PROLACTINOMA Natalia Mendes. FISIOLOGIA DA PROLACTINA Diversidade estrutural Little prolactin, Big...

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PROLACTINOMANatalia Mendes

FISIOLOGIA DA PROLACTINA

Diversidade estruturalLittle prolactin, Big prolactin, Big big prolactin, prolactina

glicosilada.Produção ectópica Tecidos placentários – líquido amniótico 100X . Pico no

meio da gestação. Miométrio e endométrio não gravídico.*Não regulado pelo TRH ou pela bromocriptina. Tumor renal e carcinoma broncogênico

Regulação da secreção

Frequência, amplitude e duração irregulares

Níveis séricos: Nadir- Final da manhã e começo da tarde Pico- Durante o sono

Estresse inespecífico, gravidez e lactação

FATORES QUE REGULAM A SECREÇÃO DE PROLACTINA1) Regulacão hipotalâmica

2)Regulação Neuro – hipofisária:Reflexo da sucção3) Estrógeno: Atuam nos lactotrofos e inibem dopamina.

INIBIÇÃO LIBERAÇÃODopaminaGABAGAP Α- MSH

a) DiretaTRH, VIP, angiotensina

II, Neurtensina, Bombesina, PHI, ocitocina

b) IndiretaSerotonina, arginina-

vasopressina, endorfinas, GABA

AÇÕES DA PROLACTINA

Sexo masculino: Receptores de LH nas células de Leydig- Ajudam a sustentar

os níveis de testosterona

Sexo femininoLiga-se a receptores de céls. Epiteliais da mama. Insulina e

hidrocortisona como sinergistas!

OsmorregulaçãoModulação de mineralocorticóides (RAA)Regulação do metabolismo de cácio

Regulação imunológica

PROLACTINOMA

Tipo mais comum de tumor hipofisário 25 a 40%.

Estrogênio X prolactinoma

Microprolactinomas- mulheres pré- menopáusicas

Macroprolactinomas- Homens e mulheres pós- menopausa.

Não há diferença entre micro e macroprolactinomas

Pseudoprolactinomas- compressão da haste hipofisária É raro haver progressão de microprolactinomas para

macroprolactinomas.

Manifestações clínicasMULHERES Galactorréia e oligo/ amenorréia nas mulheres pré-

menopáusicas- supressão do GnRH pela PRL. Relação amenorréia- infertilidade Estrogênio- redução da libido, ressecamento da vagina e

dispaurenia. Osteopenia e hirsutismo.

HOMENS Hipogonadismo Supressão dos níveis de LH e FSH e baixos

níveis de testosterona. Reduçào da libido, impotência, infertilidade, ginecomastia ou

galactorréia. Disfunção sexual- 1 a 2% hiperprolactinemia

Manifestações neurológicas e neuroculares nos tumores expansivos.

Diagnóstico diferencial

FISIOLÓGICAS- Gravidez, puerpério, amamentação, manipulação mamária, e, exercícios físicos e período pré natal.

FARMACOLÓGICO- Drogas receptoras de dopamina ( benzamidas, fenotiazinas, butirefenonas; drogas depletoras de dopamina ( a- metildopa, reserpina); drogas antagonistas dos receptores H2 de histamina; estrogênios; TRH

COMPRESSÃO DO HIPOTÁLAMO OU DO PED;ICULO HIPOFISÁRIO- Pseudoprolactinoma

DOENÇA HIPOFISÁRIA- Acromegalia, síndrome da sela vazia, hipofisite linfocitica, doença de cushing, secção da haste hipofisária

DOENÇA HIPOTALÂMICA- craniofaringiomas, meningiomas, sarcoidose, distúrbios vasculares

FATORES NEUROGÊNICOS- Lesões da parede torácica, da medula espinhal, estímulo mamário.

* HIPOTIREOIDISMO PRIMÁRIO

DIAGNÓSTICO

Prolactinemia basal- 200 ng/mL*valores mais modestos não excluemTC de alta resolução e RM

Ausência de alterações radiográficas, causas fisiológicas e farmacológicas- HIPERPROLACTINEMIA IDIOPÁTICA

TRATAMENTO Microprolactinomas sem tratamento- níveis de PRL diminuem em 20 a

30% e aumentam em pelo menos 10%. Infarto espontâneo do tumor Monitorização de pacientes com microprolactinemia.

Tratamento farmacológico Hipogonadismo, osteopenia ou infertilidade – AGONISTA DA DOPAMINA BROMOCRIPTINA- Iniciada em baixas doses, com aumento gradual (EC-

náusea, tontura, sonolência e obstrução nasal) CABERGOLINA- Mais eficiente e mesmos efeitos colaterais. 1 ou 2

vezes/ semana. 50 a 80%- redução de 50% do tumor 90% melhora dos efeitos neuroculares PERGOLIDA- Nào foi aprovado pelo FDA americano

Cirurgia transfenoidal Radioterapia

Referência

Tratado de neurologia

Cecil Medicina interna

OBRIGADA!!

=D

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