Proteção Profissional em Cirurgia

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Proteção Profissional em Cirurgia. Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Centro de Ciências da Saúde - CCS Bases da Técnica Cirúrgica e da Anestesia - BTCA. Proteção Profissional em Cirurgia. Objetivos Proteção profissional: evolução das condutas CDC - PowerPoint PPT Presentation

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Proteção Profissional Proteção Profissional em Cirurgiaem Cirurgia

Universidade Federal de Pernambuco - UFPECentro de Ciências da Saúde - CCS

Bases da Técnica Cirúrgica e da Anestesia - BTCA

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia ObjetivosObjetivos

Proteção profissional: evolução das condutas CDC Riscos exposição e transmissão: hepatite e HIV Profilaxia infecção cirúrgica: história Medidas preventivas:

Tipo de precaução Modificação da conduta médica Equipamento adequado e seguro Medidas específicas: vacina, IGHB, drogas anti-HIV

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Evolução de Condutas Evolução de Condutas (CDC)(CDC)

Isolamento: categorias [1970] Isolamento: categorias e / ou doenças [1983] Prevenção transmissão HIV: precaução universal [87 e 88]

Para todos pacientesIndepende estado saúdeEquipamento proteção: depende do tipo exposição

Transmissão outros fluidos: precaução padronizada [1996]

Secreções, excreçõesPele não-íntegra, mucosa

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Riscos de exposição e mecanismos de transmissão

Hepatite e HIV CCIH-HUCFF-UERJ: 839 acidentes / 6 anos

Auxiliar enfermagem = 39,6% Médico: staff / Residente = 23,4% Estagiário medicina = 11,8% Pessoal limpeza = 9,2% Enfermagem = 8,2% Pessoal laboratório = 7,4% Fisioterapeutas = 0,24% Outros = 0,4%

Bravo Neto GP; Magalhães ACG, Bol Inform CBC, 99

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Perfuração de Luvas

Tipo de Profissional e Lado das Mãos

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Cirurgião 1o Auxiliar

MÃO ESQUERDA

MÃO DIREITA

Aguiar JLM, An Fac Med UFPE, 98 - BTCA

Indicador esq. = 19%

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Perfuração de Luvas

Risco de Contaminação das Mãos

0

2

4

6

8

10

12

Cirurgião 1o Auxiliar

OBSERV. DIRETA

SANGUE OCULTO

Aguiar JLM, An Fac Med UFPE, 98 - BTCA

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Riscos de exposição e mecanismos de transmissão

Hepatite e HIV

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Riscos de exposição

Hepatite e HIVVias de transmissão

Percutânea: > risco Pele não-íntegra: dermatite Mucosa íntegra

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Riscos de exposição e mecanismos de transmissão

Acidente Percutâneo Cirurgia ginecológica, emergência, cir. vascular, traumatologia Transferência material perfurocortante Suturas:

Mãos > instrumentosMão do 1º auxiliar em exposição do campo cirúrgicoDedo como anteparo de agulha nos tecidosNó usando fio com agulha

Cirurgia longa Grande sangramento Agulhas: Após uso = 69,6% Antes ou durante = 17,8%

Ao tapar = 1/3 Ao dobrar

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Riscos de exposição e mecanismos de transmissão

Hepatite B Transmissão HBV (10x) > HCV e HIV: 12 mil / ano (EUA) HBV em material: capacidade infecção até 7 dias Soroconversão : vacina Risco infecção = 6 a 30% (percutânea) Risco depende: HBsAg, HBeAg, imunologia

Hepatite C

Risco infecção = 0 a 10% (percutânea) Prevalência HCV > HBV e HIV Pós-transfusional: 90% dos casos

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia

Riscos de exposição e mecanismos de transmissão HIV

Transmissão: 52 casos (< 1997 - EUA) 111 casos = ? Exposição sangue ou fluidos + sangue: > 90% Percutânea = 45 Mucocutânea = 5 Mista = 1 Percutâneas: agulhas ocas = 95% HIV + = 95% (< 6 meses) HIV + HCV = 5% (>6 meses < 1 ano)

Risco = 0,3 - 0,5% (percutânea) 0,09% (mucocutânea) < ? (pele) < ? (outros fluidos) Risco depende: quantidade sangue, HIV, lesão, imunologia Sensível ao ambiente: inativa em poucas horas

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia

Medidas Preventivas Precauções universais ou padronizadas: risco Mudança de conduta médica: cirurgia Equipamento adequado: fácil e seguro / custos? Medidas específicas: HIV e HBV

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Profilaxia da Infecção CirúrgicaProfilaxia da Infecção Cirúrgica

Lavagem das mãos - Contato [Semmelweis, 1846] Anti-sepsia [Lister, 1865] Gorro [Von Bergman, 1880] Esterilização a vapor [Koch, 1881] Avental [Neuber, 1882] Luvas [Halsted, 1889] Máscara [Mikulicz, 1896]

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Precauções Universais

Todos pacientes são considerados infectadosEquipamento proteção individual: depende da exposição

Sangue, sêmen, vaginal, amniótico, LCR, pericárdico Peritoneal, pleural, sinovial e leite materno. Saliva: odontologia Percutânea, pele lesada, ferida e mucosa. Não: fezes, urina, vômito, suor, lágrima, nasal e escarro. Não: pele íntegra.

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Equipamento de Proteção Individual

Procedimento Lavar mãos Luvas Capote Máscara, óculosExame paciente pele íntegra X - - -Sangue, fluidos, pele lesada X X * -Coleta sangue, urina, fezes X X - -Curativos X X * *Punção venosa central X X X XAspiração, intubação X X X XEndoscopia, broncoscopia X X X XOdontologia X X X XRespingo de fluidos X X X X

Manual de Condutas-exposição ocupacional, DST/AIDS - MS, 99

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Precaução Universal

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Mudança de Conduta

Profissional Saúde: sem dermatiteHIV + : equipe experienteÓculos, perneira e capote impermeável Exposição do campo com instrumentosMesa auxiliar de transferênciaHemostasia: eletrocautérioMontagem do fio no porta-agulhaSuturas mecânicasPegar agulha com pinçaNó sem agulha sangramentoLavar mãos, braços e face após cirurgias

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Mudança de Conduta

Comportamento calmo na sala de cirurgiaEvitar procedimentos bruscosEvitar equipamentos com agulhas, se possível Gorro envolvendo o pescoçoSolicitação oral de perfurocortantesColocar agulhas na mesa para perfurocortantesMais atenção no fechamento da paredeEvitar suturas simultâneas na mesma feridaExaminar fraturas expostas com cuidadoLavar a pele íntegra com água e sabão, diante contaminaçãoLimpar a área com álcool isopropílico a 70%Retirar a roupa com a 2ª luvaNão tocar no ambiente com a luvas sujas

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia

Medidas Específicas

Vacinação contra Hepatite BProfissional Saúde: obrigatóriaProteção 90% - 7 anosSurgiu em 1982Não-vacinados: até 32%

Exposição ocupacional a sangue = urgência

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Medidas Específicas

Tratamento Pós-exposiçãoProfissional Saúde (PS) e fonte: HBV, HCV, HIVInformar a CCIH: aconselhamento sob sigiloNão é totalmente eficaz

Hepatite BFonte HBsAg +

Sorologia PS: repetir após 6 meses PS não-vacinado: vacina (3 doses)

HBIG (< 7 dias) PS vacinado: anti-HBs : vacina + HBIG

Fonte não identificada: Não-vacinados: vacina (3 doses)

HBIG (< 7 dias) ??? (individualizar)

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia

Medidas Específicas Tratamento Pós-exposição

Hepatite C Fonte anti-HCV + ou ? PS Anti-HCV: repetir após 6 meses TGO, TGP

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Medidas Específicas

Tratamento Pós-exposiçãoHIV

Fonte HIV + ou ?PS sorologia: repetir após 1,5 / 3 / 6 mesesTeste rápido HIV: resultado 30 min.Avaliar:

Grau exposiçãoEstado da fonte (HIV e títulos)

Regime básico: AZT (zidovudina) (600 mg/dia) Lamiduvina 150mg/dia 12/12h)

Regime expandido: + Indinavir (800 mg/dia 8/8h) ou Nelfinavir (750 mg/dia 8/8h) - Iniciar até 48h = melhor resultado - AZT: 81% a taxa de soroconversão

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Medidas Específicas

Tratamento Pós-exposiçãoHIV

Regime expandido: percutânea severa (agulha oca, lesão profunda, intravascular) fonte HIV +

Regime expandido: percutânea leve (agulha sem buraco, lesão superficial), mucosa ou pele não íntegra, fonte HIV + terminal

Regime básico: percutânea leve, mucosa ou pele não íntegra, grande volume, fonte HIV + assintomático (maioria das lesões)

Critérios: volume sangue e quantidade HIV Iniciar < 2 h

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em Cirurgia Medidas Específicas

Tratamento Pós-exposiçãoHIV

Regime básico: mucosa ou pele não íntegra, pequeno volume, fonte HIV + títulos elevados

Regime ??: mucosa ou pele não íntegra, pequeno volume, fonte HIV + títulos baixos

Fonte desconhecida: individualização; grau exposição, volume sangue – Regime básico ???Não é eficaz após 24 a 36 h

Proteção Profissional em CirurgiaProteção Profissional em CirurgiaMedidas Específicas

CCIH-HUCFF-UERJ: 563 acidentes / 3 anos Fonte HIV + = 53 HCV + = 49 HBV + = 4

Profissional de Saúde Vacinação HBV (completa ou parcial) = 308 Soroconversão: HCV = 3 HBV = 1 HIV = 0 IGHB, vacina HBV, AZT, lamivudina, indinavir

Bravo Neto GP; Magalhães ACG, Bol Inform CBC, 99

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