando-se as cidades industriais do eixo da Via Dutra, os polos de serviços
urbanos industriais de São José dos Campos, Taubaté e Pindamonhangaba,
as cidades turísticas da Serra da Mantiqueira e do Litoral Norte e o Porto de
São Sebastião.
Ressaltam-se as atividades industriais, que contribuem com 7,7% do
valor adicionado da Indústria Paulista, seguidas pelos segmentos terciários
(4,1%) e primários (1,9%).
A indústria predominante é intensiva em capital e tecnologia, com
grandes unidades produtivas de segmentos diferentes.
O Vale do Paraíba, com sua localização estratégica, situando-se entre
os maiores centros de produção e consumo nacionais, é cortada em toda a sua
extensão pela via Dutra, de importância especial no escoamento da produção
industrial, e se destacando no desenvolvimento econômico do Sudeste do
Brasil.
A importância estratégica da região requer a identificação de suas
oportunidades e dos desafios para o seu desenvolvimento. Destaque para o
Parque Industrial, com a presença de empresas de ponta dos setores de
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Telecomunicação, Automobilístico, Aeroespacial, Petrolífero, Geração e
Distribuição de Energia Elétrica e Farmacêutico, e para o polo Científico e
Tecnológico, reunindo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o
Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto
Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
O Vale do Paraíba, além de produzir satélites e aviões que são
exportados para os cincos continentes, um amplo complexo industrial, com
empresas dos setores Automobilístico, Metalúrgico, Mecânico, Aeroespacial,
Eletroeletrônico, Geração e Distribuição de Energia e de Telecomunicações.
O complexo industrial reúne mais de 700 empresas como General
Motors, Embraer, Johnson & Johnson, LG, Ericsson, Basf, Tekno, Gerdau,
Órica, Liebher, Volkswagen, Ford, Monsanto, Panasonic, Eaton, Ti Brasil,
Petrobrás, Kanebo, Hitachi, Tecsat, Nestle, Danone, Segerstron, Avibrás,
Peugeot, Confab Tubos, Confab Industrial, AGC vidros, Cebrace, Pilkington,
Comil, Furnas, Cesp, EDP Bandeirante etc.
A automatização industrial, marco da revolução industrial do século XX,
continua crescendo de forma significativa em todos os setores da indústria.
Novos dispositivos de comando, controle de carga e velocidade de motores são
necessários na produção.
O uso dos sistemas automatizados está inserido em todos os setores da
indústria. Diversas tecnologias vêm sendo desenvolvidas a cada dia, exigindo,
com isso, cada vez mais profissionais competentes, qualificados e atualizados
em todos os seus segmentos.
Diversas áreas da indústria contam com a substituição em larga escala
dos sistemas manuais pelos sistemas automatizados. A indústria
automobilística é um exemplo; hoje, os robôs fazem boa parte das operações
repetitivas. Em suma, o segmento da automação industrial tem apresentado
notável crescimento, justamente pelo resultado em sinergia do crescimento de
certos seguimentos industriais e do aumento da necessidade do uso da
tecnologia.
Na área da educação existe na região um significativo número de
instituições públicas de ensino técnico e superior, como UNESP-Guaratinguetá,
USP-Lorena, ITA em São José dos Campos, Fatecs em Cruzeiro,
Guaratinguetá, Pindamonhangaba, São José dos Campos e São Sebastião.
Cabe ressalvar também que a região conta com diversas unidades particulares
de ensino técnico profissionalizante e superior e de inúmeras ETECs
distribuídas em 11 municípios.
O curso Técnico em Automação Industrial visa formar profissionais capazes de contribuir com o desenvolvimento local e regional para atuar junto às indústrias e empresas prestadoras de serviços, e setor público. O curso deverá garantir as competências e habilidades na formação dos alunos, estando assim orientado por princípios éticos, políticos e pedagógicos,
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buscando articular tecnologia e humanismo, tendo a prática profissional como eixo principal do currículo da formação técnica.
I.1.2. Tendências e desafios nos processos industriais
Considerando os dados expostos quanto ao crescimento dos
investimentos no setor de automação, telecomunicações, aeronáutico,
geradores e distribuidores de energia e indústria metalmecânica no país, vários
pontos podem ser observados. A indústria nacional deverá ter em mente um
novo mercado, um mercado com demandas ampliadas e competitivas. Com o
acesso direto à opção importada e o fato de que empresas do exterior
ampliaram significativamente suas bases no país, atraídas pelas excepcionais
oportunidades geradas, houve maior automatização dos processos industriais,
e a consequente formação de grandes corporações da área de Automação
Industrial. Com isso, a competitividade está mais acirrada.
Como decorrência da procura pelo aumento da produtividade, tem-se a
necessidade de investimentos de proporções inéditas em qualificação de
pessoal.
Os cursos de ensino médio integrado ao técnico se inserem nesse
contexto, em que o mercado apresenta cada dia mais a necessidade de
profissionais com as formações humanísticas essenciais e tecnológicas
atualizadas, e de ótima qualidade, que possibilitem a geração de produtos
competitivos no desenvolvimento de competências e habilidades.
O convívio com a concorrência externa facilitada pela abertura e as
sucessivas cobranças de um padrão global de qualidade (caso da ISO 9000 e
demais normas reguladoras), tornou prementes para o setor a modernização
do parque produtivo e a adoção de normas técnicas espelhadas nos
parâmetros internacionais. Tudo isso converge para uma permanente busca
em treinamento de funcionários pelas empresas em separado, como na
formação de operários especializados e da mão-de-obra de nível técnico.
No cenário atual, onde políticas de desenvolvimento pedem uma
qualificação condizente com as expectativas do mercado, o CTIG – Colégio
Técnico Industrial de Guaratinguetá – é o expoente no que tange ao ensino e
tecnologia, fornecendo ferramentas técnicas e humanas que promovem e
contribuem para o crescimento do Parque Industrial Nacional.
Encontra-se nos meios industriais processos do tipo contínuo ou
discreto, de transformação de matérias primas na fabricação de bens de
consumo ou de produção. Nota-se uma crescente utilização da automação, o
que tem inclusive assemelhado cada vez mais os processos discretos dos
contínuos, com a presença humana indispensável para o planejamento e o
controle, de forma direta ou indireta por meio de sistemas automatizados, e
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também para a execução da manutenção autônoma e gestão dos processos
operativos com qualidade, produtividade, segurança, sociabilidade e
sustentabilidade.
A automação industrial é uma área que cada vez mais vai aumentando
seu campo de estudo e aplicação. Efetivamente, hoje em dia é impossível uma
indústria de manufatura que não esteja total ou parcialmente automatizada. É
possível observar uma aplicação da automação industrial em empresas que
fabricam produtos totalmente diversos, desde montadoras de automóveis e
outros tipos de indústrias metalúrgicas até fábricas de brinquedos, de papel, de
bebidas, de embalagens, de produtos alimentícios, e inclusive empresas
prestadoras de serviços.
I.2. Objetivos
I.2.1. Objetivos gerais
- Possibilitar momentos para a investigação dos problemas em todas as
possíveis direções, bem como para o desenvolvimento de uma atividade
lógico-racional, por meio da qual se exercerá o sentido crítico, avaliando ou
reformulando ideias, promovendo uma atividade mental autoestruturante que
permita estabelecer o máximo de relações com o novo conteúdo, atribuindo-lhe
significado no maior grau possível e fomentando os processos de
metacognição que lhe permitam assegurar o controle pessoal sobre os próprios
conhecimentos e processos durante a aprendizagem.
- Aplicação da interdisciplinaridade e multidisciplinaridade, baseadas
num conhecimento mais integrado, articulado e atualizado, em uma construção
autossuficiente do sujeito, permitindo a abertura de novos campos do
conhecimento e de novas descobertas que possibilitem uma melhor formação
profissional, favorecendo a educação permanente, da qual se adquire uma
metodologia emancipatória, traduzida por competências e habilidades, levando
o aluno a aprender a aprender durante toda a sua existência.
- Estimular para a consciência de um novo conceito de cidadania para a
atual cultura informatizada, que requer novos hábitos intelectuais de
simbolização, formalização do conhecimento, manuseio dos signos e das
representações, o que exige também, uma nova gestão social do
conhecimento, apoiada em um modelo digital explorado de forma interativa.
- Proporcionar uma atmosfera favorável para a aprendizagem, em que
haja um compromisso com normas e finalidades bem definidas e
compartilhadas, reflexo dos valores próprios da unidade de ensino, baseados
em sua identidade e propósitos.
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- Promover a autoestima e o autoconceito, estabelecendo um ambiente
e determinadas relações, presididos pelo respeito mútuo e pelo sentimento de
confiança.
I.2.2. Objetivos específicos
As atividades laborais da habilitação Técnico em AUTOMAÇÃO
INDUSTRIAL são:
Executar projetos de máquinas inteligentes, componentes robotizados e sistemas de integração e automação industriais (redes industriais) é função desse tecnólogo. Ele gerencia processos industriais e acompanha o desempenho dos equipamentos de linhas de produção automatizadas. Desenvolve e instala sistemas digitais, softwares e linguagens de programação de máquinas e equipamentos. Faz também sua manutenção. Atua em vários setores industriais, como petroquímico, de bebidas e de papel e celulose. Pode ainda desenvolver produtos de eletrônica, instrumentação, controle, operação e supervisão de processos industriais. O objetivo é sempre otimizar os processos e reduzir os custos industriais.
Podendo atuar de forma autônoma ou vinculado à empresas do setor,
considerando encontrar aplicabilidade em um amplo mercado, considerando-se
que hoje em dia, praticamente todas as áreas de atividade industrial
encontram-se automatizadas. O presente curso visa:
- Formar profissionais de nível médio para atuar em todas as
circunstâncias nas quais se desenvolvam atividades laborais de planejamento
e projetos, execução e manutenção de sistemas automatizados, manutenção e
instalação de redes, dentro dos princípios de higiene e segurança do trabalho e
preocupação com o meio ambiente.
- Articular e integrar a educação para o trabalho e integrá-la à ciência e à
tecnologia, no estado da arte para a indústria, e serviço transpondo esses
conhecimentos para o nível técnico em questão e conduzindo ao permanente
desenvolvimento para a vida produtiva.
- Propiciar situações de ensino e aprendizagem para aquisição das
competências laborais identificadas no mundo do trabalho e a realidade
regional, de forma a poder articular e mobilizar os valores, conhecimentos e
habilidades necessárias para o desempenho eficiente e eficaz de atividades
requeridas pela natureza do trabalho;
- Conscientizar o profissional Técnico em Automação Industrial da
importância da formação contínua através de um novo conceito de cidadania
para a atual cultura informatizada, que requer novos hábitos intelectuais de
simbolização, formalização do conhecimento e manuseio das representações,
e que exige também uma nova gestão social do conhecimento, apoiada em um
modelo digital explorado de forma interativa.
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- Possibilitar a avaliação, o reconhecimento e a certificação de
conhecimentos adquiridos profissionalmente, no setor de automação industrial
e de serviços, para fins de prosseguimento e conclusão de estudos;
- Promover a autoestima e o autoconceito estabelecendo um ambiente e
determinadas relações, presididos pelo respeito mútuo e pelo sentimento de
confiança.
II. REQUISITOS DE ACESSO
II.1 do Ingresso
O Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá “Professor Carlos Augusto Patrício Amorim” oferece curso de ensino médio integrado ao de Técnico em Automação Industrial somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno à habilitação profissional técnica de nível médio e, ao mesmo tempo, à conclusão do Ensino Médio, na mesma instituição de ensino, com matrícula única para cada aluno. . O ingresso do aluno será por processo seletivo denominado
Vestibulinho, que ocorrerá para todas as primeiras séries do colégio.
A data de abertura das inscrições, número de vagas do curso, locais da
prova e data de realização, são divulgados por edital colocado em página da
internet (www.feg.unesp.br/~ctig), na secretaria do colégio e divulgado na
imprensa local. Essas informações constam do Manual do Candidato.
II.2 da Prova
A prova classificatória tem 4 horas de duração e é elaborada com base
nos conhecimentos e habilidades adquiridos pelo estudante no Ensino
Fundamental, nas áreas da Língua Portuguesa, Redação, Matemática, História,
Geografia e Ciências da Natureza (Química e Física). As questões propostas
possibilitarão a avaliação das competências e habilidades relativas:
ao pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
à compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamentam a sociedade.
II.3 da Matrícula
Os candidatos selecionados, dentro do número de vagas existentes,
serão convocados para efetuar matrícula por edital a ser colocado em página
da internet (www.feg.unesp.br/~ctig) e na secretaria do colégio.
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Para efetuar matrícula o candidato deverá ter sido classificado no
processo seletivo promovido.
III PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO
DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO AO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA
III.1. Técnico em Automação Industrial
O TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL é o profissional que projeta,
instala, programa, integra e realiza manutenção em sistemas aplicados à automação e controle de processos industriais; analisa especificações de componentes e equipamentos que compõem sistemas automatizados; coordena equipes de trabalho e avalia a qualidade dos dispositivos e sistemas automatizados. Programa, opera e mantém os sistemas automatizados respeitando normas técnicas de higiene e segurança do trabalho.
III.1.1 Atribuições e responsabilidades
O aluno ao concluir a habilitação de Automação Industrial adquirido as seguintes competências gerais:
- Planeja, executa e avalia, sob supervisão, a implantação de projetos de
sistemas de automação industrial, atuando individualmente e em equipes
multiprofissionais, integrando componentes e equipamentos, subsistemas e
programas de computadores, utilizando equipamentos e ferramentas, nas
oficinas no processo produtivo, empregando técnicas gerenciais, elaborando e
utilizando planilhas de custos, seguindo normas técnicas, ambientais, de
qualidade, saúde e segurança no trabalho e metas da empresa, realizando
também, a instalação, manutenção e gestão desses sistemas.
- Elabora e executa, sob supervisão, projetos de sistemas automatizados
na industria, estabelecendo a integração de componentes e equipamentos,
subsistemas e programas de computadores, com auxílio de equipamentos e
ferramentas, de acordo com normas técnicas e especificações definidas pelo
cliente, elaborando documentação técnica e aplicando, quando necessário,
técnicas de desenho e de representação gráfica.
- Realiza a manutenção em sistemas automatizados, substituindo,
calibrando, ajustando e reparando componentes, equipamentos, subsistemas,
em trabalho integrado com equipes multiprofissionais, utilizando materiais,
dispositivos, máquinas e equipamentos, seguindo normas técnicas,
especificações de catálogos e manuais de fornecedores e elaborando
documentação técnica.
- Instala sistemas automatizados da manufatura, configurando,
adequando, interligando e colocando em funcionamento componentes,
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equipamentos, subsistemas e programas de computadores, em trabalho
integrado com equipes multiprofissionais, seguindo normas técnicas e
especificações de projetos e utilizando ferramentas e instrumentos eletrônicos.
- Coordena e orienta tecnicamente profissionais que atuam em projetos,
instalação e manutenção de sistemas automatizados da manufatura, aplicando
métodos e técnicas de gestão de recursos humanos e materiais.
- Avalia as características e propriedades dos materiais, insumos e
componentes de sistemas automatizados da manufatura, realizando testes,
medições e ensaios de acordo com técnicas específicas, visando à melhoria da
qualidade e produtividade nos processos e produtos da manufatura.
- Detecta defeitos em equipamentos, analisando sistemas automatizados
da manufatura, interpretando desenhos esquemáticos, leiautes de circuitos,
desenhos técnicos, utilizando-se de técnicas, equipamentos, instrumentos e
ferramentas apropriadas.
- Elabora desenhos esquemáticos e leiautes de circuitos, de
equipamentos, de sistemas automatizados da manufatura, utilizando técnicas
de desenho e de representação gráfica assistidas por computador.
- Realiza estudos de melhoria em sistemas automatizados da
manufatura, nos processos de produção e manutenção, referentes ao leiaute
do ambiente de produção e ao fluxo de materiais, propondo incorporação de
novas tecnologias, quando aplicáveis, considerando métodos, processos e
logística próprios do ambiente industrial, aplicando normas técnicas de
qualidade, saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.
- Orienta e assiste tecnicamente os setores de compra, venda,
planejamento e controle, no que se refere a custos de fabricação, instalação,
manutenção e operação de máquinas e equipamentos de sistemas
automatizados da manufatura considerando a relação custo-benefício e
elaborando planilhas de custos, quando necessário.
- Identifica os elementos de conversão, transformação, transporte e
distribuição de energia, aplicando-os nos trabalhos de instalação e manutenção
nos sistemas automatizados de manufatura.
- Elabora relatórios de serviço.
IV. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A organização curricular para o curso de ensino médio integrado ao técnico
em Automação Industrial será estruturada em três séries de formação
acadêmica e estágio supervisionado; sendo que a 1ª série é pré-requisito para
a 2ª série e a 2ª série é pré-requisito para a 3ª série da formação acadêmica,
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obtendo após a conclusão da carga horária total de 5.720 horas, e do estágio
supervisionado, de 480 horas, o diploma de Técnico em Automação Industrial.
A observação do pré-requisito é importante, pois o estudante deve
dominar as competências do(s) ano(s) anterior(es). O plano foi elaborado de
modo que o aluno adquira as competências de forma gradativa e evolutiva,
segundo a qualificação e formação propostas.
Cada ano letivo terá duração mínima de 40 semanas, com aulas de 50
minutos e as bases tecnológicas serão desenvolvidas através de disciplinas.
O currículo foi organizado de modo a garantir o desenvolvimento de
competências fixadas pelo Cadastro Nacional de Cursos Técnicos instituído
pela Resolução CNE/CEB Nº 03/08 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para
o Ensino Médio, além daquelas que foram identificadas pela comunidade
escolar.
A organização curricular para o curso de ensino médio integrado ao
técnico em Automação Industrial tem como ênfase a automação e processos
industrial, programação, utilização de softwares, e implementação de banco de
dados
IV.1 Itinerário formativo
O curso de ensino médio integrado ao técnico em Automação Industrial
é desenvolvido em três séries e o estágio supervisionado; 1ª série com 1760
horas, a 2ª série com 2040 horas, a 3ª série com 1920 horas e estágio
supervisionado obrigatório com o mínimo de 480 horas.
IV.2 Ementas e Bases Tecnológicas – (Anexo 1)
A organização curricular contém um conjunto de disciplinas organizadas
para que o formando atinja as habilidades necessárias para compor a formação
do Técnico em Automação Industrial. São habilidades fundamentadas numa
série de competências desenvolvidas com os alunos, tanto no aspecto teórico,
como no aspecto prático. Certamente, esse conjunto de competências e
habilidades é desenvolvido em Bases Tecnológicas que procuram levar ao
estudante todo o espectro de conhecimentos científicos necessários.
No anexo são apresentadas todas as ementas das disciplinas
profissionalizantes, com seu detalhamento envolvendo as competências, as
habilidades e as bases tecnológicas necessárias.
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V.3. Organização Curricular
HABILITAÇÃO TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
QUADRO CURRICULAR DO CURSO DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO AO DE TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – conforme Lei n.º 9.394 de 20/12/96, Lei n.º 11.741 de 16/07/2008, Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e Resolução CEB/CNE nº 6 de 20/09/2012.
1ª SÉRIE Mecânica
DISCIPLINAS ha/s total/anual
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
(O
BR
IGA
TÓ
RIA
S)
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 3 120
HISTÓRIA 2 80
GEOGRAFIA 2 80
FÍSICA 3 120
QUÍMICA 2 80
BIOLOGIA 2 80
MATEMÁTICA 4 160
EDUCAÇÃO FÍSICA 1 40
ARTES 2 80
INGLÊS 2 80
FILOSOFIA 1 40
SOCIOLOGIA 1 40
BASE NACIONAL COMUM – SUB TOTAL I 25 1000
DISCIPLINAS
PA
RT
E
DIV
ER
SIF
ICA
DA
ESPANHOL 1 40
PARTE DIVERSIFICADA – SUB TOTAL II 1 40
DISCIPLINAS
FO
RM
AÇ
ÃO
P
RO
FIS
SIO
NA
LIZ
AN
TE
P
AR
TE
ES
PE
CÍF
ICA
ELETRICIDADE BÁSICA 6 240
LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO 4 160
SISTEMAS DIGITAIS 4 160
DESENHO TÉCNICO GEOMÉTRICO 2 80
IINFORMÁTICA APLICADA I 2 80
FORMAÇÃO PROFISSIONALIZANTE – SUB TOTAL III 18 720
TOTAL GERAL (sem estágio) 44 1760
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ------ ------
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QUADRO CURRICULAR DO CURSO DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO AO DE TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – conforme Lei n.º 9.394 de 20/12/96, Lei n.º 11.741 de 16/07/2008, Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e Resolução CEB/CNE nº 6 de 20/09/2012.
2ª SÉRIE Mecânica
DISCIPLINAS ha/s total/anual
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
(O
BR
IGA
TÓ
RIA
S)
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 4 160
HISTÓRIA 2 80
GEOGRAFIA 2 80
FÍSICA 4 160
QUÍMICA 2 80
BIOLOGIA 2 80
MATEMÁTICA 4 160
EDUCAÇÃO FÍSICA 1 40
ARTES ----- -----
INGLÊS 2 80
FILOSOFIA 1 40
SOCIOLOGIA 1 40
BASE NACIONAL COMUM – SUB TOTAL I 25 1000
DISCIPLINAS
PA
RT
E
DIV
ER
SIF
ICA
DA
ESPANHOL 1 40
PARTE DIVERSIFICADA – SUB TOTAL II 1 40
DISCIPLINAS
FO
RM
AÇ
ÃO
P
RO
FIS
SIO
NA
LIZ
AN
TE
P
AR
TE
ES
PE
CÍF
ICA
ELETRÔNICA BÁSICA 4 160
ELETRÔNICA APLICADA 2 80
MICROPROCESSADORES 2 80
SISTEMAS DIGITAIS 4 160
TÉCNICA DE PROGRAMAÇÃO 3 120
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 4 160
ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL E GESTÃO DE NEGÓCIOS
2 80
COMANDOS ELÉTRICOS 2 80
INFORMÁTICA APLICADA II 2 80
FORMAÇÃO PROFISSIONALIZANTE – SUB TOTAL III 25 1000
TOTAL GERAL (sem estágio) 51 2040
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ------ ------
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Colégio Técnico Industrial "Prof. Carlos Augusto Patrício Amorim"
QUADRO CURRICULAR DO CURSO DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO AO DE TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – conforme Lei n.º 9.394 de 20/12/96, Lei n.º 11.741 de 16/07/2008, Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e Resolução CEB/CNE nº 6 de 20/09/2012.
3ª SÉRIE Mecânica
DISCIPLINAS ha/s total/anual
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
(O
BR
IGA
TÓ
RIA
S)
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 3 120
HISTÓRIA 2 80
GEOGRAFIA 2 80
FÍSICA 4 120
QUÍMICA 2 80
BIOLOGIA 2 80
MATEMÁTICA 4 160
EDUCAÇÃO FÍSICA 1 40
ARTES ----- -----
INGLÊS 2 80
FILOSOFIA 1 40
SOCIOLOGIA 1 40
BASE NACIONAL COMUM – SUB TOTAL I 24 920
DISCIPLINAS
PA
RT
E
DIV
ER
SIF
ICA
DA
ESPANHOL 1 40
PARTE DIVERSIFICADA – SUB TOTAL II 1 40
DISCIPLINAS
FO
RM
AÇ
ÃO
P
RO
FIS
SIO
NA
LIZ
AN
TE
P
AR
TE
ES
PE
CÍF
ICA
AUTOMAÇÃO. 2 80
MICROPROCESSADORES 2 80
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS 2 80
SISTEMAS SUPERVISÓRIOS 2 80
GESTÃO EMPRESARIAL 2 80
PROJETO (DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR)
2 80
SISTEMA DE MANUFATURA FLEXÍVEL 2 80
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 2 80
TELEPROCESSAMENTO DE SINAIS 2 80
SISTEMAS OPERACIONAIS 2 80
REDE DE COMPUTADORES E BANCO DE DADOS
2 80
ELETRÔNICA INDUSTRIAL 2 80
FORMAÇÃO PROFISSIONALIZANTE – SUB TOTAL III 22 960
TOTAL GERAL (sem estágio) 47 1920
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 12 480
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IV.4. Abordagens pedagógicas para o desenvolvimento de competências
e habilidades.
O modelo adotado pela legislação brasileira para a educação
profissional, tornando-a integrada à educação básica, pressupõe que o
processo educativo deverá propiciar situações de ensino-aprendizagem em
que o aluno possa consolidar e integrar as competências e habilidades
adquiridas no ensino médio àquelas necessárias para sua formação
profissional.
A organização do currículo em unidades seriais organizadas por
disciplinas visa a estabelecer os recortes das diversas áreas dos saberes
necessários à formação profissional.
Assim, a abordagem pedagógica dos conteúdos de aprendizagem será
através de situações-problema, específicas ou genéricas (temas abrangentes
ou projetos), extraídas da realidade profissional da habilitação em questão e do
contexto social, econômico e cultural do mundo do trabalho no qual a profissão
está inserida.
O desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem a partir da
solução de problemas visa a:
Organizar o processo de ensino-aprendizagem por projetos que
enfoquem temas abrangentes, contextualizados na situação social, econômica
e científico-tecnológica da comunidade regional e do país.
O processo ensino-aprendizagem deve possibilitar uma abordagem
interdisciplinar do conhecimento, dentro da perspectiva, da competência, da
política e da ética, no contexto das diversas situações em que se desenvolvem
as atividades laborais da presente habilitação;
A consolidação dos conteúdos conceituais, através das ciências básicas
e tecnológicas abordadas nas diversas disciplinas, permite a incorporação de
um conjunto de regras, normas e princípios éticos necessários ao convívio
social, no pleno exercício da cidadania e de atividades profissionais, através do
desenvolvimento de projetos de caráter interdisciplinar;
Possibilitar ao aluno situações onde possa exercitar sua capacidade de
tomada de decisão, que deverá se traduzir pela ação de partir em
busca/produção dos conhecimentos necessários (aprender/pesquisar) para
propor as soluções para os problemas propostos;
Utilizar situações de ensino-aprendizagem em que o aluno possa
mobilizar e articular as competências e habilidades adquiridas na Educação
Básica para a aquisição de novas competências de caráter profissional.
Quanto ao papel do professor, no processo de ensino-aprendizagem,
será o de: Orientador e provocador de desequilíbrios que possibilitarão a
construção de novas estruturas cognitivas no aluno, pela ressignificação de
concepções e conceitos.
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Nessa perspectiva, o professor não é mais aquele que ensina e
transmite conhecimentos e informações, mas aquele que ensina o aluno a
aprender, incentivando e estimulando a sua formação contínua através do
aprender a aprender.
Mediar a interação do aluno com o conhecimento, possibilitando uma
situação de aprendizagem significativa do saber, saber fazer e saber ser e
viver, ao invés da aprendizagem mecânica cuja ênfase principal encontra-se na
memorização e repetição de conteúdos em esquemas preestabelecidos pelo
professor;
Propiciar situações de experimentação que se constituirão em situações
de PRÁTICA PROFISSIONAL efetiva, como parte integradora da solução
global de situações-problema, que possibilitem ao aluno realizar tentativas por
meio de ensaio e erro, analisar a adequação dos meios aos fins, dividir o
problema em subproblemas, estabelecer submetas, decompor o problema,
procurar problemas análogos, ir do conhecido até o desconhecido, levantar e
analisar dados, analisar, comparar e criticar resultados e procedimentos,
levantar hipóteses, propor generalizações. A Prática Profissional, incluída na
carga horária da Habilitação profissional não está desvinculada da teoria, pois
ela constitui e organiza o currículo;
Possibilitar o contato do aluno com situações rotineiras de trabalho, na
fabricação, industrialização, manipulação, desenvolvimento e pesquisa, através
de convênios, visitas e estágios em empresas e instituições.
IV.5. - Estágio profissional supervisionado
O Estágio Profissional é obrigatório e será desenvolvido nas empresas
conveniadas, conforme Lei federal nº 11.788/2008, Deliberação CEE nº
87/2009 e Manual do Estagiário elaborado pela Escola.
.O aluno deverá realizar no mínimo 480 horas de estágio
supervisionado, em empresa ou instituição, comprovando exercer atividades
compatíveis com a sua formação.
O estágio supervisionado será realizado mediante contrato assinado
entre a escola e a empresa/instituição em questão;
Ao término de cada período de dois meses de estágio a empresa deverá
preencher uma ficha de avaliação do aluno estagiário e enviá-la para o colégio.
O modelo da ficha está disponível na internet (www.feg.unesp.br/~ctig).
Ao término do período de estágio, o aluno deverá apresentar uma
Declaração de Horas de estágio fornecida pela empresa e um Relatório Final
em formato próprio, estipulado pelas normas de estágio previstas pelo Colégio,
abordando os seguintes aspectos:
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a) Breve histórico da(s) empresa(s) onde estagiou – origem, evolução
comercial dos produtos fabricados, público alvo, localização,
características da mão de obra empregada, grau de escolaridade;
b) Abordagem do Trabalho Desenvolvido na Empresa, organizado
conforme estrutura abaixo:
- Introdução: apresentação do tema, objetivo, metodologia e
estrutura do trabalho.
- Desenvolvimento: fundamentação lógica do trabalho, cuja
finalidade é expor e demonstrar suas principais ideias e o suporte
teórico às ideias apresentadas. É subdividido em partes,
capítulos, itens e sub-itens, cada um deles numerado
progressivamente.
- Conclusões: consiste na retomada do objetivo do trabalho e na
demonstração dos resultados obtidos ou na ênfase da relação
entre as atividades realizadas e o objetivo do trabalho.
- Referências bibliográficas: segundo norma ABNT.
Para o desenvolvimento do Relatório Final de Estágio o aluno contará
com a orientação de um Professor Orientador, indicado pelo curso, conforme o
tema abordado.
A emissão do diploma de Técnico em Automação Industrial está
condicionada a realização do estágio e à aprovação dos referidos relatórios,
pelo professor coordenador de curso;
O aluno que comprovar exercer ocupação idêntica àquela a que se
refere o curso, poderá, em casos específicos, ter computado o tempo de
trabalho para efeitos de estágio, também mediante a entrega de relatório final
V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.
O processo de avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre
o desempenho do aluno nas diferentes situações de aprendizagem, de forma
sistêmica, consideradas as competências propostas para cada série, focando
muito mais os aspectos qualitativos da aprendizagem do que os quantitativos.
Para isso serão aplicados instrumentos diversos, que possibilitem uma
avaliação diagnóstica e formativa contínua do processo de ensino-
aprendizagem, como: provas individuais e em grupo, trabalhos individuais e em
equipe, resolução de problemas de forma individual e em grupo, seminários,
pesquisas em sala de aula e extra-aula, debates e projetos de caráter
interdisciplinar, desempenho individual e em grupo nas atividades de
experimentação.
Para os alunos que não atingirem desempenho satisfatório serão
oferecidas novas situações de aprendizagem, através das explicações
necessárias por parte do professor, orientação de tarefas e atividades
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complementares, estudo dirigido e supervisionado por monitores designados
pelos professores.
No Plano Escolar e no Plano de Trabalho (Ensino) de cada professor,
será operacionalizada a sistemática de avaliação das competências definidas
para cada série, bem como seus instrumentos.
Os alunos serão informados pelo professor no início da série, sobre a
sistemática de avaliação.
Os critérios de promoção, recuperação, retenção e progressão parcial de
alunos são definidos no regimento interno da escola.
V.1. – da Promoção:
Considerar-se-á aprovado o aluno que preencher uma das seguintes
condições:
Média final igual ou superior a 6,0 (seis) e frequência igual ou superior a
75% do total de horas aula em cada componente curricular.
Pelo primeiro Conselho de Classe Final.
Nota final, após os estudos de recuperação, igual ou superior a seis.
Pelo segundo Conselho de Classe Final, após os estudos de
recuperação final.
V.2. – da Progressão Parcial:
O Estabelecimento adotará a progressão parcial no curso de ensino
médio integrado ao de técnico em Automação Industrial
A progressão parcial somente poderá ser aplicada em até 2 (duas)
disciplinas, em qualquer série, desde que preservada a sequência das séries,
com matrícula obrigatória nas disciplinas em progressão parcial.
V.3. – da Recuperação Final:
Serão submetidos a estudos de recuperação final, os alunos que
obtiverem rendimento escolar insuficiente em até 3 (três) componentes
curriculares e se estabelecerem em um dos casos:
Será obrigatório para os alunos que, ao término da série, estejam com
rendimento superior a 3,4 e inferior a 5,5 na disciplina..
V.4. – da Retenção:
Considerar-se-á retido, o aluno que obtiver:
Frequência inferior a 75% em qualquer disciplina independentemente da
média final.
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Média final inferior a 3,5 em qualquer disciplina.
Média final inferior a 6,0 (seis), em três ou mais disciplinas.
Nota final inferior a 6,0 (seis) após os estudos de recuperação final e
apreciação do segundo Conselho de Classe Final.
V.5. – da Recuperação Contínua:
A recuperação paralela e contínua ao processo de aprendizagem
consiste em propiciar ao aluno novas situações de aprendizagem, de forma a
possibilitar a superação das suas dificuldades, através da orientação e
acompanhamento de estudos, de acordo com um diagnóstico das deficiências
de aprendizagem por parte do aluno. A recuperação será oferecida ao aluno de
forma bimestral, durante o módulo ou ao final de cada módulo.
VI. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
VI.1. - Laboratórios e equipamentos (Anexo 2)
VI.2. - Biblioteca “Prof. Carlos Alberto de Buarque Borges”
VI.2.1. - Informações Gerais
A Biblioteca “Prof. Carlos Alberto de Buarque Borges”, da Faculdade de
Engenharia do Campus de Guaratinguetá, tem por missão “Disponibilizar a
informação, apoiando as atividades de ensino, pesquisa e extensão,
contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do cidadão”.
Possui um acervo especializado nas áreas de Engenharia Mecânica,
Civil, Elétrica, de Produção Mecânica e Física composto por livros, periódicos,
dissertações, teses e outros.
A biblioteca possui 31098 livros didáticos e de pesquisa, 1007 teses e
dissertações, 44.622 exemplares de periódicos, além de normas técnicas,
mapas, DVD e CD-ROM, que complementam o acervo especializado.
A Biblioteca está finalizando a Fase VI do Programa de Apoio a
Infraestrutura de Pesquisa - Fap-Livros, sendo que 975 livros de pesquisa
científica já foram recebidos.
Além do acervo convencional, o usuário tem acesso aos Bancos Digitais:
C@thedra; (teses e dissertações), C@pelo (trabalhos de graduação) e o
P@rthenon - nova interface de pesquisa integrada da UNESP, que permite por
meio de acesso único a busca das informações impressas, eletrônicas e
digitais (periódicos, bases de dados e e-books assinados).
Com o objetivo de garantir o fornecimento de recursos mais abrangentes
e multidisciplinares, a UNESP oferece através do Portal Capes (biblioteca
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virtual que reúne e disponibiliza a instituições de ensino e pesquisa no Brasil o
melhor da produção científica internacional), acesso ao acervo de 30 mil títulos
de periódicos científicos com texto completo, 130 bases referenciais, 10 bases
dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias e obras de
referência, normas técnicas (ASTM).
O estabelecimento de convênios e parcerias e a utilização da tecnologia
para acesso a informação, propicia à instituição e aos usuários benefícios
imensuráveis, uma vez que, permitem acesso à informação e ao documento
independentemente de onde o usuário se encontre, além de permitir a
maximização de uso do acervo e a racionalização de recursos financeiros
através do compartilhamento do acervo.
VI. 2.2. - Serviços Oferecidos
O Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação atende aos alunos dos
cursos de Graduação em Engenharia Mecânica (integral e noturno), Civil,
Elétrica, Produção Mecânica e de Materiais; Física e Matemática (bacharelado
e licenciatura), Pós-graduação, Especialização, Ensino Médio
Profissionalizante, UNATI, Docentes, Funcionários, Bibliotecas da Rede
UNESP e extra-UNESP, e a comunidade em geral num horário ininterrupto de
segunda a sexta-feira das 8h às 22h e sábado das 8h às 12h.
Possui 3.332 usuários utilizando-se do acervo e demais serviços
oferecidos pelo STBD, fazendo com que o movimento médio mensal de
empréstimo e consulta seja da ordem de 12.693 e frequência de 16.966
usuários.
Além dos serviços tradicionais de empréstimo local e domiciliar, oferece:
Empréstimo entre bibliotecas (serviço de intercâmbio cooperativo entre
bibliotecas para empréstimo de material não existente no acervo local);
Empréstimo unificado (disponibiliza o acervo da UNESP na sua
totalidade e a devolução pode ser feita em qualquer biblioteca da rede
UNESP);
Turnitin (software de verificação de originalidade e prevenção de plágio);
Empréstimo de Netbooks (para facilitar o acesso a todos os recursos
informacionais adquiridos/assinados pela instituição);
Sistema Biométrico (permite reconhecimento do usuário cuja impressão
digital esteja cadastrada no sistema da biblioteca);
Comutação bibliográfica on-line nacional e internacional;
Normalização de trabalhos acadêmicos;
Treinamento de usuários para uso do acervo e bases de dados;
Levantamento bibliográfico.
VPN (Virtual Private Network)
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Cabe ressaltar que através do VPN, o usuário mesmo fora do espaço físico
da Universidade, tem acesso aos recursos informacionais disponibilizados em
diferentes portais.
A Coordenadoria Geral de Bibliotecas da Rede UNESP adquiriu e
disponibiliza em meio digital a Coleção de Normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) com possibilidade de consulta e visualização de toda
a coleção, além de E-books e Bases de Dados por área do conhecimento.
Com o objetivo de suprir as necessidades informacionais da comunidade
científica e acadêmica, a biblioteca participa de programas de intercâmbio entre
instituições do Brasil e exterior para obtenção de cópias de documentos.
VI. 2.3. - Usuários
Para obter a condição de usuário regular, os professores, alunos e
funcionários do Campus Universitário deverão apresentar um documento de
identidade, uma foto 2 x 2 e participar do Treinamento para uso da Biblioteca
mediante agendamento de horário.
As pessoas não inscritas poderão utilizar a biblioteca apenas para
consulta do acervo local.
VI. 2.4. - Infraestrutura para pesquisa
Na Biblioteca, o usuário tem a sua disposição salas para estudo
individual e para grupos, auditório, sala de pesquisa com oito
microcomputadores conectados à INTERNET, área de acervo de livros e de
periódicos, oito microcomputadores para pesquisa à base de dados do acervo
local e serviço de reprografia de documentos.
VI. 3. Parcerias
O Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá possui parcerias com:
- as empresas da região, para a realização dos estágios
supervisionados, visitas técnicas e palestras, estando constantemente
ampliando o número de empresas;
- a Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, na utilização de
laboratórios, biblioteca, treinamento de professores, projetos pedagógicos;
- os demais colégios técnicos da UNESP, ETEC, UNICAMP e
FAENQUIL, para troca de experiências e informações;
- a Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá que, em um
projeto financiado pela FAPESP, montou o laboratório de ensino tecnológico,
desenvolvido para o treinamento de professores de 1º e 2º Grau.
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VII. PESSOAL DOCENTE
VII.1. Professores – Qualificação – Anexo 3
O colégio possui um quadro de professores concursados na situação de
efetivos, com licenciatura na área em que leciona, bem como professores
contratados como substitutos. O anexo expõe a qualificação e a situação de
exercício da docência.
VII.2. Capacitação e treinamento.
Todos os professores efetivos possuem formação específica, com
licenciatura plena na área de atuação.
Todos os professores do curso são graduados ou estão cursando curso
superior na área de atuação.
Três dos professores dos cursos são doutores em sua área de atuação.
Um professor é mestre, desenvolvendo seu doutorado.
VIII. CERTIFICAÇÃO E DIPLOMAS
O curso de ensino médio integrado ao técnico em Automação Industrial
está estruturado em três séries de formação acadêmica e inclui um estágio
supervisionado, obrigatório.
O aluno que concluir a 1ª, 2ª e 3ª série da formação acadêmica totalizando
a carga horária de 5640 horas mais o estágio supervisionado de 480 horas
receberá o diploma de Técnico em Automação Industrial
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