View
35
Download
3
Category
Preview:
DESCRIPTION
RECERTIFICAÇÃO E DIREITO À SAÚDE. O Direito à Saúde. Saúde como medida da qualidade da vida e como condição do desenvolvimento da vida Saúde como expressão de determinações biológicas, ambientais e sociais Saúde como produto do trabalho dos profissionais de Saúde. - PowerPoint PPT Presentation
Citation preview
RECERTIFICAÇÃO E DIREITO À
SAÚDE
O Direito à Saúde
● Saúde como medida da qualidade da vida e como condição do desenvolvimento da vida
● Saúde como expressão de determinações● biológicas, ambientais e sociais
● Saúde como produto do trabalho dos profissionais de Saúde
O MFC na produção da Saúde1
● Cuidados integrais
● Cuidados continuados
● Cuidados contextualizados
Sumário: Direito e Revalidação
● Más práticas
● Mais Cidadania
● Limites à validade do título de especialista2
● Incentivos e sanções conducentes à melhora da prática médica
● Associações Médicas assumem a gestão do Desenvolvimento Profissional Contínuo
● Diferentes esferas públicas protagonizam apoios a processos educativos
Relações na Produção da Saúde
● A sociedade tem direito de se assegurar da adequação da Atenção à Saúde
● A corporação e o controle público tem direito a ordenar a qualificação permanente de seus profissionais
● O médico tem direito a oportunidades de qualificação permanente
● A cada direito corresponde um dever
O Gancho
● Vincular revalidação de título de especialista à participação em atividades de aprendizagem e outros mecanismos de avaliação.
● Foco: demonstração da manutenção da competência
História e Geografia
● Início com MFC3, na Noruega e EUA em 1969.
● Difusão internacional, variando no mecanismo legal, metodologia educativa e de avaliação4.
● Construção de recíprocos reconhecimentos das recertificações em nível internacional5..
Como Funciona 6
● Freqüentemente é um sistema de créditos baseados em horas de EMC:
◚ cursos, Seminários, Congressos;◚ grand rounds, supervisão com pares,
clube de revista, auditoria da prática e de registros, simulações;
◚ estudo e testagem de aproveitamento com material de apoio técnico;
● Tendência a maior pontuação em créditos do grupo vermelho, devido às evidências –limitadas- em favor de seu potencial para mudar a prática e impactar indicadores.
Estruturação
● Internacionalmente, com avaliação periódica ou continuada por pares, por Comitê Corporativo e por usuários7. Diversidade em ciclo de anos de validade da recertificação.
● Mix de financiamento da EMC por recursos públicos, patrocinadores privados (indústria farmacêutica, com ou sem firewall) e do próprio médico8.
Incentivos e Sanções 5,3
● Divulgação dos nomes dos médicos.
● Restrições ao emprego, assim como do ingresso em corpos clínicos de hospitais.
● Ranking de serviços de saúde baseados em percentuais de não revalidados.
● Bônus ou perdas nos vencimentos.
● Diferentes medidas de apoio ou exclusão dos médicos com dificuldades.
Ferramentas Avançadas
● Programas de computador que constituem um prontuário de EMC dos médicos com anonimato9 , mas que geram bancos de dados nacionais, para monitoramento dos problemas, soluções e tendências.
● Ferramentas para eleger os focos de aprendizagem individuais, com valorização das preferências dos médicos10,14 mas não sua absolutização .
Ambiente e Testagem
● Valorização variável de ambiente multiprofissional para o DPC11.
● Quase universal não-uso de provas convencionais para avaliação no prazo de recertificação, exceto nos EUA12.
● Há taxas para acreditação das atividades
Efeitos Colaterais16
● Surgimento de Comitês alternativos para disputar a legitimidade da avaliação.
● Proliferação de cursos que ensinam os médicos a “passar” na recertificação.
● Rechaços primitivos acríticos.
Para avançar
● EMC Baseada em Evidências, tanto médicas como educativas13.
● Alianças com educadores para avaliação do que funciona ou não em EMC ou DPC.
● Crescimento do papel da internet democratizando programas 14,15.
Cochrane17
● Viezes:
● qualidade dos estudos pouco aferível,
● comparabilidade entre diferentes atividades educativas com seus diferentes tempos,
● distância pré-intervenção dos grupos para o comportamento ou indicador desejado,
● voluntariado aos estudos.
Metanálise: EMC muda?
● 24 dos 32 estudos: mudança de prática; 3 de 8 encontraram impacto no paciente.
● 18 RCTs combinaram intervenções tradicionais e interativas em mixes, 11 apontando de moderados a grandes efeitos de mudança de prática e 5 com pequenos; 2 de 6 encontraram impacto no paciente.
● Os resultados são mais favoráveis quando as mudanças medidas eram mais simples.
Dinâmicas X Palestras
● Um único estudo foi desenhado especificamente para comparar diretamente aulas tradicionais com metodologias interativas, sem diferença significativa nos resultados.
● Evidências indiretas (análise de subgrupos) sugerem que educação interativa é melhor que tradicional para impacto no paciente, mas há outras boas razões para seguir com ela (acumulação de conhecimento pode influir na distância prévia).
A PROPOSTA AMB/CFM18
● Revalidação obrigatória qüinqüenal do título● Baseada em créditos/hora (100/5anos)● Controlada pela Comissão Nacional de
Acreditação (CNA), 6 membros (AMB/CFM) e Câmara Técnica
● Aprecia, sugere modificações, acredita e audita
● Sociedades: >= 50 créditos/ano, 20 regionais e 10 à distância com aproveitamento
● Opção alternativa por prova de revalidação
PONTUAÇÕES
● Cong Nacionais ou no exterior: 20 pontos● Cursos nestes: 5 pontos● Congressos Regionais: 15 pontos● Relacionados e apoiados pela Sociedade
Nacional: 10 pontos● Jornadas e simpósios promovidos ou
apoiados: 0,5/h, mínimo 2, máximo 10● À distância: 0,5/h● Publicações: originais/revisão indexados:
20/15; ñ indexados:15/10; caso: 5; livro: 10
...
● Palestra nacionais/internacionais apoiados: 5● Palestras outros: 2; tema livre em Congr.: 2● Banca examinadora PRM/estágio/pós
stritu /prof. Titular: 5; Títulos pós stritu: 10● Preceptoria: 10 por ano; Consultorias: 5● Soma publicações, palestras, banca, pós,
preceptoria, consultorias: máx. 50% do total● 100% pode vir de Congr. Nacionais● 50% pode vir de educação à distância.
DIVULGAÇÃO
● AS SOCIEDADES DE ESPECIALIDADE DEVERÃO MANTER NA INTERNET E DIVULGAR EM SEUS VEÍCULOS A RELAÇÃO DOS ESPECIALISTAS REVALIDADOS
● ALERTA ÀS ESTADUAIS: PRAZOS
● ATIVIDADES A SEREM PONTUADAS EM 2006/1: acreditar até Setembro/2005
● ATIVIDADES A SEREM PONTUADAS EM 2006/2: acreditar até Março/2006
A EMENDA DA SBMFC
● 1. As atividades pautadas por pedagogias interativas sejam mais bem pontuadas.
● 2. As atividades orientadas pela Medicina Baseada em Evidências sejam mais bem pontuadas.
● 3. Se instituam padrões e processos de avaliação do impacto.
● 4. A CNA gere um processo dinâmico e individualizado de avaliação, inspirada em experiências internacionais de prontuários pedagógicos eletrônicos para cada especialista, com tabulação das informações e proteção da privacidade, que podem guiar a produção de atividades de EMC a serem pontuadas.
...
● 5. Não se pode conceber que seja outro órgão, que não a Sociedade da Especialidade, o que vai julgar se um evento atende aos critérios de atualização em sua área.6. Se instituam padrões éticos contra os conflitos potenciais de interesses no financiamento das atividades.7. A CNA divulgue nacionalmente informações sobre os empregadores de médicos em termos de proteção ao tempo para sua participação em atividades de EMC a serem pontuadas.
INICIATIVAS IMEDIATAS
● Parceria entre A ArtMed e a SBMFC permitirá que tenhamos nosso próprio PROGRAMA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA -SEMCAD-, elaborado por MFCs para MFCs, integrado no sistema de pontuação da CNA.
● No próximo horário teremos reunião do Conselho da SBMFC para assegurar em cada estado as condições para a revalidação.
enofilho@uol.com.br
DIRETOR CIENTÍFICO SBMFC
Referências
● 1. A definição Européia de Medicina Geral e Familiar. WONCA Europa 2002. Pg 7.
● 2. Lifelong medical licences may end in 5 years. Wayne Kondro, Canadian Medical Association. Journal; Aug 17, 2004; 171,4. Pg.317.
● 3. Continuing Medical Education: Recertification and maitenance of competence. BMJ 1998; 316:545-548 (14 February).
● 4. Constinuing Medical Education and continuing professional development: international comparisons. P. Cathy, M. Martha, M. Belinda and R. Tai. BMJ 2000; 320: 432 (12 February).
● 5. Idem, Pg 433● 6. Idem, Pg 432-433.● 7. Revalidation for doctors. P. John. BMJ 1998;
317:1095 (21 October).● 8. The future sponsorship of CME in Canada:
Industry, government, physicians or a blend? M. Bernard. Canadian Medical Association. Journal; Jul 20, 2004; 171,2. Pg 150.
● 9. Idem 5.● 10. Does continuing medical education in general
practice make a diference? C.Peter, J.Roger. BMJ volume 318. May 8, 1999. Pg 1277.
● 11. Interprofessional working and continuing medical education. H.Linda A, W.Peter M. BMJ 1998;316. Pg 771-774.
● 12. Idem 7, Pg 1094 and idem 3.● 13. Idem 7.● 14. O papel do ensino à distância na educação
médica continuada: uma análise crítica. C.Luciana, R.Mônica P., B.Ricardo, S. Daniel. Rev. Assoc. Med. Bras. 2003; 49(3): 326-9.
● 15. Educação Médica Continuada pela Internet. S.Renato M.E. Revista Médico Repórter 2:20-22 (Dez 1998).
● 16. Idem 3.● 17. Continuing education meetings and workshops:
effects on professional practice and health care outcomes. Cochrane Review, 2004.
● 18. Normas de regulamentação para a revalidação...Consulta Pública CFM encerrada.
Recommended