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Projeto ATLANTE – Enfrentar o Desafio das Drogas
Escola B. e S. Padre Manuel Álvares
A Equipa Coordenadora:Isabel RochaSusana Bettencourt
Projeto ATLANTE
Programa ATLANTE – Enfrentar o desafio
das drogas:• Dotar os alunos de informação, atitudes,
valores e competências necessárias para decidir de forma racional e autónoma perante a oferta de substâncias;
• Programa do Serviço de Prevenção da Toxicodependência;
• Desenvolvido pelos Diretores de Turma.
Programa ATLANTE É desenvolvido nas aulas de formaçãocívica e, têm a duração de 45 minutos cada,
centradas nas seguintes áreas:
• Informação;• Crenças;• Auto-estima;• Tomada de
decisões
• Atitudes;• Influências;• Resistência à
pressão grupal;• Tempo livre.
Programa ATLANTE
• Materiais utilizados:– Manual do professor;– Cadernos do aluno;– Dossier de apoio;– Livro sobre o tema –
Toxicodependências;– Filmes
Outras Atividades
• Ações de sensibilização para alunos e para encarregados de educação;
• Distribuição de informação impressa (folhetos, panfletos, boletins ou outros);
• Exposição de trabalhos realizados durante o ano lectivo.
Adolescência
Pelas suas caraterísticas, a adolescência é em si mesma um fator de risco. Alguns dos traços que caraterizam esta idade podem potenciar as condutas de risco em relação ao consumo de substâncias.
No entanto a maior parte dos adolescentes realiza geralmente uma adaptação razoável, superando a tensão e os conflitos de maneira satisfatória
Na adolescência…
...tudo muda rapidamente.
…é uma fase de descobertas, algo confusas, com dúvidas e ansiedades.
…sentimentos, emoções, atitudes e valores andam em turbilhão.
…mudam as relações com a família e com os colegas.
O Grupo de amigos…
A maior parte dos adolescentes procura o apoio de um grupo de amigos porque este lhe dá segurança.No grupo de amigos o adolescente sente-se compreendido, pode conversar sobre a sua música, jogos, o que gosta de usar e, sobre as suas dificuldades.Esta identificação com um grupo de amigos dá ao adolescente a oportunidade de desenvolver relações interpessoais equilibradas.
As más companhias…
Embora não goste de algum dos amigos do seu filho, antes de criticar e fazer juízos de valor sobre as companhias é importante conhecer os seus amigos, ouvir as suas histórias de vida, as suas opiniões sobre a escola, sobre as drogas, sobre a família, etc.
As proibições e críticas inflexíveis e negativas poderão ter um efeito contrário, levando a ter comportamentos de desafio e provocação.
Aos pais…• Não se deve confundir compreensão com
permissividade;• Os adolescentes necessitam de pais com convicções
fortes que os ajudem a estabelecer os limites;• Comportamentos de isolamento ou fuga às questões
podem suscitar curiosidade ou preocupação.
É importante proporcionar um ambiente de à vontade, de respeito pela privacidade do adolescente.
As drogas
Os jovens interessam-se por drogas, devido:• Curiosidade• Desejo de viver outras experiências• Desejo de testar limites e transgredir regras• Pressão dos pares• Desafio à autoridade• Desejo de afirmação• Informação incorreta ou ausência de
informação.
Tipos de consumos
• Experimental, muitos jovens sentem curiosidade em conhecer o efeito das drogas.
• Recreativo, consumo que pode persistir ao longo da vida com caráter meramente recreativo.
• Dependência, o consumo torna-se o principal objetivo de vida de quem consome.
É fundamental responsabilizar os jovens pelas consequências das suas decisões. Cabe aos pais facilitar este sentimento de responsabilidade pelos próprios atos desde a infância.A experimentação de drogas e, sobretudo do álcool é frequente.O abuso regular e repetido é já mais grave e precisa de apoio.
Consegue lembrar-se da primeira vez que ouviu falar sobre drogas? Com quem abordou o assunto?
Quais as dúvidas que lhe surgiram?
Nunca…• “…deixar andar, porque ele/a não me
ouve…”,• …permitir que o pai diga uma coisa e a mãe
outra, relativamente à mesma situação,• …deixe de perguntar como correu o dia do/s
seu/s filho/s…,• Deixe de cumprir regras de funcionamento em
casa!!!
Como abordar o assunto?
• Siga o ritmo do seu filho• Por vezes o que é mais importante para nós,
não é para o jovem• Grandes discursos sobre drogas não
significam esclarecimento, confiança ou responsabilização
• Responda de forma simples, clara e concreta• Não deixe nenhuma pergunta por responder• Respeite as questões e trate-as com
seriedade• Tente discutir o assunto sem reprimir a
curiosidade ou provocação.
O meu filho não faz perguntas…
Estar disponível para falar sobre drogas, significa:
• Não exprimir visões extremistas nem juízos de valor nos assuntos controversos e “difíceis”
• Não ter preconceitos face à idade e ao género• Mostrar-se disponível para responder às
questões• Encorajar a discussão, iniciando-a de forma
descontraída• Tolerar a diferença
O meu filho não faz perguntas…
• Ser honesto e não ter receio de dar outras fontes de conhecimento, caso não consiga responder às perguntas
• Estar preparado para apoiar o desejo de saber do seu filho
• Respeitar a privacidade do seu filho• Não divulgar informações
confidenciais, quando partilhadas pelo seu filho.
Os jovens devem ser estimulados e elogiados nos seus comportamentos
positivos, assim como responsabilizados pelos seus comportamentos incorreto ou
negativos. É importante não ser repressivo, nem demasiado permissivo.
O seu filho precisa tanto de regras e de limites como de afeto
Pistas para o diálogo
• Ver e discutir em conjunto, programas de
televisão ou filmes• Discutir casualmente reportagens, notícias e
entrevistas• Deixar folhetos espalhados pela casa• Incentivar a programação de saídas conjuntas• Incentivar o seu filho a ter uma participação
ativa em atividades sócio-culturais
Quando há consumos
Podem existir pequenas alterações nocomportamento do seu filho, a que deveestar atento:• Instabilidade emocional• Isolamento e secretismo• Desinteresse e desmotivação em relação às
atividades escolares, desportivas• Quebra de rendimento escolar• Faltas ou atrasos frequentes na escola• Dificuldades de concentração, memória ou
raciocínio
Quando há consumos
• Insistentes pedidos de dinheiro e frequentes desculpas para objetos perdidos ou roubados
• Posse de objetos estranhos (filtros de cigarro, mortalhas,…)
Alguns destes “sintomas” podem estar associados a outras situações. É necessário compreender o contexto em que ocorrem.
Quando há consumos – Como atuar?Esteja atento se o seu filho nunca falou sobre drogas consigo, dificilmente assumirá o consumo.
• Não dramatize• Não ameace• Mostre que notou uma mudança no seu
comportamento• Fale abertamente com o seu filho sem
acusações ou culpas• Procure ajuda
Linha Vida – SOS Droga1414
Anónima, gratuita e confidencialdas 10h às 24h
Associação Portuguesa de Famílias AnónimasTelef. 21 4538709
Dias úteis das 14h às 16h
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