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REGRAS PARA ORGANIZAÇÃO
RESUMO Atualização das Regras FIE
para Organização de
Competições
Dezembro 2017
P á g i n a | 1
Sumário LIVRO 2 – REGRAS PARA ORGANIZAÇÃO ............................................................................ 3
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO ............................................................................................... 3
Aplicação .......................................................................................................................... 3
Tipos de Competição ...................................................................................................... 3
Critérios para a competição da Copa do Mundo ..................................................... 3
CAPÍTULO 2:- TERMINOLOGIA ............................................................................................. 4
CAPÍTULO 3 ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO E CONTROLE ................. 5
O Comitê Organizador .................................................................................................... 5
O Escritório Central da FIE ............................................................................................... 5
Supervisão da FIE .............................................................................................................. 5
Delegado técnico da FIE ................................................................................................ 5
O Diretório Técnico .......................................................................................................... 6
O Diretório Técnico e os delegados da FIE em competições oficiais ...................... 6
Nomeação do Diretório Técnico ................................................................................... 6
Designação de arbitragem, SEMI e delegados médicos .......................................... 8
Os Delegados SEMI .......................................................................................................... 8
Os Delegados de Arbitragem ........................................................................................ 8
Os Delegados Médicos ................................................................................................... 9
Supervisor ........................................................................................................................... 9
Arbitragem ...................................................................................................................... 10
Pessoal Especializado .................................................................................................... 11
Controle de Material ...................................................................................................... 12
CAPÍTULO 4 - IDADE DOS PARTICIPANTES ....................................................................... 12
CAPÍTULO 5 - PENALIDADES FINANCEIRAS E MULTAS.................................................... 13
PARTE B – PROCEDIMENTOS ANTES DAS COMPETIÇÕES .................................................. 13
CAPÍTULO 1 - PROGRAMAÇÃO ........................................................................................ 13
Programa das competições ......................................................................................... 13
Horário .............................................................................................................................. 14
Campeonatos mundiais senior .................................................................................... 14
Campeonatos do Mundo Junior e Cadete ............................................................... 14
Campeonatos Mundiais Veteranos............................................................................. 15
Competições – Copa do Mundo por Equipes ........................................................... 15
Campeonatos zonais ..................................................................................................... 16
Jogos Olímpicos .............................................................................................................. 16
Josgos Regionais ............................................................................................................. 16
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CAPÍTULO 2 - CONVITES ..................................................................................................... 16
Convite oficial ................................................................................................................. 16
Convites para oficiais internacionais ........................................................................... 17
Grand Prix, Copas do Mundo Sênior e Júnior, Satélites ............................................ 18
Jogos Olímpicos .............................................................................................................. 18
Jogos Regionais .............................................................................................................. 18
CAPÍTULO 3 - INSCRIÇÕES ................................................................................................. 19
Campeonatos mundiais sênior e júnior, campeonatos zonais ............................... 19
Campeonato Zonais ...................................................................................................... 20
Grand Prix, Copas do Mundo Sênior e Junior (individual e equipe) e
competições satélites. ................................................................................................... 20
Campeonatos do mundo de veteranos .................................................................... 22
Jogos Olímpicos .............................................................................................................. 22
Jogos Regionais .............................................................................................................. 22
PARTE C: PROCEDIMENTOS DURANTE AS COMPETIÇÕES ................................................. 23
CAPÍTULO 1 - FÓRMULAS ................................................................................................... 23
COMPETIÇÕES INDIVIDUAIS........................................................................................... 23
A. Regras gerais para a rodada de pules .................................................................. 23
B. Regras gerais para a eliminação direta ................................................................ 28
C. Fórmula mista A Campeonatos Mundiais, Copas do Mundo Sênior e Grand
Prix ..................................................................................................................................... 29
D. Fórmula Mista B .......................................................................................................... 31
E. Fórmula C. ................................................................................................................... 32
COMPETIÇÕES POR EQUIPE – ........................................................................................ 32
CAPÍTULO 2 VÍDEO ARBITRAGEM ..................................................................................... 36
CAPÍTULO 3 - ANTIDOPING ................................................................................................ 36
PARTE D: PROCEDIMENTOS APÓS OS COMPETIÇÕES ....................................................... 37
CAPÍTULO 1 - CLASSIFICAÇÃO ......................................................................................... 37
Classificação individual oficial FIE................................................................................ 37
A classificação oficial da FIE por equipes .................................................................. 39
CAPÍTULO 2 – CLASSIFICAÇÃO DO GRAND PROX DE NAÇÕES .................................. 40
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LIVRO 2 – REGRAS PARA ORGANIZAÇÃO
PARTE A: REGRAS GERAIS PARA COMPETIÇÕES
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
APLICAÇÃO
o.1
As competições oficiais do FIE são organizados de acordo com as seguintes
regras.
o.2
1. As competições oficiais da FIE estão abertas para esgrimistas (individual ou
equipe) de todos os países membros da FIE
2. Todo atleta ou oficial designado em uma competição, independentemente
do seu status, é obrigado a estar licenciado para a atual temporada (ver
Estatutos, Capítulo IX).
TIPOS DE COMPETIÇÃO
o.3 Estas Regras são obrigatórias, sem modificações, para as "Competições
Oficiais da FIE", a saber:
Campeonato Mundial, em todas as categorias
Os eventos de esgrima nos Jogos Olímpicos
Competições da Copa do Mundo.
O Campeonato Zonal.
As competições por satélite
CRITÉRIOS PARA A COMPETIÇÃO DA COPA DO MUNDO
Admissão
o.4
Uma competição individual só pode ser classificada ou mantida como uma
competição da Copa do Mundo se satisfaz os seguintes critérios:
1. A participação deve incluir esgrimistas:
de pelo menos oito países, para competições seniores na Europa;
de pelo menos cinco países, para competições sénior fora da Europa;
de pelo menos cinco países, para competições juniores.
2. A participação deve incluir um mínimo de dez esgrimistas listados no top 32 no
ranking oficial da FIE e representando pelo menos cinco países diferentes para
competições seniores na Europa (requisito não obrigatório para competições
fora da Europa).
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3. A competição deve ser acompanhada por pelo menos quatro árbitros da
categoria A ou B da FIE de diferentes nacionalidades.
4. As Regras da FIE devem ser fielmente aplicadas, bem como as especificações
do Caderno de encargos para a referida competição. Os organizadores
devem usar obrigatoriamente equipamentos sinalizadores cujo o protótipo
tenha sido aprovado pelo SEMI.
5. As finais devem ser realizadas em local onde há espaço alocado ao público.
6. Deve haver um número suficiente de pistas para permitir que a primeira
rodada ocorra em não mais do que em duas séries de pules.
7. Durante as finais, os organizadores devem colocar sinalização na pista
indicando os nomes e nacionalidades dos esgrimistas.
8. Para a apresentação dos prêmios, as regras de protocolo da FIE devem ser
aplicadas (ver FIE - Regras Administrativas).
9. Deve haver um médico presente nas instalações da competição durante toda
a duração da mesma.
10. Deve haver um teste antidopagem conforme os regulamentos da FIE (ver
o.107 e FIE - Regras antidoping).
CAPÍTULO 2:- TERMINOLOGIA
Assaltos e Matchs
o.5
Um combate amistoso entre dois esgrimistas é chamado de assalto. Quando
a pontuação de tal assalto é mantida para determinar um resultado que é
chamado de match.
Encontro
o.6
O conjunto dos combates travadas entre os esgrimistas de duas equipes
diferentes é chamado de encontro.
Prova
o.7
1. É o conjunto de matchs (competições individuais) ou de encontros
(competições em equipes) necessárias para determinar o vencedor do
evento.
2. As provas distinguem-se pelas armas, pelo sexo dos concorrentes, pela idade
e pelo fato de serem para indivíduos ou para equipes.
Torneio
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o.8 Torneio é o nome dado a uma série de competições, individual e em equipe,
realizadas no mesmo lugar, no mesmo período e sob a mesma égide.
Campeonato
o.9
Um campeonato é o nome dado a uma competição realizada para
determinar o melhor esgrimista ou a melhor equipe em cada arma para uma
federação, para uma região específica ou para o mundo e por um período
de tempo.
CAPÍTULO 3
ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO E CONTROLE
O COMITÊ ORGANIZADOR
o.10
1. O Comitê Organizador é o grupo de pessoas responsáveis pela organização
da competição.
2. O Comitê Organizador deve observar as instruções nas Especificações do
Caderno de encargos específicos para cada tipo de competição.
O ESCRITÓRIO CENTRAL DA FIE
o.11
O Escritório Central da FIE controla as atividades do Diretório Técnico nos Jogos
Olímpicos, Campeonatos Mundiais, Campeonatos Mundiais, Cadetes e
Veteranos, como descrito no artigo o.12.
SUPERVISÃO DA FIE
o.12
1. Com o objetivo de garantir que as regras sejam observadas nos Campeonatos
Mundiais e Jogos Olímpicos, o Presidente e os membros do Gabinete da FIE
têm o direito de participar de todas as reuniões do Diretório Técnico e dos
delegados oficiais da FIE. O Diretório técnico é obrigado a dar-lhes
conhecimento dessas reuniões.
2. É da responsabilidade do Escritório da FIE ou de seu representante designado
resolver qualquer disputa, além da disciplina, que surgem nos Campeonatos
Mundiais. Em relação a ações disciplinares, ver t.143.4 e t.175.2.
DELEGADO TÉCNICO DA FIE
o.13
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1. Os delegados técnicos da FIE, que representam a FIE de acordo com as Regras
Olímpicas para os Jogos Regionais, serão escolhidos pelo Presidente da FIE,
após consulta ao Comitê Executivo, de acordo com critérios de habilidades
técnicas reconhecidas.
2. As despesas incorridas por este representante (tarifa aérea, hotel e conselho
de turista) serão pagas pelo Comitê Organizador.
O DIRETÓRIO TÉCNICO
o.14
A organização técnica das competições é confiada a um Diretório Técnico,
cujas as funções e o alcance suas atividades são descritas nas Regras (ver
t.139-141, o.15 - o.17).
O DIRETÓRIO TÉCNICO E OS DELEGADOS DA FIE EM COMPETIÇÕES
OFICIAIS
o.15
1. Além das áreas específicas de competência que são da responsabilidade de
outros FIE delegados técnicos especificados a seguir, a gestão técnica das
competições oficiais da FIE é confiada a um Diretório Técnico.
2. Os membros do Diretório Técnico e os outros delegados oficiais da FIE não
podem atuar em qualquer outra função na competição, como o capitão da
equipe, delegado oficial da federação, árbitro, competidor, etc.
3. O Diretório Técnico e os delegados oficiais da FIE devem sempre participar das
competições, do início ao fim, de modo a resolver qualquer problema que
possa surgir e assim garantir que o evento continua acontecendo sem
problemas.
4. Todas as decisões do Diretório Técnico e dos delegados oficiais da FIE devem
ser exibidas com antecedência suficiente em um quadro de avisos claramente
visível a ser consultado pelos esgrimistas e dirigentes. Em princípio, esgrimistas
e funcionários são mantidos informados pelos seus chefes de delegação ou
capitães, e eles não podem fazer qualquer reclamação contra mudanças no
cronograma ou qualquer outro assunto ou informação que tenha sido exibida
dentro dos prazos estipulados.
NOMEAÇÃO DO DIRETÓRIO TÉCNICO
o.16
O Diretório Técnico é composto por pessoas que possuem experiência e
competência na organização de competições.
1. Campeonato Mundial e Jogos Olímpicos.
a) Para os Jogos Olímpicos, o Diretório Técnico é composto por seis
membros de diferentes nacionalidades, uma das quais deve
representar o país onde a competição é realizada.
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b) Para os Campeonatos Mundiais, o Diretório Técnico é composto por 8
membros de diferentes nacionalidades, uma das quais deve
representar o país organizador.
c) O Diretório Técnico (o Presidente e os demais membros, um dos quais
estará em carga do protocolo) é nomeado pelo Comitê Executivo da
FIE.
2. Competições da Copa do Mundo.
O Diretório Técnico é composto por três pessoas qualificadas do país onde a
competição é realizada ou convidadas por eles.
3. Campeonatos Mundiais de Veteranos
O Diretório Técnico é composto por quatro membros de diferentes
nacionalidades, um dos quais deve representar o país onde a competição é
realizada.
Funções do Diretório Técnico
o.17
1. As funções do Diretório Técnico incluem a organização rigorosa das provas,
exceto as responsabilidades dos outros delegados da FIE (cf o.12, o.19, o.20,
o.21, o.22). Ele tem a obrigação de ver que as Regras são respeitadas e não
pode decidir sobre qualquer desvio da Regras, exceto quando ocorrem
circunstâncias em que é absolutamente impossível aplicá-las.
2. O Diretório Técnico é responsável pela organização técnica das competições
e por assegurar seu bom funcionamento.
3. Assim:
a) Assegura a coordenação entre o Comitê Organizador, o Diretório
Técnico, os delegados oficiais da FIE e outras funções da FIE;
b) Verifica as inscrições;
c) Elabora as folhas de pules e os quadros de eliminação direta;
d) Aloca as pistas;
e) Supervisiona o progresso do(s) evento(s);
f) Verifica os resultados com a ajuda do Comitê Organizador;
g) Prepara os eventos subsequentes com antecedência suficiente para
avisar os esgrimistas, funcionários e árbitros;
h) Supervisiona a divulgação dos resultados.
4. Além disso, o Diretório Técnico tem responsabilidade disciplinar em
competições, mas apenas como uma entidade coletiva. No caso de um
empate nos votos do Diretório Técnico, o voto do Presidente do Diretório
Técnico é decisivo.
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DESIGNAÇÃO DE ARBITRAGEM, SEMI E DELEGADOS MÉDICOS
o.18
Os delegados de arbitragem devem ser membros da Comissão de Arbitragem
da FIE.
Os delegados SEMI devem ser membros da Comissão SEMI da FIE.
Os delegados médicos devem ser membros da Comissão Médica FIE.
1. Campeonato Mundial e Jogos Olímpicos
Um delegado-chefe de árbitros e mais 5 delegados de árbitros, um chefe de
delegado SEMI e 2 mais delegados SEMI e 2 delegados médicos são
nomeados pelo Comitê Executivo da FIE seguindo as recomendações das
respectivas comissões.
2. Competições da Copa do Mundo Sênior
Um delegado de arbitragem é nomeado pelo Comitê Executivo após a
recomendação da Comissão de Arbitragem.
3. Campeonatos mundiais de veteranos
Um delegado de arbitragem, um delegado SEMI e um delegado médico são
nomeados pelo Comitê Executivo da FIE, seguindo as recomendações das
respectivas comissões.
OS DELEGADOS SEMI
o.19
1. As funções dos delegados SEMI incluem a organização rigorosa e completa
controle de armas e instalações de eventos. Eles têm a obrigação de ver que
as Regras sejam cumpridas e não podem decidir qualquer alteração das
Regras, exceto quando surgem circunstâncias nas quais é absolutamente
impossível aplicá-las.
2. Os delegados SEMI são responsáveis por organizar os aspectos de
equipamentos e instalações em eventos e garantir que eles funcionem sem
problemas.
3. Assim, delegados SEMI:
a) Organizam o controle de equipamentos e supervisionam sua operação.
b) Verificam as instalações técnicas e a homologação dos diversos
equipamentos.
c) Ajudam os árbitros a resolver problemas com materiais durante os jogos.
OS DELEGADOS DE ARBITRAGEM
o.20
1. As funções dos delegados de arbitragem incluem a organização rigorosa e
completa da arbitragem de eventos. Eles têm a obrigação de ver que as
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Regras sejam respeitadas e não podem eles próprios decidir sobre qualquer
desvio das Regras, exceto quando surjam circunstâncias nas quais é
absolutamente impossível aplicá-los.
2. Os delegados de arbitragem são responsáveis por organizar o aspecto de
arbitragem dos eventos e garantir que funcionam sem problemas.
3. Assim:
a. Eles organizam a reunião de árbitros no dia anterior ao evento.
b. Eles estabelecem a lista de árbitros no dia anterior a cada competição.
c. Observam os árbitros no trabalho e fazem seleções conforme o disposto
nos artigos t.50 ss.
d. Revisam os protestos e fornecem soluções de acordo com as instruções do
artigo t.171.
4. Para questões sobre as regras durante as competições da FIE (incluindo os
Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos), o (s) delegado (s) da Comissão
de Arbitragem sozinho são competentes para julgar uma decisão do árbitro
desde o início até o final do combate.
5. Além disso, um delegado de arbitragem é uma entidade que tem
responsabilidade disciplinar em competições; O artigo t.139ss define o
alcance de sua autoridade
OS DELEGADOS MÉDICOS
o.21
1. As funções dos delegados médicos incluem a organização rigorosa e
completa do aspecto médico. Eles têm a obrigação de ver que as Regras
sejam cumpridas e não podem decidir sobre qualquer desvio das Regras,
exceto quando surjam circunstâncias em que seja absolutamente impossível
aplicá-los.
2. Portanto, delegados médicos:
a) Verificam os serviços médicos e supervisionam sua operação.
b) Supervisionam o controle antidoping.
c) Supervisionam a avaliação e o tratamento de uma lesão ou cãibra de
acordo com o artigo t.45.
SUPERVISOR
o.22
1. Os Organizadores dos eventos da Copa do Mundo, individual e equipe, sênior
ou Junior devem garantir a presença de um supervisor da FIE de um país
diferente daquele onde a competição é realizada, cuja tarefa será verificar
se a competição cumpre adequadamente os critérios da Copa do Mundo.
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2. O Supervisor é nomeado pelo Comitê Executivo da FIE, por sugestão do
Escritório da FIE
3. Nas competições onde não há delegado da Comissão de Árbitros, não há
Delegado da Comissão SEMI ou não há delegado da Comissão Médica, é o
Supervisor que cumpre essas respectivas funções.
4. O Supervisor resolve quaisquer outras disputas que possam surgir na Copa do
Mundo e no Grande Prêmio.
5. Os custos de viagem, transporte e hospedagem do supervisor são de
responsabilidade dos organizadores, de acordo com os padrões atualizados
periodicamente pelo Comitê Executivo da FIE.
Este supervisor é também:
o.23
um membro de uma Comissão FIE,
um membro do Comitê Executivo da FIE,
um membro de um grupo de pessoas, nomeado pelo Comitê Executivo,
disponível e experiente na organização de competições.
ARBITRAGEM
o.24
1. A arbitragem no Campeonato Mundial é realizada por árbitros escolhidos pelo
Comitê Executivo da FIE, sob proposta da Comissão de Arbitragem.
2. Os custos de viagem e transporte e alojamento dos Árbitros são pagos pelo
Comitê Organizador, que em retorno receberá todas as taxas de inscrição.
3. Os Árbitros devem obrigatoriamente participar da reunião de arbitragem que
acontece no dia anterior aos Campeonatos Mundiais.
o.25
1. O número de árbitros da categoria FIE A ou B que deve acompanhar as
equipes a uma competição de classe A júnior e competições satélites é:
1-4 esgrimistas: nenhuma obrigação de fornecer um árbitro
5-9 esgrimistas: um árbitro
10 ou mais esgrimistas: dois árbitros
1 Equipe Junior: um árbitro
Para competições juniores de categoria A e competições satélites, o (s) nome
(s) do (s) árbitro (s) que devem ter uma classificação FIE na arma da
competição para a qual eles são designados deve ser notificado através do
site da FIE 7 dias antes da competição (meia-noite, hora de Lausanne).
2. Caso uma Federação Nacional não forneça o número necessário de árbitros,
a mesma será penalizada com uma multa (cf o.31,tabela de penalidades
financeiras e multas).
P á g i n a | 11
o.26
1. A arbitragem no Campeonato do Mundo de Veteranos é realizada por árbitros
nomeados pelo Comitê Executivo da FIE, selecionados pela Comissão de
Árbitros em indicação do Comitê Organizador e do Conselho de Veteranos.
Os árbitros devem comparecer à reunião de arbitragem que acontece no dia
anterior ao Campeonato do Mundo.
Aplicação: a partir dos Campeonatos Mundiais de Veteranos de 2018
2. Para competições de equipe, sênior categoria A, Grand Prix e Copa do
Mundo, 8 árbitros, propostos pela Comissão de Arbitragem, serão designados
pelo Comitê Executivo e as delegações não terão que fornecer árbitros. Os
árbitros adicionais necessários (não menos de 5) serão fornecidos pelo comitê
organizador. Todos os árbitros serão à custa dos organizadores que, em troca,
manterão as taxas de inscrição.
PESSOAL ESPECIALIZADO
o.27
O comité organizador deve nomear:
1. Anotadores e cronometristas
O Comitê Organizador deve nomear, sob sua própria responsabilidade, os
anotadores cujo dever será manter a pontuação para o combate, na folha
de pule ou de encontro e manter as pontuações, e um cronometrista cujo
função será manter o tempo para a duração dos combates (ver t.37ss).
2. Para as finais, o Diretório Técnico deve nomear um delegado ou árbitro, o mais
neutro possível, para supervisionar o cronometrista, o anotador e a pessoa
responsável pelo aparelho de sinalização elétrica.
3. O Comitê Organizador deve escolher pessoas qualificadas, que prestem muita
atenção aos sinais fornecidos pelo aparelho para que possam avisar o Árbitro
sobre o que o aparelho se registrou e avise-o, mesmo durante o curso de um
combate, quanto a quaisquer fenômenos anormais que possam ocorrer.
4. Peritos
a) Para cada torneio, o Comitê Organizador deve nomear peritos em
assuntos relacionados à aparelho elétrico. Esses especialistas são
colocados sob a supervisão do Diretório Técnico.
b) Os peritos podem ser consultados, separadamente ou conjuntamente,
pelos árbitros ou pelo Diretório Técnico com relação a todas as questões
relativas ao aparelho elétrico.
c) Os Membros do Comitê de Aparelhos e Equipamentos Elétricos da FIE (SEMI)
que estão presentes são qualificados pela função para atuar como
especialistas.
4. Reparadores
Para cada torneio, o Comitê Organizador deve assegurar a presença de
reparadores para consertar avarias no aparelho elétrico e, possivelmente, nos
materiais elétricos pessoais dos esgrimistas.
P á g i n a | 12
CONTROLE DE MATERIAL
o.28
A verificação do equipamento da organização, bem como o equipamento
dos esgrimistas, deve ser realizada de acordo com as regras, que são
encontradas nas Regras de Material, por pessoal qualificado designado pelo
comitê organizador. Se houver presentes membros designados da Comissão
SEMI, esta função deve ser realizada por eles ou sob seu controle
CAPÍTULO 4 - IDADE DOS PARTICIPANTES
o.29
1. Nenhum esgrimista pode participar de um evento oficial da FIE a menos que
ele possua pelo menos 13 anos em 1 de janeiro do ano da competição.
1. Nenhum esgrimista pode obter uma licença FIE, permitindo-lhe participar de
uma competição oficial FIE, até que ele /ela tenha atingido o seu 13º
aniversário.
Aplicação: a partir da temporada 2018-2019
2. Esgrimistas que participam de todos as competições oficiais da FIE Cadete
devem ter menos de 17 anos à meia-noite de 31 de dezembro do ano anterior
ao ano em que a competição acontece.
3. Esgrimistas que participem de todas as competições oficiais FIE Junior,
individuais ou em equipe, devem ter menos de 20 anos à meia-noite em 31 de
dezembro do ano anterior ao ano em que a competição ocorre (cf o.30).
4. Além das definições acima, não há limite máximo de idade para aqueles que
participam em qualquer outro evento oficial da FIE, exceto em relação às
diferentes categorias dos veteranos.
5. Todos os participantes em uma competição oficial da FIE que são menores de
idade no país em que essa competição está sendo realizada deve:
a) Ser acompanhado por seus pais ou tutores ou pessoa que tenha sido
autorizado por meio de um formulário válido no país da competição por
um de seus pais; ou tutores autorizados a tomar decisões relativas à saúde
destes; ou
b) Tenha uma procuração emitida para uma pessoa maior de idade que
estará no local da competição durante a mesma e tenha concordado em
aceitar a responsabilidade definida em tal procuração.
6. As faixas etárias em competições de veteranos são:
a) Grupo etário 50-59: deve ter pelo menos 50 anos e ter menos de 60 anos no
ano da competição.
b) Grupo etário 60-69: deve ter pelo menos 60 anos e menos de 70 anos no
ano da competição.
c) Grupo etário 70+: deve ter pelo menos 70 anos no ano da competição.
P á g i n a | 13
o.30
Somente os esgrimistas que têm idade para se qualificar para o próximo
Campeonato Mundial Júnior podem participar das competições oficiais FIE
Junior, individual ou equipe, da atual temporada de esgrima.
CAPÍTULO 5 - PENALIDADES FINANCEIRAS E MULTAS
Tabela de penalidades e multas financeiras
o.31
PARTE B – PROCEDIMENTOS ANTES DAS COMPETIÇÕES
CAPÍTULO 1 - PROGRAMAÇÃO
PROGRAMA DAS COMPETIÇÕES
o.32
O Comitê Organizador deve submeter o programa de provas ao Comitê
Executivo da FIE.
ARTIGO VALOR DATA DE PAGTPARA QUEM
PAGA QUEM PAGA
Inscrição para Campeonato
Mundial após o prazo o.56
150 Euros por
inscrição Na inscrição Para FIE
Pela federação
nacional
Inscrfição para outras
competições FIE após o prazo
até a terça-feira anterior à
competição 0.61.4 a)
150 Euros por
inscrição Na inscrição Para FIE
Pela federação
nacional
Inscrfição para outras
competições FIE após o prazo
até a quarta-feira anterior à
competição 0.61.4 a)
250 Euros por
inscrição Na inscrição Para FIE
Pela federação
nacional
Se um esgrimista ou equipe
devidamente inscrito não
comparece
o.85.4,
o.87.3,
o.61.5
500 euros por
esgrimista ou
equipe
Na notificação
da FIE Para FIE
Pela federação
nacional
Part icipação de um esgrimista
ou equipe não
adequadamente inscrito o.61.6
1000 euros por
participação
imprópria
Na notificação
da FIE Para FIE
Pela
organização
Número de árbitros requeridos
não respeitado o.25.1.b
1000 euros por
árbitro
No mesmo
momento em
que a
informação for
enviada ao Organizador
Pela federação
nacional
P á g i n a | 14
HORÁRIO
o.33
1. O programa deve ser exibido, comunicado e respeitado e deve levar em
consideração o tempo necessário para que os esgrimistas descansem entre
os combates. Deve ser organizado de forma que nenhum esgrimista seja
obrigado a participar de eventos por mais de 12 horas em 24. Em qualquer
caso, nenhuma pule, combate ou match pode começar após a meia-noite,
ou em qualquer horário em que possa ser previsto que o evento terminará
após a meia-noite.
2. Qualquer que seja o programa adotado, a final deve começar em num
horário que, levando em consideração as rotinas locais, assegurará que os
resultados possam ser comunicados à mídia em tempo suficiente para permitir
que sejam publicados.
o.34
No seu cronograma, o Comitê Organizador deve permitir tempo suficiente
para que seja possível realizar a verificação do equipamento dos esgrimistas,
ou seja, um mínimo de um dia por arma.
o.35
A primeira rodada de todas as competições individuais e de equipe, incluindo
os Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos, devem ser exibidos no mais
tardar até às 16h, do dia anterior à competição. (t.175).
CAMPEONATOS MUNDIAIS SENIOR
o.36
O programa do Campeonato Mundial Sênior compreende doze eventos, seis
individuais e seis por equipe - florete masculino, florete feminino, espada
masculina, espada feminina, sabre masculino e sabre feminino.
CAMPEONATOS DO MUNDO JUNIOR E CADETE
o.37
O programa do Campeonato Mundial de Esgrima Juvenil e Cadete
compreende doze eventos individuais (seis juniores e seis cadetes) e seis
eventos juniores por equipe - em florete masculino, florete feminino, espada
masculina, espada feminina, sabre masculino e sabre feminino. Estes
começam com os eventos cadetes, seguido pelos eventos individuais juniores
e, por último, os eventos da equipe júnior.
o.38
Para compor as pules no Campeonato Mundial de Cadetes, o Diretório Técnico
deve levar em conta dos seguintes ordenamentos:
1. O top 8 do Campeonato Mundial de Cadetes do ano anterior;
2. Os 64 melhores classificados no ranking júnior oficial da FIE do ano em curso;
P á g i n a | 15
3. Aqueles colocados entre 9-32 no Campeonato Mundial de Cadetes do ano
anterior;
4. Aqueles que se classificaram a partir de 65 na classificação oficial Junior da FIE
do ano em curso;
5. A classificação fornecida pelas Federações Nacionais;
6. A decisão do Diretório Técnico
CAMPEONATOS MUNDIAIS VETERANOS
o.39
1. O programa deve ser organizado de forma a permitir que qualquer esgrimista
participe em todas as armas. Os eventos por equipe devem ser realizados no
dia seguinte ao último campeonato das três categorias de cada arma.
2. Não são permitidas alterações de datas para qualquer competição, após a
liberação do programa.
3. Cada competição deve ser realizada em um único dia, evitando longos
períodos de inatividade.
GRANDE PRÊMIO, COPA DO MUNDO SENIOR E JUNIOR, SATÉLITES
o.40
O título "Copa do Mundo" aplica-se às seguintes competições:
As provas individuais da Copa do Mundo Sênior e as do Grand Prix
As provas da Copa do Mundo Júnior
As provas das Copas do Mundo Júnior e Sênior
COMPETIÇÕES – COPA DO MUNDO POR EQUIPES
o.41
1. Aplicação
As competições da Copa do Mundo Junior e Sênior se desenvolverão nas três
armas (masculino e feminino).
2. Princípios
a) O torneio da Copa do Mundo por equipes Sênior é composto por um máximo
de cinco competições integrais (até o primeiro lugar) se realizam, se possível,
em todos os continentes. Os pontos serão alocados no final de cada
competição.
O torneio da Copa do Mundo Junior por equipes é composto por quatro
competições integrais cujos pontos são outorgados no final de cada
competição.
b) As equipes são compostas por três esgrimistas, com ou sem substituto.
c) Os encontros se realizam de acordo com a fórmula de revezamento de relais,
conforme previsto no Artigo o.99 deste Regulamento para as provas.
P á g i n a | 16
3. Participação
A participação em equipe está aberta a todos os países e é limitada a uma
equipe por arma, por país.
CAMPEONATOS ZONAIS
o.42
---------------------------------
JOGOS OLÍMPICOS
o.43
O programa de esgrima nos Jogos Olímpicos atualmente compreende dez
eventos. Qualquer alteração no número de eventos deve ser aprovada pelo
Congresso.
JOGOS REGIONAIS
o.44
1. Os Jogos Regionais reconhecidos pela FIE são os mesmos reconhecidos pelo
Comitê Olímpico Internacional, quando a esgrima está no programa esportivo
(por exemplo, os Jogos do Mediterrâneo, os Jogos Pan-Americanos, os Jogos
da América Central e do Caribe, etc.) como os Jogos da Commonwealth.
o.45
2. As Regras da FIE são obrigatórias nos casos que não são previstos pelas Regras
dos Jogos Regionais adotadas pelo Comitê Olímpico Internacional.
CAPÍTULO 2 - CONVITES
CONVITE OFICIAL
o.46
Para todas as competições oficiais da FIE, exceto os Jogos Olímpicos, o convite
oficial é a carta em que o Comitê Organizador convida todas as federações
membros da FIE a participarem do evento.
o.47
Para os Campeonatos Mundiais, este convite deve ser enviado a cada
membro da federação da FIE, quatro meses antes da competição.
P á g i n a | 17
CONVITES PARA OFICIAIS INTERNACIONAIS
Campeonatos mundiais
o.48
1. Qualquer proposição de candidatura para organizar os Campeonatos
Mundiais deve ser estudada no local em questão por uma delegação ad hoc
designada pelo Comitê Executivo, a convite da federação candidata.
2. O Comitê Organizador dos Campeonatos Mundiais, que receberá todas as
taxas das delegações participantes, deve convidar os seguintes oficiais
internacionais às suas próprias expensas (passagem aérea classe turista,
acomodação e despesas diárias):
a) O Presidente da FIE ou o seu representante, que preside os Campeonatos
Mundiais e, em particular, controla o bom funcionamento do Diretório
Técnico
b) Oito membros da Diretório Técnico nomeados pelo Comitê Executivo da
FIE, dos quais um deve pertencer ao país organizador e um Chefe do
Protocolo.
c) Três membros da Comissão SEMI, nomeados pelo Comitê Executivo da FIE.
d) Seis membros da Comissão de Arbitragem, um dos quais é designado
delegado principal, nomeado pelo Comitê Executivo da FIE.
e) Três membros da Comissão Médica, nomeados pelo Comitê Executivo da
FIE.
f) Os árbitros designados pelo Comitê Executivo sob proposta da Comissão
de Arbitragem de acordo com o Manual de Regulamentos.
Juniores e Cadetes
o.49
O comitê organizador dos Campeonatos Mundiais Júnior e Cadetes, que
recebe todas as taxas de inscrições das delegações participantes, deve, às
suas próprias custas, convidar a mesma lista de oficiais internacionais (tarifa
aérea na classe turismo, acomodação e despesas diárias) como é definido
(ver o.48) para os Campeonatos Mundiais Sênior.
Veteranos
o.50
1. Qualquer Comitê Organizador candidato a organizador dos Campeonatos
Mundiais de Veteranos deve ser estudado no local em causa por uma
delegação ad hoc designada pelo Comitê Executivo, a convite da federação
candidata.
2. O Comitê Organizador, que receberá todas as taxas de inscrição das
delegações participantes, deve, às suas custas, convidar os seguintes oficiais
internacionais (tarifa aérea classe turista, acomodação e despesas diárias):
a. O Presidente da FIE ou o seu representante, que preside os Campeonatos
Mundiais e, em particular, controla o bom funcionamento do Diretório
Técnico.
P á g i n a | 18
b. Quatro membros do Diretório Técnico nomeados pelo Comitê Executivo
da FIE, um dos quais deve pertencer ao país organizador.
c. Um membro da Comissão SEMI, nomeado pelo Comitê Executivo da FIE.
d. Um membro do Comitê de Arbitragem, nomeado pelo Comitê Executivo
da FIE.
e. Um membro da Comissão Médica, nomeado pelo Comitê Executivo da
FIE.
f. Os árbitros nomeados pelo Comitê Executivo da FIE.
Os oficiais a) a e) devem, preferencialmente, ser selecionados da Zona em
que os Campeonatos estão sendo realizados.
Aplicação: a partir dos Campeonatos Mundiais d Veteranos 2018
GRAND PRIX, COPAS DO MUNDO SÊNIOR E JÚNIOR, SATÉLITES
Convite oficial
o.51
Para competições da Copa do Mundo e Grand Prix, deve ser enviado pelo
menos dois meses antes da competição em questão.
Se uma organização de federação não cumpre os prazos acima
mencionados, será penalizada com uma multa no valor de € 1000, paga à FIE.
CAMPEONATO ZONAL
o.52
............... ..
JOGOS OLÍMPICOS
o.53
..................
JOGOS REGIONAIS
Oficiais técnicos e árbitros
o.54
As Regras Olímpicas para Jogos Regionais estipulam que o controle de toda
organização técnica dos Jogos, incluindo a designação de árbitros e oficiais,
deve ser confiada às Federações Internacionais. O Comitê Organizador deve
pagar as despesas (tarifa aérea classe turista, hotel e despesas) para os
seguintes funcionários:
1. Diretório Técnico:
P á g i n a | 19
dois membros estrangeiros se o Diretório Técnico tiver três membros; cinco
membros estrangeiros se houver seis membros. O Diretório Técnico é nomeado
pelo Comitê Executivo da FIE.
2. Controle de Material:
Um ou dois representantes da Comissão SEMI, dependendo da importância
dos eventos de esgrima nos Jogos. Esses representantes são nomeados pelo
Comitê Executivo da FIE.
3. Delegado de arbitragem:
Um representante do Comitê de Arbitragem, nomeado pelo Comitê Executivo
da FIE.
4. Árbitros neutros:
Pelo menos dois árbitros internacionais de países fora da região dos Jogos,
nomeados pelo Comitê Executivo da FIE sob proposta da Comissão de
Arbitragem.
CAPÍTULO 3 - INSCRIÇÕES
CAMPEONATOS MUNDIAIS SÊNIOR E JÚNIOR, CAMPEONATOS ZONAIS
Intenção de participar nos Campeonatos Mundiais
o.55
Os formulários devem ser enviados para todas as federações ao mesmo
tempo que o convite oficial. As federações devem indicar sua intenção de
participar três meses antes do início do Campeonato.
Inscrições para Campeonatos Mundiais (todas as categorias) e Campeonatos
Zonais Sênior e Junior
o.56
1. Três meses antes do início dos Campeonatos do Mundo, as federações
receberão do Comitê Organizador um formulário de inscrição, no qual são
obrigados a especificar o número de esgrimistas e equipes participantes em
cada evento do programa da competição, dois meses antes do início do
primeiro evento.
2. A inscrição de esgrimistas e equipes por nome é feita através do site da FIE.
Esta inscrição dos nomes dos esgrimistas e todos os possíveis substitutos e a
entrada de equipes devem ser feitas:
No mais tardar, quinze dias (à meia-noite, hora de Lausanne) antes do
primeiro evento dos Campeonatos Mundiais.
No mais tardar, sete dias (à meia-noite, hora de Lausanne) antes do
primeiro evento do Campeonato Zonal,
3. Retirada de um esgrimista.
Após a data-limite das inscrições, não pode haver mais retirada de um nome,
exceto em caso de força maior, devidamente justificada.
P á g i n a | 20
Se um esgrimista ou equipe que tenha sido inscrita não se apresentar para
competir, sua federação será penalizada com uma multa (cf o.31, tabela de
penalidades financeiras e multas), pagável à FIE, exceto nos casos expressos
de força maior ".
4. Adição de esgrimista (s) após a data de corte.
No entanto, um ou mais esgrimistas podem ser adicionados, até às 10:00 (hora
local na cidade que hospeda o Campeonato Mundial ou Zonal) no dia anterior
à competição, após o pagamento ao FIE de uma penalidade (cf o.31, tabela
de penalidades financeiras e multas) por esgrimista adicionado. Para fazer isso,
a Federação Nacional deve dirigir um pedido para adicionar um esgrimista à
FIE, juntamente com o pagamento imediato da penalidade.
5. As mudanças de nomes podem ser feitas, desde que em acordo da FIE, só
podem ser feitas no máximo até 24 horas antes do início de cada evento.
o.57
Nos Campeonatos Mundiais Sênior, as inscrições são limitadas a quatro
esgrimistas por arma, por país, para as competições individuais e uma equipe
por arma, por país, para as competições por equipe.
o.58
Os Campeonatos Mundiais Júnior e Cadetes estão abertos a todas as
federações membros da FIE.
o.59
Para os Campeonatos Mundiais Cadetes, as inscrições são limitadas a três
esgrimistas por arma, por país, para as provas individuais.
Para os Campeonatos do Mundo Júnior, as entradas são limitadas a quatro
esgrimistas, por país, para cada evento individual e uma equipe por arma por
país para os eventos em equipe.
CAMPEONATO ZONAIS
o.60
Para competições individuais júnior e sênior dos Campeonatos Zonais, em
cada arma, as federações podem inscrever até 4 esgrimistas.
Para competições por equipe júnior e sênior, nos Campeonatos Zonais, as
federações podem inscrever 1 equipe (composto por três esgrimistas com ou
sem reserva), por cada arma.
GRAND PRIX, COPAS DO MUNDO SÊNIOR E JUNIOR (INDIVIDUAL E
EQUIPE) E COMPETIÇÕES SATÉLITES.
o.61
P á g i n a | 21
1. A inscrição dos esgrimistas e todas as substituições possíveis e a inscrição de
equipes devem ser feitas através do site da FIE, 7 dias antes da competição,
no mais tardar (Meia-noite, horário de Lausanne).
Para as inscrições da equipe, os nomes dos esgrimistas que compõem as
equipes podem ser alterados, informando aos organizadores, até o dia anterior
à competição, no mais tardar no final dos quartas-de-final da competição
individual. No entanto, uma substituição pode ser feita após esta fase e, no
mais tardar no final do evento individual, no caso de lesão ou doença
devidamente certificada pelo médico da competição.
2. Retirada de um esgrimista ou equipe.
Após o encerramento das inscrições, nenhum esgrimista ou equipe nomeada
pode ser retirada, exceto por motivo de lesão ou força maior: a Federação
Nacional deve informar a FIE e os organizadores.
3. Substituição de um esgrimista.
Até a quarta-feira anterior à competição (meia-noite, hora de Lausanne), um
esgrimista pode ser substituído por outro. Para fazer isso, a federação nacional
deve enviar para a FIE, por fax ou e-mail, um pedido por escrito para substituir
o esgrimista.
4. Adição de um esgrimista ou uma equipe após a deadline.
a) No entanto, até a terça-feira que antecede a competição (meia-noite,
hora de Lausanne), um ou mais esgrimistas e / ou uma equipe podem ser
adicionados por sua federação nacional após o pagamento à FIE de uma
penalidade (cf o.31, tabela financeira penalidades e multas) para cada
inscrição adicional.
Para fazer isso, a federação nacional deve enviar à FIE (por fax ou e-mail)
um pedido para o esgrimista (s) e / ou equipe adicional e um termo
compromisso escrito para pagar a penalidade dentro de 15 dias.
b) A partir da quarta-feira que antecede a competição até as 12 horas
(horário local) no dia anterior à competição, um ou mais esgrimistas e / ou
uma equipe podem ser adicionados pelas federações nacionais após o
pagamento à FIE de uma pena maior (cf o. 31, tabela de penalidades
financeiras e multas) para cada inscrição adicional.
Para fazer isso, a federação nacional deve enviar à FIE (por fax ou e-mail)
um pedido para o esgrimista (s) e / ou equipe adicional e um termo de
compromisso escrito para pagar a penalidade dentro de 15 dias.
5. Se um esgrimista ou equipe que tenha se inscrito não se apresentar para
competir, sua federação será penalizada com uma multa (cf o.31, tabela de
penalidades financeiras e multas), pagável à FIE, exceto nos casos de " força
maior devidamente justificada'.
6. Os organizadores de todos as competições oficiais devem, sob o risco de uma
multa de multa paga à FIE (cf o.31, tabela de penalidades financeiras e
multas), recusar a entrada de qualquer esgrimista que não apareça em listas
conformes com o acima, qualquer entrada não solicitada por uma federação
e qualquer entrada de esgrimista ou árbitro que não possui uma licença FIE
válida para a temporada atual.
o.62
P á g i n a | 22
1. Para competições do Grand Prix e competições individuais da Copa do
Mundo, Sênior e Junior, em cada arma, cada federação nacional pode
inscrever no máximo 12 esgrimistas. O país organizador pode inscrever até 20
esgrimistas, mais o número necessário para formar as pules.
2. Para competições individuais da Copa do Mundo fora da Europa, o país
organizador pode inserir até 30 esgrimistas mais o número necessário para
compor as pules.
CAMPEONATOS DO MUNDO DE VETERANOS
Inscrições para competições
o.63
1. As inscrições devem ser enviadas aos organizadores pela federação nacional
dos competidores. As inscrições devem ser enviadas no prazo mínimo de um
mês antes do início dos campeonatos.
2. No entanto, até dois dias antes da competição ao meio-dia (hora local), os
esgrimistas podem ser adicionados por sua federação nacional após o
pagamento, ao Comitê Organizador, de uma penalidade igual a 100% da
taxa de inscrição.
3. Inscrições para os campeonatos de equipe devem ser encaminhadas para
o Diretório Técnico o mais tardar às 16h00 (horário local) na véspera da
competição.
4. Nos Campeonatos Mundiais de Veteranos, as inscrições para os eventos
individuais são limitadas a quatro esgrimistas em cada categoria por gênero,
por arma e por país. Os nomes devem ser os mesmos constantes nas licenças
FIE.
JOGOS OLÍMPICOS
o.64
As inscrições devem ser enviadas aos organizadores pela Federação nacional
dos competidores (para os Jogos Olímpicos pelo seu Comitê Olímpico
Nacional).
JOGOS REGIONAIS
o.65
-------------------
P á g i n a | 23
PARTE C: PROCEDIMENTOS DURANTE AS COMPETIÇÕES CAPÍTULO 1 - FÓRMULAS
COMPETIÇÕES INDIVIDUAIS
o.66
Competições individuais podem ser organizadas:
a) Por eliminação direta com um sistema misto constituído por uma rodada
de pules de eliminação e um quadro preliminar de eliminação direta,
seguido de um quadro principal de eliminação direta de 64 esgrimistas
para qualificar 8 ou 4 esgrimistas para uma final de eliminação direta.
b) Por eliminação direta com um sistema misto consistindo de uma rodada
de eliminação de pules, seguida de um quadro de eliminação direta para
qualificar 8 ou 4 esgrimistas para uma final de eliminação direta.
c) Por eliminação direta, formula integral. (Esta fórmula, aplicável nos Jogos
Olímpicos, está contida em um anexo).
A. REGRAS GERAIS PARA A RODADA DE PULES
o.67
1. Em todas as competições para as quais a fórmula inclui uma rodada de pules,
essas pules são formadas por 7 esgrimistas se o número de participantes for
divisível em 7. Caso contrário, as pules são de 7 e 6. Em nenhum caso, as pules
podem ter menos de 6 esgrimistas.
Se, no entanto, como resultado da ausência de um ou mais esgrimistas, uma
ou mais pule fossem reduzidos para 5 ou menos esgrimistas, os organizadores
devem adicionar a essas pules um ou mais esgrimistas de outros grupos de 7
esgrimistas na mesma rodada de pules, levando em consideração a
classificação inicial do (s) esgrimista (s) em substituição.
2. Nas competições da Copa do Mundo e do Grand Prix, o país organizador
pode adicionar o número necessário de esgrimistas de sua própria
nacionalidade para todas as pules, que consistem de 7 esgrimistas.
Composição das pules
o.68
1. As pules são compostas tendo em conta o último ranking oficial da FIE e por
sorteio entre os esgrimistas que não estão no ranking. As pules são compostas
usando o seguinte método:
PULE A B C
Esgrimista ranqueados 1
6
7
12
13
18
19
2
5
8
11
14
17
20
3
4
9
10
15
16
21
P á g i n a | 24
2. A alocação de esgrimistas nas pules deve ser feita de forma a colocar
esgrimistas da mesma nacionalidade em diferentes pules, na medida do
possível. Se um esgrimista é colocado em uma pule onde já existe um
esgrimista da mesma nacionalidade, ele é realocado para um ou mais
lugares abaixo do ranking até que ele seja alocado em uma pule sem um
esgrimista da mesma nacionalidade. Se isso não for possível, ele deve
permanecer na pule original.
3. A ordem dos esgrimistas na folha da pule é decidida por sorteio.
4. As pules devem ser disputadas até o último match.
o.69
A ordem dos matchs nas pules deve ser:
Pule de 7 Pule de 6
1-4
2-5
3-6
7-1
5-4
2-3
6-7
5-1
4-3
3-2
5-7
3-1
4-6
7-2
3-5
1-6
2-4
7-3
6-5
1-2
4-7
1-2
4-3
6-5
3-1
2-6
5-4
1-6
3-5
4-2
5-1
6-4
2-3
1-4
5-2
3-6
o.70
Quando há vários esgrimistas do mesmo país em uma pule:
1. Se eles não formam a maioria dos competidores na pule, eles devem jogar
os combates entre eles antes de encontrar os concorrentes de outra
nacionalidade.
2. Se formarem a maioria dos concorrentes na pule, o Diretório Técnico pode
estabelecer uma ordem especial de match, partindo do princípio
estabelecido em 3.a) abaixo, a fim de evitar uma grande fadiga ou atrasos
excessivos para os concorrentes que formam a minoria da pule.
3. Exemplos da ordem dos esgrimistas da mesma nacionalidade em um
grupo de seis:
a) Quando uma pule contém, entre os seis esgrimistas:
dois esgrimistas da mesma nacionalidade A, ou
dois esgrimistas da mesma nacionalidade A e dois da mesma
nacionalidade B
dois esgrimistas da mesma nacionalidade A, dois da mesma
nacionalidade B e dois da mesma nacionalidade C,
Os esgrimistas são colocados na folha da pule de tal forma que os da
mesma nacionalidade se enfrentam no primeiro combate e a ordem dos
combates de uma pule de seis é a que se mostra no artigo o.69 acima.
b) Quando uma pule contem entre os seus seis esgrimistas:
Três esgrimistas da mesma nacionalidade A,
Três esgrimistas da mesma nacionalidade A e dois esgrimistas da
mesma nacionalidade B,
P á g i n a | 25
Três esgrimistas da mesma nacionalidade A e três esgrimistas da mesma
nacionalidade B,
a ordem dos matchs será a que segue:
1-2
4-5
2-3
5-6
3-1
6-4
2-5
1-4
5-3
1-6
4-2
3-6
5-1
3-4
6-2
Os esgrimistas são colocados na folha da pule da seguinte maneira:
os esgrimistas da nacionalidade A recebem os números 1, 2 e 3;
os esgrimistas da nacionalidade B recebem números 4 e 5 ou 4, 5 e 6
c) Quando uma pule contenha entre os seis participantes quatro
esgrimistas da mesma nacionalidade A e dois outros de diferentes
nacionalidades, os quatro esgrimistas de nacionalidade A são
colocados na folha da pule como 1, 2, 3 e 4 e a ordem de combates
na pule é a seguinte:
3-1
4-2
1-4
2-3
5-6
1-2
3-4
1-6
2-5
3-6
4-5
6-2
5-1
6-4
5-3
4. Exemplo da ordem dos esgrimistas da mesma nacionalidade numa pule de 7:
a) Quando esta pule contém, entre os sete esgrimistas,
dois esgrimistas de nacionalidade A,
dois esgrimistas de nacionalidade A e dois esgrimistas de
nacionalidade B,
dois esgrimistas de nacionalidade A, dois esgrimistas de nacionalidade
B e dois esgrimistas de nacionalidade C,
os esgrimistas da mesma nacionalidade estão listados na folha da pule
para que eles joguem seu primeiro combate um contra o outro
seguindo a ordem dos combates estabelecidos no Artigo o.69 acima
para uma pule de sete esgrimistas.
b) Quando a pule contém, entre os sete esgrimistas,
três esgrimistas de nacionalidade A,
três esgrimistas de nacionalidade A e dois esgrimistas de nacionalidade
B,
três esgrimistas de nacionalidade A, dois esgrimistas de nacionalidade
B e dois esgrimistas de nacionalidade C,
os três esgrimistas de nacionalidade A devem ser listados 1, 2 e 3 na
folha de pule, os dois esgrimistas de nacionalidade B, 4 e 5, e os dois
esgrimistas de nacionalidade C, 6 e 7.
P á g i n a | 26
A ordem dos combates para a pule de sete, detalhada no artigo o.69, não é
mais válida e deve ser substituída pela seguinte ordem:
1-2
4-5
6-7
3-1
4-7
2-3
5-1
6-2
3-4
7-5
1-6
4-2
7-3
5-6
1-4
2-7
5-3
6-4
7-1
2-5
3-6
o.71
1. Se um combate em uma pule for interrompido por um caso fortuito, e esta
interrupção provavelmente se prolongará, o Árbitro pode (com o
consentimento do Diretório Técnico, ou possivelmente o Comitê Organizador)
alterar a ordem dos combates de tal modo que possa permitir o progresso
normal da competição.
2. O tempo permitido para um esgrimista descansar entre dois combates
consecutivos em uma pule é de três minutos.
o.72
Antes do início da competição, o Diretório Técnico decidirá e anunciará o
número de esgrimistas que serão eliminados com base na classificação
estabelecida pelas pules.
o.73
1. Após as pules, é estabelecido uma classificação geral única de todos os
esgrimistas de todas as pules, tendo em conta, sucessivamente, os índices
V/M, TD - TR, TD. (V = vitórias; M = assaltos; TD = pontos marcados; TR = pontos
recebidos).
2. Um quadro de classificação de resumo é feito da seguinte maneira:
a) Os resultados escritos na tabela de resumo são adicionados para verificar
os dois índices necessários.
b) O primeiro índice, para a classificação inicial, é obtido dividindo o
número de vitórias pelo número de matchs jogados, usando a fórmula
V/M.
c) O esgrimista com o índice mais alto (máximo 1) é classificado em
primeiro.
d) Em casos de igualdade neste primeiro índice, e para separar esgrimistas
com índices iguais, é estabelecido um segundo índice, utilizando a
fórmula TD - TR, a diferença entre o número total de toques dados e os
toques recebidos.
e) Nos casos de igualdade dos dois índices V/M e TD - TR, o esgrimista que
obteve o maior número de toques dados é o melhor classificado.
f) Em casos de igualdade absoluta entre dois ou mais esgrimistas, a sua
ordem de classificação é decidida por sorteio.
P á g i n a | 27
3. Se houver igualdade absoluta entre dois ou vários atletas para o último lugar
da classificação, não haverá barragem (disputa de colocação), e os
esgrimistas com indicadores iguais são todos qualificados, mesmo que
excedam o número inicial proposto.
Abandono
o.74
Um esgrimista que abandona, ou que é excluído, é eliminado da pule e seus
resultados são anulados como se ele não tivesse participado.
Retirada
o.74
1. Um esgrimista que não está presente no início da pule é retirado da pule e é
colocado sem uma classificação no fim da lista de classificação final com a
informação "Não participou".
2. Um esgrimista que é excluído durante a fase de pules é eliminado da pule e
seus resultados são anulados como se ele não tivesse participado. O
esgrimista é colocado sem uma classificação no fim da lista de classificação
final com a informação "Excluído".
Aplicação: a partir da temporada 2018-2019
Composição das pules para campeonatos individuais de veteranos
o.75
Ao sortear as pules, o Diretório Técnico levará em consideração as seguintes
ordens de força:
1. Os 64 melhores classificados a partir dos resultados nos campeonatos no
curso dos dois anos anteriores, independentemente das mudanças na
categoria etária;
2. Todos os outros esgrimistas em ordem de idade, a partir dos mais jovens.
3. A atribuição de esgrimistas nas pules deve ser feita de forma a colocar
esgrimistas da mesma nacionalidade, na medida do possível, em diferentes
pules, tanto quanto possível.
4. Se, em qualquer categoria, há menos de dez competidores, a competição
é realizada como uma pule única, seguida de eliminação direta.
5. Se, em qualquer categoria, tiverem menos de 6 competidores, eles jogarão
na categoria de idade imediata mais baixa. Um ranking separado para essa
categoria será extraído das classificações finais das categorias combinadas
no final da competição.
6. Se em qualquer categoria houver apenas um competidor, o evento nessa
categoria será cancelado.
7. Nenhum esgrimista é eliminado após as pules, todos são inseridos na
eliminação direta.
P á g i n a | 28
B. REGRAS GERAIS PARA A ELIMINAÇÃO DIRETA
o.76
O quadro de eliminação direta é estabelecido levando em consideração a
tabela de classificação e as regras especiais para cada competição (ver
Figura 7a). O princípio da proteção da nacionalidade não será aplicado.
o.77
O Comitê Organizador de uma competição deve publicar o plano de
combate de eliminação direta, mostrando nele o horário programado para
cada combate a partir do quadro de 64.
o.78
1. Durante os repousos de um minuto, a pessoa designada antes do combate,
pode ter acesso ao esgrimista.
2. Um cronômetro, incorporado no aparelho de sinalização elétrica, bloqueia
este último no final de cada período.
Abandono
o.79
Quando, por qualquer razão, um esgrimista não mais jogar, ou não pode
completar seu match, seu oponente é declarado vencedor deste match. Um
esgrimista que se retira não perde seu lugar na classificação geral da
competição.
Abandono
o.79
1. Em qualquer fase da competição, se, por qualquer motivo, um esgrimista não
jogar, ou for incapaz de jogar, ou não terminar o match, seu oponente é
declarado vencedor desse combate. Um esgrimista que se retira não perde
seu lugar na classificação geral da competição.
Ele será registrado na lista de resultados com a informação "Não Finalizou".
2. Um esgrimista que é excluído é riscado do quadro de eliminação direta e
seus resultados são anulados como se ele não tivesse participado. O
esgrimista é gravado sem uma classificação no final da lista de classificação
final com a informação "Excluído".
Aplicação: a partir da temporada 2018-2019
Ordem dos matchs
o.80
P á g i n a | 29
1. Em cada rodada da tabela de eliminação direta (256, 128, 64, 32, 16, 8 ou 4),
os matchs são sempre chamados na ordem do plano de combates,
começando no topo e terminando na parte inferior.
2. Esta regra também deve ser aplicada para cada quarto de oito do quadro,
quando a eliminação direta ocorre simultaneamente em 4 ou 8 pistas.
3. Um esgrimista deve sempre ter um período de repouso de dez minutos entre
dois matchs consecutivos.
A final
o.81
1. A final, que se desenrola por eliminação direta, consistirá preferencialmente
de 4 esgrimistas.
2. As finais dos eventos femininos e masculinos na mesma arma devem, de
preferência, ser realizadas no mesmo dia.
Classificação
o.82
1. A classificação geral é obtida da seguinte forma:
Primeiro: o vencedor do combate pelo primeiro lugar
Segundo: o perdedor do combate pelo primeiro lugar
2. Os dois esgrimistas que perdem as partidas das semifinais são colocados em
igual terço, quando não é necessário separá-los.
3. Quando é necessário separá-los, uma disputa para o terceiro e quarto lugares
será travada entre os dois perdedores das semifinais.
4. O restante é colocado, em cada rodada do quadro:
a) Competições com uma rodada de pules: de acordo com o ranking para o
sorteio do quadro de eliminação direta seguindo as pules.
b) Competições sem rodada de pules: de acordo com o ranking anterior ao
sorteio do quadro inicial e antes de qualquer sorteio, se for necessário.
5. Os esgrimistas eliminados na rodada de pules são classificados de acordo com
seus resultados nesta rodada e são colocados após aqueles que se
qualificaram para a eliminação direta
C. FÓRMULA MISTA A CAMPEONATOS MUNDIAIS, COPAS DO MUNDO
SÊNIOR E GRAND PRIX
Fórmula mista A
o.83
Um turno de pules eliminatórias, um quadro preliminar de eliminação direta,
um quadro principal de eliminação direta de 64 esgrimistas para se qualificar
para uma final por eliminação direta.
P á g i n a | 30
Esta fórmula é usada para as competições individuais dos Campeonatos
Mundiais, bem como para as competições da Copa do Mundo e competições
do Grand Prix.
o.84
Além dos detalhes que se seguem, aplicam-se as regras gerais para pules e
eliminação direta prescritas acima.
o.85
1. A competição consiste em duas fases, uma fase preliminar e uma fase
principal, cada uma das quais é executada em uma jornada de competição.
2. Na véspera da competição, os organizadores devem publicar e enviar à FIE as
pules e os horários referido a elas, bem como a lista de esgrimistas isentos, no
mais tardar às 15h (horário local). Para fazer isso, eles devem baixar o arquivo
de entrada do site da FIE no mais tardar no dia anterior à competição.
Nenhuma adição pode ser feita para pules já publicados, a menos que eles
venham de pules começando ao mesmo tempo (cf o.67.1).
3. Os 16 esgrimistas inscritos que estiverem melhores classificados no ranking
oficial da FIE estão isentos da fase preliminar.
4. Caso um esgrimista que tenha sido inscrito não apareça, a federação do
esgrimista deverá pagar uma multa à FIE (cf o.31, tabela de financeiro
penalidades e multas), salvo em caso de força maior, devidamente justificada.
5. No caso de um empate no ranking oficial da FIE entre dois ou mais esgrimistas
para o 16º lugar isento, será realizado um sorteio para decidir qual desses
esgrimistas se beneficiará da isenção da fase preliminar.
o.86
1. A fase preliminar consiste em um turno de pules, dos quais 20% -30% dos
participantes nas pules são eliminados, com base nos índices de todos os
concorrentes e uma tabela preliminar de eliminação direta. Para competições
do Grand Prix, o número de esgrimistas eliminados nos índices das pules deve
ser de 30%.
2. Após o turno de pules, os 16 esgrimistas melhores classificados no índice geral
(cf o.73) estão isentos da tabela preliminar de eliminação direta. Caso haja um
empate entre dois ou mais esgrimistas para o 16º lugar, haverá uma barragem
de 5 toques para decidir quem é classificado em 16º. Após a barragem, o
ranking dos esgrimistas é determinado de acordo com V, TD-TR, TD.
3. O restante dos esgrimistas que se classificam nas pules constituirão um quadro
integral preliminar de eliminação direta. Isto será baseado nos índices dos
esgrimistas em todas as pules (no caso de empate em índices, os esgrimistas
serão separados por sorteio). Esta tabela, seja completa ou incompleta, será
jogada até que apenas 32 esgrimistas permaneçam.
o.87
1. A fase principal se efetua num quadro de eliminação direta integral, que é
jogada em quatro pistas, um quarto do quadro por pista. A primeira rodada
da tabela de 64 pode, no entanto, se necessário para a organização da
competição, ser jogada em oito pistas. As competições de Grand Prix devem
ser disputadas em quatro pistas.
P á g i n a | 31
2. Os esgrimistas ditos isentos da fase preliminar ocupam os lugares 1-16 neste
quadro, sorteando em pares na ordem de sua classificação oficial da FIE.
3. Se um dos 16 esgrimistas isentos que estava inscrito não se apresentar para
competir (ver o.85), sua posição no quadro permanecerá vazia e sua
federação será obrigada a pagar à FIE uma multa (cf o. 31, tabela de
penalidades financeiras e multas), a menos que sua ausência seja causada
por circunstâncias devidamente justificadas como caso de força maior.
4. Os 16 esgrimistas que têm os melhores índices após a rodada de pules e que
estão, portanto, isentos do quadro preliminar de eliminação direta tomarão
lugares 17-32, classificados na ordem de seus índices (no caso de empate em
índices, os esgrimistas serão separados por sorteio).
5. Os 32 esgrimistas que se classificam na tabela preliminar de eliminação direta
ocuparão os lugares 33-64 classificados de acordo com seus índices após o
turno de pules.
o.88
Não haverá disputa para o terceiro lugar. Os dois esgrimistas que perderem as
semifinais serão classificados em terceiro lugar.
D. FÓRMULA MISTA B
CAMPEONATOS MUNDIAIS JUNIOR E CADETE E COPAS DO MUNDO JUNIOR.
Fórmula Mista B
o.89
Um turno de pules eliminatórias, um quadro de eliminação direta para se
qualificar para uma final por meio de eliminação.
Esta fórmula é usada para as competições individuais dos Campeonatos
Mundiais Júnior e Cadetes e as competições da Copa do Mundo Júnior.
o.90
Além dos detalhes que se seguem, as regras gerais para pules e eliminação
direta acima descritas se aplicam.
o.91
As competições são executadas em um único dia por arma.
o.92
A competição consiste em um turno de pules, da qual participam todos os
esgrimistas e uma tabela de eliminação direta integral.
o.93
P á g i n a | 32
1. Todos os esgrimistas que se classificam no turno de pules são colocados num
quadro de eliminação direta, completa ou incompleta, de acordo com os
índices resultantes das pules. Esta tabela é disputada até a final.
2. A partir do quadro de 32, os combates de eliminação direta acontecerão:
em 4 pistas, com cada quarto do quadro jogado em uma pista.
ou em 8 pistas, com cada quarto do quadro disputado em 2 pistas.
o.94
Não haverá disputa de terceiro lugar. Os dois esgrimistas que perderem as
semifinais serão classificados em terceiro lugar.
E. FÓRMULA C.
Jogos Olímpicos
o.95
-----------------
Jogos Regionais
o.96
-----------------
COMPETIÇÕES POR EQUIPE –
A. Campeonatos Mundiais Sênior e Júnior, Campeonatos Zonais
o.97
Em cada arma, as equipes consistem de três esgrimistas, com ou sem reserva.
Uma equipe só pode começar uma prova se estiver completa.
o.98
1. A competição se desenrola por eliminação direta integral com um quadro de
eliminação direta que pode estar incompleta (ver tabela anexo b).
2. Nos Campeonatos Mundiais Júnior e Sênior, as equipes ocupam os lugares no
quadro de acordo com o mais recente ranking por equipes oficial da FIE. As
equipes que não são classificadas ocupam os últimos lugares no quadro, e
serão separadas por sorteio.
3. Nos Campeonatos Mundiais Sênior e Júnior, todos os lugares no quadro até o
16º lugar são disputados. A partir do 17º lugar as equipes são classificadas, em
cada rodada do quadro, de acordo com o seu local inicial no quadro.
o.99
A fórmula para a competição é a seguinte:
P á g i n a | 33
1. A fórmula do revezamento aplica-se a todas as armas.
2. Os três esgrimistas de uma equipe jogam com os três esgrimistas da equipe
adversária (9 combates de revezamento).
3. Os combates de cada encontro devem ser disputados na seguinte ordem:
3-6, 1-5, 2-4, 1-6, 3-4, 2-5, 1-4, 2-6, 3-5
Se esta ordem for alterada, intencionalmente ou não, todos os toques
marcados após a modificação serão anulados e o match será retomado na
ordem correta.
4. A posição de cada equipe na folha de resultados da partida é decidida por
sorteio. A ordem dos esgrimistas individuais é decidida pelos capitães das
equipes.
5.
a. No decorrer de um match, o capitão de uma equipe pode pedir para
substituir um esgrimista a reserva indicado antes do início da partida. Esta
substituição só pode ser feita no final do relais.
No entanto, o esgrimista que foi substituído pode jogar mais uma vez
durante essa partida, mas apenas para substituir o esgrimista que o
substituiu originalmente. Esta segunda substituição não é permitida se a
primeira substituição for feita pelos motivos listados no artigo o.99.6.
Nenhuma substituição adicional para um esgrimista na pista é permitida,
mesmo no caso de um acidente ou circunstâncias inevitáveis. O anúncio
de que um esgrimista será substituído deve ser feito o mais tardar antes do
início do combate que precede o próximo combate do esgrimista que
deve ser substituído e deve ser reportado pelo Árbitro ao capitão da
equipe adversária.
Nos Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos, o árbitro também deve
informar isso imediatamente ao Diretório Técnico.
b) Se ocorrer um acidente no relais que segue o pedido de substituição, o
capitão da equipe pode anular esse pedido.
c) Se o capitão de equipe adversária fez igualmente o pedido de
substituição este pode ser realizado ou anulado
6.
a) Se um membro de uma equipe for obrigado a se afastar durante uma
partida como resultado de um acidente desde que tenha sido
devidamente reconhecido por um representante médico da FIE, o capitão
de sua equipe pode pedir para colocar o reserva para continuar a partida
no ponto em que o competidor que foi obrigado a parar se retirou, mesmo
durante um relais em andamento.
b) No entanto, um competidor que é assim substituído não pode voltar a
ocupar seu lugar na equipe durante o mesmo encontro.
7. Se o esgrimista e o seu reserva, são forçados a se retirar, ou se um esgrimista for
excluído, sua equipe perderá o encontro.
8. Quando, por qualquer motivo, uma equipe não completar uma prova
começada, o Diretório Técnico aplicará as regras estabelecidas para uma
prova individual, sendo cada equipe considerada na sua totalidade como
sendo um concorrente único.
9. Quando uma equipe é declarada ausente, ela é considerada:
P á g i n a | 34
a) como não terminando uma prova começada, se ela já jogou contra uma
outra equipe (ver o.79);
b) como não se apresentando toda para a prova, se é para o primeiro
encontro.
B. Copas do Mundo Por Equipe Sênior e Júnior
o.100
Além dos seguintes aspectos, a competição é executada de acordo com as
regras estabelecidas para as provas por equipe nos Campeonatos Mundiais
Júnior e Sênior, respectivamente.
o.101
Se uma equipe não começar um encontro, eles serão desqualificados da
competição e, portanto, não receberão pontos da Copa Mundial por Equipes,
a menos que isso seja devido a uma lesão ou doença, devidamente atestada
pelo médico responsável.
o.102
1. As quatro primeiras equipes são colocadas no quadro de eliminação direta
de acordo com o ranking atual por equipes oficial da FIE (ver o.109); as equipes
classificadas restantes serão colocadas no quadro por sorteio por pares.
As equipes que não estão classificadas ocuparão os últimos lugares na tabela,
e serão separadas por sorteio.
2. O quadro será estabelecido, com base no ranking das equipes inscritas, e no
mais tardar uma hora após as quartas-de-final das competições individuais.
C. Veteranos
Campeonatos por equipes
o.103
Participação
1. Cada país pode inscrever uma equipe por gênero e por arma, somando assim
um total de 6 competições.
2. As regras para campeonatos por equipes são aplicáveis com as seguintes
exceções:
a) Para cada arma, as equipes são compostas por três esgrimistas da
mesma nacionalidade, um da categoria "A", um da "B" e um da "C", com
ou sem reserva para cada categoria. Uma equipe não pode começar a
partida se não estiver completa.
P á g i n a | 35
b) No caso de uma equipe estar sem um esgrimista em qualquer uma das
armas, a equipe pode usar um esgrimista que tenha competido nos
campeonatos individuais em outra arma, mas sua classificação será
considerada a última classificação nessa arma, mais 1.
c) As equipes são colocadas nas pules de acordo com o ranking dos três
esgrimistas no campeonato individual, o lugar mais alto é para a equipe
com o menor total. Todos os esgrimistas registrados para a competição
por equipe devem estar presentes na pista antes do início do encontro.
d) Cada equipe pode substituir um esgrimista antes do início de um relais.
Pode haver apenas uma substituição por partida, exceto em caso de
lesão devidamente reconhecida pelo delegado médico, quando a
substituição pode ser imediata.
3. Um esgrimista que foi substituído devido a uma lesão não pode jogar
novamente durante esse mesmo encontro. Se um esgrimista e o reserva (nos
casos onde a substituição já tenha sido realizada), se for o caso, são forçados
a se retirar da competição, ou se um esgrimista é excluído, sua equipe é
considerada como tendo perdido o encontro.
4. O sistema de revezamento é sempre aplicado. Os três esgrimistas de uma
equipe jogam contra o oponente da mesma categoria. Cada esgrimista joga
contra um oponente duas vezes, dando um total de 6 combates. Os combates
são de 5 toques (5-10-15-20, etc.); O tempo máximo para cada combate é de
3 minutos.
5. A equipe que atingir a pontuação máxima de 30 toques, ou o que marcou o
maior número de toques após o término do tempo regulamentar, é a
vencedora.
6. A ordem das categorias para cada match é estabelecida pelo árbitro com os
capitães na pista antes do início do encontro: o árbitro "fara o cara e coroa" e
o capitão vencedor escolherá a primeira categoria na ordem. O capitão
perdedor escolherá a segunda categoria.
7. A competição que consiste em um turno de pules com 3 ou 4 equipes, nas
quais todas as equipes participam, e na fase de eliminação direta para um
máximo de 16 equipes; as outras equipes serão classificadas de acordo com
seu lugar após a rodada de pules.
8. Se houver menos de 6 equipes, todos competem em uma pule única; um jogo
para os 3º e 4º lugares é então realizado, seguido de uma partida para o
primeiro lugar entre as equipes que se classificaram em 1º e 2 º na pule.
D. Jogos Olímpicos
o.104
------------------
P á g i n a | 36
CAPÍTULO 2 VÍDEO ARBITRAGEM
Vídeo Arbitragem
o.105
A vídeo arbitragem é obrigatória nas três armas no Grand Prix, na Copa do
Mundo Sênior individual e por equipes, Campeonatos Mundiais, Jogos
Olímpicos, Campeonatos Zonais e eventos de qualificação para os Jogos
Olímpicos. É opcional na Copa do Mundo Veteranos.
1. Para competições da Copa do Mundo, Grand Prix, Campeonatos Zonais e
eventos de qualificação para os Jogos Olímpicos, a vídeo arbitragem é
obrigatória e deve ser usada assim se o quadro horário permitir que a
competição seja executada em apenas 4 pistas e, em qualquer caso, a partir
do quadro de 64.
2. Para as provas da Copa do Mundo por equipes, a vídeo arbitragem é
obrigatória assim se o quadro horário permitir que a competição seja
executada em apenas 4 pistas, incluindo a disputa pelo o 3º lugar, exceto os
demais encontros de classificação.
3. Para provas individuais e por equipe dos Campeonatos Mundiais Sênior, a
vídeo arbitragem é obrigatória assim se o programa horário permitir que a
competição seja executada em no máximo 8 pistas, todas equipadas com
vídeo arbitragem.
4. Para provas individuais e por equipe dos Campeonatos Mundiais Junior e
Cadete, a vídeo arbitragem é obrigatória assim se o programa horário permitir
que a competição seja executada em no máximo 8 pistas, todas equipadas
com vídeo arbitragem.
5. Para provas por equipes nas armas com convenção, a vídeo arbitragem é
obrigatória a partir do quadro de 16. Na espada, a vídeo arbitragem é
obrigatória a partir do quadro de 8.
6. Para provas individuais e por equipe nos Jogos Olímpicos, o sistema de vídeo
arbitragem é obrigatório nas três armas, em todas as etapas da competição.
CAPÍTULO 3 - ANTIDOPING
Controle antidoping
o.106
O controle antidoping deve ser realizado em todos as provas oficiais da FIE de
acordo com os regulamentos do Artigo o.107 e as Regras Antidoping da FIE. O
teste pode começar desde o início da competição e se aplica aos esgrimistas
que terminaram de competir.
P á g i n a | 37
o.107
1. O Doping é proibido pela FIE. Qualquer quebra desta regra incorrerá em ações
disciplinares.
2. O Doping é definido como a ocorrência de uma ou mais das violações das
regras antidoping estabelecidas nos Artigos 2.1 a 2.8 das Regras Antidoping da
FIE.
3. A FIE aderiu ao Código antidopagem da WADA. As Regras Antidoping da FIE
são baseadas nos "Modelos de Melhores Práticas" da WADA e adotam, na sua
totalidade, as "cláusulas obrigatórias" do documento acima. A FIE também
adota na íntegra o documento "Classes de Substâncias Proibidas e Métodos
Proibidos da WADA".
4. A FIE reserva-se o direito de conduzir o controle de doping durante
competições - ou seja, em qualquer competição organizada sob seu controle
- e também fora de competição.
5. Os atletas que participam das competições da FIE comprometem-se a
respeitar as regras antidoping da FIE, a não utilizar substâncias proibidas nem
a métodos proibidos e a aceitar qualquer controle antidoping, seja dentro ou
fora da competição;
6. Todos os detalhes relativos aos controles de doping em competições oficiais
da FIE, bem como fora de competições, encontram-se nos artigos das Regras
Antidoping da FIE.
7. As penalidades e consequências das sanções decorrentes de violações das
regras antidoping são as previstas no Regulamento Antidopagem da FIE.
8. Os esgrimistas que tenham violado essas regras antidopagem estarão sujeitos
aos procedimentos previstos nas Regras Antidoping. A publicação dos
resultados dos testes e as decisões relativas à aplicação de penalidades serão
anunciadas pelo Escritório Central da FIE, que por sua vez tem o direito de
divulgá-los à todas as federações membros.
9. Os delitos de doping cometidos e penalizados em qualquer dos países
membros da FIE serão levados em consideração e as penalidades ("sanções")
serão aplicadas por todos os países membros da FIE.
10. A modificação das Regras Antidopagem da FIE é da competência do Comitê
Executivo.
PARTE D: PROCEDIMENTOS APÓS OS COMPETIÇÕES
CAPÍTULO 1 - CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL OFICIAL FIE
o.108
1. Princípios
a) A Classificação oficial da FIE leva em consideração os melhores cinco
resultados das competições Copa do Mundo, Grand Prix ou Satélite em
que o esgrimista participou, independentemente do continente, além
P á g i n a | 38
dos Campeonatos Mundiais ou Jogos Olímpicos e do Campeonato
Zonal.
b) A Classificação oficial Junior da FIE leva em consideração os seis
melhores resultados das competições da Copa do Mundo em que o
esgrimista participou, independentemente do continente, assim como os
Campeonatos Mundiais e os Campeonatos Zonais.
c) Para os Sênior e Junior, a classificação é permanentemente atualizada.
A primeira prova de Grand Prix do ano em curso cancela a primeira prova
de Grand Prix do ano anterior e assim por diante para o resto das provas
de Grand Prix.
A primeira prova da Copa do Mundo (individual e equipe) do ano em curso
anula a primeira prova da Copa do Mundo (individual e equipe) do ano
anterior e assim por diante para o resto das provas da Copa do Mundo na
temporada.
A primeira prova satélites do ano em curso suprime a primeira prova satélite
do ano anterior e assim por diante para as outras provas satélites.
Os pontos atribuídos para uma prova cancelam os pontos atribuídos à
mesma prova na temporada anterior.
Se uma prova não ocorrer na temporada atual, os pontos obtidos na
mesma prova na temporada anterior são excluídos no aniversário da
competição.
d) No caso de pontos iguais, a classificação é baseada em quem ganhou
mais primeiros lugares, depois segundo lugar, etc.
Se houver um empate completo, os esgrimistas são classificados igual.
e) Após cada prova levada em consideração para estabelecer a
classificação, e após a verificação dos resultados pela FIE, a classificação
é atualizada automaticamente.
f) Salvo em disposições particulares de um regulamento, a classificação
oficial da FIE atualizado é o fator decisivo para todos as classificações,
designação de cabeças de chaves, isenções, etc.
2. Escala de pontos
a) A classificação é baseada no seguinte sistema de pontos:
1º lugar
2º lugar
3º lugar ex aequo
5º - 8º lugares
9º a 16º lugares
32 pontos
26 pontos
20 pontos
14 pontos
8 pontos
17º - 32º lugares
33º - 64º lugares
65º - 96º lugares
97º - 18º lugares
129º - 256º lugares
4 pontos
2 pontos
1 ponto
0.5 ponto
0.25 ponto
Aplicação a partir da temporada 2018 - 2019
b) Os pontos obtidos em uma competição individual da Copa do Mundo A
são multiplicados por um fator multiplicador de 1.
P á g i n a | 39
c) Os pontos obtidos em um Grand Prix da FIE e um Campeonato Zonal são
beneficiados por um fator multiplicador de 1,5.
d) Os Campeonatos Mundiais Sênior e no Campeonato Mundial Júnior são
beneficiados por um fator multiplicador de 2,5.
e) Os coeficientes beneficiadores nas provas individuais dos Jogos Olímpicos
são beneficiados por um fator multiplicador de 3,0. Nos Jogos Olímpicos, o
quarto lugar recebe 54 pontos.
f) Somente os esgrimistas que realmente participaram de um quadro de
eliminação direta podem receber pontos.
3. Honras
O vencedor (esgrimista primeiro classificado) de cada ranking oficial sênior da
FIE será anunciado no final dos Campeonatos Mundiais ou Jogos Olímpicos.
O vencedor (esgrimista primeiro classificado) de cada ranking oficial júnior será
anunciado no final do Campeonato Mundial Júnior.
o.109
A CLASSIFICAÇÃO OFICIAL DA FIE POR EQUIPES
Princípio
a) O ranking oficial de equipes sênior da FIE leva em conta os melhores quatro
resultados da equipe nas provas da Copa do Mundo Sênior,
independentemente do continente, além do Campeonato Mundial
Sênior, ou Jogos Olímpicos e os Campeonatos Zonais.
O ranking oficial de equipes Júnior da FIE leva em consideração os
melhores quatro resultados da equipe nas provas da Copa do Mundo por
Equipe Júnior, independentemente do continente, além dos
Campeonatos Mundiais Júnior e do Campeonato Zonal.
b) O ranking oficial da equipe da FIE é atualizado de forma permanente: a
prova realizada durante o ano em curso cancela a prova correspondente
realizado no ano anterior, assim como os pontos obtidos durante a nova
prova substituem os pontos obtidos no ano anterior. Se uma prova não
acontecer na temporada atual, os pontos obtidos na mesma prova da
temporada anterior serão excluídos no aniversário da prova.
c) Se várias equipes tiverem pontos iguais, aplicar-se-ão as mesmas regras
quanto ao ranking oficial da FIE (ver o.108)
Salvo em disposições particulares de um regulamento, a classificação oficial
da FIE atualizado é o fator decisivo para todos as classificações, designação
de cabeças de chaves, isenções, etc.
P á g i n a | 40
1. Escala de pontos da equipe
a) O ranking será baseado na seguinte escala de pontos:
1º lugar
2º lugar
3º lugar
4º lugar
5º lugar
6º lugar
7º lugar
8º lugar
9º lugar
64 pontos
52 pontos
40 pontos
36 pontos
32 pontos
30 pontos
28 pontos
26 pontos
25 pontos
10º lugar
11º lugar
12º lugar
13º lugar
14º lugar
15º lugar
16º lugar
17º a 32º lugar
24 pontos
23 pontos
22 pontos
21 pontos
20 pontos
19 pontos
18 pontos
8 pontos
b) Para o Campeonato Mundial de Equipes, os pontos indicados acima são
multiplicados por dois.
c) Os pontos obtidos em um Campeonato de equipes Zonal têm um fator de
1,0.
2. Honras
O vencedor (primeira equipe classificada) de cada classificação oficial da
equipe Júnior e Sênior da FIE será anunciado no final do Campeonato Mundial
Sênior ou Jogos Olímpicos.
CAPÍTULO 2 – CLASSIFICAÇÃO DO GRAND PROX DE NAÇÕES
o.110
A medalha de ouro da FIE, o Grande Prêmio de Nações, é concedida
anualmente à federação que obteve os melhores resultados nos
Campeonatos Mundiais Júnior e Sênior, de acordo com a escala dos pontos
abaixo. É mantida a contagem estrita do número total de pontos ganhos em
todos os eventos individuais e em todos os eventos de equipe.
Campeonatos individuais:
1º lugar
2º lugar
3ºs lugares
5º a 8º lugares
32 pontos
26 pontos
20 pontos
14 pontos
9º a 16º lugares
17º a 32º lugares
33º a 64º pontos
8 pontos
4 pontos
2 pontos
Campeonatos por equipes
1º lugar
2º lugar
3º lugar
4º lugar
5º lugar
6º lugar
32 pontos
26 pontos
20 pontos
18 pontos
16 pontos
14 pontos
7º lugar
8º lugar
9º a 16º lugares
17º a 32º lugares
33º a 64º lugares
12 pontos
10 pontos
8 pontos
4 pontos
2 pontos
P á g i n a | 41
Quando há empate para este prêmio "Grand Prix", o vencedor será a
Federação com a maioria das medalhas de ouro.
Se ambas as Federações ganharam o mesmo número de medalhas de ouro,
então o prêmio vai para o vencedor com o maior número de medalhas de
prata e, se ainda houver um empate, ao vencedor da maioria das medalhas
de bronze.
Figura 7 – Plano de combate de eliminação direta individual (para quadro de 64 esgrimistas)
P á g i n a | 42
Figura 7b - plano de combate para eliminação direta em provas por equipes (16 equipes)
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