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COLÉGIO ESTADUAL DR JOÃO CÂNDIDO FERREIRA
Ensino Fundamental
PLANO DE TRABALHO DOCENTE
2019
DISCIPLINA: HISTÓRIA
TURMAS: 8o “ B ”
PROFESSORA: IVETE CARMEM PIFFER
1O TRIMESTRE
CONTEUDOS
ESPECÍFICOS
OBJETIVOS
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS, DE
AVALIAÇÃO E RECUPERAÇAO DE
ESTUDOS
Estrutu-
rantes
Básicos
Relações de
Trabalho
Relações de
Poder
-Relações
História das
relações da
humanidade
com o trabalho.
O trabalho e a
vida em
sociedade
O trabalho e as
contradições da
modernidade
A EXPANSÃO DA
ÁMERICA
PORTUGUESA
-A pecuária e a
expansão para o
interior
-As missões
jesuíticas
-A conquista do
sertão
-A crise do
império e as
rebeliões na
colônia
-Compreender a importância
da pecuária na América
portuguesa e nos dias de
hoje.
-Perceber a importância dos
jesuítas para a educação e a
expansão do catolicismo na
América portuguesa
-Caracterizar as missões
jesuíticas como aldeamentos
destinados à conversão do
indígena, destacando alguns
aspecto da vida das missões
- Compreender os objetivos
das expedições paulistas na
exploração do interior da
América portuguesa e
A proposta metodológica da disciplina
será embasada em investigação as ideias
históricas prévias que os estudantes
possuem. O nivelamento de
aprendizagem será uma prática para
avaliar a aprendizagem coletiva e
individual e a escolha de novas formas de
encaminhamento de metodologias e
estratégias. Aulas expositivas, trabalhos
em grupo, exercícios, confecções de
cartazes, painéis, utilização de filmes,
histórias em quadrinhos, textos
elaborados pelos alunos de acordo com a
compreensão e documentários, levando
o aluno a produção do conhecimento
histórico, através de diferentes
interpretações de um mesmo
acontecimento. Será realizado através da
problematização, buscando por meio de
A fim de retomar as principais
informações estudadas e os princípios
do conhecimento histórico, pretende-se
verificar o aprendizado considerando as
ideias produzidas pelos alunos e
observando se houve mudança no
aprendizado, pela via do processo de
meta-cognição e de nivelamento de
aprendizagem, para a análise da etapa
do processo de aprender em que os
estudantes se encontram e das ações
posteriores a serem desenvolvidas. Há
necessidade de deixar claro que não
existe verdades absolutas e que muitos
dos preconceitos que temos são
originados de ações da humanidade
(passado/presente).
A avaliação será contínua, cumulativa,
diagnóstica, processual, qualitativa e
Culturais
A MINERAÇÃO
NO BRASIL
COLONIAL
-A exploração
de ouro e
diamante
-Os caminhos
para as minas
-A sociedade
mineira
A REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL NA
INGLATERRA
-O pioneirismo
inglês
-A revolução
industrial
-O cotidiano no
mundo
industrializado
-Luta operária e
organização
sindical
reconhecer o seu papel na
escravização dos indígenas
- Comparar as expedições
bandeirantes e as monções
-Analisar o conflito entre
colonos paulistas e
membros da Companhia de
Jesus como resultado de
divergências relacionadas à
escravização dos indígenas
-Analisar os impactos
causados pela expansão
colonizadora na população
indígena do Brasil e sua
recuperação demográfica no
século XXI
-Comparar a Revolta do
Maneta, a Revolta de
Beckman e a Guerra dos
Mascates e identificar esses
movimentos como
expressões de interesses
locais, que não
questionaram o domínio
colonial português.
-Analisar a importância da
documentos, textos, imagens, respostas
às suas indagações aguçando a
curiosidade do aluno em produzir suas
próprias conclusões. O professor
desempenhará o papel de provocador,
levantando questões na tentativa de
complementar e enriquecer os
conteúdos tratados em sala, através de
produções historiográficas editadas em
livros, revistas e também em meio
eletrônico, indo além do livro didático.
Aula expositiva;
Aula interativa;
Desenhos ilustrativos; interpretação de
figuras;
Trabalhos em grupo na sala;
Pesquisa ao livro didático e outros
materiais.
Pesquisa no Laboratório de Informática
Análise de documentário
Releitura de obras
permanente, devendo esta refletir o
desenvolvimento global do aluno e
considerar as características individuais
deste, no conjunto dos componentes
curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos Será
feita por meio de avaliações escritas no
valor de 6,0, com o mínimo duas
avaliações (questões objetivas e
abertas), trabalhos individuais e em
grupo, resoluções de atividades
variadas, produção de texto, relatórios,
pesquisas, história em quadrinhos...,
valor 4,0.
A recuperação será paralela,
permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem. O
resultado da recuperação substituirá a
avaliação anterior, na medida em que
esta apresentar evolução no processo.
Isto se dá com a retomada de
conteúdos, atividades relacionadas,
tendo o aluno uma nova oportunidade
de sanar suas dificuldades e realizar
outras avaliações, utilizando novos
instrumentos.
A avaliação será, portanto, de forma
mineração para a expansão
da América portuguesa e
para o desenvolvimento
econômico do Centro-sul da
colônia
-Reconhecer a importância e
o predomínio do trabalho
escravo na extração do ouro
e diamantes na região das
minas
-Analisar o relacionamento
entre os indígenas e os
colonizadores nas áreas
mineradoras
-Perceber a importância das
irmandades religiosas no
cotidiano da sociedade
mineira e identificar as
diferenças entre as
irmandades de brancos e
negros
-Comparar a sociedade
mineira e a açucareira,
reconhecendo na primeira o
crescimento do grupo de
homens livres e discutindo
contínua no seu aprendizado, e
evolução do mesmo através de:
- Atividades em sala e em casa.
- Registros de conclusões: visuais e
escritos
- Debates
-Trabalhos em grupo
-Avaliações escritas.
-Elaboração de textos e materiais
-Apresentações temáticas
- Fichas de trabalho, com produções
pessoais, artísticas ou reflexivas sobre o
tema : Registro de Aprendizagem
Conceitual.
as possibilidades de
ascensão social
-Identificar as características
do Barroco mineiro e
conhecer algumas de suas
principais obras
-Desenvolver uma atitude
favorável à conservação do
patrimônio histórico e
arquitetônico brasileiro
-Compreender as condições
socioeconômicas e políticas
que explicam o pioneirismo
inglês na industrialização
-Identificar as principais
características da Revolução
Industrial inglesa
-Sintetizar as mudanças
ocorridas no processo na
Inglaterra ao longo do
século XVIII e perceber os
efeitos dessas mudanças nas
relações de trabalho
-Refletir sobre a degradação
do meio ambiente
provocada pelos efeitos
negativos da industrialização
na época da Revolução
Industrial e no presente
-Comparar os ritmos e a
disciplina de trabalho antes
e depois da Revolução
Industrial
-Entender as principais
características do fenômeno
da multidão e relaciona-lo
com o crescente processo
de industrialização e
urbanização impulsionado
pela Revolução Industrial
-Perceber a importância da
organização da classe
operaria na Inglaterra para a
conquista de direitos
trabalhistas e identificar
suas principais
reivindicações
-Compreender a situação do
trabalho infantil no início da
industrialização, assim como
no Brasil atual
2o TRIMESTRE
CONTEUDOS ESPECÍFICOS OBJETIVOS ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO CRITÉRIOS E
INSTRUMENTOS,
DE AVALIAÇÃO E
RECUPERAÇAO
DE ESTUDOS
Estruturantes Básicos
Relações de
Trabalho
Relações de
Poder
-Relações
Culturais
História das
relações da
humanidade
com o
trabalho.
O trabalho e
a vida em
sociedade
O trabalho e
as
contradições
da
modernidade
A INDEPENDENCIA
DOS ESTADOS
UNIDOS E A
REVOLUÇÃO
FRANCESA
-O iluminismo
-A independência
dos Estados Unidos
-Às vésperas da
revolução francesa
-A revolução
francesa
-Mudanças trazidas
pela revolução
-Caracterizar o Antigo Regime sob os pontos
de vista político, econômico e social
-Identificar as principais críticas dos
pensadores iluministas ao Antigo Regime,
bem como as novas ideias que eles
defendiam
-Perceber a influência do pensamento liberal-
iluminista no movimento de independência
dos EUA
-Reconhecer a permanência dos princípios
liberais e iluministas nas sociedades
contemporâneas
-Analisar a crise social, politica e econômica
da França ás vésperas da revolução
-Compreender a complexidade da Revolução
Francesa, cujo andamento foi marcado pela
diversidade de interesses e objetivos,
Aula expositiva;
Aula interativa;
Desenhos ilustrativos; interpretação de
figuras;
Trabalhos em grupo na sala;
Pesquisa ao livro didático e outros materiais.
Pesquisa no Laboratório de Informática
Análise de documentário
Releitura de obras
A avaliação será
de forma
contínua no seu
aprendizado, e
evolução do
mesmo através
de:
- Atividades em
sala e em casa.
- Registro de
conclusões
visuais e escritos
- Debates
Trabalhos em
grupo
Avaliações
A ERA DE
NAPOLEÃO E AS
INDEPENDENCIAS
DA AMÉRICA
-Napoleão chega ao
poder
-O império
napoleônico
-A independência
de Haiti
-As independências
na América
espanhola
-Indígenas e
africanos na
América
independente
A INDEPENDENCIA
DO BRASIL E
OPRIMEIRO
REINADO
-O Brasil e a crise
do antigo sistema
colonial
associados às camadas sociais, heterogêneas
que disputaram o poder
-Identificar a influencia da revolução nos
hábitos e costumes da população francesa
-Explicar a subida de Napoleão ao poder na
França como o corolário da Revolução de
1789
-Compreender as características do governo
de Napoleão Bonaparte, diferenciando as
esferas: econômica, politica e jurídica
-Reconhecer o caráter conservador e
restauracionista do Congresso de Viena
-Perceber que o significado de liberdade na
América espanhola variava conforme o grupo
social e seus respectivos interesses
-Caracterizar a situação dos indígenas e doa
africanos na América hispânica independente
-Relacionar a crise portuguesa do século XVIII
às mudanças no relacionamento entre
Portugal e sua colônia na América
-Contextualizar a transferência da família real
portuguesa para o Brasil na conjuntura da era
napoleônica
escritas.
Elaboração de
textos e
materiais
Apresentações
temáticas
-A família real no
Brasil
-A independência
do Brasil
-O primeiro reinado
-Identificar as mudanças econômicas, sociais,
culturais e politicas decorrentes da
transferência da família real e da corte
portuguesa para o Brasil
-Caracterizar e comparar as conjurações
Mineira e Baiana
-Analisar os principais fatores que
desencadearam a independência do Brasil e
os conflitos que surgiram em diversas
províncias entre os grupos favoráveis e os
contrários à independência
-Reconhecer as principais características
politicas, econômicas e sociais do Primeiro
Reinado e identificar os acontecimentos que
levaram à crise do governo de D. Pedro I
-Identificar na Constituição de 1824, a
primeira do Brasil, a influência dos interesses
da elite e o autoritarismo do imperador
-Analisar as políticas desenvolvidas pelo
governo imperial em relação às populações
indígenas
3º Trimestre
CONTEUDOS ESPECÍFICOS OBJETIVOS ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
CRITÉRIOS E
INSTRUMENTOS, DE
AVALIAÇÃO E
RECUPERAÇAO DE
ESTUDOS
Estruturante
s Básicos
Relações de
Trabalho
Relações
de
Poder
História das
relações da
humanidade
com o
trabalho.
O trabalho e a
vida em
sociedade
O trabalho e
as
contradições
da
REVOLUÇÕES E NOVAS TEORIAS POLÍTICAS NA
EUROPA
-As revoluções liberais na Europa
-A unificação da Itália e da Alemanha
-A expansão da industrialização na Europa
-Novas teorias políticas
BRASIL: DA REGÊNCIA AO SEGUNDO REINADO
- O período regencial (1831 – 1840)
- O jovem D. Pedro II no trono do Brasil
- A expansão cafeeira no Brasil
- Analisar os
movimentos
revolucionários do
século XIX na França,
suas motivações,
suas reivindicações,
suas ideias e seus
resultados
-Conceituar
nacionalismo e o
Estado nacional
-Comparar a
formação dos
Estados italiano e
alemão e reconhecer
nesses processos
-Aula expositiva
-Aula interativa
-Desenhos
ilustrativos,
interpretação de
figuras
-Trabalhos em grupo
na sala
-Pesquisa ao livro
didático e outros
materiais
-Oficina temática
- Socialização da
A avaliação será de
forma contínua:
aprendizado, e
evolução no
aprendizado:
-Atividades em sala e
em casa
-Trabalhos em grupo
- Apresentações
temáticas
-Avaliações escritas.
-Elaboração de textos
- Produção e registro
-Relações
Culturais
modernidade
- O fim da escravidão no Brasil
- Os imigrantes no Brasil
A EXPANSÃO DOS ESTADOS UNIDOS NO SÉCULO XIX
- A conquista do oeste
- A Guerra de Secessão
- Tempos Modernos
A INDEPENDENCIA DO BRASIL E OPRIMEIRO REINADO
-O Brasil e a crise do antigo sistema colonial
-A família real no Brasil
-A independência do Brasil
-o primeiro reinado
REVOLUÇÕES E NOVAS TEORIAS POLÍTICAS NA
EUROPA
-As revoluções liberais na Europa
-A unificação da Itália e da Alemanha
-A expansão da industrialização na Europa
históricos o triunfo
dos ideias
nacionalistas na
Europa
-Relacionar o avanço
da industrialização à
valorização da
tecnologia e do
pensamento
científico
-Identificar os
movimentos
literários, científicos
e artísticos do século
XIX e destacar suas
relações com os
respectivos
contextos históricos
-Diferenciar as
propostas mais
relevantes de
transformação social
surgidas no século
XIX: o socialismo
utópico, o marxismo
e o anarquismo
aprendizagem
- Entrevistas e
exposição de dados
- Análise de
documentos,
documentários,
músicas e poesias
temático
-Análise e síntese
- Debates e
seminários
- Resolução de
atividades
-Novas teorias políticas -Identificar as
principais
características
revoltas que
ocorreram no
período regencial e
estabelecer
comparações entre
elas
-Identificar a
composição social e
as propostas
defendidas por
liberadas e
conservadores no
Brasil durante o
Segundo Reinado
-Analisar a Guerra
do Paraguai no
contexto das
disputas políticas e
econômicas da
região platina
-Reconhecer os
efeitos gerados no
Brasil com a
abdicação do trafico
negreiro em 1850
-Analisar a
importância do
movimento
abolicionista do
século XIX e assumir
uma postura crítica
contra qualquer
forma de
preconceito racial
-Compreender os
interesses do
governo e das elites
agrárias em
incentivar a vinda de
imigrantes para o
Brasil e identificar as
principais
características do
trabalho escravo e
do livre nas grandes
fazendas de café do
século XIX
-Comparar a posição
da mulher na
sociedade brasileira
no século XIX e na
atualidade
-Identificar as
principais etapas e
estratégias da
expansão territorial
dos EUA ao longo do
século XIX
-Relacionar a
expansão territorial
norte-americana à
dizimação da
população nativa e à
retratação de seus
territórios
-Comparar os
estados do norte e
os estados do sul
sob os pontos de
vista
socioeconômico e
politico e relacionar
essas divergências à
Guerra de Secessão
-Caracterizar a
situação da
população afro-
americana após a
abolição da
escravidão nos EUA
-Desenvolver uma
atitude crítica em
relação à
intolerância étnica,
ao racismo e à
xenofobia
PROJETOS: - INDEPENDÊNCIA: AS FACES E RESPONSABILDIADES DE SER UM PAÍS SOBERANO
- MÚSICA E FATO HISTÓRICO: O RELATO DA REALIDADE
- REFLETIR PARA DECIDIR! O pensar reflexivo como auxiliar nas decisões
DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS
Desafios Educacionais, conforme a DCE, bem como a Instrução no 009-2011 – SUED SEED, serão desenvolvidos através de oficinas temáticas interdisciplinares e os que
têm referência direta com a disciplina de História serão abordados no momento de trabalho da temática específica.
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena – Lei n° 11.645/08
Educação Ambiental - Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02
Prevenção ao uso indevido de drogas - Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02
Sexualidade humana - Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02
Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente Direito das crianças e adolescentes - Lei Federal n° 11525/07
Programa de Combate ao Bulliyng:
Educação Tributária Dec. N° 1143/99, Portaria n° 413/02
Educação Alimentar e Nutricional - Lei n° 11.947/2009 / PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar.
Semana Estadual Maria da Penha nas escolas (LE 18.447/2015)
Educação Fiscal - Lei Federal n° 11525/07
História do Paraná Lei no 13381/01
Música Leio 11.769/08
Direitos Humanos – PNEDH3 (Decreto 7037/2009)
Estatuto do Idoso - Lei n. 11.863/1997, que instituiu a Política Estadual do Idoso e o Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (Cedi). - Lei n.
10.741/2003.
Código do Trânsito Brasileiro –Educação para o Trânsito(LF 9.503/97)
ANEXO 1: AVALIÇÃO (texto contido no Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Dr João Cândido Ferreira)
“A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno. Ela é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características
individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Será dada
relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas expressas neste Projeto Político Pedagógico. Portanto, sempre são utilizados diversos instrumentos para a verificação da aprendizagem,
assegurando várias oportunidades para o estudante expressar o seu aprendizado e assim se possa acompanhar plenamente o seu desenvolvimento,
evitando-se a comparação deles entre si.
Critérios e Instrumentos
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar são elaborados em consonância com a organização curricular; Regimento Escolar e descritos
no Projeto Político Pedagógico.
O sistema de avaliação é trimestral, sendo utilizada a Média Somatória e cada docente aplicará no mínimo 03 (zero três) instrumentos de
avaliação em cada trimestre.
I – No mínimo 02 (zero duas) avaliações (provas escrita ou oral) somando o valor 6,0 (seis vírgula zero) pontos.
a) Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero) em mais de duas avaliações por trimestre.
II – No mínimo 01 (zero um) instrumento de avaliação diversificado (pesquisas, seminários, apresentações, etc) com valor de 4,0 (quatro vírgula
zero) pontos.
a) Fica a critério de cada docente distribuir os 4,0 (quatro vírgula zero) pontos em mais de um instrumento avaliativo.
Tais resultados devem proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Os resultados obtidos durante todo o período letivo são considerados, num processo contínuo, expressando o desenvolvimento escolar, tomado na
sua melhor forma. Uma vez que, são analisados durante o processo educativo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis
vírgula zero), observando a frequência mínima de 75% do total de horas letivas exigida por lei.
Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os alunos que demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrem
condições de dar continuidade de estudos nas séries/anos seguintes.
Recuperação de Estudos
A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos do processo ensino-aprendizagem pelo qual o(a) docente reorganizará sua metodologia
em função dos resultados de aprendizagem apresentados pelos(as) estudantes.
A recuperação de estudos deve acontecer de forma permanente e concomitante ao processo de ensino-aprendizagem, realizada ao longo do
período avaliativo (trimestre), assegurando a todos os estudantes novas oportunidades de aprendizagem.
A oferta de recuperação de estudos é obrigatória e visa garantir a efetiva apropriação dos conteúdos básicos, portanto deve ser oportunizada a
todos(as) os(as) estudantes, independente de estarem ou não com o rendimento acima da média.
Compreende-se que a recuperação de estudos é composta de dois momentos obrigatórios: a retomada de conteúdos e a reavaliação, ficando
vetada a aplicação de instrumento de reavaliação sem a retomada dos conteúdos;
a) considerando que o processo de ensino-aprendizagem visa o pleno desenvolvimento do(a) estudante e que o processo de recuperação de
estudos visa recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos trabalhados, é vetado oportunizar um único momento de recuperação de estudos ao longo
do período avaliativo (trimestre);
b) fica vedado realizar apenas a recuperação das provas escritas.
A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois) instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior
nota, sendo obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.
Caso o(a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor acima daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva,
uma vez que o maior valor expressa o melhor momento do(a) estudante em relação à aprendizagem dos conteúdos.
a) os resultados da recuperação deverão ser tomados na sua melhor forma e registrados no Registro de Classe Online (RCO).
A recuperação de estudos deverá contemplar os conteúdos da disciplina/componente curricular a serem retomados, utilizando-se de
procedimentos didáticos-metodológicos diversificados e de novos instrumentos avaliativos, com a finalidade de atender aos critérios de aprendizagem de
cada conteúdo.
A promoção dos alunos para as próximas etapas de escolarização é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à
apuração da sua frequência.”
Anexo 2: DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS
Além do seu papel principal, que é o de passar aos alunos os conhecimentos científicos acumulados pela humanidade, a escola depara-se com
outra missão: sua Função Social, a qual envolve práticas sociais, ou seja, questões econômicas, políticas, culturais, ambientais, morais, religiosas, enfim,
de toda ordem.
Esses desafios educacionais contemporâneos expressam conceitos e valores básicos à democracia e à cidadania e permeiam todas as áreas do
conhecimento. Eles atendem ao artigo 22 da LDB n. 9.394/96, o qual afirma que: “A educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
Isso significa que a escola, mais que oferecer um rol de conteúdos, deve considerar e promover, no processo educativo, a convivência em
sociedade. É importante salientar que esses desafios vão além do cumprimento legal. Eles surgem dos movimentos sociais que pleiteiam a conquista de
direitos, a correção de injustiças sociais contra formas de discriminação ou contra excessos e abusos de poder cometidos pela sociedade.
É preciso situar alguns dos Desafios Socioeducacionais postos a escola, são eles:
- História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena – Lei n° 11.645/08
A promoção da Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena configuram-se como
ações afirmativas, no sentido de reconhecer as contribuições desses povos na formação do Brasil e valorizar a diversidade cultural brasileira formada a
partir das heranças culturais europeias, indígenas e africanas. O trabalho com esses desafios socioeducacionais na escola torna a educação
comprometida com as origens do povo brasileiro, fazendo com que o coletivo escolar compreenda o papel dos profissionais da educação, da escola, da
própria dinâmica escolar em relação aos saberes transmitidos, bem como o perfil de aluno que se quer formar. Ou seja, abordar essa temática, significa
que a escola, como um todo, está predisposta a desconstruir estereótipos e preconceitos presentes nos materiais didáticos, assim como combater o
racismo e os diferentes tipos de discriminação. Por fim, a importância da efetivação da educação das relações étnico-raciais nas práticas escolares
proporciona avanços nos processos de democratização do ensino, uma vez que evidencia o reconhecimento do direito de igualdade entre os povos que
constituem a nossa nação.
- Educação Ambiental - Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02
Com a finalidade de refletir sobre as práticas escolares e planejar as ações sustentáveis que fortaleçam a Educação Ambiental na escola,
considerando as dimensões de espaço físico, gestão democrática e organização curricular. Trazer a questão ambiental para o processo educativo é
incorporar nas ações e reflexões pedagógicas a discussão da problemática da intervenção humana no ambiente, baseado no princípio da cidadania.
Nesse sentido, busca-se desenvolver novos valores sociais, uma nova consciência ambiental, critica, reflexiva e participativa, voltada para a conservação
do meio ambiente e melhoria da vida dos seres vivos no planeta. Assim, faz-se necessário uma reflexão do papel da comunidade escolar nesse processo.
Isso porque a Educação Ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que propõe atingir todos os cidadãos através de um processo
pedagógico participativo permanente, que procura incutir no aluno uma consciência sobre a problemática ambiental.
- Prevenção ao uso indevido de drogas - Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02
A prevenção ao uso indevido de drogas exigem por parte dos profissionais da educação um compromisso com o trabalho coletivo e a gestão
democrática em todas as circunstâncias do processo de ensino e de aprendizagem escolar. A prevenção, nos espaços escolares, desenvolve-se por meio
das abordagens disciplinares e contempla o conhecimento científico acumulado e sistematizado sobre esse assunto, bem como o envolvimento de todos
os sujeitos que atuam no espaço escolar.
- Sexualidade humana - Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02
Falar da sexualidade implica repensar preconceitos, quebrar velhos paradigmas e, sobretudo, superar hipocrisias presentes há muito tempo.
Assim, embora seja um desafio comum a toda a sociedade brasileira, o assunto encontra na escola, por seu papel e clientela a qual se destina espaço
privilegiado para reflexão. É importante que o espaço escolar, instituição da sociedade propagadora de valores e conhecimentos, configurar-se e
fortalecer-se como canal de reflexão sobre as responsabilidades que envolvem a sexualidade e, por conseqüência, métodos contraceptivos, gravidez,
aborto, Aids e prevenção de outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Afinal, a escola é um lugar privilegiado para os primeiros encontros,
primeiros namoros, primeiros amores. Olhar com intolerância para esse fato real é perder a grande oportunidade de participar da formação dos jovens a
partir de uma nova perspectiva.
- Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente
Enfrentamento à Violência na Escola propõe-se refletir sobre o papel da educação na prevenção ao enfrentamento à violência na escola e
propiciar subsídios teóricos e metodológicos, além de articular esse processo pedagógico às propostas de práticas protetivas no que tange ao
enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes no cotidiano escolar.
- Direito das crianças e adolescentes - Lei Federal n° 11525/07
O ECA constitui-se importante ferramenta de trabalho para os profissionais da educação. É um instrumento que, também, garante as políticas
públicas tão necessárias à infância e juventude em situações de risco e de vulnerabilidade social. A escola, além de instruir e educar, deve assumir junto
com a sua comunidade a função de garantir os direitos das crianças e dos adolescentes. A escola deve priorizar ações de educação em direitos humanos,
propondo um trabalho coletivo que garanta a participação dos diferentes sujeitos no ambiente escolar. Sendo assim, o ECA configura-se como uma
legislação de Direitos Humanos de crianças e adolescentes, colaborando com o desenvolvimento da cidadania, um dos principais objetivos da educação.
LEI FEDERAL 11525/07 Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças
e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental Art. 1o O art. 32 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do
seguinte § 5o: “Art. 32 § 5o O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos
adolescentes, tendo como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e
distribuição de material didático adequado.”
- Programa de Combate ao Bulliyng:
Empenhado no combate à violência no ambiente escolar, o Senado aprovou em 2015 projeto que originou a Lei 13.185/15, mais conhecida como
“Lei do Bullying”. A norma criou o Programa de Combate à Intimidação Sistemática, que obriga a produção e publicação de relatórios bimestrais das
ocorrências de bullying nos estados e municípios para planejamento de ações.
O bullying e o ciberbullying deixaram de ser problemas apenas comportamentais e agora estão previstos em lei. A prática, conforme determina
a Lei 13.185/15, que institui o Programa de Prevenção e Combate ao Bullying presencial e digital, pode responsabilizar civilmente escolas, c lubes e
agremiações recreativas por omissão ou negligência em casos envolvendo qualquer uma das práticas.
A norma, que entrou em vigor no dia 6 de fevereiro de 2016, reitera as formas e o dever de diligência que instituições devem ter diante de
situações que indiquem estar havendo, contra crianças e adolescentes, qualquer tipo de intimidação sistemática.
A Lei n.º 13.185/15, em seu art. 1º, §1º, conceituou bullying (traduzido por ela como “intimidação sistemática”) como sendo todo ato de violência
física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o
objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. Essa forma de
tortura física e psicológica que se opera mediante intimidação verbal, moral, sexual, social, psicológica, física, material ou virtual é extremamente danosa
não apenas para o agredido, mas para toda a sociedade, pois contribui para a elevação da evasão escolar, do uso de substâncias entorpecentes ilícitas e
dos índices de criminalidade. Antes da Lei nº 13.185/15 o bullying já era combatido com o uso dos instrumentos disponibilizados pelo Código Civil, pelo
Código de Processo Civil, pelo Código Penal e pelo Código de Processo Penal (como ações indenizatórias e reparatórias cíveis e ações penais). Diante
desse cenário, a Lei nº 13.185/15 instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática, com o propósito de apresentar avanços no enfrentamento
ao bullying.
O Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) foi instituído pela Lei nº 13.185/15 para funcionar em todo o território nacional.
Os objetivos do Programa de Combate ao Bullying estão descritos no art. 4º da referida lei e são, basicamente:
I. prevenir e combater a prática da intimidação sistemática (bullying) em toda a sociedade;
II. capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do
problema;
III. implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação;
IV. instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores;
V. dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores;
VI. integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade, como forma de identificação e conscientização do
problema e forma de preveni-lo e combatê-lo;
VII. promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua;
VIII. evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva
responsabilização e a mudança de comportamento hostil;
IX. promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência, com ênfase nas práticas recorrentes de intimidação
sistemática (bullying), ou constrangimento físico e psicológico, cometidas por alunos, professores e outros profissionais integrantes de escola e de
comunidade escolar.
Como parte desse programa, a lei atribuiu a algumas pessoas jurídicas privadas, em cujas dependências a prática da intimidação sistemática é
frequentemente verificada, o dever de assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e ao bullying. É o caso
dosestabelecimentos de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas.
- Educação Tributária Dec. N° 1143/99, Portaria n° 413/02
Educação Tributária é sim, um desafio, quando se trata de um processo de inserção de valores na sociedade com o retorno de longo prazo: da
formação de futuros cidadãos conscientes do seu dever de cumprimento das obrigações tributárias, e do seu direito ao exercício da cidadania mediante a
cobrança da coerente destinação dos recursos provenientes dos tributos arrecadados pelo Estado. Evidenciar que a Educação Tributária contribui para a
construção da cidadania.
Esclarece a população que o pagamento de tributos é um dos principais deveres do cidadão, e é dever do Estado arrecadar os tributos e aplicá-los
eficientemente para o desenvolvimento da sociedade.
Estimular o exercício da cidadania sensibilizando a população para a importância de acompanhar a correta aplicação dos recursos arrecadados,
através dos canais legais de participação.
Desperta no estudante a consciência quanto à exigência do documento fiscal como mecanismo gerador de recursos públicos.
- Educação Alimentar e Nutricional - Lei n° 11.947/2009 / PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar.
Para os efeitos desta Lei, entende-se por alimentação escolar todo alimento oferecido no ambiente escolar, independentemente de sua origem,
durante o período letivo.
São diretrizes da alimentação escolar:
I - o emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as
tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do
rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica;
II - a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando
o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional;
III - a universalidade do atendimento aos alunos matriculados na rede pública de educação básica;
IV - a participação da comunidade no controle social, no acompanhamento das ações realizadas pelos Estados, pelo Distrito Federal e
pelos Municípios para garantir a oferta da alimentação escolar saudável e adequada;
V - o apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, produzidos em âmbito
local e preferencialmente pela agricultura familiar e pelos empreendedores familiares rurais, priorizando as comunidades tradicionais
indígenas e de remanescentes de quilombos;
VI - o direito à alimentação escolar, visando a garantir segurança alimentar e nutricional dos alunos, com acesso de forma igualitária,
respeitando as diferenças biológicas entre idades e condições de saúde dos alunos que necessitem de atenção específica e aqueles que
se encontram em vulnerabilidade social.
A alimentação escolar é direito dos alunos da educação básica pública e dever do Estado e será promovida e incentivada com vistas no
atendimento das diretrizes estabelecidas nesta Lei.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE tem por objetivo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a
aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e
da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo.
- Semana Estadual Maria da Penha nas escolas (LE 18.447/2015)
Incentivar a reflexão entre os estudantes e seus familiares contra atos de violência doméstica e também conscientizar a comunidade escolar sobre
a importância do respeito aos direitos humanos. Com esses objetivos foi criada a Lei estadual nº 18.447/2015, que instituiu a “Semana Estadual Maria da
Penha” nas escolas públicas paranaenses.
A lei é decorrente de um projeto que foi analisado, debatido e aprovado pelos deputados durante o ano de 2015 na Assembleia Legislativa do
Paraná (Alep). Segundo a lei, anualmente, no mês de março, os colégios estaduais devem realizar atividades para instruir os jovens sobre a Lei Maria da
Penha, que criminaliza e pune atos de violência contra a mulher. “Trata-se de uma medida preventiva de conscientização a partir de um trabalho
educacional de humanização, respeito e informação, para que a violência contra a mulher não ocorra e, caso aconteça, seja denunciada e repreendida”.
A violência não é marcada apenas pela violência física, mas também pela violência psicológica, sexual, patrimonial, moral, dentre outras, que em
nosso país atinge grande número de mulheres, as quais vivem estes tipos de agressões no âmbito familiar ou doméstico, em sua maioria, o que até hoje
ainda dificulta a punição de agressores. Daí a sua preocupação de contribuir para a instituição de uma nova cultura de combate à violência, pela via da
educação. A lei também prevê que seja explicado aos estudantes sobre a necessidade do registro nos órgão competentes das denúncias de violência
contra a mulher.
O Projeto prevê que a semana seja comemorada na Semana do Dia Internacional da Mulher. O objetivo é gerar uma reflexão em relação a
violência doméstica.
- Educação Fiscal - Lei Federal n° 11525/07
A Educação Fiscal foca a conscientização da sociedade sobre da função socioeconômica do tributo com vistas a despertar a consciência do
cidadão para acompanhar a aplicação dos recursos públicos tornando-se muito importantes, almejando assim o benefício de toda a população. Esta na
prática educacional deve ser vivenciada em todas as disciplinas oferecendo uma oportunidade aos alunos de praticarem atitudes cidadãs tão necessárias
nos dias de hoje e se justificam pelo fato de a escola ser um local de construção de possibilidades que viabilizam a compreensão da realidade e a
formação de cidadãos atuantes no meio em que vivem.
- História do Paraná Lei no 13381/01
A inclusão dos conteúdos de História do Paraná nos currículos da educação básica, no âmbito do Sistema Estadual de Ensino, objetiva a
formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e das possibilidades de valorização do nosso Estado.
Para a aprendizagem dos conteúdos curriculares, as escolas deverão oferecer atividades por diversas abordagens metodológicas, promovendo a
incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense, com o estudo das comunidades, municípios e regiões do Estado. A distribuição de
conteúdos da História do Paraná em outras disciplinas configura-se no uso de materiais pedagógicos específicos, dados de fatos relacionados ao Paraná
e ao seu desenvolvimento, bem como suas dificuldades e desafios.
- Música Leio 11.769/08
O papel da Arte na Educação Básica, em especial do conteúdo Música, ganha evidência na atualidade com a aprovação da Lei nº 11.769, de 18
de agosto de 2008. Essa normativa altera a Lei nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), com vistas a dispor sobre
a obrigatoriedade do ensino de Música na Educação Básica. Para tanto, acrescenta ao art. 26 da LDB, que trata da base nacional comum e da parte
diversificada do currículo da Educação Básica, o § 6º, estabelecendo a Música como “conteúdo obrigatório, mas não exclusivo”, do componente curricular
Arte, tratado no § 2º desse mesmo artigo. Pesquisas científicas já produzidas demonstraram os efeitos positivos que as músicas podem produzir sobre as
ondas elétricas cerebrais. O ensino da música na Educação Básica, desta forma, deve contribuir na formação de crianças sempre mais saudáveis e
equilibradas.
- Direitos Humanos – PNEDH3 (Decreto 7037/2009)
A Educação em Direitos Humanos configura-se como uma necessidade das sociedades contemporâneas ao orientar suas práticas e relações
cotidianas por valores que reconhecem a dignidade e a diversidade humana. Adotar a Educação em Direitos Humanos como eixo vertebral das práticas
escolares significa priorizar a formação integral dos/as estudantes por meio de três dimensões: acesso ao conhecimento e informações relativas aos
Direitos Humanos; vivência de valores relacionados aos Direitos Humanos; e ações de acordo com os valores e os conhecimentos apreendidos.
Os Direitos Humanos se corporificam por meio destes valores, desejáveis a uma sociedade democrática. Portanto, adotar a Educação em Direitos
Humanos como pressuposto ético central das práticas escolares significa ir além do ensino de conteúdos curriculares tradicionais e priorizar a formação
integral dos estudantes.
O grande desafio que se apresenta a todos/as educadores/as é traduzir a Educação em Direitos Humanos em conhecimentos, valores e ações
cotidianos na sala de aula e no ambiente escolar.
- Estatuto do Idoso - Lei n. 11.863/1997, que instituiu a Política Estadual do Idoso e o Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (Cedi). - Lei n.
10.741/2003.
A cada ano que passa, observa-se a alteração de nossa pirâmide demográfica A mais recente projeção demográfica do IBGE, publicada em
agosto de 2013, aponta que no período de 2050 a 2060 haverá uma diminuição considerável de convívio da população adulta com crianças e
adolescentes, num contexto de convivência desse público com 25% de pessoas idosas. Nesse sentido, o aumento da longevidade requererá estruturas e
atitudes diferenciadas para desfrutar satisfatório padrão de vida, propiciando minimamente padrões desejáveis de saúde física, mental, econômica e
emocional de todos os brasileiros. Essa ampliação da expectativa de vida e o crescente aumento da população de terceira idade fará com que as crianças
e os jovens que estão em sala de aula no dia de hoje sejam as pessoas adultas e idosas que conviverão nesta nova estrutura demográfica. Assim, a
cidadania desejável requer preparo específico, exigindo formação diferenciada de toda a sociedade, a partir da criança e do adolescente, a fim de efetivar
a eliminação de preconceitos contra o envelhecimento, preservando o direito humano à vida digna até o término de seu ciclo.
-Código do Trânsito Brasileiro –Educação para o Trânsito(LF 9.503/97)
O Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal 9.503/97) estabelece nos capítulos IV e VI, ações, responsabilidade, competência, dentre outros
relacionados à educação no trânsito, estabelecendo inclusive a criação de um fundo voltado para viabilizar essas ações. A educação é um dos
instrumentos primordiais que é capaz de formar cidadãos mais conscientes e preparados para enfrentar o “dia-a-dia” no trânsito, dessa forma é possível
proporcionar o envolvimento social como meio de diminuir os acidentes, brigas no trânsito e desrespeito à sinalização através de novas posturas no
trânsito.
Em 23 de setembro de 1997, a Lei no 9.503 instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que entrou em vigor em 1998. O CTB é composto por
20 capítulos, 341 artigos, sendo que dezessete deles foram vetados pela Presidência da República, e um único foi revogado. Tem como objetivo atribuir
as disposições de normas de conduta, infrações e penalidades para os condutores. O Art. 76, do CTB, estabelece: A educação para o trânsito será
promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema
Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação (BRASIL, 1997). Art.
78 ainda estabelece que “Os Ministérios da Saúde, da Educação e do Desporto, do Trabalho, dos Transportes e da Justiça, por intermédio do Conselho
Nacional de Trânsito, deverão desenvolver e implementar programas de prevenção de acidentes”. O trânsito, bem como a educação no trânsito é dever
de todos, sendo de competência dos órgãos e das entidades do Sistema Nacional de Trânsito. É de responsabilidade do Sistema Nacional de Trânsito
também promover campanhas de conscientização sobre o trânsito que deverão ser difundidas gratuitamente por meio dos serviços de rádios, sons e
imagens à população.
O Brasil dispõe de instrumentos legais que poderiam viabilizar a implantação de políticas educacionais de combate à acidentalidade viária, no
entanto, a falta de comprometimento entre as esferas de governo impede que a maioria dos projetos se torne realidade, salvo algumas ações isoladas e
pontuais. Por isso, faz-se necessário que os projetos de educação no trânsito sejam envolvidos desde o planejamento estratégico das ações adotadas na
gestão do trânsito e que conforme o CTB aponta, atenda a toda a população através de grade curricular, sendo obrigatório na educação de crianças e
adolescentes. No entanto, é necessário entender a violência do trânsito e a sua correlação com o ambiente social, e um dos caminhos é a mudança que
proponha cultura de segurança, onde sejam valorizados aspectos em que a insegurança afeta a qualidade de vida das pessoas. Fundamentalmente,
deve-se valorizar a importância de se viver em ambiente seguro, de não agressão. Essas mudanças devem se iniciar na interação social e no
reconhecimento de que escolhas individuais refletem no coletivo, na defesa e na qualidade da vida e na mudança de estilos de vida. Para se construir
cultura de segurança, o processo deve ser coletivo, mas com contribuições individuais, de vários setores privados e órgãos de governo, afim de que se
formem gerações de cidadãos de fato. Talvez um bom começo, até mesmo para que se promova o engajamento necessário para as mudanças, seja o de
se trabalhar a comunicação de forma integrada, na medida em que se difunde informação e permite mobilização da própria população, fator importante
nas conquistas sociais. Nesse cenário, segurança no trânsito, na medida em que se promove culturalmente, será uma enorme conquista social.
REFERÊNCIAS
PROJETO ARARIBÁ: História/organizadora Editora Moderna. Obra coletiva, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna. Editora responsável: Maria Raquel
Apolinário, 4ª Ed. São Paulo: Moderna, 2014
PESTANA, Maria Inês Gomes de Sá e outros. Matrizes Curriculares de referência para a Saeb 2 ed. Ver. Ampl. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais, 1999. P.63
SHIMIDT, Mario Furley. Nova História Crítica. SP: Nova Geração, 1999. Conteúdos Básicos de História – Ensino Fundamental, 2008.
Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História para a Educação Básica. Curitiba – PR, 2008.
Portal DIA A DIA EDUCAÇÂO e outros DOCUMENTOS consultados ONLINE.
VICENTINO, Claudio. Projeto Radix: história, 6º ano. São Paulo: Scipione, 2009.
REGIMENTO ESCOLAR Colégio Estadual Dr João Cândido Ferreira - 2012
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