Sócrates e Platão

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Sócrates e Platão

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FILOSOFIA

Valinhos, 15 de março de 2011

Para que serve a Filosofia?

Filosofia na

Grécia Antiga

Pré-socráticos

Sofistas

Sócrates

Platão

Aristóteles

Aula 3 – Sócrates e o nascimento da Filosofia.

Pré-socraticos

• Estes filósofos tentavam explicar a natureza, o principio de todas as coisas.

Sofistas

• Estes, praticavam o uso da retórica (Arte de falar bem).

Antes de Sócrates

Aula 3 – Sócrates e o nascimento da Filosofia.

Sócrates: dados sobre a vida

Filho de escultor, aprendeu o ofício do pai: era técnico.

A sua mãe era parteira.

Estudou geometria, astronomia e cosmologia.

Manteve contato com alguns sofistas.

Foi soldado na Guerra do Peloponeso.

Politicamente ele foi respeitador das leis da cidade.

Adotou como missão o oráculo inscrito no templo de Apolo Delfo: “Conhece-te a ti mesmo”.

Nada escreveu.

Aula 3 – Sócrates e o nascimento da Filosofia.

A pintura, produzida mais de 2.000 anos após a morte do filósofo grego, retrata a dor e o desespero de seus amigos diante da arbitrariedade de sua condenação. Mas a injustiça cometida contra Sócrates não os deixou indiferentes; pelo contrário, pode-se dizer que fortaleceu os ideais defendidospelo filósofo e estimulou a atividade de novos pensadores, dentre eles Platão, cujo pensamento está na base da cultura ocidental.

Método socráticoIRONIA

– (procura confundir o interlocutor acerca do conhecimento que este tinha das coisas)

– (ato de perguntar questões que não tem respostas prévias, para que se possa chegar a outra etapa: a maiêutica).

MAIÊUTICA

– (faz o interlocutor penetrar em novas ideias, parir as ideias).

– (ato de dar luz às ideias).

• Objetivo do método: encontrar definições universais e necessárias (a essência) para as coisas.

Aula 3 – Sócrates e o nascimento da Filosofia.

Sócrates é considerado o PAI da FILOSOFIA

POR QUE?

Buscou atingir uma verdade a partir da prática filosófica e do dialogo com os demais cidadãos.

BUSCA PELO CONHECIMENTO VERDADEIRO

Aula 4 – Platão e o mundo das Ideias

Aula 4 – Platão e o mundo das Ideias

Séculos V e IV a.C. – Época Clássica

De família aristocrática.

Estudou retórica com os sofistas.

Discípulo de Sócrates.

Conheceu o pitagorismo e o pensamento de Parmênides.

Procurou responder ao conflito Heráclito-Parmênides.

Divergências com os sofistas.

Platão: dados sobre a vida

Aula 4 – Platão e o mundo das Ideias

Todos são capazes de conhecer?

Mas qual seria a gênese, ou seja, a origem do conhecimento?

Na história da Filosofia, diversos pensadores tentaram desenvolver uma Teoria do Conhecimento, buscando indicar a fonte de um conhecimento verdadeiro e as condições em que

é possível estabelecê-lo.

Como veremos a seguir, para Platão a busca pelo conhecimento verdadeiro deve ser entendida como

a busca pela essência – aquilo que é eterno e imutável.

O mundo das Ideias

As formas platônicas são uma expansão da forma socrática e se caracterizam, entre outros, pelo fato de não se aplicarem somente a conceitos abstratos como bom e mau, justo e injusto, mas também a seres e objetos da realidade concreta, como, por exemplo, as plantas e os animais. Pensemos num cão. Nenhum cão é igual. Apesarde existirem cães da mesma raça, da mesma cor e até do mesmo tamanho, sempre haverá algo que os diferencia.

Além disso, cada cão individual tem uma determinada idade e, conforme o tempo passa, ele envelhece e se transforma, até um dia deixar de existir. Porém, há algo em todo cão que nos permite identificá-lo como tal. Trata-se da forma cão. Outro exemplo: se pedirmos para quarenta pessoas pensarem em uma rosa, certamente todas pensarão de fato em uma rosa. Das quarenta rosas imaginadas, talvez nenhuma seja igual: terão diferentes cores, tamanhos, quantidades de pétalas e folhas. Porém, apesar da diversidade, cada rosa imaginada será uma representação individual da forma rosa. Existe, portanto, uma diferença entre os objetos materiais (que se transformam, mudam) e as formas (ao mesmo tempo eternas e imutáveis). As coisas materiais são percebidas pelos homens através dos órgãos dos sentidos (visão, audição, tato, etc.), enquanto as formas só podem ser entendidas pelo pensamento (ou pela “alma”).

Em outras palavras, existe um mundo concreto, percebido pelos sentidos, comtodas as suas imperfeições; mas além dele existe outro, o mundo das Ideias, que contém as formas imutáveis e perfeitas. A tarefa do filósofo seria conhecer esse mundo.

Platão defendia a superioridade do mundo das ideias sobre o mundo material. Isso se deve não só ao fato de a realidade concreta estar sempre mudando (e nunca poderemos ter um conhecimento seguro sobre algo que hoje “é de um jeito” e amanhã é “deoutro”), mas também ao fato de nossos sentidos nos enganarem (muitas vezes pensamos ter visto ou ouvido uma coisa, que na verdade era outra). O ser humano carrega essa dualidade: é ao mesmo tempo corpo (que se transforma e acaba por morrer) e aquilo que não é corpo e podemos chamar de alma (considerada imortal e sede do pensamento). Se a alma é eterna, pertence ao mundo das ideias; portanto, sempre existiu e sempre existirá, antes e depois daquele intervalo de tempo em que ocupou o corpo de um indivíduo. Por possuir uma alma, cada homem já nasce com uma vaga noção das formas. Segundo Platão, guardamos dentro de nós a reminiscência, isto é, a lembrança das formas perfeitas com as quais nossa alma estava em contato antes de se juntar a um corpo.

Quando vemos um cão, nossa alma identifica essa criatura com a forma cão que já existe em nosso pensamento. Ou seja, as ideias são inatas (já nascemos com elas); os que amam o conhecimento (os filósofos) simplesmente aproximam-se delas, aprimorando o conhecimento que já possuem. Quando Platão se refere a Eros – o amor ao conhecimento e o desejo de se aproximar do imortal (para aprofundar, leia texto da Leitura Complementar) –, trata desse desejo da alma de alcançar o mundo das ideias, de retornar ou de entrar em comunhão com sua morada original. A alma desejaria se libertar da prisão imperfeita que é o corpo.

A Dialética Platônica

Platão desenvolveu as suas ideias através do mito.O Mito da Caverna da embasamento a sua dialética.

CavernaSombrasPrisioneirosUm dos prisioneiros rompe os grilhões que lhe aprisionam.

Luz

Símbolo do Conhecimento e da

Ideia.

MUNDO

SENSÍVEL

Caverna

Sombras

MUNDO INTELIGÍVEL

Luz

Conhecimento

Ideias

Corpo – Características contrárias a da alma

Alma – possibilita acessos ao inteligível,

imutável e imortal

Imperfeito Perfeito

Aula 4 – Platão e o mundo das IdeiasCom a alegoria da caverna, Platão descreve a forma

como se origina o conhecimento, ou seja, a forma como o filósofo deixa para trás o mundo das coisas visíveis, materiais e imperfeitas, e chega até o mundo das ideias, que brilham diante de nós até quase nos cegar. Há no texto uma crítica aos habitantes de Atenas, que, ao condenarem Sócrates à morte, agiram como os prisioneiros no fundo da caverna, que se negaram a caminhar para a luz, ou para o conhecimento, que estava sendo apontado por Sócrates.

Dessa alegoria ainda se depreende que o filósofo deve ter a coragem de seguir o difícil caminho de sair da caverna (o que pode trazer sofrimento) e, ao mesmo tempo, tem a obrigação de apontar o caminho do conhecimento às outras pessoas, apesar de, com isso, correr riscos.

Atividades

Aula 3 – Sócrates e o nascimento da Filosofia.

Atividade em sala de aula

• Exercícios 1 e 2 da pág. 12. Exercício 3 da pág. 13

• Tarefa Mínima pág. 13.

• Tarefa Complementar pág. 13.

Atividade em casa (29/03)

• Leitura Complementar pág. 14.

Aula 4 – Platão e o mundo das Ideias

Atividade em sala de aula

• Exercícios 1, 2 e 3 da pág. 18

• Tarefa Mínima pág. 19.

• Tarefa Complementar (não fazer)

Atividade em casa (29/03)

• Leitura Complementar pág. 20.

GLOSSÁRIO

A2

LOGOS

MITOS

INTUIÇÃO

A1

PROBLEMATIZAR

CONCEITO

REFLEXÃO

CRÍTICA

A3

MAIÊUTICA

IRONIA

PRINCIPIO ÉTICO

AUTONOMIA

PSYCHE

A5

LICEU

RAZÃO

MATERIA

FORMA

ESSENCIA

MOVIMENTO

POTENCIALIDADE

TEORIA DAS 4 CAUSAS

SUBLUNAR

SUPRALUNAR

PRIMEIRO MOTOR

A4

CONHECIMENTO VERDADEIRO

ESSENCIA

DIALÉTICA

MUNDO DAS IDEIAS

CORPO

ALMA

REMINISCENCIA

EROS

INATAS

BEM/ BELO

VIRTUDE

A6

CIÊNCIA

CIÊNCIA MODERNA

PARTICULAR

GERAL

HELIOCENTRISMO

MÉTODO CINETÍFICO

HIPÓTESE

TECNOLOGIA

NEUTRALIDADE DA CIÊNCIA

Data de entrega do Glossário

05/04/2011

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