Revisão mensal de geografia 2º bimestre 2º ano

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REVISÃO MENSAL DE GEOGRAFIA 2º BIMESTRE

2º ANO

A Europa está localizada totalmente no hemisfério NORTE da Terra, por ela

passa o Meridiano de Greenwich que divide a Terra em dois hemisfério, o

Oriental e o Ocidental. Assim o continente europeu possui terras nas

duas porções do continente, sendo que a maior parte de terras se encontra no

hemisfério Oriental ou Leste

O continente europeu é constituído por paisagens extremamente

humanizadas, dessa forma os recursos naturais e paisagens já foram

intensamente modificadas, resultado do expressivo desenvolvimento

econômico e industrial. As transformações ocorridas na Europa

tiveram início na Revolução Industrial

O espaço europeu possui uma complexa rede de transportes

interligando todos os espaços dentro do continente com grande eficiência. A

rede de transportes corresponde a toda infra-estrutura para dinamizar o fluxo

de mercadorias e pessoas, a rede, para um bom funcionamento, precisa ter

rodovias em boas condições, hidrovias, portos, aeroportos e ferrovias.

A indústria na Europa desenvolvida

A condição atual de alto desenvolvimento industrial no continente europeu, especialmente no lado

ocidental, é decorrente de um processo histórico, pois a Revolução Industrial teve início na Europa,

mais precisamente na Inglaterra no final do século XVIII início de século XIX. O nível econômico e

industrial não é homogêneo no continente, pois se difere entre a Europa Ocidental (desenvolvida) e Europa Oriental (subdesenvolvida), a segunda é

composta por países da ex-URSS (União Repúblicas Socialistas Soviéticas).

A Europa desenvolvida possui um setor industrial diversificado que vai da indústria de base até

tecnologia de ponta, além de um setor secundário bastante variado. O nível de industrialização e

tecnologia proporcionou o surgimento de dezenas de empresas multinacionais, pois grandes

incorporações empresariais têm origem europeia. Porém, na Europa Oriental os países não

acompanharam essas evoluções e tiveram uma industrialização tardia, ou seja, o processo de

industrialização aconteceu cerca de cem anos após o início da Primeira Revolução.

A indústria está ligada diretamente com os recursos energéticos e também

minerais, pois são esses que suprem de matéria-prima e fonte de energia para processá-las. Na Primeira Revolução

Industrial o principal recurso energético foi o carvão que era

utilizado para abastecer as máquinas a vapor nas indústrias têxteis.

As indústrias se instalaram próximas às áreas de extração de minérios. Mais tarde, no final de século XIX, houve o

descobrimento do petróleo e suas utilizações no processo produtivo e de transportes e investimentos em usinas hidrelétricas e nucleares que acelerou todo desenvolvimento econômico e

industrial.

Mas o consumo de recursos minerais energéticos ou não, recursos renováveis e

não-renovais provoca uma série de impactos ambientais que comprometem as paisagens naturais, o ar, a atmosfera, as águas, o solo e etc., isso sem falar nos resíduos industriais.As alterações ocorridas na Europa Ocidental fez emergir uma consciência ecológica em favor da preservação da natureza com uma

forte aprovação da sociedade em geral.

A Europa é um continente extremamente urbano e industrializado, isso quer dizer que a grande

maioria das pessoas vive em cidades, até por que são nelas que se encontram as oportunidades de

trabalho (setor secundário e terciário), essa urbanização massificada foi devido à mecanização

do campo a partir da década de 50 que desencadeou o fenômeno do êxodo rural. No

século XIX, houve um grande fluxo de migração de Europeus para todos os continentes em busca de uma nova vida, pois na Europa as condições de

trabalho nas indústrias estavam precárias.

Por ser um continente urbano, esse se configura como uma densa e

complexa rede urbana composta por um grande número de cidades

em espaço articulado com importância comercial e industrial.

Nessas cidades européias estão presentes algumas das sedes de

organismos internacionais.

O espaço agrário na Europa desenvolvidaO espaço agrário na Europa desenvolvida possui um elevado nível tecnológico no

campo, esse nível produziu uma redução de trabalhadores rurais que compõe o PEA

(População Economicamente Ativa) como, por exemplo, Reino Unido 1,8%, Bélgica 2,3%, Alemanha 1,4%, França 2,9%. Em

suma, o espaço agrário europeu é caracterizado por um elevado índice de

produtividade.

Embora formem um só bloco continental (chamado Eurásia), Europa e Ásia são continentes

diferentes por conta de diferenças históricas e culturais. A fronteira entre eles pode, no entanto, ser estabelecida de duas formas. Uma delas leva

em conta aspectos naturais e inclui no continente europeu a parte ocidental da Rússia, delimitada a

leste pelos montes Urais. Outra maneira de dividir os continentes é ideológica e durou até o

final da Guerra Fria: considerava europeus apenas

os países capitalistas, alinhados aos EUA.

Aspectos físico-naturaisClima: predomina o temperado, com variações continentais e oceânicas. Há também áreas de clima mediterrâneo (ao sul), polar (ao norte) e

alpino (nas altas montanhas).Relevo: composto, principalmente, por planícies

(destaque para a do sul da Inglaterra, as do norte da França, da Alemanha e da Itália e a

Rússia). Dobramentos modernos aparecem ao sul da Europa e formam a cadeia Alpina, que

inclui Pirineus, Alpes, Apeninos, Cárpatos, Bálcãs e Cáucaso.

Hidrografia: os rios mais importantes são o Volga (Rússia), o Danúbio (que nasce na Alemanha, atravessa sete países e deságua no mar Negro) e o Reno (que corta a

região mais industrializada da Europa, incluindo Alemanha e

França, e desaguando no porto de Roterdã, na Holanda).

Aspectos econômicos, políticos e humanosEuropa ocidental: principal região

econômica da Europa, engloba Alemanha, França e Reino Unido - as economias mais fortes da Europa. Concentra a maior parte

das indústrias europeias e também é favorecida por um sistema de transportes

moderno, rápido e multimodal, que permite intensa circulação de mercadorias e de

pessoas.

Europa centro-oriental: envolve os países da antiga União das Repúblicas

Socialistas Soviéticas (URSS), detentores dos piores índices socioeconômicos da Europa e

marcados por alta disparidade de renda. Sua economia caracteriza-se por indústrias pesadas e de base, além de

atividades extrativistas e agrícolas.

União Europeia (UE)Começou com o Tratado de Roma,

assinado em 1957 por Benelux (antigo bloco formado por Bélgica, Holanda e

Luxemburgo), França, Alemanha e Itália. A partir daí, os países, já integrados economicamente,

estabeleceram integração política e a livre circulação de mercadorias, de capitais, de serviços e de pessoas.

Em 1992, o Tratado de Maastricht implementou o euro (moeda emitida

pelo Banco Central Europeu para circular nos países da UE), criou uma política externa e um plano de defesa

comum aos membros do bloco.Desde 2007, a UE conta com 27 países-membros e se depara com o desafio de

diminuir a desigualdade econômica entre eles - principalmente entre

Europa Ocidental e Oriental.

Preste atenção!A União Europeia é um importante ator

global. Durante a crise econômica americana, por exemplo, ela teve atuação preponderante

para barrar a expansão da crise, com seu Banco Central fornecendo empréstimos

milionários às empresas em crise. Além disso, seu desenvolvimento econômico a torna um

gigantesco mercado consumidor dos mais variados produtos agrícolas e industrializados

provenientes do mundo todo.

Analisando os gráficos, verifica-se que, além dos EUA, alguns países europeus são simultaneamente grandes exportadores e grandes

importadores de produtos agrícolas.

A agricultura é uma atividade fortemente afetada tanto por fatores naturais quanto por políticas governamentais de apoio ao setor. Esses dois

elementos justificam a situação, aparentemente ambígua, dos países europeus no comércio

internacional de produtos agrícolas.Explicam a condição de exportadores desses

países:• a agressiva política de subsídios agrícolas, que favorece a formação de excedentes exportados

para outras nações;

a agropecuária em padrão industrial, com

alta tecnologia e produtividade, que resulta em grande volume de produção;

• a PAC (Política Agrícola Comunitária) da União Europeia, que estabelece muitas

limitações à entrada de alimentos extracomunitários.

Explicam a condição de importadores desses países:

um grande mercado consumidor, que faz com que a produção nacional não

atenda a toda a demanda da população;

• a PAC (Política Agrícola Comunitária) da União Europeia, que favorece as importações agropecuárias entre os

países do bloco;

• a localização na zona temperada, que limita a

variedade de produtos cultiváveis, levando à importação de alimentos de áreas tropicais;

• o tamanho relativamente reduzido do território que pode ser utilizado para a agropecuária, o que

limita o espaço destinado à pecuária de grande porte, notadamente de bovinos para corte,

resultando na necessidade de importações, tanto

de carne quanto de gêneros para ração animal.

VegetaçãoAtualmente, a maior parte das

formações vegetais da Europa já foi destruída, abrindo espaço para

a ocupação agrícola ou para a expansão urbana. Podem

identificar-se na Europa os seguintes biomas:

Tundra: No extremo norte-nordeste da Europa, verifica-se, a partir da estreita

planície costeira até o topo das montanhas escandinavas, adaptadas a

um clima polar rigoroso, uma vegetação sazonal homogênea de tundra,

constituída por musgos e líquenes sobre solos congelados e de pequena

espessura com substrato muito rochoso denominado como permafrost.

Floresta de coníferas (taiga): Abaixo da tundra, ainda a norte. É uma

faixa com vegetação boreal ou taiga, constituída por floresta de coníferas (pinheiros) adaptada ao clima frio.

Floresta temperada (caducifólia): Parte central da Europa: adaptada sobre solos profundos e bastante

areno-argilosos e, originalmente, férteis, com variações entre o leste e o oeste, devido a

ocorrência do clima temperado oceânico a oeste e do clima temperado continental a leste. Nas áreas

mais secas, próximo aos mares Negro e Cáspio surge vasta extensão de espécies, nas áreas mais secas, e pradarias, nas áreas mais úmidas, com uma vegetação rasteira que em alguns trechos

lembra os pampas do Rio Grande do Sul

Vegetação mediterrânea: Na Europa Meridional, a sul dos Pirenéus e dos Alpes e na vertente

norte do Mar Mediterrâneo, ocorre a vegetação mediterrânica constituída por arbustos

(garrigues), carvalhos, oliveiras e maquis. No sul da Europa, o clima mediterrâneo, com

características subtropicais bastante amenizadas pelo Oceano Atlântico, favorece o

desenvolvimento de florestas, que hoje, degradadas, apresentam maquis em áreas de

solos arenosos, ou como garrigue, em áreas de

terrenos calcários.

Estepe: Parte oriental (Ucrânia, Bielorrússia, Rússia, Geórgia): presença predominante de

estepes, sobre solos muito férteis, dependentes de um rápido ciclo de

crescimento e decomposição de vegetais e de um clima semi-árido (quente no verão e

muito frio no inverno).Estepe semi-árida: Pequena área na parte

oriental.Vegetação de altitude: Poucos e pequenos

pontos espalhados pelo continente.

Unificação ItalianaO Congresso de Viena (1814-1815)

determinou que os atuais territórios da Itália e da Alemanha fossem divididos em diversos

estados dominados por estrangeiros. Os povos desses territórios não aceitaram a divisão feita por Viena e promoveram,

então, movimentos racionalistas visando transformar suas nações em estados

nacionais independentes

Onde hoje é a Itália foi dividida em pequenos estados por ordem de

Viena, são eles:• Reino Sardo-Piemontês:

governado por uma dinastia italiana. Era autônomo e soberano;

• Reino Lombardo-Veneziano: governado pela Áustria;

A primeira luta do movimento para unificar a Itália só teve início depois da decisão do Congresso de Viena que transformava a atual Itália. As primeiras tentativas de

libertação do território italiano foi uma organização revolucionária chamada de

Jovem Itália liderada por Giuseppe Mazzini, republicano que junto com a jovem Itália

defendia a independência e a transformação

da Itália numa república democrática.

Em 1848, os seguidores de Mazzini promoveram outra manifestação contra a dominação austríaca em

territórios italianos, mas foram vencidos pelo poderoso exército

austríaco. Apesar da derrota, o ideal nacionalista permanecer forte e a

partir dessa época, a luta pela unificação passou a ser liderada pelo

Reino Sardol-Piemontês.

Cavour, um dos líderes do Risorgimento(movimento que pretendia fazer a Itália

reviver seus tempos de glória), representava todos os que desejavam a unificação. Para

alcançar tal objetivo, Cavour teve o apoio da burguesia e dos proprietários rurais e

colocou em prática um plano de modernização da economia e do exército do

Piemonte. Aproximou-se da França e conseguiu ajuda militar para enfrentar a

Áustria.

Com a ajuda da França, o exército de Cavourobteve expressivas vitórias e a Áustria,

derrotada, foi forçada a entregar o reino. Quase em mesmo tempo, o revolucionário

Giuseppe Garibaldi atacou o Reino das Duas Sicílias e criou condições para sua libertação do domínio estrangeiro. Decidiram então por intermédio de um plebiscito ser governados também pelo rei do Reino Sardo-Piemontês

Victor Emanuel II.

Com a maior parte do atual território italiano, em 1861 Victor Emanuel II foi proclamado rei da Itália, mas, para

que a unidade fosse completada era necessário conquistar Veneza e Roma. Veneza foi incorporada no

ano de 1866 e Roma em 1870 onde passou a ser capital do país no ano seguinte.

O papa Pio IX, não aceitou a perda dos domínios territoriais da Igreja e rompeu relações com o governo

italiano, considerou-se prisioneiro e fechou-se no Vaticano. Assim nasceu a Questão Romana que só foi resolvida em 1929 quando foi assinado o Tratado de

Latrão. Por esse acordo, foi criado o Estado do Vaticano dirigido pela Igreja Católica.

Unificação Alemã=A Unificação Alemã foi um processo iniciado em meados do século XIX e finalizado em 1871,

para a integração e posterior unificação de diversos estados germânicos em apenas um: a

Alemanha. O processo foi liderado pelo primeiro-ministro prussiano Otto von Bismarck, conhecido como chanceler de ferro, e culminou com a formação do Segundo Reich (Império) alemão.

Leia as atividades e as parte principais da apostila.

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