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COLÉGIO ESTADUAL PROF. DARCY JOSÉ COSTAENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CAMPO MOURÃO
2010
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...................................................................................... 004INTRODUÇÃO........................................................................................... 007
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO........................ 0081.1 Caracterização da Instituição............................................................... 008
1.1.1 Denominação da Instituição................................................... 0081.1.2 Dependência Administrativa................................................... 0081.1.3 Endereço................................................................................ 0081.1.4 Documentação da instituição................................................. 008
1.2 Aspectos Históricos.............................................................................. 0081.2.1 Histórico do Estabelecimento................................................. 0081.2.2 Histórico da Comunidade....................................................... 0091.2.3 Biografia do Patrono............................................................... 010
1.3 Organização e Disponibilidade do Espaço Físico................................ 0101.3.1 Recursos Físicos e Materiais................................................. 010
1.4 Caracterização do Atendimento........................................................... 0111.4.1 Cursos Ofertados................................................................... 0111.4.2 Atividades Complementares................................................... 0121.4.3 Alunos Transferidos................................................................ 012
1.5 Recursos Humanos.............................................................................. 0131.5.1 Setor Administrativo............................................................... 0131.5.2 Setor Pedagógico................................................................... 0131.5.3 Regência por Disciplina – Ensino Fundamental..................... 0131.5.4 Regência por Disciplina – Ensino Médio................................ 0131.5.5 Setor Funcional...................................................................... 014
1.6 Caracterização da População.............................................................. 0141.6.1 Dados Gerais Sobre o Aluno.................................................. 0151.6.2 Dados Gerais Sobre a Família............................................... 017
2. OBJETIVOS............................................................................................... 020 2.1 Objetivos Gerais.............................................................................. 020 2.2 Objetivos Específicos...................................................................... 021
3. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHADO ESCOLAR.................. 022 3.1 Princípios Norteadores da Educação........................................ 023
4. MARCO SITUACIONAL............................................................................. 0234.1 Realidade Brasileira e Mundial........................................................ 0264.2 Realidade do Estado do Paraná...................................................... 0274.3 Realidade do Município de Campo Mourão.................................... 0304.4 Realidade do Colégio...................................................................... 0304.5 Análise das Contradições e Conflitos Presentes na Prática Docente........................................................................................... 030
5. ATO CONCEITUAL.................................................................................... 0345.1 Concepção de Homem.................................................................... 0345.2 Concepção de Sociedade............................................................... 035
2
5.3 Concepção de Educação................................................................ 0355.4 Concepção de Cultura..................................................................... 0365.5 Concepção de Cidadania................................................................ 0365.6 Concepção de Escola...................................................................... 0375.7 Concepção de Conhecimento......................................................... 0385.8 Concepção de Tecnologia............................................................... 0385.9 Concepção de Trabalho.................................................................. 0395.10 Concepção de Gestão Democrática................................................ 0395.11 Concepção de Ensino e Aprendizagem.......................................... 0405.12 Concepção de Avaliação................................................................. 0415.13 Concepção de Formação Continuada............................................. 041
6. ATO OPERACIONAL................................................................................. 0426.1 Critérios de Organização Interna do Colégio.................................. 0426.2 Organização Curricular.................................................................... 0466.3 Operacionalização da Gestão e Práticas Pedagógicas: Gestão
Democrática do Colégio.................................................................. 0466.4 Papel Específico de Cada Seguimento do Colégio......................... 047
6.4.1 O Papel do Diretor................................................................ 0476.4.2 O Papel do Professor Pedagogo.......................................... 0476.4.3 O Papel do Professor........................................................... 0486.4.4 O Papel do Aluno................................................................. 048
6.5 Atribuições dos Agentes Educacionais I......................................... 0496.5.1 Funções e Atribuições dos Serviços Gerais......................... 0516.5.2 Funções e Atribuições da Merendeira.................................. 051
6.6 Atribuições dos Agentes Educacionais II........................................ 0516.6.1 Secretaria - Funções e Atribuições do(a) Secretário(a)....... 0536.6.2 Biblioteca - Funções e Atribuições do Bibliotecário............ 053
6.7 Funções e Atribuições da Instância Colegiada............................... 0546.7.1 APMF.................................................................................... 0546.7.2 Conselho Escolar................................................................. 0566.7.3 Grêmio Estudantil................................................................. 058
6.8 Critérios de Organização para a Utilização do Espaço Educativo..... 0606.8.1 Critérios para Elaboração dos Calendários Escolar e Horários Letivos............................................................................... 0606.8.2 Critérios para Organização de Turmas e Distribuição PorProfessor em Razão de Especificidades......................................... 061
6.9 Recursos que a Escola Dispõe para Realizar Suas Ações............. 0616.10 Plano de Ação da Escola................................................................ 0636.11 Plano de Ação da Equipe Pedagógica............................................ 0646.12 Atividades Integradoras do Currículo.............................................. 0666.13 Plano de Avaliação Institucional do PPP......................................... 074Ata de Aprovação e alteração do Projeto Político Pedagógico.................. 075REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................... 076ANEXOS.................................................................................................... 078QUADRO DE PESSOAL: FUNÇÃO E FORMAÇÃO................................. 079MATRIZ CURRICULAR............................................................................. 081
3
APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Darcy
José Costa foi elaborado para nortear a linha de ação e direcionar os trabalhos
necessários à prática de ensino-aprendizagem. Foi construído pela equipe
pedagógica, agentes educacionais I e II, serviços gerais, corpo docente, corpo
discente e comunidade escolar para o período de 2010 a 2012.
Considerando que o Ensino Público ainda não atende satisfatoriamente
a demanda de interesses da sociedade, faz-se necessária a redefinição deste
projeto, alternando mudanças, inovações e soluções para os problemas vividos,
diariamente, na comunidade escolar.
A construção deste projeto se embasa em teorias sociais,
educacionais, econômicas, estudos de grupos, encontro com educadores,
estudantes, comunidade, integrantes da sociedade, documentos de estruturação da
SEED, cursos e oficinas práticas de interação e reflexão sobre o assunto.
Acreditamos que as propostas e compromissos contemplados serão
perseguidos com afinco e determinação, visto que nasceram da vontade coletiva,
vislumbrando o aluno que pretendemos formar. Dessa forma, serão analisados os
melhores mecanismos para subsidiar nosso educando, a fim de que atue no meio
social como cidadão consciente, crítico, participativo e transformador, sendo de
extrema importância o resgate do papel da escola como aquela que define
metodologias e compromissos ideológicos para este cidadão.
A partir deste trabalho, espera-se que os estudantes estejam
preparados para participar com igualdade das demandas do mundo contemporâneo.
Que possam fazer a diferença como cidadãos: no trato com os demais, em sua
relação consigo mesmo e com o meio ambiente. Portanto, cabe a nós buscarmos
cumprir com responsabilidade e dinamismo o nosso papel enquanto coadjuvantes
4
neste processo de transformação da sociedade, otimizando o exercício da cidadania
responsável.
NOSSO COMPROMISSO
É o de educar, na perspectiva democrática da escola pública, visando o
direito de todos, independentemente, da classe social, econômica, do gênero e da
cultura.
É na construção coletiva da comunidade escolar que se alicerça uma
educação de qualidade. Essa educação deve estar em consonância com a L.D.B,
refletindo o crescimento gradual do conhecimento e combate ao analfabetismo,
mantendo e estimulando o respeito à diversidade cultural e a gestão democrática do
aprendizado, numa luta constante para o avanço da educação.
Segundo Paulo Freire, (1987) “Ninguém caminha sem aprender a caminhar,
sem aprender a fazer o caminho refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a
caminhar”.
FUNDAMENTOS LEGAIS
A educação ofertada pelo nosso estabelecimento se ampara legalmente nos
princípios da: Constituição Federal da República Brasileira:
“... Artigo 206... O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios.
1- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola
2- Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, divulgar o pensamento, a arte
de saber.
3 – Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino.
4 – Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
5 – Valorização dos profissionais do ensino.
6 – Gestão democrática do ensino público, na forma da Lei.
7- Garantia “de padrão de qualidade.”
• Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional (939/96)
5
Titulo III – Do Direito a Educação e do dever de Educar;
Art.4º - O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado
mediante a garantia de:
I – Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive os que não tiveram
acesso na idade própria;
II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
II – universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Lei nº
12.061, de 2009;
III – atendimento Educacional especializado gratuito aos educandos com
necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV – atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis
anos de idade;
V – Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação
artística segundo a capacidade de cada um;
VI – Oferta de ensino no turno regular, adequado às condições do educando;
VII – Oferta de educação escolar regular para jovens e adultos com
característica s e modalidade adequada as suas necessidade e disponibilidades,
garantindo-se aos que forem trabalhadores condições de acesso e permanência na
escola;
VIII - atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de
programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e
assistência à saúde;
IX – Padrões mínimos de qualidade de ensino definido como variedade e
qualidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do
processo de ensino – aprendizagem;
Art.5º - O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo
qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical,
entidades de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o ministério publico,
acionar o poder público para exigi-lo.
Em entendimento ao preceito legal e entendendo que a escola deve
6
ofertar a todos os primeiros elementos para a concepção científica e histórica do
mundo, o Colégio Professor Darcy José Costa empenhar-se-á para oferecer aos
educandos os instrumentos necessários à compreensão do meio no qual estão
inseridos e promover as condições de realizar suas ações na sociedade em que
vivemos.
INTRODUÇÃO
Pensar um projeto de educação implica em pensar numa escola de
qualidade à luz da concepção de homem e de sociedade que se pretende
transformar. O Projeto Político Pedagógico é a própria organização do trabalho
pedagógico escolar como um todo em suas especificidades, níveis e modalidades.
Os inúmeros problemas educacionais e o verdadeiro papel da
educação formal são motivos de ampla discussão na sociedade moderna. O tempo
urge no empreender de um esforço coletivo para vencer as barreiras e entraves que
inviabilizam a construção de uma escola pública que eduque de fato para a
cidadania enquanto instrumento de real transformação social.
Por meio do processo de ensino e aprendizagem, trabalham-se
saberes, produzindo uma nova sociedade que se contraponha ao atual modelo
gerador de desigualdade e exclusão social, introduzida nas políticas educacionais
existentes. A realização do Projeto Político Pedagógico contribui para estabelecer
novos paradigmas de gestão e de prática que visem corresponder às necessidades
e aos anseios de todos os que participam do cotidiano escolar.
A necessidade deste Projeto na escola antecede a qualquer decisão
política ou exigência legal. Enquanto membros da instituição escolar devemos ter
claro a que direcionamento pretendemos nortear os educandos, a comunidade, a
sociedade e dirigentes dos sistemas de educação, pois devemos assumir um pacto
pela qualidade de ensino e não fazer do Projeto Político Pedagógico apenas um
cumprimento dos deveres legais de um profissional instituído na Lei. Devemos
considerar que a escola é fruto da sociedade, consequência dos saberes
construídos social e culturalmente, subjetivado pelas pessoas que estão fora e
dentro dela.
Considera-se que o Projeto Político Pedagógico é fruto da interação entre as
7
prioridades e os objetivos estabelecidos pela coletividade através da reflexão,
estabelecendo as ações necessárias à construção de uma nova realidade. É, antes
de tudo, um trabalho que exige comprometimento de todos os envolvidos no
processo educativo: educadores, equipe técnica, administrativa, pedagógica,
estudantes, pais e comunidade como um todo. Sendo assim, a chave principal das
mudanças é a postura e o caminho do educador num repensar a educação.
Na menção de uma educação libertadora e razoável: “O sonho viável exige de
mim, pensar diariamente a minha própria prática; exigem de mim a descoberta
constante e demarcar a exigência do que eu chamo de espaços livres a serem
preenchidos”. Paulo Freire (1982, p.100)
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
1.1. Caracterização da Instituição
1.1.1 Denominação da Instituição: Colégio Estadual Professor Darcy
José Costa – Ensino Fundamental e Médio.
1.1.2 Dependência Administrativa: Rede Estadual de Ensino, tendo
como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná.
1.1.3 Endereço: Situado na região Asa Leste do Município, na Rua do
Bicudo, 100 – Conjunto Habitacional Parigot de Souza, CEP – 87.310-559,
pertencente ao Núcleo Regional de Ensino de Campo Mourão, Município de Campo
Mourão, Estado do Paraná.
1.1.4 Documentação da Instituição
Curso Resolução ReconhecimentoFundamental 3805/90 205/2009Médio 1436/00 5960/2008
8
1.2 Aspectos Históricos
1.2.1. Histórico do Estabelecimento
Características peculiares fazem a história do Colégio Estadual Professor
Darcy José Costa – Ensino Fundamental e Médio. Entre elas, destaca-se o fato de
que o surgimento do Conjunto Habitacional Parigot de Souza, na década de 1980,
acarretou a necessidade de uma escola para atender aos novos moradores.
No final do ano de 1990, a obra já estava em fase final de construção e em
dezembro de 1990, iniciaram-se as matrículas de 5ª e 6ª séries. Foram matriculados
206 alunos de 5ª e 82 alunos de 6ª séries, distribuídos em dois períodos: manhã e
noite.
A Escola foi autorizada a funcionar com o Ensino Fundamental através da
Resolução 3.805/90 de 07 dezembro de 1990, na gestão do governador Senhor
Álvaro Dias, portanto, a entidade mantenedora é o Estado do Paraná. Já em 03 de
maio de 2000, através da Resolução 1.436/2000, foi autorizado o funcionamento do
Ensino Médio, período noturno.
Para dirigir a Escola foi indicada, pela chefia do Núcleo Regional de
Educação, a professora Eunice Maria Schuab Costa, por ter sido esta, esposa do
professor Darcy José Costa. A pedido da Diretora, foi designada para o cargo de
Secretária, a professora Maria Odila Previato Pereira Costa, iniciando, em 1991, as
atividades com os alunos.
Para Equipe Pedagógica foi empossada no dia 01 de março de 1991, a
professora pedagoga Juraci Alves, e a primeira professora removida para a escola
foi a professora de Língua Portuguesa, Rosângela Shikasho Nagima.
O prédio onde se iniciaram as atividades escolares é de propriedade da
Prefeitura Municipal de Campo Mourão, onde funcionava a Escola Municipal Daniel
Portela, parceria que permaneceu até o final do ano letivo de 1998.
Atualmente, as dependências são utilizadas apenas pelo Colégio Estadual
Professor Darcy José Costa – Ensino Fundamental e Médio, cessando a
continuidade de parceria com o Município de Campo Mourão.
1.2.2. Histórico da Comunidade
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A história da comunidade escolar onde o colégio está localizado se funde com
a própria construção do prédio e a história deste estabelecimento de ensino.
Sendo assim, o espaço educacional se expandiu com o crescimento dos
bairros, através de solicitações e de reivindicações junto às autoridades
competentes, visto que as famílias, em sua maioria, pertencentes à classe baixa,
tinham dificuldades para que seus filhos se locomovessem para outras escolas
centrais do município.
Um dos fatores que sempre influenciaram a comunidade escolar, na década
de 90, foi o constante vai e vem das famílias que migravam e emigravam de outros
bairros e municípios circunvizinhos, na busca de moradias habitacionais e melhores
empregos.
Atualmente, o Colégio atende a toda a asa leste do município de Campo
Mourão procurando sempre, através do diálogo, oferecer alternativas que facilitem e
priorizem o bem estar da comunidade onde o mesmo está inserido.
1.2.3. Biografia do Patrono
Nasce Darcy José Costa no dia 05 de setembro de 1940, no Município de
Siqueira Campos, Estado do Paraná, filho do casal Sebastião Messias Costa e Lúcia
Gouvêa Costa.
Em 1949, concluiu o primário no Grupo Escolar Professor Francisco
Guimarães. Em 1957, no Colégio Estadual Professor João D’Oliveira Gomes- atual
Colégio Estadual de Campo Mourão- concluiu o antigo ginásio.
Iniciou o 2º grau no mesmo Colégio, terminando em Curitiba, Estado do
Paraná, na Escola Técnica de Comércio Plácido e Silva.
Na vida profissional, exerceu a profissão de contador por cerca de 20 anos,
foi professor em Jesuítas e em Campo Mourão, na área de contabilidade, por 16
anos, no Colégio Estadual de Campo Mourão, e coordenador regional do IPÊ
(Instituto de Previdência do Estado do Paraná) durante 02 anos.
Em 1964, casou-se com a Professora Eunice Maria Schuab Costa. Desta
união nasceram 04 filhos e vivendo nesta cidade por trinta anos, faleceu em
setembro de 1986.
10
1.3 Organização e Disponibilidade do Espaço Físico
1.3.1 Recursos Físicos e Materiais
Relação dos ambientes Quantidade
Salas de Aulas 12
Sala da Direção 01
Sala da Orientação 01
Sala dos Professores 01
Laboratório de informática 01
Sala de Hora Atividade 00
Secretaria 01
Sala de Arquivos 01
Sala Grêmio Estudantil 00
Sala de Apoio 01
Sala de Educação Física 01
Lab. de Biologia-Física-Química 01
Biblioteca 01
Cantina 01
Cozinha 01
Almoxarifado 01
Depósito de Alimentos 01
Salão de multi uso 01
Quadra Poli esportiva Coberta 01
Vestiário 01
Banheiro de Alunos 02
Banheiro de Funcionários 03
Estacionamento – Ar Livre 01
Pátio Coberto 01
1.4 Caracterização do Atendimento
1.4.1 Cursos Ofertados
11
CURSO TURNO SÉRIE TURMAS MATRICULAS
ENS. DE 1 GR. REGULAR 5/8 SÉRIE
MANHÃ7ª 2 69
8ª 2 71
TARDE
5ª 5 145
6ª 4 111
7ª 1 34
8ª 1 25
ENSINO MÉDIO
MANHÃ
1ª 3 85
2ª 2 47
3ª 1 36
NOITE
1ª 1 21
2ª 1 39
3ª 1 33
TOTAL 24 716
1.4.2 Atividade Complementar
COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR – EM MANHÃ 1ª 1 25
ESPANHOL BÁSICO MANHÃ 1ª 1 36
TOTAL 2 61
1.4.3 Número de Alunos Transferidos
Ensino Fundamental
PeríodoTurmas
5ª série 6ª série 7ª série 8ª série Total
Manhã 0 0 14 8 22
12
Tarde 30 18 9 7 64
Total por série 30 18 23 15 86
Ensino Médio
PeríodoTurmas
1º ano 2º ano 3º ano Total
Manhã 18 11 2 31Noite 7 13 3 23Total por série 25 24 5 54
1.5 Recursos Humanos
1.5.1 Setor Administrativo
Função Quantidade Direção 01 Direção Auxiliar 01 Secretária 01 Técnico Administrativo 05Agente de Execução 03
1.5.2 Setor Pedagógico
Função QuantidadeProfessor Pedagogo 04
1.5.3 Regência por disciplina - Ensino Fundamental
Função Quantidade
Professor Língua Portuguesa 08Professor Matemática 07Professor Ciências 05Professor Geografia 05Professor História 03Professor Educação Física 03Professor Educação Artística 06Professor L.E.M. – Inglês 05Professor Ensino Religioso 03Professor de Sala de Apoio à Aprendizagem (SAA) 01Professor de SAA 5ª série - Matemática 01
1.5.4 Regência por disciplina - Ensino Médio
13
Função QuantidadeProfessor Língua Portuguesa 05Professor Matemática 05Professor Química 06Professor Geografia 03Professor História 02Professor Educação Física 03Professor Artes 03Professor L.E.M. – Inglês 02Professor Física 04Professor Biologia 02Professor Filosofia 02Professor Sociologia 02Professor do Programa: Viva a Escola – Iniciação
Científica
01
Professor de Língua Espanhola - Celem 01Professor da Lei 15308/06 06Professor PDE 04Professor Pedagogo PDE 02
1.5.5 Setor Funcional
Função Quantidade Serviços Gerais 11
OBS.: Ver anexo o quadro de pessoal por ordem alfabética, função e
formação.
1.6 Caracterização da População
Para caracterizar com precisão a população atendida por este Colégio, fez-se
necessário conhecer a realidade da nossa comunidade. Para isso, foi distribuído aos
alunos e pais um questionário sócio-econômico, com o intuito de se fazer um
diagnóstico da situação atual, buscando as características da nossa comunidade
escolar
As grandes oportunidades que a nova legislação oferece, apesar de
importantíssimas não bastam, pois é necessário que as mudanças sejam pensadas
e recriadas dentro da própria escola com a participação de todos, para o início dessa
14
mudança. Após a tabulação dos dados, obtivemos o seguinte resultado.
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR DARCY JOSÉ COSTA - E.F.M.
O presente questionário busca a realidade sócio-econômico-cultural dos
alunos, objetivando a elaboração do Projeto Político Pedagógico do Colégio
Estadual Professor Darcy José Costa.
1.6.1 Dados Gerais Sobre o Aluno
1- Qual o seu estado civil?a. solteiro 98%b. casado 02%
c. separado 00%
d. união estável (mora junto sem casar) 00%
e.outro 00%
2. Onde reside?a. zona urbana 99%
b. zona rural 01%
3. Com quem você mora?a. pai, mãe e irmãos 35%b. mãe 25%
c. pai 05%
d. mãe e irmãos 15%
e. pai e irmão 03%
f. mãe, padrasto e irmãos 07%
g. pai, madrasta e irmãos 05%
h. avós 03%
i. tios outros parentes 00%
j. marido e esposa 02%
4. Tem filhos?a. sim 00%
b. não 100%
5. Qual o local de sua residência?a. Paulista 30%
b. Aeroporto 10%
15
c. Diamante Azul 03%
d. Condor 03%
e. Jardim Brasília 00%
f. Jardim Izabel 00%
g. Jardim Albuquerque 01%
h. Ilha Bela 03%
i. Tropical I e II 07%
j. Parigot de Souza 40%
k. Outros 03%
6. Qual sua situação quanto à moradia?
a. casa própria, quitada ou financiada 70%b. casa alugada 30%
c. casa doada 00%
d. pensão ou pensionato 00%
e. abrigo (Ágape ou Mão Cooperadora) 00%
7. Com que idade você começou a exercer atividade remunerada?a. antes dos 14 anos 10%b. entre 14 e 16 anos 10%
c. entre 16 e 18 anos 30%
d. após os 18 anos 40%
e. nunca trabalhou 10%
8. Frequenta ou frequentou outros cursos?a. computação 60%b. língua estrangeira 05%c. cabeleireira / manicure 05%d. recepcionista 00%e. vendedor 05%f. centro de integração 15%g. outro 10%
9. Que tipo de atividades culturais e de lazer você pratica?a. cinema 00%b. teatro 00%c. dança 20%d. trabalhos manuais 00%e. circo 01%f. leitura 00%g. filmes 19%
16
h. esportes em geral 60%
1.6.2 Dados Gerais Sobre a Família
1. Qual o nível de escolaridade de seu pai?a. Sem escolaridade 20%b. Ens. Fundamental incompleto 20%c. Ens. Fundamental completo 10%d. Ens. Médio Incompleto 20%e. Ens. Médio completo 15%f. Ens. Superior Incompleto 10%g. Ens. Superior Completo 04%h. Pós-graduação 01%
2. Qual o nível de escolaridade de sua mãe?a. Sem escolaridade 10%b. Ens. Fundamental incompleto 15%c. Ens. Fundamental completo 20%d. Ens. Médio Incompleto 15%e. Ens. Médio completo 20%f. Ens. Superior Incompleto 10%g. Ens. Superior Completo 09%h. Pós-graduação 01%
3. Qual a principal ocupação de seu pai?a. Funcionário público 18%
b. empregado de empresa privada 20%
c. sócio proprietário de empresa 02%
d. trabalho remuner. pôr conta própria 20%
e. artista 00%
f. pastor 01%
g. trabalha em casa e não e remuner. 05%
h. desempregado 15%
i. aposentado 05%
j. trabalhador rural 10%
l. falecido 04%
4 . Qual a principal ocupação de sua mãe?
a. funcionário público 10%
b. empregado de empresa privada 05%
17
c. sócia proprietária de empresa 00%
d. trabalho remuner. pôr conta própria 10%
e. artista 00%
f. pastora 00%
g. trabalha em casa e não e remuner. 10%
h. desempregado 10%
i. aposentado 05%
j. trabalhador rural 05%
k. falecido 05%
l. empregada doméstica 20%
m. diarista 20%
5. Participa da escola em que seu filho estuda?a. sempre 10%
b. não 30%
c. às vezes 25%
d. somente quando convocado 35%
6. A renda total mensal de sua família se situa na faixa:a. até R$ 300,00 60%
b. de R$300,00 a R$ 600,00 15%
c. de R$ 601,00 a R$ 900,00 10%
d. R$ 901,00 a R$ 1.800,00 10%
e. de R$ 1.801,00 a R$ 3.000,000 05%
f. acima de R$ 3.000,000 00%
7. Quantas pessoas contribuem para a obtenção da renda familiar?a. uma 30%
b. duas 40%
c. três 15%
d. quatro 10%
e. cinco 05%
f. seis ou mais 00%
8. Quantas pessoas são sustentadas com a renda familiar?a. uma 00%
b. duas 10%
c. três 10%
d. quatro 15%
18
e. cinco 25%
f. seis ou mais 40%
9. Que tipo de atividades culturais e de lazer são praticadas pela família?a. cinema 10%
b. teatro 05%
c. dança 06%
d. trabalhos manuais 20%
e. circo 03%
f. leitura 01%
g. filmes 50%
h. esportes em geral 05%
QUESTÕES DESTINADAS AOS PAIS OU ALUNOS MAIORES DE 18 ANOS
10. Qual o principal motivo que o levou a matricular seu filho ou matricular-se
no colégio?a. por tratar-se de uma escola pública e gratuita 30%
b. pela qualidade de ensino 10%
c. pela localização próxima à residência 50%
d. por conhecer os profissionais da educação desta escola 05%
e. por indicação de pessoas conhecidas 05%
f. outros 00%
11. Como você vê o processo de ensino- aprendizagem do Colégio?a. excelente 10%
b. ótimo 40%
c. bom 30%
d. regular 20%
e. péssimo 00%
12. O que você espera do ensino desta escola?a. a aquisição de cultura geral ampla 40%
b. a aquisição de conhecimentos que permitam compreender melhor o
mundo em que vivemos
10%
c. a aquisição de conhecimentos que permitam melhorar o nível de
instrução do alunos
05%
d. que prepare para o vestibular / faculdade 40%
19
e. que prepare para o mundo do trabalho 05%
f. outros 00%
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Este Projeto Político Pedagógico tem como prioridade organizar o trabalho
pedagógico do Colégio Professor Darcy José Costa para o período de 2010/2012,
seguindo os princípios de igualdade, gratuidade, qualidade, liberdade, gestão
democrática e valorização do magistério, com a finalidade de formar um cidadão
participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo na construção de uma
sociedade justa, igualitária e democrática.
2.2 Objetivos Específicos• Definir as ações educativas e as características necessárias para que
escola cumpra seus propósitos e intencionalidades;
• Garantir a permanente reflexão dos problemas da escola;
• Buscar alternativas viáveis para a efetivação dos objetivos da escola;
• Propiciar a vivência democrática necessária para a participação de
todos os membros da comunidade escolar e o exercício da cidadania;
• Organizar o trabalho pedagógico de tal forma que possibilite romper
com as relações competitivas, corporativas e autoritárias;
• Eliminar os efeitos fragmentários da divisão do trabalho no interior da
escola, provenientes da hierarquização dos poderes de decisão.
3. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR
Os preceitos legais expressam a importância da Educação e do processo de
escolarização para a população brasileira, exigindo dos Estados, Municípios e de
cada escola, a definição de políticas educacionais que tenham o compromisso com
a qualidade do ensino, de forma a contribuir com a redução das profundas
20
desigualdades sociais e com a melhoria das condições de vida.
Nesse propósito, pretende-se uma escola que contribua, não só para leitura
crítica de mundo, mas que eduque para a reflexão, a ação e a transformação, a
partir do entendimento dos acontecimentos sociais, econômicos, culturais e políticos,
tendo como base os princípios éticos, políticos e estéticos, expressos nas Diretrizes
curriculares Nacionais e nos pressupostos da pedagogia histórico- crítica.
Assim sendo, a linha filosófica que sustenta o pensamento e a ação do
Colégio Professor Darcy José Costa, determina que este seja um local privilegiado
para se aprender a viver e a conviver com êxito. Local onde educadores,
funcionários, alunos e comunidade percebam-se como seres capazes de construir
seu futuro de modo consciente, solidário e feliz.
Este Colégio será um local propício para o “saber ser” e o “saber fazer”, onde
todos se apoderem do existente e o transformem, estando ainda, comprometidos
com o processo educacional, buscando reconhecimento e valorização dos
profissionais e educandos, sendo uma escola que valoriza a cultura e o
conhecimento científico, estando comprometida com a formação do indivíduo como
um todo.
Deste modo, o aluno deverá ser um sujeito crítico e transformador,
comprometido com seus ideais juntamente com os da coletividade, para viver numa
sociedade em que todos tenham os mesmos direitos.
3.1 Princípios Norteadores da Educação
A organização do trabalho no Colégio Estadual Professor Darcy José Costa,
está fundada nos princípios que norteiam a escola democrática, pública e gratuita.
Estes princípios são os de igualdade, da qualidade, da gestão democrática, da
liberdade e da valorização do magistério.
A Constituição Federal do Brasil garante, no Artigo 205, a educação como
direito de todos e dever do Estado e da família, visando o pleno desenvolvimento da
pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.
O Artigo 206 da Constituição institucionaliza que o ensino será ofertado a
todos, com base nos princípios de igualdade de condições para o acesso e
21
permanência na escola; da liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber; do pluralismo de idéias e de concepções
pedagógicas; da gratuidade de ensino público em estabelecimentos oficiais; da
valorização dos profissionais do ensino; da gestão democrática do ensino público e
da garantia do padrão de qualidade.
Consultando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº
9394/96), observa-se que esta reitera os princípios anteriormente expressos na
Constituição: “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho”. (BRASIL, LDB - TÍTULO II - Dos Princípios e Fins da
Educação Nacional -Art. 2º, 1996)
Sendo assim, o Projeto Político Pedagógico deste Colégio está constituído
dentro dos princípios citados na Constituição e na LDB, que favorecem o
desenvolvimento da capacidade do aluno, e deste, apropriar-se de conhecimentos
científicos, sociais e tecnológicos produzidos historicamente, sendo resultante de um
processo coletivo de avaliação emancipatória.
4. MARCO SITUACIONAL
4.1 Realidade Brasileira e Mundial
O mundo contemporâneo atravessa enormes modificações econômicas,
sociais, políticas e culturais. Vivemos um momento histórico intensamente marcado
pelo avanço da globalização e da tecnologia. Ocorre um processo de
universalização da cultura, dos produtos, das trocas, dos custos e do capital.
A educação brasileira necessita de novos olhares sobre ela. A Constituição
Federal promulgada em 1824, já garantia a instrução pública gratuita a todos. A lei
de 15 de outubro de 1827 regulamentou esse preceito e determinou a construção de
escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos. No
entanto, o analfabetismo persiste no país, marginalizando a população
desfavorecida.
A educação encontra-se entre os diretos a serem assegurados pelo Estado,
22
como a saúde, a moradia, o transporte e a segurança. A maioria da população
brasileira não desfruta desses direitos, ou seja, as políticas públicas sociais não
atingem a milhões de cidadãos. Esse quadro é resultante da excessiva
concentração de renda no país. A exclusão social é elevada e isso se reflete na
Educação. O índice de analfabetismo é altíssimo.
De acordo com os dados do MEC, 14,9 milhões de brasileiros, com 15 anos ou mais, são analfabetos; 33 milhões não sabem ler, embora tenham sido formalmente alfabetizados; 4,3 milhões de crianças entre 4 e 14 anos e 2 milhões de jovens entre 15 e 17 anos estão fora da escola, 1,3 milhões de crianças, entre 10 e 17 anos, estão trabalhando ao invés de estudar e 4,8 milhões são obrigados a trabalhar e estudar ao mesmo tempo; apenas 42% da população com 15 anos ou mais completam a 8ª série. (PEE, 2005, p. 12-13).
Estes números revelam a exclusão de milhões de brasileiros de seus direitos
à educação. As crianças e jovens que não estão fora das escolas recebem, segundo
o MEC, uma educação de baixa qualidade, pois 59% dos alunos da 4ª série não
sabem ler adequadamente e, 52% não dominam habilidades elementares de
matemática. Dentre os 31 países investigados, o Brasil ficou em último lugar na
média de desempenho em matemática. (PEE, 2005, p.12-15)
Os dados são elevados e alarmantes, “apesar ou com pesar”, das políticas
neoliberais adotadas no governo Federal (1995 – 2002), quando foi desenvolvida
uma reforma educacional nos diferentes níveis de ensino, especialmente na
educação básica. A referida reforma compreendeu as mudanças nas Diretrizes e
Parâmetros Curriculares Nacionais, na forma de gestão, na formação de
professores, no estabelecimento de sistemas de avaliação centralizados nos
resultados, nos programas de educação à distância, no programa de distribuição de
livros didáticos para o ensino fundamental e no sistema de financiamento da
educação.
A reforma educacional priorizou a autonomia do currículo, utilizando-se de
Parâmetros Curriculares Nacionais que não atenderam à diversidade sócio cultural
brasileira e ao desenvolvimento social necessário à população marginalizada e
excluída.
O Ensino Médio constitui-se em etapa final da Educação Básica e,
historicamente, tem tido um caráter de dualidade, no qual a formação técnica
23
profissional é dissociada da formação humana.
A superação dessa dicotomia deve ser um compromisso das políticas
públicas para esta modalidade de ensino, não permitindo que a formação humana
integral se encontre deslocada da formação técnica profissional.
O nosso aluno não pode estar sujeito a optar entre a preparação para o
vestibular ou para o mercado de trabalho. É preciso que o Ensino Público dê aos
alunos um significado mais amplo, para além da dualidade estrutural. Na busca
dessa nova identidade da vida escolar do aluno, é necessário que se identifiquem os
sujeitos que a constituem e o meio social em que se inserem, centrando neles o
processo educativo, possibilitando-lhes o desenvolvimento pleno de suas
potencialidades. “(...) reconhecendo-os não como cidadãos e trabalhadores de um
futuro indefinido, mas como sujeitos com direitos e deveres (BRASIL, 1998, art. V da
CF).
O processo de internacionalização do comércio é administrado pela direção
econômica neoliberal. A educação não está imune a esse processo. Reformas
curriculares ocorreram em todos os países marcados pela valorização da formação
estudantil, salientando o espírito de ação e liderança, da capacitação para o trabalho
em grupo, e do uso das tecnologias.
O momento se caracteriza por um imenso aumento da capacidade de se
obter informações. Objetos são produzidos pela informação com a finalidade de
comercialização. As culturas do consumo e da propaganda são fortificadas e tudo
gira em função do comprar e do vender, de modo que a propaganda se dirige para o
consumidor que deve ser aliciado emocionalmente. O capital, ao dominar as mídias,
acaba por dominar as emoções, os sentimentos, os hábitos e seduz fortemente os
desejos das pessoas. A mídia transforma o cidadão em consumidor, na globalização
neoliberal.
A sociedade brasileira, nos dias atuais, continua excludente, competitiva,
individualista, com fortes marcas do Neoliberalismo, doutrina na qual predomina o
Estado Mínimo na direção da sociedade, deixando ao mercado o controle das
relações sociais e econômicas. Nessa sociedade, predominam a falta de
humanismo, de respeito ao outro e às instituições sociais, há incidência de
preconceito, racismo, altos índices de violência, falta de perspectivas. Trata-se de
24
uma sociedade desprovida de valores éticos e morais, prevalecendo a ocorrência da
corrupção na política e desigualdades sócio-econômicas. Aí predominam o “ter”
sobre o “ser”, determinando os comportamentos e relações entre as pessoas e
coisas, o imediatismo e a falta de planejamento e perspectivas futuras. As
desigualdades sociais foram atribuídas a pouca participação do povo nas decisões,
à eleição de políticos corruptos, à falta de conhecimento dos direitos e deveres e à
injusta divisão de rendas.
Como educadores, não devemos identificar o termo informação com
conhecimento, pois, embora andem juntos, não são palavras sinônimas.
Informações são fatos, expressão, opinião, que chegam às pessoas por ilimitados
meios sem que se saiba os efeitos que acarretam. Conhecimento é a compreensão
da procedência da informação, da sua estrutura e dinâmica próprias, e das
consequências que dela advém, exigindo para isso certo grau de racionalidade. A
apropriação do conhecimento é feita através da construção de conceitos, que
possibilitam a leitura crítica da informação, processo necessário para absorção da
liberdade e da autonomia mental.
O Brasil é um país rico em diversidade étnica e cultural, plural em sua
identidade: é índio, afro-descendente, imigrante, é urbano, sertanejo, caiçara,
caipira. Contudo, ao longo de nossa história, têm existido preconceitos e relações de
discriminação e exclusão social que impedem muitos brasileiros de ter uma vivência
plena de sua cidadania.
O discurso de defesa do multiculturalismo, ou ainda, da diversidade cultural,
vem sendo incluído em documentos referentes às políticas de currículo nacional de
diferentes países.
Na sociedade brasileira, uma questão a ser abordada, é a superação da
discriminação. O grande desafio da escola é investir na superação da discriminação
e dar a conhecer a riqueza apresentada pela diversidade etno-cultural que compõe o
patrimônio sócio-cultural brasileiro, valorizando a trajetória particular dos grupos que
fazem parte da sociedade, e diminuir o desinteresse e a falta de conhecimento dos
direitos adquiridos.
É imprescindível tratar a diversidade cultural, reconhecendo-a e valorizando-
a, sendo que superar as discriminações é atuar sobre um dos mecanismos de
25
exclusão – tarefa necessária, ainda que insuficiente, para se caminhar na direção de
uma sociedade mais plena e democrática.
É imperativo no trabalho docente voltar-se para a cidadania, uma vez que
tanto a desvalorização cultural- traço bem característico de um país colonizado-
quanto à discriminação, são entraves à plenitude da cidadania para todos, e
consequentemente para a nação.
4.2 Realidade do Estado do Paraná
O Estado do Paraná destaca-se como um dos mais ricos e desenvolvidos da
Federação. Porém, tem uma grande concentração de rendas nas mãos de poucos
que dominam os meios de produção, gerando exclusão e desigualdades sociais. O
estado tem predomínio econômico na produção agrícola e agro-industrial. No
entanto, a concentração da população se dá no meio urbano.
Na nossa região, há predominância de grandes propriedades agrícolas de
monocultura de soja e trigo para exportação, gerando assim, o êxodo rural, o
extermínio dos pequenos agricultores e da diversificação de culturas, gerando o
desemprego e subemprego no campo. Há utilização de alta tecnologia no plantio e
na colheita com maquinários de última geração que dispensam quase que
totalmente a mão-de-obra.
Existem, hoje, algumas iniciativas, inclusive oficiais do Governo do Estado,
por meio de suas Secretarias de Agricultura, Trabalho e Ação Social, da
revalorização do pequeno agricultor e agricultor familiar, promovendo o incentivo à
diversificação de culturas, associativismo para empreendimentos rurais de forma a
gerar renda, postos de ocupação e qualidade de vida no campo.
Existe na nossa região também a pecuária bovina de corte e de leite, ovina,
suína e também algumas iniciativas nas áreas de avicultura e sericultura. Todas
essas atividades, devido à reestruturação produtiva, necessitam utilizar novas
tecnologias e atingir padrões de qualidades aceitos pelas grandes empresas
exportadoras.
O Estado do Paraná tem uma ótima característica de congregar várias raças,
etnias e credos que convivem harmonicamente nas diferentes regiões.
26
4.3 Realidade do Município de Campo Mourão
A região dos “Campos” bordejada pelas matas Atlântica e Araucárias, sede da
Nação Guarani, começou a ser visitada pelos espanhóis entre 1524 e 1541 e pelos
bandeirantes portugueses a partir de 1628. A região pertenceu a Província Del
Guairá – capital Assuncion.
Em 1765 começou a ser vasculhada por milícias do governo da Província de
Piratininga (hoje São Paulo), que denominaram o vale descampado entre os rios Ivaí
e Piquiri, de “Campos do Mourão”, em homenagem ao governador provincial, Dom
Luiz Antônio de Souza Botelho e Mourão.
No ano de 1890 o pasto natural e o cerrado nativo dos “Campos do Mourão”
serviam de ponto de descanso dos tropeiros que por aqui passavam, tocando
boiadas para negociar no Mato Grosso do Sul.
Em 1903, chegou e fixou-se nos “Campos do Mourão” a família do paulista
José Luiz Pereira, seguida dos Teodoro, Custódio, Oliveira, Mendonça, Mendes e
dos guarapuavanos Guilherme de Paula Xavier, João Bento, Norberto Marcondes e
Jorge Walter (O Russo), dentre outros pioneiros que se fixaram em grandes áreas
no território de Campo Mourão.
Em 1943, Campo Mourão pertencia ao município de Guarapuava. A partir
deste ano passou a distrito do município de Pitanga e no dia 10 de outubro de 1947
começou a andar com suas próprias pernas, emancipado político e economicamente
pela Lei 02/47, sancionada pelo governador Moysés Lupion, tendo como seu
primeiro prefeito nomeado em 18/10/1947 o senhor José Antonio dos Santos e
depois o Sr. Pedro Viriato de Souza Filho, primeiro prefeito eleito.
No ano de 1960, o município de Campo Mourão compreendia toda a
Microrregião 12 e os municípios que hoje integram eram seus distritos
administrativos. Na década de 80, foram desmembrados dois dos seus últimos
distritos administrativos: Luiziana e Farol do Oeste, ficando sobre sua tutela apenas
o distrito de Piquirivaí.
O prefeito atual é o Sr. Nelson Tureck, e vice-prefeita Regina Massareto
Dubay (gestão 2009-2012). Segundo o Censo 2010, Campo Mourão possui uma
população de 87.287 mil habitantes. Sua área é de 783,67 Km².
Campo Mourão é Município Sede da Microrregião 12, a qual agrega 25
27
Municípios, totalizando uma população de aproximadamente 356.191 habitantes.
O clima do Município de Campo Mourão é classificado como Cfa: Clima
subtropical úmido mesotérmico, com verões quentes e geadas pouco freqüentes,
com tendência de concentração das chuvas nos meses de verão, sem estação seca
definida
O solo predominante é o lato solo roxo, de textura argilosa, profundo, muito
fértil, de grande aptidão para sustentar a intensa atividade agrícola.
O Município de Campo Mourão pertence à bacia hidrográfica do rio Ivaí,
sendo seu rio mais importante o Rio Mourão, que atravessa o Município de sul a
norte. A vazão deste rio, associada à topografia de seu vale, oferece o maior
potencial hidrodinâmico do Município. Outros rios importantes por serem
condicionantes físico-naturais à expansão urbana são os Rios km 119 e do Campo.
A Casa da Cultura Thomaz de Andrade Vieira foi o primeiro espaço público de
Campo Mourão voltado para desenvolvimento de ações culturais. Inaugurado em
1981, este espaço recebeu primeiramente a Biblioteca Municipal e aos poucos foi
agregando todas as manifestações culturais do Município.
Em 1987 veio a autonomia do setor cultural, que passou a ser gerenciado
pela Fundação Cultural de Campo Mourão FUNDACAM, com sede na Casa da
Cultura Thomaz Edson de Andrade Vieira. A FUNDACAM assumiu a direção da
política cultural municipal, desvinculando definitivamente este setor da Secretaria de
Educação.
Em 2003, foi instalada a Secretaria Especial de Cultura para gerir e organizar
a Política Cultural do Município, através da FUNDACAM, responsável pelo fomento,
produção e consumo dos bens culturais a qual presta grande serviço à comunidade
mourãoense e regional. Para fomentar manifestações artísticas e culturais do
Município foi implantada, em 1997, a Lei Municipal de Incentivo à Cultura nas
modalidades Mecenato e FEPAC – Fundo Especial de Promoção das Atividades
Culturais.
Os trabalhos da Fundação Cultural são acompanhados e aprovados pelo
Conselho Municipal de Cultura e suas metas e prioridades estabelecidas
anualmente pelo Simpósio Municipal de Cultura, com a participação expressiva de
representantes dos segmentos culturais e comunidade interessada.
28
O progresso social e econômico de um município está diretamente ligado ao
conhecimento de seu povo. A educação tem por objetivo a formação básica do
cidadão, indispensável à participação e à democratização da sociedade.
Em nosso município, o Ensino Fundamental de 1.ª a 4.ª série é ofertado pela
Rede Municipal em estabelecimentos de ensino, sendo que algumas destas escolas
atendem de 1.ª a 8.ª séries.
Na Rede Estadual de Campo Mourão constam alunos matriculados na Educa
cão Básica, alunos de Cursos Técnicos Profissionalizantes, alunos na Educação de
Jovens e Adultos, alunos no Programa Paraná Alfabetizado, alunos no PRÓ-
JOVEM.
4.4 Realidade do Colégio
A comunidade em que está inserido o Colégio Estadual Professor Darcy José
Costa – Ensino Fundamental e Médio é formada por 15 bairros, sendo 05 conjuntos
habitacionais e 10 jardins. Sabe-se que a existência da escola é uma demanda, uma
exigência da sociedade, e é essa sociedade que provê os recursos e condições para
que a escola exista. Essa comunidade é representada em sua maioria por
educandos com origem em famílias de trabalhadores assalariados, classificados
como classe média baixa. A ausência de perspectiva para o futuro, devido à falta ou
ao não aproveitamento de oportunidades, bem como a ociosidade gerada por essa
situação, favorecem o surgimento de marginalidade, drogadição e transgressão da
lei. Tal índice de violência, principalmente entre jovens e adolescentes é um dos
aspectos que contribuem para o baixo rendimento escolar de parte dos alunos
atendidos pelo Colégio Estadual Darcy José Costa, o qual busca priorizar a
realização de atividades de enriquecimento curricular que possam atender
positivamente às necessidades da referida comunidade. Além da constatação
cotidiana sobre os dados da situação sócio-econômica, resultados de pesquisas
com alunos e familiares dão veracidade às informações.
Diante dessa realidade, verifica-se participação parcial da comunidade no
contexto escolar. Percebe-se que os pais não priorizam o acompanhamento da vida
escolar de seus filhos, pois o trabalho e o sustento da família minimizam o
acompanhamento escolar.
29
A família precisa estar mais presente nesse contexto, participar ativamente
das atividades desenvolvidas pela escola. Cabe à escola promover esse espaço de
interação e participação. Essa efetivação dar-se-á com ações e práticas que
atendam às expectativas da comunidade.
4.5 Análise das Contradições e Conflitos Presentes na Prática Docente
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof. Darcy José Costa
tem como princípio nortear a educação com práticas sociais educativas
historicamente construídas, entendendo que a escola tem como principal função
transmitir e divulgar certas formas de atividades e conhecimentos formulados a partir
da interação que os homens estabelecem com o mundo sócio-material. Entende
também que além da necessidade de transmissão e reprodução de saberes, a
educação deve comprometer-se em seduzir o educando na descoberta de novos
conhecimentos e na transformação dos conteúdos e práticas culturais nas mais
variadas situações educativas.
Assim posto, nossa escola procurará oportunizar através do projeto Político
Pedagógico, seja por meio dos conteúdos trabalhados em sala de aula, seja nos
projetos desenvolvidos, seja na interação com a comunidade por meio de encontros,
assembleias, reunião de conselhos (APMF, GRÊMIO ESTUDANTIL, CONSELHO
ESCOLAR, CONSELHO DE CLASSE), seja nas atividades formais e/ou informais, a
prática de uma aprendizagem significativa, com reflexos na comunidade atendida.
Entendemos que gerir democraticamente a educação é um processo no qual
todos os que participam são representantes dos segmentos sociais que formam a
comunidade escolar, por isso propõe-se um repensar contínuo sobre o currículo.
Para isso, é preciso colocar na pauta de nossas reflexões as mudanças econômicas,
sociais, culturais, científicas e políticas vivenciadas nos últimos tempos. Novos
problemas exigem novas respostas.
É necessário também repensar a avaliação, a qual é amplamente discutida
por toda a equipe docente e pedagógica. Acreditamos que ela deve ser diagnóstica,
contínua e somativa. Cabendo ao professor, diante de cada resultado obtido, refletir
a respeito de sua prática pedagógica, fazendo, sempre que observado um resultado
insatisfatório, mudanças necessárias em sua metodologia, realizando-as por meio
30
de estudos, discussões com os colegas de trabalho e junto à equipe pedagógica,
fazendo uso da hora atividade.
Para os professores, faz-se necessário avaliar as causas da indisciplina. O
desinteresse do aluno é um dos fatores que merecem análise mais detalhada. Para
Içami Tima, a disciplina é necessária a todo ser humano, pois o indisciplinado torna-
se um ser anárquico e sem limites, não compreendendo os momentos de agir,
agindo sem rumo, sem objetivos, sem perspectiva e sem motivação.
A Evasão Escolar, por sua vez, constitui-se num problema crônico e atinge
com maior intensidade a classe trabalhadora. Resolver este problema, entretanto,
não depende apenas da escola, pois ele está condicionado a determinantes
econômicos e sociais. A Evasão é causada por vários fatores que podem ser
externos ou internos. Muitos alunos trabalham e estudam à noite, dificultando o
desempenho escolar. Essa dificuldade, aliada à falta de estímulo da família e do
próprio professor, acabam gerando a evasão do educando.
Ao governo estadual cabe o compromisso de implantar, após discussão
coletiva com os profissionais da educação, políticas educacionais que garantam a
reconstrução da escola pública para avançar na direção de uma escola que não
separe instrução de educação. Segundo Gramsci, uma Escola Unitária, uma escola
que não separa o pensar do fazer, uma escola que instaure novas relações entre
trabalho manual, deve ser espaço de formação humana, pautada no acesso ao
conhecimento como condição fundamental para a transformação da sociedade.
A escola pública que queremos deve ser construída através do envolvimento
de toda a comunidade. Por isso, o desafio ao qual nos propomos é o de construir
coletiva e democraticamente esta escola. Analisar, estudar, discutir, debater as
proposições da escola que queremos, com a comunidade, com professores,
funcionários, pais e alunos, são ações que acreditamos e nos propomos.
Pensando em construir coletiva e democraticamente a escola, precisamos
também reconhecer os agentes educacionais da escola como educadores, e que
devem, portanto, estar inseridos na participação do processo político pedagógico da
escola.
Assim, o papel do agente aducacional da escola na construção da educação
de qualidade exige a defesa de um programa de formação continuada que contribua
31
efetivamente na sua qualificação e valorização, reafirmando, assim, sua identidade
como educador.
Dessa forma, segundo já mencionamos, entendemos gestão democrática na
educação como um processo no qual todos os que participam são representativos
dos segmentos sociais que formam a comunidade escolar. Agindo,
concomitantemente com as instâncias colegiadas na elaboração do projeto político
pedagógico da escola, bem como na eleição direta para diretores do
estabelecimento de ensino.
A realização de eleições diretas dos diretores é necessária para a autonomia
das escolas, além de cumprir um dispositivo constitucional. A Constituição Estadual,
em seu artigo 178, inciso VII, diz: “gestão democrática e colegiada das instituições
de ensino mantidas pelo Poder Público Estadual, adotando-se sistema eletivo, direto
e secreto, na escolha dos dirigentes, na forma da lei.” Portanto, esse processo deve
ser plural, democrático e representativo. Sendo assim, alguns indicadores são
fundamentais na construção da gestão democrática, como a autonomia, a
representatividade social e a formação da cidadania.
Quanto à Inclusão Social, é importante destacar que “especiais” devem ser
consideradas as alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir
para remover barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos
(CARVALHO, 2000, P.17). Desse modo, desloca-se o foco do “especial” ligado ao
aluno, para o enfoque do “especial” atribuído à Educação. Mesmo que os alunos
apresentem características diferenciadas, decorrentes não apenas de deficiências,
mas, também, de condições sociais, culturais e econômicas diversas, a Inclusão e a
Democratização do Ensino devem vir ao encontro das novas leis educacionais,
amparando esse aluno, o auxiliando do aprendizado.
A inclusão é positiva, no sentido de que o acesso e permanência na escola é
um direito de todos, porém é negativa quanto ao fato de não haver a qualificação
necessária ao professor e/ou a presença de um profissional capacitado para lidar
com alunos portadores de necessidades especiais mais acentuadas. Diante de
alunos com necessidades educacionais especiais, nossos professores encontram
dificuldades em obter resultados satisfatórios, devido à falta de formação específica
nessa área.
32
Para incluir as crianças e adolescentes com necessidades educacionais
especiais, é fundamental a efetivação de políticas educacionais destinadas a esse
fim, visto que elas têm o direito ao acesso à educação de qualidade, de forma que
sua singularidade seja respeitada, superando toda série de preconceitos e limitações
estruturais e de recursos humanos para recebê-las com qualidade.
Não podemos admitir que essas pessoas sejam colocadas aleatoriamente
nas escolas sem antes serem tomadas medidas que afirmem seus direitos de forma
digna. Para tanto, exige-se uma adequação curricular, destinação de recursos
humanos e financeiros, material especializado para as diferentes deficiências,
instalações físicas adequadas e próprias, transporte específico, equipes
interdisciplinares e de saúde, avaliação diagnóstica e, finalmente, uma relação
adequada ao número de alunos por sala.
Assim, a inclusão de crianças e jovens, com necessidades educacionais
especiais no sistema de ensino regular coloca-se como um grande desafio a ser
vencido por esta comunidade escolar.
As relações étnico-raciais apresentam-se como outro tema desafiador, pois
deve ser desenvolvido nas disciplinas que compõem o currículo e estar em
consonância com a lei 11.645, de 10 de março de 2008, a qual alterou a Lei no
9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro
de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena”, assim tal tema deve ser desenvolvido devendo ser
trabalhado em todas as áreas do conhecimento, enfatizando-a no que é pertinente a
cada disciplina.
A implementação desta lei é um desafio constante, pois, é necessário que, o
poder público, educadores e comunidade estejam engajados em uma pedagogia
multi-racial, na qual as vozes e os saberes das diversas etnias estejam presentes no
cotidiano escolar. Desenvolver práticas pedagógicas no interior da escola, que
promovam a igualdade racial deverá fazer parte da especificidade do trabalho do
educador, pois a escola que defendemos deve promover a elevação cultural da
classe trabalhadora, visando à transformação social, não podendo, portanto, em seu
currículo e na sua prática educativa, fechar os olhos aos milhares de negros e
33
negras, índios e índias presentes no contingente da nação brasileira.
As questões ambientais em discussão no mundo hoje são da mesma forma,
importantes neste contexto de reflexão. É necessário cuidar do meio onde se vive.
Entendemos que a Educação Ambiental é uma grande aliada para a compreensão
de que ser humano e natureza devem interagir e interdependem.
A formação dos alunos obtida no contexto escolar extrapola os muros da
escola e alcança seus familiares e comunidade em geral. Por este motivo este
Colégio apoia e promove iniciativas e ações voltadas para a melhoria da qualidade
de vida de toda a população, com a participação de todos os setores sociais.
5. ATO CONCEITUAL
Compromissados com a gestão democrática, com a maximização e o olhar
crítico sobre o processo educacional desta e nesta escola, buscar-se-á neste projeto
oferecer conceitos e concepções elaboradas em coletividade. Objetiva-se, com esta
prática, fortalecer a reflexão que servirá de orientação para toda a prática educativa
deste estabelecimento. Deste modo, seguem-se abaixo as concepções de homem,
sociedade, educação, cultura, cidadania, escola, conhecimento, tecnologia,
trabalho, gestão democrática, ensino e aprendizagem, avaliação e formação
continuada. Acrescenta-se a estas concepções as reflexões e atitudes adotadas
para uma possível superação dos problemas levantados.
5.1Concepção de Homem
Segundo Luporini, apud Manacorda, o homem nasce na sociedade, mas não
nasce social. Torna-se somente através da educação: nasce homem, mas somente
enquanto possibilidade que para realizar-se necessita de uma aprendizagem num
adequado contexto social. Quanto mais a sociedade se torna histórica (menos
“natural”) mais necessita de estruturas educativas que preparem as novas gerações
para se integrarem nela.
Concebe-se e se quer o homem como um ser que se relacione consigo
mesmo, com os outros e com a natureza, consciente que é dotado de
potencialidades, razão, intuição, vontade. Porém, um projeto. Um ser que se
34
constrói, na medida em que se relaciona.
É parte de uma sociedade que está em constante transformação e possui
condições de transformá-la, pois, nela interage como agente de mudanças,
construtor de condições para uma sociedade mais justa, solidária e democrática.
O homem é um ser histórico, visto que suas ações e pensamentos mudam no
tempo, a partir das diferentes situações a serem vividas, tanto do ponto de vista
coletivo como da vida pessoal. O trabalho transforma a nossa maneira de pensar,
agir e sentir, de modo a que nunca permaneçamos os mesmos ao fim de uma
atividade.
O homem, pelo trabalho, se auto produz, ao mesmo tempo em que produz
sua própria cultura, sua própria história. É resultado desse processo em movimento,
da construção da cultura de si próprio. Não há modelo de homem a que cada
homem deva se adequar, pois é impossível pensar em uma natureza humana com
características universais.
5.2Concepção de Sociedade
Ao longo de todo trabalho, a escola desenvolverá ações pedagógicas para
incluir os alunos em busca da sociedade que queremos. Faz-se necessário
proporcionar ações que contribuam para o pleno desenvolvimento dos cidadãos,
viabilizando uma sociedade que tenha conhecimento do seu processo histórico e
compreenda que as relações que ocorrem entre os indivíduos, não são naturais,
mas sim construídas historicamente. Queremos uma sociedade que busque
construir oportunidades de participação efetiva dos indivíduos que a compõem. E
ainda, uma sociedade que combata o individualismo, que gera o conformismo. Uma
sociedade em que vigore e valorize o ser e não o ter.
Propõe-se, concebe-se e se quer uma sociedade justa, participativa, solidária
e democrática.
5.3 Concepção de Educação
A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens
situando-os dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser
35
mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.
Educação é um processo histórico de criação do homem para a sociedade e
simultaneamente, de modificação da sociedade para o benefício do homem. Sendo
um processo, um fato existencial, social, intencional e libertador, ele visa atingir três
objetivos que formam o ser humano para gestar uma democracia aberta: pretende-
se uma educação voltada para a transformação social, sendo libertadora, crítica e
humanitária. Oportunizando ao educando um conhecimento científico, político e
cultural, visando formar cidadãos críticos e conscientes de seus direitos e deveres,
preparando para a vida. Um indivíduo capaz de interagir com o outro e com o
ambiente de forma equilibrada.
5.4 Concepção de Cultura
Tendo como base as concepções de autores críticos e analisando a realidade
na qual convivemos em nossa escola, consideramos que se faz necessário uma
concepção de cultura que identifique, conheça e vivencie o multiculturalismo, que
vise à transformação do ser humano, da sociedade e do mundo.
Para tanto, é necessário desmistificar o mito de que existe uma cultura
superior ou inferior à outra, o que temos é uma diversidade cultural que precisa ser
aceita, valorizada, respeitada e reconhecida como parte do ser humano.
5.5 Concepção de Cidadania
Segundo Boff (2000, p. 51) “Cidadania é um processo histórico-social que
capacita à massa humana a forjar condições de consciência, da organização e de
elaboração de um projeto e de práticas, no sentido de deixar de ser massa e de
passar a ser povo, como sujeito histórico planador de seu próprio destino.” É uma
busca de tornar realidade o que assegura a Constituição Federal de 1988 no seu
artigo 5º “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito a vida, a liberdade, a igualdade, a segurança e a propriedade”.
Porém, o grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se
tornar consciente, (sujeito de direitos), organizado e participativo do processo de
36
construção político-social e cultural. A educação como um dos principais
instrumentos de formação da cidadania, deve ser entendida como a concretização
dos direitos, que permitem aos indivíduos sua inserção na sociedade.
5.6 Concepção de Escola
A escola como instituição para o ensino deve propiciar ao cidadão uma
participação ativa que o institui portador de direitos e deveres, conhecedor e criador
de direitos bem como cumpridor de seus deveres, abrindo espaço à participação,
buscando a dimensão da co-cidadania, reivindicando, e não pedindo ao Estado,
organizando-se não para substituir, mas para fazê-lo funcionar.
Sabe-se também que a escola é um dos espaços por meio do qual os alunos
desenvolvem capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo,
através de atividades reflexivas. Sua será a função de mediar conhecimentos entre o
educando e os saberes, de forma que o mesmo aproprie-se desses conhecimentos
e seja agente transformador de sua realidade social.
Cabe à instituição escolar problematizar as contradições para definir sua ação
pedagógica. A educação, invariavelmente, revela um projeto que é pedagógico,
histórico, político, cultural e social. Estudar os condicionantes sociais, econômicos,
históricos, políticos e culturais sobre a escola, possibilita que se desvelem a
mercantilização do papel da escola, os atos de preconceito e de discriminação
presentes, inclusive nos currículos e materiais pedagógicos, a distância entre quem
pensa e quem faz na escola e na sociedade e, em especial, a situação de segundo
plano em que é colocada a função social da escola que é razão de sua existência: o
ato de ensinar. Considerando tudo isso, são os professores, funcionários, pais e
alunos que devem pensar o papel da escola, para que ela seja universal e de
qualidade, que dê respostas às já conhecidas questões: Para quem, para que e com
qual intencionalidade existe a escola?
A escola abrange, em última instância, a dinâmica das mudanças sociais, das
interações pessoais e profissionais e desenvolve seus objetivos mediante a
participação conjunta de seus profissionais e alunos, de modo integrado. A melhor
maneira de realizar a gestão de uma organização é a de convergir o esforço
coordenado de todos para a realização de uma tarefa, com revisão da prática
37
pedagógica, mediante a formação de equipe atuante e levando em consideração o
seu ambiente cultural. Pode-se entender que professores, equipe pedagógica,
agentes educacionais, alunos, pais e comunidade não só fazem parte de um mesmo
ambiente cultural, como também constroem este espaço: a interação entre todos os
integrantes da comunidade escolar na organização do trabalho pedagógico define a
identidade da escola e o papel de cada um na construção e concretização do Projeto
Político Pedagógico.
5.7Concepção de Conhecimento
O conhecimento pode ser entendido como uma atividade humana que busca
explicar as relações entre os seres humanos e a natureza, produzido nas relações
sociais mediadas pelo trabalho. A escola tem a função social de garantir o acesso de
todos aos saberes científicos produzidos pela humanidade. Nereide Saviani afirma
que “a ciência merece lugar destacado no ensino como meio de cognição e
enquanto objeto de conhecimento”, ou seja, ao mesmo tempo em que eleva o nível
de pensamento dos estudantes, permite-lhes o conhecimento da realidade em que
vivem, sabendo nele atuar e transformá-lo.
Segundo Veiga, (Veiga, 1995, p. 270) “o conhecimento escolar é dinâmico e
não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa
etária e aos interesses dos alunos”. Assim, o conhecimento escolar é resultado de
fatos, conceitos, e generalizações, sendo, portanto, objeto de trabalho do professor.
O ato de conhecer representa um caminho privilegiado para a compreensão
da realidade. O conhecimento sozinho não transforma a realidade; o que transforma
a realidade é a conversão do conhecimento em ação, sendo percebido quando
ocorrem mudanças de atitudes e comportamentos, frente a situações vividas pela
prática social. Apropriar-se efetivamente desses conhecimentos, a nosso ver é
fundamental.
5.8 Concepção de Tecnologia
No contexto educacional, a tecnologia deve ser entendida como mais uma
ferramenta e como alternativa facilitadora de acesso ao conhecimento.
Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de educação
38
tecnológica não será suficiente para o acesso de todos é, antes de tudo necessário
se estabelecer relações entre conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico
que possibilite articular teoria e prática.
5.9 Concepção de Trabalho
Na base de todas as relações humanas, determinando e condicionando a vida
está o trabalho que é, no processo educativo, uma atividade intencional que
abrange formas de organização necessárias à formação do ser humano. Ele envolve
cultura, sociedade, homem, mundo, conhecimento, tecnologia, educação, cidadania
e ciência. No trabalho e em suas relações é necessário despertar o interesse no
homem em ser cidadão do conhecimento, o que levará a uma construção
diferenciada e atual de sociedade, envolvendo o homem/cidadão pensante e
criativo, certo de suas interferências na sociedade, buscando resposta para seus
problemas. Assim, falta hoje, uma visão clara do objetivo de cada disciplina e sua
interferência na formação do ser humano capaz de usar plenamente suas
potencialidades.
5.10 Concepção de Gestão Democrática
Segundo Paro (2008) a especificidade da Gestão Escolar só pode dar-se pela
oposição à administração escolar capitalista, pois, em termos políticos, o que possa
haver de próprio, de específico, numa Gestão Escolar voltada à transformação
social, tem de ser necessariamente antagônico ao modo de administrar da empresa,
visto que tal modo de administrar serve a propósitos conservadores e elitistas.
O Conselho Escolar, como instância máxima de decisão da escola e na
escola, é incentivado e fortalecido nas escolas públicas estaduais, pois é o reflexo
de uma Gestão Democrática, sendo que todos os elementos que compõem a
comunidade escolar podem opinar nas decisões tomadas dentro da escola. Isto
pode ser garantido por meio do processo de composição do Conselho através da
eleição direta de todos representantes dos diferentes segmentos, respeitando o
princípio da representatividade e da proporcionalidade. Com isso, o Conselho
Escolar passa a ter legitimidade para deliberar, fiscalizar, avaliar e ser consultado
pela comunidade escolar.
39
Porém, ainda há muito que se avançar na efetividade dos Conselhos
Escolares e isso passa, sobremaneira, pela concepção de gestão do diretor e da
participação da comunidade escolar. Por outro lado, e aos poucos, o Conselho
Escolar começa a ser valorizado por algumas direções, pois se assumiu o desafio de
democratizar as decisões da escola pública.
A Administração Escolar transformadora deve atender e ter como centro e
base as especificidades do ato educacional, opondo-se firmemente ao modelo
empresarial, capitalista e conservador imposto pela classe dominante. Assim, o
desejo que deve mover a coletividade escolar é o de fazer com que as classes
menos favorecidas tomem consciência política e absorvam o conhecimento
historicamente acumulado, para que, assim, se entendam também como classes
transformadoras, como agentes da história e não como meros espectadores.
Entende-se, assim, que a participação e incentivo a esses segmentos de gestão é
algo que precisa ser construído a cada dia dentro das escolas públicas.
Por isso, é necessário estar constantemente revendo os principais
documentos das escolas, repensando o papel de cada um na construção de uma
coletividade, independente de ser professor, diretor, funcionário, aluno, pai ou
pedagogo. Compartilhamos a significativa consideração de Spósito (2002), para a
qual é preciso fazer da educação um serviço público, ou seja, transformá-lo a partir
do eixo central da res publica, e não dos interesses privados, patrimoniais,
clientelistas ou meramente corporativistas. Portanto, o papel do diretor, dos
professores, alunos, agentes educacionais, equipe pedagógica e pais ou
responsáveis é o de fortalecer o trabalho coletivo no intuito de organizar uma escola
voltada ao processo de ensino aprendizagem e combater, a cada dia, dentro e fora
da escola, à visão fragmentada de escola e sociedade.
5.11 Concepção de Ensino e Aprendizagem
O processo de ensino-aprendizagem, na educação básica, precisa ser
coerente com seu papel na socialização do sujeito, agregando elementos e valores
que os possibilitem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural, como
também ser coerente com o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um
40
processo cognitivo crítico e emancipatório, com base em valores como respeito
mútuo, solidariedade e justiça.
5.12 Concepção de Avaliação
A avaliação do trabalho pedagógico é desenvolvida com base em teorias que
visam à reorganização da escola com resolutividade e serve também como
fundamentação na reflexão das práticas escolares. Ao se defender uma concepção
de avaliação diagnóstica, somativa, processual, qualitativa e formativa, (definida
também pela legislação vigente – Del. 07/99) a escola está assumindo um
compromisso de ir para além de momentos pontuais de avaliação, tais quais
semana de prova, simulados, recuperação apenas de instrumentos, entre outros.
Ao falar em avaliação deve-se ter em mente o que se ensinou e o que se
aprendeu. É o ensino-aprendizagem em seus condicionantes que deve pautar a
avaliação na escola. A relação entre o dito, o pretendido e o feito deve ser guiada
pela coerência entre a concepção de avaliação expressa nesse projeto político
pedagógico e a efetivação do processo de ensino aprendizagem e a definição
adequada dos critérios de avaliação.
A nota deve expressar esses critérios considerando que a avaliação é
processual e não pontual, ou seja, a avaliação processual tem, antes de tudo, o
objetivo de diagnosticar o que se aprendeu ou não para, enfim, proceder a retomada
dos conteúdos, a recuperação de estudos e, consequentemente, a reavaliação. As
notas não são o fim último, o fim é a aprendizagem. Compor nota, portanto, é uma
responsabilidade do professor, sobre a qual está toda uma compreensão da
concepção de avaliação, de ensino-aprendizagem, bem como da própria educação.
5.13 Concepção de Formação Continuada
A formação continuada de professores, entendida como um processo
constante de busca do aprimoramento das práticas educativas, é uma das
condições essenciais para a melhoria da educação pública. Para isso, o
Departamento de Educação Básica desenvolve um programa de formação
continuada com ações que privilegiam a formação teórico-metodológica; a reflexão
41
sobre conceitos que fundamentam a disciplina de ensino; a reflexão sobre a
interdisciplinaridade e a análise crítica e produtiva da atividade docente, de modo a
possibilitar mudanças efetivas na prática educacional.
Tal formação deve pressupor encontros presenciais com docentes de
Instituições de Ensino Superior e outros professores da rede, pois as discussões
teórico metodológicas, as trocas de experiências das diferentes realidades regionais
e a compreensão das diversas linhas de pensamento que fundamentam os cursos
de formação inicial, tornam-se mais ricas e cumprem efetivamente sua função
formativa possibilitando esses debates diretos.
Ações do Programa de Formação Continuada dos Profissionais da Educação
são os Grupos de Estudo, Simpósios, Salas de apoio, Formação para os agentes de
execução, Formação para os profissionais que atuam na biblioteca, Literatura e
Ensino, DEB-Itinerante, FOLHAS, PDE (Programa de Desenvolvimento
Educacional).
6. ATO OPERACIONAL
6.1 Critérios de Organização Interna do Colégio
A organização das turmas obedece às determinações da SEED quanto ao
número mínimo de alunos, e estará lutando através dos Gestores, seguimentos
administrativos e pedagógicos pelo número máximo de alunos por sala, buscando
possibilitar-lhes um aprendizado e convivência de qualidade.
A montagem das turmas acontece de acordo com o espaço físico, priorizando
a escolha do aluno quanto ao turno que quer estudar, dentro das vagas ofertadas
pela escola. Sendo assegurada a vaga do aluno para o ano posterior, desde que o
seu responsável confirme a matrícula no prazo estabelecido pela Seed.
A Avaliação educacional, nesse estabelecimento escolar, seguirá orientações
contidas no artigo 24 da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes princípios:
• Investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações
necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos.
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• Contínua: permite a observação permanente do processo ensino-
aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica.
• Sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,
utilizando instrumentos diversos para o registro do processo.
• Abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola
do educando.
• Permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo
educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho
pedagógico da escola.
Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao
longo da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz
curricular, sendo avaliados presencialmente ao longo do processo ensino-
aprendizagem.
Quando ocorre baixo rendimento, oportunizam-se a recuperação de
estudos, por meio de novas atividades e/ou avaliações voltadas ao conteúdo
trabalhado. Além disso, ocorre o acompanhamento individual do aluno que
despender tal atenção, normalmente, detectada no Conselho de Classe ou em
conversas informais com os professores na hora-atividade. Após constatação, a
Equipe Pedagógica e Direção conversam com o aluno pais e/ou responsáveis, no
intuito de conscientizá-los da real situação e assim tomar as medidas pedagógicas,
visando um melhor desempenho e o sucesso escolar do aluno.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96, em
seu artigo 13, os docentes devem incumbir-se de ministrar nos dias letivos as horas-
aula estabelecidas, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, à avaliação e desenvolvimento profissional bem como a hora-
atividade.
O artigo 67 diz que “Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos
profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estudos,
planejamento e avaliação, incluídos na carga de trabalho”.
A organização da hora-atividade será conforme as possibilidades do
43
estabelecimento de ensino, visando o trabalho coletivo dos professores, favorecendo
a dinâmica interdisciplinar, a organização do trabalho docente na escola. Deve-se
aproveitar a hora-atividade para estabelecer propostas, conteúdos, estratégias de
planejamento; para realizar reuniões pedagógicas; fazer a correção de tarefas dos
alunos; realizar estudos e reflexões sobre os saberes curriculares e de ações
pedagógicas; apresentar projetos e propostas metodológicas; trocar experiências
com os colegas de trabalho; realizar pesquisas; atender alunos, pais e/ou
responsáveis, bem como fazer uso desse tempo e espaço com outros assuntos
educacionais pertinentes.
A formação continuada dos profissionais da escola compromissada com sua
equipe escolar, não se limita aos conteúdos curriculares, mas estende-se à
discussão da escola como um todo e suas relações com a sociedade. Fazem parte
dos programas de formação continuada da nossa escola, questões como cidadania,
gestão democrática, avaliação, metodologia de pesquisa e ensino, as quais poderão
ser oportunizadas durante o Conselho de Classe e Hora-Atividade previamente
planejados, visando à qualidade do ensino-aprendizagem.
O Conselho de Classe constitui-se num momento/espaço de avaliação
coletiva do trabalho pedagógico, na tomada de decisões relativas aos
encaminhamentos necessários, tendo em vista os resultados obtidos e a superação
dos problemas diagnosticados. É também momento de definir atribuições/ações a
serem implementadas para a melhoria do processo de ensino aprendizagem,
definindo prazos/espaços para execução das propostas acordadas. Momento este
previamente planejado, possibilitando a participação de todos os envolvidos no
processo: professores, equipe pedagógica, secretaria da escola, direção e alunos.
Assim, realizar-se-á um pré-conselho para diagnosticar possíveis fracassos
no processo de ensino-aprendizagem e um pós-conselho para possíveis
encaminhamentos, cujo objetivo é otimizar este processo de ensino/professor-
aprendizagem/aluno. Esse pós-conselho será realizado em sala, com a turma, sob a
orientação da equipe pedagógica, situação na qual todos os envolvidos têm
oportunidade de se auto-avaliar e avaliar todo o processo de ensino-aprendizagem.
Em relação aos cuidados com o meio ambiente e com a qualidade de vida, a
escola apoia iniciativas e ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida de
44
toda a população. O Colégio Estadual Prof. Darcy José Costa, percebe sua
participação em atividades de preservação do meio ambiente como uma das
prioridades.
Nesse sentido, conscientizar, despertar para um maior compromisso com a
preservação da vida no planeta é essencial. Contemplar no seu Plano de Ação o
desenvolvimento de atividades com toda comunidade escolar, voltadas para a
questão da arborização do ambiente interno e externo desta instituição, reciclagem
do lixo, colete seletiva, preservação da mata ciliar. Essas prioridades foram
sugeridas pela comunidade durante o Fórum realizado no colégio, dessa forma
buscar-se-á conscientizar a comunidade escolar e local, por meio de discussões e
ações coletivas junto à comunidade.
Atendendo a lei federal número 10.639, que modificou a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB) em 2003 e também obedecendo ao disposto na
Lei 11.645/08 que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” nas escolas públicas e
privadas de todos os estados brasileiros, a cultura afro-descendente e indígena
serão também trabalhadas por todos os professores, através de uma abordagem
reflexiva sobre esses valores e riquezas presentes no cotidiano brasileiro, visando à
superação da discriminação e em contrapartida proporcionará amplo conhecimento
da riqueza apresentada pela diversidade ÉTNICO-CULTURAL que compõe o
patrimônio sócio-cultural brasileiro.
O Programa Nacional De Educação Fiscal – PNEF incluir-se-á no decorrer
ano letivo, abrangendo todas as turmas de Ensino Fundamental e Médio e as
disciplinas que compõem esses níveis, visando abrir horizontes aos educadores,
escola e sociedade, através de um suporte concreto para uma educação crítica e
cidadã.
Esse trabalho é direcionado para a ênfase no exercício da cidadania, para o
tratamento das questões tributárias e de finanças públicas nos três níveis de
governo, para a participação do cidadão na gestão governamental. Envolve
basicamente um trabalho de sensibilização da sociedade para a função
socioeconômica do tributo e não a simples meta de aumento de arrecadação. Esse
processo condiz como uma ação permanente na proposta do colégio e com o
45
compromisso de devolver para a sociedade, pessoas mais cientes e que tomem
iniciativas com conhecimento de causa.
As Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC’s, incluídas como
proposta que conscientize sobre o papel de cada recurso tecnológico no processo
ensino-aprendizagem, como estimuladora do aprender com prazer, e no do
despertar da fome por conhecimento.
Visando o alcance dessas metas, os educadores serão continuamente
estimulados a inserir com mais frequência em suas aulas, todos os recursos
existentes no colégio. Tais como: O uso da Internet, softwares educativos,
computadores, televisores, DVD, vídeo. O uso de tais recursos será uma forma de
interação no processo educativo, que amplia a ação de comunicação entre aluno e
professor e o intercâmbio educacional e cultural e, assim atravessando fronteiras,
removendo o isolamento da escola, acelerando a autonomia de aprendizagem dos
alunos em seus próprios ritmos, assim a educação está assumindo um caráter
coletivo e um dever de todos.
6.2 Organização Curricular
A organização curricular segue os preceitos contidos nos artigos 26 e 27 da
LDB 9394/96, para que tenha legalidade. Somado a esses preceitos, incluímos o
pressuposto do trabalho coletivo para sua aplicação, envolvendo o corpo docente
para o compromisso com a melhoria do ensino que inclui o atendimento das
necessidades históricas e sociais do educando.
Pretendemos um currículo, condizente com o momento social que não é
neutro, mas possuidor de uma ideologia. Pretendemos um currículo que contemple
uma análise reflexiva e interpretativa do conhecimento da cultura popular e da
cultura dominante.
6.3 Operacionalização da Gestão e Práticas Pedagógicas: Gestão Democrática do Colégio
O direcionamento do cotidiano desse Colégio está voltado para a participação
de todos os envolvidos no processo educacional, para tomada de decisões
consensuais entre escola, família e comunidade, a fim de que participem ativamente
46
do processo ensino-aprendizagem. É de suma importância que os órgãos
colegiados sejam atuantes para que haja a concretização do plano de ação da
escola e consequentemente a maximização da qualidade de ensino-aprendizagem.
6.4 Papel Específico de Cada Seguimento do Colégio
6.4.1 O Papel do Diretor
O diretor deve dirigir e orientar os serviços escolares, pedagógicos,
administrativos e financeiros, para garantir o alcance dos objetivos educacionais do
estabelecimento de ensino, definidos em seu projeto de ação. Deve zelar para
manter a instituição de acordo com as normas do sistema educacional, portarias e
instruções.
Dentre as atribuições que são fundamentais para o bom desenvolvimento do
trabalho diretivo, devem constar: o incentivo às iniciativas inovadoras; à elaboração
das estratégias para ações imediatas e de longo prazo visando à melhoria da
escola; gerenciamento dos recursos financeiros e humanos; garantia do direito de
participação da comunidade na escola; identificação das necessidades da escola e
busca de soluções para as mesmas.
6.4.2 O Papel do Professor Pedagogo
“O compromisso próprio da existência humana, só existe no engajamento com a realidade de cujas “águas” os homens realmente comprometidos, ficam “molhados e ensopados”. Somente assim o compromisso é verdadeiro. Ao experienciá-lo, num ato que necessariamente é corajoso, decidido e consciente, os homens já não se dizem neutros.” (Paulo Freire)
A Equipe Pedagógica deste Colégio acredita na educação como um ato
humano que se dá também dentro do espaço escolar, e como ato político, ao
devolver para a sociedade, pessoas com condições de questionar e de acreditar em
si e em sua capacidade de agir, conhecendo o lugar que ocupa no mundo, enquanto
cidadão de uma escola, um bairro, uma cidade, um Estado e de um País.
O plano de ação da equipe reflete o que observa as Diretrizes Curriculares
Nacionais, considerando como ponto norteador, o projeto de sociedade local,
regional e nacional.
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Sob esta base, mantendo a visão do coletivo, importa considerar o aluno
inserido nessa sociedade que, por sua vez, traz desafios constantes para a
educação, que não pode manter-se neutra diante dele.
A Equipe Pedagógica desta instituição objetiva estabelecer e manter-se como
ponte entre a escola, a família e a comunidade, orientar educadores e alunos da
instituição para maximizar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem.
6.4.3 O Papel do Professor
Analisar, avaliar e rever sua ação pedagógica constantemente, a fim de
garantir ao aluno o acesso ao ensino-aprendizagem de qualidade.
Cabe a ele, enquanto agente social, o compromisso de contribuir com seus
conhecimentos, para a transformação da sociedade. Tal contribuição “... se
consubstancia na instrumentalização, isto é, nas ferramentas de caráter histórico,
matemático, científico, literário, etc., que o professor seja capaz de colocar em posse
dos alunos” (Saviani, 1983, p.83).
O professor tem uma função mediadora que, conforme Facci (1998, p. 26.):
“é realizada a partir de ações intencionais, conscientes, dirigidas para um fim específico de propiciar a instrumentalização básica do aluno, de modo que permita que este conheça, de forma crítica, a realidade social e que, a partir deste conhecimento, haja a promoção do desenvolvimento individual.”
6.4.4 O Papel do Aluno
A formação crítica do aluno e o desenvolvimento da autonomia com
capacidade de discernir são elementos que devem ser resgatados constantemente,
devendo ser induzidos para o despertar da curiosidade intelectual.
O aluno deve buscar a consciência social e política, não partidária, cujo
objetivo seja maximizar a qualidade do ensino, das relações interpessoais no
contexto escolar, da organização do trabalho nesse espaço. Para Gadoti (1998,
p.85):
Estudante politizado é aquele que atua politicamente dentro e fora da escola. É um estudante que tem motivação pela qualidade, pela relevância social e teórica do que é ensinado. Passa a exigir do professor,
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tem interesse pelas relações humanas estabelecidas no interior da escola, discute a gestão da escola, o currículo, enfim, o projeto político pedagógico da escola.
O conhecimento não pode se reduzir apenas ao saber fazer, aprender a usar,
aprender a se comunicar, adaptar-se às mudanças técnicas do processo produtivo
do mercado e da sociedade. Busca-se, atualmente, o aluno com capacidades
intelectuais de abstração, de raciocínio rápido, com senso crítico atuante e inovador.
A apropriação de conhecimentos desenvolve no cidadão, habilidades,
técnicas, solidariedade, pois associa tarefas pedagógicas às ações sociais. A
educação é um caminho de acesso ao conhecimento significativo que se caracteriza
por propiciar um saber que liberta. A apropriação do conhecimento capacita o
homem ao letramento, o que o torna leitor crítico das informações que o rodeiam
proporcionando-lhe caminhos para sua liberdade intelectual e política.
6.5 Atribuições dos Agentes Educacionais I
Zelar pelo ambiente da escola: preservando, valorizando e integrando o
ambiente físico ao escolar. Executar atividades de manutenção e limpeza, tais como:
varrer, encerar, lavar salas, banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços
utilizados pelos estudantes, profissionais docentes e não docentes da educação,
conforme a necessidade de cada espaço.
Lavar, passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais; utilizar
aspirador ou similares e aplicar produtos para limpeza e conservação do mobiliário
escolar; abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza periódica para
garantir a segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na escola;
efetuar serviços de embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo
acomodação necessária aos turnos existentes na escola; disponibilizar lixeiras em
todos os espaços da escola, preferencialmente, garantindo a coleta seletiva de lixo,
orientando os usuários – alunos ou outras pessoas que estejam na escola; coletar o
lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto; executar serviços internos e
externos, conforme demanda apresentada pela escola; racionalizar o uso de
produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como vassouras, baldes,
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panos, espanadores, etc.; comunicar com antecedência à direção da escola sobre a
falta de material de limpeza, para que a compra seja providenciada;
Abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o
bom andamento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas
ou outras atividades da escola; guardar sob sua responsabilidade as chaves da
instituição, quando for o caso, ou deixar as chaves nos locais previamente
estabelecidos; zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, realizando rondas
nas dependências da instituição, atentando para eventuais anormalidades, bem
como identificando avarias nas instalações e solicitando, quando necessário,
atendimento policial, do corpo de bombeiros, atendimento médico de emergência
devendo, obrigatoriamente, comunicar as ocorrências à chefia imediata.
Controlar o movimento de pessoas nas dependências do estabelecimento de
ensino, cooperando com a organização das atividades desenvolvidas na unidade
escolar; encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores da escola,
conforme necessidade; acompanhar os alunos em atividades extraclasse ou
extracurriculares quando solicitado; preencher relatórios relativos à sua rotina de
trabalho; participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou outros
encontros correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado; agir como
educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do ambiente
físico, do meio-ambiente e do patrimônio escolar; efetuar outras tarefas correlatas às
ora descritas; preparar a alimentação escolar sólida e líquida observando os
princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local, programando e
diversificando a merenda escolar; responsabilizar-se pelo acondicionamento e
conservação dos insumos recebidos para a preparação da alimentação escolar;
verificar a data de validade dos alimentos estocados, utilizando-os em data própria,
a fim de evitar o desperdício e a inutilização dos mesmos;
Atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando
sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural
esgotável, de forma a contribuir na construção de bons hábitos alimentares e
ambientais; organizar espaços para distribuição da alimentação escolar e fazer a
distribuição da mesma, incentivando os alunos a evitar o desperdício; comunicar ao
(à) diretor (a), com antecedência, a falta de algum componente necessário à
50
preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido; efetuar outras
tarefas correlatas às ora descritas.
6.5.1 Funções e Atribuições dos Serviços Gerais
Os serviços gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, preservação,
segurança e preparo da merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo
coordenado pela direção. Compõem esse quadro: merendeira, inspetor de alunos e
serviços gerais e outros previstos em atos específicos da Secretaria de Estado de
Educação.
Quem desempenha a função de serviços gerais tem as atribuições de:
• prestar auxílio à execução de tarefas relativas às áreas de
manutenção e conservação das instalações efetuar a limpeza mantendo em ordem
as instalações escolares, solicitando quando necessário, os materiais e produtos
utilizados para o desenvolvimento da suas atividades;
• integrar equipes auxiliares e/ou realizar individualmente às tarefas
que lhe forem confiadas.
6.5.2 Funções e Atribuições da Merendeira
Preparar e cozinhar alimentos, utilizando técnicas específicas de culinária,
com reaproveitamento de alimentos e outros, a merendeira deverá também:
• controlar o estoque de gêneros alimentícios;
• manter a organização da despensa com os cuidados necessários de
preservação dos alimentos;
• zelar pelos materiais, equipamentos e máquinas, necessários ao
desempenho da função;
• servir o lanche e as refeições;
Contribuir para o bom relacionamento no contexto escolar, respeitar e ser
cordial com todos, independentemente da função que cada um exerça.
6.6 Atribuições dos Agentes Educacionais II
51
Realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar onde
trabalha; auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como
educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia; manter
em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos; redigir e digitar documentos em
geral e redigir e assinar atas; receber e expedir correspondências em geral,
juntamente com a direção da escola; emitir e assinar, juntamente com o diretor,
históricos e transferências escolares; classificar, protocolar e arquivar documentos;
prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial; atender ao telefone;
prestar orientações e esclarecimentos ao público em relação aos procedimentos e
atividades desenvolvidas na unidade escolar; lavrar termos de abertura e
encerramento de livros de escrituração; manter atualizados dados funcionais de
profissionais docentes e não docentes do estabelecimento de ensino; manter
atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da escola;
comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola; manter organizado e
em local acessível o conjunto de legislação atinente ao estabelecimento de ensino;
executar trabalho de mecanografia e de reprografia.
Quando solicitado acompanhar os alunos, em atividades extraclasse ou
extracurriculares; participar de reuniões escolares sempre que necessário; participar
de eventos de capacitação sempre que solicitado; manter organizado o material de
expediente da escola; comunicar antecipadamente à direção sobre a falta de
material de expediente para que os procedimentos de aquisição dos mesmos sejam
realizados; executar outras atividades correlatas às ora descritas; catalogar e
registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD; registrar todo material didático existente
na biblioteca, nos laboratórios de ciências e de informática; manter a organização da
biblioteca, laboratório de ciências e informática; restaurar e conservar livros e outros
materiais de leitura; atender aos alunos e professores, administrando o acervo e a
manutenção do banco de dados; zelar pelo controle e conservação dos documentos
e equipamentos da Biblioteca; conservar, conforme orientação do fabricante,
materiais existentes nos laboratórios de informática e de ciências;
Tem também a incumbência de reproduzir material didático através de cópias
reprográficas ou arquivos de imagem e som em vídeos, “slides”, CD e DVD; registrar
empréstimo de livros e materiais didáticos; organizar agenda para utilização de
52
espaços de uso comum; zelar pelas boas condições de uso de televisores e outros
aparelhos disponíveis nas salas de aula; zelar pelo bom uso de murais, auxiliando
na sua organização, agir como educador, buscando a ampliação do conhecimento
do educando, facilitada pelo uso dos recursos disponíveis na escola; quando
solicitado; participar das capacitações propostas pela SEED ou outras de interesse
da unidade escolar; decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e
tecnológicos na prática escolar; executar outras atividades correlatas às ora
descritas.
6.6.1 Secretaria - Funções e Atribuições do(a) Secretário(a)
A secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração
escolar e correspondência do estabelecimento. Os serviços de secretaria são
coordenados e supervisionados pela direção, ficando a ela subordinados. O cargo
de secretário (a) será exercido por profissional devidamente qualificado para
desempenhar essa função, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da
Educação (SEED), em ato específico.
O secretário, por condições legais e regimentais, exerce uma ação ao mesmo
tempo centralizadora e abrangente, porque seu setor relaciona-se com todos os
demais setores envolvidos no processo pedagógico e na vida escolar.
Atribuições síntese ao secretário escolar:
• responsabilizar-se pelo pleno funcionamento da Secretaria;
• zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares;
• manter em dia a escrituração, arquivos, fichários, correspondência
escolar e o resultado das avaliações dos alunos;
• compatibilizar Histórico-Escolar (Adaptação);
• manter as Estatísticas da escola em dia.
6.6.2 Biblioteca - Funções e Atribuições do Bibliotecário
A biblioteca terá a finalidade contribuir para o desenvolvimento de estudos e
pesquisas, através de leitura e consultas em livros, revistas, periódicos, além de
outros materiais bibliográficos. Compete ao Bibliotecário(a):
53
• selecionar material bibliográfico;
• completar e manter atualizadas as coleções da Biblioteca;
• distribuir entre os professores, formulários para sugestões e
aquisições;
• conferir todo o material recebido, carimbar, dar número de entrada e
efetuar registros;
• organizar controle de aquisição/devolução; fichário d
• classificar e catalogar o acervo da biblioteca;
• orientar o leitor na consulta e no uso das obras;
• organizar as bibliografias;
• organizar exposições de livros novos;
• registrar os leitores;
• atualizar o registro de leitores;
• emprestar o material solicitado;
• reclamar aos leitores as publicações em atraso e aplicar multas aos
mesmos;
• administrar o local para a leitura;
• registrar a frequência dos alunos na biblioteca;
• administrar a videoteca;
• orientar, promover e divulgar os serviços prestados pela Biblioteca, a
fim de despertar o interesse aos professores e estudantes;
• manter intercâmbio com outras Bibliotecas e instituições;
• elaborar levantamento diário, mensal e anual dos dados relativos aos
vários serviços da Biblioteca.
O profissional bibliotecário para atuar no serviço de referência e atendimento
aos usuários precisa agir com cordialidade, paciência, bom diálogo e amabilidade,
qualidades essas indispensáveis para a boa atuação nas atividades acima citadas.
6.7 Funções e Atribuições da Instância Colegiada
6.7.1 APMF
54
De acordo com o artigo 64, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários é
um órgão destinado a promover o intercâmbio entre a família do aluno, os
professores, a direção do Estabelecimento de Ensino e propor medidas que visem
ao aprimoramento do ensino ministrado e assistência de modo geral aos alunos,
devendo para isso:
I- Trabalhar em conjunto com a direção da escola, buscando uma efetiva
identidade de conceitos e sintonia de propósitos.
II- Jamais se distanciar da comunidade que representa, organizando a sua
atuação partindo dos interesses e expectativas dessa comunidade, de modo a
preparar, em conjunto, o plano de trabalho ou de metas.
III- Buscar aproximação congraçamento entre os associados da APMF,
convocando-os para reuniões festivas, culturais, esportivas, de lazer e de trabalho.
IV- Atuar através de seus associados junto à comunidade em geral, buscando
o interesse e a colaboração de todos para a consecução das metas básicas da
escola.
V- Na execução do plano de trabalho da associação, prestar contas à
comunidade, constantemente, não só dos recursos aplicados, mas do alcance das
metas propostas, convocando todos para constatar o que foi realizado ou decidir
sobre ajustes na execução.
VI- Orientar de maneira criteriosa o processo eleitoral da Diretoria e Conselho
Fiscal, buscando o concurso de boas lideranças e conduzindo-o na total observância
das normas estatutárias da associação.
VII- Manter um canal de comunicação com a Secretaria da Educação,
atualizando os dados da entidade (diretoria atual, com nome, profissão e endereço
dos competentes, início e término do mandato) e encaminhando o relato das
experiências realizadas.
VIII- Não reduzir a atuação da APMF à promoção de festas, campanhas e
outras ações destinadas a angariar recursos e suprir necessidades da escola. Ter
sempre presente o aspecto mais legítimo da existência da associação: sua
capacidade de opinar, decidir e colaborar no aprimoramento do ensino na escola
pública.
55
6.7 2 Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade
Escolar, de natureza deliberativa, consultiva e avaliativa, sobre a organização e a
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar. Deve estar
em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a
Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto
da Criança e do Adolescente e o Regimento do Colégio, para cumprimento da
função social e específica da Escola.
A função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e
linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao
direcionamento das políticas públicas desenvolvidas no âmbito escolar.
A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e
tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no
âmbito da competência.
A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações
educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de
problemas, propondo alternativas para melhoria do seu desempenho, garantindo a
transparência do processo pedagógico, administrativo e financeiro.
O Conselho Escolar deve ter sua ação norteada pelo pressuposto de que a
educação é direito inalienável de todo cidadão o qual deve ter o acesso e
permanência garantida em escola pública, laica, gratuita e universal. Deve garantir a
qualidade do ensino na escola pública, como forma de promover a emancipação,
numa dimensão coletiva, em que todos os atores sociais estejam envolvidos. Isso
somente será possível onde houver uma gestão escolar democrática, participativa,
legitimando desta forma todas as decisões.
Por sua característica eminentemente educativa, o Conselho Escolar não tem
finalidade e/ou vínculo político-partidário, religioso, racial, étnico ou de qualquer
outra natureza, a não ser aquela que diz respeito diretamente à atividade educativa
da escola, prevista nesse Projeto Político Pedagógico. Dada a esta característica e
peculiaridade, também os seus membros não podem receber qualquer tipo de
remuneração, subvenção ou benefício pela participação no mesmo.
56
O Conselho Escolar é concebido enquanto um instrumento de gestão
colegiada e de participação da comunidade escolar numa perspectiva de
democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo da direção
do Estabelecimento de Ensino. A comunidade escolar é compreendida como o
conjunto de profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente
matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos,
representantes de segmentos organizados presentes na comunidade,
comprometidos com a educação. Esses representantes têm sua participação
legitimada através de escolha pelos seus pares, mediante princípio da democracia,
sem os quais o conselho perde sua finalidade, a função político-pedagógica na
gestão escolar.
Uma prerrogativa importante do Conselho Escolar é aprovar e acompanhar a
efetivação do Projeto Político Pedagógico da escola, eixo de toda e qualquer ação a
ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.
Como órgão colegiado ele deve contemplar os segmentos sociais
organizados comprometidos com a Escola Pública, assegurando-se que sua
representação não ultrapasse aos parâmetros apontados no que estabelece o
Regimento da Escola.
No Regimento Interno está contido a composição dos membros da
comunidade escolar (professores, equipe pedagógica e agentes educacionais) e
metade pelos alunos, pais de alunos e movimentos sociais organizados,
constituindo-se num fórum permanente de debates, de articulação entre os vários
setores da escola, atendendo as necessidades comuns e propondo as necessárias
soluções. As reuniões ordinárias e extraordinárias são previstas no Regimento
Interno do Colégio.
A atuação deve respeitar os limites da legislação pertinente e que coadunem
com as políticas educacionais emanadas pela Secretaria de Estado da Educação.
I - Analisar e promover o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino;
II - acompanhar e avaliar o desempenho do Estabelecimento face às
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;
57
III - analisar projetos por todas as categorias que compõem a comunidade
escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação, e aprovar se for o
caso;
IV - apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem
punidos por infringirem as normas no estabelecimento de ensino;
V - apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da
comunidade escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao
cumprimento do regimento escolar;
VI - apreciar e aprovar o plano de contas de recursos financeiros;
VII - apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do
Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste
regimento, encaminhando-os ao órgão competente;
VIII - supervisionar juntamente com o diretor, a exploração da cantina
comercial, conforme a lei vigente;
IX - aprovar o calendário da unidade e enviar ao Núcleo Regional de
Educação para homologação;
X - deliberar sobre demais assuntos do cotidiano escolar.
6.7.3 Grêmio Estudantil
O grêmio deve ser resultado da vontade dos próprios alunos. São eles que
devem reconhecer a sua importância e que devem definir o seu perfil. Os grêmios,
organizados dessa forma, exercem papel importante na formação do aluno, devendo
ter uma dimensão social, cultural e também política.
Toda escola que respeita os princípios de gestão democrática, deverá abrir
espaço para a formação dos grêmios, não temendo a sua força reivindicatória, mas
compreendendo a sua importância. O educador precisa ter consciência de que o
aluno se expressa, muitas vezes, pela contestação, enriquecendo a qualidade do
processo educacional. E toda representação estudantil deve ser estimulada, pois ela
aponta um caminho para a democratização, sendo um apoio à direção numa gestão
colegiada.
Os Grêmios Estudantis compõem uma das mais duradouras tradições da
nossa juventude. Pode-se afirmar que, no Brasil, com o surgimento dos grandes
58
Estabelecimentos de Ensino secundário, nasceram também os grêmios estudantis,
que cumpriram sempre um importante papel na formação e no desenvolvimento
educacional, cultural e esportivo da nossa juventude, organizando debates,
apresentações teatrais, festivais de música, torneios esportivos e outras
festividades. As atividades dos Grêmios Estudantis representam para muitos jovens
os primeiros passos na vida social, cultura e política. Assim, os Grêmios contribuem,
decisivamente, para a formação e o enriquecimento de grande parcela da nossa
juventude.
O Grêmio é a organização dos estudantes na Escola. É constituído apenas
por alunos, de forma independente. Deve desenvolver atividades culturais e
esportivas, promover debates com temas de interesse dos estudantes, reivindicar
direitos, aquisição de materiais pedagógicos e outros que sejam de interesse de
seus pares.
A organização, o funcionamento e as atividades do Grêmio são estabelecidos
em seu Estatuto, aprovado em Assembléia Geral de alunos do Estabelecimento de
Ensino, convocada para este fim, obedecendo à legislação pertinente.
A aprovação do Estatuto, a escolha dos Dirigentes e dos Representantes do
Grêmio serão realizadas pelo voto direto e secreto de cada estudante, observando-
se, no que couber, as normas da legislação eleitoral.
No Colégio Estadual Professor Darcy José Costa, o Grêmio teve suas
atividades iniciadas no ano de 2002, com a ajuda do então presidente da UMES,
Vitor Raoni de Assis Marques, que incentivou os alunos através de reuniões, sendo
eleita a primeira diretoria.
Atualmente o Grêmio Estudantil Olavo Bilac do Colégio Estadual Professor
Darcy José Costa representa os alunos deste estabelecimento, desde 18 de
Setembro de 2009. Com sede própria e Estatuto aprovado, o atual grêmio comanda
os interesses dos estudantes através de uma associação composta por: Presidente,
Vice-presidente, Secretário geral, 1º secretário, Tesoureiro, 1º tesoureiro, Diretor
Social, Diretor de Imprensa, Diretor de Esportes, Diretor de Cultura, Diretor de
Saúde e Meio ambiente. Os alunos eleitos em 2009 para atuação em 2010 foram os
seguintes:
PRESIDENTE: APARECIDA DE FÁTIMA DE BARROS
59
VICE-PRESIDENTE: JÉSSICA ALBERTO DOS SANTOS
SECRETÁRIO GERAL: TATIANE RODRIGUES CAVALCANTE
PRIMEIRO SECRETÁRIO: DIEME DA SILVA
TESOUREIRO GERAL: FRANCIELE PULCINO DA SILVA
PRIMEIRO TESOUREIRO: KAREN MYLENNA DOS SANTOS SOUZA
DIRETOR GERAL: SARA TALITA OLIVEIRA ANDRADE
DIRETOR DE IMPRENSA: MARIELE ELOISA PINZAN
DIRETOR DE ESPORTES: ODAIR ARCANJO DOS SANTOS
DIRETOR DE CULTURA: AMANDA CRISTINA DE SOUZA
DIRETOR DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE: ANA MARIA DO NASCIMENTO
6.8 Critérios de Organização para a Utilização do Espaço Educativo
O espaço educativo pertence a toda comunidade escolar, trata-se de um
patrimônio público e cabe a todos por ele zelar, preservando-o e defendendo-o. À
administração escolar cabe adotar todas as providências necessárias à sua
preservação, conservação e bom uso de cada setor da escola.
Quanto ao uso das salas de aula, cabe aos professores, equipe pedagógica,
serviços gerais e direção conscientizar os alunos em relação ao asseio da sala,
zelando pela limpeza do ambiente, do cuidado com as cortinas, conjuntos escolares,
não rabiscando nem depredando os mesmos.
O Laboratório de Informática e de Ciências também deve receber os mesmos
cuidados que a sala de aula. Além disso, seu uso deve ser agendado com
antecedência mediante apresentação de Plano de Aula aprovado pela Equipe
Pedagógica.
A Biblioteca também deve estar sempre limpa e organizada, cabendo ao
bibliotecário gerir esse espaço, solicitando a limpeza, organizando as obras do
acervo bibliográfico, organizando o acesso dos alunos, professores e comunidade à
biblioteca.
O Pátio, o Refeitório e os demais ambientes da escola também serão
conservados e sofrerão as adequações necessárias para o bom atendimento da
comunidade escolar.
6.8.1 Critérios para Elaboração dos Calendários Escolar e Horários Letivos
60
A Secretaria de Estado da Educação faz o planejamento do calendário
escolar, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º
9394/96) e atende a flexibilidade de cada Estado de acordo com os feriados federais
e estaduais. O calendário é elaborado pela SEED que repassa aos Núcleos
Regionais de Ensino para a consulta dos professores sobre os recessos e feriados
municipais, sempre respeitando os 200 dias letivos e às 800 horas/aulas que são
obrigatórios. Após discussão e aprovação, entra em vigor e as escolas não têm
autonomia para definir outros dias de recesso ou dispensas de aulas sem
justificativa pedagógica.
6.8.2 Critérios para Organização de Turmas e Distribuição por Professor em Razão de Especificidades
O critério para distribuição de aulas aos professores do estabelecimento de
ensino segue as resoluções da SEED, que regulamenta o processo na rede estadual
de ensino, estabelecendo normas e diretrizes para tal. Primeiramente, são
distribuídas as aulas aos professores lotados no estabelecimento, seguindo uma
lista previamente enviada pelo NRE, onde se encontra a classificação do professor
por tempo de serviço no estabelecimento, de acordo com a disciplina de concurso.
As aulas remanescentes do estabelecimento são enviadas ao NRE e este faz
a distribuição seguindo critérios da resolução específica. Primeiramente, são
distribuídas as aulas aos professores não lotados e ocupantes de cargo efetivo. As
aulas que restarem são distribuídas nas escolas, aos professores efetivos na forma
de aulas extraordinárias. As aulas remanescentes voltam ao NRE para a distribuição
aos professores PSS e outros contratos temporários especiais.
Para a distribuição de aulas será considerada a carga horária disponível no
estabelecimento de ensino, gerada para o ano letivo, de acordo com o número de
turmas e modalidades de ensino, previstos em regulamentação específica e na
matriz curricular aprovada pelo NRE. A distribuição de aulas deverá ser
acompanhada pela chefia do Núcleo Regional de Ensino.
6.9 Recursos que a Escola Dispõe para Realizar Suas Ações
61
O Colégio Estadual Professor Darcy José Costa recebe dois recursos
financeiros públicos. O Governo do Estado destina à escola o Fundo Rotativo
(Recursos Descentralizados para as Escolas Estaduais do Paraná) e o Governo
Federal envia o PDDE (Programa dinheiro Direto na Escola). Estas verbas são
calculadas a partir do número de alunos matriculados e declarados no Censo
Escolar.
O Fundo Rotativo tem como finalidade o repasse de recursos financeiros aos
Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual. Criado por Lei, este recurso viabiliza
a manutenção e despesas relacionadas com a atividade educacional. Cabe à
FUNDEPAR estabelecer diretrizes para a política de seu funcionamento. O critério
de sua distribuição tem como base o número de alunos matriculados, valor linear e
outros indicadores educacionais e sociais. A FUNDEPAR repassa ainda, através do
Fundo Rotativo, cotas suplementares para investimentos, desde que caracterizada a
sua necessidade e previamente solicitadas pelos gestores e autorizadas pela
FUNDEPAR. Classifica-se como manutenção, as despesas realizadas com material
de consumo e serviços de terceiros (prestação de serviços). Os investimentos são
as despesas realizadas com equipamentos e material permanente e melhorias. O
gestor do Fundo Rotativo é o Diretor do estabelecimento durante o seu mandato e
tem que cumprir as determinações, efetuando a prestação de contas a cada
semestre. As liberações são mensais e em conta específica, única e especial em
nome do Fundo. A movimentação da conta bancária efetuada pelo Diretor do
estabelecimento se dá através de conta no processo nominal, sendo a guarda e zelo
do talão de cheques de sua inteira responsabilidade. A cada liberação, o Diretor
deverá elaborar um plano de aplicação junto com a APMF e Conselho Escolar e,
estes acompanharão a realização de suas ações, pois ao final de cada semestre
estes devem assinar o relatório final comprovando que realmente o recurso foi gasto
de forma correta.
Desde o ano de 2005, o Colégio recebe uma verba complementar do Fundo
Rotativo chamada “Projeto Escola Cidadã” destinada, exclusivamente para a
melhoria da merenda dos alunos. A direção da escola tem a responsabilidade de
gastar e prestar contas sobre esta verba em conjunto com a APMF e o Conselho
Escolar.
62
O PDDE consiste na transferência de recurso Financeiro anual, em parceria
única, destinado às escolas públicas do Ensino Fundamental. Este recurso tem
como objetivo contribuir para a manutenção e melhoria da infra-estrutura física e
pedagógica das instituições de ensino, concorrendo para a elevação da qualidade
da Educação Básica. As escolas a serem beneficiadas deverão possuir alunos
matriculados nas modalidades regular, especial ou indígena de acordo com os
dados extraídos do CENSO ESCOLAR, realizado pelo INEP. São as informações
obtidas através do Censo que irão determinar quanto cada escola terá de recurso.
Além de estar em atividade, deverá dispor de uma unidade executora que é a APMF
e ter mais de 50 alunos matriculados. A entidade APMF será a responsável pelo seu
recebimento, execução e prestação de contas dos recursos transferidos pelo FNDE
em conta específica. Os recursos deverão ser aplicados na aquisição de materiais
permanentes, manutenção e material de consumo, sendo duas as categorias
econômicas: a de custeio e a de capital. A de custeio refere-se à aquisição de bens
e materiais de consumo e contratação de serviços para funcionamento e
manutenção da escola; a de capital são recursos a cobrir despesas com material
permanente que resultem em reposição ou elevação patrimonial. A unidade
executora ao receber o recurso deverá fazer um plano de aplicação juntamente com
a Direção da escola e o Conselho Escolar, e efetuar no mínimo três (3) licitações
antes da aquisição dos bens a serem adquiridos.
6.10 Plano de Ação da Escola
Entendemos a escola como um local de possibilidade, onde ocorre à
sistematização do saber adquirido no cotidiano, rumo aos saberes organizados por
áreas sustentadas por disciplinas científicas. Entendemos assim que, a Educação
Escolar cria condições para o desenvolvimento do potencial do indivíduo e contribui
para torná-lo um ser humano completo.
Assim posto, acreditamos numa gestão democrática, que contemple os
princípios do diálogo e da reflexão, fundamentada na solidariedade e no trabalho
coletivo, que entenda as necessidades de uma prática pedagógica emancipatória,
libertadora e acolhedora.
Acreditando que esta união é possível quando todos os envolvidos acreditam
63
no que fazem, buscando melhores condições de trabalho e superação dos
obstáculos, pretende-se gerir com responsabilidade, diálogo e companheirismo para
que os objetivos em comum possam ser alcançados, resultando em uma escola
cada dia melhor.
6.11 Plano de Ação da Equipe Pedagógica
O Colégio Estadual Professor Darcy José Costa – Ensino fundamental e
Médio. Tendo como Diretor: Professor Osmar Alves Ferreira, Diretor Auxiliar: Renato
Correa, Pedagogas: Cleuza Jardim Panissa, Conceição José de Santana, Devanir
Machado Borges, Fátima Aparecida Grandi, Leonil Alves Radke, Lorene de Oliveira
Beloso e Roseli Mara Silva de Andrade têm como plano de ação para 2010/2012:
(salientando que o grande nº de professoras pedagogas dá-se ao fato de que
algumas delas estão afastadas da função em razão do PDE – Programa de
Desenvolvimento Educacional).
Eixo Norteador
A atuação da Equipe Pedagógica deste Colégio reflete o que observa as
Diretrizes Curriculares Nacionais, considerando como ponto norteador, o projeto de
sociedade local, regional e nacional.
Sob essa base, mantendo a visão do coletivo, importa considerar o aluno
inserido nessa sociedade que, por sua vez, traz desafios constantes para a
educação, que não pode manter-se neutra frente às expectativas desse aluno.
A escola se vincula à educação que se dá em toda parte, resultante da ação
de todo meio cultural e seus participantes.
Assim, essa proposta visa à atuação da Equipe Pedagógica a qual pretende
estabelecer e manter uma ponte entre a escola, a família e a comunidade, além de
contribuir com outros profissionais da instituição para a efetivação qualitativa do
processo de ensino-aprendizagem, suscitando a constância da reflexão, discussão
sobre o cotidiano escolar, como busca permanente da qualidade do ensino já que a
essência da escola é, em primeiro lugar, a educação formal, intencional, elaborada
para transmitir o saber historicamente acumulado.
64
Detalhamento das ações:
* Planejar, replanejar e acompanhar a execução do Processo ensino-
aprendizagem junto à comunidade escolar, concretizando a função social da escola
através do redimensionamento do processo de ensino, viabilizando a elaboração e
apropriação do conhecimento sistematizado por parte do aluno.
* Refletir e encaminhar as discussões junto à comunidade escolar, no
processo de articulação das Ações Curriculares, mediando e intervindo, para que o
aluno e sua realidade sejam foco permanente e redirecionador deste Projeto.
* Participar da coordenação da ação do coletivo, redimensionando
qualificadamente a relação entre alunos, professores, direção, equipe pedagógica,
família, funcionários, serviços especializados, programas especiais, projetos,
estágios de diferentes áreas e outros.
* Planejar, executar, avaliar os desdobramentos e encaminhamentos dos
conselhos de classe, das reuniões pedagógicas, reuniões de pais, de
planejamentos, grupos de estudos e projetos.
* Propiciar a discussão junto aos pais, equipe pedagógica e professores,
sobre o processo ensino-aprendizagem dos alunos, visando o acompanhamento e
os encaminhamentos necessários.
* Planejar, coordenar, executar, acompanhar e avaliar, de forma permanente,
o plano de ação da equipe pedagógica de acordo com Projeto Político Pedagógico
da unidade escolar.
* Realizar e divulgar o levantamento bibliográfico e de outros materiais
pedagógicos na área da educação, visando à fundamentação, atualização e
redimensionamento da ação pedagógica dos educadores. A hora atividade será
organizada preferencialmente por disciplina.
* Participar de encontros, cursos, seminários e outros, buscando
fundamentação, atualização e redimensionamento da ação específica do pedagogo.
* Elaborar relatório síntese das ações realizadas na unidade escola.
* Contribuir para o acesso e permanência de todos os alunos da escola,
intervindo com sua especificidade de mediador na realidade do aluno e no currículo,
mobilizando os professores para a maximização da qualidade do processo ensino-
aprendizagem através da composição, caracterização e acompanhamento das
65
turmas, no horário escolar e nas questões curriculares.
* Participar da analise qualitativa e quantitativa do rendimento escolar junto
com o professor, objetivando minimizar os índices de evasão, de repetências e
maximizar a qualidade do processo ensino-aprendizagem.
* Coordenar a elaboração, execução, acompanhamento e avaliação de
projetos, planos, programas e outros, objetivando o atendimento e acompanhamento
do aluno, nos aspectos que se referem ao processo ensino-aprendizagem, bem
como o encaminhamento destes a outros profissionais, se necessário.
Cronograma
As ações serão realizadas continuadamente durante o ano letivo.
Propõe-se cronograma e ações passíveis de alterações:
Comunidade Escolar: Duas reuniões semestrais para integração e
conhecimento do plano de ação da unidade escolar.
Professores: Dois encontros semestrais para Formação Continuada, quatro
encontros para o conselho de classe e quatro encontros de planejamento e ações
pedagógicas.
Alunos: Sempre que necessário: individual e/ou coletivo.
Pais: Quatro encontros bimestrais e extraordinários, se necessário.
Condições
As existentes na escola e as que advirem de parcerias e convênios que a
escola estabelecer com Instituições, com o Poder Público Municipal e/ou Estadual,
Clubes de Serviço e Comunidade.
Objetivos
Articular e organizar as ações didático-metodológicas, conforme os objetivos
propostos no Projeto Político Pedagógico, tendo como foco primordial o processo
ensino-aprendizagem de qualidade.
6.12 Atividades Integradoras do Currículo
66
Concretizar propostas que incluam valorização da vida, trabalho,
adolescência, sexualidade, higiene pessoal, diminuição da evasão e repetência,
estímulo a aprendizagem e participação ativa na preservação, organização e
valorização do espaço escolar.
NOITE DA POESIA
CRONOGRAMA: Setembro e Outubro
TURMAS ATENDIDAS: Todas do Ensino Fundamental e Médio
ÁREA: Língua Portuguesa e Literatura Infantil
PROPONENTE: Emanuela Trindade Munis Barbosa
PROFESSOR COORDENADOR: Emanuela Trindade Munis Barbosa
1. JUSTIFICATIVA
Verificando a necessidade de envolver os alunos em apresentações que
estimulem o conhecimento, apreciação de poesias, autores locais, nacionais,
internacionais, de vários estilos e épocas, esta atividade tem a finalidade de preparar
o aluno para compor seus próprios poemas e também a participar de um evento que
será denominado “Noite da Poesia”, no qual ele realizará declamações das
composições realizadas.
2. OBJETIVOS
• Sensibilizar o aluno para linguagem poética;
• Estimular a leitura e declamação de poemas;
• Propor novas formas de aquisição de conhecimento através da poesia;
• Posicionar-se frente ao público declamando com: entonação, gestos,
expressão corporal e facial, traje e ambiente adequado;
• Expressar seus pensamentos e sentimentos através da composição de
seus próprios poemas.
3. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
Os alunos serão estimulados a ler e pesquisar poemas de diversos autores
67
para posteriormente declamarem em sala de aula (os que quiserem), também serão
desenvolvidas atividades de leitura e produção de poemas. O professor
encaminhará atividades que fornecerão conhecimentos necessários sobre vários
estilos poéticos, abrangendo forma e conteúdo, orientando ainda, sobre os
empregos dos recursos expressivos da linguagem poética.
A produção poética será realizada através de atividades de produção escrita,
tais como: acrósticos, paráfrases, paródias, quebra-cabeça de poesia, classificados
poéticos, recriação de poemas, observando e explorando recursos poéticos, fazendo
atividades que envolvam aspectos estruturais do poema e criação livre. Os poemas
produzidos pelos alunos passarão por análise e serão classificados para
participarem do evento final “Noite da Poesia”, evento de exposição dos poemas
produzidos, declamação dos poemas classificados e premiação das melhores
produções e dos melhores intérpretes.
Também será montada uma coletânea de poemas produzidos pelos alunos,
que poderá ser geral ou por turma, a critério da equipe que compõe este trabalho.
Espera-se que as atividades tornem os alunos mais competentes na
comunicação oral e escrita, em particular, interpretação e elaboração de textos
poéticos. Observando criatividade, conteúdo e forma. E na busca independente de
conhecimentos. Essas atividades pretendem transformar conhecimentos em
atitudes, valorizando o ser humano como um todo. Espera-se construir resultados de
melhor qualidade através da valorização da diversidade de talentos, experiências
existentes nos diversos grupos a que pertence o aluno.
SING AND DANCE
FESTIVAL DE CANTO, DANÇA E DUBLAGEM DE LÍNGUA INGLESA
TURMAS ENVOLVIDAS: todas do ensino Fundamental e Médio
PROPONENTE(S): Neyla Maria Souto e Marilda Krenski
PROFESSOR COORDENADOR: Neyla Maria Souto
ÁREA: Língua Estrangeira Moderna
68
1. JUSTIFICATIVA
Tendo em vista o grande interesse dos jovens por músicas estrangeiras e
danças coreografadas, decidiu-se aproveitar este interesse nas aulas de Inglês, bem
como em outras disciplinas, como arte, história e educação física, visto que o
English Festival Sing and Dance, trabalha através das décadas, estudando as
músicas, danças, vestimenta, comportamentos da época tema de cada ano.
Assim, ao trabalhar em sala e também extraclasse com as atividades
inerentes ao Festival, os alunos desenvolvem habilidades próprias da língua inglesa,
bem como da arte ao estudar a vestimenta da época, os estilos de música e dança,
a música e a dança também podem ser aproveitadas nas aulas de educação física e
todos os aspectos históricos podem ser desenvolvidos na disciplina de história.
2. OBJETIVOS
• Despertar no aluno o gosto pela língua Inglesa;
• Facilitar a aprendizagem e motivar as aulas de língua Inglesa através
da música;
• Vivenciar através da música culturas, religiões patriotismo e
revoluções;
• Vivenciar experiências em grupo, com ensaio e organização de
coreografia;
3. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
• No 3º bimestre, são divididas as turmas entre os professores de arte,
educação física, história e inglês. Assim, o professor responsável por cada turma faz
o trabalho e pesquisa e escolha da música que irão se apresentar. Os demais
professores das disciplinas envolvidas nessa atividade desenvolvem a parte teórica
relacionadas às suas disciplinas.
• No 4º bimestre, organizam-se os grupos e montam se as coreografias
ou grupos de canto para o festival.
• Os alunos inscrevem-se, nominando seus grupos com expressões ou
palavras na língua inglesa;
• No dia do festival organiza-se um grupo de jurados para escolher e
69
premiar as melhores apresentações;
• Todos os participantes do festival recebem um certificado de
participação.
4. CRONOGRAMA
2º semestre (3º bimestre) desenvolvimento dos estudos em sala de aula.
2º semestre (4º bimestre) realização do Festival.
SARAU LITERÁRIO
ÁREA: Literatura
TURMAS ENVOLVIDAS: 2º ano – Ensino Médio
PROPONENTE: Emanuela Trindade Munis Barbosa
PROFESSOR COORDENADOR: Emanuela
1. JUSTIFICATIVA
Tendo em vista a necessidade de unir a teoria literária à prática cotidiana,
tornando-a mais viva e presente na vida de nossos alunos, pretende-se com este
projeto fazer uma representação simbólica dos acontecimentos literários, através de
experiências concretas. Partindo da participação dos alunos em atividades que
possibilitem aos mesmos conhecer diferentes linguagens, comportamentos e
contextos históricos do período do romantismo, utilizados por diferentes grupos
sociais e culturais da época.
2. OBJETIVOS
• Inferir a teoria a partir da prática, lendo textos e obras poéticas do
romantismo;
• Compreender a cultura como realização humana, e a literatura
enquanto expressão de uma realidade, através de experiências concretas.
3. ESTRATÉGIA DE AÇÃO
• O sarau será realizado através de estudos e pesquisas da teoria
70
literária (textos literários do Romantismo).
• Leituras das obras da poesia e prosa do Romantismo;
• Pesquisas sobre a ambientação, comportamento e vestuário de um
sarau;
• Apresentação
4. CRONOGRAMA
Março e Abril: Leituras de obras literárias, pesquisa e estudos
Maio: organização do sarau e ensaios
Junho: Realização
XEQUE MATE
(Atividade realizada em parceria com a Prefeitura Municipal de Campo
Mourão.)
ÁREA: Formação Esportiva de base em escolinhas de iniciação para atletas
menores.
TURMAS ENVOLVIDAS: Alunos matriculados Colégio Estadual Darcy José Costa, a
partir dos 9 anos.
PROPONENTE: Silvana Casali
PROFESSOR (A) COORDENADOR (A): Silvana Casali
1. JUSTIFICATIVA
A proposta de se apresentar um projeto de xadrez está no fato dele ser um
esporte pedagógico, auxiliando no desenvolvimento das demais disciplinas
curriculares. O xadrez oferece um ambiente ímpar para desenvolvermos nossa
criatividade, além de ser um excelente meio de recreação e de formação do caráter
dos jovens.
Neste particular, o Xadrez é uma atividade primordial por excelência, não só
por atender às características de desporto, estimulando, entre outros, o espírito
competitivo e autoconfiança, como se adequando às exigências da educação
71
moderna.
Segundo estudos, o aprendizado e a prática do xadrez desenvolvem várias
habilidades como atenção, concentração, julgamento, planejamento, imaginação,
antecipação, memória, vontade de vencer, paciência, autocontrole, espírito de
decisão e coragem, entre outros.
Entretanto, o imenso mérito do xadrez é que ele responde a uma das
preocupações fundamentais do ensino moderno: dar a possibilidade de cada aluno
progredir segundo seu próprio ritmo, servindo como motivação pessoal do aluno.
Motivos que o levaram a propor o projeto:
Oportunizar os alunos intensificar a aprendizagem do jogo de xadrez
iniciados nas aulas de educação física, bem como utilizá-lo como instrumento de
apoio pedagógico;
Formar equipes em todas as categorias e naipes para representar os
estabelecimentos de Ensino em competições Municipais, Regionais e Estaduais,
bem como formar atletas para defender o Município em futuras competições.
2. OBJETIVO(S)
Oportunizar e incentivar a prática e o aperfeiçoamento do jogo de Xadrez
para alunos do Colégio Estadual Professor Darcy José Costa.
- Desenvolver o raciocínio lógico e interpretativo;
- Auto-reconhecimento de suas potencialidades;
- Desenvolver habilidades de observação, reflexão, análise e síntese;
- Desenvolver habilidades e hábitos necessários à tomada de decisões;
- Compreender e solucionar problemas pela análise do contexto geral em que
estão inseridos;
- Ampliar o interesse pelas atividades individuais e sócio-interativas;
- Subsidiar as outras modalidades esportivas no que se refere à memória,
visão espacial e raciocínio;
- Propiciar a melhoria no poder de concentração com a conseqüente
canalização do aproveitamento dos alunos nas outras disciplinas escolares;
- Interpretar e prever as prováveis consequências de atos próprios e alheios,
72
tomando decisões vinculadas a resoluções de problemas;
- Participação em competições.
• Local: Sala de Xadrez do Colégio Estadual Darcy José Costa.
• Duração: Início fevereiro e término em novembro;
• Público Alvo: Alunos matriculados Colégio Estadual Darcy José Costa.
• Número de atletas atendidos: Propõe-se atingir de 400 a 450 alunos
participantes por semana;
• Faixa-etária: a partir de 09 anos.
Recursos Humanos: Será coordenador do projeto um profissional de educação física
e serão contratados três monitores para ministrar as aulas.
Grade Horária
Três vezes por semana, a partir das 17h30, com duração de duas horas em cada
dia.
3. ESTRATÉGIA DE AÇÃO
Ensino e prática do jogo de xadrez, nas aulas de educação física envolvendo todos
os alunos;
Realização de torneios internos na sala e inter séries;
Participação em competições a nível regional e estadual;
No encerramento do projeto realização de torneio um Torneio Escolar Municipal.
4. CRONOGRAMA
Início do projeto em fevereiro, e término em novembro. As aulas serão
ministradas todas as terças-feiras, quintas-feiras e sextas-feiras, das 17h30min às
19h.
73
6.13 Plano de Avaliação Institucional do PPP
A Avaliação Institucional, conforme SEED/ PR “deve ser construída de forma
coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e as fragilidades das instituições e
do sistema, subsidiando as políticas educacionais comprometidas com a
transformação social e o aperfeiçoamento da gestão escolar e da educação pública
ofertada na Rede estadual”. ( SEED, 2004, p.11).
A avaliação das políticas e das práticas educacionais, enquanto
responsabilidade coletiva, pressupõe a clareza das finalidades essenciais da
educação, dos seus impactos sociais, econômicos, culturais e políticos, bem como a
reelaboração e implementação de mudanças necessárias que garantam suas
finalidades e impactos positivos à população que demanda de escolarização.
A avaliação institucional, vinculada a esta proposta pedagógica curricular,
abrange a todos da escola. Tanto a construção dos instrumentos de avaliação
quanto os indicadores que deles resultam, envolverão sem exceção, porém de forma
distinta, todos os sujeitos que fazem parte da comunidade escolar: professores,
alunos, equipe pedagógica, direção, agentes educacionais I e II e demais membros.
A mantenedora, tendo conhecimento dos resultados da implementação
destes instrumentos para avaliar e reavaliar as políticas desenvolvidas terá
subsídios relevantes para estabelecer diálogo com as escolas, no sentido de
contribuir com análise, reflexão e sugestão de mudanças necessárias na prática
pedagógica.
O processo avaliativo, como parte integrante da práxis pedagógica, deve
estar voltado para atender as necessidades dos alunos, considerando seu perfil e a
função social da escola, ou seja, o seu compromisso com a formação da cidadania e
da construção da autonomia.
Os instrumentos avaliativos da avaliação institucional serão produzidos
coletivamente em regime de colaboração e consenso.
Em síntese, repensar a práxis educativa da escola pressupõe responder à
função social da Educação.
O plano de avaliação institucional do Colégio Estadual Prof. Darcy José Costa
será realizado ao final de cada semestre, por coletivo composto de dois
representantes de cada segmento representativo da escola (professores, agentes
74
educacionais, alunos, conselho escolar, APMF).
75
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96. Brasília: MEC, 1996.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1998.
CANDAU, Vera Maria. Reiventar a escola, Petrópolis, RJ: Vozes, 2000, p.11-16
FREIRE, P. Autonomia escolar e reorientação curricular. In: FREIRE, P. A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 1995, p.79-87.
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da práxis, 2.ª ed. São Paulo: Cortez, 1998.
GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática, 1988.
GRISPUN, Múriam Paura S. Fippin. Educação e tecnologia: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 1994
SAVIANI, Dermeval. Educação: do Senso Comum à Consciência Filosófica. São Paulo: Autores Associados, 2000.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze tese sobre educação e política. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1983.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica – primeiras aproximações. 5.ª ed, Campinas: Autores Associados, 1995, p. 17.
SEVERINO, Antonio Joaquim: O Projeto político pedagógico: a saída para a escola. Brasília: Revista da AEC, v. 27, n.º 107, p. 81-91, abr/jun/1998.TIBA, Içami: O limite na medida certa. São Paulo: Editora Gente, 1996.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação – concepção dialética - libertadora do processo de avaliação escolar. 4. Ed. São Paulo: Libertad,, 1994.
VEIGA, I. P. A. e RESENDE, L. M. G. de (orgs). Escola: espaço do projeto político pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998, p. 9-32.
VEIGA, I.P.A. Projeto político pedagógico: novas trilhas para a escola. In: VEIGAS, I. P. A. e FONSECA, M. (orgs). As dimensões do projeto político pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2001, p. 45-66.
VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: uma construção coletiva.
76
Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível/Ilma Passos Veiga (org). Campinas, SP: Papirus, 1995, p. 11-35.
PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação n.º 007/99. Normas gerais para a avaliação do aproveitamento escolar, recuperação de estudos e promoção de alunos, do sistema estadual de ensino, em nível do ensino Fundamental e Médio. Curitiba, 1999.
77
ANEXOS
78
QUADRO DE PESSOAL: FUNÇÃO E FORMAÇÃO
Servidores em Funções de Apoio/Técnico Pedagógicas
NomeCH
Semanal Escola
Função
CECILIA REGINA SEFRIN 40 9314 - CAT. FUNC.APOIO/TEC DMINIST CLEUZA JARDIM PANISSA 20 9316 - EQUIPE PEDAGÓGICACONCEICAO JOSE DE SANTANA 20 9316 - EQUIPE PEDAGÓGICADEVANIR MACHADO BORGES 20 9316 - EQUIPE PEDAGÓGICAELIELMA SONIA MARCOLINO 40 9731 - SECRETARIO/ESCOLAEVILA DOS SANTOS 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAISFATIMA APARECIDA GRANDI 20 9316 - EQUIPE PEDAGÓGICAJACYRA CAMARGO 20 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAISJANDIRA RATTINI DE SOUSA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAISJOANA DA SILVA PEDROSO 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAISLEONIL ALVES RADKE 40 9316 - EQUIPE PEDAGÓGICALIZALBI MOTTA DA SILVA 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINISTLORENE DE OLIVEIRA BELOSO 40 9316 - EQUIPE PEDAGÓGICALORENI SCOPEL 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINISTLUCIENA RODRIGUES VIEIRA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAISMARIA DAS MERCES B. DE ARAUJO 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAISMARIA DO CARMO DA SILVA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAISMARIA FATIMA SOARES 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAISMARIA INES FERREIRA DA SILVA 20 9500 - APOIO ESPECIAL - QG/PEADORIVALDO LACOVIC 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINISTOSMAR ALVES FERREIRA 40 9131 - DIRETORRENATO CORREA 40 9314-DIRETOR AUXILIAR - CAT. FUNC.-
APOIO/TEC ADMINISTROSELI AMBROSIO SANTOS 20 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAISROSELI MARA SILVA DE ANDRADE 20 9316 - EQUIPE PEDAGÓGICAVALDERINA DOS SANTOS ANTONETE 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS
Servidores em Regência
Nome
CH Semanal
Escola(sem contar a h/atividade)
Disciplina que leciona
ADRIANA WANDERMUREM CORREA 12 L. INGLESA E L. PORTUGUESAADRIANA ZONATTO 20 PROFESSOR DA LEI 15308/06ALICE STURK PIRES 16 PROFESSORA ENS. FUND. I SEGUIMENTO EM
FUNÇÃO DE BIBLIOTECÁRIA
ANA MAKOHIM 09 GEOGRAFIAANA PAULA CARRASCO 14 ED. FÍSICAANTONIELY GOMES VALLIN 10 ENS. RELIGIOSO E FILOSOFIAAPARECIDA DAS DORES ANDRADE MENDES 16 GEOGRAFIAARTHUR ROVIDA DE OLIVEIRA 10 SOCIOLOGIACARLOS ANTONIO IZIDORO KOCH 16 ED. FÍSICACELIA MARIA CZERPICKI SAIKI 04 PROFESSOR - PDE
79
CELINA OSTROWSKI VIANA 08 L. PORTUGUESACELSO PESCO 12 MATEMÁTICACONCEICAO JOSE DE SANTANA 15 ENSINO RELIGIOSO E FILOSOFIA
CREUSA APARECIDA ESTEFANI STECANELA 16 BIOLOGIA E CIÊNCIASDANIELE GOMES DA SILVA 18 QUÍMICADAYANE CRISTINA LEMES 09 HISTÓRIADEAN GOMES DE OLIVEIRA 04 L. ESPANHOLA - CELEMDEVALCIR LEONARDO 12 L. PORTUGUESADIRCE DA SILVA 08 MATEMÁTICADJALMA GONCALVES FERREIRA 04 CIÊNCIASELEANDRA MARIA KENNERLY 32 GEOGRAFIAELIANE T. DE PAULA DE CARVALHO 26 HISTÓRIAEMANUELA TRINDADE MUNIS BARBOSA 32 L. PORTUGUESAEVANDRO RITT 18 HISTÓRIAEZILDA APARECIDA VERSARI DA SILVA 32 PROFESSOR DA LEI 15308/06JANAINA DA SILVA FRANCA 08 ARTEJANE DE SOUZA 12 GEOGRAFIAJORGE CARLOS SIQUEIRA 02 ARTEJOSE CARLOS DOS SANTOS RODRIGUES 17 MATEMÁTICAJULIANA MARTINS SENA VIEIRA DA ROSA 10 ARTEKEITY JOSEANE DE OLIVEIRA 24 ARTE E CIÊNCIASKIZIMERY DOS SANTOS LIDIO 06 ED. FÍSICALILIAN JOSIANY KUNGEL GUERREIRO 06 QUÍMICALUCIANA FLORA 12 L. PORTUGUESALUIS CARLOS SANTOS SILVA 08 L. INGLESALUIZ CARLOS DE ANDRADE 08 MATEMÁTICALUIZ FERREIRA MACIEL 04 GEOGRAFIAMARCIA DE FRANCA 06 L. INGLESAMARCIA MARTINS 06 GEOGRAFIAMARCIA SHOTA 06 ARTEMARIA CARLA FREIRE RIBEIRO 04 GEOGRAFIAMARIA CRISTINA FERNANDES DOS SANTOS 04 SAA – L. PORTUGUESAMARIA DE LOURDES PECHFIST 04 L. PORTUGUESAMARIA DO SOCORO LIMA 12 FILOSOFIAMARIA ELIZABETH PAVAN CEZAR 32 PROFESSOR DA LEI 15308/06MARIO BERTOLDO 09 GEOGRAFIAMARLI AMALIA GARCIA BITTENCOURT 27 L. PORTUGUESAMARLI FERREIRA LIMA 32 PROFESSOR DA LEI 15308/06MICHELE APARECIDA VIRIATO 06 QUÍMICANEYLA MARIA SOUTO 32 L. INGLESANILCEIA NOGUEIRA DA SILVA 08 SOCIOLOGIAOLINDA ROMANA DE CARVALHO D. DOS SANTOS 32 PROFESSOR DA LEI 15308/06PATRICIA LUBACHESKI 04 L. PORTUGUESAPAULO RODRIGO MAIOLO 04 VIVA A ESCOLA –
INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICAROBERTA CAROLINE THOMAZONI 12 FÍSICAROMILDA LUCAS DO NASCIMENTO 08 ARTEROSANGELA FERNANDES DE OLIVEIRA 16 L. PORTUGUESAROSANGELA MARIA POMBO KOCH 32 PROFESSOR DA LEI 15308/06ROSEMARY CARDOSO DE AZEVEDO 06 CIÊNCIASROSIENE DE OLIVEIRA PASCOAL 17 L. INGLESA E L. PORTUGUESAROSIMEIRE TANIA REIS CARNEIRO 16 GEOGRAFIA,
PROFESSOR - PDESANDRA REGINA CARVALHO 04 L. PORTUGUESASHIRLEY CRUZ FARIA JORT 13 HISTÓRIASILVANA CASALI 24 ED. FÍSICASIMONE ROEDER 04 MATEMÁTICASIRLEI APARECIDA RAMOS 23 MATEMÁTICASOLANGE DA SILVA TEIXEIRA 06 FÍSICASONIA MARIA FEITOSA PINHEIRO 28 CIÊNCIAS, MATEMÁTICA,
QUÍMICA E SAA - MATEMÁTICA
80
SUZANA LAZZARI 26 L. PORTUGUESATEREZINHA APARECIDA BALABUCH 16 MATEMÁTICATHIAGO LOPES PEREIRA 04 L. INGLESAVALMIR LOPES DA SILVA 04 L. INGLESAVANDERLEIA BETTIN 06 L. INGLESAVERA LUCIA DE LEMOS MACENA 07 ARTE E ENSINO RELIGIOSO
MATRIZ CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL MANHÃ
NRE: 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0430 – CAMPO MOURÃO
ESTABELECIMENTO: 01590 – COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR DARCY JOSÉ COSTA – EFM
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
DISCIPLINA SÉRIE
5ª 6ª 7ª 8ª
ARTE 02 02 02 02
CIÊNCIAS 03 03 03 04
EDUCAÇÃO FÍSICA 03 03 03 02
ENSINO RELIGIOSO 01 01 0 0
GEOGRAFIA 03 03 03 04
HISTÓRIA 03 03 04 03
LÍNGUA PORTUGUESA 04 04 04 04
81
COMUM
MATEMÁTICA 04 04 04 04
SUB-TOTAL 23 23 23 23
PD
LEM – INGLÊS 02 02 02 02
SUB-TOTAL 02 02 02 02
TOTAL GERAL 25 25 25 25
ENSINO FUNDAMENTALTARDE
NRE: 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0430 – CAMPO MOURÃO
ESTABELECIMENTO: 01590 – COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR DARCY JOSÉ COSTA – EFM
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
DISCIPLINA SÉRIE
5ª 6ª 7ª 8ª
ARTE 02 02 02 02
CIÊNCIAS 03 03 03 04
EDUCAÇÃO FÍSICA 03 03 03 02
ENSINO RELIGIOSO 01 01 0 0
GEOGRAFIA 03 03 03 04
HISTÓRIA 03 03 04 03
LÍNGUA PORTUGUESA 04 04 04 04
MATEMÁTICA 04 04 04 04
82
COMUM
SUB-TOTAL 23 23 23 23
PD
LEM – INGLÊS 02 02 02 02
SUB-TOTAL 02 02 02 02
TOTAL GERAL 25 25 25 25
ENSINO MÉDIO MANHÃ
NRE: 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0430 – CAMPO MOURÃO
ESTABELECIMENTO: 01590 – COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR DARCY JOSÉ COSTA – EFM
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COM
DISCIPLINA SÉRIE
1ª 2ª 3ª
ARTE - - 02
BIOLOGIA 02 02 02
EDUCAÇÃO FÍSICA 02 02 02
FILOSOFIA 02 02 02
FÍSICA 02 02 02
GEOGRAFIA 02 02 02
HISTÓRIA 02 02 02
LÍNGUA PORTUGUESA 04 03 03
MATEMÁTICA 03 04 02
QUÍMICA 02 02 02
SOCIOLOGIA 02 02 02
83
UM SUB-TOTAL 23 23 23
PD
LEM - ESPANHOL* 4 4 4
LEM – INGLÊS 02 02 02
SUB-TOTAL 06 06 06
TOTAL GERAL 29 29 29
ENSINO MÉDIONOITE
NRE: 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0430 – CAMPO MOURÃO
ESTABELECIMENTO: 01590 – COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR DARCY JOSÉ COSTA – EFM
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINA SÉRIE
1ª 2ª 3ª
ARTE - - 02
BIOLOGIA 02 02 02
EDUCAÇÃO FÍSICA 02 02 02
FILOSOFIA 02 02 02
FÍSICA 02 02 02
GEOGRAFIA 02 02 02
HISTÓRIA 02 02 02
LÍNGUA PORTUGUESA 04 03 03
MATEMÁTICA 03 04 02
QUÍMICA 02 02 02
SOCIOLOGIA 02 02 02
84
SUB-TOTAL 23 23 23
PD
LEM - ESPANHOL* 4 4 4
LEM – INGLÊS 02 02 02
SUB-TOTAL 06 06 06
TOTAL GERAL 29 29 29
85
Recommended