Razão

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  • Razo

    O Sono da Razo produz monstros, de Francisco Goya.

    Razo a capacidade da mente humana que permite che-gar a concluses a partir de suposies ou premissas. ,entre outros, um dos meios pelo qual os seres racionaispropem razes ou explicaes para causa e efeito. A ra-zo particularmente associada natureza humana, aoque nico e denidor do ser humano.A razo permite identicar e operar conceitos emabstrao, resolver problemas, encontrar coerncia oucontradio entre eles e, assim, descartar ou formar novosconceitos, de uma forma ordenada e, geralmente, orien-tada para objectivos. Inclui raciocinar, apreender, com-preender, ponderar e julgar, por vezes usada como sin-nimo de inteligncia.Como uma forma de chegar a concluses, frequente-mente contraposta no s com o modo como os animaisno-humanos parecem tomar decises, mas tambm coma tomada de decises baseada na autoridade, na intuio,na emoo, na superstio ou na f. A razo conside-rada pelos racionalistas a forma mais vivel de descobriro que verdadeiro ou melhor. A forma exacta como a

    razo difere da emoo, f e tradio controversa, dadoque as trs so consideradas potencialmente racionais, e,em simultneo, pontencialmente em conito com a razo.A principal diferena entre a razo e outras formas deconscincia est na explicao: o pensamento tantomais racional quanto mais conscientemente for pensado,de forma que possa ser expresso numa linguagem.

    1 FilosoaOs lsofos racionalistas opem a razo imaginao.Enquanto empregar a imaginao representar os obje-tos segundo as qualidades secundrias - aquelas que sodadas aos sentidos -, empregar a razo representar osobjetos segundo as qualidades primrias - aquelas que sodadas razo.A etimologia do termo vem do latim rationem, que sig-nica clculo, conta, medida, regra, derivado de ratio,particpio passado de reor, ou seja, determino, estabe-leo, e portanto julgo, estimo.[1] a faculdade do ho-mem de julgar[2], a faculdade de raciocinar, compreen-der, ponderar[3].A palavra razo comporta vrios signicados:A razo, como capacidade em desempenhar raciocnio,disposta em diferentes graduaes dentro do nmero deespcies competentes a desenvolv-la, encontra no ser hu-mano o pice de sua manifestao.Princpio ou fundamento, a razo pela qual as coisas socomo so ou ocorrem os fatos desta ou daquela maneira.A razo no uma instncia transcendente, dada de umavez por todas, mas um processo que se desdobra ou re-aliza ao longo do tempo. Dir-se-ia que, assim como ohomem a histria do homem, a razo a histria darazo.Zeno de Eleia, identicando a razo com o ser e ad-mitindo que o princpio de identidade, formalmente en-tendido, o princpio fundamental da razo, argumentapara provar que o movimento e a pluralidade, envolvendocontradio, so irracionais e, portanto, irreais, meras ilu-ses dos sentidos.A razo, entendida como dilogo, no tem um contedoeventual, mas permanente, o conhecimento de si mesma edas essncias das coisas, do universal. A razo socrtica o mtodo que permite, pelo dilogo, proposio da tese,crtica da tese ou anttese, chegar sntese, a essncia

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  • 2 4 REFERNCIAS

    descoberta em comum, ao termo da controvrsia. na losoa de Hegel que se encontra a primeira tenta-tiva de introduzir a razo na histria.

    2 HegelA razo rege o mundo, a histria universal transcorre ra-cionalmente, mas a razo que se manifesta ou revela nahistria a razo divina, absoluta. a razo que constituia histria.A razo vital, a razo histrica, nada aceita como simplesfato, mas tudo uidica no in eri de que provm e aoqual se dirige, procurando ver no o fato cristalizado oufeito, mas fazendo-se ou como se faz.Para essa oposio entre o que da imaginao e o que da razo ver Descartes, Regras para a Orientao doEsprito.

    3 Ver tambm Kant Razo instrumental Max Weber Max Horkheimer Karl Marx Filosoa Economia Sociologia

    4 Referncias[1] PIANIGIANI, Ottorino. Vocabolario etimologico della

    lingua italiana. Roma: Albrighi, Segati e C., 1907. Vo-cbulo: razo.

    [2] NASCENTES, Antenor.Dicionrio da Lngua Portu-guesa. Academia Brasileira de Letras, 1966. vol.III.p.38.

    [3] HOUAISS, Antonio.Dicionrio Houaiss da LnguaPortuguesa. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001.p.2389. ISBN 85-7302-383-X.

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    Razo Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Raz%C3%A3o?oldid=42407159 Contribuidores: Alexg, Nuno Tavares, RobotQuistnix, JPWa-trin, Rei-artur, OS2Warp, Cesarschirmer, YurikBot, Edempoa, Gpvos, Chlewbot, LijeBot, Jo Lorib, Thijs!bot, Escarbot, JAnDbot, LuizaTeles, Andrelz, Immanis, Rjclaudio, Idioma-bot, Der kenner, Carlos28, TXiKiBoT, Rodrigo Tetsuo Argenton, SieBot, Teles, Vini 175,Amats, Heiligenfeld, LeoBot, Ruy Pugliesi, Vitor Mazuco, Claudiopolderman, Luckas-bot, Gustavob, LaaknorBot, Eamaral, L'clipse,Vanthorn, Salebot, Uxbona, Gean, Joo Emiliano Neto, Marcos Elias de Oliveira Jnior, Coelhoscoelho, HVL, RSchaefer, Aleph Bot,EmausBot, Reporter, Stuckkey, Mjbmrbot, CocuBot, MerlIwBot, Shgr Datsgen, Makecat-bot, Leon saudanha, Legobot, A. da Rocha eAnnimo: 82

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