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1999
PROSPECÇÃO PESQUEIRA DE RECURSOS DEMERSAIS COM ARMADILHAS E PARGUEIRAS NA ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA
PROGRAMA REVIZEE – SCORE SUL
PROSPECÇÃO PESQUEIRA DE RECURSOS DEMERSAIS
COM ARMADILHAS E ESPINHÉIS VERTICAIS NA ZONA
ECONÔMICA EXCLUSIVA
PROGRAMA REVIZEE – SCORE SUL
1999
EQUIPE ENVOLVIDA NO PROJETO
Tripulação do B/Pq Diadorim Tripulação do N/Pq Soloncy Moura Chefes do CEPSUL/IBAMA
Marco Aurélio Bailon (1996 - 1998) Jorge Albuquerque de Almeida (1998 – 1999)
Desenvolvimento dos Petrechos de Pesca
Phillip Charles Conolly - CEPSUL/IBAMA e Engepesca Treinamento da tripulação do B/Pq Diadorim
Roberto Sekendorff - Instituto de Pesca Santos Chefes dos Cruzeiros de Prospecçcão
Roberto Warhlich – CEPSUL/IBAMA e UNIVALI (B/Pq Diadorim, cruzeiros: 02/96, 03/96, 04/96, 05/96, 06/96, 01/97, 03/97)
Felipe Farias Albanez - CEPSUL/IBAMA (N/Pq Soloncy Moura,
cruzeiros: 01/98, 02/98, 03/98, 04/98, 05/98) José Carlos Duarte – CEPSUL/IBAMA (B/Pq Diadorim, cruzeiros: 01/96,
07/ 96, 02/97 e 04/97) Participação nos Embarques
Adriana Goulart Nahas - UNIVALI Adriano Py Chudinski - UNIVALI Alessandra Higa – IBUSP (observação de cetáceos) Andressa Pinter dos Santos - IOUSP Áthila Bertoncini Andrade - UNIVALI Bibiana Kumpera - UNIVALI Cinthia Masumoto de Almeida - IOUSP Constante Pires - UNIVALI Cristina Flores Soares - FURG Daniela Farias Cabral - UNICAMP Fabiana Carvalha - UNIVALI Fábio Rodrigo Lopes - UNIVALI Gabriel de Carvalho Morand - IOUSP Glauco de Souza Barradas - FIPERJ Gustavo Dafferner - UNIVALI José Carlos da Silva Duarte – CEPSUL/IBAMA Leandra de Sousa – IBUSP (observação de cetáceos) Mauro Machado - UNIVALI
1
Natasha Tyetamaki - UNIVALI Ricardo Castelli Vieira – CEPSUL/IBAMA Renata Maia Sessa - IOUSP Roberto Ávila Bernardes – IOUSP Roberto Warhlich – CEPSUL/IBAMA e UNIVALI Sandro Klippel - UNIVALI
Equipes de triagem de amostras e obtenção de dados IOUSP Andressa Pinter dos Santos Cinthia Masumoto de Almeida Gabriel de Carvalho Morand Mônica Ponz Louro Renata Maia Sessa Roberto Ávila Bernardes CEPSUL/IBAMA Ricardo Castelli Vieira Roberto Warhlich
Colaboração especial na identificação de material Otto Bismarck Fazzano Gadig – UniSanta (Elasmobrânquios) Mônica Ponz Louro – IOUSP (Elasmobrânquios) Mike Maia Mincarone – MOVI (Myxinídeos) Fernando D´Incao - FURG (Chaceon notialis e demais crustáceos) Manuel Haimovici – FURG (Chaceon notialis)
Organização do Banco de dados Ricardo Castelli Vieira - CEPSUL/IBAMA Roberto Warhlich – CEPSUL/IBAMA e UNIVALI
Análise de Dados
Roberto Warhlich - CEPSUL/IBAMA e UNIVALI Ricardo Castelli Vieira - CEPSUL/IBAMA Roberto Ávila Bernardes - IOUSP Carmen Wongtschowski - IOUSP Andressa Pinter dos Santos - IOUSP
Coordenação Científica
Carmen L. D. B. Rossi Wongtschowski
2
ÍNDICE PÁGINA
I. INTRODUÇÃO
Origem e Objetivos do Projeto............................................................................... 1 Área de Estudo...................................................................................................... 1 O Emprego de Armadilhas e Anzóis na Área ....................................................... 2 Embarcações......................................................................................................... 4
II. METODOLOGIA
1. Localização de Fundos Irregulares........................................................... 5 2. Estações de Pesca....................................................................................5 3. Petrechos de Pesca.................................................................................. 6
a) Armadilhas - Covos.................................................................. 7 b) Pargueiras................................................................................ 7
4. Tratamento do Material Biológico............................................................. 8 5. Análise dos Dados.................................................................................... 8
a) Classificação dos Tipos de Fundos....................................... 8 b) Banco de Dados.....................................................................9 c) Unidades de Esforço e Abundância Relativa.........................9 d) Amostragem Biológica...........................................................10
III. RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. Avaliação do Desempenho dos Petrechos de Pesca................................11 2. Os Cruzeiros Realizados...........................................................................12 3. Espécies Capturadas.................................................................................12 4. Composição das Capturas de Peixes em Número e Peso, para cada
Aparelho de Pesca Utilizado......................................................................13 a) Covos Circulares....................................................................13 b) Covos Retangulares...............................................................13 c) Pargueiras..............................................................................13
5. Captura de Peixes por Unidade de Esforço .............................................14 6. Distribuição Espacial da Abundância (CPUE) para as Espécies
Principais de Peixes..................................................................................14 7. Abundância das Espécies de Peixes por Tipo de Fundo e por Faixa de
Profundidade.............................................................................................16 8. Aspectos Biológicos das Principais Espécies de Peixes..........................18 9. Composição das Capturas de Crustáceos...............................................20 10. Distribuição Espacial e Abundância de Crustáceos.................................21
IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................23 V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................26 VI. TABELAS E FIGURAS..........................................................................28 VII. ANEXOS
3
I. INTRODUÇÃO 1. ORIGEM E OBJETIVOS DO PROJETO
O Projeto “Prospecção de Recursos Demersais com Armadilhas e
Pargueiras na Zona Econômica Exclusiva” foi concebido como parte das ações
de prospecção de estoques pesqueiros demersais, no âmbito do PROGRAMA
REVIZEE/SCORE SUL. O início das atividades ocorreu em maio de 1996, com
a realização do primeiro cruzeiro de pesquisa.
A Proposta Regional de Trabalho levou em consideração as experiências
anteriores sobre pesca exploratória e desenvolvimento de métodos
alternativos, levadas a termo pela equipe do CEPSUL/IBAMA, bem como
disponibilidade do B/Pq Diadorim, uma embarcação adaptada para a operação
com armadilhas e pargueiras e dotada de tripulação treinada para este tipo de
trabalho, em locais específicos.
Os trabalhos foram dirigidos à prospecção pesqueira em áreas não
arrastáveis, ou seja, sobre fundos irregulares inacessíveis a redes de arrasto e
espinhel de fundo.
Inicialmente, programou-se localizar as áreas não arrastáveis a partir de
dados geológicos pretéritos (Projetos REMAC, LEPLAC, Petrobrás, e outros),
os quais direcionariam as atividades do N/Pq Diadorim em toda a área de
abrangência do SCORE SUL. No entanto, dada a imprecisão no
posicionamento destes locais (realizado sem auxílio de GPS), após o primeiro
cruzeiro de pesquisa foi constatada a inviabilidade de utilização dos mesmos.
Neste sentido às atividades normais do projeto de levantamento da fauna
vulnerável aos petrechos de pesca empregados, acrescentaram-se outras,
visando o mapeamento e a classificação dos fundos irregulares existentes na
área.
2. ÁREA DE ESTUDO
A área de estudo esteve limitada ao sul pela linha de base traçada a partir
do Arroio Chuí (RS) e ao norte pela área reservada à produção de petróleo da
bacia de Campos, a leste de Cabo Frio (RJ). Em uma primeira fase, os
trabalhos ficaram restritos às isóbatas entre 100 e 600 metros, abrangendo a
plataforma continental externa e o talude superior. Em uma segunda fase, com
4
a entrada em operação do N/Pq Soloncy Moura, foi possível realizar a
prospecção até a isóbata de 1200 metros e explorar, inclusive, o Banco
Almirante Saldanha, situado ao largo do extremo norte de abrangência do
SCORE-SUL (Fig. 01).
3. EMPREGO DE ARMADILHAS E ANZÓIS NA ÁREA DE ESTUDO Através do levantamento bibliográfico efetuado foi constatado que a pesca
demersal com armadilhas na área de estudo foi empregada, com fins
comerciais, apenas para duas pescarias distintas: a do caranguejo de
profundidade (Chaceon notialis) e do pargo rosa (Pagrus pagrus)
(BARCELLOS et al., 1991; LIMA & BRANCO, 1991; SILVA, 1985).
A pesca do caranguejo iniciada em 1984 e foi interrompida em 1985.
Naquela oportunidade dois navios-fábrica japoneses, arrendados, operaram na
costa de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em profundidades de 100 a
1.600m, sendo que maiores rendimentos foram obtidos no extremo sul da área:
11,07 kg/covo e 6,2 ton/dia de pesca no Rio Grande do Sul contra 6,26 kg/covo
e 4,1 ton/dia em Sta. Catarina. Não existem maiores explicações sobre os
motivos da suspensão da operação destes navios na costa brasileira; supõe-se
que a queda nos rendimentos e a estreita faixa de concentração do
caranguejo-vermelho naquelas áreas contribuíram para o não prosseguimento
da atividade, mas o fato importante, a ser destacado, é que foi evidenciada a
existência de um recurso pesqueiro até então desconhecido (LIMA & BRANCO,
op. cit.) para a costa brasileira.
Um destes barcos, o Koyo Maru no 8, depois de encerrada suas operações
em águas brasileiras esteve pescando ao largo da costa do Uruguai, entre
outubro/85 e fevereiro/86 (BAREA & DEFEO,1996; DEFEO et al., 1992).
Naquela área os rendimentos médios aumentaram com a latitude na primavera
enquanto que no verão houve uma tendência inversa. No verão a CPUE média
em relação ao gradiente latitudinal, foi de 17,45 e 19,12 kg/covo aos 35o00’S e
35o20’S, respectivamente, enquanto que na primavera os rendimentos mais
altos foram na latitude 36o40’S (6,44 kg/covo). Considerando o comprimento
mínimo comercializável de 114 mm, os rendimentos médios máximos se
mantiveram entre as profundidades de 400 a 500 m no verão, enquanto que na
primavera foram entre 600 e 900 m.
5
Mais recentemente, em 1998, outro navio-fábrica japonês, arrendado pela
empresa IMAI PESCA, de Santos (Portaria IBAMA no 146/97), iniciou
operações ao largo da costa sul do Rio Grande do Sul. Constatamos a
operação deste navio no último cruzeiro do Projeto, realizado em novembro de
1998, na mesma área de prospecção do N/Pq Soloncy Moura.
Por sua vez, a pesca do pargo rosa com armadilhas foi introduzida, em
1987 na costa do Rio Grande do Sul, por mestres argentinos que
supervisionaram a operação de duas embarcações da frota nacional. Já em
1989, haviam sete embarcações naquela região, visando a comercialização da
espécie no mercado externo (BARCELLOS el. al., 1991). Este tipo de pescaria
foi praticada até o inverno de 1992 (HAIMOVICI, 1997).
A utilização de armadilhas voltadas para a pesca do “camarão vermelho
“Plesionika longirostris e do “lagostim” Metanephrops rubellus, acima de 70m
de profundidade, na area entre Cabo Frio e Chuí, foi proposta por IWAI em
1991, como alternativa para aliviar o esforço de pesca sobre as especies de
camarão mais costeiras (Penaeus brasiliensis e P. paulensis) e durante o
defeso da “sardinha”’ (Sardinella brasiliensis) Por outro lado, a pesca demersal com anzóis na costa sul e sudeste do
Brasil ocorre a várias décadas. O método pioneiro de pesca com anzóis foi a
linha de mão operada a partir de pequenos botes de madeira, também
chamada de “pesca do mar novo” (SUDEPE, 1985). No final dos anos 80 foi
iniciada a pesca com espinhel de fundo na costa do Rio Grande do Sul,
inicialmente visando a captura de cações (BARCELLOS et al., op. cit.). Em
uma fase posterior, ocorreu aperfeiçoamento do petrecho de pesca, sendo
então utilizado um espinhel contínuo com linha principal de cabo de aço. O
rendimento obtido por este método de pesca estimulou o aumento da frota
pesqueira operando ao largo da costa sul e sudeste do Brasil, sendo que em
um levantamento realizado no segundo semestre de 1997 no porto de Itajai-
Navegantes, foram cadastradas 46 embarcações armadas com espinhéis
contínuos de cabo de aço (TRAVASSOS, 1998).
O espinhel demersal foi também empregado com fins científicos, dentro das
atividades de prospecção pesqueira do PROGRAMA REVIZEE/SCORE SUL.
Os cruzeiros, realizados em 1996 e 1997, foram conduzidos a bordo de uma
embarcação da frota comercial, alugada especificamente para esta finalidade.
6
4. EMBARCAÇÕES
No desenvolvimento do Projeto, foram utilizadas duas embarcações
pertencentes ao CEPSUL/IBAMA. Os trabalhos se iniciaram em maio de 1996
com o N/Pq Diadorim, o qual possibilitou a execução dos trabalhos até
fevereiro de 1998. A partir de maio deste ano, os cruzeiros passaram a ser
realizados com o N/Pq Soloncy Moura que, em razão de suas características
físicas, permitiu operações em áreas mais afastadas da costa e em maiores
profundidades. Nos quadros abaixo, são apresentadas as fichas técnicas
dessas embarcações:
N/Pq Diadorim (Fig. 02)
Comprimento total: 24 m Boca máxima: 6,55 m Calado: 2,60 m TAB: 95 toneladas Material do casco: Aço Motor: Caterpillar 380 HP Equipamentos disponíveis: Navegador FURUNO GPS plotter, modelo GP-8000; ecossonda FURUNO, modelo FCV-552, 50 kHz; ecossonda FURUNO gráfica, modelo FE-881 MK-II, 28 kHz.
N/Pq Soloncy Moura: (Fig. 03)
Comprimento total: 26 m Boca máxima:8 m Calado: 3,60 m TAB:216 Tons Material do casco: Aço Motor: Caterpillar 600 HP Equipamentos disponíveis: Navegador FURUNO GPS plotter, modelo GP-3100 MK-2; navegador FURUNO GPS plotter modelo GP-1810; ecossonda FURUNO modelo FCV-582, 50/ 200 kHz; ecossonda FURUNO modelo FCV-1000, 28/ 200 kHz; ecossonda FURUNO modelo FE-881 MK, 28 kHz.
7
II. METODOLOGIA 1. LOCALIZAÇÃO DE FUNDOS IRREGULARES
Após o primeiro cruzeiro, constatada a impossibilidade de localizar fundos
irregulares, com dados gerados em levantamentos pretéritos, foi definida uma
metodologia para a localização de áreas passíveis de exploração com os
petrechos de pesca escolhidos.
Para a localização de fundos irregulares entre Tramandaí (RS) e Cabo Frio
(RJ), foram estabelecidas linhas radiais perpendiculares à isóbata de 100
metros e distantes entre si por 10 Mn. Ao longo de cada radial entre 100 e
600m, foi realizado um perfil batimétrico com o emprego de ecossondas,
mantendo a velocidade de navegação inalterada e procedendo a vigília
permanente na ecossonda. Sempre que no registro ecográfico era identificado
um fundo irregular, eram anotadas suas coordenadas, a profundidade do local
e as características do fundo.
Procedimento semelhante foi adotado quando da exploração do Banco
Almirante Saldanha. Neste caso, realizaram-se diversos perfis batimétricos,
bem próximos entre si, sobre o topo da elevação submarina.
Um procedimento alternativo foi seguido para a definição das áreas a serem
exploradas entre Tramandaí e Chuí, entre 200 a 1200 m, bem como para a
estações de pesca ao largo de Itajaí nos 800 m ; Ubatuba nos 700 m e Cabo
Frio a 1100 m . Neste caso, as áreas com fundos irregulares em profundidades
de até 1400 m foram escolhidas a partir da análise de perfis batimétricos,
distantes entre si em 5 Mn e perpendiculares à linha de costa, obtidos em 3
cruzeiros de prospecção de recursos pelágicos com ecointegração realizados
com o N/Oc Atlântico Sul, dentro do Programa REVIZEE, Score Sul.
2. ESTAÇÕES DE PESCA As estações de pesca foram definidas após análise dos perfis batimétricos,
levando-se em conta a faixa de profundidade onde estava situado o fundo
irregular, o tipo de fundo e a distância entre fundos do mesmo tipo em uma
determinada área.
Em cada estação de pesca foram realizados lances simultâneos de
armadilhas e pargueiras. Foram empregadas uma a duas linhas de armadilhas
8
em cada estação, com tempo de imersão variando entre 12 e 24 horas,
enquanto que eram efetivados pelo menos 4 lances de pargueiras, com tempo
de imersão variando entre 2 e 4 horas.
Os organismos capturados foram separados por espécie, contados,
pesados e acondicionados em câmara frigorífica para posterior tomada de
dados biológicos em laboratório. Em duas estações, devido ao grande número
de caranguejos capturados, foram retiradas sub-amostras para realização de
biometria.
3. PETRECHOS DE PESCA a) ARMADILHAS - COVOS As armadilhas empregadas consistem em aparelhos de pesca portáteis que
capturam crustáceos e peixes pela atração exercida por uma determinada isca,
ficando a captura retida em seu interior. Apresentam baixo custo de operação,
podem ser utilizadas por vários tipos de embarcações, sem maiores
modificações no arranjo de convés, e permitem a pesca em fundos muito
irregulares, bem como em águas profundas.
Para possibilitar a captura de uma maior diversidade de organismos, foram
empregados dois modelos de armadilhas, ambas construídas a partir de uma
armação de ferro e cobertas por panagens de rede, mas apresentando
dimensão, forma e abertura de malha diferenciadas.
As armadilhas circulares foram utilizadas visando a captura de crustáceos
de profundidade, especialmente caranguejos e camarões, enquanto que para
as retangulares o alvo era a captura de peixes demersais.
Inicialmente, modelos diferentes de armadilhas eram lançadas em uma
única linha principal, cada unidade distando entre si por 15 metros. A partir do
8° cruzeiro (01/97), procurando-se evitar a sobreposição das áreas efetivas de
pesca de cada armadilha e também para possibilitar a análise das capturas dos
diferentes modelos, passou-se a montar as armadilhas retangulares em linhas
separadas das circulares. A distância entre as unidades foi diferente para os
dois modelos: no modelo retangular as armadilhas foram dispostas na linha
principal distantes 60 metros entre si, enquanto que na outra linha principal de
modelo circular, ficaram distantes 30 metros entre si.
9
O modelo retangular era uma armadilha de perfil retangular e seção
quadrada, medindo 1.60 X 0.80 metros. A boca da armadilha (por onde se dá a
entrada dos organismos), situada lateralmente, era de panagem de rede e
apresentava em torno de 20 cm de diâmetro. A malha da rede de cobertura era
de 60 mm, entre nós opostos (Fig. 04).
O modelo circular apresentava base circular e perfil tronco-cônico, boca de
plástico, com 30 cm de diâmetro, posicionada em sua face superior. A malha
da rede de cobertura era de 20 mm, entre nós opostos (Fig. 05).
Para serem lançadas, as armadilhas foram fixadas a uma linha principal
através de uma linha secundária de 2 metros. Em profundidades de até 500
metros, eram lançadas duas linhas de armadilhas, cada uma com um modelo
de armadilha. Em profundidades maiores, os dois modelos eram lançados em
uma única linha, mantendo-se os grupos de cada modelo a uma distância de
100 a 200 metros. Em ambos os casos, o distanciamento entre armadilhas
circulares foi de 30 metros, enquanto que entre armadilhas retangulares a
distância foi de 60 metros.
Em cada extremidade da linha principal eram fixados lastros com ganchos
de ferro, pesando em torno de 20 Kg, possibilitando a estabilização do petrecho
junto ao fundo. O cabo da bóia era fixado em uma das extremidades da linha
principal (Fig. 06).
A isca utilizada em todos os lances de armadilhas foi bonito listrado, doado
por empresas de pesca de Itajaí. A isca era cortada em pedaços e
acondicionada em pequenas bolsas de rede para evitar que os organismos
capturados arrancassem partes da isca. A quantidade utilizada de isca ficou
entre 2 e 3 kg/armadilha/lance.
b) PARGUEIRAS O termo pargueira se refere ao segmento de anzóis das linhas de mão
empregadas na pesca demersal de alto mar, a chamada “pesca do mar novo”.
As pargueiras utilizadas neste trabalho eram compostas por 30 anzóis (Mustad
Tuna Circle, tamanhos 13/0 e 10/0), distantes entre si por 2,5 m ao longo da
linha principal (PA, 3 mm). O comprimento das alças (linha secundária) era de
1,5 m. Na extremidade terminal da pargueira era fixado um lastro de 10 Kg,
enquanto que, para manter todos os anzóis junto ao fundo, na extremidade
10
ligada à linha de recolhimento era fixado um lastro de 5 Kg. O comprimento da
linha de recolhimento (PP, 4 mm), composta por segmentos de 100 m, variou
de acordo com a profundidade do local de lançamento na proporção de 1,5:1 a
2:1 (Fig. 07).
Sempre que possível, utilizou-se lula como isca. Em um número reduzido
de lances, quando não se conseguiu lula, foram utilizados como isca sardinha,
bonito listado e polvo. Em cada pargueira lançada era utilizada somente um
tipo de isca e um tamanho de anzol.
Para o lançamento das pargueiras, foram empregados cestos de
lançamento. Estes cestos apresentavam uma armação de ferro revestida por
uma panagem de rede e eram guarnecidos por uma câmara de pneu, que
possibilitava sua correta flutuação. O dispositivo acondicionava a linha de
recolhimento e, após o lançamento na água, permitia a liberação da linha de
forma gradativa sem a interferência da embarcação (Fig. 08).
4. TRATAMENTO DO MATERIAL BIOLÓGICO COLETADO Nos laboratórios de biometria do CEPSUL/IBAMA (Itajaí) e do IOUSP, os
exemplares foram identificados, medidos, pesados e classificados com relação
ao sexo (macho, fêmea). As gônadas dos peixes foram pesadas e classificadas
quanto ao estádio de maturidade, baseado em características macroscópicas
de desenvolvimento, segundo VAZZOLER (1996). Também, foram retirados os
otólitos e estômagos dos exemplares de cada espécie, para futuros estudos de
crescimento e alimentação.
5. ANÁLISE DOS DADOS a) CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FUNDOS Os registros ecográficos permitiram a localização de áreas com fundos
irregulares de extensões variáveis, as quais foram classificadas de acordo com
o perfil do fundo, os tipos de irregularidades topográficas presentes, a
declividade e a intensidade do registro apresentado pelo sinal sonoro de
retorno. Por apresentar características muito diferenciadas dos demais fundos
prospectados ao longo da área de trabalho, por ser considerado como uma
região insular e devido a sua grande distância da costa, o Banco Almirante
11
Saldanha foi classificado à parte. Foi possível agrupar os tipos de fundos em
cinco categorias:
Tipo A - Fundos Planos: fundos com topografia suave, com pequenas
elevações ocasionais, sobre a plataforma continental, geralmente
apresentando material biodetrítico (Fig. 09).
Tipo B - Fundos com Platôs e Vales Lamosos: fundos com extensos platôs
associados a depressões abruptas (vales), com predominância de lama, sobre
o talude superior e com declividades moderadas (Fig. 10).
Tipo C - Fundos Irregulares sem Feições de Destaque: fundos com
declividade pronunciada, com irregularidades de pequena amplitude, contendo
blocos de rocha (Fig. 11).
Tipo D - Fundos Irregulares com Feições de Destaque: fundos com
declividades acentuadas, com concentrações de irregularidades de grande
amplitude (altos fundos), contendo material biogênico (corais) (Fig. 12).
Tipo E - Monte Submarino Isolado: fundos com alta declividade, originário
de intrusão vulcânica (Fig. 13).
b) BANCO DE DADOS Para armazenamento e análise dos dados de pesca e biológicos, foi criado
um banco de dados utilizando-se o software Microsoft Access. Este banco de
dados permite buscar informações sobre as capturas, lances e estações de
pesca, bem como a realização de análises que inter-relacionam estas
informações.
c) UNIDADES DE ESFORÇO E ABUNDÂNCIA RELATIVA Para armadilhas, o esforço de pesca foi calculado multiplicando-se o
número de armadilhas utilizadas pelo tempo de imersão, para cada lançamento
do petrecho.
12
Para pargueiras, obteve-se o esforço de pesca para cada lançamento,
multiplicando-se o número de anzóis da pargueira pelo tempo de imersão.
As CPUEs foram calculadas para cada estação de pesca e para cada
espécie. No caso das pargueiras, o total capturado na estação, ou seja, o
somatório dos pesos das espécies capturadas nos diversos lances, foi dividido
pelo somatório dos esforços de pesca destes lances. Para armadilhas, as
CPUEs foram calculadas (para cada modelo utilizado), como sendo o total
capturado no grupo de armadilhas do mesmo modelo dividido pelo esforço de
pesca, deste grupo.
A CPUE das espécies principais foi analisada para cada tipo de fundo, por
faixa de profundidade e por latitude. Foram elaborados mapas de distribuição
espacial da abundância relativa para as mesmas.
Para efeitos de comparação com resultados de pesquisa em outras áreas e
visando tornar as informações acessíveis ao setor pesqueiro, ao final calculou-
se a CPUEs de cada espécie por aparelho em função de um dia efetivo de
pesca (= 20 horas).
d) AMOSTRAGEM BIOLÓGICA
Para aquelas espécies capturadas em número suficiente foram
analisados, sempre que possível, os seguintes aspectos da estrutura da
população: distribuição de comprimento (para cada sexo ou no conjunto),
relação peso/comprimento e distribuição dos estádios de maturação
gonadal.
Estão disponíveis no IOUSP e CEPSUL/IBAMA, material biológico
(estômagos, gônadas e otólitos) de várias espécies, para serem utilizados em
estudos sobre a bio-ecologia das mesmas.
13
III. RESULTADOS E DISCUSSÃO 1. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS PETRECHOS DE PESCA
A análise dos resultados da pesca com armadilhas e pargueiras deve levar
em conta que estes petrechos caracterizam-se por apresentar elevada seletividade, e assim, as capturas obtidas, tanto em diversidade de espécies quanto em tamanho dos indivíduos, são representativas somente da fauna vulnerável aos aparelhos de pesca utilizados.
Na pesca com armadilhas, a seletividade depende de fatores relacionados
aos organismos e ao petrecho de pesca. Entre os fatores relacionados aos
organismos, estão: o hábito alimentar das diferentes espécies, a competição
inter e intra específica pela isca e a sensibilidade olfativa das espécies
presentes. Entre os fatores que afetam a seletividade do petrecho de pesca,
estão: o modelo da armadilha, a distância entre armadilhas ao longo da linha
principal, o material utilizado na sua construção, o tamanho da boca da
armadilha, a abertura das malhas (quando coberta com panagem de rede) e o
tipo de isca utilizada (ALCÁZAR et al.,op.cit).
Na pesca com anzóis, a seletividade ocorre em função dos hábitos
alimentares de cada espécie e da capacidade de retenção do petrecho,
determinada pela relação entre o tamanho do anzol e o tamanho da boca do
peixe. Assim, geralmente são capturadas os indivíduos de maior tamanho das
espécies acessíveis ao petrecho de pesca, que levariam vantagem na disputa
pela isca (ALCÁZAR et al., 1992).
O emprego de pargueiras, de forma simultânea ao uso de armadilhas,
permite verificar quais espécies são vulneráveis a cada petrecho de pesca e
possibilita uma complementação das informações a respeito da fauna existente
nos locais prospectados. Assim, os resultados obtidos, para um melhor
conhecimento acerca da fauna e sua abundância, devem ser complementados
com resultados de outros trabalhos que utilizaram outros petrechos de pesca.
Os petrechos de pesca, após sofrerem modificações e adaptações, já
apresentadas em relatórios parciais anteriores, mostraram os seguintes
resultados :
1) O modelo de armadilha retangular de uma boca, por apresentar
dimensões menores e formato que possibilita o encaixe de várias unidades (um
14
sobre outra), e ocuparem menor espaço no convés da embarcação, deve ser
preferido ao modelo com duas bocas;
2) O lançamento de armadilhas de tamanhos distintos em linhas separadas
possibilitou melhores comparações sobre a composição das capturas e
permitiu maior distanciamento entre as armadilhas;
3) O aumento da distância entre cada armadilha na linha principal resultou
em melhores rendimentos de pesca;
4) O aumento da distância entre anzóis do pargueira, reduziu o enrosco das
linhas, melhorando a operação de recolhimento do espinhel.
5) A introdução de conectores agilizou o lançamento do espinhel, permitindo
a iscagem prévia dos anzóis e tornando o recolhimento mais seguro.
6) Os cestos de lançamento, desenvolvidos no CEPSUL, possibilitaram uma
operação mais rápida (cerca de 20 minutos para lançar 800 metros de linha) e
maior precisão com relação ao alvo, eliminando o efeito da deriva da
embarcação durante a liberação da linha.
2. OS CRUZEIROS REALIZADOS A tabela 1a traz as informações sobre os 16 cruzeiros realizados,
totalizando 165 dias de mar. A partir da localização dos fundos irregulares
foram efetuadas 54 estações de pesca cujas informações sobre localização,
profundidade e tipo de fundo constam da tabela 1b e figuras 1 e 14, sendo: 12
do tipo A, 18 do tipo B, 9 do tipo C, 14 do tipo D e 1 do tipo E. Os trabalhos
foram realizados entre 90 e 1280 m de profundidade. O perfil de fundo de cada
lance de pesca consta do ANEXO I.
3. ESPÉCIES CAPTURADAS
No total foram capturados 1.366 peixes (1.642,3 kg) pertencentes a 30
Famílias, correspondendo a 40 espécies entre teleósteos e elasmobrânquios.
Da tabela 2 constam as famílias e espécies capturadas em cada um dos
aparelhos de pesca utilizados. A seguir apresentamos os resultados das
capturas por petrecho. Para facilitar a confecção de tabelas abreviou-se o
nome científico das espécies utilizando um código que consta da tabela 2.
15
Com relação aos crustáceos, 2.712 exemplares relativos a 9 espécies,
pertencentes a 9 Famílias foram amostrados apenas pelas armadilhas (Tab.3).
4. COMPOSIÇÃO DAS CAPTURAS DE PEIXES a) COVOS CIRCULARES
Em número, Myxine spp foi responsável por 35% das capturas, seguida por
Urophycis mystaceus, Meadis abysalis e Balistes vetula com 10% cada, Pagrus
pagrus e Scyliorhinus retifer com 5,1% e Gymnothorax spp (3,5%) vieram em
seqüência e as demais espécies, em conjunto, compuseram 20,7% do total
(Tab. 4 e Fig. 15).
Em peso, Conger orbignyanus (19,2%), Balistes vetula (17,4%) e Urophycis
mystaceus (11,3%) foram as espécies principais, seguidas por Epinephelus
niveatus (7,0%), Lutjanus sp (6,1%) e Gymnothorax spp (5,6%). As demais
espécies compuseram 33,3% do peso total (Tab. 5 e Fig. 15).
b) COVOS RETANGULARES Em número, Urophycis mystaceus (48,4%) e Pagrus pagrus (23,6%) foram
as espécies mais capturadas, seguidas por Genypterus brasiliensis (4,3%),
Squalus sp. (3,1%) e pelas demais espécies, que em conjunto compuseram
20,7% das capturas (Tab. 6 e Fig. 15).
Em peso, predominaram nas armadilhas retangulares Urophycis mystaceus
(37,2%), Pagrus pagrus (14,2%) e Genypterus brasiliensis (13%). Pseudopercis
numida (6%) e Conger orbignyanus (5,5%) vieram a seguir. As demais
espécies compuseram 24,0% do total capturado (Tab. 7 e Fig.15).
c) PARGUEIRAS Nas capturas com pargueiras foram importantes, em número, Urophycis
mystaceus (32%) e Helicolenus dactylopterus (29,4%), seguidas por
Lopholatilus villarii (8,3%) e Squalus sp (5,2%). No conjunto as demais
espécies representaram 25% do total (Tab. 8; Fig. 15).
Em peso, Polyprion americanus (25,8%), Lopholatilus villarii (18%) e
Urophycis mystaceus (11,6%) predominaram, seguidas por Helicolenus
dactylopterus (6,9%), Pseudopercis numida (5%) e Heptranchias perlo (4,9%).
Do total as demais espécies representaram 28,2% (Tab. 9 ; Fig. 15).
16
5. CAPTURA DE PEIXES POR UNIDADE DE ESFORÇO
Os diferentes aparelhos, por suas características específicas, proporcionaram capturas por unidade de esforço distintas. Os valores
totais e médios das CPUEs por espécie constam das tabelas 10, 11 e 12.
Com os covos circulares para um valor médio de
11.646g/covo/20horas, as CPUEs de Urophycis mystaceus (4.514g),
Scianoides bergi (2.100g), Genypterus brasiliensis (1.900g) e Pagrus pagrus
(1.150g) foram as mais relevantes (Tab. 10).
Com as armadilhas retangulares, para uma média de
8.033g/covo/20horas, Urophycis mystaceus contribuiu com 2.544g , Diodon sp
com 1.775g, Gymnothorax ocellatus com 1.147g e Caulolatilus chrysops e
Pagrus pagrus com cerca de 600g (Tab.11).
Nas capturas com as pargueiras, o valor médio de CPUE, foi de
4.713g/30 anzóis/20horas (Tab. 12). Polyprion americanus contribuiu com
1.325g/30 anzóis/20horas, Lopholatilus villarii com 891g , Urophycis mystaceus
com 533g , Helicolenus dactylopterus com 354g e Epinephelus niveatus com
cerca de 330g .
6. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA ABUNDÂNCIA (CPUE) DE PEIXES. a) Urophycis mystaceus (Fig. 16). Foi comum as três artes empregadas. O
lapso de captura verificado em frente a Rio Grande, com os 3 aparelhos se
deve a pequena quantidade de fundos irregulares presentes na área. Com
os covos circulares foi obtida uma elevada concentração de indivíduos em
frente a Itajaí. Já com os covos retangulares os valores de CPUE foram
quase sempre superiores a 6 kg/covo/20horas, ao longo de toda a área
pesquisada, Chuí a São Tomé. Por sua vez, os valores de captura da
abrótea de fundo por unidade de esforço com as pargueiras, ficou em torno
de 1 a 3 kg/30 anzóis/20horas, ao longo de toda a área.
b) Scianoides bergi (Fig. 17). O “besugo” foi capturado apenas pelas
armadilhas, em uma área restrita, entre Rio Grande e Itajaí. Maiores valores
de CPUE foram obtidos com covos circulares (da ordem de 3 a 6
17
kg/covo/20horas) em uma amostragem ao largo de Rio Grande. Os covos
retangulares apresentaram valores de CPUE menores que 3
kg/covo/20horas.
c) Genypterus brasiliensis (Fig. 18). O “congro rosa” foi capturado pelos três
aparelhos, de forma bastante distinta. Valores entre 3 e 6 kg/covo/20horas,
foram obtidas ao largo de Rio Grande com covos circulares, enquanto que
com covos retangulares foram obtidas capturas entre 1 e 3kg/covo/20horas,
ao longo de toda a área. As capturas desta espécie com pargueiras foram
inferiores a 1 kg/30 anzóis/20horas, ao norte da área de amostragem.
d) Pagrus pagrus (Fig. 19). Capturada com os três equipamentos, obteve-se
valores de CPUE (em kg/covo/20 horas) de até 100 kg para o pargo ao
largo do Cabo Frio, com covos circulares, e ao largo de Itajaí, com covos
retangulares. Com as pargueiras os valores de CPUE ficaram entre 1 e
3kg/30 anzóis/20 horas, sendo este último valor obtido também em frente a
Cabo Frio.
e) Diodontidae (Fig. 20). Capturado apenas pelas armadilhas, para o
“baiacú” foram obtidos valores isolados entre 10 e 100 kg/covo/20horas com
as armadilhas retangulares em frente a São Sebastião e de 1 a 3 kg com
armadilhas circulares em frente a Itajaí.
f) Gymnothorax ocellatus (Fig. 21). Embora capturada por ambos os tipos
de armadilhas, valores na faixa entre 30 e 60kg/covo/20horas foram obtidos
com armadilhas retangulares, ao largo de São Sebastião. Com as
pargueiras, a CPUE foi da ordem de 1 a 3 kg/30 anzóis/20horas, ocorrendo
capturas na área entre Itajaí e Cabo Frio.
g) Caulolatilus chrysops (Fig. 22). O “batata da pedra” foi capturado pelos
três petrechos de pesca, sendo obtidos valores de CPUE ao redor de 1
kg/armadilha circular/20horas, entre 3 e 16kg/armadilha retangular/20horas, e entre 200 g e 1 kg/30 anzóis/20horas com as
pargueiras. As capturas apresentaram-se isoladas no espaço amostrado.
18
h) Polyprion americanus (Fig. 23). O “cherne poveiro” foi muito capturado
pelas pargueiras apresentando CPUEs de até 30 kg em frente ao Cabo de
Sta. Marta. Com as armadilhas os valores ficaram entre ao redor de 1 kg/30
anzóis/20horas, e as capturas foram isoladas.
i) Lopholatilus villarii (Fig. 24). Capturada predominantemente pelas
pargueiras, o “batata” apresentou valores de CPUE entre 1 e 6 kg/30
anzóis/20horas, especialmente entre Rio Grande e Itajaí.
j) Helicolenus dactylopterus (Fig. 25).O “sarrão” foi capturado pelos três
aparelhos, e com as pargueiras obteve-se valores de CPUE da ordem de 1
a 6 kg/30 anzóis/20horas na área entre São Sebastião e Itajaí .
k) Epinephelus niveatus (Fig. 26). Para o “cherne verdadeiro” valores de
CPUES entre 1 e 6 kg/30 anzóis/20horas foram encontrados na área entre
Itajaí e Cabo Frio, com pargueiras, enquanto que com armadilhas obteve-se
valores isolados entre 1 e 3 kg/covo/20horas.
7. ABUNDÂNCIA DE PEIXES POR TIPO DE FUNDO E POR FAIXA DE
PROFUNDIDADE (Tabelas 13 e 14) a) Urophycis mystaceus – Foi capturada em fundos dos tipos A, B, C e D,
com maiores CPUEs em fundos B, C e D, com armadilha, e tipo D, com
pargueiras (Fig. 27). A “abrótea de fundo” foi capturada entre 101 e 800m
de profundidade sendo que maiores valores de CPUE foram obtidos entre
400 e 600m, com os 3 aparelhos.
b) Scianoides bergi – Capturado apenas com armadilhas e em fundos dos
tipos A e B o “besugo” apresentou maiores CPUEs no tipo B (Fig. 28).
Capturas ocorreram entre 100 e 400 m de profundidade, registrando-se
maiores CPUEs entre 200 e 300 m.
19
c) Genypterus brasiliensis – Capturado em fundos dos tipos A, B e C, e na
faixa entre 100 e 600m, o “congro rosa” apresentou maiores CPUEs em
fundo tipo B (Fig. 29) e entre 200 e 300 m, com armadilhas.
d) Pagrus pagrus – Maiores valores de CPUE foram obtidos para a espécie
em fundos dos tipos A e B, com covos, embora tenha sido capturada em
fundos A, B, C e D (Fig. 30). Os maiores valores de CPUEs para o “pargo”
foram encontrados entre 100 e 200 m, mas uma pequena captura ocorreu
entre 200 e 300 m, com pargueiras.
e) Diodontidae – Capturas deste “baiacú” ocorreram com armadilhas em
fundos dos tipos B e C, com maiores CPUEs em B (Fig. 31). A espécie foi
capturada na faixa entre 200 e 400 m, com armadilhas, sendo maiores as
CPUEs entre 200 e 300 m de profundidade.
f) Gymnothorax ocellatus – Ocorreu em fundos A, B e C, com altos valores
de CPUE no tipo de fundo B, com covos retangulares (Fig. 32). Maiores
CPUEs foram obtidos na faixa entre 200 e 300 m, com esta arte de pesca,
embora os demais petrechos tenham mostrado a ocorrência da espécie em
menores profundidades (100-200 m).
g) Caulolatilus chrysops – Capturado em fundos dos tipos A, B e D, com
maiores CPUEs nos dois primeiros (Fig. 33), o “batata da pedra” ocorreu
nas profundidades entre 100 e 300 m, obtendo-se maiores capturas com
covos retangulares na faixa entre 200 e 300 m.
h) Polyprion americanus – Capturado em fundos tipo B, C e D, com maiores
CPUEs nestes dois últimos (Fig. 34) o “cherne poveiro” foi encontrado entre
100 e 500 m, com maiores CPUEs na faixa de 200 a 500 m.
i) Lopholatilus villarii – Capturado em maiores proporções em fundos B, C e
D, com pargueiras (Fig. 35) o “batata” ocorreu entre 200 e 600 m, com
maiores densidades entre 200 e 300 m.
20
j) Helicolenus dactylopterus – O “sarrão” foi capturado nos fundos tipo B, C,
D e E, com maiores CPUEs no tipo D, com pargueira (Fig. 36). Ocorreram
capturas entre 200 e 800 m, com maiores CPUEs, de modo geral, na faixa
entre 300 e 500 m.
k) Epinephelus niveatus – Capturas do “cherne verdadeiro” ocorreram em
fundos do tipo A, B, C e D, sendo da ordem de 2,5 kg, com pargueiras, em
fundos tipo B (Fig. 37). Encontrado entre 100 e 300 m, e também próximo
ao Banco Almirante Saldanha (a 1000 m de profundidade), obteve-se
maiores CPUEs, com pargueiras, entre 100 e 200 m.
8. ASPECTOS BIOLOGICOS DAS PRINCIPAIS ESPECIES DE PEIXES a) Urophycis mystaceus - Para a “abrótea de fundo” foram obtidos
exemplares com comprimentos entre 210 e 630 mm, (Fig. 38), constatando-se
maior homogeneidade e menores comprimentos para os machos, nos três
aparelhos utilizados (Fig. 39). Para a área, como um todo, foram capturadas
proporções semelhantes de fêmeas e machos imaturos, em maturação e
maduros, enquanto que o estádio desovado foi encontrado apenas para as
fêmeas (Fig. 40). Devido aos comprimentos inferiores dos machos, os
parâmetros da relação peso/comprimento foram distintos para cada sexo,
sendo que para todo o estrato populacional amostrado o resultado desta
relação foi: Wt=0,000006*Lt3,2287 (Fig. 41).
b) Sciaenoides bergi - A variação de comprimentos encontrada nas
capturas com armadilhas ficou entre 210 e 360mm e, devido ao pequeno
numero de exemplares capturados, não foi possível uma analise separada para
sexos e estádios de maturidade. A relação peso/comprimento obtida com
dados para sexos agrupados foi: Wt=0,0049*Lt1,9611 (Figs 42 e 43).
c) Genypterus brasiliensis - Os covos circulares e as pargueiras foram
muito seletivos em relação aos comprimentos do “besugo”, enquanto que os
covos retangulares capturaram uma ampla gama de indivíduos entre 510 e
21
1200mm de comprimento (Fig. 44). A equação que representa a relação
peso/comprimento foi: Wt=0,000002*Lt3,1693 (Fig. 45).
d) Pagrus pagrus - Os comprimentos do “pargo” ficaram entre 190 e
610mm sendo que as pargueiras capturaram exemplares de maior tamanho,
em sua maioria fêmeas (Figs 46 e 47); estas se apresentaram nos 4 estádios
de maturidade, enquanto que machos desovados não foram capturados (Fig.
48). A relação peso comprimento, calculada para todo o estrato populacional,
foi: Wt=0,002*Lt2,5894 (Fig.49).
e) Polyprion americanus - Os covos capturaram pouquíssimos indivíduos,
mas com as pargueiras foram coletados exemplares entre 510 e 1400 mm
(Fig.50). As fêmeas capturadas foram maiores que os machos e a relação
peso/comprimento, com dados de sexos agrupados foi: Wt=0,00001*Lt3.0091
(Fig. 51).
f) Lopholatilus villarii - Apenas um exemplar de “batata”, medindo
520mm, foi capturado com covo circular, enquanto que com as pargueiras a
amplitude de comprimentos ficou entre 340 e 960mm (Fig. 52). A relação
peso/comprimento calculada para a população amostrada foi:
Wt=0,00006*Lt3,1708 (Fig. 53).
g) Helicolenus dactylopterus - Pouco representativo nas capturas com
armadilhas, o “sarrão” foi bem amostrado pelas pargueiras, com fêmeas e
machos apresentando comprimentos entre 150 e 450mm (Figs 54 e 55).
Fêmeas e machos em maturação predominaram na amostragem (~80%),
seguidas por exemplares imaturos (~20%)(fig.56). A relação peso/comprimento
calculada foi: Wt=0,000005*Lt3,2101(Fig. 57).
h) Epinephelus niveatus - Uma grande amplitude de comprimentos foi
amostrada com pargueiras (400 a 1030mm), enquanto que com os covos
poucos, mas grandes, exemplares (640 a 760mm) foram capturados (fig. 58). A
equação que representa a relação peso/comprimento foi: Wt=0,00001*Lt3,0537
(Fig. 59).
22
i) Myxine spp - Bem mais representativas nas capturas com covos
circulares, com comprimentos variando entre 310 e 690mm, as “feiticeiras”,.
quando capturadas com os covos retangulares, tiveram comprimentos restritos
à faixa entre 490 e 670mm (Fig. 60).
j) Urophycis brasiliensis - Esta “abrótea” teve captura expressiva nos
covos retangulares, apresentando comprimentos entre 260 e 620mm (Fig. 61).
A relação peso/comprimento calculada para todos os indivíduos amostrados foi
Wt=0,000001*Lt3,3456 (Fig. 62).
k) Scyliorhinus retifer - O maior (embora único) exemplar foi capturado
pelas pargueiras e mediu 600mm. Nos covos a amplitude de comprimento ficou
entre 360 e 520mm (Fig. 63). A equação que representa a relação
peso/comprimento foi: Wt=0,000001*Lt3,157 (Fig. 64).
l) Pseudopercis numida - Os comprimentos desta espécie, capturada
com covos retangulares e pargueiras, variaram entre 380 e 980mm (Fig. 65) e
a relação peso/comprimento foi :Wt=0,00001*Lt2,9758 (Fig.66).
m) Squalus sp - Maiores amplitudes de comprimento (entre 280 e 490mm)
foram obtidas com pargueiras, enquanto que com covos retangulares os
comprimentos destes cações ficaram restritos aos comprimentos entre 400 e
610mm (Fig. 67).
Uma síntese dos resultados obtidos, para as principais espécies de peixes capturadas consta do ANEXO II. 9. COMPOSIÇÃO DAS CAPTURAS DE CRUSTÁCEOS a) Covos circulares (Fig. 68 e Tab. 15)
Em numero o “camarão cristalino” Plesionika edwarsii foi responsável
por 38,4% das capturas, seguido pelo “caranguejo de fundo” Chaceon noctialis
23
com 30,4% das capturas, pelo isópodo Bathynomus spp,(14%), vulgarmente
conhecido como “barata”, e pelo “caranguejo aranha” Libynia spinosa (10%).
b) Covos retangulares (Fig. 68 e Tab. 15) Com este petrecho de pesca foram importantes as capturas do “caranguejo
de fundo” (37,9%), do “caranguejo aranha” (31,0%), do “barata” (25%) e do
“ermitão” Dardanus arrasor insignis (6,0%).
10. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E ABUNDÂNCIA DE CRUSTÁCEOS
Tendo em vista que, até o momento, do ponto de vista pesqueiro,
apenas Chaceon noctialis tem importância econômica, daremos ênfase aos
resultados obtidos para esta espécie.
a) Chaceon noctialis (Fig. 69). Capturado pelos dois tipos de covos
empregados, maiores abundâncias (CPUE em kg/covo.20horas) foram
detectadas em três áreas: 34oS; 50o30’W, entre 26oS; 46oW e 28oS; 48oW e em
24oS; 43oW.
Em relação aos tipos de fundo esta espécie apresentou maiores CPUEs
no tipo D (Fig. 70; Tab. 16), embora também tenha sido coletada em fundos B
e C.
Altos valores de CPUE deste caranguejo de fundo ocorreram na faixa de
profundidade 500-800m (Fig. 70; Tab.17).
As amplitudes de comprimentos dos machos (60 a 170mm) foram bem
diferentes que as das fêmeas (65 a 110mm) mostrando que estas são bem
menores do que aqueles (Fig. 71). Para ambos os sexos houve decréscimo no
tamanho médio da carapaça, com aumento da profundidade (Fig. 72).
b) Libynia spinosa (Fig. 73). O “caranguejo aranha” apresentou maiores
abundâncias (CPUE em número/covo/20horas) ao norte da área de
prospecção, em frente ao Estado do Rio de Janeiro, tendo sido capturado pelos
dois tipos de covos, em fundos tipo A, B, C e D e profundidades entre 120 e
248m (Tab. 18).
24
c) Plesionika edwarsii (Fig. 74). Capturado apenas pelos covos circulares, o
“camarão cristalino” foi amostrado em maiores densidades em dois locais: ao
norte de Rio Grande e em frente a Cabo Frio. Esta espécie foi capturada em
fundos dos tipos B e C e profundidades entre 125 e 231m (Tab. 18).
d) Bathynomus spp (Fig. 75). O “barata” foi amostrado pelos dois petrechos
utilizados, apresentando valores de abundância relativa de até 50
indivíduos/covo/20horas ao longo de toda a área prospectada. Ocorreu em
fundos B, C e D, em profundidades de174 a 1150m (Tab. 18). Os exemplares
capturados estão sendo identificados e estudados por especialistas. Acreditam
que trata-se de duas espécies: B. giganteus e B. atlanticus.
e) Acanthocarpus alexandri (Fig.76). 62 caranguejos desta espécie foram
capturados com covos circulares, ao largo de Paranaguá e Itajaí, entre 130 e
480m de profundidade, em fundos tipos B, C e D (Tab. 18).
f) Dardanus arrasor insignis (Fig. 77). Para este caranguejo foram
encontrados maiores valores de CPUE em número ao largo da Ilha de São
Sebastião, sendo a espécie capturada pelos 2 tipos de covos, em fundos tipo
A, B e C e profundidades entre 100 e 200m (Tab. 18).
g) Centolla (Fig. 78). Capturado apenas pelos covos circulares, este
caranguejo ocorreu em pequeno número na área ao largo do Chui, em fundos
B e C e nas profundidades de 610 e 1150m (Tab. 18), ao sul da área onde
constatou-se a presença do navio japonês. Os exemplares também estão com
especialistas para identificação da espécie.
h) Myropsis quinquespinosa (Fig.79). Apenas 7 exemplares foram
capturados pelos covos circulares, ao largo de Itajaí, na profundidade de 220m
e fundo do tipo B (Tab. 18).
i) Portunus spinicarpus (Fig. 80). Apenas 5 exemplares foram capturados
pelos covos circulares na área ao largo da Ilha Comprida, em fundo tipo A aos
136m (Tab.18).
25
IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS
1. A fauna de peixes e crustáceos amostrada com armadilhas e pargueiras foi
praticamente a mesma daquela encontrada quando das prospecções com
espinhel de fundo, realizadas pelo Score Sul (REVIZEE,1998), sendo
bastante próximos os resultados qualitativos sobre a distribuição batimétrica
das principais espécies.
2. Levando em consideração a capacidade de pesca “pontual e cirúrgica”,
dos equipamentos utilizados, atingindo substratos cujas enormes
irregularidades topográficas, tornam a fauna aí existente inacessível ao
espinhel de fundo e redes de arrasto, o levantamento realizado permitiu
inventariar e avaliar, as abundâncias relativas das espécies existentes
nestes locais.
3. Embora, em função da seletividade específica dos equipamentos utilizados,
não sejam possíveis comparações quantitativas dos resultados obtidos
entre as duas prospecções realizadas, o trabalho com armadilhas e
pargueiras deverá complementar informação sobre a fauna de locais não
atingidos pelo espinhel de fundo.
4. Os valores de abundância relativa encontrados, a forma de atuação
seletiva, não predatória e com baixo impacto ambiental e a redução de
consumo de combustível da pescaria com armadilhas e pargueiras, tornam
estes tipos de equipamentos extremamente recomendáveis.
5. De posse dos resultados dos levantamentos geológicos efetuados pela
equipe da área de Geologia do Score-Sul e pela equipe de Eco-integração
de Recursos Pelágicos, tentar-se-á avaliar as áreas passíveis de
prospecção com armadilhas e pargueiras e extrapolar os resultados, ora
obtidos, para a região sudeste-sul.
26
6. Os baixos rendimentos obtidos para o “pargo rosa” (Pagrus pagrus), tanto
com pargueiras, quanto com espinhel de fundo, confirmam o baixo potencial
pesqueiro desta espécie, no momento.
7. Visando a avaliação do estoque de peixes, acessível as artes de pesca
utilizadas durante o levantamento realizado, propomos a realização de dois
cruzeiros amostrais, no verão e no inverno do ano 2000, com o B/Pq
Soloncy Moura, numa parte da área a ser escolhida. Deverão ser realizados
transectos distantes entre si em 20mn, ao largo do gradiente de
profundidade, entre dois graus de latitude, realizando-se estações de pesca
a cada 100m.
8. Os altos rendimentos obtidos para o “caranguejo vermelho”, Chaceon noctialis e o “camarão cristalino”, Plesionika edwarsii, com as armadilhas,
confirmam a utilização destas artes de pesca para a captura de crustáceos,
fato já bastante relatado na literatura (Barea & Defeo, 1986; Cayré et
al.,1979; Wigley et al.,1975; Melville-Smith,1983; 1985; Iwai, 1991 ).
9. Para o caranguejo Chaceon noctialis, as capturas médias foram de 14,2
kg/covo circular/20h e 8,9 kg/covo retangular/20 horas.
10. Será importante analisar os dados de captura do caranguejo vermelho
obtidos pelo navio japonês, atualmente em operação na costa do Rio
Grande do Sul, o que já está sendo efetuado através da análise de dados
dos mapas de bordo, exigidos pelo IBAMA no contrato de arrendamento, e
disponibilizados pela IMAI Pesca para o Score Sul e pelo fato de termos tido
um pesquisador a bordo daquela embarcação, no mês de julho. Esta será
uma oportunidade ímpar para estudarmos a abundância, a dinâmica
populacional e o potencial pesqueiro desta espécie e compará-los aos
resultados obtidos, até o momento, os quais permitiram avaliar apenas a
ocorrência e a densidade relativa deste recurso.
11. Levando em consideração a semelhança dos resultados obtidos sobre
densidade, distribuição batimétrica e alguns aspectos da biologia desta
27
espécie na área Sudeste-Sul, e aqueles encontrados por DEFEO et
al.(1992), para a Zona Comum de Pesca Uruguai-Argentina (ZCPAU),
acreditamos tratar-se de um recurso compartilhado com aqueles países.
12. Para efeitos de comprovação taxonômica, sobre tratar-se da mesma
espécie que aquela de águas Argentino-Uruguaias, enviamos amostras a
especialista do Smithsonian Museum (Washington,DC) e Museu de
Zoologia da USP.
13. De acordo com os resultados de DEFEO et al. (1992), fica evidente a
preocupação para a administração deste potencial recurso pesqueiro. Com
valores de captura permissível, estimados para a ZCPAU, oscilando entre
1.760 e 3.700 ton/ano e com o rendimento potencial médio calculado em
2.700 ton/ano, os autores citados concluíram que, inicialmente, apenas 2
(dois) barcos poderiam ter permissão para a captura do recurso.
14. Corroborando com a preocupação acima exposta devemos também levar
em consideração os resultados apresentados por LIMA & BRANCO (1991),
quando da operação dos navios japoneses na costa sudeste-sul brasileira,
mostrando a rápida diminuição dos rendimentos, num período de 6 (seis)
meses, quando as capturas caíram de 200 para 0,5 (meia) tonelada.
15. Foi constatado que na área em que atuava o navio japonês atualmente
arrendado pela empresa IMAI PESCA, no final do ano passado, os
caranguejos eram abundantes, porém apresentavam os menores tamanhos
entre os coletados nas estações realizadas na área de estudo deste
Projeto. Considerando que as fêmeas têm menores comprimentos que os
machos e que esta espécie efetua migrações reprodutivas latitudinais e
longitudinais, estaria esta pescaria atuando sobre que parte da população?
16. Futuras pesquisas sobre este recurso deverão ser dirigidas ao estudo do
comportamento migratório, trófico e reprodutivo da espécie e suas
condicionantes ambientais.
28
V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Review 37(8) 1-21.
30
VI. TABELAS E FIGURAS
Tabela 1a. Informações sobre os Cruzeiros realizados.
Embarcação Cruzeiro Data Saída Dias de Mar Área deTrabalho
B/Pq. Diadorim 02/96 11-jul-96 10 PR
B/Pq. Diadorim 01/96 28-mai-96 8 SC
B/Pq. Diadorim 03/96 21-ago-96 8 SC
B/Pq. Diadorim 04/96 11-set-96 10 SC
B/Pq. Diadorim 05/96 15-out-96 8 SC
B/Pq. Diadorim 06/96 05-nov-96 9 SC/RS
B/Pq. Diadorim 07/96 04-dez-96 7 SC/RS
B/Pq. Diadorim 01/97 22-abr-97 9 RS
B/Pq. Diadorim 02/97 19-mai-97 7 PR/SP
B/Pq. Diadorim 03/97 24-jun-97 16 SP/RJ
B/Pq. Diadorim 04/97 02-dez-97 8 SP
B/Pq. Diadorim 01/98 10-fev-98 10 SP/RJ
N/Pq. Soloncy Moura 02/98 25-mai-98 14 RS
N/Pq. Soloncy Moura 03/98 18-ago-98 9 RS
N/Pq. Soloncy Moura 04/98 14-out-98 20 SP/RJ/Banco Alte. Saldanha
N/Pq. Soloncy Moura 05/98 20-nov-98 12 RS
165
Tabela 1b. Informações sobre as Estações de pesca realizadas.
Estação Latitude Longitude ProfMin ProfMax Tipo de Fundo01 25°44,618 46°15,938 136 144 A02 25°58,381 45°36,331 412 430 D03 25°53,950 45°57,500 200 230 C04 26°35,446 46°15,641 480 520 B05 26°40,900 46°26,500 405 460 B06 27°21,050 47°10,897 220 235 B07 27°14,192 47°45,100 105 112 A08 27°42,308 47°38,034 130 135 B09 27°39,472 47°16,690 225 235 B10 27°37,750 47°16,690 180 207 B11 27°30,278 47°36,057 122 130 A12 27°44,140 47°06,787 503 530 C13 27°28,670 47°18,467 184 200 B14 27°30,981 47°15,409 220 240 B15 27°09,950 46°47,599 430 460 D16 28°09,001 47°29,100 150 155 A17 28°36,543 48°05,916 112 116 D18 28°36,896 47°18,536 246 300 D19 27°57,719 47°10,393 340 355 D20 28°34,818 47°01,539 430 490 D21 28°26,059 46°56,831 470 530 D22 28°36,600 47°28,200 207 209 A23 29°13,900 48°16,400 129 134 A24 29°14,000 48°16,400 129 134 A25 29°14,160 48°16,361 129 134 A26 26°47,550 46°27,113 380 405 A27 27°14,302 47°41,950 109 109 A28 27°16,379 47°53,610 90 90 A29 29°18,864 47°52,500 420 490 D30 29°37,708 48°00,429 350 380 C31 24°51,417 44°40,540 248 550 C32 24°29,010 44°29,981 180 250 B33 24°08,542 44°23,366 137 300 A34 23°57,548 43°06,882 200 236 B35 23°52,132 42°55,710 185 260 C36 30°04,642 47°54,616 410 440 C37 30°50,641 49°10,111 225 228 B38 29°56,546 48°01,546 353 362 B39 29°49,510 48°01,420 349 370 B40 30°42,870 48°57,310 203 340 B41 30°55,350 49°10,600 231 500 C42 27°11,480 46°36,760 497 709 D43 23°38,883 42°39,483 135 200 B44 22°22,010 37°34,739 64 126 E45 23°05,129 40°48,672 180 1030 C46 23°20,219 41°08,051 120 170 D47 23°35,300 42°29,650 125 185 B48 24°12,480 43°18,410 500 655 D49 33°10,113 50°28,263 174 300 B50 34°01,350 51°22,070 610 670 C51 34°05,754 51°14,063 1150 1280 D52 34°11,258 51°43,680 138 147 B53 33°41,175 50°33,923 1050 1100 D54 33°45,394 51°06,111 500 550 D
Tabela 2. Lista das famílias e espécies de peixes capturadas por aparelho de pesca.
Família Espécie Nome vulgar Código Covo Circular Covo Retangular Pargueira
Ariidae Genidens genidens Bagre GEGE
Balistidae Balistes vetula Peixe-Porco BAVE
Balistes sp Peixe-Porco BALI
Ostraciidae Não identificada Peixe-CofreBranchiostegidae Caulolatilus chrysops Batata-da-Pedra CACH
Lopholatilus villarii Batata LOVI
Cheilodactylidae Scianoides bergi Besugo SCBE
Congridae Conger sp Congro CONG
Conger orbignyanus Congro COOR
Diodontidae Não identificada BaiacúSerranidae Dermatolepis inermis Badejo Sirigado DEIN
Epinephelus flavolimbatus Cherne Galha Amarela EPFL
Epinephelus niveatus Cherne Verdadeiro EPNI
Polyprion americanus Cherne Poveiro POAM
Cephalopholis fulva Garopeta CEFU
Ophidiidae Genypterus brasiliensis Congro-Rosa GEBR
Muraenidae Gymnothorax sp Moréia GYMNO
Gymnothorax ocellatus Moréia GYOC
Synaphobranchidae Meadia abyssalis Congro MEAB
Scorpaenidae Helicolenus dactylopterus Sarrão HEDA
Pontinus rathbuni PORA
Lutjanidae Lutjanus sp Vermelho LUTJA
Malacanthidae Malacanthus plumieri Pirá MAPL
Myxinidae Myxine sp Peixe-bruxa MYXI
Triakidae Mustelus spp Cação MUSP
Myliobatidae Myliobatis goodei Raia MYGO
Sparidae Pagrus pagrus Pargo-Rosa PAPA
Polymixiidae Polymixia lowei Barbudo POLO
Priacanthidae Priacanthus arenatus Olho-de-cão PRAR
Triglidae Prionotus punctatus Cabrinha PRPU
Mugiloididae Pseudopercis numida Namorado PSNU
Scyliorhinidae Scyliorhinus retifer Cação SCRE
Squalidae Squalus spp Cação SQSP
Hexanchidae Hexanchus sp Cação HEXAN
Heptranchidae Heptranchias perlo Cação HEPE
Carcharhinidae Carcharhinus sp Cação CARCHA
Rajidae Sympterygia acuta Raia emplastro SYAC
Gadidae Urophycis brasiliensis Abrótea URBR
Urophycis mystaceus Abrótea URMY
Zoarcidae Não identificada
Tabela 3. Lista das famílias e espécies dos crustáceos capturados com armadilhas
Familia Espécie Nome Vulgar Covo Circular Covo Retangular
Callapidae Acanthocarpus alexandri Caranguejo
Cirolanidae Bathynomus spp Barata
Paguridae Centolla Caranguejo
Geryonidae Chaceon noctialis Caranguejo de profundidade
Diogenidae Dardanus arrasor insignis Ermitão
Majidae Libynia spinosa Caranguejo-aranha
Leucosiidae Myropsis quinquespinosa Caranguejo
Pandalidae Plesionika edwarsii Camarão Cristalino
Portunidae Portunus spinucarpus Caranguejo
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1,44
28,8
6C
PUEt
otal
9661
,44
419,
4713
4,32
13,4
69,
1278
,33
290,
3942
,14
439,
3813
4,08
9970
,67
CPU
E (2
0h)
1932
28,7
218
9,37
626
86,4
226
9,21
418
2,46
315
66,5
658
07,7
584
2,73
587
87,6
826
81,5
1
Tabela 15. Composição das capturas por petrecho de pesca das espécies de crustáceos .
Covos CircularesFamília Espécie Número %
Geryonidae Chaceon noctialis 424 30,416Callapidae Acanthocarpus alexandri 62 4,448Cirolanidae Bathynomus sp 195 13,989Paguridae Centolla 17 1,220Diogenidae Dardanus arrasor insignis 7 0,502
Majidae Libynia spinosa 142 10,187Leucosiidae Myropsis quinquespinosa 7 0,502Pandalidae Plesionika edwarsii 535 38,379Portunidae Portunus spinucarpus 5 0,359
1394Covos Retangulares
Família Espécie Número %Geryonidae Chaceon noctialis 499 37,860Cirolanidae Bathynomus sp 332 25,190Diogenidae Dardanus arrasor insignis 78 5,918
Majidae Libynia spinosa 409 31,0321318
Tabela 16. Abundância (CPUE) de Chaceon noctialis por tipo de fundo.
Covos CircularesTIPO DE FUNDO Cpue OCORRÊNCIA Cpue PONDERADA Cpue 20horas
A 0 0 0 0B 73,58 1 9,1975 183,95C 680,612 2 170,1530 3403,06D 4920,047 5 3075,0294 61500,59E 0 0 0 0
TOTAL 8
Covos RetangularesTIPO DE FUNDO Cpue OCORRÊNCIA Cpue PONDERADA Cpue 20horas
A 0 0 0 0B 492,391 1 44,7628 895,26C 2074,1896 2 377,1254 7542,51D 2234,9266 8 1625,4012 32508,02E 0 0 0 0
TOTAL 11
Tabela 17. Abundância (CPUE) de Chaceon noctialis por faixa de profundidade.
Covos CircularesProf CPUE Ocorr Cpuepond Cpue 20h
0 - 100 0 0 0 0101 - 200 0 0 0 0201 - 300 73,5808 1 9,1976 183,952301 - 400 0 0 0 0401 - 500 40,2084 1 5,02605 100,521501 - 600 4353,3425 1 544,1678125 10883,35625601 - 700 703,0753 2 175,768825 3515,3765701 - 800 430,4347 1 53,8043375 1076,08675801 - 900 0 0 0 0
901 - 1000 0 0 0 01001 - 1100 29,4601 1 3,6825125 73,650251101 - 1300 44,1401 1 5,5175125 110,35025
Total 8
Covos RetangularesFaixa de Profundidade CPUE Ocorr Cpuepond Cpue 20h
0 - 100 0 0 0 0101 - 200 0 0 0 0201 - 300 0 0 0 0301 - 400 47,639 1 4,331 86,616401 - 500 27,869 2 5,067 101,342501 - 600 2895,4099 4 1052,876 21057,527601 - 700 1668,0586 2 303,283 6065,668701 - 800 111,1956 1 10,109 202,174801 - 900 0 0 0 0
901 - 1000 0 0 0 01001 - 1100 0 0 0 01101 - 1300 151,3375 1 13,758 275,159
Total 11
Tabela 18. Ocorrência de crustáceos por tipo de fundo e faixa de profundidade.
Espécies Tipo de Fundo Amplitude de Profundidade(m)
Acanthocarpus alexandri B - C - D 130 - 480 Bathynomus sp B - C - D 174 - 1150Centolla B - C 610 - 1150Dardanus arrasor insignis A - B - C 125 - 231Libynia spinosa A - B - C - D 120 - 248Myropsis quinquespinosa B 220Plesionika edwarsii B - C 125 - 231Portunus spinucarpus A 136
010203
0405
0607
08 09101112
13141415
16
17 18
19
202122
232425
26
2728
2930
313233
3435
3636
37
3839
4041
42
43
44
4546
47
48
49
505152
5354
56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Figura 1 . Mapa de localização das estações de pesca efetuadas com armadilhas e pargueiras.
Santos
Cabo de São Tomé
Cabo de Santa Marta
Chuí
Bco. Alm. Saldanha
Figura 02. B/Pq Diadorim do CEPSUL/IBAMA.
Figura 03. N/Pq Soloncy Moura do CEPSUL/IBAMA.
Figura 04. Modelo das armadilhas retangulares
Figura 05. Modelo das armadilhas circulares
Figura 06. Modelo dos conjuntos de armadilhas.
Figura 07. Modelo da pargueira.
Figura 08. Modelo do cesto de lançamento.
Figura 9. Ex
Figura 10. E
s
emplo de fundo Tipo A.
xemplo de fundo Tipo B.
Cardume
Cardumes
Figura 13. Exemplo de fundo Tipo E.
ADC
BB
BA
B BBAC
BBBD
A
D D
D
DDA
AAA
A
AA
DC
CBA
BC
CC
B
BB
BC
D
B
B
CD
B
D
B
CDB
DD
56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Figura 14. Mapa com o tipo de fundo para cada estação de pesca efetuada.
Cabo de São Tomé
Santos
Bco. Alm. Saldanha
Cabo da Santa Marta
Chuí
E
Figura 15. Composição relativa das capturas de peixes em número e em peso, por petrecho de pesca.
Covos Retangulares% Numérica
Genypterus brasiliensis
4% Pagrus pagrus24%
Squalus spp3%
Urophycis brasiliensis
5%
Urophycis mystaceus
48%
Outras16%
Covos Circulares%Numérica.
Myxine35%
Meadia abysalis10%
Outras19%
Gymnothorax spp5%
Scyliorhinus retifer
5%
Pagrus pagrus6%
Urophycis mystaceus
10%
Balistes vetula10%
Pargueira % Numérica
Urophycis mystaceus
32%
Outras17%
Helicolenus dactylopterus
30%
Lopholatilus villarii8%
Polyprion americanus
4%
Pseudopercis numida
4%
Squalus spp5%
Covos Retangular% Peso
Conger orbignyanus
5%
Genypterus brasiliensis
13%
Pagrus pagrus14%
Urophycis mystaceus
38%
Outras24%
Pseudopercis numida
6%
Pargueira % Peso Epinephelus
niveatus6%
Helicolenus dactylopterus
7%
Lopholatilus villarii18%
Polyprion americanus
26%
Outras26%
Urophycis mystaceus
12% Pseudopercis numida
5%
Covos Circulares%Peso
Conger orbignyanus
19%
Balistes vetula17%
Urophycis mystaceus
11%
Outras34%
Epinephelus niveatus
7%
Lutjanus sp6%
Gymnothorax sp6%
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Circulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Retangulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Pargueira
0,02 a 1,0
1,02 a 3,0
3,02 a 6,0
6,02 a 10,0
10,02 a 120,0
CPUE - kg/20 horas
Figura 16. Distribuição espacial da abundância (CPUE=kg/20 horas) de Urophycis mystaceus, por petrecho de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22SCovos Circulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22SCovos Retangulares
6,02 a 10,0
3,02 a 6,0
1,02 a 3,0
0,02 a 1,0
CPUE = kg/20 horas
Figura 17. Distribuição espacial da abundância (CPUE=kg/20 horas) de Scianoides bergi,por petrecho de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Circulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Pargueira
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22SCovos Retangulares 0,02 a 1,0
1,02 a 3,0
3,02 a 6,0
6,02 a 10,0
10,02 a 30,0
CPUE - kg/20 horas
Figura 18.Distribuição espacial da abundância (CPUE=kg/20 horas) de Genypterus brasiliensis,por petrecho de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22SCovos Circulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Retangulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Pargueira
0,02 a 1,0
1,02 a 3,0
3,02 a 6,0
6,02 a 10,0
10,02 a 100,0
CPUE - kg/20 horas
Figura 19. Distribuição espacial da abundância (CPUE=kg/20 horas) de Pagrus pagrus,por petrecho de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Circulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22SCovos Retangulares
0,02 a 1,0
1,02 a 3,0
3,02 a 6,0
6,02 a 10,0
10,02 a 100,0
CPUE - kg/20 horas
Figura 20. Distribuição espacial da abundância (CPUE=kg/20 horas) de Diodontidae,por petrecho de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Circulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22SPargueira
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Retangulares
0,02 a 1,0
1,02 a 3,0
3,02 a 6,0
6,02 a 10,0
10,02 a 30,0
CPUE - kg/20 horas
30,02 a 60,0
Figura 21. Distribuição espacial da abundância (CPUE=kg/20 h) Gymnothorax occelatus, por petrecho de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22SCovos Circulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Retangulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Pargueira
0,02 a 1,0
1,02 a 3,0
3,02 a 6,0
CPUE - kg/20 horas
Figura 22. Distribuição espacial da abundância (CPUE=kg/20 horas) de Caulolathilus chrysops,por petrecho de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22SCovos Circulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S Covos Retangulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Pargueira
0,02 a 1,0
1,02 a 3,0
3,02 a 6,0
6,02 a 10,0
10,02 a 30,0
CPUE - kg/20 horas
Figura 23. Distribuição espacial da abundância (CPUE=kg/20 horas) de Polyprion americanus, por petrecho de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22SCovos Circulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Pargueira
0,02 a 1,0
1,02 a 3,0
3,02 a 6,0
CPUE - kg/20 horas
Figura 24. Distribuição espacial da abundância (CPUE=kg/20 horas) de Lopholatilus villarii,por petrecho de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Circulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Retangulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Pargueira
Figura 25. Distribuição espacial da abundância (CPUE=kg/20 horas) de Helicolenus dactylopterus,
0,02 a 1,0
1,02 a 3,0
3,02 a 6,0
CPUE - kg/20 horas
por petrechos de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Circulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Retangulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Pargueira
0,02 a 1,0
1,02 a 3,0
3,02 a 6,0
CPUE - kg/20 horas
Figura 26. Distribuição espacial da abundância (CPUE=kg/20 horas) de Epinephelus niveatus,por petrecho de pesca.
Figura 27. Abundância de Urophysis mystaceus por faixa de profundidade e tipo de fundo.
Covos Retangulares
0100020003000400050006000700080009000
10000
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0100020003000400050006000700080009000
10000
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Pargueira
0100020003000400050006000700080009000
10000
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Retangulares
0100020003000400050006000700080009000
10000
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)Covos Circulares
02000400060008000
100001200014000160001800020000
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Pargueira
0100020003000400050006000700080009000
10000
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Figura 28. Abundância de Scianoides bergi por faixa de profundidade e tipo de fundo.
Covos Retangulares
0
1500
3000
4500
6000
7500
9000
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0
1500
3000
4500
6000
7500
9000
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Retangulares
0
150
300
450
600
750
900
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)Covos Circulares
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Figura 29. Abundância de Genypterus brasiliensis por faixa de profundidade e tipo de fundo.
Covos Retangulares
0
50
100
150
200
250
300
350
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0
50
100
150
200
250
300
350
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Pargueiras
0
5
10
15
20
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Retangulares
0
100
200
300
400
500
600
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0
100
200
300
400
500
600
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Pargueiras
0
5
10
15
20
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Figura 30. Abundância de Pagrus pagrus por faixa de profundidade e tipo de fundo.
Covos Retangulares
0100020003000400050006000700080009000
10000
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0100020003000400050006000700080009000
10000
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Pargueira
0100020003000400050006000700080009000
10000
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)Covos Retangulares
0100020003000400050006000700080009000
10000
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0100020003000400050006000700080009000
10000
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Pargueira
0100020003000400050006000700080009000
10000
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Figura 31. Abundância de Diodontidae por faixa de profundidade e tipo de fundo.
Covos Retangulares
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0
50
100
150
200
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Retangulares
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0
50
100
150
200
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Figura 32. Abundância de Gymnothorax occelatus por faixa de profundidade e tipo de fundo.
Covos Retangulares
02000400060008000
1000012000140001600018000
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0
30
60
90
120
150
180
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Pargueira
0
30
60
90
120
150
180
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Retangulares
02000400060008000
1000012000140001600018000
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0
30
60
90
120
150
180
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Pargueira
0
30
60
90
120
150
180
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Figura 33. Abundância de Caulolathilus chrysops por faixa de profundidade e tipo de fundo.
Covos Retangulares
010002000300040005000600070008000
64 -100
101 -200
201 -300
301 -400
401 -500
501 -600
601 -700
701 -800
801 -900
901 -1000
1001-
1100
1101-
1300Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0
50
100
150
200
250
300
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Pargueira
0
50
100
150
200
250
300
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Retangulares
010002000300040005000600070008000
A B C D ETipo de Fundo
Cpu
e (g
)Covos Circulares
0
50
100
150
200
250
300
A B C D ETipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Pargueira
0
50
100
150
200
250
300
A B C D ETipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Figura 34. Abundância de Polyprion americanus, por faixa de profundidade e tipo de fundo.
Covos Retangulares
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
64 - 1
00
101 - 2
00
201 - 3
00
301 - 4
00
401 - 5
00
501 - 6
00
601 - 7
00
701 - 8
00
801 - 9
00
901 - 1
000
1001 -
1100
1101 -
1300
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
64 - 1
00
101 - 2
00
201 - 3
00
301 - 4
00
401 - 5
00
501 - 6
00
601 - 7
00
701 - 8
00
801 - 9
00
901 - 1
000
1001 -
1100
1101 -
1300
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Pargueira
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
64 - 1
00
101 - 2
00
201 - 3
00
301 - 4
00
401 - 5
00
501 - 6
00
601 - 7
00
701 - 8
00
801 - 9
00
901 - 1
000
1001 -
1100
1101 -
1300
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Retangulares
0
50
100
150
200
250
300
350
A B C D ETipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
050
100150
200250300350
A B C D ETipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Pargueira
0100020003000400050006000700080009000
10000
A B C D ETipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Figura 35. Abundância de Lopholathilus villarii por faixa de profundidade e tipo de fundo.
Covos Circulares
0
20
40
60
80
100
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Pargueira
0100020003000400050006000700080009000
10000
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)Pargueira
0500
100015002000250030003500400045005000
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0
20
40
60
80
100
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Figura 36. Abundância de Helicolenus dactylopterus por faixa de profundidade e tipo de fundo.
Covos Retangulares
0100200300400500600700800900
1000
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0100200300400500600700800900
1000
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Pargueira
0100200300400500600700800900
1000
64 -
100
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Retangulares
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
A B C D ETipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
A B C D ETipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Pargueira
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Figura 37. Abundância de Epinephelus niveatus por faixa de profundidade e tipo de fundo.
Covos Retangular
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
64 -
100
101 - 2
00
201 - 3
00
301 - 4
00
401 - 5
00
501 - 6
00
601 - 7
00
701 - 8
00
801 - 9
00
901 - 1
000
1001 -
1100
1101 -
1300
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
64 -
100
101 - 2
00
201 - 3
00
301 - 4
00
401 - 5
00
501 - 6
00
601 - 7
00
701 - 8
00
801 - 9
00
901 - 1
000
1001 -
1100
1101 -
1300
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Pargueira
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
64 -
100
101 - 2
00
201 - 3
00
301 - 4
00
401 - 5
00
501 - 6
00
601 - 7
00
701 - 8
00
801 - 9
00
901 - 1
000
1001 -
1100
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
)
Covos Retangulares
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Covos Circulares
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Pargueiras
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
A B C D E
Tipo de Fundo
Cpu
e (g
)
Figura 38. Distribuição de frequência de comprimento de Urophycis mystaceus, por artes de pesca
Covos CircularesN = 18
0
10
20
30
40
50
210 250 290 330 370 410 450 490 530 570 610
Classes de comprimento (mm)
%
Covos RetangularesN = 295
0
1020
3040
50
210
250
290
330
370
410
450
490
530
570
610
Classes de comprimento (mm)
%
PargueirasN = 186
01020304050
210
250
290
330
370
410
450
490
530
570
610
Classes de comprimento (mm)
%
Figura 39. Distribuição de frequência de comprimento de Urophycis mystaceus, por sexo e por artes de pesca.
Fêmeas Covos Circulares
N = 8
01020304050
210
270
330
390
450
510
570
630
Classes de comprimento (mm)
%Machos
Covos CircularesN = 10
01020304050
210
270
330
390
450
510
570
630
Classes de comprimento (mm)
%
Fêmeas Covos Retangulares
N = 93
01020304050
210
270
330
390
450
510
570
630
Classes de comprimento (mm)
%
Machos Covos Retangulares
N = 98
01020304050
210
270
330
390
450
510
570
630
Classes de comprimento (mm)%
Fêmeas Pargueiras
N = 97
0
10
20
30
40
50
210
250
290
330
370
410
450
490
530
570
610
Classes de Comprimento (mm)
%
Machos Pargueiras
N = 41
0
10
20
30
40
50
210
250
290
330
370
410
450
490
530
570
610
Classes de comprimento (mm)
%
Figura 40. Distribuição de frequência dos estádios de maturidade de Urophycis mystaceus, por sexo.
Figura 41. Relação peso/comprimento total, de machos e fêmeas de Urophycis mystaceus.
Total
Wt = 2E-06Lt3,2287R2 = 0,9063
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
0 100 200 300 400 500 600 700
Lt (mm)
Wt (
g)
Fêmeas
Wt = 3E-06Lt3,1864R2 = 0,9158
0500
10001500
20002500
30003500
0 200 400 600 800
Lt (mm)
Wt (
g)
Machos
Wt = 0,0001Lt2,5532
R2 = 0,7437
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
0 200 400 600Lt (mm)
Wt (
g)
FêmeasN = 183
0
20
40
60
80
100
A B C DEstádio de Maturidade
%
MachosN = 76
0
20
40
60
80
100
A B C DEstádio de Maturidade
%
Figura 42. Distribuição de frequência de comprimento de Sciaenoides bergi , por artes de pesca.
Figura 43. Relação peso/comprimento de Sciaenoides bergi .
Covos CircularesN = 4
0
10
20
30
40
50
210
220
230
240
250
260
270
280
290
300
310
320
330
340
350
360
370
Classes de Comprimento (mm)
%
Covos Retangulares N = 15
0
10
20
30
40
50
210
220
230
240
250
260
270
280
290
300
310
320
330
340
350
360
370
Classes de Comprimento (mm)
%
Total
Wt = 0,0049Lt1,9611
R2 = 0,781
0100200300400500600700
0 50 100 150 200 250 300 350 400
Lt (mm)
Wt (
g)
Figura 46. Distribuição de frequência de comprimento de Pagrus pagrus, por artes de pesca.
Covos CircularesN = 10
01020304050
150190
230270
310350
390430
470510
550590
Classes de comprimento (mm)
%
Covos RetangularesN = 144
0
10
20
30
40
50
150190
230270
310350
390430
470510
550590
Classes de comprimento (mm)
%
PargueirasN = 12
0
10
20
30
40
50
150190
230270
310350
390430
470510
550590
Classes de comprimento (mm)
%
Figura 47. Distribuição de frequência de comprimento de Pagrus pagrus, por sexo e petrecho.
Covos Circulares - Fêmeas N = 5
0
20
40
60
80
100
150
190
230
270
310
350
390
430
470
510
550
590
Classes de Comprimento (mm)
%
Covos Circulares - Machos N = 2
0
20
40
60
80
100
150
190
230
270
310
350
390
430
470
510
550
590
Classes de Comprimento (mm)
%
Covos Retangulares - Fêmeas N = 71
0
20
40
60
80
100
150
190
230
270
310
350
390
430
470
510
550
590
Classes de Comprimento (mm)
%
Covos Retangulares - Machos N = 67
0
20
40
60
80
100
150
190
230
270
310
350
390
430
470
510
550
590
Classes de Comprimento (mm)
%
Pargueiras - Fêmeas N = 9
0
20
40
60
80
100
150
190
230
270
310
350
390
430
470
510
550
590
Classes de Comprimento (mm)
%
Pargueiras - Machos N = 1
0
20
40
60
80
100
150
190
230
270
310
350
390
430
470
510
550
590
Classes de Comprimento (mm)
%
Figuras 48. Distribuição de frequência dos estádios de maturidade de Pagrus pagrus.
Figura 49. Relação peso/comprimento do total, machos e fêmeas de Pagrus pagrus.
FêmeasN = 83
0
20
40
60
80
100
A B C D
Estádio de Maturidade
%MachosN = 70
0
20
40
60
80
100
A B C D
Estádio de Maturidade
%
Total
Wt = 0,0002Lt2,5894
R2 = 0,8931
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550
Lt (mm)
Wt (
g)
Fêmeas
Wt = 0,0001Lt2,6943
R2 = 0,9031
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550
Lt (mm)
Wt (
g)
MachosWt = 0,0007Lt2,3699
R2 = 0,8586
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550
Lt (mm)
Wt (
g)
Figura 50. Distribuição de frequência de comprimento de P olyprion americanus, por artes de pesca.
Figura 51. Relação peso/comprimento do total, machos e fêmeas de Polyprion americanus.
PargueirasN = 22
020406080
100
510
610
710
810
910
1010
1110
1210
1310
1410
1510
Classes de Comprimento (mm)
%
Covos CircularesN = 1
020406080
100
510
610
710
810
910
1010
1110
1210
1310
1410
1510
Classes de Comprimento (mm)
%
Covos RetangularesN = 1
020406080
100
510
610
710
810
910
1010
1110
1210
1310
1410
1510
Classes de Comprimento (mm)
%
Total
Wt = 0,00001Lt3,0091R2 = 0,9461
05000
1000015000200002500030000350004000045000
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Lt (mm)
Wt (
g)
Machos
Wt = 0,0092 x Lt 2,0479R2 = 0,9101
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
0 200 400 600 800 1000 1200 1400Lt (mm)
Wt (
g)
Fêmeas
Wt= 0,000003x Lt 3,2356R2 = 0,9773
05000
1000015000200002500030000350004000045000
0 200 400 600 800 1000 1200 1400Lt (mm)
Wt (
g)
Figura 52. Distribuição de frequência de comprimento de Lopholathilus villarii por artes de pesca.
Figura 53. Relação peso/comprimento total, machos e fêmeas de Lopholathilus villarii.
Covos CircularesN = 1
020406080
100
340
400
460
520
580
640
700
760
820
880
940
Classes de Comprimento (mm)
%
PargueirasN = 48
020406080
100
340
400
460
520
580
640
700
760
820
880
940
Classes de Comprimento (mm)
%
Total
Wt = 4E-06Lt3,1708R2 = 0,9599
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100Lt (mm)
Wt (
g)
Fêmeas
Wt = 3E-05Lt2,8812R2 = 0,94
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100
Lt (mm)
Wt (
g)
Machos
Wt = 1E-06Lt3,3945R2 = 0,9808
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100
Lt (mm)
Wt (
g)
Figura 54. Distribuição de frequência de comprimento de Helicolenus dactylopterus por artes de pesca.
Figura 55. Distribuição de frequência de comprimento de Helicolenus dactylopterus, por sexo e petrecho.
Covos CircularesN = 5
0
10
20
30
40
5015
0
170
190
210
230
250
270
290
310
330
350
370
390
410
430
Classes de Comprimento (mm)
%
Covos RetangularesN = 11
0
10
20
30
40
50
150
170
190
210
230
250
270
290
310
330
350
370
390
410
430
Classes de Comprimento (mm)
%Pargueiras
N = 170
0
10
20
30
40
50
150
170
190
210
230
250
270
290
310
330
350
370
390
410
430
Classes de Comprimento (mm)
%
Fêmeas - Covos Circulares N = 3
0
10
20
30
40
50
150
180
210
240
270
300
330
360
390
420
Classes de comprimento (mm)
%
Machos - Covos Circulares N = 2
0
10
20
30
40
50
150
180
210
240
270
300
330
360
390
420
Classes de comprimento (mm)
%
Fêmeas - Pargueiras N = 33
0
10
20
30
40
50
150
180
210
240
270
300
330
360
390
420
Classes de comprimento (mm)
%
Machos - Pargueiras N = 23
0
10
20
30
40
50
150
180
210
240
270
300
330
360
390
420
Classes de comprimento (mm)
%
Figuras 56. Distribuição de frequência dos estádios de maturidade de Helicolenus dactylopterus.
Figura 57. Relação peso/comprimento de Helicolenus dactylopterus.
FêmeasN = 34
0
20
40
60
80
100
A B C DEstádio de Maturidade
%
MachosN = 21
0
20
40
60
80
100
A B C DEstádio de Maturidade
%
Total
Wt = 5E-06 x Lt3,2101
R2 = 0,941
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
0 100 200 300 400 500Lt (mm)
Wt (
g)
Figura 58. Distribuição de frequência de comprimento de Epinephelus niveatus por artes de pesca.
Figura 59. Relação peso/comprimento de Epinephelus niveatus.
Covos CircularesN = 1
020406080
100
400
460
520
580
640
700
760
820
880
940
1000
Classes de Comprimento (mm)
%
Covos RetangularesN = 2
0
20
40
60
80
100
400
460
520
580
640
700
760
820
880
940
1000
Classes de Comprimento (mm)
%
PargueirasN = 11
020406080
100
400
460
520
580
640
700
760
820
880
940
1000
Classes de Comprimento (mm)
%
Total
Wt = 1E-05Lt3,0537
R2 = 0,9913
02000400060008000
10000120001400016000
010
020
030
040
050
060
070
080
090
010
0011
00
Lt (mm)
Wt (
g)
Figura 60. Distribuição de frequência de comprimento de Myxine sppor artes de pesca.
Covos CircularesN = 61
05
101520253035404550
270
310
350
390
430
470
510
550
590
630
670
Classes de Comprimento (mm)
%
Covos RetangularesN = 7
0
10
20
30
40
50
270
310
350
390
430
470
510
550
590
630
670
Classes de Comprimento (mm)
%
Figura 61. Distribuição de frequência de comprimento de Urophycis brasiliensispor artes de pesca.
Figura 62. Relação peso/comprimento de Urophycis brasiliensis.
Covos RetangularesN = 31
020406080
100
240
280
320
360
400
440
480
520
560
600
Classes de Comprimento (mm)
%
PargueirasN = 1
020406080
100
240
280
320
360
400
440
480
520
560
600
Classes de Comprimento (mm)
%
Total
Wt = 0,000001Lt3,3456
R2 = 0,9845
0200400600800
100012001400160018002000
0 100 200 300 400 500 600 700
Lt (mm)
Wt (
g)
Figura 63. Distribuição de frequência de comprimento de Scyliorhinus retiferpor artes de pesca.
Figura 64. Relação peso/comprimento de Scyliorhinus retifer.
Covos RetangularesN = 6
020406080
100
340
370
400
430
460
490
520
550
580
Classes de comprimento (mm)
%Pargueiras
N = 1
0
20
40
60
80
100
340
370
400
430
460
490
520
550
580
Classes de comprimento (mm)
%
Covos CircularesN = 9
0
20
40
60
80
100
340
360
380
400
420
440
460
480
500
520
540
560
580
Classes de comprimento (mm)
%
Total
Wt = 1E-06 x Lt 3,1876
R2 = 0,9242
0
100
200
300
400
500
600
0 100 200 300 400 500 600Lt (mm)
Wt (
g)
Figura 65. Distribuição de frequência de comprimento de Pseudopercis numidapor artes de pesca.
Figura 66. Relação peso/comprimento de Pseudopercis numida
Covos RetangularesN = 10
01020304050
320
380
440
500
560
620
680
740
800
860
920
Classes de comprimento (mm)
%
PargueirasN = 24
01020304050
320
380
440
500
560
620
680
740
800
860
920
Classes de comprimento (mm)
%
Total
Wt = 1E-05Lt3,0537
R2 = 0,9913
02000400060008000
10000120001400016000
010
020
030
040
050
060
070
080
090
010
0011
00
Lt (mm)
Wt (
g)
Figura 67. Distribuição de frequência de comprimento de Squalus sppor artes de pesca.
Covos RetangularesN = 19
01020304050
250
310
370
430
490
550
610
670
730
Classes de comprimento (mm)
%
PargueirasN = 24
01020304050
250
310
370
430
490
550
610
670
730
Classes de comprimento (mm)
%
Figura 68. Composição relativa das capturas de crustáceos em número, por petrecho de pesca.
Covos Circulares
Portunus spinucarpus
0,4%
Plesionika edwarsii
39%
Chaceon noctialis30%
Acanthocarpus alexandri
4%
Centolla1% Bathynomus sp
14%
Libynia spinosa10%
Dardanus arrasor insignis
1%
Myropsis quinquespinosa
1%
Covos Retangulares
Libynia spinosa31%
Bathynomus sp25%
Dardanus arrasor insignis
6%
Chaceon noctialis
38%
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Circulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Retangulares
0,001 a 1,0
1,001 a 5,0
5,001 a 10,0
CPUE - kg/20 horas
Figura 69 . Distribuição espacial da abundância (CPUE=kg/20 horas) de Chaceon noctialis,
10,001 a 50,0
50,001 a 100,0
por petrecho de pesca.
Figura 70. Abundância de Chaceon noctialis, por faixa de profundidade e tipo de fundo.
Covos Circulares
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
A B C D ETipo de Fundo
Cpu
e (g
/20
h)Covos Retangulares
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
A B C D ETipo de Fundo
Cpu
e (g
/20
h)
Covos Retangulares
0
5000
10000
15000
20000
25000
0 - 1
00
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
/20
h)
Covos Circulares
0
5000
10000
15000
20000
25000
0 - 1
00
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 130
0
Faixa de Profundidade
Cpu
e (g
/20
h)
Figura 71. Distribuição de frequência de comprimento de machos e fêmeas de Chaceon noctilais, por petrecho de pesca.
Machos Covos Retangulares
N = 212
0
20
40
60
80
100
50 60 70 80 90 100
110
120
130
140
150
160
Classe de Comprimento (mm)
%
Fêmeas Covos Retangulares
N = 286
0
20
40
60
80
100
50 60 70 80 90 100
110
120
130
140
150
160
Classe de Comprimento (mm)
%
Machos Covos Circulares
N = 129
0
20
40
60
80
100
50 60 70 80 90 100
110
120
130
140
150
Classe de Comprimento (mm)
%
Fêmeas Covos Circulares
N = 295
0
20
40
60
80
100
50 60 70 80 90 100
110
120
130
140
150
Classe de Comprimento (mm)
%
Figura 72. Comprimentos médios de machos e fêmeas de Chaceon noctialispor faixa de profundidade.
Covos Circulares
0
20
40
60
80
100
120
140
160
0 - 1
00
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 120
0
1201
- 130
0
Faixa de Profundidade (m)
Lc M
édio
(mm
)
Macho Fêmea
Covos Retangulares
020406080
100120140160
0 - 1
00
101 -
200
201 -
300
301 -
400
401 -
500
501 -
600
601 -
700
701 -
800
801 -
900
901 -
1000
1001
- 110
0
1101
- 120
0
1201
- 130
0
Faixa de Profundidade (m)
Lc M
édio
(mm
)
Macho Fêmea
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Retangulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Circulares
1 a 1011 a 5051 a 100
CPUE (ind./covo/20 horas)
Figura 73. Distribuição espacial da abundância (CPUE=ind/20 horas) de Lybinia spinosa,por petrecho de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Circulares
1 a 1011 a 5051 a 100
CPUE (ind./covo/20 horas)
Figura 74. Distribuição espacial da abundância (CPUE=ind/20 horas) de Plesionika edwarsii,por petrecho de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Retangulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Circulares
1 a 1011 a 5051 a 100
CPUE (ind./covo/20 horas)
Figura 75. Distribuição espacial da abundância (CPUE=ind/20 horas) de Bathynomus spp,
por petrecho de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Circulares
1 a 1011 a 5051 a 100
CPUE (ind./covo/20 horas)
Figura 76. Distribuição espacial da abundância (CPUE=ind/20 horas) de Acanthocarpus alexandri, por petrecho de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Retangulares
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22SCovos Circulares
1 a 1011 a 5051 a 100
CPUE (ind./covo/20 horas)
Figura 77. Distribuição espacial da abundância (CPUE=ind/20 horas) de Dardanus arrasor insignis,
por petrecho de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Circulares
Figura 78. Distribuição espacial da abundância (CPUE=ind/20 horas) de Centolla,
por petrecho de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22SCovos Circulares
1 a 1011 a 5051 a 100
CPUE (ind./covo/20 horas)
Figura 79. Distribuição espacial da abundância (CPUE=ind/20 horas) de Myropsis quinquespinosa,
por petrecho de pesca.
58W 56W 54W 52W 50W 48W 46W 44W 42W 40W 38W
34S
32S
30S
28S
26S
24S
22S
Covos Circulares
1 a 1011 a 5051 a 100
CPUE (ind./covo/20 horas)
Figura 80. Distribuição espacial da abundância (CPUE=ind/20 horas) de Portunus spinicarpus, por petrecho de pesca.
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