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PORTUGUS P/ T R I B U N A I S (TEORIA E EXERCCIOS - CESPE E FCC) PROFESSOR ALBERT IGLESIA
Saudaes, prezado aluno! Nesta aula 2, voc estudar a regncia de alguns nomes e verbos, alm de casos de ocorrncia (ou no) da crase. Em relao regncia, digo "de alguns nomes e verbos" porque a grande quantidade deles no lxico da nossa Lngua no nos permite estudar o assunto em sua inteireza. Ficaremos, ento, no estudo da regncia de um grupo de nomes e verbos cujo
conhecimento no pode faltar a voc.
REGNCIA NOMINAL Regncia nominal a relao entre um substantivo, adjetivo ou advrbio transitivo e seu respectivo complemento nominal. Essa relao intermediada por uma preposio. Vejamos trs exemplos do que acabei de falar: (1) Os cursos do Ponto tm sido teis a muitos candidatos.
(2)
Por causa dos cursos do Ponto, muitos candidatos esto mais
(3)
Todos vocs tm capacidade para passar no concurso!
E importante voc notar que muitos nomes seguem o mesmo regime dos verbos correspondentes. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos.
1.
(FCC/TRT 7a Regio/Analista Judicirio/2009 - adaptada) Est correto o emprego do elemento sublinhado na frase:1
Prof. Albert Iglsia
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PORTUGUS P/ T R I B U N A I S (TEORIA E EXERCCIOS - CESPE E FCC) PROFESSOR ALBERT IGLESIA
Os
impulsos missionrios,
de que o autor no se mostra
carente,
poderiam lev-lo a combater a fome do mundo. Comentrio - O pronome relativo "que" substitui o termo antecedente "impulsos missionrios". Esse termo, por sua vez, completa o sentido do nome transitivo "carente" (carente de qu?). Percebeu a relao entre o nome carente (de algo) e o verbo carecer (de algo)? Escrita de outra forma, a orao adjetiva fica assim: "o autor no se mostra carente de impulsos missionrios". Gabarito - Item certo
2.
(FCC/TRT 7a Regio/Tcnico Judicirio/2009) A busca por explicaes para os diversos matizes da personalidade... (incio do texto) A mesma regncia assinalada acima NO est caracterizada na
expresso: a) b) c) d) e) a influncia dos hbitos e do estilo de vida. na formao da personalidade. produto apenas do ambiente. uma reao srie de barbaridades. em vrios pases da Europa.
Comentrio - O sentido do substantivo "busca" satisfeito com a introduo de um complemento obrigatoriamente preposicionado ("por explicaes").
Procure, dentre as opes, qual alternativa tem um nome que no exige um complemento preposicionado para encerrar o seu significado. Alternativa A: o substantivo INFLUNCIA exige a preposio DE (dos hbitos... do estilo). Alternativa B: o substantivo FORMAO exige a preposio DE (da personalidade). Alternativa C: o substantivo PRODUTO exige a preposio DE (do ambiente).Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 2
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Alternativa D: o substantivo REAO exige a preposio A (a + a srie = srie). Alternativa E: o substantivo PASES no exige complemento, pois possui sentido completo, o termo "da Europa" seu adjunto nominal. Portanto aqui est a resposta procurada. Gabarito - E
Abaixo est uma relao de nomes e suas regncias que merecem sua ateno, j que o emprego deles frequente em concursos: Acessvel a Desacostumado a ou com Acostumado com Alheio a a ou Desatento a Desfavorvel a Desrespeito a Estranho a Invaso de Indeciso em
Junto a ou de
Aluso a
Leal a Maior de Morador em Natural de Necessrio a Necessidade de Nocivo a
Ansioso por
Ateno a ou para
Favorvel a Fiel a Grato a Hbil em Habituado a
Atento a ou em
Benfico a
Compatvel com
Cuidadoso com Inacessvel aProf. Albert Iglsia
Odio a ou contra3
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Odioso a ou para
Prprio de ou para
Sensvel a Simpatia por Simptico a til a ou para
Posterior a
Prximo a ou de
Preferncia a ou por
Querido de ou por Residente em Respeito a ou por
Prefervel a
Prejudicial a
Versado em
Ateno especial deve ser dada aos nomes que regem preposio A, por possibilitarem a ocorrncia de crase. Alm disso, a omisso ou o uso inadequado da preposio trazem prejuzo frase H bons dicionrios que nos orientam a utilizar as preposies adequadamente. Um deles o Dicionrio prtico de regncia nominal, do professor Celso Pedro Luft. importante l-los. E
3.
(FCC/TJ-PI/Analista Judicirio/2009) Est correto o emprego do elemento sublinhado na frase:
a)
Os operadores controlam um capital especulativo, em cujos rendimentos representam uma incgnita.
b)
So impulsos eletrnicos, sobre os quais h pouco ou nenhum controle, que comandam as operaes das bolsas.
c)
Os operadores das bolsas preferem apostar do que investir dinheiro em empreendimentos mais produtivos.
d)
A idade dos operadores das bolsas sugere o mpeto de que as operaes de investimento so executadas.
e)
Os adeptos da fsica quntica julgam que o acaso tambm um princpio, do qual o comportamento da matria no alheio.
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Comentrio - Na alternativa B, o pronome relativo "os quais" substitui o termo "impulsos eletrnicos", o qual complementa o sentido do nome
transitivo "controle", o que justifica a presena da preposio "sobre": ...h pouco ou nenhum controle sobre os impulsos eletrnicos (= os quais). Alternativa A: no h justificativa para o uso da preposio "em" diante do pronome relativo "cujo" que estabelece uma relao de
posse/dependncia entre os termos "capital especulativo" (antecedente) e "rendimentos" (consequente). Observe: ...rendimentos do capital
especulativo representam uma incgnita. Alternativa C: por enquanto, aceite que o verbo preferir no admite elementos de comparao nem de intensificao, como a expresso "do que" empregada antes do verbo "investir". Esse verbo rege preposio a (preferir uma coisa a outra): "Os operadores das bolsas preferem apostar a investir dinheiro...". Eu voltarei a falar sobre esse verbo. Alternativa D: veja a correo, que requer a troca da
preposio: "...sugere o mpeto com que as operaes de investimento so executadas". Alternativa E: fique de olho no segmento "...do qual o
comportamento da matria no alheio".
O pronome relativo "o qual" o
complemento do nome "alheio" e substitui o antecedente "princpio". Ocorre que a regncia nominal de "alheio" requer a preposio a e no de, como foi utilizada: "...ao qual o comportamento da matria no alheio". Gabarito - B
4.
(FCC/TRT 4a Regio/Analista Judicirio/2009 - adaptada) Est correto o emprego do elemento sublinhado na frase: A produo e difuso de imagens constituem operaes em que hoje todos tm fcil acesso.
Comentrio - O substantivo "acesso" transitivo, rege preposio a e no "em", tem seu significado complementado pelo pronome relativo "que",5 Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br
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substituto semntico do antecedente "operaes" (...hoje todos tm fcil acesso a operaes). Gabarito - Item errado.
5.
(FCC/TRT 3a Regio/Analista Judicirio/2009 - adaptada) Est correto o emprego do elemento sublinhado na frase: Cludio realizou vrias aproximaes de cujos riscos era consciente.
Comentrio - O adjetivo "consciente" requer um complemento regido pela preposio "de" (consciente de qu?). Parte desse complemento retomado pelo pronome relativo "cujos" (riscos de aproximaes). Isso justifica a
preposio diante dele: "[Cludio] era consciente dos riscos de aproximaes". Gabarito - Item certo.
(...) 7 que o mais longo pela
Omite-se, perodo da histria e da
propositadamente, vida humana foi
orientado
cooperao
solidariedade,
valores
fundamentais para a sobrevivncia da espcie. (...)Henrique Rattner. Tecnologia e sociedade. In: Internet: (com adaptaes).
6.
(Cespe/IPAJM/Advogado/2010) A coerncia e a correo gramatical do texto seriam mantidas ao se substituir "fundamentais para a
sobrevivncia" (l.9) por fundamentais a sobrevivncia. Comentrio - O emprego da preposio a (no lugar de "para") para reger o complemento do adjetivo "fundamentais" deve fazer surgir a crase, pois ela se aglutina com o artigo "a" que determina o substantivo "sobrevivncia": "fundamentais sobrevivncia". Gabarito - Item errado.
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(...) Ento, 43 intensidade atividades o das estudo classifica de "sem gs essa drstica reduo na s emisses de carbnico e, relacionadas
econmicas
precedente
provavelmente,
impossvel", reforando a defesa da estagnao econmica. (...)Ricardo Young. Mudanas no consumo. In: CartaCapital, 26/2/2010. Internet: (com adaptaes).
7.
(Cespe/AGU/Administrador/2010) Na linha 45, o termo "da" pode ser trocado por , o que, embora altere a regncia do nome, mantm seu sentido no texto.
Comentrio - A preposio "de", que se contraiu com o artigo definido feminino "a", decorre da regncia do substantivo abstrato "defesa" (esse um caso de regncia nominal). A troca da preposio original por a no causa prejuzos ao texto (permanece a ideia de que a estagnao econmica defendida) e faz surgir a crase, que deve ser indicada pelo acento grave ("): "defesa a a estagnao" = "defesa estagnao" Lemos em Cegalla (2008:487), por exemplo, que: "Certos substantivos e adjetivos admitem mais de uma
regncia. A escolha desta ou daquela preposio deve, no entanto, obedecer s exigncias da clareza e da eufonia e adequar-se aos diferentes matizes do pensamento." O que podemos entender quando o pesquisador diz "admitem mais de uma regncia" e logo em seguida menciona "A escolha desta ou daquela preposio"? Devemos entender que mudana de preposio tem a ver com mudana de regncia. Gabarito - Item certo.
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(...) legislar, alm 25 do de julgar e de impor o cumprimento na da lei. Foi da muito de seus homem antecessores e todas as rejeitou, construo imagem v/ida para
natural, a
determinaes intelectual
atribuveis necessria
social,
includa
capacidade
conceber as normas adequadas vida coletiva.Rolf Kuntz. Um clssico sobre Rousseau. In: Jornal de Resenhas, n. 10 (com adaptaes).
8.
(Cespe/CNPQ/Analista em Cincia e Tecnologia Jnior/2011) O emprego do sinal indicativo de crase em " vida social" (L.25-26) e " vida coletiva" (L.27) exigido por "atribuveis" (L.25), no primeiro caso, e por
"adequadas" (L.27), no segundo, e pela presena do artigo feminino, que, nos dois casos, restringe o substantivo "vida". Comentrio - Repare que, realmente, os dois adjetivos exigem a preposio "a" (atribuveis a qu?; adequadas a qu?) para regerem seus respectivos complementos: "a vida social" e "a vida coletiva". Como esses complementos se fazem acompanhar pelo artigo definido "a" (que pelo prprio nome j transmite a ideia de determinao, restrio), as condies para o surgimento da crase esto todas satisfeitas. Gabarito - Item certo.
A seleo de uma ou outra preposio para acompanhar o nome regente parece no ter critrios bem definidos. Em consulta feita ao Dicionrio de regimes substantivos e adjetivos1, de Francisco Fernandes, observam-se, por exemplo, variadas construes possveis para satisfazer a regncia do substantivo d/f/culdade(s), entre elas esto:
(4)
"Com pouco mais estaria o Dr. Lus em dificuldades com fornecedores."
1
FERNANDES, Francisco, 1980,
Dicionrio de regimes substantivos e adjetivos,
Porto Alegre, Editora Globo.
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(5)
"O
ar
carbonifica-se
duma
espessura
cida,
que
pelas
dificuldades de o respirar propende sonolncia." (6) "Eu no tive dificuldade em mostrar que Felisbelo procurava apenas uma achega." (7) "Nunca encontrou dificuldade na realizao de seus
projetos."
Observa-se
aqui
apenas
a
obrigatoriedade
de
se
contrair
a
preposio em com o artigo correspondente ao substantivo com o qual forma um constituinte. Isso o que ocorre em (7). H bons dicionrios que nos orientam a utilizar as preposies adequadamente. Um deles o Dicionrio prtico de regncia nominal, do E importante l-los. A omisso ou o uso
professor Celso Pedro Luft.
inadequado da preposio trazem prejuzo frase. Verifique a partir de agora outras questes de provas anteriores.
1 265 ao 4
A votos
Cmara
dos e bloco
Deputados 61 contrrios, regional
brasileira a adeso
aprovou, da por
por
favorveis
Venezuela Brasil,
MERCOSUL,
formado
Argentina, Paraguai e Uruguai. O ainda protocolo precisa ser de adeso, pelo assinado Senado da entrada Brasil de em para julho entrar e no de em da 2006, vigor. prpria
aprovado do
7
Os
congressos j o
Uruguai, pela e o
Argentina do pas no
Venezuela Apenas 10 acordo. Nacional bloco 13 12,7
votaram
MERCOSUL. o
Paraguai da
ainda Relaes do de
chancelaram e
Dados
Comisso que de a 250 km2,
Exteriores resultar
Defesa em um de
mostram mais de
entrada milhes PIB
pas
com
habiantes, a U$ 1
rea
milhes
superior
trilho
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9
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(aproximadamente
76%
do
PIB
da
Amrica
do
Sul)
e
comrcio global superior a US$ 300 bilhes. (...)Maria Clara Cabral. Folha de S. Paulo, 18/12/2008.
9.
(Cespe/IRBr/Bolsas-prmio/2009)
O
emprego
de
preposio
em
"ao
MERCOSUL" (l.3) justifica-se pela regncia de "contrrios" (l.2), que exige preposio a. Comentrio - Na verdade, a preposio a exigida pela regncia do nome "adeso" (adeso de quem a qu?): "a adeso da Venezuela ao MERCOSUL". Gabarito - Item errado.
10. (Cespe/IRBr/Bolsas-prmio/2009) Nas duas ocorrncias de "superior a" (l.13 e 15), "a" funciona como artigo definido. Comentrio - O vocbulo "a" preposio exigida pelo nome "superior" (superior a qu?), que seguido por complemento: "superior a U$ 1 trilho" e "superior a US$ 300 bilhes". Gabarito - Item errado.
11. (Cespe/Sedu-ES/Agente de Suporte Educacional/2010) "o relacionamento do ser humano com o meio onde vive e ao qual est diretamente relacionado". O emprego da preposio a em "ao qual est diretamente relacionado" exigido pela regncia de "relacionado". Comentrio Este mais um caso de regncia nominal. O adjetivo
"relacionado", que tem seu significado complementado pelo pronome relativo "o qual" (representante do substantivo "meio") exige a preposio "a"
(relacionada a qu?) para reger seu complemento. Gabarito - Item certo. Como voc est indo at agora? Caso no tenha entendido alguma explicao, sugiro que volte a ela imediatamente. No prossiga sem que asProf. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 10
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dvidas tenham sido esclarecidas. Ao entrarmos no tpico sobre regncia verbal (faremos isso nas prximas linhas), recomendvel que voc esteja seguro em relao ao que acabamos de estudar. Outras informaes sero acrescentadas. No deixe que as dvidas se acumulem.
REGNCIA VERBAL Comecemos este tpico trazendo memria conceitos de
transitividade verbal. Voc se lembra disso? No nenhum "bicho de sete cabeas"! Quer ver? Enfatizarei uma explicao j apresentada aqui no Ponto por mim mesmo. Eu a desenvolvi a partir da anlise de uma questo que apareceu na prova do ltimo concurso pblico de admisso carreira de diplomata do Instituto Rio Branco (IRBr), em 8/3/2009.
O que o que ?1
Se de quem de
recebo no quem como e de
um gosto no se
presente se como gosta
dado se mais
com chama e que e
carinho o que
por sinto?
pessoa Uma da
pessoa4
no esse
gosta
mais
gente
chama
essa
mgoa ter
rancor? por
Estar uma se
ocupado,
repente
parar
por
sido e
tomado idiota
desocupao7
beata,
milagrosa,
sorridente
como
chama como
o que se sentiu? O se chama? At hoje
nico s
modo de chamar nomear com
perguntar: a prpria
consegui
pergunta. Qual o nome? e este o nome.Clarice Lispector. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 199.
12. (Cespe/IRBr/Diplomata/2009) No ttulo do texto, as duas ocorrncias da forma verbal "" so sintaticamente equivalentes. Comentrio - No possvel responder questo sem antes perceber que a distino entre as duas ocorrncias da forma verbal "" leva em conta esseProf. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 11
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tpico da nossa Lngua: transitividade verbal. Na verdade, a questo requer noes semntico-sintticas, e no apenas sintticas. Verbos cujos complementos (objetos diretos ou objetos
indiretos) lhes integram os sentidos so classificados como transitivos. Esto divididos em: a) transitivos diretos: seus complementos (objetos diretos) no so introduzidos obrigatoriamente por preposio;
Em (9), a preposio "A" empregada simplesmente por motivo de nfase, e no pela exigncia da transitividade do verbo. Nesse caso, o complemento vem preposicionado; contudo permanece como objeto direto. b) transitivos indiretos: seus complementos (objetos indiretos) so necessariamente introduzidos por uma preposio, exceto quando
empregado um pronome oblquo tono (me, te, se, nos, vos, lhe);
o assunto.
c) transitivos diretos e indiretos: renem, ao mesmo tempo, objetos diretos e indiretos;
H tambm verbos considerados de sentidos completos, por no exigirem complementos que lhes integrem os significados. So conhecidos como intransitivos.Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 12
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(13) Infelizmente, a vtima do acidente morreu.VI
Todos esses verbos so considerados nocionais (possuem valor semntico, mental). Existe ainda uma categoria de verbos que precisa ser mencionada aqui. a dos verbos de ligao, tambm considerados no nocionais ou copulativos. Esses verbos, de significados indefinidos (ou predicaes denotam acontecimento, fenmeno natural, desejo, atividade
incompletas), unem (ligam, servem de "ponte") o sujeito da orao a seu predicativo pronomes). (funo esta desempenhada por adjetivos, substantivos ou
(14) Maria feliz.Suj. VL Pred.
Verbos
de
ligao
denotam
situao
permanente,
situao
transitria, mudana de situao. (15) Joo estudioso. (situao permanente) (16) Joo est cansado. (situao transitria) (17) Joo ficou alegre. (mudana de situao)
Estaria tudo muito bom se as coisas fossem to certinhas assim, no mesmo? O fato que a classificao de um verbo em transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto, intransitivo ou de
ligao depender das relaes semntico-sintticas entre os termos da orao.
(18) Joo anda cansado. (19) Joo anda depressa.
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Em (18), o verbo ("anda") denota o estado de "Joo" no momento da fala e liga o sujeito da orao ("Joo") ao seu predicativo ("cansado"). , pois, verbo de ligao (copulativo, no nocional). Em (19), o mesmo verbo agora indica a ao exercida pelo sujeito. , pois, verbo nocional. Notem que o vocbulo "depressa" no integra o significado do verbo, mas indica a circunstncia (de modo) em que a ao desenvolvida. Creio que agora podemos responder questo da prova do IRBr. Perceba, preliminarmente, que o ttulo do texto composto por duas oraes:
(20) O que o... (21) ...que ?
Notoriamente, trata-se de um perodo composto por subordinao. A primeira orao a principal; a segunda, subordinada. Esta - repare bem introduzida pelo pronome relativo "que". Portanto, uma orao subordinada adjetiva. O verbo da primeira orao ("") liga o predicativo "o" (pronome demonstrativo substantivo) ao sujeito "que". Em uma anlise semntico-sinttica, portanto, ele ocorre como verbo de ligao, copulativo, no
nocional. O mesmo verbo, na segunda orao, no faz esse tipo de "ponte". Ressalte-se que nela nem existe adjetivo, substantivo ou pronome substantivo desempenhando a funo de predicativo do sujeito. Em (21), o verbo tomado como intransitivo, nocional. Gabarito - item errado.
Uma vez entendido o porqu da classificao de um verbo em transitivo (direto; indireto; direto e indireto), intransitivo ou de ligao, j estamos aptos a tratar especificamente da regncia de alguns verbos. Diga-se ainda que "a regncia verbal pretende estabelecer os diversos regimes comProf. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 14
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que um verbo pode ser empregado", como nos ensina o eminente professor Dcio Sena.
13. (FCC/TRE-AL/Tcnico Judicirio/2010) ... a sua capacidade de encarnar valores e princpios... A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima : a) b) c) d) e) Mas ela contribui para a formao da prpria essncia da democracia ... Afinal, a democracia repousa sobre a fico ... O consentimento de todos seria a nica garantia indiscutvel ... ... mais as sociedades produzem conflitos ... ... e necessitam de lideranas ...
Comentrio - O verbo "encarnar" teve seu sentido complementado por um termo ("valores e princpios") sem preposio. , pois, verbo transitivo direto (VTD). Observe que os verbos "contribui" (contribui para qu?),
"repousa" (repousa sobre o qu?) e "necessitam" (necessitam de qu?) reclamam complementos regidos por preposio. Eles so transitivos indiretos. Na alternativa C, o verbo "seria" funciona como o elo entre o sujeito ("o consentimento de todos") e o seu predicativo ("garantia"). , pois, um verbo de ligao. Gabarito - D
14. (FCC/TRE-AM/Tcnico Judicirio/2010) ... a Amaznia representa mais da metade do territrio brasileiro ... (2 pargrafo). A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado acima : a) b) Essa viso mudou bastante nas ltimas duas dcadas... O vapor de gua (...) responde por 60% das chuvas...www.pontodosconcursos.com.br 15
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c) d) e)
... que caem nas regies Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. ... pois o destino da regio depende muito mais de seus habitantes. ... porque tero orgulho de sua riqueza natural, nica no mundo.
Comentrio - Estamos diante de outro verbo cujo sentido complementado por um termo sem preposio: "mais da metade do territrio brasileiro". Portanto o verbo representar tambm um VTD. A mesma regncia notada no emprego do verbo ter na alternativa E (ter o qu?). O termo "orgulho de sua riqueza natural" seu objeto direto. Nas alternativas A e C, notamos verbos intransitivos
("mudou" e "caem"). Nas alternativas B e D, h verbos transitivos indiretos ("responder por" e "depende (...) de"). Gabarito - E
15. (FCC/TRF 4a Regio/Analista Judicirio/2010) Houve muitas discusses sobre medidas para se minimizar o aquecimento global, j que todos consideram o aquecimento global uma questo crucial para a
humanidade, embora poucos tomem medidas concretas para reduzir o aquecimento global, no havendo sequer consenso quanto s verbas necessrias para mitigar os efeitos do aquecimento global. Evitam-se as viciosas repeties do perodo acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: a) b) c) d) e) consideram-lhe - o reduzir - mitigar-lhe seus efeitos lhe consideram - reduzi-lo - mitig-los aos efeitos o consideram - reduzi-lo - mitigar-lhe os efeitos consideram-no - reduzir-lhe - mitigar-lhes os efeitos o consideram - reduzir-lhe - mitigar-lhe os efeitos
Comentrio - A "chave" para resolver esta questo saber qual a regncia dos verbos envolvidos. Como transitivos diretos, as formas verbais16
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"consideram" e "reduzir" reclamam objeto direto, funo que desempenhada pelo termo "o aquecimento global". Quando completam verbos, os pronomes oblquos o(s) e a(s) funcionam como objetos diretos; j o pronome lhe(s) funciona como objeto indireto. Perceba que somente na alternativa C os sentidos desses verbos so complementados pelo pronome oblquo adequado: "o". Registre-se que, quando um verbo termina por -R, -S ou -Z (como o verbo "reduzir", por exemplo), a consoante final desaparece e os pronomes oblquos o(s) e a(s) recebem a letra l ("reduzi-lo"). Tenha cuidado com o complemento do verbo "mitigar",
tambm transitivo direto (mitigar algo). O pronome oblquo "lhe" que se liga a ele por meio do hfen funciona sintaticamente como adjunto adnominal do termo "os efeitos". Semanticamente, equivale expresso "do aquecimento global" e denota ideia de posse, como no exemplo a seguir: Cortou-me os cabelos = Cortou meus cabelos. Gabarito - C
16. (FCC/TRE-AL/Tcnico Judicirio/2010) ... encarregadas de fazer com que as rotinas administrativas essenciais vida em comum sejam realizadas com certa eficincia e autonomia. (final do texto) A expresso grifada acima preenche corretamente a lacuna da frase: a) Muitos polticos duvidavam naquela questo. b) A prtica poltica de tantos conflitos. c) O regime democrtico, so respeitadas as liberdades individuais, foi os idealistas sonhavam mostrou-se ineficaz diante fosse possvel chegar a um consenso
finalmente restabelecido naquele pas. d) Esperava-se apenas a publicao oficial das normas data das eleies. e) Nem sempre, em um regime democrtico, so tomadas as decises maioria espera.Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 17
se marcasse a
a
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Comentrio - Analise com cuidado a segunda alternativa. Nela h uma orao principal ("A prtica poltica mostrou-se ineficaz diante de tantos conflitos") e uma subordinada adjetiva restritiva ("...os idealista sonhavam"). Agora me responda: os idealistas sonhavam com qu? Eles sonhavam com a prtica poltica, termo que deve ser retomado pelo pronome relativo que e regido pela proposio com. Observe: "A prtica poltica com que os
idealistas sonhavam mostrou-se ineficaz diante de tantos conflitos". As outras opes devem ser assim preenchidas: A: "...de que..."; C: "...em que..."; D: "...para que..."; E: "...que...". Gabarito - B
17. (FCC/TRE-AM/Tcnico Judicirio/2010) O funcionrio era a pessoa a) b) c) d) e) todos confiavam.
o chefe se dirigiu
para quem - em que em que - com quem por quem - de que a quem - em quem de quem - a quem
Comentrio - Aos poucos voc vai percebendo que a FCC gosta de explorar casos de regncia que envolvem o emprego de pronomes relativos. Responda-me: quem se dirige, dirige-se a quem? Mais uma: quem confia, confia em quem? Pronto, assim fica fcil perceber que as preposies adequadas so, respectivamente, a e em. Gabarito - D
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(...) 13
Para
crescer
mais
e
de
maneira
socialmente mais includente, do que o Brasii realmente precisa que se desconstrua o mito do gigante adormecido. carecemos de um discurso ser que apresente para E, para os isso, custos de
sociedade
16
reais
que
precisam
pagos
promover a
prosperidade
cada indivduo e do conjunto da nossa sociedade.Carlos Pio. Gigante adormecido. In: Correio Braziliense, 15/4/2010 (com adaptaes)
18. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) A ausncia da preposio de antes do complemento de "precisa" (l.13) indica que essa forma verbal est sendo usada em funo de auxiliar, como em precisar construir. Comentrio - Na verdade, a preposio de existe e o verbo precisar principal e no integra nenhuma locuo. Repare que ela esta aglutinou-se ("do") com o pronome demonstrativo "o" (= aquilo) que surgiu antes do pronome relativo "que". Cegalla (2008:513) ensina que a anteposio da preposio ao pronome demonstrativo tem a vantagem de tornar a frase mais leve e eufnica. Ele afirma que opcional repetir a preposio depois do verbo ser: "Do que ele menos se lembrava era da_ perfdia que os inspirou." (Machado de Assis) Atente agora para as possveis regncias do verbo precisar: - TRANSITIVO INDIRETO com sentido de ter necessidade, necessitar: O pas precisa de bons professores. Quem no precisa deles? Observao: tende a dispensar a preposio: "Precisavam ser duros, virar tatus." (Graciliano Ramos) "Precisava ter a cabea fria." (Machado de Assis) - TRANSITIVO DIRETO no sentido de indicar com exatido:Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 19
quando acompanhado de infinitivo, a lngua
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A testemunha no soube precisar a hora do acidente. Gabarito - Item errado.
(...) 7 vm se impondo, do entre
Desde especialistas ou no, em nos e a que
ento, compreenso vivemos e
sistmica a 10
ecossistema de
hidercomplexo mudana individuais
necessidade e
uma
comportamentos a de a vida fim de
predatrios permitir s um
irresponsveis, desenvolvimento do presente,
coletivos, capaz
sustentvel, sem
atender futura
necessidades
comprometer
13
sobre a Terra.Paulo Marchiori Buss. tica e ambiente. In: Desafios ticos, p. 70-1 (com adaptaes).
19. (Cespe/TCU/Analista de Controle Externo) O emprego do sinal indicativo de crase em "s necessidades" (l. 12) obrigatrio; a omisso desse sinal provocaria erro gramatical por desrespeitar as regras de regncia
estabelecidas pelo padro culto da linguagem. Comentrio - A regncia aludida a do verbo "atender" (l. 11). Ento, voc precisa conhecer o regime dele para responder corretamente questo. ATENDER trnasitivo direto ou indireto (neste caso, exige preposio A), indiferentemente. Por exemplo: Atendi o chamado imediatamente. ou Atendi ao chamado imediatamene. Portanto, ao se empregar a crase na expresso "s necessidades", esse verbo foi tomado como transitivo indireto. Igualmente correta estaria a construo "as necessidades" (sem sinal indicativo de crase), se o mesmo verbo fosse empregado com regncia transitiva direta. Gabarito - Item errado. Ateno! Seguem o mesmo regime de ATENDER os verbos SATISFAZER e PRESIDIR. O diretor presidiu a() reunio. Satisfarei (a)o teu desejo.
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20
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1
O experincia que o ,
real direta
no e d
imediata coisas fsicos,
constitudo da realiade elas
por
coisas. a
Nossa imaginar
leva-nos naturais ou
real de
feito
(sejam
humanas),
4
isto
objetos
psquicos,
culturais
oferecidos
nossa percepo e s nossas vivncias. (...)Marilena Chaui. O que ideologia, p. 16-8 (com adaptaes).
20. (Cespe/Anatel/Analista/2009) Preservam-se as relaes de coerncia e a correo gramatical do texto ao se inserir a preposio de logo depois da forma verbal "imaginar" (l.2), escrevendo-se: (...) imaginar de que o real (...). Comentrio - No difcil perceber que o verbo "imaginar" transitivo direto e que, por isso mesmo, seu complemento no vem regido por preposio (quem imagina, imagina algo). segmento. Gabarito - Item errado. Logo, a preposio "de" no tem vez no
1 da com 4 toda
O
poder
poltico como
produto
de
uma e
conveno, nasce
no
natureza, a a
postulava quando os
Aristteles, homens a fim na
juntamente mo os na de seus vida,
sociedade, sua
decidem de
abrir
liberdade
natural,
protegerem
direitos
naturais,
consubstanciados
propriedade,
na liberdade e em outros bens. (...)Daniela Romanelli da Silva. Poder, constituio e voto. In: Filosofia, cincia&vida. Ano III, n. 27, p. 40-1 (com adaptaes).
21. (Cespe/Anatel/Analista/2009) texto e a coerncia
Preservam-se os
a
correo ao
gramatical se
do
entre
argumentos
substituir
"consubstanciados" (l.5) por que consubstanciam. Comentrio - A melhor maneira de perceber o equvoco reescrever a passagme como a banca indica: "que consubstanciam na propriedade, naProf. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br
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vida, na liberdade e em outros bens". Antes, o adjetivo-particpio exigia a preposio "em" (consubstanciados em qu?). Agora, a forma verbal
consubstanciam (consubstanciam o qu?) possui regncia transitiva direta e dispensa a preposio. Gabarito - Item errado.
1
Aprendemos O mito
a
pensar
o
Brasil
como
gigante pela
adormecido. grandeza dos
nos diz que o sucesso est garantido
nossos recursos naturais, humanos e culturais. (...)Carlos Pio. Gigante adormecido. In: Correio Braziliense, 15/4/2010 (com adaptaes).
22. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010)
A
omisso
da
preposio
em
no
complemento de pensar, como se v em "pensar o Brasil" (l.1), indica uma linguagem pouco formal; em texto com mais formalidade seria usado: pensar no Brasil. Comentrio - Esta foi de lascar! Acostumados a utilizar o verbo pensar como transitivo indireto (pensar em), muitos candidatos erraram a questo. Portanto eis aqui uma excelente oportunidade para aprendermos um pouco mais sobre os regimes desse verbo. Como verbo INTRNASITIVO, ele se equivale a analisar, refletir, raciocinar. Exemplo: Antes de decidir, pense! Como verbo TRNASITIVO INDIRETO (ocorrncia muito
comum entre ns), exige a preposio em para reger seu complemento (objeto indireto) e significa imaginar, cogitar. Exemplo: "Quando penso em voc, fecho os olhos de saudade." (Fgner) Como verbo TRANSITIVO DIRETO (uso menos comum), sinnimo de cuidar, tratar. Exemplo:Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 22
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A equipe permaneceu pensando as vtimas do terremoto. Foi com o ltimo sentido que o verbo pensar surgiu no texto da prova. Entenda-se: Aprendemos a tratar o Brasil como se le fosse um gigante adormecido. Portanto o emprego dele tambm demonstra o uso formal da linguagem. Gabarito - Item errado.
23. (FCC/TRT 18 a Regio/Tcnico Judicirio2008) Pensam em novas formas de suprimento de energia ... (3 pargrafo) O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima est na frase: a) b) c) d) e) Durante milnios convivemos com a convico... H outros ngulos do problema... ... que entopem as caixas de recepo de mensagens no mundo ... ... que a prpria ONU criou diretrizes mundiais ... ... se haver um limite para a internet ...
Comentrio - O verbo pensar foi utilizado como transitivo indireto (atente para a preposio "em" que introduz o seu complemento - objeto indireto). Regncia semelhante possui o verbo conviver (conviver com...), na alternativa A. Nas outras alternativas, os verbos so transitivos diretos. Gabarito - A
24. (FCC/TRT 18a Regio/Tcnico Judicirio/2008) Ganhos maiores tambm resultam em novos hbitos ... (incio do 4 pargrafo) O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima est na frase: a) b) c) A agricultura brasileira pode produzir mais ... ... que diminuram depois de episdios de seca ... ... foi o aumento do uso do milho nos EUA para a produo de etanol.www.pontodosconcursos.com.br 23
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d) e)
... os exportadores tm obtido ganhos comerciais significativos. ... para se ajustar s novas conjunturas.
Comentrio - J conseguiu identificar a regncia do verbo grifado? Veja: ganhos maiores resultam em qu? O complemento do significado do verbo regido por preposio, pois resultar um VTI, assim como ajustar (para se ajustar a qu?). Nas alternativas A e B, os verbos so intransitivos. Cuidado com a alternativa C, pois o termo preposicionado "do uso" complementa um nome ("aumento") e no um verbo. Na alternativa D, o verbo obter foi usado como transitivo direto. Gabarito - E
25. (FCC/TJ-PI/Tcnico Judicirio/2009) O Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC) atingiu sua maioridade plena em maro de 2009 ... (incio do texto) O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima est na frase: a) b) ... serviu de inspirao para muitos pases na construo de suas leis. ... que tanto os consumidores quanto as empresas esto mais conscientes e seletivos ... c) ... que a sociedade brasileira conta com mecanismos jurdicos adequados
d) e)
... para aprimorar seu canal de comunicao com a clientela. ... pois ele fonte de sustentabilidade para a sobrevivncia de qualquer fornecedor.
Comentrio - Convenhamos: sublinhado transitivo direto
ou
no uma questo fcil? O verbo seu complemento ("sua
(atingiu o qu?);
maioridade plena") um objeto direto. Na letra D, o verbo "aprimorar" tambm VTD.Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 24
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Nas alternativas A e C, os verbos so VTI ("serviu de" e "conta com"). Nas letras B e E, eles so VL ("esto" e ""). Gabarito - D
26. (FCC/TRT
3a
Regio/Analista do torcedor
Judicirio/2009) sobre os
...
que
prevalece histricos.
no (3
conhecimento pargrafo)
comum
dados
A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima : a) b) c) d) e) ... que homogeneza todos os indivduos. ... o sentimento tribal muito forte ... ... acompanha o indivduo por toda vida ... ... que (...) participam no rito das danas guerreiras. ... e esto espalhados por vrios locais. O verbo prevalecer (= exceder em importncia; levar
Comentrio
vantagem; vencer, preponderar, predominar) foi utilizado como transitivo indireto. Igual regncia tem o verbo participar (= ter ou tomar parte de/em). Nas demais opes, os verbos so transitivos diretos (A e C) e de ligao (B e E). Gabarito - D
27. (FCC/TJ-SE/Analista
Judicirio/2009)
Invenes?
Sempre
houve
invenes, assim como sempre houve quem interpretasse as invenes como lampejos de gnio, porm mais sensato que no se atribuam s invenes caractersticas milagrosas. Evitam-se as viciosas repeties do texto acima substituindo-se os
elementos sublinhados, na ordem dada, por: a) houve elas ? lhes interpretasse ? no se as atribuamwww.pontodosconcursos.com.br 25
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b) c) d) e)
houve-as ? as interpretasse ? no atribuam-se-lhes houve estas ? lhes interpretasse ? no lhes atribuam as houve ? intepretasse-lhes ? se no lhes atribuam as houve ? as interpretasse ? no se lhes atribuam
Comentrio - Boa questo, pois conjugou regncia verbal com colocao pronominal. Os pronomes oblquos tonos o(s) e a(s), como
complementos de verbos, s funcionam como objetos diretos. J o pronome lhe(s) funciona como objeto indireto. O verbo "houve" transitivo direto e o termo "invenes" seu objeto direto; o verbo "interpretasse" transitivo direto e o termo "as invenes" seu objeto direto. O pronome oblquo utilizado na substituio s pode ser mesmo o pronome "as", que, no texto, atrado pelo advrbio "Sempre" e pelo pronome indefinido "quem". Pronto, a questo est morta: letra E. Registre-se que o verbo "atribuam" bitransitivo; os termos "s invenes" e "caractersticas milagrosas" so, respectivamente, objeto indireto e objeto direto. Gabarito - E
28. (FCC/TRT 7a Regio/Tcnico Judicirio/2009) rgos pblicos, entidades no-governamentais e at mesmo novidade ... (1 pargrafo) A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima : a) b) c) ... que o governo havia fraudado as votaes. ... e, cada vez mais, interagem com as chamadas redes sociais. Alguns movimentos ecolgicos nasceram em redes... internautas engajados aderiram
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d)
Seu sucesso impulsiona o debate sobre o uso de redes sociais na internet
e)
... intensificando contato direto com eles.
Comentrio - O verbo aderir foi empregado como transitivo indireto (aderir a qu?). O termo " novidade" o seu objeto indireto. Caso semelhante ocorre com o verbo interagir(com quem/o qu?), na alternativa B. Nas alternativas A, D e E, os verbos so transitivos diretos: fraudar algo; /mpuls/onar algo; intensificar algo. Na alternativa C, o verbo nascer d a falsa impresso de ser transitivo indireto. Cuidado, pois o termo que o acompanha ("em redes") funciona sintaticamente como um adjunto adverbial (de lugar), apesar de ser regido por uma preposio ("em"). Gabarito - B
(...) 4 parte, futuro 7 A palavra ao e, "projeto" remete-se No o se seu antecipao unicamente em e, de em prever de boa o um voluntarismo. sim, de mudar trata rumo
consequncia
conjunto de valores e de necessiades. (...)Ignacy Sachs. Voltando ao planejamento. Internet: (com adaptaes).
29. (Cespe/Aneel/Cargos de Nvel Superior/2010) A supresso da preposio antes dos vocbulos "antecipao" (l.4) e "voluntarismo" (l.5), com a manuteno dos artigos definidos, no acarretaria prejuzo sinttico ao texto. Comentrio - A preposio a ("" = a [prep.]+ a [art.]; "ao" = a [pre.]+ o [art.]) uma exigncia em do verbo " remeter (remeter a). e da Suprimi-la em da "ao
aglutinao
existente
antecipao"
combinao
voluntarismo" constitui erro de regncia Gabarito - Item errado.Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 27
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30. (FCC/TCE-SP/Ag. da Fiscaliz. Financ./2010 - adaptada) Est plenamente adequado o emprego do elemento sublinhado na frase: a) Os dois tipos de transformao social com que o autor se refere no texto correspondem a aspiraes populares. b) A convico quanto a um direito subtrado tamanha que h pobres em cuja crena a de recuperarem o poder perdido. c) Ao autor no interessaram tanto as fbulas em si mesmas, mas os recados profundos, de que se mostrou um sensvel intrprete. Comentrio - Em se tratando de regncia (nominal ou verbal), no basta empregar ou no uma preposio; preciso empregar, se for o caso, a preposio adequada. Alm disso, quando o termo regido for um pronome relativo - e isso requer de voc muita ateno -, a preposio dever ser empregada antes dele. Veja os esquemas abaixo. "com que o autor se refere" (quem se refere se refere a 4 I algo/algum) Note, acima, que a preposio exigida pela forma verbal a preposio a; o termo regido o pronome relativo "que" (substituto da expresso "os dois tipos de transformao social". "h pobres em cuja crena a de recuperarem o poder perdido" Aps o relativo "cuja" (que articula os termos "pobres" e "crena" numa relao de posse/dependncia: crena dos pobres), no h nem verbo, nem nome que exija a preposio "em" empregada antes do relativo. "mas os recados profundos, de que se mostrou um sensvel intrprete"
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Agora, o nome "intrprete" rege um complemento por meio da preposio "de" (intrprete de qu?). Esse complemento o pronome relativo "que", substituto da expresso "os recados profundos". Gabarito - C
Eu julgo esta aula muito importante. Por isso fao questo de frisar a regncia de alguns verbos muito frequentes em provas de concursos. Ressalto, porm, que a correta identificao de seus regimes deve considerar o efetivo uso de cada um deles.
ASPIRAR a) b) VTD = sorver, respirar: Gosto de aspirar o ar puro do campo. VTI (prep. A) = desejar, almejar: O escriturrio aspira ao cargo de gerente.
CHAMAR a) b) c) VTD = convocar, solicitar a presena: Chamei o professor. VTI (prep. POR) = invocar, pedir ajuda: Chamei por Deus. VTD ou VTI = qualificar, nomear, apelidar: Chamei-o patriota (de
patriota) // Chamei-lhe patriota (de patriota).
CUSTAR a) VTI (conjugado na 3a pessoa) = ser difcil, ser penoso: Custou-me entender este assunto. b) c) VTDI = acarretar: A imprudncia custou-lhe lgrimas amargas. VI = estabelecer preo: Este rdio custou vinte reais.
31.
(Cespe/Ceturb-ES/Agente de Trnsito/2010) "que os acidentes de trnsito no Brasil custam ao Estado e sociedade aproximadamente 30 bilhes de reais por ano". O acento grave indicativo de crase em " sociedade"
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justifica-se pela regncia de "custam" e pela presena de artigo definido feminino singular. Comentrio - Funciona como objeto indireto da forma verbal "custam" o termo "ao Estado e sociedade". Como tal, o objeto indireto veio regido por preposio ("a" - custam a quem?). Essa preposio contraiu-se com o artigo "a" que acompanha o substantivo "sociedade" (a + a), o que ocasionou a forma "". Gabarito - Item certo.
IMPLICAR a) VTD = acarretar, trazer consequncia: Teu nervosismo implicou a tua reprovao. b) c) VTI (prep. COM) = contender: Ela implica muito com o seu irmo. VTI (prep. EM) = pronominal: Implicou-se em situaes delicadas.
32. (FCC/TCM-CE/ACE/2010 - adaptada) Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto: a) O fato de haver tanta rotina numa repartio no implica de que um funcionrio no deixe de cumprir seu ofcio de escritor criativo. b) O cronista sugere que mesmo o tdio que marca a vida de uma repartio pblica pode ser um impulso para a criao literria. Comentrio - Fique de olho na regncia do verbo "implica", que surge na primeira alternativa, pois h um erro. O sentido dele acarretar, trazer consequncia; portanto descabido o emprego da preposio "de". Gabarito - B
INFORMAR/AVISAR/CIENTIFICAR/NOTIFICAR a) VTDI: Informei a prova ao aluno. Informei o aluno da (de + a) prova.
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1
A naufraga maior
Organizao em a um mar dos
dos de
Estados alternativas E d do o caso
Americanos regionais, da cujo
(OEA) acento de uma que do
excluso de
EUA.
proposta e
4
nova
organizao a a outras
pases
Amrica mesmo de
Latina teor,
Caribe, o Grupo
se junta Rio 7 por e
iniciativas O
como j de
UNASUL.
poder
Washington
fora que
avisado a OEA
instituies
acadmicas
norte-americanas
corre o risco de perder vigncia. (...)
33. (Cespe/IRBr/Bolsas-prmio/2009) Em "de que a OEA" (l.7), o emprego de preposio "de" se deve regncia de "avisado" (l.6). Comentrio - Usou-se o particpio do verbo avisar em construo de voz passiva. Perceba que "O poder de Washington" fora avisado de algo, ou seja, "de que a OEA corre o risco de perder vigncia". Gabarito - Item certo.
PREFERIR a) VTDI (seu complemento indireto regido pela preposio A): Prefiro cinema a televiso. Prefiro o cinema (a + a) televiso. (CERTO). Prefiro mais cinema do (de + o) que televiso. (ERRADO). Obs.: O significado de PREFERIR no admite gradaes (mais... que; menos... que; tanto... quanto). Alm disso, a preposio que rege seu complemento indireto , obrigatoriamente, A.
34. (FCC/TJ-AP/Analista Judicirio/2009) Est correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase: a) Otrio voc, que confia de que Obama faa um governo competente, de cujo no h ainda qualquer indcio.
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b)
Prefira-se morar em Beverly Hills do que morar em Darfur; a esta regio falta tudo o que aquela no falta.
c)
Esses doutores, de cujo pessimismo todos conhecem, esto sempre aplicados com a difuso fascinada dos horrores.
d)
como se a barbrie e a crueldade, s quais esses doutores assistem com indiferena, fossem fenmenos cujo horror devesse ser naturalizado.
e)
O
autor
est
convicto
que
tais
doutores
representam
um
radical
pessimismo, de cujo parecem orgulhar-se de ostentar. Comentrio - importante notar as construes sintticas que envolvem pronome relativo e verbos (ou nomes) que pedem complemento
preposicionado. As preposies, alm de terem que corresponder ao regime do verbo (ou nome), devem ser empregadas antes do pronome relativo. Alternativa A: o verbo confiar repele a preposio "de"
(confiar em qu?). Ressalte-se que a preposio pode ser dispensada quando o complemento verbal for uma orao: "...confia que Obama faa...". A preposio "de" que antecede o relativo "cujo" est bem empregada, pois reclamada pela regncia do no nome "indcio" (indcio de qu?). Mas o relativo "cujo" no apropriado, visto que no estabelece relao de
posse/dependncia entre termos antecedente e consequente. Alternativa B: vamos aproveitar e confirmar o regime do verbo preferir. VTDI (seu complemento indireto regido pela preposio A): Prefiro futebol a natao. Prefiro o futebol (a + a) natao. (CERTO). (ERRADO). Obs.: O significado de PREFERIR no admite gradaes Prefiro mais futebol do (de + o) que natao.
(mais... que; menos... que; tanto... quanto). Alm disso, a preposio que rege seu complemento indireto , obrigatoriamente, A. Observe ainda a ausncia da preposio A antes do relativo "aquela": "...a esta regio falta tudo o [= aquilo] que [a] aquela no falta." (oProf. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 32
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verbo faltar aqui bitransitivo:
algo falta a algum/algo).
A fuso da
preposio A com o A inicial do pronome relativo aquela origina o fenmeno lingustico conhecido como crase, a qual indicada pelo acento grave: quela. Alternativa C: "...de cujo pessimismo todos conhecem...". O verbo conhecer VTD (conhecer algo/algum), o que desautoriza o emprego da preposio "de" antes do pronome relativo "cujo". Alternativa D: vamos conferir os regimes do verbo assistir. a) Transitivo indireto com sentido de VER, OBSERVAR; seu complemento regido pela preposio A: Assistimos ao final do campeonato. b) Transitivo indireto com sentido de COMPETIR, CABER, TER DIREITO; seu complemento tambm regido pela preposio A: No assiste ao professor reclamar tanto. c) Transitivo direto ou transitivo indireto (neste caso, exige preposio A) com sentido de SOCORRER, PRESTAR ASSISTNCIA: O mdico assistiu a vtima. Igualmente
correta estaria a construo: O mdico assistiu vtima. Reparem o acento grave indicativo de crase (fuso da preposio A com o artigo feminino A(S) que antecede substantivo de mesmo gnero gramatical). d) Intransitivo com sentido de MORAR, RESIDIR: H cinco anos resido em Braslia. Observem a presena da
preposio "em" exigida
pelo verbo e que introduz o
adjunto adverbial de lugar (no confundam esse termo com objeto indireto). Conclui-se, assim, que no segmento "...s quais esses
doutores assistem [= ver, presenciar, observar]... " existe a presena da preposio "a" empregada diante do pronome relativo "as quais", o que originou a forma "s quais". Repare tambm que aps o pronome relativo "cujo" no existe termo que exige preposio.Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 33
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Alternativa
E:
no
segmento
"...est
convicto
que
tais
doutores...", faltou a preposio de (convicto de qu?). Por fim, no trecho "...de cujo parecem orgulhar-se de ostentar..." no h motivo para o emprego da preposio "de" e do pronome relativo "cujo". Gabarito - D
VISAR a) b) c) VTD = mirar, ver: O caador visou o tigre. VTD = rubricar, dar visto: O gerente visou o cheque. VTI (prep. A)= almejar, ter como objetivo: Visamos ao bom ensino da linguagem.
MORAR/RESIDIR/SITUAR a) VI (prep. EM): Ela reside na (em + a) rua Dr. Nilo Peanha. (CERTO) / Ela reside (a + a) rua Dr. Nilo Peanha. (ERRADO)
OBEDECER/DESOBEDECER a) VTI (prep. A): Obedeo a meu pai. No desobedea a seus pais.
35. (FCC/TRE-PI/Analista
Judicirio/2009)
Esta
tradio
trabalha
a
ao
poltica como uma ao estratgica ... (1 pargrafo) A frase em que o verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima : a) b) c) d) ... que identifica no predomnio do conflito o cerne dos fatos polticos. Neste contexto, poltica guerra ... Recorrendo a metforas do reino animal ... ... que obedece aos consagrados preceitos do "no matar" e do "no mentir" ... e) ... que a fraude mais importante do que a fora ...
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Comentrio - A FCC usou o verbo trabalhar como transitivo direto (trabalhar algo). Com a mesma regncia foi utilizado o verbo identificar, na alternativa A: "identifica (...) o cerne dos fatos polticos". Nas alternativas B e E, os verbos de ligao unem os respectivos sujeitos ("poltica" e "fraude") aos seus predicativos ("guerra" e "importante"). Nas alternativas C e D, os verbos "Recorrendo" e "obedece" so transitivos indiretos e regem preposio a. Frise-se que o verbo desobedecer segue a regncia do verbo obedecer: VTI (prep. A): Obedeo a meu pai. No desobedea a seus pais. Gabarito - A
CRASE Vamos agora estudar os casos de ocorrncia (ou no) de crase, um fenmeno lingustico que consiste na pronncia de vogais idnticas e sequenciais em uma mesma slaba. Observe como isso se d nos versos do poeta Casemiro de Abreu: "Teu pensamento como o Sol que morre H de cismando mergulhar-se em mgoas Durante a noite quando o orvalho desce." Entretanto, o que nos interessa nesta aula so apenas os casos de crase envolvendo a preposio A e a vogal A, que recebem notao grfica especfica (acento grave): . (22) Fomos (a + a) festa de aniversrio do nosso vizinho. Como regra geral, toda vez que um termo regente (seja nome, seja verbo) exigir preposio A e o termo regido vier determinado pelo artigo feminino A(S), a crase surgir e dever ser indicada pelo acento grave ("), como no exemplo acima. Analise estas questes de prova:Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 35
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1
O experincia que o ,
real direta
no e d
imediata coisas fsicos,
constitudo da realiade elas
por
coisas. a
Nossa imaginar
leva-nos naturais ou
real de
feito
(sejam
humanas),
4
isto
objetos
psquicos,
culturais
oferecidos
nossa percepo e s nossas vivncias. (...)Marilena Chaui. O que ideologia, p. 16-8 (com adaptaes).
36. (Cespe/Anatel/Analista/2009) O sinal de crase em "oferecidos nossa percepo e s nossas vivncias" (l.4-5) indica que "oferecidos" tem complemento regido pela preposio a. Comentrio - Sim, verdade o que foi declarado. O adjetivo-particpio "oferecidos" reclama preposio a para reger seu complemento (oferecido a quem?). Como os termos regidos admitem a presena do artigo feminino (singular no primeiro caso e plural no segundo), a crase surge naturalmente: a + a = ; a + as = s. Gabarito - Item certo.
37. (Cespe/Serpro/Advogado/2010) apreenso s autoridades", regncia de "apreenso". a
No
trecho do
"vem
causando
crescente
ocorrncia
acento
grave deve-se
Comentrio - Na verdade, a ocorrncia do acento deve-se regncia do verbo causar - que foi usado como bitransitivo (causando o qu a quem?) e exigiu a preposio "a" para reger o objeto indireto ("as autoridades") - e presena do artigo definido plural "as" que acompanha o substantivo
"autoridades". Gabarito - Item errado.
38. (Cespe/Serpro/Advogado/2010) "os dados reforam tendncias que vm causando crescente apreenso s autoridades atentas evoluo do perfil da violncia no pas". Prof. Albert Iglsia Em "autoridades atentas evoluo do perfil da www.pontodosconcursos.com.br 36
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violncia no pas", o termo "" poderia ser substitudo, sem prejuzo gramatical ou de sentido para o texto, por para a. Comentrio - Esta questo trata de regncia nominal. O adjetivo "atentas" tem seu significado complementado pelo termo seguinte. Como todo
complemento nominal, este veio introduzido por preposio ("a"). J que a regncia do nome "atentas" admite tanto a preposio a quanto a preposio para, a substituio mencionada pelo examinador no prejudica o texto. Ressalte-se que o artigo que surge na forma para a tambm est presente na forma "". Gabarito - Item certo.
1
O Tratado US$
Brasil de
e e
o
Paraguai uma
vo
discutir
a da
reviso dva
do de
Itaipu bilhes foi Luiz
possvel
renegociao com um e o o
19,6 deciso
da
hidreltrica durante da
Tesouro
Nacional. entre os
4
A
tomada Incio Lula
encontro paraguaio
presidentes
Silva
Fernando
Lugo, paralelamente Cpula da Amrica Latina e Caribe. (...)Denise Chrispim Marin e Tnia Monteiro. O Estado de S. Paulo, 18/12/2008 (com adaptaes).
39. (Cespe/IRBr/Bolsa-prmio/2009)
O
sinal
indicativo
de
crase
em
"
Cpula" (l.6) justifica-se pela regncia de "paralelamente", que exige preposio a, e pela presena de artigo definido feminino singular. Comentrio - isso mesmo. O advrbio "paralelamente" requer a preposio a (paralelamente a que?), que se aglutina com o artigo singular a que determina a expresso "Cpula da Amrica Latina e Caribe". Gabarito - Item certo.
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1 2. a
A
Alemanha Mundial
vai e j
enfre ntar planeja,
a para
pior
recesso um
desde
a
Guerra
2009,
novo
pacote
de estmulo economia. (...)Jamil Chade. O Estado de S. Paulo, 18/12/2008 (com adaptaes).
40. (Cespe/IRBr/Bolsa-prmio/2009) economia" (l.3) justifica-se pela
O
sinal regncia
indicativo
de
crase
em e
" pela
de "planeja" (l.2)
presena de artigo definido feminino. Comentrio - Aqui o motivo outro. A regncia no do verbo "planeja" (que nem sequer pede preposio, pois transitivo direto); mas, sim, do substantivo "estmulo" (linha 3). Gabarito - Item errado.
41. (Cespe/TJ-ES/Cargos de Nvel Superior/2011) Nos trechos "chegou sala de aula" (L.7) e "uma referncia xepa" (L.8), o emprego do sinal indicativo de crase, opcional em ambos os casos, justifica-se pela
regncia, respectivamente, da forma verbal "chegou" e do substantivo "referncia". Comentrio - O texto aqui desnecessrio. Tanto o verbo "chegou" como o nome "referncia" requerem a preposio para regerem seus respectivos complementos (chegou a onde?; referncia a que?). Mas isso s um lado da histria. A ocorrncia da crase depende ainda do vem depois. Como os termos seguintes so femininos e esto acompanhados pelo artigo definido "a", a crase ocorre. Portanto, dizer que a crase se justifica pela regncia da forma verbal "chegou" e do substantivo "referncia" o mesmo que desconsiderar a segunda condio, que essencial. O outro problema dizer que a crase facultativa.
Experimente, por exemplo, substituir os termos femininos "a sala de aula" e "a xepa" por outros masculinos (no precisa haver relao semntica entre os termos substitutos e substitudos): "chegou ao auditrio"; "referncia aoProf. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 38
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mercado". Eis a regrinha de ouro: se usamos ao(s) para o masculino, usamos (s) para o gnero feminino. Gabarito - Item errado.
42. (FCC/DNOCS/Agente Administrativo/2010) Muitos consumidores no se mostram atentos no chegam necessidade de sustentabilidade do ecossistema e boicotar empresas poluentes; outros se queixam de falta alguma causa que defenda o meio
de tempo para se dedicarem ambiente. As lacunas da frase acima
estaro
corretamente
preenchidas,
respectivamente, por a) b) c) d) e) -a-a -a- --a a -a- a -- o termo regente "atentos" um nome
Comentrio - Primeira lacuna:
transitivo que exige complemento regido pela preposio a; o termo regido um substantivo feminino que admite o artigo a. Estando satisfeitas as
condies para a ocorrncia da crase, ela deve ocorrer: . Vou lhe dar uma dica de ouro: troque a palavra feminina por uma masculina; se voc usa ao(s) para o masculino, use (s) para o feminino. Observe: "...atentos ao necessitado..." > "...atentos necessidade...". Segunda lacuna: a crase no ocorre antes verbo
("boicotar"): Comeou a chover. O "a" somente preposio. Terceira lacuna: a crase no ocorre antes de pronomes indefinidos ("alguma"): Ofereci um presente a algum desta sala. O "a" apenas preposio. Gabarito - AProf. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 39
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43.
(FCC/TRE-RN/Tcnico Judicirio/rea Administrativa/2011)
Graas
resistncia de portugueses e espanhis, a Inglaterra furou o bloqueio imposto por Napoleo e deu incio queda do imperador francs. Preenchem as lacunas da frase acima, na ordem dada, a) b) c) d) e) a --a -a-a --a a -a- -a- campanha vitoriosa que causaria
Comentrio - Com a dica de ouro voc resolve muitas questes de crase, no s da FCC como tambm de outras bancas examinadoras. Primeira lacuna: Graas ao piolho Segunda campanha. Terceira lacuna: causaria o piolho causaria a queda. O "a" lacuna: deu incio ao Graas resistncia. piolho deu incio
apenas artigo, que acompanha o substantivo feminino "queda". Gabarito - C
Tambm merecem destaque os casos de crase que surgem do encontro da preposio A com a letra A que inicia os pronomes demonstrativos AQUELA(S), AQUELE(S) e AQUILO, bem como com o A (= aquela) pronome demonstrativo. (23) O aluno referia-se quela questo anulada da prova. (24) O prmio foi dado que chegou primeiro. Em (23), a forma verbal "referia-se" ("se" parte integrante do verbo) transitivo indireto. Seu complemento regido pela preposio A, que se une ao A inicial do pronome demonstrativo "aquela".
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40
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Em (24), o complemento indireto de "dado" regido tambm pela preposio A, que se funde com o pronome demonstrativo A (= aquela). Vejamos outras questes de prova:
1 da e 4
evidente com mas do
que
vivemos
em
um
momento das no noes
prodigioso de espao esse no
tcnica, tempo;
transformaes a poltica do pelo
profundas esprito contrrio,
acompanha dominar
alargamento homem de o
mundo: das
vemos e o
encolhimento ideias
fronteiras que
ticas o
esquecimento Nada
algumas
essenciais
fundam
humanismo.
7
vemos de semelhante ao que aconteceu, no plano das idias, em outro momento de grandes transformaes da tcnica e tambm
de grandes descobertas (...)Adauto Novaes. Sobre tempo e histria. In: Adauto Novaes (Org.). Tempo e histria. So Paulo: Companhia das Letras, p. 14-5 (com adaptaes).
44. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) Na linha 7, as relaes de regncia entre "semelhante" e "aconteceu" permitem que o trecho "ao que" seja
substitudo por quilo que, sem prejudicar a coerncia nem a correo gramatical do texto. Comentrio - Convm entender primeiro o que h no trecho original. O adjetivo "semelhante" exige preposio a para reger seu complemento:
"semelhante ao que aconteceu" (isso um caso de regncia nominal, como visto na primeira parte desta aula). O vocbulo "o" pronome demonstrativo (= aquilo); o "que" pronome relativo. A substituio do "o" por "aquilo" faz aglutinarem-se a preposio exigida pelo adjetivo "semelhante" e a letra inicial do pronome relativo: "semelhante quilo que aconteceu". A tal aglutinao deve ser indicada por meio do acento grave indicativo de crase. Gabarito - Item certo.
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45. (Cespe/SAD-PE/Analista
de
Planejamento,
Oramento e Gesto/2010)
"Mas, diante de cada fato, por mais inelutvel que seja, o indivduo tem ainda uma opo: pode escolher que significao atribuir quele fato". O acento grave em "quele" indica que "fato" est empregado de maneira determinada e especfica, comportando o artigo definido. Comentrio - A crase com os pronomes demonstrativos aquele, quela e quilo ocorre porque o "a" inicial desses pronomes se aglutina com a
preposio "a" exigida por um verbo ou por um nome. Nesta questo, a preposio foi solicitada pelo verbo "atribuir", que a requereu para reger o seu objeto indireto. Gabarito - Item errado.
(...) pas. Bancos 22 Para tenta reverter esse o para quadro, a Federao Nacional os delitos a Brasileira criar de uma convencer Congresso punir
legislao
especfica
eletrnicos,
semelhante quela adotada h nove anos pela Unio Europeia.Andr Vargas. Assalto.com.br. In: Veja, 24/11/2010 (com adaptaes).
46. (Cespe/PC-ES/Perito Criminal Especial/2011) O uso do acento grave no pronome "quela" (L.23) obrigatrio. Comentrio - Voc reparou que antes do pronome demonstrativo existe o adjetivo "semelhante", que exige a preposio "a" (semelhante a qu?) para reger seu complemento? Portanto a fuso da preposio "a" com a letra inicial do demonstrativo "aquela" faz surgir obrigatoriamente "quela". Gabarito - Item certo.
Passarei explicao de outros casos obrigatrios de emprego do acento grave indicativo de crase. 1. Nas locues adverbiais femininaswww.pontodosconcursos.com.br 42
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(25) Sairs s pressas. (26) Todos, uma, aplaudiram a deciso do professor. 2. Nas locues prepositivas femininas (27) Vivia s expensas do (de + o) tio. (28) A polcia saiu procura da (de + a)quadrilha. Observao: a crase ser de rigor quando uma locuo
prepositiva terminada por a estiver diante de artigo feminino que acompanha substantivo. Veja um exemplo abaixo.
1
Creio argumento cientfica
que de tm
h que tido
evidncia os um para
contundente pblicos
em em
favor
do
investimentos retorno o
pesquisa em
bastante
compensador dos
4
termos cientficos pode
da
utilizao obtidos.
bem-estar lado,
social
progressos que se de ou
Por no
outro
creio quanto
tambm
questionar,
somente com
aplicao destrutivas
7
conhecimentos nocivas
cientficos e
fmalades mas
humanidade
natureza,
tambm
quanto
distribuio desses benefcios entre diferentes setores da sociedade. (...)Samuel Macdowell. Responsabilidade social dos cientistas. In: Estudos Avanados, vol. 2, n. 3, So Paulo, set.-dez./1988 (com adaptaes).
47.
(Cespe/Inpe/Tecnologista/2009) As ocorrncias de crase em " aplicao" (l.6) e " humanidade e natureza" (l.8) justificam-se pelo uso
obrigatrio da preposio a nos complementos de "questionar" (l.6). Comentrio - As ocorrncias da crase justificam-se por outro motivo. Na linha 6, o a final da locuo prepositiva "quanto a" contraiu-se com o artigo definido feminino da expresses "a aplicao" (repare que caso semelhante corre em "quanto distribuio", nas linhas 7 e 8). Na linha 8, a crase suge
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em razo da regncia do adjetivo "nocivas" (nocivas a qu?) e da presena do artigo definido feminino das expresses "a humanidade" e "a natureza". Gabarito - Item errado.
(...)
Enfrentam-se,
teoricamente
e
na
prtica, as manifestaes de sade, a qual alterada no seio da 10 sociedade dos bens devido aos efeitos erros, da desiguallade de uma da distribuio de dos dos
produzidos, e d
aquisio s
multiplcidade de domnio contnuo
conhecimentos 13 territrios conflitos. (...) e
possibiliades e ao
comportamentos
choque
Ada vila Assuno. Uma contribuio ao debate sobre as relaes sade e trabalho. In: Cinc. Sade Coletiva, v. 8, n.o 4, p. 1.005-18, 2003 (com adaptaes).
48. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Superior/2010) A presena da preposio a em " aquisio" (l.11), "s possibilidades" (l.12) e "ao choque" (l.13) exigida por "Enfrentam-se" (l.8); por isso, sua repetio importante, pois explicita as relaes entre termos to distantes no perodo sinttico. Comentrio - O erro est na indicao do termo regente. A preposio integra a locuo prepositiva "devido a" (l. 10). Observe que a crase decorre da aglutinao entre a preposio a e os artigos a e as que determinam os substantivos "aquisio" e "possibilidades". Note bem: "...devido aos
efeitos..., aquisio..., s possibilidades... e ao choque...". Gabarito - Item errado.
(...) 34 O decorrer fsseis, 37 deletrias fenomenal dos dois crescimento sculos, da economia no uso de mundial das no ltimos um parte, baseado energias
provocou e, em
aquecimento irreversveis.
global Seria, no
consequncias um erro44
entanto,
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considerar podem 40
que
o
clima Em
a
bola
da
vez no E,
e
as
urgncias 10,7 os
sociais de
esperar. e
2007,
existam, de pobres.
Brasil,
milhes
indigentes de do
46,3 mil de
milhes
enquanto das
latifndios rurais
mais de Brasil milhes
hectares ocupam famlias
3%
do total das esto
propriedades
terras espera
agriculturveis, do cho para
43
4,8
sem-terra
plantar. (...)Ignacy Sachs. Voltando ao planejamento. Internet: (com adaptaes).
49. (Cespe/Aneel/Cargos
de
Nvel
Superior/2010)
O
emprego
do
sinal
indicativo de crase na expresso " espera" (l.43) obrigatrio; portanto, sua retirada acarretaria prejuzo ao sentido do texto. Comentrio O examinador fez duas afirmativas: uma quanto
obrigatoriedade do acento indicativo de crase e outra a respeito do prejuzo semntico causado pela sua retirada. A primeira afirmativa verdadeira, pois estamos diante da locuo prepositiva feminina " espera de" (nas locues adverbiais,
prepositivas e conjuntivas, o acento grave empregado independentemente da relao entre termo regente e termo regido). Agora, experimente retir-lo: "...4,8 milhes de famlias
sem-terra esto a espera do cho para plantar". A informao tem sua clareza prejudicada. E possvel argumentar em favor da existncia de uma espera: "a espera do cho", com a finalidade de plantar. Assim, a passagem perderia a coeso e a coerncia adequadas, ficaria inconclusa ("a espera do cho para plantar" - e da?), e teria, repito, seu sentido prejudicado. A segunda
afirmativa tambm verdadeira. Gabarito - Item certo.
3.
Nas locues conjuntivas femininaswww.pontodosconcursos.com.br 45
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(29) medida que estudo, mais aprendo. (30) proporo que vocs estudam, mais se aproximam da aprovao.
50. (FCC/TRT 2a Regio/Analista Judicirio/2009) Atente para as seguintes frases: I. No possvel estabelecer medida que distancia um notrio tmido de um notrio extrovertido. II. No assiste s pessoas extrovertidas o privilgio exclusivo de se fazerem notar; tambm as tmidas chamam a ateno. III. Ainda que com isso no se sintam vontade, os tmidos costumam captar a ateno de todos. Justifica-se o uso do sinal de crase SOMENTE em a) b) c) d) e) II e III. I e II. I e III. I. III.
Comentrio - Item I: o verbo "estabelecer" transitivo direto. A expresso "a medida" o seu objeto direto. Como no existe a exigncia da preposio a, a crase no tem vez. Notou a maldade da FCC? Ela quis que voc raciocinasse em funo da locuo conjuntiva " medida que" (indica proporcionalidade). Nas locues conjuntivas femininas o acento grave obrigatrio: medida que estudo, mais aprendo. / proporo que vocs estudam, mais se aproximam da aprovao. Item II: o verbo "assiste" (termo regente) no sentido de cabe transitivo indireto e rege preposio a. O termo regido "as pessoas
extrovertidas" admite o artigo feminino. Use a dica que eu lhe dei: troque aProf. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 46
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expresso por uma palavra masculina: "...assiste aos homens...". lembrou-se da dica de ouro?
Ento,
Item III: constitui uma locuo adverbial feminina, em que o surgimento do acento grave indicativo de crase obrigatrio. Gabarito - A
4.
Antes de pronome possessivo feminino substantivo (retornem aula 2, pgina 4, se vocs tiverem dvidas quanto ao que seja pronome substantivo) (31) Sou favorvel proposta dele e no sua. (32) Refiro-me a sua proposta e minha.
5.
Antes de nomes masculinos quando possamos subentender as palavras MODA, MANEIRA (33) Cortou cabelo (maneira de) prncipe Danilo. (34) Usava sapatos (moda) Lus XV.
H construes em que o fenmeno da crase pode ou no ocorrer. So casos facultativos de emprego do acento grave.
1.
Antes de nome prprio feminino (se for personagem histrica, o uso proibido) (35) Refiro-me a () Joana. (36) Refiro-me a Joana d'Arc.
2.
Antes de pronome possessivo feminino adjetivo. (37) Dedico a () minha irm todo o meu trabalho. Convm ressaltar que o emprego facultativo do acento deriva da
possibilidade de se omitir o artigo feminino A
que antecede
pronomes
possessivos femininos que acompanham substantivos.
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51. (FCC/DPE-RS/Defensor Pblico/2011) A crase facultativa em SOMENTE uma alternativa abaixo. a) b) ...por toda sua carreira graas a pontas de cigarro... (linhas 2 e 3) ...chegou", disse a promotora pblica no caso, Kathleen Rice. (linhas 54 e 55) c) d) e) ...receber pena de 25 anos a priso perptua... (linha 20) ...ligou Roger Williams a uma ponta de cigarro... (linha 49) ...dentro de seu carro em frente a sua casa... (linhas 7 e 8)
Comentrio - Alternativa A: a crase proibida na estrutura SINGULAR + PLURAL: "graas a pontas". Alternativa B: a crase proibida; no existe motivo para que ela ocorra. Em "disse a promotora", o "a" apenas artigo que acompanha o substantivo feminino "promotora". Tire a prova substituindo "promotora" por uma palavra masculina: ...disse o promotor... Alternativa C: a crase ocorre obrigatoriamente com locues adverbiais, conjuntivas e prepositivas femininas, como em " priso perptua". Alternativa D: a crase tambm proibida antes de artigos e pronomes indefinidos, como em "a uma ponta de cigarro". Em casos assim, o a apenas preposio. Alternativa E: aqui est a resposta que procuramos. Por acompanhar o substantivo "casa", o pronome "sua" adjetivo (diz-se pronome possessivo adjetivo). Diante de pronomes possessivos adjetivos a crase facultativa. Gabarito - E
3.
Quando o A (artigo) vem precedido pela preposio AT. (38) Correu at a () rvore. Se pensarmos na frase Correu at o poste, por exemplo,
perceberemos que a preposio A ("...at ao poste") no foi empregada
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comcomitantemente preposio "at". Da vem a alegao de que o emprego da preposio A facultativo em casos semelhantes.
E h ainda os casos de crase proibida. 1. Antes de nomes masculinos (39) Comprou a prazo. (40) Dei aquela cala a este homem. 2. Antes de verbo. (41) Comeou a chover.
1 dos 4
O sade
regime do
trabalhista, trabalhador, visando sade, a
ao
adotar
estratgias de
de
proteo
institui evitar quando ou
mecanismos identificar
monitorao os
indivduos, sua
precocemente ou
agravos
produzos
desencadeados
pelo exerccio do trabalho. (...)Elias Tavares de Arajo. Percia mdica. In: Jos E. Assad (Coord.). Desafios ticos. Braslia: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 241 (com adaptaes).
52. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Superior/2010) Na linha 3, no se usa o acento grave na preposio a, logo depois de "visando", porque o verbo "evitar" no admite o artigo definido feminino. Comentrio - Questo fcil. A crase no ocorre diante de verbo realmente porque ele no admite artigo. O "a" preposio. Gabarito - Item certo.
53. (FCC/TRT
14a
Regio
(RO
e
AC)/Tcnico
Judicirio/Tecnologia causa defendida
da por
Informao/2011) difcil ficar indiferente algumas organizaes no governamentais que
ajudam
captar
recursos para preservarProf. Albert Iglsia
cultura de tribos da floresta amaznica.www.pontodosconcursos.com.br 49
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
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a) b) c) d) e)
a - - - a - a - a - - - a a - - a
Comentrio - Muitas questes sobre crase podem ser resolvidas com o auxlio da regrinha de ouro. Quer ver? Primeira lacuna: substituindo "causa" (gnero feminino) por caso (gnero masculino): ...indiferente ao caso...; portanto escreva:
...indiferente causa... Segunda lacuna: no h crase antes de verbo; logo a grafia correta esta: ...ajudam a captar... (o a apenas preposio). Terceira lacuna: vale aqui a explicao da primeira lacuna. Compare: ...preservar o culto... / ...preservar a cultura... (o a artigo que acompanha o substantivo "cultura"). Gabarito - B
54. (FCC/TRT 7a Regio/Tcnico Judicirio/2009) Pela internet, um grupo de jovens universitrios buscou a melhor formar de ajudar enchentes em Santa Catarina, e um deles foi colaborar na reconstruo da cidade. As lacunas da frase acima estaro corretamente preenchidas, vtimas de
Itapema, disposto
respectivamente, por: a) b) c) d) e) as - a - as - a - a s - - a as - - s - a -
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Comentrio - Primeira lacuna: o verbo "ajudar" (termo regente) transitivo direto; seu complemento ("vtimas") no regido por preposio. O vocbulo "as" apenas artigo. Segunda lacuna: com nome de lugar, a crase ocorrer se voc puder aplicar a seguinte dica: vai A e volta da, crase h. Por outro lado, no haver crase se a dica que dei no se concretizar: vai A e volta DE, crase para que?. Agora aplique esse ensinamento no caso concreto: vai a Itapema, volta de Itapema. Conclui-se que no h crase. Terceira lacuna: no h crase antes de verbo, conforme j foi falado aqui. Gabarito - B
3.
Antes de pronome de tratamento (excees: SENHORA, SENHORITA) (42) Referiu-se a Vossa Excelncia.
4.
Antes de pronomes oblquos (43) Dedico o meu trabalho a ela.
5.
Antes de pronomes indefinidos (44) Ofereci um presente a algum desta sala.
6.
Antes de artigo indefinido (45) Concedeu a bolsa de estudos a uma menina pobre. Voc deve comparar este exemplo com o (26), que traz uma
locuo adverbial feminina e constitui-se em caso obrigatrio de crase.
55. (FCC/TRE-AM/Tcnico
Judicirio/2010)
Sem
nada
perguntar espera de ser
ningum, o rapaz dirigiu-se chamado pela atendente. a) b) c) a -a-a a -a- a --
um canto da sala,
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d) e)
--a -a-a
Comentrio - Primeira lacuna: a crase no ocorre antes de pronomes indefinidos ("ningum"). O "a" apenas preposio. Segunda lacuna: a crase no ocorre antes de artigo
indefinido ("um"): Concedeu a bolsa de estudos a uma menina pobre. Voc deve comparar o caso anterior com o caso seguinte, que constitui uma locuo adverbial feminina e obriga o surgimento do acento grave indicativo de crase: Todos, uma, vaiaram o juiz. Terceira lacuna: o acento indicativo de crase deve ser utilizado nas locues adverbiais femininas, independentemente da
relao entre termo regente e termo regido: Sairs s pressas. Gabarito - B
56. (FCC/TRT 15a Regio/Tcnico Judicirio/2009) A frase inteiramente correta quanto ao emprego ou ausncia do sinal de crase : a) O ensino permanente deve oferecer s pessoas os meios de superar obstculos, para atingir os objetivos a que se propem. b) Apesar da obrigatoriedade de crianas entre 7 e 14 anos irem a escola, boa parte delas incapaz de escrever um bilhete um amigo. c) Atender a todas as crianas, tornando-as capacitadas uma vida digna e confortvel, deve ser o objetivo maior de uma escola. d) Uma educao de qualidade oferece qualquer pessoa as condies essenciais entrada ou permanncia no mercado de trabalho. e) A medida que se avana na melhoria do sistema de ensino, possvel oferecer boas condies de trabalho muitas pessoas.
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Comentrio - Alternativa A: em "oferecer s pessoas", o verbo bitransitivo e pediu a preposio a para reger o objeto indireto; o substantivo "pessoas" admitiu o artigo as. Preciso comentar a passagem "a que se propem". E
necessrio ter cuidado com os pronomes relativos QUE e A QUAL. Em relao ao primeiro, a crase ocorrer se o termo anterior a ele (seja verbo, seja nome) reger preposio A e o termo seguinte for um dos pronomes demonstrativos A(S), AQUELA(S), AQUELE(S), AQUILO que estavam de servio na recepo. Perceba que existe a contrao da preposio A, exigida pelo verbo DIRIGIR-SE, com o pronome demonstrativo AS (= aquelas). que chegou primeiro. Em relao ao pronome relativo A QUAL, a crase surgir se o termo posterior a ele reger preposio A, que dever ocupar posio imediatamente anterior ao pronome, contraindo-se com o A inicial que o integra. A festa comear agora.
Alternativa B: no segmento "irem a escola", possvel no empregar a crase, por atribuir ao substantivo "escola" valor semntico indefinido: Cristo no fazia jus a morte to humilhante. No segmento
"escrever um bilhete um amigo", a crase no existe, visto que se est diante de artigo indefinido. Alternativa C: tambm no segmento "capacitadas uma vida digna", a crase no ocorre, pois o vocbulo "uma" artigo indefinido. Alternativa D: em "oferece qualquer pessoa", a crase tambm no existe, pois o pronome "qualquer" indefinido. Alternativa E: a locuo conjuntiva feminina "a medida que" deve receber o acento grave: medida que. Alm desse erro, h outro:Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 53
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nunca use crase na seguinte estrutura: singular ("a") + plural ("muitas"): a muitas. Gabarito - A
57. (FCC/TRT
24a
Regio
(MS)/Tcnico
Judicirio/Tecnologia
da
Informao/2011) Considere as frases seguintes: I. As inovaes no ramo da esttica permitem pessoas se sentirem mais belas. II. Sempre existiu preocupao com a beleza, embora mudem os critrios que ela obedece. III. A beleza, parte alguns exageros, deve ser bus- cada at mesmo com um grande nmero de
intervenes cirrgicas. As lacunas das frases acima estaro corretamente preenchidas,
respectivamente, por: a) b) c) d) e) -a- a -a-a a -- --a a -a-
Comentrio - Item I: a. Voc notou o artigo indefinido "um"? Pois , no ocorre crase diante de palavras, pronomes e artigos indefinidos. Item II: a: Observe: ...os critrios a que ela obedece. O "a" empregado antes do pronome relativo "que" simplesmente uma preposio, exigida pela regncia transitiva indireta do verbo "obedece". Para que a crase ocorra, preciso haver a fuso de a + a. Tome nota: antes do relativo que, o a s recebe acento grave se o termo anterior (verbo ou nome) pedir
preposio a.
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Item III: . Trata-se de um caso de locuo feminina, em que o acento grave usado obrigatoriamente. Gabarito - E
7.
Quando o A precede palavras femininas no plural (46) Respondeu a cartas pouco elogiosas.
Aqui, existe apenas a preposio A, em decorrncia da regncia da forma verbal "Respondeu". A ausncia do artigo feminino plural (as)
precedendo o substantivo "cartas" amplia, generaliza, indetermina o alcance semntico dele. Em resumo, o seguinte: nunca use crase na seguinte estrutura: singular (a) + plural (cartas).
58. (Cespe/MPU/Analista Atuarial/2010)
"Estudos a respeito de riqueza e
pobreza ora do quitao a classes pela forma quantitativa da ordem do ganho econmico, ora pelo grau de consumo na sociedade capitalista". A ausncia de sinal indicativo de crase no segmento "a classes" indica que foi empregada apenas a preposio a, exigida pelo verbo dar, sem haver emprego do artigo feminino. Comentrio - Sim, isso mesmo. Lembre-se de que no existe crase na estrutura SINGULAR + PLURAL. Nesse caso, o a que surge apenas preposio e o substantivo no se faz acompanhar de artigo. Gabarito - Item certo.
59. (Cespe/TRE-MT/Analista Administrativo/2010) " preciso partir da vida. Mas no vida em geral, e sim da vida hoje, no contexto contemporneo, frente a duas tendncias contrapostas que nos obrigam a repensar". A coerncia e a correo gramatical do texto sero preservados caso se proceda insero do sinal indicativo de crase em "a duas".
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