Planos de Ação Nacionais para Conservação de Peixes Continentais

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Apresentação de Izabel Boock de Garcia do Centro Especializado do Instituto Chico Mendes da Conservação de Biodiversidade (CEPTA/ICMBio). Apresentações da tarde do dia 30/11 do IV Encontro Paulista de Biodiversidade.

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PLANOS DE AÇÃO NACIONAIS

PARA CONSERVAÇÃO DE PEIXES

CONTINENTAIS

Novembro, 2012

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

Missão:Missão:Proteger o Proteger o

patrimônio natural patrimônio natural e promover o e promover o

desenvolvimento desenvolvimento sócio-ambientalsócio-ambiental

Proteção doProteção doAmbienteAmbiente310 UC

Proteção das Proteção das populações populações

humanashumanas46,5 mil famílias

Proteção de Proteção de espéciesespécies627 spp

Ferramentas para Conservação

• Avaliação do risco de extinção das

espécies; 

• Identificação de cenários de perda de

biodiversidade;

• Definição e implementação de Planos de

Ação Nacionais.

Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de

Extinção

Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de

Extinção

Mapa Estratégico para a Conservação

Mapa Estratégico para a Conservação

Planos de Ação Nacionais

Planos de Ação Nacionais

CGESP

COABIO

COAPRO

COPAN

CECAT

ICMBioICMBioICMBioICMBioCoordenação Geral de Manejo para

ConservaçãoCoordenação Geral de Manejo para

Conservação

Comunidade Científica, Comunidade Científica, ONGs, Sociedade Civil, Setor ONGs, Sociedade Civil, Setor Privado, Setor PúblicoPrivado, Setor Público

Comunidade Científica, Comunidade Científica, ONGs, Sociedade Civil, Setor ONGs, Sociedade Civil, Setor Privado, Setor PúblicoPrivado, Setor Público

Plano de Ação - Conceito

• Políticas públicas, pactuadas com a sociedade, que identificam e orientam as ações prioritárias para combater as ameaças que põem em risco populações de espécies e os ambientes naturais e assim protegê-los.

Plano de Ação - Objetivo

• Troca de experiência entre os atores envolvidos, no sentido de agregar e buscar novas ações de conservação, reunindo e potencializando os esforços na conservação, e racionalizando a captação e gestão dos recursos para conservação das espécies ou ambientes focos dos planos de ação.

Premissas dos PAN• Elaboração participativa

• Oficialidade do processo

• Mudança de patamar no estado de conservação das espécies

• Controle social – Grupo Assessor (acompanha implementação e realiza monitoria)

• Transparência – divulgação dos resultados dos Planos – livro e folder (digital e papel)

Método simples e robusto que pode ser aplicadoem todos os níveis taxonômicos ou geográficos

Etapas do PAN

Espécies Ameaçadas da Fauna BrasileiraINs 03/2003 e 05/2004

TOTAL: 627 espécies 35% tem PAN

Planos de Ação - CEPTA

• Plano de Ação Nacional para Conservação das Espécies Ameaçadas da Bacia do Rio Paraíba do Sul – PAN Paraíba do Sul (2010)

• Plano de Ação Nacional para Conservação das Espécies Ameaçadas da Fauna Aquática do Ecossistema Mogi, Pardo e Grande – PAN Mogi-Pardo-Grande (2011)

• Plano de Ação Nacional para Conservação dos Peixes Rivulídeos Ameaçados de Extinção – PAN Rivulídeos (2012)

PAN Paraíba do Sul

• Bacia com uma área de drenagem de 55.300 km², com séria degradação ambiental;

• Histórico com informações de diminuição drástica ou desaparecimento de várias espécies de peixes;

• Existem 37 espécies de vertebrados oficialmente ameaçados de extinção na bacia do Rio Paraíba do Sul, sendo: nove mamíferos, 14 aves, um réptil, quatro anfíbios e nove espécies aquáticas (5 peixes, 1 quelônio e 3 crustáceos).

Objetivo“Recuperar e manter as espécies aquáticas ameaçadas de extinção da bacia do Rio Paraíba do Sul”

Portaria Nº 107, DE 11 DE OUTUBRO DE 2012

17 (dezessete) espécies aquáticas constantes da lista nacional de espécies ameaçadas de extinção e 02 (duas) constantes da lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, sendo:

I - 10 (dez) espécies de peixesII - 1 (uma) espécie de quelônioIII - 3 (três) espécies de crustáceosIV - 3 (três) espécies de moluscos continentaisV - 2 (duas) espécies de peixes ameaçados pela lista dos estados de São Paulo: Pseudotocinclus parahybae (cascudinho-do-Paraiba) e Prochilodus vimboides (grumatã).

12 objetivos específicos,12 metas e 57 ações

PAN Paraíba do

Sul

Implementação do Plano de Ação Nacional

Objetivos específicos / Ações

1. Geração de informações para subsidiar o planejamento hidrelétrico da bacia do rio Paraíba do Sul, visando a conservação da biota aquática, com ênfase nas espécies ameaçadas e endêmicas, em cinco anos.

1 Atualizar anualmente o Inventário dos empreendimentos hidrelétricos.

2 Planejamento Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas da Empresa de Pesquisas Energéticas - EPE, com relação à distribuição da biodiversidade aquática

3 Mapa de áreas relevantes para a conservação da biota aquática da bacia do rio Paraiba do Sul.

4 Inventário da diversidade de peixes, quelônios e crustáceos nas áreas relevantes.

5 Promover fóruns de discussão - sistemas de transposição de peixes em empreendimentos hidrelétricos.

6 Indicar áreas para criação de Unidades de Conservação (RPPN, UC estadual, municipal).

Estado Minas Gerais

Municípios Além Paraíba; Belmiro Braga; Bocaina de Minas; Caiana; Carangola; Estrela Dalva; Faria Lemos; Muriaé; Pirapetinga; Sta. Bárbara do Monte Verde e Tombos.

Estado Rio de Janeiro

Municípios Aperibé; Barra Mansa; Cambuci; Campos dos Goytacazes; Carmo; Comendador Levy Gasparian; Itaocara; Itaperuna; Itatiaia; Laje do Muriaé; Natividade; Volta Grande; Paraíba do Sul; Porciúncula; Porto Real; Quatis; Resende; Rio das Flores; Santa Maria Madalena; Santo Antônio de Pádua; São Fidélis e Valença.

Estado São Paulo

Municípios Natividade da Serra; Pindamonhangaba; Redenção da Serra e São Luís do Paraitinga.

Áreas Prioritárias

Aprovação do Projeto CEIVAPComitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul

• Resultado do edital: Agosto de 2011

PAN Mogi-Pardo-Grande

• Recorte da bacia do Paraná, com aproximadamente 37.400 km², nos estados de São Paulo e Minas Gerais

• Ameaças potenciais: represamento, remoção da vegetação ciliar, poluição e destruição de habitats

• Áreas estratégicas prioritárias

Rio Mogi: nascentes, reservatórios, lagoas marginais (permanentes e temporárias, a partir de Mogi-Guaçu/SP), calha do rio Jaguari (a partir de São João da Boa Vista) e o segmento entre Cachoeira de Cima e Cachoeira de Emas e tributários;

Rio Pardo: nascentes, reservatórios, alto Pardo, tributários do baixo pardo (rio Velho) e o rio Tamanduá;

Rio Grande: entre UHE Porto Colômbia e a UHE de Marimbondo, nascentes, minas d’água e reservatórios.

Objetivo“Recuperar as espécies da fauna aquática, com ênfase nos peixes

ameaçados de extinção, do ecossistema dos rios Mogi-Pardo-

Grande em oito anos”

Portaria Nº 23, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2012

14 (quatorze) peixes ameaçados, sendo 06 (seis) constantes da lista nacional de espécies ameaçadas de extinção e os demais constantes da lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo.

Brycon nattereri (pirapitinga-do-paraná), Brycon orbignyanus (Piracanjuba, Bracanjuva) e Piaractus mesopotamicus (Pacu, Pacu-caranha, Caranha) – Criticamente em Perigo.

6 objetivos específicos e 42 ações

Projetos e Ações de Implementação

• Estudo do comportamento migratório dos peixes denominados de “grandes migradores” ameaçados de extinção do sistema - rios Mogi Guaçu, Pardo e parte do rio Grande.

• Estudo da estrutura populacional de peixes migradores dos rios Mogi Guaçu Pardo, e parte do rio Grande com o uso de marcadores genéticos moleculares.

• Formação de um banco genético “ex situ” e estudo da fisiologia reprodutiva de espécies de peixes ameaçadas de extinção.

• Projeto VANT Pardo/Grande: Diagnóstico e monitoramento ambiental dos principais corpos d’água da UGRHI 12 – submetido ao FEHIDRO/SP por Fabiano Tonissi, Esp. Amb. da Floresta Estadual de Bebedouro/SP (IF).

PAN Rivulídeos

• Peixes de pequeno porte;

• Ambientes muito rasos, isolados de rios e lagos;

• Grande variedade de características físicas e químicas

da água;

• Diversificados padrões de colorido;

• Desenvolvimento anual e não anual.

Fotos: Wilson J.E.M. Costa

52 espécies de rivulídeos ameaçadas(IN 05/2004 – Livro Vermelho)

105 espécies ameaçadas(Avaliação ICMBio de 2011)

Divisão em ciclos de 5 anosPrimeiro ciclo: 66 espécies30 listadas na IN 05/2004

20 avaliadas em 2011

16 não avaliadas

Mata Atlântica (SP)

Ameaça: perda de habitat• Desmatamento na baixada do rio Ribeira / SP• Traçado norte do rodoanel Mario Covas• Alteração e não cumprimento do código florestal

Ameaça: falta de conhecimento• Plano diretor das prefeituras com área com APP (ex. Jundiaí e a

Serra do Japi)• Falta de informação sobre os rivulídeos e sua localização por parte

dos órgãos licenciadores e/ou fiscalizadores• Falta de pesquisa / conhecimento• Pouca divulgação do conhecimento

Objetivo

“Estabelecer mecanismos de proteção aos rivulídeos deste PAN e anular a perda de

habitat das espécies focais em cinco anos”

4 objetivos específicos e 53 ações

Macro-regiões do PAN Rivulídeos

Mata Atlântica

Caatinga

Campos Sulinos

Ecótono Cerrado-Amazônia

Cerrado Central

www.icmbio.gov.brizabel.garcia@icmbio.gov.br

Agradecimentos: Sandoval dos Santos Jr.Carla PolazValtair Silva

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