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Secretaria de Estado da Saúde
SUBPROJETO ESTADUAL/PI
Região de Saúde Entre Rios/Piauí
Piauí Maio/2012
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Secretaria de Estado da Saúde
SUMÁRIO
1. Introdução. ................................................................................................................................ 03
2. Identificação da Região e dos Municípios ................................................................................ 06
2.1 Dados de Identificação do Estado ....................................................................................... 06
2.2 Dados de Identificação dos Municípios da Região ............................................................... 07
2.3 Grupo Condutor Estadual Sub-projeto QualiSUS-Rede ....................................................... 10
2.4 Aprovação Sub-Projeto QualiSUS-Rede ............................................................................. 10
3. Análise Situacional ...................................................................................................................... 11
3.1 Dados sobre a Região Priorizada ....................................................................................... 11
3.1.1 Mapa região de Saúde Entre Rios ............................................................................... 11
3.1.2 Dados Gerais ............................................................................................................... 12
3.1.3 Dados Demográficos ................................................................................................... 12
3.1.3 Condições de Vida e Saúde ......................................................................................... 12
3.2 Gestão do Sistema Regional ............................................................................................... 46
3.2.1 Gestão QualiSUS-Rede ............................................................................................... 48
3.2.2 Gestão Redes Temáticas ............................................................................................. 49
4. Estruturação da Rede ................................................................................................................ 50
4.1 Objetivos e Metas para Estruturação das Redes Regionais ............................................ 50
4.1.1 Rede Cegonha (RC) ................................................................................................... 50
4.1.2 Rede de Urgência e Emergência ................................................................................ 51
5. Consolidado de Planilhas de Trabalho..................................................................................... 55
5 Detalhamento dos objetivos para o QualiSUS-Rede ........................................................... 56
5.1 Distribuição de Recursos Programados por Eixo de Intervenção e Ano de Execução 103
6. Relação de Anexos.................................................................................................................... 104
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Secretaria de Estado da Saúde
1. INTRODUÇÃO
O presente documento explicita um conjunto de intenções e compromissos que a Secretaria de
Estado da Saúde do Piauí se propõe a assumir para viabilizar a execução do Projeto QualiSUS-Rede no
período de 2012 a 2014. É o resultado de várias discussões travadas com os Gestores Municipais de 31
municípios que compõem a Região de Saúde de Entre Rios, acerca do perfil e da situação atual de saúde
da Região, em especial, quanto a Atenção Obstétrica e Neonatal e a Atenção às Urgências e Emergências
prestadas à população adscrita e referenciada para os serviços ali instalados. Defini ainda o modelo de
Rede de Atenção à Saúde que se deseja implantar e implementar no território, bem como, no Estado como
um todo.
Dessa forma, apoiando o processo de implantação, organização e governança de redes
regionalizadas de saúde em 15 Regiões de Saúde no território nacional, o Projeto QualiSUS – Rede no
Estado do Piauí assume como desafio, contribuir para consolidar um sistema integrado de saúde
estruturado em um modelo de organização de serviços a partir de Redes de Atenção à Saúde.
Observando critérios técnicos previamente definidos, foi priorizado inicialmente como área
geográfica de execução do Projeto QualiSUS-Rede no estado do Piauí, a Região Integrada de
Desenvolvimento de Teresina - RIDE constituída por 14 municípios, dentre os quais o município de
Timon pertencente ao vizinho estado do Maranhão.
Uma vez formalizado o interesse do Estado em aderir ao Projeto QualiSUS-Rede, realizou-se em
julho/2011 reunião técnica com a participação de representantes do COSEMS, da RIDE-Teresina, dos
municípios da Região de Saúde do Entre Rios e, representantes das áreas técnicas da Secretaria de Estado
da Saúde do Piauí, durante a qual acordou-se a necessidade de extensão das ações do Projeto para os 31
(trinta e um) municípios que integram a referida Região de Saúde e na qual se incluem os municípios da
RIDE-Teresina. A nova proposta de conformação geográfica da Região de Saúde a ser trabalhada,
excluía o município de Timon/Ma, restringindo a área de abrangência do Projeto, exclusivamente aos
municípios do Estado do Piauí, uma vez que o estado do Maranhão estava contemplado em outra Região
de Saúde priorizada no âmbito nacional.
Discutida, acordada e pactuada na CIB-PI, a proposta estadual foi enviada ao Ministério da Saúde
e à unidade nacional de gestão do Projeto – UGP para análise e acatamento formal. Assim, a definição
conclusiva da área de abrangência do Projeto QualiSUS-Rede no Piauí, ratificou a Região de Saúde do
Entre Rios que, além de abranger a capital do Estado do Piauí - Teresina, concentra cerca de 1/3 de todo
o contingente populacional do estado, bem como, a quase totalidade da oferta de serviços de média e alta
complexidade ambulatorial e hospitalar.
A adesão do Estado ao projeto Qualisus-Rede representa, dessa forma, inestimável avanço e
reforço aos esforços que vem sendo empreendidos pela gestão estadual, rumo a reorganização e
reordenamento do sistema estadual de saúde com vistas a otimização de ações e serviços de saúde que,
de fato, garantam acessibilidade, continuidade da atenção e do cuidado e resolutividade frente às
demandas e necessidades presentes no cotidiano da população.
Em que pese o fato do Projeto Qualisus-Rede ter sua parceria com as Secretarias Estaduais de
Saúde intensificada somente a partir de 2011, cumpre destacar que a SES Piauí, estimulada pelas
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Secretaria de Estado da Saúde
diretrizes técnicas e legais propostas pelo Ministério da Saúde, vem desde 2010 fomentando iniciativas e
criando espaços de discussão junto aos municípios, com vistas à proposição de estratégias e modos de
organização de serviços de saúde em âmbito regional, capazes de atender de forma mais acessível,
integral, resolutiva e ágil às demandas e necessidades de saúde da população em todos os níveis de
complexidade de ações e serviços. Acresce significado aos movimentos já desencadeados, a perspectiva
de que respondam a uma premência do Estado, quanto a efetivação do desenho de territorialização da
saúde proposto em 2003 e reafirmado quando da atualização do PDR em 2009. Na oportunidade,
apontava-se para a necessidade de viabilizar a desconcentração e a descentralização de ações e serviços
de saúde de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar para outras Regiões de Saúde
desenhadas para o Estado e atualmente definidas em torno de 11 Regiões.
Cumpre ressaltar, no entanto, a necessidade imperativa de revisão do desenho da Regionalização
do Estado, quer por força das novas diretrizes embutidas nos dispositivos do Decreto 7.508/2011, quer
por força das limitações de natureza financeira, logística e de recursos humanos percebidas e vividas nas
iniciativas destinadas a viabilizar a implantação e implementação do desenho de territorialização
proposto no Plano Diretor de Regionalização.
Embora ainda não possua nenhuma Rede Temática de Atenção à Saúde implantada e
efetivamente funcionando nas 11 Regiões de Saúde do Estado, a exemplo de atividades tais como
oficinas, seminários, rodas de conversa, realizadas desde 2010 na Região de Saúde Vale dos Rios Piauí e
Itaueira, a SES/PI tem priorizado nas ações propostas e implementadas, principalmente, no exercício de
2011, a construção de uma nova cultura e de um novo modo de organizar as ações e serviços de saúde
que atente para o potencial inclusivo e abrangente das intervenções de caráter e abrangência regional.
Nesse sentido, o engajamento efetivo dos municípios é decisivo e urgente, uma vez que na construção
dessa visão sistêmica e ampliada de saúde, urge atentar para o conjunto dos determinantes e
condicionantes presentes nas realidades locais que atuam como condições indutoras de intervenções
regionais, cujo potencial para fortalecer a identidade loco-regional e o sentimento de co-responsabilidade
solidária e cooperativa no enfrentamento de dificuldades comuns às instâncias municipais, torna-se cada
vez mais essencial.
Na perspectiva de fortalecer essa identidade regional, notadamente no âmbito do Projeto
QualiSUS-Rede, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí constituiu um Grupo Condutor Estadual, que
sob a coordenação da própria Secretaria, vem atuando no sentido de fortalecer o protagonismo dos
representantes municipais na proposição da Rede de Atenção à Saúde desejada para a Região de Entre
Rios. Para tanto, utilizando-se de estratégias de cunho participativo e colegiado, realizou oficinas,
reuniões técnicas e rodas de discussão com a participação dos Apoiadores do Ministério da Saúde,
objetivando Mapear a Situação de Saúde dos municípios que integram a Região priorizada, bem como,
sua capacidade instalada, seus principais Indicadores e o desenho da Situação-Objetivo desejada.
No bojo das discussões travadas foi consensual a necessidade de priorizar-se, inicialmente e, com
o apoio financeiro do Projeto QualiSUS-Rede, a implantação das Redes Temáticas de Atenção Obstétrica
e Neonatal (Rede Cegonha) e de Atenção às Urgências e Emergências (RUE). No entanto, no decorrer
do processo constatou-se a necessidade de incorporar ao conjunto de reflexões em curso, bem como, à
análise situacional, a problemática pertinente à implantação da Rede Temática de Atenção
Psicossocial(RAPS) em decorrência, principalmente, da elevação dos indicadores relativos à
disseminação do uso de crack e
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outras drogas em segmentos etários prioritários no Estado e em especial, na região. Dessa forma, embora,
o Projeto priorize as Redes Cegonha e de Urgência e Emergência, as ações de caráter mais abrangente e
orientadas, principalmente, para a qualificação do processo de implantação da RAS e da capacidade de
governança das redes temáticas, necessariamente, contemplarão os atores e as demandas por ações no
âmbito da RAPS, especialmente aquelas voltadas para a realização da análise situacional e para o
desenho de Rede Temática de Atenção Psicossocial desejada para a Região de Entre Rios e para o estado
do Piauí como um todo.
Cumpre ressaltar ainda, que apesar da prioridade do Projeto QualiSUS-Rede voltar-se para a
Região de Entre Rios, a SES-Pi tem envidado esforços no sentido de ampliar a discussão sobre Rede de
Atenção à Saúde - RAS em todas as Regiões de Saúde do Estado, notadamente no contexto atual, quando
os dispositivos do Decreto 7.508/2011 apontam para um novo modo de pensar e organizar a Atenção e o
Cuidado à Saúde no Sistema Único de Saúde.
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Secretaria de Estado da Saúde
2. IDENTIFICAÇÃO DA REGIÃO E DOS MUNICÍPIOS
2.1 Dados de Identificação do Estado:
PARTE I - APRESENTAÇÃO DO PROPONENTE
ESTADO:
Piauí
GOVERNADOR(A):
Wilson Nunes Martins
SECRETÁRIO(A) ESTADUAL DE SAÚDE:
Ernani de Paiva Maia
DADOS DO COORDENADOR DO GRUPO CONDUTOR DO SUBPROJETO DA SES
NOME: Ana Maria Menezes Neiva Eulálio Amorim
CARGO: Diretora da Unidade de Planejamento
MATRÍCULA: 129410-5 - Cargo em Comissão DAS-4
TELEFONES/FAX: (086) 3216-3586 / 3216-3588/ 8851-2031 / 9976- 9594
EMAIL: ana.eulalio@uol.com.br
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA:
Av. Pedro Freitas, S/N – Creche Risoleta Neves –Centro
Administrativo de Teresina
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2.2 Dados de Identificação dos Municípios da Região:
CIR/CGR MUNICÍPIOS CÓDIGO
IBGE PREFEITO
SECRETÁRIO
DE
SAÚDE
ENDEREÇO
Entre Rios Alto Longa 220030
Flavio
Campos
Soares
Luciane Leal
Sousa
Rua Prof. Francisco Cesar Araujo
n°5269 (086) 8118.7191 8118.6526
lucianeleal@hotmail.com
patriciayumara@bol.com.br
Entre Rios Altos
220040 José Batista
Fonsêca
Sandra Solange
Bastos Fonseca
Costa
Rua Epitácio Pessoa, 2280 -Tel.:
086 8825.0292 9982.4989
smsaltos@saude.pi.gov.br
Entre Rios Agricolândia
220010
Joao de Deus
Ribeiro dos
Santos
Clay Regazzone
Goncalves de
Sousa
Av Hugo Napoleão, 490 -9449.8769
smsagri@bol.com.br
Entre Rios Água Branca
220020
Joao Luiz
Lopes de
Souza
Zayra de Paiva
Sousa
Av. Neco Teixeira S/N
9995.7458
zayrapaiva@hotmail.Com
Entre Rios Amarante
220050
Luiz Neto
Alves de
Sousa
Tiago
Rodrigues
Nogueira
Av. Afrânio Filho, s/n , - B.
Escalvado 9903.1760
saudeamarante@gmail.com
Entre Rios Angical
220060 Jonaldes
Gomes Alves
Prisla Barbosa
de Souza
Araújo
Praça Helvídio Nunes s/n 9954-
9492
prislabs@hotmail.com
Entre Rios Barro Duro
220140
Deusdete
Lopes da
Silva
Rivaldo Mendes
Feitosa
Rua do Cajueiro s/n - 9921.7959
saudebarroduro@ig.com.br
layanemayara@hotmail.com
Entre Rios Beneditinos
220160 Aarão Cruz
Mendes
Leopoldina
Cipriano
Feitosa
Av. Pres. Getúlio Vargas s/nº
9406.1416
leopoldinacipriano@hotmail.com
Entre Rios Coivaras 220273
Francisco
Freire
Furtado
Francisca
Magalhães
Freire
Rua João do Monte Furtado , 450
9987.9546
smscoivaras@saude.pi.gov.br
Entre Rios Curralinhos
220325
Ronaldo
Campelo dos
Santos
Joao de Oliveira
Sousa
Av. São Raimundo, S/N - 9404.6513
joliveira.sousa@hotmail.com
Entre Rios
Demerval
Lobão 220330
Geraldo
Amâncio
Guedes
Júnior
Janayna Percy
Costa Pessoa
Av. Padre Joaquim Nonato, 132
9941.3328
Entre Rios Hugo
Napoleão 220460 Antonio de
Carvalho
Maria da Cruz
Silva Pessoa
Av. Petrônio Portela 9988.2109
marypessoa@hotmail.com
8
Secretaria de Estado da Saúde
Costa Santos
Entre Rios José de Freitas
220550
Ricardo Silva
Camarço
Antonia Soares
de Sousa
Ribeiro
Av. Petrônio Portela 9982.1641
antoniasoares_saude@hotmail.com
Entre Rios Jardim do
Mulato 220525
Eugenio
Pacceli do
Chantal
Nunes
Carmen Leide
Viana da Silva
Av. Jaime Soares, 495 9464.2432
carmenleide@hotmail.com
Entre Rios Lagoa Alegre 220555
Gesimar
Neves Borges
Costa
Lucinete
Oliveira Vieira
Pça. Raul da Silva Costa,s/n
9984.2803
mariajoserochavieira@hotmail.com
Entre Rios
Lagoa do
Piauí 220558
Matias
Barbosa de
Miranda Neto
Antonio
Guilherme G.
Franco
Rua Florêncio da Costa Lima, 75 -
9934.2778
jeannenefertit@hotmail.com
Entre Rios Lagoinha
220554
Alcione
Barbosa
Viana
David Willames
Leal Perfeito
Av. Pref. Moisaniel Alves de Sousa,
641 - 9467.5446
Entre Rios Miguel Alves
220620
Miguel
Borges de
Oliveira
Junior
Luziman
Veloso Barbosa
Praça Hevidio Medeiros, 24 -
9921.5577
vaniacarlaborges@bol.com.br
Entre Rios Miguel Leão
220630
Bismarck
Santos de
Arêa Leão
Neuza Cunha de
Araujo
Rua Presidente kennedy, s/n
9466.4680
neuzaaraujo2009@hotmail.com
Entre Rios
Monsenhor
Gil 220640
José
Medeiros de
Noronha
Pessoa
Adalberto
Santos Ferreira
Av. Joel Mendes, 608 – Centro -
9965.0606 - adalberto-
sf@hotmail.com
Entre Rios
Nazária do
Piauí 220672
Francisco
Ubaldo
Nogueira
Carmem Lucia
Carvalho
Nogueira
Rua Beca Vasconcelos,1971-3211-
7751
raybaps2010@hotmail.com
Entre Rios
Olho D`Água
do Piauí 220710
Antonio Leal
da Silva
Agenor Vieira
Luz
Av. Nossa Sra. Das Dores, S/N –
Centro 9984.0566
dira.paes@hotmail.com
Entre Rios Palmeirais
220750
Márcio
Soares
Teixeira
Raimundo
Lucena dos
Santos
Travessa do Posto, S/N – Centro
9408.5438 9922.7927
carlossaude@Ig.com.br
Entre Rios
Passagem
Franca do
Piauí 220775
Monique
Pereira da
Silva
Paula Regina
Freitas Rego
Nunes
Av. Costa e Silva, 416 - 9453.2969
paularrego@hotmail.com
Entre Rios
Pau D`Arco
do Piauí 220779
Antonio
Milton de
Abreu Passos
Vicente de
Paulo Lima
Av. Otília Maria de Paiva, 620-
9402.6095
9
Secretaria de Estado da Saúde
Entre Rios Regeneração
220880
Eduardo
Alves
Carvalho
Antao Ferreira
da Silva Filho
Rua Antonio de Neiva, 245 -
9925.4056
smsregeneracao@saude.pi.gov.br
Entre Rios Santo Antonio
dos Milagres 220945
Raimundo
Francisco
Neves de
Sousa
Magali de
Sousa Vila
Nova
Praça da Igreja, 56, Centro- 9406-
7525
3239-0044 –
aagaly_sousa@hotmail.com
smssam2012@hotmail.com
Entre Rios São Gonçalo
do Piauí 220980
Pedro
Ferreira da
Silva
Francisca Alves
de Sousa
Av. Marechal Castelo Branco, 338
9451.5262 9455.2924
fsousa.nascimento@hotmail.com
amelsousa@hotmail.com
Entre Rios São Pedro do
Piauí 221050
Matias
Araújo da
Silva
Maria de Fátima
Moura Pereira
e Silva
Rua Quintino Bocaiúva, 319 -
9929.5192
fat.mouraadv@yahoo.com.br
Entre Rios Teresina
221100
Elmano
Ferrer de
Almeida
Luiz Ayrton
Santos Filho
Rua Gov Artur de Vasconcelos,
3015, Bairro Aeroporto - 3215-7731
magelamiranda@uol.com.br
sammiabarros@gmail.com
scheilla_mara@hotmail.com
Entre Rios União
221110
Jose Barros
Sobrinho
Eliana Mendes
Silva
Rua Anfrisio Lobão, s/n -
9952.5150
emendesilva@hotmail.com
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Secretaria de Estado da Saúde
2.3 Grupo Condutor Estadual do projeto QualiSUS-rede:
Composição Homologada por meio de RESOLUÇÃO CIB Nº 30 de 02.03.2012.
1. Ana Maria Eulálio – Coordenadora do Grupo Condutor – SESAPI
2. Alduína Monteiro – COSEMS/PI
3. Patrícia Batista – DUCARA/SESAPI
4. Cristiane Moura Fé – SUPAT/SESAPI
5. Conceição Santos – SUGAD/SESAPI
6. Rejane Sousa – SAS/SESAPI
7. Vinícius Oliveira – Coordenador da CIR
8. Leopoldina Feitosa Cipriano – SMS Beneditinos
9. Antônia Ribeiro – SMS José de Freitas
10. Antão Ferreira – SMS Regeneração
11. Geraldo Magela – SMS Teresina
12. Eliane Mendes – SMS União
13. Ingrid Rodrigues – SMS Lagoinha
14. Zayra Paiva – Água Branca
15. Marize Melo dos Santos – NESP- UFPI
2.4 Aprovação do Sub-projeto QualiSUS-Rede na CIB
Projeto aprovado na mesma Reunião Ordinária que homologou a composição do Grupo
Condutor - Resolução CIB-Pi, nº 030.1/2012 de 02 de Março 2012 (cópia em anexo).
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Secretaria de Estado da Saúde
3. ANÁLISE SITUACIONAL
3.1 Dados sobre a Região priorizada:
3.1.1 Região de Saúde de Entre Rios
12
Secretaria de Estado da Saúde
3.1.2 Dados Gerais:
O Território Entre Rios, situado na Macrorregião MEIO-NORTE, ocupa uma área de
aproximadamente 19.952 km2 com uma população residente de cerca de 1.167.710 habitantes
(IBGE/2010). Possui densidade demográfica de 58,52 habitantes/km², constituindo com isso, a maior
densidade do Estado. Aqui, encontra-se estabelecida a capital do Estado, fato que lhe confere status de
relevância, considerando-se sua diversificada dinâmica econômica, social e cultural. Fazem parte do
Território 31 municípios, distribuídos em três aglomerados, quais sejam: AG 7 (Alto Longá, Altos,
Coivaras, José de Freitas, Lagoa Alegre, Miguel Alves, Nazária, Teresina, União e Pau d’Arco), AG 8
Beneditinos, Curralinhos, Demerval Lobão, Lagoa do Piauí, Miguel Leão e Monsenhor Gil) e AG 9
(Agricolândia, Água Branca, Amarante, Angical do Piauí, Barro Duro, Hugo Napoleão, Jardim do
Mulato, Lagoinha do Piauí, Olho D´Água do Piauí, Palmeirais, Passagem Franca do Piauí, Regeneração,
Santo Antônio dos Milagres, São Gonçalo do Piauí e São Pedro do Piauí).
Na economia desse Território destacam-se o turismo de negócio a agricultura familiar com os
cultivos tradicionais de arroz, milho, feijão e mandioca, inclusive com algumas agroindústrias e a
agricultura empresarial, que utiliza tecnologias e insumos no processo mais avançado no cultivo da
fruticultura e da cana-de-açucar para a produção de álcool. Além disso, há também a extração vegetal do
coco babaçu, carnaúba e castanha de caju. Na pecuária temos a ovinocaprinocultura, a bovinocultura,
avilcutura e a apicultura.
No Entre Rios, em função da capital, há prevalência dos setores comércio e serviços,
apresentando-se com as melhores condições do Estado, tanto em relação a infra-estrutura e comunicação,
bem como, no acesso a rede pública - saúde, ensino e pesquisa, equipamentos sociais e patrimônios
públicos.
3.1.3 Dados Demográficos:
Abaixo, apresentam-se alguns indicadores demográficos para essa Região, quais sejam:
• 31 municípios (13,84% do total de municípios do Piauí)
• População (2010): 1.167.710 habitantes (37,42% da população do Piauí)
• População masculina: 556.066(47,66%)
• População feminina: 610.749 (52,34%)
• Município com maior população: Teresina com 814.230 habitantes (69,78 % do total CIR)
• Município com menor população: Miguel Leão com 1,253 habitantes (0,11% do total CIR)
• Extensão territorial: 19.270,144 Km2 (2,46% do território do Piauí)
3.1.4 Condições de Vida e Saúde:
Tendo como referência para análise as condições de vida da população, é possível caracterizar os
municípios que conformam a Região de Entre Rios, a partir dos seguintes aspectos e/ou indicadores:
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Secretaria de Estado da Saúde
DADOS DEMOGRÁFICOS – BRASIL, REGIÃO NORDESTE, PIAUÍ, CIR ENTRE RIOS E MUNICÍPIO
DE TERESINA - 2010
A região apresenta uma alta disparidade com relação à densidade demográfica quando
comparada com o Município de Teresina, tendo em vista a baixa densidade populacional nos
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
< 10. 000 10.000 < 20.000
20.000 < 30.000
30.000 < 40.000
40.000 < 50.000
50.000 < 100.000
100.000 e +
58,06
25,81
0,00
9,68
3,230,00
3,23
DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA CIR ENTRE RIOS, SEGUNDO
ESTRATOS POPULACIONAIS – 2010 (%)
14
Secretaria de Estado da Saúde
demais componentes da região, nos quais (cerca 97% ) a densidade demográfica não chega a
50.000 habitantes e, quase 60%, possui população inferior a 10.0000 habitantes.
Esse fator destaca a relevância da existência do trabalho em redes para beneficiar
todos os usuários da região e não somente Teresina, garantindo a integralidade do cuidado
segundo uma lógica de economia de escala, escopo e qualidade, conforme caminho apontado na
Portaria n.º 4279/GM/MS, de 30 de dezembro de 2010.
Segundo estimativa do Banco Central, feita com base no PNAD (Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios do IBGE), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Piauí atingiu
0,740 em 2007. O desempenho só não é pior do que o dos estados do Maranhão e Alagoas e é
considerado um índice médio em uma escala das Nações Unidas que vai de baixo a muito
elevado. Com pontuação 0,813, em 2007, o Brasil alcançou pela primeira vez 0,800, índice
considerado o marco para se falar em alto desenvolvimento humano, entrando em um grupo já
composto por outros países em desenvolvimento, como Chile, Argentina e México (o índice da
Islândia, país que lidera o ranking, é de 0,968).
Mesmo permanecendo entre os três piores do Brasil de 2006 a 2007, o Piauí foi três vezes
mais eficiente do que o Brasil na melhoria desse índice. Analisando-se a região Entre Rios,
constata-se que Teresina possui o melhor IDH do Piauí, apesar de um dos maiores níveis de
desigualdade e concentração de riqueza do Brasil, e também de um notável crescimento
desordenado da periferia, com aumento substancial do número de invasões e favelas nos últimos
20 anos.
A expectativa que o Projeto QualiSUS traz, é de que Teresina e os demais integrantes da
região permaneçam avançando na melhoria do índice e, consequentemente, o Estado também,
tendo em vista o conjunto de ações propostas com o intuito de potencializar saltos qualitativos na
atenção à saúde ofertada a população local. É sabido que a saúde é um dos domínios da qualidade
de vida que mais se faz sentir no desenvolvimento humano, fazendo-se refletir no IDH através dos
valores de esperança de vida ao nascer.
Indicadores sociais:
IDM / IDF / IES – Piauí
Estado IDM-2000 IDF-2008 IES-2000
Piauí 0,656 0,530 0,247
Fonte: CEPRO – Piauí em Números 8ed. ADHB – 2000.
IDM - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
IDF - Índice de Desenvolvimento Familiar
IES - Índice de Exclusão Social
15
Secretaria de Estado da Saúde
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida estatística, comparativa usada para
classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano". A estatística é composta a
partir de dados de expectativa de vida ao nascer, educação e renda (como um indicador do padrão
de vida) recolhidos a nível nacional.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDH-M – 2000 apresenta os seguintes
indicadores: Agricolândia 0,622; Água Branca 0,652; Alto Longá 0,579; Altos 0,618; Amarante
0,630; Angical do Piauí 0,648; Barro Duro 0,624; Beneditinos 0,604; Coivaras 0,587; Curralinhos
0,571; Demerval Lobão 0,630; Hugo Napoleão 0,575; Jardim do Mulato 0,580; José de Freitas
0,614; Lagoa Alegre 0,583; Lagoa do Piauí 0,599; Lagoinha do Piauí 0,631; Miguel Alves 0,540;
Miguel Leão 0,628; Monsenhor Gil 0,622; Nazária - ; Olho d’Água do Piauí 0,582; Palmeirais
0,587; Passagem Franca do Piauí 0,564; Pau D’Arco - ; Regeneração 0,611; Santo Antônio dos
Milagres 0,565; São Gonçalo do Piauí 0,643; São Pedro do Piauí 0,634; Teresina 0,767; União
0,601 (Fonte: ADHB - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil/2000).
Dos 31 municípios do Território/Região, apenas um (01) não dispõe de acesso direto a estrada
asfaltada. Pelo Território passam as rodovias federais BR 343 e BR 316 que apresentam bom estado de
conservação. O aeroporto de Teresina é o portão de entrada aéreo com movimento de 446.034
passageiros, segundo dados da Infraero/ 2008.
No tocante a abastecimento de água, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento (2008), aproximadamente 76,9% da população é atendida com abastecimento de água
através de 246.171 ligações domiciliares. Dos 31 municípios, 25 são abastecidos com água pela
AGESPISA com um índice de atendimento a população urbana de 95,34%. Em Teresina, o índice de
atendimento da população urbana com esgotamento sanitário atinge a 16%, enquanto que em Altos o
índice de atendimento alcança apenas a 0,07%.
Há um déficit habitacional em torno de 70.786 domicílios, sendo que desse total, 47.311
domicílios estão na capital, segundo a estimativa do déficit habitacional (2009) do Ministério das
Cidades.
Algumas obras importantes no Território foram: a conclusão da Ampliação da Linha do Metrô; a
duplicação da Avenida Presidente Kennedy; a Ponte Estaiada; a Adutora Irmã Dulce que beneficiou cerca
de 100 mil pessoas.
Características Ambientais do Território:
Cobertura Vegetal: São comuns no Território o angico branco, a faveira, a carnaúba, o tucum, pau
d´arco amarelo e o caneleiro. Os babaçuais também fazem parte dessa paisagem e ocorrem em grandes
quantidades entre manchas de cerrado.
Unidades de Conservação: Parque Zoobotânico (Teresina); Parque Minihorto das Samambaias
(Teresina); Parque da Cidade (Teresina); Parque Municipal do Acarape (Teresina); Parque Ambiental
Poti I (Teresina); Parque Ambiental Encontro dos Rios (Teresina); Parque Vale do Gavião (Teresina);
Parque Municipal Floresta Fóssil do rio Poti (Teresina); Floresta Nacional de Palmares (Altos)
16
Secretaria de Estado da Saúde
Berlenga e Itapecuru. As principais barragens são: Lima com aproximadamente 393.500 m³, localizada
no município de Altos, Beneditinos com 4.290.000 m³, localizada no município de Beneditinos e a
barragem com maior capacidade a de Bezerros com 10.059.799 m³, em José de Freitas.
O principal aqüífero responsável pelo abastecimento na região é o Poti-Piauí. (Fonte: CPRM/MME,
EMBRAPA, Macrozoneamento Geoambiental da Bacia Hidrográfica do rio Parnaíba – IBGE, INMET/2005. SEMAR/PI)
No tocante à Estrutura Fundiária e Sistemas Produtivos, essa região é caracterizada pelos
Biomas do Cerrado, Caatinga e influenciado pelo Amazônica e Mata Atlântica. Além do comércio e
serviços destaca-se a agropecuária, com a agricultura familiar, a horticultura e fruticultura. Na pecuária
predominam a ovinocaprinocultura, bovinocultura, avicultura e apicultura. Existem no Território 15
assentamentos com recursos do PRONAF e 85 assentamentos pela linha de combate a pobreza rural do
Crédito Fundiário.
Analisando-se as condições de Emprego e Renda foram contabilizados 846 estabelecimentos
industriais, 534 empresas do ramo da construção civil, 3.341 estabelecimentos comerciais, 2.975
empresas prestadoras de serviços e 32.035 empreendimentos rurais. O setor de serviços é o maior
empregador do Território seguido pela indústria e o comércio.
No tocante aos dados relativos a Educação, observa-se no Território de Entre Rios em relação às
Escolas existentes em 2010, a seguinte situação: Total de Escolas no Território = 1563/ Total de
Escolas no Piauí 6838 . (Fonte: MEC/INEP)
Comparativo da Taxa de Escolarização: Piauí, Nordeste e Brasil, PNAD 2008
Unidades da
Federação 4 ou 5 anos 6 a 14 anos 7- 14 anos 15 - 17 anos 18 -24 anos
Brasil 72,8 97,5 97,9 84,1 30,5
Nordeste 79,4 97,3 97,6 82,8 30,7
Piaui 85,7 98,0 97,9 86,3 33,4 Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). 2008
Analisando-se as Condições de Saúde da população dessa Região, é possível apontar os
seguintes Indicadores:
Taxa de Mortalidade Infantil - frequência com que ocorrem óbitos infantis (menores de um ano) em
uma população, em relação ao número de nascidos vivos em determinado ano civil. Expressa-se para
cada mil crianças nascidas vivas.
Taxa de Mortalidade Infantil (2009): comparando-se a situação do Brasil Nordeste e Piauí, apresenta-se
conforme abaixo: Brasil 20,5; Nordeste 33,2; Piauí 26,2 (Fonte: IBGE, Síntese de Indicadores Sociais – 2010).
Analisando-se a Mortalidade Infantil, por municípios, referente ao ano 2006, encontra-se as seguintes
taxas: Agricolândia 15,15; Água Branca 13,75; Alto Longá 40,70; Altos 18,28; Amarante 11,07; Angical
17
Secretaria de Estado da Saúde
do Piauí 0,0; Barro Duro 16,81; Beneditinos 16,81;Coivaras 0,0; Curralinhos 40,0; Demerval Lobão
17,32;Hugo Napoleão 55,56; Jardim do Mulato 21,74; José de Freitas 11,36; Lagoa Alegre 23,08; Lagoa
do Piauí 42,55; Lagoinha do Piauí 0; Miguel Alves 11,02; Miguel Leão 0; Monsenhor Gil 0; Nazária _;
Olho d’Água do Piauí 23,81; Palmeirais 15,71; Passagem Franca do Piauí 30,30; Pau D’Arco
21,28;Regeneração 16,50; Santo Antônio dos Milagres 40,0;São Gonçalo do Piauí 30,30; São Pedro do
Piauí 36,36; Teresina 19,33; União 23,51. (Fonte: CEPRO-Piauí em Números, 8ª Edição)
Tomando-se por referência a Taxa de Mortalidade Infantil registrada no período de 1996 a 2010
e, comparando-se os dados da Região de Entre Rios, Piauí, Nordeste e Brasil, constata-se no estado do
Piauí, uma tendência decrescente com diminuição gradativa da mortalidade infantil, notadamente
nos últimos sete anos, especialmente na região Entre Rios.
Apesar dessa diminuição, o alcance da meta do milênio estabelecida pela ONU, ainda
representa um grande desafio a atingir, principalmente, quando se vislumbra a taxa de 14,4
óbitos por mil nascidos vivos a ser atingida em 2015. Cumpre destacar, no entanto, que os resultados
alcançados e a alcançar no Brasil ainda esse ano, podem possibilitar a antecipação da meta estimada. Em
relação ao indicador de mortalidade infantil, o Brasil apresenta uma taxa de 14,8/1.000 nascidos vivos, o
Nordeste de 17,1/1.000 nascidos vivos, enquanto que no Piauí é de 17,8/1.000 nascidos vivos (Fonte:
DATASUS/SIM/SINASC ).
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
REGIÃO ENTRE RIOS, PIAUÍ, NORDESTE E BRASIL - 1996 A 2010
Os dados disponíveis possibilitam ainda, na análise do ano 2002, evidenciar que para cada mil
crianças nascidas vivas, 33 morriam antes de completar um ano de vida. Em 2009, esta taxa caiu para 24
crianças de cada mil nascidas vivas. A análise dessa situação permite-nos apontar para diversas situações
18
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que acreditamos, possam contribuir significativamente para os avanços observados. Dentre elas, cumpre
ressaltar o papel desempenhado pela ESF.
Diferentes estudos mostram que a cada 10% de expansão da Estratégia de Saúde da Família, os
índices de mortalidade decrescem em torno de 4,6% . Também se evidenciou que o acesso aos serviços
de saúde e uma melhoria da assistência, são mais significativos para a redução da mortalidade do que o
saneamento básico. Fica evidente, assim, o ganho em qualidade que a expansão da cobertura da Estratégia
Saúde da Família (ESF) trouxe para o Sistema de Saúde, em especial no Piauí.
Cumpre destacar, no entanto, que permanecem grandes desafios para que a Atenção Básica
exerça a função de Coordenadora da atenção nas Redes de serviços. Para efetivo cumprimento do papel,
faz-se necessário efetivar, dentre outras ações, a implantação do acolhimento com classificação de risco e
vulnerabilidades em todas as unidades básicas de saúde, bem como, fortalecer o sentimento de
responsabilização e vinculação pela clientela adscrita. Soma-se a isso, o desafio de melhorar indicadores
que apontam para a baixa qualidade dos serviços ofertados na região e que resultam em baixa
resolubilidade da atenção prestada à população, bem como, no agravamento das condições de saúde da
população assistida, apesar da alta cobertura oferecida pela ESF.
Avaliando-se ainda os dados relativos à taxa de mortalidade infantil, observa-se uma leve redução
(0,73%) da TMI no ano de 2008 ( 13,54%) em relação ao ano de 2009(12,92). Houve também redução do
componente neonatal em menores proporções.
Reiterando o mencionado anteriormente, a redução da mortalidade infantil ainda é um desafio no
Território de Entre Rios, bem como nos demais territórios de desenvolvimento do estado (10), apesar dos
dados estaduais acompanharem a tendência nacional de queda entre 60 a 70% da mortalidade infantil.
Cumpre ressaltar que os óbitos infantis identificados são, na sua maioria, óbitos precoces que
poderiam ter sido evitados com a disponibilidade do acesso aos serviços qualificados de saúde em tempo
oportuno. Esse dado aponta para a necessidade de intervenções urgentes, especialmente para a redução
da mortalidade neonatal precoce, por meio da qualificação da assistência obstétrica no pré-natal, parto,
pós parto e ao RN. No bojo desse processo, constitui também um desafio, o aumento da investigação dos
óbitos infantis e fetais para identificação das causas básicas e do grau de evitabilidade, possibilitando-nos
afirmar que grande parte dos óbitos maternos e infantis são evitáveis, especialmente, se houver uma
adequada atenção à gestante, ao parto e ao recém-nascido.
Dando continuidade a análise da Mortalidade Infantil, desta feita a partir das suas causas, um
indicador que evidencia a necessidade de uma maior atenção à Saúde Materno-Infantil na região, refere-
se aos óbitos infantis ocorridos segundo capítulo do CID-10 e classificados por faixa etária infantil. (ver
tabela a seguir). Os dados observados reforçam os demais indicadores apresentados, ratificando a clara
necessidade de melhoria da assistência prestada nessa linha do cuidado. A análise evidencia que cerca de
70% dos óbitos infantis ocorridos na região, circunscrevem-se ao período neonatal, reiterando indícios
quanto a baixa qualidade da assistência intra-hospitalar e dos níveis de saúde da população, tendo em
vista que ainda há uma alta proporção de mortes pós-neonatais.
19
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ÓBITOS INFANTIS NA REGIÃO DE ENTRE RIOS, SEGUNDO CAPÍTULO DA
CID-10 E POR FAIXA ETÁRIA INFANTIL - 2010
No que concerne à Mortalidade Materna, os dados extraídos do DATSUS (dados
diretos) referentes ao ano de 2009, sinalizam que o estado do Piauí apresenta uma Razão de
Morte Materna em torno de 88,4/100 mil nascidos vivos, enquanto que a Região Nordeste é de
72,1/100 mil nascidos vivos e o Brasil é de 63,5/100 mil nascidos vivos.
TAXA DE MORTALIDADE POR CAUSAS ESPECÍFICAS NO SEXO FEMININO
TAXA DE MORTALIDADE POR CAUSAS ESPECÍFICAS NA CIR ENTRE RIOS, SEXO FEMININO
1996 A 2010
20
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Ainda no que tange a análise das causas de mortalidade, constata-se no gráfico anterior, que
dentre as causas específicas de morte entre as mulheres da região, a alta ocorrência de mortes provocadas
por doenças cardiovasculares, seguidas pela diabetes mellitus se caracterizam como causas importantes.
Tais indicadores apontam para a necessidade de ampliar e intensificar a Atenção à Saúde da Mulher não
somente no âmbito da gravidez e do parto, mas também no suporte hospitalar de atenção às Urgências e
Emergências , para enfrentamento desses agravos. O investimento na estruturação da Rede justifica-se,
também, em função de intercorrências na gravidez de alto risco e em suas complicações.
O gráfico sinaliza ainda, para a necessidade do reforço no cuidado prestado no âmbito da Atenção
Básica, tendo em vista que o suporte adequado às condições de hipertensão e diabetes nesse nível de
atenção, evitariam a agudização dos quadros por meio da adoção de ações de controle e prevenção dessas
patologias, reduzindo, dessa forma, a alta ocorrência de mortes nas mulheres da região, notadamente em
decorrência desses agravos ou ainda do encaminhamento fora de tempo oportuno aos serviços de saúde,
quando disponíveis na região. Esses dados são relevantes principalmente quando,considerando que da
população total do Estado estimada em 3.145.325 habitantes, (IBGE 2010), 1.589.360 compõem a
população feminina, da qual, 977.960 são de mulheres em idade fértil (MIF), perfazendo 61, 53%.
Para atendimento à população, o Estado conta com uma rede assistencial composta de 2.650
estabelecimentos de saúde, sendo 60,83% públicos, dos quais 106 hospitais gerais, 22 hospitais
especializados, 17 maternidades e 49 hospitais gerais com leitos obstétricos. Na atenção primária conta,
ainda, com 1.112 equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF), atingindo uma cobertura de 96,93%
da população.
Para o atendimento à gestante e à criança, o Estado conta com 1.429 leitos obstétricos, na sua
grande maioria disponibilizados na rede pública. Deste total, 1.031 destinados ao atendimento a mulheres
que realizaram partos, 398 para atendimento de intercorrência clínica e 466 leitos para unidade de
terapia intensiva ( UTI). Do total de UTIS, 10 são maternas, 20 neonatal e 52 UTI intermediário.
O governo federal, em parceria com governos estaduais e municipais vêm implementando, desde
o ano 2000, programas voltados para atenção da gestante e a criança tais como: Programa de
Humanização do Parto e Nascimento (PHPN) desde o ano 2000; o Pacto pela Redução da Mortalidade
Materna e Neonatal a partir de 2004; a Agenda de Atenção Integral à Saúde da Criança desde 2005 e o
Compromisso para Acelerar a Redução das Desigualdades na Região Nordeste e Amazônia Legal do ano
2009, como estratégias que visam a Redução da Mortalidade Materna e Infantil nos seus diversos
componentes.
O Estado do Piauí ainda apresenta uma rede de atenção fragmentada e pouco resolutiva,
sustentada em um modelo de atenção que pouco prioriza as evidências científicas, os princípios de
humanização do cuidado e, principalmente, os direitos da mulher e da criança, contribuindo sobremaneira
para as elevadas taxas de mortalidade materna e infantil, sobretudo a neonatal.
Visando melhorar a atenção prestada por essa rede, especialmente nos municípios prioritários no
Pacto de Redução de Mortalidade Materna e Infantil, muitas ações foram e vêm sendo desenvolvidas.
Tais ações trouxeram alguns avanços como: a redução da mortalidade infantil (19,80/1.000 nascidos
vivos em 2005 para 15,47/1.000 nascidos vivos em 2010); o monitoramento de 11 maternidades
estabelecidas como prioritárias; a adesão à Portaria de Notificação Obrigatória da Morte Materna com
21
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todos os municípios; apoio e parceria com ABENFO-PI na realização de curso de especialização em
enfermagem obstétrica; diminuição da desnutrição infantil; aumento da prática do aleitamento materno
exclusivo até 6 meses; implantação da caderneta de saúde do adolescente e implementação do Plano de
Qualificação da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER).
Além dos indicadores já mencionados anteriormente, é mister ressaltar a importância dos agravos
abaixo relacionados, principalmente em função da importância dos mesmos para o perfil de morbi-
mortalidade da mulher no estado do Piauí.
INDICADORES DE MORTALIDADE E MORBIDADE
INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA POR TERRITÓRIO
TERRITÓRIOS DE
DESENVOLVIMENTO 2009 2010 Total
Planície Litorânea 4 4 8
Cocais 1 1 2
Carnaubais 0 0 0
Entre Rios 6 16 22
Vale do Sambito 0 0 0
Vale do Rio Guaribas 4 10 14
Vale do Canindé 0 0 0
Serra da Capivara 0 1 1
Vale dos Rios Piaui e Itaueira 2 1 3
Alto Parnaiba 0 0 0
Chapada das Mangabeiras 0 0 0
Total 17 33 50
Fonte: SESAPI/SINAN
A distribuição do número dos casos de sífilis congênita por território de desenvolvimento no
estado do Piauí, conforme apresentado na Tabela acima, possibilita observa-se nos anos de 2009 e 2010
um total de 50 casos, demonstrando que a infecção no recém-nascido é elevada. Diante de tal realidade
faz-se necessária a implementação de ações orientadas para ampliação da qualidade da atenção à
gestante, ao parceiro sexual e ao recém-nascido, visando a diminuição das taxas de transmissão vertical
do HIV e da sífilis.
Em relação ao número absoluto de óbitos maternos (CID 10 Capítulo XV incluso O96 e O97), no
período de 2008 a 2010, foram notificados um total de 167 óbitos. O território Entre Rios apresentou o
maior número de óbitos (52%).
22
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Em relação à faixa etária materna, a análise dos dados disponíveis possibilita verificar que óbitos
se concentram na faixa etária de 20 a 39 anos tendo em vista ser a faixa etária reprodutiva que apresenta o
maior número de nascimentos. Entretanto chama atenção, o quantitativo de óbitos ocorridos na faixa
etária de 10 a 19 anos (adolescentes) e de 40 a 49 anos de idade.
Percentual de óbitos infantis -fetais investigados por componentes
2008 a 2011
Analisando-se a ocorrência de óbitos infantis investigados, por componentes, os dados
demonstrados no gráfico acima, permitem constatar que, para o ano 2008, a investigação dos óbitos, para
todos os componentes, não atingiu 9,0% em todo o estado do Piauí.. Para o ano de 2009, observa-se um
aumento considerável chegando a 20, 8%, se comparado ao ano de 2008. Pode- se atribuir esse
crescimento à implantação do SIMWEB no estado e à sensibilização da gestão e capacitação dos
profissionais. No entanto ainda não se atingiu 50% das investigações de óbitos, demonstrando a
necessidade do esforço por parte dos entes federados, especialmente, no nível municipal para que a
investigação seja efetivamente implementada, contribuindo dessa forma, com a adoção de medidas de
prevenção de óbitos evitáveis e para a conseqüente redução da mortalidade fetal e infantil no estado.
O processo de investigação dos óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) e maternos tem
avançado em todo o estado, principalmente, a partir do estabelecimento desse indicador de investigação
no Pacto pela Vida, inclusive, com metas pactuadas pelos municípios. Embora tenha havido uma redução
no ano de 2010, faz-se necessário que os municípios utilizem o módulo de investigação do SIMWEB,
bem como, que intensifiquem investimentos na qualificação de Recursos Humanos para execução desta
23
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ação. Acima de tudo, faz-se necessário assumir a investigação como um papel e uma responsabilidade
local( municipal), coerentemente com o determinado nos documentos legais. Abaixo, gráfico com
freqüência de óbitos de Mulheres em Idade Fértil no Piauí no período de 2008 a 2010.
A freqüência e percentual de mães de nascidos vivos primiparas, segundo idade e submetidos a
Cesário, anos 2008 e 2009, indicam que as faixas etárias de maiores incidências são as de 20 a 34 anos,
com 65% e seguida da de 15 a 19 anos, com 26% são estas idades reprodutivas, o que caracteriza em altas
taxas de intervenções cirúrgicas associando aos fatores que elevam os indicadores de morbi-mortalidade
materna e perintal no Estado, sendo indicadores passíveis de intervenções de acordo com as diretrizes do
Pacto pela Vida e Rede Cegonha/Ministério da Saúde que prevêem a redução das taxas de cesarianas e
complicações associadas a este procedimento, uma vez que estudos, mostraram que poucos casos de
cesarianas seria a recomendação médica para as primíparas.
O percentual de gestante captada até a 12ª semana de gestação nos 11 territórios é de 76, 75%
para aquelas que iniciaram o pré-natal em 2009 e 78,26, em 2010. Considerando o período ideal para a
porta de entrada da gestante no sistema de saúde, através da atenção primária, verifica-se que este
indicador no Piauí tem melhorado, aproximando-se do parâmetro do Ministério da Saúde que é de 90%
caracterizando, portanto, um importante indicador para a redução da morbi-moratlidade materna e
perinatal no estado.
O percentual de criança com consulta preconizado até 24 meses, estimado pelo Ministério da
Saúde é de um total de 9 consultas de puericultura/ano ( 6 no 1º ano; 3 no 2º ano). Considerando que no
Piauí o número de crianças nesta faixa etária foi de 140.230 de acordo com os dados extraídos do sistema
24
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de atenção básica – SIAB-2010, totalizaria 1.298.070 consultas no estado do Piauí, para o ano de 2010.
No entanto, foram realizados apenas 443.753 consultas, perfazendo o percentual de 34,2%. Esse baixo
percentual pode estar associado ao sub-registro das informações ou á dificuldade de acesso á população á
rede básica de saúde.
Apenas 4,5% em 2008 e 7,4% em 2009 das gestantes realizaram todos os exames preconizados
ressaltando a limitação do indicador que se refere apenas ás gestantes inscritas no SISPRENATAL e que
só é considerado completo quando todos os exames preconizados forem realizados durante o Pré- natal e
importados em tempo hábil no SISPRENATAL l. Chama atenção que a Política de Saúde da Mulher
estabelece como uma das prioridades a realização de todos os exames laboratoriais para 100% das
gestantes.
Apesar de alguns avanços obtidos, cumpre ressaltar que inúmeros desafios ainda estão postos
para a redução da mortalidade materna e infantil no Piauí, tais como: a estruturação dos Comitês
Municipais e Hospitalares de prevenção das mortes maternas e infantis; a redução de cesarianas
desnecessárias; a ampliação da atuação multidisciplinar na assistência ao parto com a participação da
enfermagem obstétrica, qualificação do pré-natal e assistência obstétrica por meio do Plano de
Qualificação das Maternidades- PQM.
Para enfrentamento desses desafios a Secretaria Estadual de Saúde - SESAPI, por meio da
Superintendência de Atenção Integral á Saúde (SUPAT), vem articulando os representantes dos
segmentos governamentais e não governamentais, responsáveis pela Atenção a Saúde Perinatal no Piauí
com o propósito de organizar e qualificar a Rede de Atenção Perinatal. Dentre as ações já realizadas
estão reuniões periódicas com a equipe de médicos e enfermeiros da MDER com a discussão de
estratégias para cumprimento do PQM; avaliação dos indicadores de mortalidade materna e neonatal
dentre outras questões; a realização do Fórum Perinatal do Piauí ̧que reuniu representantes da gestão
estadual e municipal de saúde, das unidades de serviços (maternidades e hospitais- maternidade), das
instituições de ensino, das entidades de classe e do controle social com o objetivo de formar a Comissão
Perinatal Estadual.
A Rede Cegonha (RC), instituída no Âmbito do Sistema Único de Saúde- SUS, por meio da
portaria 1.459, de 24 de junho de 2011, objetivando, por meio de uma rede de cuidados, assegurar á
mulher o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, parto e ao puerpério,
bem como, á criança, o direito ao nascimento seguro, ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis,
fomenta a implantação de um novo modelo de atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao
desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro meses a partir da organização de uma Rede de
Atenção á Saúde Materna e Infantil que garanta acesso, acolhimento e resolutividade e a conseqüente
redução da mortalidade materna e infantil, com ênfase no componente neonatal.
No que tange a Atenção Psicossocial a rede de serviços de saúde mental existente no Estado
do Piauí especialmente no território de Desenvolvimento Entre Rios concentra um número significativo
de serviços embora exista ainda uma grande demanda reprimida, justificando a necessidade de envidar
esforços rumo à implementação desses serviços. No território já existem: 19 (dezenove) Centros de
Atenção Psicossocial – CAPS; 04 (quatro) Serviços Residenciais Terapêuticos - SRT; 01 (um) Hospital
Psiquiátrico; 01 (um) Serviço Hospitalar de Referência em álcool e outras drogas; 01 (um) Centro
Estadual de Recuperação Feminino em álcool e outras drogas (em processo de implantação); 20 (vinte)
25
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Hospitais Gerais; 19 (dezenove) beneficiários do Programa de Volta pra Casa; 01 (um) Consultório de
Rua, além de outros serviços como NASF; Equipes de Saúde da Família; Comunidades Terapêuticas, que
compõe a RAP.
Quanto a cobertura ambulatorial verifica-se a existência 149 clínicas de especialidades médicas
ou ambulatórios na região, que ainda apresentam um baixo padrão de cobertura assistencial nessa área,
com 3,86 procedimento /habitante na região. Comparados ao padrão do Nordeste e Piauí esse valor é
melhor, mas muito abaixo do padrão brasileiro. Vale ainda ressaltar que desses procedimentos cerca de
76% refere-se ao grupo de medicamentos, 14% procedimentos clínicos, 5,6% procedimentos com
finalidade diagnóstica e 2,8% ações complementares da atenção à saúde. Tais dados representam o
primeiro gargalo assistencial na Região, tendo em vista que a expansão da cobertura da Atenção Básica
pela Estratégia de Saúde da Família não foi acompanhada pela atenção ambulatorial, indicador esse
reforçado pela na alta medicalização e pela insuficiência de procedimentos clínicos realizados.
Nº DE PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS REALIZADOS.
BRASIL, NORDESTE, PIAUÍ E CIR ENTRE RIOS – 2010
Nº DE PROCEDIMENTOS HOSPITALARES REALIZADOS.
BRASIL, NORDESTE, PIAUÍ E CIR ENTRE RIOS - 2010
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Secretaria de Estado da Saúde
No tocante a Atenção Hospitalar no estado do Piauí, os dados das Tabelas anterior, possibilitam
constatar a ocorrência de procedimentos por habitante semelhante ao observado no Nordeste e no Brasil,
configurando uma atenção hospitalocêntrica, com alto uso hospitalar, mesmo com alta cobertura da ESF,
o que é justificado pelas agudizações dos quadros crônicos mal acompanhados e da alta ocorrência de
acidentes de transporte, em especial envolvendo motos.
PROPORÇÃO DE PROCEDIMENTOS HOSPITALARES, SEGUNDO PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS.
CIR ENTRE RIOS, PIAUÍ, NORDESTE E BRASIL –2010
7,62
5,29
4,43
14,21
9,21
2,01
9,04
8,18
4,024,95
8,05
4,64
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
Tratamento de doenças infecciosas e intestinais
Tratamento de pneumonias ou gripe
Tratamento em psiquiatria
%
Entre Rios Piauí Nordeste Brasil
TAXA DE INTERNAÇÃO POR PRINCIPAIS CAPÍTULOS DA CID-10 NA CIR ENTRE RIOS - 2010
770,30
646,80606,18
476,94
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
700,00
800,00
900,00
Infecciosas e Parasitárias
Aparelho Respiratório
Aparelho Digestivo Causa Externa
TAXA P
OR 1
00.0
00 H
ABIT
AN
TES
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O gráfico anterior possibilita inferir quanto a fragilidade da atenção básica nos sistemas locais de
saúde, notadamente na Região de Entre Rios, tendo em vista que a principal causa de internação ainda se
refere às Doenças Infecciosas e Parasitárias, impondo aos gestores de saúde o imperativo de priorizar a
organização das ações no âmbito da atenção primária à saúde, uma vez que ela se constitui uma das mais
relevantes portas de entrada para o sistema de saúde. A baixa resolutividade da Atenção Básica além de
fortalecer uma cultura e uma prática recorrente de priorizar o Hospital como espaço de resolução das
demandas e necessidades de saúde produz, como conseqüência, significativa desorganização no fluxo e
no processo de referenciamento do usuário no Sistema.
TAXA DE INTERNAÇÃO POR CAUSAS ESPECÍFICAS NA CIR ENTRE RIOS - 1998 A 2010
Quando analisada a taxa de internação por causas específicas na CIR entre 1998 a 2010, constata-
se que dentre as causas destacadas, as fraturas de outros ossos dos membros apresenta-se com tendência
ascendente e de natureza constante e regular. Esse dado configura-se relevante para a realidade estadual,
em especial, para a Região de Entre Rios quando se observa que na área de abrangência da Região
localiza-se a Capital do Estado – Teresina-, que além de concentrar a significativa capacidade instalada e
oferta de serviços em traumatoortopedia, destaca-se no cenário estadual e nacional como uma da capitais
do país detentora dos maiores índices de acidentes com motos. Tal indicador, por si só, justificaria o
investimento da gestão estadual do SUS na estruturação e equipamento de serviços de média e alta
complexidade para atendimento a demandas nessa especialidade, demandas essas oriundas da Capital e
do interior do estado.
É mister também reconhecer que, aliado à estruturação de serviços, urge desenvolver um
conjunto de outras iniciativas orientadas para processos de sensibilização e educação da população quanto
ao comportamento no trânsito. A incipiência e fragilidade de serviços instalados nos sistemas locais de
saúde nas demais Regiões de Saúde do Estado determinam uma concentração desorganizada de demandas
para esse tipo de atendimento na Capital, uma vez que também é alarmante o aumento de acidentes com
transporte, principalmente motos nos municípios do interior do Estado. Tal cenário exige ações efetivas
28
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do Estado orientadas para a redução dos índices, bem como, a implantação e implementação de
mecanismos e processos regulatórios que garantam o acesso da população que necessita desse tipo de
atendimento aos serviços instalados existentes. Nessa perspectiva, impõe-se a necessidade de desenhar
uma Rede de Atenção à Saúde para o Estado capaz de ofertar de forma desconcentrada e descentralizada,
ações e serviços de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar.
PROPORÇÃO DE INTERNAÇÕES POR FRATURA DE OUTROS OSSOS DOS MEMBROS,
SEGUNDO FAIXA ETÁRIA E POR SEXO. CIR ENTRE RIOS - 2010
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
<
01
01 a
04
05 a
09
10 a
14
15 a
19
20 a
29
30 a
39
40 a
49
50 a
59
60 a
69
70 a
79
80 e
+
%
Masculino Feminino
O gráfico acima, evidencia que a população masculina na faixa etária de 20 a 40 anos apresenta-
se como a mais suscetível a ser vitimada por fraturas de outros ossos e membros demandando, maior
ocorrência de internação hospitalar por esse tipo de causa.
PROPORÇÃO DE ÓBITOS POR ACIDENTES DE TRANSPORTE, SEGUNDO FAIXA ETÁRIA
E POR SEXO. CIR ENTRE RIOS - 2010
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
< 01 5 a 9 10 a14
15 a19
20 a29
30 a39
40 a49
50 a59
60 a69
70 a79
80 e + Ign
%
Masculino Feminino
29
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A tabela abaixo demonstra a capacidade instalada da Região de Entre Rios segundo o tipo de
gerência, tomando-se como referência o ano de 2010.
NÚMERO DE ESTABLECIMENTOS DE SAÚDE EXISTENTES NA CIR ENTRE RIOS,
SEGUNDO TIPO E POR GERÊNCIA. NOVEMBRO DE 2010
A cobertura de SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência na Região encontra-se
implantada nos seguintes municípios: Miguel Alves; José de Freitas; Altos; Teresina; Palmeirais; Água
Branca; Amarante; Regeneração.
O levantamento relativo ao quantitativo e à distribuição dos leitos existentes nos municípios da
Região, possibilita construir o quadro abaixo:
QUADRO DEMONSTRATIVO DA DISTRIBUIÇÃO DE LEITOS HOSPITALARES EM
TERESINA
MUNICIPIO
LEITOS EXISTENTES
CLÍNICO OBSTÉTRICO PEDIÁTRICO CIRURGICO COMPLEM. PSIQUIATRA
SAUDE
MENTAL ISOLAMENTO
ALTO LONGÁ 14 03 12 - - - - -
ALTOS 22 07 16 - - - - -
COIVARAS - - - - - - - -
JOSÉ DE
FREITAS 05 08 08 04 - - - -
LAGOA ALEGRE 06 04 05 - - - -
MINGUEL ALVES 05 05 08 02 01 - - -
NAZARIA DO - - - - - - - -
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PIAUI
PAU D'ARCO - - - - - - - -
AGRICOLÂNDIA 10 04 07 - - - - -
ÁGUA BRANCA 06 06 06 08 - - - -
AMARANTE 12 07 10 11 - - - -
ANGICAL 03 04 03 - - - -
BARRO DURO 08 05 07 05 - - - -
HUGO
NAPOLEÃO - - - - - - - -
JARDIM DO
MULATO - - - - - - - -
LAGOINHA DO PI - - - - - - -
OLHO D'ÁGUA
DO PI - - - - - - - -
PALMEIRAIS 06 03 04 03 - - - -
PASSAGEM
FRANCA DO PI - - - - - - - -
REGENERAÇÃO 12 06 07 06 - - - -
SANTO ANTONIO
DOS MILAGRES - - - - - - -
SÃO GONÇALO
DO PI 03 04 08 0 - - - -
SÃO PEDRO 14 10 08 09 - - - 01
BENEDITINOS 04 10 04 02 - - - -
CURRALINHOS
DEMERVAL
LOBÃO 06 05 10 04 - - - -
LAGOA DO PIAUI - - - - - - - -
MIGUEL LEÃO - - - - - - - -
MONSENHOR
GIL 08 04 08 01
- - - -
UNIÃO 22 12 5 15
- - - 12
TERESINA :
Unidade Integrada
de
Saúde Helvidio Nunes
30 - - -
- - - -
Hosp. Das Polícia
Militar Dirceu Arcoverde
08 - - 87 04 - - -
Hospital Getúlio
Vargas 125 - - 257 23 - - -
Hosp. Infantil Lucídio
Portela
- - 58 27 18 - - -
Inst. De Doenças
Tropicais Natan Portela
94 - 31 - 26 - - -
Maternidade Dona
Evangelina Rosa - 151 60 14 50 - - -
Hospital Areolino de Abreu
- - - - -
172 30 -
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No tocante à regulação do acesso a consultas, exames e leitos, a relação entre os municípios da
Região Entre Rios, bem como, envolvendo todos os municípios do Estado, se dá a partir da atuação do
município de Teresina. A capital do estado possui sistema próprio para a regulação de consultas e
exames, que permite o agendamento via web, dos procedimentos da media complexidade ambulatorial,
diretamente os postos de saúde de Teresina.
Conforme acordo realizado na CIB/PI, desde Outubro de 2011, o sistema passou também a ser
acessado, por todo o interior do Piauí (224 municípios), permitindo o acesso destes, as consultas e exames
realizados em Teresina e pactuados pela PPI.
O sistema segue todas as normas definidas pelo Ministério da Saúde e possui as seguintes
funcionalidades:
1. Cadastro dos estabelecimentos, profissionais, CBO e carga horária integrada com o Cadastro
Nacional dos Estabelecimentos de Saúde – CNES;
2. Utiliza as tabela unificada de procedimentos do Ministério da Saúde;
3. Verificar a compatibilidade dos procedimentos em relação ao CID;
4. Regula a distribuição das cotas para atendimento de cada um dos estabelecimentos solicitantes de
agendamento de consultas/exames;
5. Controla os tetos físicos e financeiros dos estabelecimentos de saúde de acordo com a FPO do
SIA (DATASUS/MS);
6. Controla os tetos físicos e financeiros dos municípios de acordo com a pactuação da PPI/MS;
7. Controla as vagas diárias de consultas/exames disponíveis por
estabelecimento/profissional/procedimento/CBO;
8. Controla os horários de atendimentos dos profissionais;
9. Emissão on-line de mapas diários de atendimentos por estabelecimento, profissional,
procedimento e horário com a relação dos pacientes agendados;
10. Efetua critica do procedimento em relação ao sexo, idade e freqüência de uso do paciente;
11. Registra a demanda reprimida, através do cadastro em fila de espera;
12. Efetua para alguns procedimentos, a regulação prévia por médico autorizador, através de análise
de risco de atendimento;
13. Permite que os estabelecimentos executantes registrem o atendimento dos pacientes, através do nº
de autorização do agendamento, possibilitando o acompanhamento dos atendimentos realizados.
Sintetizando, registra-se 88 (Oitenta e Oito) Estabelecimentos Solicitantes de Teresina; 103
(Cento e Três) Estabelecimentos Executantes; 224 (Duzentos e Vinte e Quatro) Municípios
Solicitantes; Média de Atendimentos de 68.000 (Sessenta e Oito Mil) Agendamentos Mês e 3.400
(Três Mil e Quatrocentos) Agendamentos Dia.
Nos Quadros a seguir é possível avaliar a Oferta de Procedimentos em relação às Necessidades
Demandas pela população dos municípios que integram a Região Entre Rios.
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PROCEDIMENTOS NECESSIDADES
MÊS
OFERTA (Média Jan a
Março/12)
Comparativo
(%)
Cirurgia Geral 6664 3497 52,47
Cardiologia 6085 3601 59,17
Neurologia 3477 1336 38,43
Oftalmologia 8113 9831 121,17
Traumatologia/ortopedia 8403 2980 35,46
Psiquiatria 6375 2238 35,10
Otorinolaringologia 5505 1431 26,00
Dermatologia 3187 2478 77,73
Tisiopneumologia 2898 1684 58,13
Urologia 2608 1823 69,90
Gastroenterologia 2028 1608 79,28
Endocrinologia 1159 1849 159,53
Reumatologia 1159 639 55,16
Doenças cardiovasculares (angiologia) 869 703 80,91
Alergia 869 180 20,71
Proctologia 580 750 129,42
Oncologia 580 4267 736,24
Nefrologia 290 1072 369,85
Hematologia 290 1030 355,47
Neurocirurgia 290 174 60,05
RADIODIAGNÓSTICO 14488 13287 91,71
EXAMES ULTRASONOGRÁFICOS 2898 15799 545,24
Comparativo Procedimentos Ofertados X Necessidades Mês
Período: Janeiro a Março 2012
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FONTE: Central de Regulação de Consultas e Exames/FMS Teresina – Maio/2012
Oferta Média Mensal Procedimento CBO Jan Fev Mar
APICECTOMIA C/ OU S/ OBTURACAO RETROGRADA Medico patologista 1100 900 1100 1033
AUDIOMETRIA EM CAMPO LIVRE Medico otorrinolaringologista 157 137 147 147
AUDIOMETRIA TONAL LIMIAR (VIA AEREA / OSSEA) Medico otorrinolaringologista 360 296 292 316
AVALIACAO URODINAMICA COMPLETA Medico urologista 0 0 13 4
BIOPSIA DE ANUS E CANAL ANAL Medico patologista 1100 900 1100 1033
BIOPSIA DE CONJUNTIVA Medico patologista 1100 900 1100 1033
BIOPSIA DE GANGLIO LINFATICO Medico patologista 1100 900 1100 1033
BIOPSIA DE LESAO DE PARTES MOLES (POR AGULHA / CEU ABERTO) TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 650 1500 1200 1117
BIOPSIA DE OSSO DO CRANIO E DA FACE Medico patologista 0 0 1100 367
BIOPSIA DE PELE E PARTES MOLES Medico patologista 1100 900 1100 1033
BIOPSIA DE PENIS Medico patologista 1100 900 1100 1033
BIOPSIA DE PLEURA (POR AGULHA / PLEUROSCOPIA) Medico patologista 1100 900 1100 1033
BIOPSIA DE TIREOIDE OU PARATIREOIDE Medico patologista 0 0 950 317
Cardiologia 5501
ECG 3301 2093 63,40
Ergometria 1045 353 33,74
Holter 28 54 195,11
Neurologia
EEG 96 374 390,78
Oferta de Vagas por Procedimento e CBO
Período: Janeiro a Março 2012
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BIOPSIA DE VAGINA Medico patologista 1100 900 1100 1033
BIOPSIA DE VULVA Medico patologista 1100 900 1100 1033
BIOPSIA DO COLO UTERINO Medico patologista 0 350 1100 483
BIOPSIA DOS TECIDOS MOLES DA BOCA Medico patologista 1100 900 1100 1033
BRONCOSCOPIA (BRONCOFIBROSCOPIA) Medico em radiologia e diagnostico por imagem 84 68 70 74
CAMPIMETRIA COMPUTADORIZADA OU MANUAL COM GRÁFICO Medico oftalmologista 40 40 30 37
CAPSULECTOMIA POSTERIOR CIRURGICA Medico oftalmologista 2 4 4 3
CATETERISMO VESICAL DE ALIVIO Medico patologista 1100 900 1100 1033
CATETERISMO VESICAL DE DEMORA Medico patologista 1100 900 1100 1033
CISTOSCOPIA E/OU URETEROSCOPIA E/OU URETROSCOPIA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 110 90 110 103
CISTOSTOMIA Medico patologista 1100 900 1100 1033
CLISTER OPACO C/ DUPLO CONTRASTE
TECNICO EM RADIOLOGIA E
IMAGENOLOGIA 232 168 207 202
COLETA DE MATERIAL P/ EXAME CITOPATOLOGICO DE COLO UTERINO Medico citopatologista 0 360 660 340
COLONOSCOPIA (COLOSCOPIA) Medico em radiologia e diagnostico por imagem 184 140 162 162
COLONOSCOPIA (COLOSCOPIA) TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 24 40 55 40
COLPOSCOPIA Medico ginecologista e obstetra 1180 976 780 979
CONS.PROFIS.NIVEL SUP.AT.ESPEC. (EXCETO MEDICO) CIRURGIAO DENTISTA - CLINICO GERAL 528 432 288 416
CONS.PROFIS.NIVEL SUP. AT.ESPEC. (EXCETO MEDICO) CIRURGIAO DENTISTA - DENTISTICA 2779 2376 1704 2286
CONS.PROFIS.NIVEL SUP.AT.ESPEC. (EXCETO MEDICO) CIRURGIAO DENTISTA - ENDODONTISTA 63 54 36 51
CONS.PROFIS.NIVEL SUP.AT.ESPEC. (EXCETO MEDICO)
CIRURG.DENT.-
TRAUMAT.BUCOMAXILOFACIAL 418 346 249 338
CONS.PROFIS. NIVEL SUP.AT.ESPEC. (EXCETO MEDICO) ENFERMEIRO NEFROLOGISTA 16 16 20 17
CONS.PROFIS.NIVEL SUP.AT. ESPEC.(EXCETO MEDICO) FISIOTERAPEUTA 208 0 0 69
CONS.PROFIS.NIVEL SUP.AT.ESPEC. (EXCETO MEDICO) FISIOTERAPEUTA NEUROFUNCIONAL 208 0 0 69
CONS. PROFIS.NIVEL SUP.AT. ESPEC.(EXCETO MEDICO) FONOAUDIOLOGO 1316 1002 753 1024
CONS.PROFIS.NIVEL SUP.AT.ESPEC.(EXCETO MEDICO) Medico psiquiatra 0 0 48 16
CONS.PROFIS.NIVEL SUP.AT.ESPEC.(EXCETO MEDICO) NUTRICIONISTA 3244 2889 2779 2971
CONS.PROFIS.NIVEL SUP. AT.ESPEC. (EXCETO MEDICO) PSICOLOGO CLINICO 2036 1723 1785 1848
CONS.PROFIS.NIVEL SUP.AT. ESPECI.(EXCETO MEDICO) PSICOPEDAGOGO 144 112 56 104
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA FONOAUDIOLOGO 15 16 12 14
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico alergista e imunologista 260 240 40 180
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico anestesiologista 120 120 114 118
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CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico angiologista 885 790 435 703
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico cardiologista 4061 3643 3098 3601
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico cirurgiao cardiovascular 8 12 36 19
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico cirurgiao de cabeca e pescoco 807 548 561 639
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico cirurgiao geral 2882 2073 2228 2394
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico cirurgiao pediatrico 479 278 292 350
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico cirurgiao plastico 726 589 549 621
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico cirurgiao toracico 48 56 292 132
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico clinico 5117 7686 9211 7338
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico coloproctologista 662 1005 583 750
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico dermatologista 2920 2303 2210 2478
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico em cirurgia vascular 259 243 197 233
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 0 0 65 22
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico endocrinologista e metabologista 2083 1862 1602 1849
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico gastroenterologista 1627 1748 1449 1608
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico geneticista 14 0 0 5
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico geriatra 364 380 280 341
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico ginecologista e obstetra 5732 6972 6724 6476
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico hematologista 520 955 1615 1030
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico infectologista 317 251 239 269
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico mastologista 1507 1282 1262 1350
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico nefrologista 1253 985 977 1072
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico neurocirurgiao 225 179 118 174
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico neurologista 1513 1320 1176 1336
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico oftalmologista 10464 9867 9162 9831
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico oncologista clinico 4740 3660 4400 4267
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico ortopedista e traumatologista 3067 2898 2974 2980
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico otorrinolaringologista 1499 1496 1299 1431
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico pediatra 3801 3647 6181 4543
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico pneumologista 1727 1804 1522 1684
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico psiquiatra 2903 2072 1738 2238
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico radioterapeuta 425 360 440 408
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CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico reumatologista 687 658 573 639
CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico urologista 1933 1901 1635 1823
CRIOCAUTERIZACAO / ELETROCOAGULACAO DE COLO DE UTERO Medico ginecologista e obstetra 1100 900 1100 1033
CURATIVO GRAU II C/ OU S/ DEBRIDAMENTO (POR PACIENTE) Medico patologista 1100 900 1100 1033
CURATIVO GRAU I C/ OU S/ DEBRIDAMENTO (POR PACIENTE) Medico patologista 1100 900 1100 1033
DILATACAO DE URETRA (POR SESSAO) Medico patologista 1100 900 1100 1033
DRENAGEM DE ABSCESSO DE MAMA Medico patologista 1100 900 1100 1033
DRENAGEM DE GLANDULA DE BARTHOLIN / SKENE Medico patologista 1100 900 1100 1033
ECOCARDIOGRAFIA TRANSESOFAGICA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 13 18 22 18
ECOCARDIOGRAFIA TRANSTORACICA - ECODOPPLERCARDIOGRAMA -
ECODOPLER Medico em radiologia e diagnostico por imagem 785 603 712 700
ELETROCARDIOGRAMA Medico cardiologista 2128 2030 2120 2093
ELETROCOAGULACAO DE LESAO CUTANEA Medico patologista 1100 900 1100 1033
ELETROENCEFALOGRAFIA EM VIGILIA C/ OU S/ FOTO-ESTIMULO Medico em radiologia e diagnostico por imagem 44 36 44 41
ELETROENCEFALOGRAMA EM SONO INDUZIDO C/ OU S/ MEDICAMENTO
(EEG) Medico neurologista 220 180 120 173
ELETROENCEFALOGRAMA EM VIGILIA E SONO ESPONT.C/ OU S/
FOTOESTIM.(EEG) Medico neurologista 220 180 120 173
ELETROENCEFALOGRAMA QUANTITATIVO C/ MAPEAMENTO (EEG) MEDICO EM ELETROENCEFALOGRAFIA 36 27 18 27
ELETRONEUROMIOGRAMA (ENMG) Medico neurologista 0 0 18 6
ELETRONEUROMIOGRAMA (ENMG) Medico oncologista clinico 31 18 22 24
ELETRONEUROMIOGRAMA (ENMG) TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 4 0 0 1
EMISSOES OTOACUSTICAS EVOCADAS P/ TRIAGEM AUDITIVA Medico otorrinolaringologista 0 0 10 3
ESCANOMETRIA
TECNICO EM RADIOLOGIA E
IMAGENOLOGIA 40 31 18 30
ESOFAGOGASTRODUODENOSCOPIA - ENDOSCOPIA Medico em endoscopia 2068 1676 1945 1896
ESOFAGOGASTRODUODENOSCOPIA - ENDOSCOPIA TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 0 0 16 5
EST.EMISSOES OTOACUSTICAS EVOC. TRANSI. PROD. DISTORCAO (EOA) Medico otorrinolaringologista 0 0 10 3
EXAME ANATOMO-PATOLOGICO DO COLO UTERINO - BIOPSIA TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 1392 1548 1892 1611
EXAME ANATOMO-PATOLOGICO DO COLO UTERINO - PECA CIRURGICA TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 600 900 1100 867
EX. ANAT.-PAT./ CONG. / PARAFINA (EXC.C UTER./MAMA)- PECA CIR.
HISTOPAT. Medico patologista 4058 2122 2288 2823
EX. ANAT.PAT/ CONG./ PARAFINA (EXC.C UTER./MAMA)- PECA CIR.
HISTOPAT. TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 600 1550 2200 1450
EXAME ANATOMOPATOLOGICO DE MAMA - BIOPSIA TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 662 912 1113 896
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EXAME ANATOMOPATOLOGICO DE MAMA - PECA CIRURGICA TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 650 900 1100 883
EXAME CITOPATOLOGICO CERVICO-VAGINAL/MICROFLORA Medico citopatologista 0 360 660 340
EXAME CITOPATOLOGICO DE MAMA Medico oncologista clinico 0 0 40 13
EX.CITOL. ONCO.(EX. CERV.-VAG.) - HISTOPAT.- PAFF - ANAL.CIT.- CITOL.
TIREO. Medico patologista 2690 2520 3080 2763
EXAME MICROBIOLOGICO A FRESCO - MICOLOGICO DIRETO Medico patologista 440 360 340 380
EXAMES ULTRA-SONOGRAFICOS Medico em radiologia e diagnostico por imagem 262 0 0 87
EXCISAO DE LESAO E/OU SUTURA DE FERIMENTO DA PELE ANEXOS E
MUCOSA Medico patologista 1100 900 1100 1033
EXERCICIOS ORTOPTICOS Medico oftalmologista 264 216 264 248
EXERESE DE CISTO VAGINAL Medico patologista 1100 900 1100 1033
EXERESE DE POLIPO DE UTERO Medico patologista 1100 900 1100 1033
EXERESE DE TUMOR DE PELE E ANEXOS / CISTO SEBACEO / LIPOMA Medico patologista 1100 900 1100 1033
EXODONTIA DE DENTE PERMANENTE CIRURGIAO DENTISTA - CLINICO GERAL 120 100 68 96
FISTULOGRAFIA
TECNICO EM RADIOLOGIA E
IMAGENOLOGIA 44 36 44 41
FULGURACAO / CAUTERIZACAO QUIMICA DE LESOES CUTANEAS Medico patologista 1100 900 1100 1033
HISTEROSCOPIA (DIAGNOSTICA) Medico oncologista clinico 31 18 22 24
HISTEROSCOPIA (DIAGNOSTICA) TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 4 0 0 1
HISTEROSSALPINGOGRAFIA
TECNICO EM RADIOLOGIA E
IMAGENOLOGIA 66 54 66 62
IMITANCIOMETRIA Medico otorrinolaringologista 90 166 237 164
IMUNOFENOTIPAGEM DE HEMOPATIAS MALIGNAS (POR MARCADOR) Medico patologista 197 126 154 159
IMUNOHISTOQUIMICA DE NEOPLASIAS MALIGNAS (POR MARCADOR) TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 496 337 352 395
INCISAO E DRENAGEM DE ABSCESSO Medico patologista 1100 900 1100 1033
LARINGOSCOPIA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 110 90 110 103
LINFADENECTOMIA SUPERFICIAL Medico patologista 1100 900 1100 1033
LOGOAUDIOMETRIA (LDV-IRF-LRF) Medico otorrinolaringologista 88 280 3612 1327
MAMOGRAFIA BILATERAL PARA RASTREAMENTO Medico em radiologia e diagnostico por imagem 4370 3675 3678 3908
MAMOGRAFIA UNILATERAL
TECNICO EM RADIOLOGIA E
IMAGENOLOGIA 220 620 1100 647
MAPEAMENTO DE RETINA COM GRÁFICO - MAPEAMENTO RETINA Medico oftalmologista 602 520 580 567
MICROSCOPIA ESPECULAR DE CORNEA Medico oftalmologista 90 70 50 70
MIELOGRAMA TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 130 180 220 177
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MONITORAMENTO PELO SISTEMA HOLTER 24 HS (3 CANAIS) TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 65 43 53 54
PAQUIMETRIA ULTRASSONICA Medico oftalmologista 82 111 126 106
PARACENTESE ABDOMINAL Medico patologista 1100 900 1100 1033
PESQUISA DE ANTIGENO CARCINOEMBRIONARIO (CEA) - CA125 - CEA125 FARMACEUTICO BIOQUIMICO 132 108 132 124
POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO DE CURTA MEDIA E LONGA LATENCIA - BERA Medico otorrinolaringologista 80 88 106 91
PROVA DE FUNCAO PULMONAR SIMPLES - ESPIROMETRIA SIMPLES Medico pneumologista 132 108 72 104
RADIOGRAFIA DE ARTICULACAO TIBIO-TARSICA TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3
RADIOGRAFIA DE BACIA TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3
RADIOGRAFIA DE COLUNA TORACO-LOMBAR TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3
RADIOGRAFIA DE JOELHO (AP + LATERAL) TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3
RADIOGRAFIA DE JOELHO OU PATELA (AP + LATERAL + AXIAL) TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3
RADIOGRAFIA DE MAO TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3
RADIOGRAFIA DE PE / DEDOS DO PE TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3
RADIOGRAFIA DE SEIOS DA FACE (FN + MN + LATERAL + HIRTZ) TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3
RADIOGRAFIA DE TORAX (PA E PERFIL) TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3
RADIOGRAFIA OCLUSAL TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 90 70 40 67
RADIOGRAFIA PERI-APICAL INTERPROXIMAL (BITE-WING) - RX ODONTOLOGICO TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 739 620 430 596
REMOCAO DE CERUMEN DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO UNI / BILATERAL Medico otorrinolaringologista 0 0 57 19
REMOCAO DE CISTO Medico patologista 1100 900 1100 1033
REMOCAO DE DENTE RETIDO (INCLUSO / IMPACTADO) Medico patologista 1100 900 1100 1033
REMOCAO DE FOCO RESIDUAL Medico patologista 1100 900 1100 1033
RETIRADA DE CORPO ESTRANHO SUBCUTANEO Medico patologista 1100 900 1100 1033
RETIRADA DE MATERIAL DE SINTESE OSSEA / DENTARIA Medico patologista 1100 900 1100 1033
RETIRADA DE POLIPO DO TUBO DIGESTIVO POR ENDOSCOPIA Medico oncologista clinico 0 0 40 13
RETOSSIGMOIDOSCOPIA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 193 159 193 182
SONDAGEM GASTRICA Medico patologista 1100 900 1100 1033
TELERADIOGRAFIA COM TRACADOS E SEM TRACADOS TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 45 42 28 38
TERAPIA INDIVIDUAL TERAPEUTA OCUPACIONAL 414 108 132 218
TESTE DE ESFORCO / TESTE ERGOMETRICO Medico cardiologista 420 314 324 353
TORACOCENTESE Medico patologista 1100 900 1100 1033
TORACOCENTESE/DRENAGEM DE PLEURA Medico oncologista clinico 0 0 40 13
TRAQUEOSCOPIA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 22 18 22 21
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TRATAMENTO CIRURGICO DE FISTULA INTRA / EXTRA-ORAL Medico patologista 1100 900 1100 1033
ULTRA-SONOGRAFIA DE ABDOM.SUP. (FIGADO, VESICULA, VIAS BILIARES) Medico em radiologia e diagnostico por imagem 0 0 15 5
ULTRA-SONOGRAFIA DE ABDOMEN TOTAL Medico em radiologia e diagnostico por imagem 62 58 47 56
ULTRA-SONOGRAFIA DE APARELHO URINARIO Medico em radiologia e diagnostico por imagem 20 20 20 20
ULTRA-SONOGRAFIA DE GLOBO OCULAR / ORBITA (MONOCULAR) Medico oftalmologista 374 314 365 351
ULTRA-SONOGRAFIA DE PROSTATA (VIA ABDOMINAL) Medico em radiologia e diagnostico por imagem 22 18 22 21
ULTRA-SONOGRAFIA DE PROSTATA (VIA TRANSRETAL) Medico em radiologia e diagnostico por imagem 50 40 31 40
ULTRA-SONOGRAFIA DE TIREOIDE Medico em radiologia e diagnostico por imagem 62 58 42 54
ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER COLORIDO DE VASOS ( ATE 3 VASOS ) Medico em radiologia e diagnostico por imagem 143 109 78 110
ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER COLORIDO DE VASOS ( ATE 3 VASOS ) Medico oncologista clinico 0 24 0 8
ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER COLORIDO DE VASOS ( ATE 3 VASOS ) TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 0 0 177 59
ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER DE FLUXO OBSTETRICO Medico em radiologia e diagnostico por imagem 18 14 17 16
ULTRA-SONOGRAFIA MAMARIA BILATERAL Medico em radiologia e diagnostico por imagem 192 168 106 155
ULTRA-SONOGRAFIA OBSTETRICA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 22 18 22 21
ULTRA-SONOG. OBST.C/ DOPPLER COL. E PULSADO - MORFOLOGICA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 36 28 34 33
ULTRA-SONOGRAFIA PELVICA (GINECOLOGICA) Medico em radiologia e diagnostico por imagem 152 128 87 122
ULTRA-SONOGRAFIA TRANSFONTANELA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 36 28 34 33
ULTRA-SONOGRAFIA TRANSVAGINAL Medico em radiologia e diagnostico por imagem 3202 2797 2688 2896
URETROCISTOGRAFIA TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 48 39 46 44
UROGRAFIA VENOSA TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 48 39 46 44
VIDEOLARINGOSCOPIA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 40 32 67 46
VIDEOLARINGOSCOPIA Medico otorrinolaringologista 188 162 198 183
Ofertas Agrupadas
Diagnostico em laboratorio clinico TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 6200 6720 9245 7388
Diagnostico em oftalmologia Medico oftalmologista 5838 5707 5983 5843
Diagnostico por radiologia Medico oncologista clinico 1030 995 1095 1040
Diagnostico por radiologia TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 11531 10693 12446 11557
Diagnostico por ultra-sonografia Medico em radiologia e diagnostico por imagem 11190 11513 11526 11410
Diagnostico por ultra-sonografia Medico oncologista clinico 395 375 400 390
FONTE: Central de Regulação de Consultas e Exames/FMS Teresina – Maio/2012
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Janeiro Fevereiro Março Total
Municípios Entre Rios Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor
AGRICOLANDIA 17 190,96 29 347,90 25 503,29 71 1.042,15
AGUA BRANCA 194 3.323,65 184 2.952,23 236 3.907,03 614 10.182,91
ALTO LONGA 162 2.750,04 155 2.457,70 191 3.027,84 508 8.235,58
ALTOS 331 4.643,99 473 6.060,40 513 6.912,94 1.317 17.617,33
AMARANTE 37 589,16 74 1.430,22 104 1.669,04 215 3.688,42
ANGICAL DO PIAUI 1 10,00 49 622,90 67 796,05 117 1.428,95
BARRO DURO 16 198,16 14 140,65 28 339,76 58 678,57
BENEDITINOS 210 2.987,43 149 2.188,90 232 3.233,98 591 8.410,31
COIVARAS 47 746,93 61 1.042,77 84 1.468,77 192 3.258,47
CURRALINHOS 113 2.018,16 101 1.530,43 106 1.890,39 320 5.438,98
DEMERVAL LOBAO 180 2.463,99 132 2.165,25 164 2.317,25 476 6.946,49
Agendamentos Realizados - Pacientes dos Municípios da Região Entre-Rios (PI) Período: Janeiro a Março 2012
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(OBS.: resposta ao ítem 6 do parecer)
HUGO NAPOLEAO 53 581,12 76 899,10 86 1.154,13 215 2.634,35
JARDIM DO MULATO 98 1.512,44 88 1.093,52 93 1.452,07 279 4.058,03
JOSE DE FREITAS 224 3.082,96 353 4.950,62 421 6.565,51 998 14.599,09
LAGOA ALEGRE 60 769,69 118 1.614,84 92 1.375,51 270 3.760,04
LAGOA DO PIAUI 83 1.380,82 81 1.442,95 156 2.319,45 320 5.143,22
LAGOINHA DO PIAUI 30 374,76 36 599,45 43 475,34 109 1.449,55
MIGUEL ALVES 233 4.191,21 311 5.645,27 374 6.432,51 918 16.268,99
MIGUEL LEAO 0 0,00 24 232,60 19 215,84 43 448,44
MONSENHOR GIL 148 1.902,48 270 4.078,50 246 3.858,48 664 9.839,46
OLHO D AGUA DO PIAUI 45 452,25 38 622,66 19 285,73 102 1.360,64
PALMEIRAIS 31 293,05 34 506,17 51 562,45 116 1.361,67
PASSAGEM FRANCA DO PIAUI 59 1.389,68 39 541,35 61 1.193,42 159 3.124,45
PAU D ARCO 12 121,00 37 499,76 44 603,01 93 1.223,77
REGENERACAO 47 766,54 109 1.557,25 110 1.658,52 266 3.982,31
SANTO ANTONIO DOS MILAGRES 34 583,27 31 331,85 38 437,90 103 1.353,02
SAO GONCALO DO PIAUI 95 1.076,35 77 1.099,47 154 2.015,01 326 4.190,83
SAO PEDRO DO PIAUI 67 703,79 70 677,92 95 1.054,02 232 2.435,73
TERESINA 67.077 1.016.010,08 63.130 944.555,35 62.343 927.446,03 192.550 2.888.011,45
UNIAO 387 5.229,16 347 4.563,82 409 5.739,85 1.143 15.532,83
Total 70.091 1.060.343,12 66.690 996.451,80 66.604 990.911,12 203.385 3.047.706,03
42
Secretaria de Estado da Saúde
No tocante à Central de Regulação de Internações Hospitalares e Alta Complexidade
Ambulatorial, constata-se que todas as internações hospitalares e procedimentos ambulatoriais de alta
complexidade, são registradas em sistema próprio e autorizadas pela equipe de médicos autorizadores.
Para os procedimentos eletivos são realizadas autorização prévia. Para as internações de urgências, a
autorização ocorre em até 48h após a entrada do paciente.
Esta sendo desenvolvida uma nova versão que permitirá o controle de leitos, de forma que as
internações passarão a ser registradas diretamente dos estabelecimentos, oferecendo a gestão municipal o
controle em tempo real da ocupação dos leitos SUS, além de manter as seguintes funcionalidades.
1. Controlar a utilização da faixa de AIH e APAC, como também, faixa específica para as
internações do programa nacional de cirurgias eletivas;
2. Emissão após autorização do médico autorizador, contendo nº de autorização, procedimento,
nome do paciente e data para autorizações hospitalares, procedimentos de alta complexidade,
e produção ambulatorial individualizada;
3. Emissão de nº de autorização específica de Teresina, para os procedimentos exigidos na
produção ambulatorial individualizada - BPAI;
4. Registrar as transferências de leitos;
5. Registrar as mudanças de procedimentos e CID;
6. Controle das entradas, permanências e saídas dos pacientes internados;
7. Exigir o registro da alta do paciente para a emissão da AIH;
8. Registrar o histórico das autorizações realizadas pelo médico autorizador;
9. Possuir rotina para o cruzamento das faturas de internações hospitalares consolidadas no
banco do SIHD (DATASUS/MS), com relação às autorizações realizadas, e conseqüente
bloqueio ou cancelamento das distorções encontradas;
10. Possibilitar a conexão com o banco de dados do SIHD, para emissão de relatórios estatísticos
e gerenciais, bem como, para o corte financeiro da produção apresentada que seja superior ao
teto financeiro em cada competência;
11. Controlar as validades dos procedimentos de alta complexidade e procedimentos exigidos
para a produção ambulatorial individualizada;
12. Histórico dos atendimentos realizados aos usuários do SUS;
13. Relatório por Origem dos pacientes;
14. Relatório da produção dos estabelecimentos e dos profissionais;
15. Relatório da produção dos estabelecimentos/profissionais;
16. Relatório de origem dos pacientes;
17. Relatório de diagnósticos das internações por bairro;
18. Relatório dos pacientes internados e em alta;
19. Emissão do mapa de leitos diários;
Os dados coletados na análise situacional realizada com os gestores municipais quanto ao
atendimento às Urgências e Emergências na Região de Entre Rios, possibilita consolidar no Quadro a
seguir o perfil da capacidade instalada, tomando-se por base o tipo de unidade que conforma a rede
Temática de Urgência e Emergência (RUE).
Convém ressaltar que a proposta de implantação da RUE agrupa os municípios da Região em
Aglomerados, enquanto estratégia que norteará seu desenho e organização. A adoção dessa lógica,
43
Secretaria de Estado da Saúde
de organização busca também atender os critérios populacionais definidos nas Portarias Ministeriais
orientadoras da implantação da RUE, em especial, da unidades que a conformam.
No tocante à Saúde Suplementar, no Piauí, a cobertura populacional é cerca de 6,8% e
especificamente na Região Entre Rios, esse percentual se eleva para 14,6%, devido ao maior poder
aquisitivo que a população apresenta pela inclusão da capital Teresina em sua composição.
PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO COBERTA POR SAÚDE SUPLEMENTAR.
CIR ENTRE RIOS, PIAUÍ, NORDESTE E BRASIL. JUNHO DE 2011
Outro dado relevante evidencia-se quando se analisa a distribuição de recursos financeiros no
SUS/Pi para custeio dos procedimentos. Constata-se uma equivalência entre recursos SUS repassados
pelo Fundo Nacional de Saúde para Atenção Básica e para a Média e Alta Complexidade Ambulatorial e
Hospitalar. Parcela significativa desses recursos encontra-se sob gestão e gerenciamento do município de
Teresina, na medida em que a Capital concentra maior oferta desses procedimentos, configurando-se,
portanto, como referência estadual para os 224 municípios. Tal panorama, justifica a necessidade de
priorizar-se como Região de Saúde estratégica e prioritária para implantação e implementação da Rede de
Atenção à Saúde do Estado do Piauí, a Região de Entre Rios.
RECURSOS FEDERAIS REPASSADOS PARA A MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE,
SEGUNDO LOCALIDADE (R$) - 2003 E 2010
44
Secretaria de Estado da Saúde
Na perspectiva de implantar e implementar uma Rede de Atenção à Saúde, que prioriza no
contexto atual, as Redes Temáticas de Atenção Obstétrica e Neonatal (RC) e a Rede de Urgência e
Emergência(RUE), especificamente, na Região de Saúde de Entre Rios selecionada no âmbito do
Projeto QualiSUS-Rede no estado do Piauí, faz-se necessário considerar para fins de desenho da
situação-objetivo desejada, as características, o perfil da capacidade instalada, a abrangência e o alcance
do sistema de apoio diagnóstico e terapêutico na região, considerando ser o SADT condição sine-qua-non
para adequada avaliação e complementação de processo diagnóstico e terapêutico do usuário que busca
os serviços no SUS.
Aqui se inclui a assistência farmacêutica, uma vez que na concepção de Redes de Atenção à
Saúde a ênfase reside na possibilidade desse modelo de organização de serviços, garantir acesso,
integralidade e continuidade do cuidado e da prestação de serviços de saúde.
A fragilidade ainda percebida no campo da Assistência Farmacêutica impõe que no processo de
implantação da Rede de Atenção à Saúde no estado, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí defina
como uma das suas prioridades de ação, a reorientação da política de Assistência Farmacêutica ora
implementada no estado, propondo uma mudança na estruturação, no modelo de organização e na forma
de gerenciamento da política. Tal objetivo se caracteriza, portanto, como um grande desafio para a
gestão. Deve-se ressaltar, no entanto, que alguns movimentos vem sendo implementados com maior
intensidade desde 2004, já produzindo resultados importante no SUS/Pi com um todo, quer pelo
crescimento do número de usuários de medicamentos excepcionais cadastrados e atendidos no estado,
quer pela capilarização percebida na implantação de Farmácias Populares.
Em que pese a amplitude alcançada, urge repensar o modelo adotado, uma vez que, até então, a
lógica de atuação limitava-se a aquisição e distribuição de medicamentos. Um importante indicador dos
avanços já alcançado, pode ser evidenciado por meio da criação da Diretoria de Assistência Farmacêutica
na estrutura orgânica e funcional da SESPI. Atualmente, a rede dispõe de farmácias e dispensários de
medicamentos
Outro objetivo a ser perseguido, consiste na modernização dos serviços de assistência
farmacêutica na rede, incluindo a estruturação física dos estabelecimentos para o abastecimento,
dispensação, estocagem, armazenamento, conservação e controle da qualidade dos medicamentos, por
meio da utilização de sistema informatizado que eficientize e agilize o processo de gestão.
O Quadro Demonstrativo a seguir evidencia a Produção Ambulatorial por Sub-Grupo de
Procedimentos que, dentre outros, conformam o Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutica realizado
por Serviços de Saúde localizados nos municípios que integram a Região de Saúde de Entre Rios.
(Ítem 14 a 21 Eixo Estruturante 03 do parecer)
45
Secretaria de Estado da Saúde
Produção Ambulatorial por quant. Aprovada por Subgrupo de procedimento
Municipio do Estabelecimento: TD ENTRE RIOS Periodo: 2011
Estabelecimento Municipio 0202 0203 0204 0205 0209 0211 Total 2766663 HOSPITAL JOSE V GOMES Alto Longá 21.027 0 0 330 0 720 22.077 2324075 HOSP DE ALTOS INST DE SAUDE JOSE GIL BARBOSA Altos 15.736 0 5.082 955 0 0 21.773 2364883 HOSPITAL DE AMARANTE Amarante 15.073 0 619 58 0 0 15.750 4008138 LIAC Angical 18.971 0 0 0 0 0 18.971 2766922 UNID MISTA ANTONIO DOS SANTOS Beneditinos 19.575 0 0 0 0 3.790 23.365 2365502 CLINICA ENDOIMAGEM Demerval Lobão 22.592 0 0 1.269 334 0 24.195 2323540 HOSPITAL NOSSA SRA DO LIVRAMENTO José de Freitas 8.972 0 3.365 649 0 839 13.825 5687349 CENTRO MEDICO José de Freitas 38.815 605 0 2.227 420 0 42.067 6035442 CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLOGICAS CEO I JOSE DE FREITAS José de Freitas 0 0 838 0 0 0 838 4009134 UMS DE LAGOA ALEGRE Lagoa Alegre 11.126 0 0 0 0 0 11.126 2323605 UMS DE MIGUEL ALVES Miguel Alves 20.992 0 951 232 0 0 22.175 4009223 UMS DR HELVIDIO NUNES Monsenhor Gil 9.006 0 0 0 0 353 9.359 2323206 HOSP LOCAL DE PALMEIRAIS Palmeirais 7.765 0 0 0 0 0 7.765 2323621 HOSPITAL MARIA DE LOURDES L NUNES Regeneração 15.107 0 1.058 1.148 0 537 17.850 6306640 CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLOGICAS CEO I DE REGENERACAO Regeneração 0 0 31 0 0 0 31 2777681 HOSP MUNICIPAL DE UNIAO União 41.437 0 3.339 3.135 0 600 48.511 3009017 CENTRO ODONTOLOGICO DR JOSE RIBEIRO DE SOUSA UNIAO União 0 0 704 0 0 0 704 4010450 CENTRO DE SAUDE AREOLINO DE ABREU União 9.851 0 0 0 0 0 9.851 4010469 C DE FISIOTERAPIA MARIA HAYDE C MEDEIROS União 0 0 0 0 0 22 22 Total 276.045 605 15.987 10.003 754 6.861 310.255 Legenda:
0202 - Diagnostico em Laboratório clinico 0203 - Diagnostico por anatomia Patologica e Citopatologia 0204 - Diagnostico por Radiologia 0205 - Diagnostico por Ultrasonografia 0209 - Diagnostico por Endoscopia 0211 - Metodos Diagnosticos em Especialidades
46
Secretaria de Estado da Saúde
3.2 Gestão do Sistema Regional:
A prioridade estabelecida para seleção da Região de Saúde Entre Rios nessa primeira fase de
implantação de Redes Temáticas de Atenção à Saúde, além dos aspectos já mencionados anteriormente,
observou ainda características relacionadas ao processo de organização dessa Região de Saúde, bem
como, os movimentos estratégicos e táticos de estruturação e operação do Colegiado de Gestão Regional,
atualmente Comissão Intergestora Regional.
Assim, a Comissão Intergestora Regional – CIR, do Território Entre Rios conforma-se ao
desenho organizativo proposto pela Norma Operacional da Assistência à Saúde 01/2001 – NOAS-SUS
01/01, pelo Pacto pela Saúde e pelo Decreto nº 7508/2011, que reconhecem a regionalização em saúde,
enquanto estratégia e condição fundamental para a consolidação dos princípios de universalidade,
eqüidade no acesso e integralidade. Localmente, o processo de territorialização definido com base na
lei estadual (Lei Complementar nº 87, de 22.08.2007), que diz, em seu “ § 1o A regionalização para o
desenvolvimento fundamenta-se em características ambientais; vocações produtivas e dinamismo das
regiões; relações sócio-econômicas e culturais estabelecidas entre as cidades; regionalização político-
administrativa e malha viária existente.” definiu, para fins de planejamento governamental, 28
Aglomerados e 11 Territórios de Desenvolvimento no Estado do Piauí, em 4 Macrorregiões, dos quais o
Território de Desenvolvimento Entre Rios, agrega 31 municípios sendo a capital do Estado do Piauí,
Teresina, o maior município deste território, e constitui-se principal referência política, econômica e de
saúde do Estado. Desse modo, no que concerne ao setor saúde, Teresina configura-se como um dos
maiores centros de referência do Nordeste, recebendo usuários oriundos de estados como: Pará, Ceará,
Maranhão, Tocantins, Goiás e Roraima, destacando-se também, em decorrência desse papel, como centro
difusor para o desenvolvimento de diversas atividades produtivas ligadas ao setor saúde, a exemplo de:
clínicas, hospitais, laboratórios, pensões, hotéis, farmácias e restaurantes.
Na perspectiva de organizar as relações intergestores no espaço de abrangência do Território ou
da Região de Saúde, fortalecer a Regionalização e descentralizar o processo de discussão, negociação e
pactuação de decisões em esfera regional, bem como, as relações entre os municípios do território,
instituiu-se e formalizou-se junto a CIB/PI com homologação na CIT, a criação do CGR e, atualmente a
CIR do território Entre Rios.
O funcionamento da CIR está disciplinado em Regimento Interno que estabelece o calendário de
reuniões ordinárias, cujo caráter itinerante das reuniões, configura-se como estratégia de promoção do
“encontro” dos gestores em suas diferentes bases. As funções organizativas de Coordenação e Secretaria
Executiva, e outras providências é desenvolvida com a parceria com a Coordenação Regional de Saúde da
SES/Pi – instância de representação técnica e administrativa da SES na Região- que disponibiliza sua
infra-estrutura logística e de pessoal para tal finalidade. Conta com a parceria da área de Educação
Permanente em Saúde (EPS) que fomenta a atuação da Comissão de Integração Ensino-Serviço (CIES),
importante Câmara Técnica de apoio à CIR, composta por representantes do quadrilátero da EPS no
âmbito do território.
47
Secretaria de Estado da Saúde
Dentre os projetos e interesses comuns pactuados na CIR destacam-se a criação de consórcios
para ações assistenciais, a articulação com as áreas técnicas da SES/PI com vistas a adequação da PPI e
das demais pactuações na esfera municipal e, a realização de eventos de capacitação/qualificação para
gestores e trabalhadores da saúde por meio da CIES do território, eventos esses, planejados e executados
em parceria com a Universidade Federal do Piauí, por intermédio do Núcleo de Ensino em Saúde Pública
(NESP), bem como, com a Universidade Estadual do Piauí e Escola Técnica do SUS.
Na perspectiva de fortalecimento da governança regional, além da criação dos CGR atualmente
CIR, foi indispensável a atualização do Plano Diretor de Regionalização do Estado – PDR. Dessa forma
o Plano Diretor de Regionalização da Saúde no Piaui, já em sua 3ª versão, buscou ajustar-se ao desenho
de territorialização do estado, sendo que na região de Entre Rios não se registraram conflitos entre o
desenho anterior de organização territorial dos municípios à luz da NOAS/2001 e a territorialização
proposta pela Lei Complementar 87/2007 do Governo do Estado e demais legislações no âmbito do
SUS vigentes à época. Este cenário favoreceu a participação dos gestores de saúde em eventos
promovidos no e para o território, sendo mais freqüente a presença daqueles localizados ao sul de
Teresina, onde há maior concentração dos municípios.
A partir do reconhecimento do CGR na CIB/Pi, a área de planejamento da SES reorientou as
atividades executadas com recursos federais do Convênio nº 4482/2005 para potencializar a estruturação
e fortalecimento do CGR de Entre Rios, contando ainda com os recursos provenientes de transferências
fundo-a-fundo do PlanejaSUS e de transferência de recursos financeiros para apoio ao funcionamento
dos CGR, de modo a viabilizar, dentre outras ações, a promoção de reuniões técnicas, oficinas de
trabalho, seminários de acolhimento e eventos regionais envolvendo os gestores municipais, enquanto
estratégias para motivar a participação e promover a qualificação para o exercício da função gestora.
A Gestão Estadual do SUS vem ao longo dos últimos 05 (cinco) anos implementando esforços e
iniciativas no sentido de ter como eixo condutor do processo de reordenamento e reorganização do
Sistema Estadual de Saúde, o fortalecimento das Regiões de Saúde. Dessa forma, tem priorizado no seu
processo de planejamento ações estratégicas que além de atenderem a diretrizes técnicas do Ministério
da Saúde, contemplem necessidades regionais, aglutinando esforços e direcionando a aplicação de
recursos financeiros para a consecução desse objetivo. Assim, já no Plano Estadual de Saúde elaborado
para o período de 2008-2011 , a implantação de Rede de Atenção á Saúde voltada, principalmente para
atenção à mulher e à criança, emerge como uma ação prioritária.
Nos exercícios de 2009 e 2010, com apoio do Ministério da Saúde, inúmeros movimentos foram
desencadeados junto aos municípios da região de Floriano – Território dos Vales dos Rios Piauí e
Itaueiras, com o objetivo de discutir e problematizar quanto a necessidade de implantação dessa rede de
atenção. Seminários, Oficinas de Trabalho foram realizados na Região, resultando como produto, a
proposição de um Plano de Ação que tendo como suporte fundamental um mapeamento detalhado e
realístico da Atenção Básica na Região, identificava os nós críticos propunha um conjunto de
intervenções a serem realizadas com vistas à superação e enfrentamento dessas dificuldades.
As ações gestoras da SES/Pi tem sido orientadas, portanto, para a consolidação de um sistema
estadual de saúde que garanta acesso e resolubilidade às demandas e necessidades de saúde manifestadas
pela população. Assim, o PES 2012-2015, o Plano Pluri Anual 2012-2015 e o Plano de Metas 2011 e
48
Secretaria de Estado da Saúde
2012, assumem como uma de suas metas prioritárias a implantação e implementação da Rede de Atenção
à Saúde no Estado do Piauí como estratégia ordenadora do Sistema Estadual de Saúde, priorizando para
implantação imediata as Redes Temáticas Cegonha, Urgência e Emergência e a Rede de Atenção
Psicossocial. É consensual ainda, a necessidade de reorganização da Atenção Básica enquanto
ordenadora de todas as demais redes temáticas, situação que impõe a indispensável parceria e o efetivo
envolvimento e comprometimento dos Municípios do estado, enquanto gestores Plenos da Atenção
Básica no seu território de abrangência.
O papel do COSEMS, enquanto instância de aglutinação dos municípios torna-se essencial nesse
processo legitimando a necessidade de uma estreita parceria com a gestão estadual do SUS, quer
participando ativamente nos espaços de discussão e deliberação, quer por meio do desenvolvimento de
ações conjuntas voltadas para o aprofundamento da reflexão acerca dos novos desafios que se apresentam
para a consolidação de um SUS acessível, equânime e integral.
O projeto QualiSUS-Rede enquanto estratégia viabilizadora da implantação de redes temáticas de
atenção à saúde, no caso específico do Piauí da RC e da RUE em uma área geográfica delimitada – TD
Entre Rios- se configura em importante oportunidade para consolidação de experiências e iniciativas que
se tornem extensivas para as demais regiões de saúde do Estado.
É prioridade no âmbito do projeto QualiSUS-Rede, portanto, assegurar a
operacionalidade do próprio Projeto e as condições de governança das Redes Temáticas
selecionadas para implantação na Região de Saúde de Entre Rios e para tanto, propõe-se as
seguintes estratégias: (Ítens 4, 12 e 13 do parecer)
3.2.1 Gestão do QualiSUS-Rede:
Composição e Formalização na CIR e na CIB-Pi de Grupo Condutor Estadual do Projeto
constituído por representações de Municípios da Região de Entre Rios (pequeno, médio e grande
porte); representantes de 03 Superintendências da Secretaria Estadual de Saúde quais sejam:
SUGAD-Gestão e Administração/ SUPAT- Atenção e Vigilância à Saúde / SUPAS-Assistência
Hospitalar; representação do COSEMS; representação de instituição de ensino parceira –UFPI;
representação da CIR aqui definido e pactuado ter como instância representativa a Coordenação
Regional de Saúde unidade representativa técnica e administrativamente da SES/Pi na Região;
Coordenação Estadual representada e desempenhada pela Diretoria de Planejamento da SES/Pi.
O Grupo tem papel de Propositivo e Deliberativo. No entanto, as decisões devem ser pactuadas e
aprovadas na CIR e homologadas na CIB. O Grupo já foi formalizado por Resolução CIB de nª
030/2012. Conta com o assessoramento dos Apoiadores Institucionais do Ministério da Saúde.
Em anexo, Resumo cronológico das Reuniões Técnicas e discussões travadas no processo de
construção do Projeto QualiSUS-Rede. (Ítem 3 parecer)
Núcleo Estadual de Gestão Operacional do Projeto QualiSUS-Rede: interno à SES-PI,
intersetorial e constituído por técnicos da Secretaria vinculados às unidades/áreas operativas da
sua estrutura administrativa, a exemplo de: administração, licitação, financeiro,
49
Secretaria de Estado da Saúde
convênios/contratos, sob coordenação da Diretoria de Planejamento. Instituído por Portaria da
Secretária Estadual de Saúde, tem função executiva. A esse Núcleo devem ser agregados 02
consultores a serem contratados com vistas ao desenvolvimento de ações de Acompanhamento,
Monitoramento e Avaliação do Projeto na Região.
3.2.2 Gestão das Redes Temáticas:
Grupo Condutor Estadual da Rede Cegonha (RC): Estrutura e Composição observando a
mesma lógica proposta para o Grupo Condutor do Projeto QualiSUS-Rede. De caráter
interinstitucional, tem papel analítico e propositivo. Coordenação Estadual a cargo da SUPAT.
Conta com o assessoramento dos Apoiadores Institucionais e Apoiadores de Redes Temáticas do
Ministério da Saúde.
Grupo Condutor Estadual da Rede de Urgência e Emergência (RUE): Composição observando
a mesma lógica proposta para o Grupo Condutor do Projeto QualiSUS-Rede e para o da Rede
Cegonha. Possui composição intersetorial e interinstitucional, com papel analítico e propositivo.
Coordenação Estadual a cargo da SUPAS. Conta com o assessoramento dos Apoiadores
Institucionais e Apoiadores Técnicos de Redes Temáticas do Ministério da Saúde.
Na etapa de implantação das Redes Temáticas está previsto no Projeto QualiSUS-Rede, a
contratação de 02 Consultores Técnicos para apoio e assessoramento aos municípios. O processo de
acompanhamento também está previsto no elenco de atividades propostas, com a contratação de mais 02
Consultores para esta finalidade já referido anteriormente perfazendo, portanto, um total de 04 técnicos.
É objetivo do Projeto QualiSUS por meio das ações de capacitação e de Desenvolvimento
Gerencial qualificar profissionais dos sistemas locais de saúde, desenvolvendo a competência e a
expertisse dos mesmos para o processo de a gestão das unidades que conformam a RAS, numa
perspectiva de atuação regional. Um dos mecanismos garantidores desse processo e de cumprimento das
metas pactuadas, consiste na formalização do COAP – Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde
com os gestores municipais da Região de Entre Rios, com vistas a assegurar que as responsabilidades e
compromissos pactuados e necessários ao funcionamento da RAS, sejam efetivamente cumpridos.
Além disso, também está previsto no elenco de atividades propostas no Projeto, o Fortalecimento
da CIR de Entre Rios enquanto espaço legitimo e técnico de discussão (planejamento e negociação de
estratégias para enfrentamento de problemas) e pactuação, quer no que tange às condições infra-
estruturais –equipamentos, mobiliários- para adequado funcionamento, quer no que concerne ao
desenvolvimento da competência técnica e gerencial dos gestores e técnicos municipais para a
implementação e gestão de RAS. Soma-se a esses movimentos, as atividades, também propostas no
Projeto QualiSUS-Rede, de Qualificação dos Conselheiros Locais de Saúde acerca das diretrizes do
Decreto 7.508/2011 e das RAS, com vistas ao fortalecimento e ao efetivo exercício do controle social.
50
Secretaria de Estado da Saúde
4. ESTRUTURAÇÃO DA REDE
4. 1 Objetivos e Metas para Estruturação das Redes Regionais:
4.1.1 Rede Cegonha: A Rede Cegonha deve ser organizada de maneira a possibilitar o provimento
contínuo de ações à saúde materna e infantil para a população de determinado território, mediante a
articulação dos distintos pontos de atenção, do sistema de apoio, do sistema logístico e da governança da
rede de atenção á saúde. Para a organização da Rede Cegonha o Piauí irá considerar o Plano Diretor de
Regionalização – PDR- que é formado por 06 Macro-Regiões de Desenvolvimento; 11 Territórios de
Desenvolvimento e vinte e oito aglomerados.
Elaborou-se o Sub-Projeto Regional para a implantação da Rede Cegonha na Região de Saúde de
Entre Rios já encaminhado ao Ministério da Saúde, explicitando aos serviços a serem implantados nos
municípios da Região e objeto de solicitação de financiamento por meio dos Planos de Ação Municipais,
bem como, definição dos fluxos, as ações de garantia de retaguarda de exames laboratoriais e, ações de
média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar na atenção à gestante e ao neonato. Em anexo, cópia
do Sub-Projeto da RC com Resoluções da CIB – aprovação do Projeto e constituição GC da RC. (Ítens 7 e
parte do 9 do parecer).
Para viabilização das ações propostas no desenho da Rede Cegonha faz-se necessário
implementar um conjunto de atividades que possibilitem o reordenamento na Atenção Básica nos
municípios, considerando ser este nível de atenção, ordenador de todas as redes temáticas.
Embora com cerca de 98% de cobertura, cumpre ressaltar que as ações desenvolvidas no âmbito
da Atenção Básica pelos municípios que conformam o Território de Desenvolvimento Entre Rios, bem
como, as demais regiões de saúde do Estado carecem de resolubilidade nos serviços de saúde ofertados à
população. Agrava esse quadro, a inadequada qualificação dos processos de trabalho das equipes de
Estratégia Saúde da Família que ainda possuem baixa capacidade em realizar o acolhimento dos
problemas agudos de saúde da população, assim como a insuficiente integração dos membros; a ausência
da prática de se trabalhar em função de resultados e prioridades; a elevada rotatividade dos profissionais,
chegando a comprometer o vínculo e a continuidade do cuidado, prejudicando os processos de
corresponsabilização pela saúde. Além disso, ressalta-se a pouca integração das equipes com a rede de
apoio diagnóstico e os outros pontos da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Vale dizer também, que em
2011, apesar dos benefícios fornecidos pelo Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção
Básica (PMAQ) que, por sua vez, visa institucionalizar uma cultura de avaliação nas equipes com base no
acompanhamento de resultados, 41,93% dos municípios da região não aderiram ao programa. Os
municípios que aderiam foram: Alto Longá, Coivaras, José de Freitas, Miguel Alves, Nazária, Pau
D’Arco do Piauí, União, Beneditinos, Miguel Leão, Monsenhor Gil, Água Branca, Amarante, Hugo
Napoleão, Jardim do Mulato, Regeneração, Santo Antônio dos Milagres, São Gonçalo do Piauí e São
Pedro do Piauí. Com o programa tais municípios, após a assinatura do termo de compromisso, se
comprometeram a ofertar serviços que assegurem maior acesso e qualidade, de acordo com as
necessidades concretas da população, recebendo incentivo financeiro assegurando as condições
necessárias para estruturar a Atenção Básica do município. (Ítem 8 parecer)
51
Secretaria de Estado da Saúde
Cientes da precariedade da rede física, com parte expressiva das Unidades Básica de Saúde em
situação inadequada, o Ministério da Saúde por meio das portarias nº 2.226 de 18 de setembro de 2009, nº
3.285 de 23 de dezembro de 2009 e nº 3.766 de 1 de dezembro de 2010, contemplou os municípios
Miguel Alves, Amarante, Regeneração, Nazária, Palmeirais, São Gonçalo do Piauí, São Pedro do Piauí,
Teresina, Angical do Piauí, Beneditinos, Hugo Napoleão e Monsenhor Gil, com um plano que objetivava
destinar financiamento para a construção de UBS como forma de prover a infraestrutura adequada às
Equipes de Saúde da Família desempenhar seu trabalho. Somado a isso, em 2011, a publicação da
portaria de nº 2.814 de 29 de novembro habilitou os municípios de Água Branca, Amarante, Hugo
Napoleão, Jardim do Mulato, Miguel Alves, Palmeirais, Regeneração, São Gonçalo do Piauí, Teresina e
União para receberem recursos referentes ao Programa de requalificação de UBS, para o componente
Reforma. O Programa de requalificação de UBS - componente Informatização, permitiu a implantação do
Telessaúde Brasil Redes na Atenção Básica que por sua vez contemplou os municípios Altos, José de
Freitas, Miguel Alves, São Pedro do Piauí, Teresina e União com pontos de Telessaúde por meio de um
projeto feio pelo Estado. Além disso, os municípios desse Território aguardam a publicação da portaria do
Programa de requalificação de UBS para o componente ampliação bem como a portaria que aprova o
projeto do Telessaúde Regional, elaborado pela Comissão Intergestora Regional. (Ítem 8 parecer)
Além destas estratégias descritas há também a Compensação das Especificidades Regionais
(CER), um recurso oriundo do Piso da Atenção Básica (PAB) variável destinado ao fortalecimento da
Atenção Básica nos municípios, que em 2012 contemplará na região Entre Rios os municípios Jardim do
Mulato, Água Branca, Hugo Napoleão, Lagoa Alegre, Lagoinha do Piauí, Miguel Leão, Nazária,
Palmeirais, Coivaras, Curralinhos, Beneditinos, Barro Duro, Angical do Piauí, Amarante, São Pedro do
Piauí, Passagem Franca, Coivaras, São Gonçalo do Piauí, Miguel Alves e Monsenhor Gil (aguardando
portaria ministerial). O Estado do Piauí conta ainda com proposta de Cofinanciamento da Atenção
Primária inserida do Plano Plurianual da Secretaria Estadual da Saúde (2012-2015). Esta contrapartida
financeira Estadual proporcionará a ampliação da melhoria da qualidade do acesso da população à
atenção primária, por meio da transferência de recurso financeiro fundo a fundo aos municípios para
custeio de ações e serviços de saúde na APS.
Soma-se a essas iniciativas o Programa Saúde na Escola (PSE) instituído pelo Decreto
Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007, que tem como objetivo contribuir para a formação
integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao
enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da
rede pública de ensino. As portarias de n° 3014, de 20 de dezembro de 2011 e a de n° 524, de 26 de
março de 2012 contemplaram os municípios de Água Branca, Altos, Amarante, Angical, Beneditinos,
Curralinhos, Coivaras, Hugo Napoleão, Jardim do Mulato, José de Freitas, Lagoinha do Piauí, Miguel
Alves, Miguel Leão, Monsenhor Gil, Palmeirais, Regeneração, São Gonçalo do Piauí, São Pedro do Piauí,
Teresina e União com o PSE.
(Ítem 8 do parecer).
4.1.2 Rede de Urgência e Emergência: O desenho da RUE na Região de Entre Rios vem sendo
construído por meio de processo participativo de discussão e pactuação com os gestores municipais de
saúde da Região, através de reuniões técnicas e oficinas de trabalho realizadas com os integrantes do
Grupo Condutor Estadual da RUE. Portanto, ainda não se configura com proposta finalizada, com
52
Secretaria de Estado da Saúde
Situação-Objetivo (desenho da RUE desejada) claramente delineada. No entanto, as discussões havidas
permitem apontar para um conjunto de ações passíveis de execução e financiamento, por meio dos
recursos alocados no Projeto QualiSUS-Rede para o estado do Piauí e explicitadas no instrumento
Detalhamento do QualiSUS-Rede a seguir.
Considerando os avanços alcançados até o momento, é possível apontar e definir de forma
objetivas, um elenco de prioridades já identificadas e necessárias à implantação e implementação da
RUE, para as quais buscar-se-á recursos específicos do orçamento do Ministério da Saúde, destinados ao
financiamento de implantação das Redes Temáticas de Atenção à Saúde. Dentre as prioridades
identificadas, ressalta-se:
Prioridade 1: Infra-estrutura
Estrutura Física: Reforma e Ampliação através de projetos de reestruturação dos ambientes da
sede do aglomerado de acordo com a padronização de ambiência da UPA.
Prioridade 2: Equipamentos
Aquisição de equipamentos estruturante para os serviços oferecidos;
Prioridade 3: Serviços:
Prestar atendimentos em urgência e emergência de acordo com a normatização do serviço
prestado;
Prioridade 4: Recursos Humanos:
Reestruturação do quadro de pessoal através de contratação legal de equipe multifuncional.
Estratégias:
Eixos:
1. Regulação - Fortalecer os sistemas de regulação e informações para que dêem respostas adequadas
para as solicitações; Atualizar as informações através dos sistemas SCNES, SIH, SIA,etc.
2. Capacitação - Desenvolver um processo de capacitação em conformidade com as necessidades da
rede e dos serviços – focada nos profissionais;
3. Monitoramento – Desenvolver um processo sistemático de monitoramento das RUE visando
garantir sua funcionalidade
4. Avaliação - Avaliar sistematicamente o desenvolvimento das RUE e corrigir distorções, re-
encaminhar novas propostas;
5. Divulgação/ mobilização - Divulgar junto aos Conselhos e população em geral o funcionamento da
RUE visando o compartilhamento de informações; produzir material informativo; capacitar
lideranças para o processo de dinamização das redes.
53
Secretaria de Estado da Saúde
Proposta de Desenho da Situação-Objetivo Desejada da RUE no Território Entre Rios.
Aglomerado de Altos –Aprovado com os seguintes municípios de Altos, Coivaras, Pau D’arco,
Beneditinos e Altos Longa.
Aglomerado de União - Aprovado com os seguintes municípios de União, Miguel Alves e Lagoa Alegre.
Aglomerado de Água Branca –Aprovado com os seguintes municípios de Água Branca, Olho D’Água,
São Gonçalo, Hugo Napoleão, Santo Antonio dos Milagres, Angical, São Pedro, Amarante. Regeneração
e Jardim do Mulato.
Aglomerado de Teresina–Aprovado com os seguintes municípios de Teresina, José de Freitas e Nazária.
Aglomerado de Monsenhor Gil -Aprovado com os seguintes municípios de Monsenhor Gil, Demerval
Lobão, Lagoa do Piauí, Curralinhos, Barros Duro, Passagem Franca, Agricolândia, Palmeirais e Miguel
Leão. Em anexo, cópia do Plano de Ação da RUE. (Itens 7, 9, 10, 11 do parecer).
No tocante à Rede de Atenção Psicossocial as discussões travadas até o momento possibilitam
apontar para a necessidade de desenhar e implantar uma RAPS que a exemplo dos objetivos definidos
para o âmbito nacional, também no estado do Piauí tenha por propósito:
I - Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral;
II - Promover a vinculação das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso
de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção; e
III - Garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território,
qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às
urgências.
Para tanto, a Rede Estadual deve ser constituída pelos seguintes componentes:
I - Atenção Básica em Saúde;
II - Atenção Psicossocial Especializada; (Estratégica)
III - Atenção de Urgência e Emergência;
IV - Atenção Residencial de Caráter Transitório;
V - Atenção Hospitalar;
VI - Estratégias de Desinstitucionalização e;
VII - Reabilitação Psicossocial.
Assim para implantar e implementar Rede de Atenção Psicossocial na Região de Entre Rios, a
Secretaria de Estado da Saúde do Piauí deve:
1. Formalizar a constituição do Grupo Condutor Estadual da RAPS;
2. Elaborar Mapa da Saúde da Região de Entre Rios quanto a Atenção Psicossocial;
3. Construir o desenho de Rede Temática de Atenção Psicossocial que se deseja para a Região e
para o Estado como um todo;
4. Identificar as demandas e necessidades de capacitação das equipes multiprofissionais dos serviços
para o manejo de pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes
do uso de crack, álcool e outras drogas;
5. Apoiar técnica e institucionalmente o fortalecimento da gestão municipal e dos serviços de saúde
na implementação da Rede Temática de Atenção Psicossocial ;
54
Secretaria de Estado da Saúde
6. Realizar o monitoramento, acompanhamento e supervisão dos serviços de saúde mental em
funcionamento na Região e no Estado como um todo;
7. Levantar necessidades de equipamentos audiovisuais (data-show; câmera digital; notebook e etc.)
para os serviços de saúde mental instalados na Região;
8. Adequar, quando necessário, espaço físico das unidades que prestam serviços;
9. Realizar levantamento de necessidades e adquirir veículos para serviço móvel de atendimento a
população exposta a situação de risco (moradores na rua, prostitutas, crianças e adolescentes em
situação de vulnerabilidade social, população LGBT);
10. Produzir material informativo e educativo.
55
Secretaria de Estado da Saúde
CONSOLIDADO PLANILHAS DE TRABALHO
PROJETO QUALISUS-REDE Apoiadora Local: Helena Paula Guerra dos Santos
Apoiadora Estadual: Ailana Rodrigues Lira
Maio/2012
Teresina/Piauí
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Secretaria de Estado da Saúde
5. DETALHAMENTO DOS OBJETIVOS PARA O QUALISUS-REDE
EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Básica de Saúde
JUSTIFICATIVA:
Embora com cerca de 98% de cobertura, cumpre ressaltar que as ações desenvolvidas no âmbito da Atenção Básica pelos municípios que conformam a
Região de Entre Rios, bem como, as demais regiões de saúde do Estado como um todo , carecem da resolubilidade necessária ao atendimento às demandas da
população. Agrava esse quadro a inadequada qualidade do acolhimento ao usuário nas Unidades Básicas de Saúde, bem como, a insuficiente vinculação e
fixação desses usuários aos serviços e ao território definido como área de abrangência da UBS produzindo, consequentemente , insuficiente grau de co-
responsabilização dos trabalhadores e do próprio Sistema/Serviço com a produção humanizada , eficiente e eficaz de ações de saúde nos municípios da região.
OBJETIVOS META INDICADOR
1. Qualificar o acolhimento no cuidado
em saúde prestado pelas Unidades
Básicas de Saúde
100% dos municípios da Região com diretrizes
de acolhimento implantadas na Atenção Básica
Percentual de municípios da região com diretrizes de
Acolhimento implantadas na Atenção Básica
2. Implantar de forma complementar
sistemática de Avaliação de Resultados
nos municípios que não aderiram ao
PMAQ
50% dos municípios da Região com sistemática
de avaliação implantada na Atenção Básica
Percentual de municípios com sistemática de avaliação do
PMAQ implantada na Atenção Básica
3. Estimular a apropriação do território de
adscrição das ESF ampliando o
sentimento de vinculação e co-
responsabilidade pela área
Atualizar o mapeamento de 100% do território
de abrangência das ESF nos municípios da
Região.
Percentual de municípios com territorialização das equipes
de ESF atualizada.
57
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Básica de Saúde
OBJETIVO : Qualificar o acolhimento no cuidado em saúde prestado pelas Unidades Básicas de Saúde
META 1: 100% dos municípios da Região com diretrizes de acolhimento implantadas na Atenção Básica
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
1.1 Capacitar os profissionais de saúde dos serviços municipais, nas diretrizes da
Política Nacional e Estadual de Humanização da Atenção e da Gestão em
Saúde e, nas diretrizes do Caderno da Atenção Básica
1.2 Implantar e implementar as diretriz do Acolhimento nos municípios
150.000,00
250.000,00
-
-
-
-
-
-
TOTAL 400.000,00 - - -
58
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Básica de Saúde
OBJETIVO : Implantar de forma complementar sistemática de Avaliação de Resultados nos municípios que não aderiram ao PMAQ
META 2: 50% dos municípios da região com sistemática de avaliação implantada na Atenção Básica
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
2.1 Implantar nas UBS dos municípios da região que ainda não aderiram,
sistemática de monitoramento e avaliação da Atenção Básica de acordo com as
diretrizes do PMAQ.
120.000,00 - - -
TOTAL 120.000,00 - - -
59
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Básica de Saúde
OBJETIVO : Atualizar o mapeamento de 100% do território de abrangência das ESF dos municípios da Região.
META 3: Atualizar o mapeamento de 100% do território de abrangência das ESF dos municípios da Região.
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
3.1 Atualizar os dados do Relatório de Monitoramento da Atenção Básica realizado
em 2008;
3.2 Avaliar a adequação da territorialização definida ( quando da implantação da
ESF) às características e condições vigentes no contexto atual dos municípios da
Região
3.3 Redefinir, caso necessário, área territorial de abrangência e quantitativo de
famílias (territorialização), sob a responsabilidade de atuação das equipes de saúde
da família vinculadas às UBS instaladas nos municípios.
35.000,00
45.000,00
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
TOTAL 80.000,00 - - -
60
Secretaria de Estado da Saúde
QUADRO SÍNTESE DOS CUSTOS ESTIMADOS POR OBJETIVO
UF: Piauí EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Básica de Saúde
REGIÃO: ENTRE RIOS
OBJETIVOS:
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUNICÍPIO
1) Qualificar o acolhimento no cuidado em saúde prestado pelas
Unidades Básicas de Saúde
400.000,00 A definir A definir A definir
2) Implantar de forma complementar, sistemática de Avaliação de
Resultados nos municípios que não aderiram ao PMAQ
120.000,00 A definir A definir A definir
3) Atualizar o mapeamento de 100% do território de abrangência das
ESF dos municípios da Região
80.000,00 A definir A definir A definir
TOTAL 600.000,00 - - -
61
Secretaria de Estado da Saúde
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Básica de Saúde
OBJETIVO 1: Qualificar o acolhimento no cuidado em saúde prestado pelas Unidades Básicas de Saúde
PRAZO EM MESES
Atividade 1: Capacitar os profissionais de saúde dos
serviços municipais, nas diretrizes da Política Nacional e
Estadual de Humanização da Atenção e da Gestão em Saúde
e, nas diretrizes do Caderno da Atenção Básica
Responsável: SES/Pi – Comitê Estadual de
Humanização/Apoiadores da PNH-PI
Gerência de Atenção Básica/DUVAS/SUPAT
2012
De Maio/2012 a
Dezembro/2012
2013
Janeiro/2013 a Maio/2013
2014
-
Atividade 2: Implantar e implementar as diretriz do
Acolhimento nas UBS
Responsável:
Implantação: SES/Pi – Comitê Estadual de
Humanização/Apoiadores da PNH-PI
Gerência de Atenção Básica/DUVAS/SUPAT
Implementação: Trabalhadores das UBS/ Gestores
municipais
Implantação
De Maio/2012 a
Dezembro/2012
Implementação
Julho/2012 a
Dezembro/2012
Implantação
Janeiro/2013 a
Maio/2013
Implementação
Fevereiro/2013 a
Junho/2013
-
62
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Básica de Saúde
OBJETIVO 2: Implantar sistemática de Avaliação de Resultados nas UBS
PRAZO EM MESES
Atividade 1: Implantar nas UBS dos municípios da região
que ainda não aderiram, sistemática de monitoramento e
avaliação da Atenção Básica de acordo com as diretrizes do
PMAQ.
Responsável: SES/Pi–Gerência de Atenção Básica /
DUVAS/SUPAT
2012
De Maio/2012 a
Dezembro/2012
2013
Janeiro/2013
Maio/2013
2014
-
EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Básica de Saúde
OBJETIVO 3: Atualizar o mapeamento de 100% do território de abrangência das ESF dos municípios da Região
PRAZO EM MESES
Atividade 1: Atualizar os dados do Relatório de
Monitoramento da Atenção Básica realizado em 2008;
Responsável: SES/Pi–Gerência de Atenção Básica /
DUVAS/SUPAT
2012
De Maio/2012 a Julho/2012
2013
-
2014
-
Atividade 2: Avaliar a adequação da territorialização
definida ( quando da implantação da ESF) às características
e condições vigentes no contexto atual dos municípios da
Região
De Maio a Dezembro/2012
-
-
63
Secretaria de Estado da Saúde
Responsável: Coordenação da ESF das Sec. Municipais de
Saúde dos municípios da Região de Entre Rios e SES/Pi–
Gerência de Atenção Básica / DUVAS/SUPAT
Atividade 3: Redefinir, caso necessário, área territorial de
abrangência e quantitativo de famílias (territorialização),
sob a responsabilidade de atuação das equipes de saúde da
família vinculadas às UBS instaladas nos municípios.
Responsável: Coordenação da ESF das Sec. Municipais de
Saúde dos municípios da Região de Entre Rios
De Maio a Dezembro/2012
-
-
64
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas
JUSTIFICATIVA:
Fragilidade do processo de organização e de gestão /gerenciamento dos sistemas e serviços locais de saúde, comprometendo a garantia de acesso oportuno
e adequado às ações de saúde e a qualidade da prestação de serviços frente às demandas e necessidades da população. O incipiente investimento na
qualificação dos profissionais e trabalhadores de saúde, aliado ao frágil protagonismo dos atores sociais na produção de qualidade de vida saúde, impõem ações
mais assertivas e direcionadas para o processo de disseminação de informações com vistas a fortalecer a –co-responsabilidade pessoal do usuário e o
comprometimento do trabalhador de saúde, com um modo de viver e uma a produção de serviços de saúde de melhor e maior qualidade. Quando consideramos
o perfil de morbimortalidade do estado, constata-se que a mortalidade infantil no Piauí é de 17,8/1000 nascidos vivos. Desses óbitos 70% caracterizam-se como
óbitos precoces, evitáveis que ocorrem no período neonatal apontando para a baixa qualidade da assistência intra-hospitalar. Especificamente na Região de
Entre Rios a principal causa de óbito infantil, refere-se às Afecções originadas no período neonatal. Acresce significado, o fato de que a Razão de Morte
Materna no estado é da ordem de 88,4/100 nascidos vivos. Dentre as principais causas de mortalidade na mulher destacam-se as doenças cárdio- vasculares,
seguidas do diabetes mellitus, evidenciando a insuficiência e incipiência da rede de serviços para adequada retaguarda e infra-estrutura hospitalar no
atendimento, especialmente à mulher.
OBJETIVOS META INDICADOR
1) Qualificar os gestores dos serviços de
saúde instalados nos municípios da
região priorizada, para o
desenvolvimento de práticas e
processos gerenciais que ampliem a
eficiência das ações executadas.
100% dos gestores municipais e/ou estaduais
dos serviços de saúde que integram as Redes de
Atenção à Saúde da Região capacitados.
Percentual de gestores estaduais e municipais dos serviços
de saúde da região envolvidos ou em processo de
capacitação gerencial para gestão das RAS.
65
Secretaria de Estado da Saúde
2) Qualificar os trabalhadores inseridos
nos serviços de maternidade e demais
unidades de saúde (hospitais) que
realizam parto, para realização do
acolhimento com classificação de risco
e no desenvolvimento de boas práticas
100% dos trabalhadores de saúde das
maternidades e dos hospitais que realizam
parto, capacitados ou em processo de
capacitação, em acolhimento com classificação
de risco e em boas práticas
Percentual de trabalhadores de saúde das maternidades e
dos hospitais que realizam parto, capacitados ou em
processo de capacitação em acolhimento com classificação
de risco e em boas práticas
3) Implantar nos serviços de saúde dos
municípios da Região de Entre Rios,
Protocolos Clínicos normatizados pelo
Ministério Saúde e já adequados ao
perfil e às especificidades locais. Com
prioridade para as linhas de cuidado do
Infarto, AVC e Trauma.
100% das unidades de saúde dos municípios da
região prestando serviços de saúde, em
observância aos procedimentos normatizados
nos protocolos clínicos implantados.
Percentual de unidades de saúde com protocolos clínicos
adequados à realidade local, implantados.
4) Implantar e implementar estratégias de
comunicação e disseminação de
informações em saúde, com vistas ao
fortalecimento do controle social e
protagonismo da população na
produção de saúde
100% dos municípios da região com material
informativo e educativo disponível para apoiar
o desenvolvimento de ações de prevenção de
doenças, promoção de saúde e qualidade de
vida, junto a população.
Percentual de municípios com material educativo e
informativo produzido e disponível para distribuição.
5) Incrementar a segurança e a qualidade
da assistência, reduzindo a
variabilidade na conduta clínica
Implantar práticas de supervisão da clínica em
100% dos municípios da RAS
Percentual de municípios da região com práticas de
supervisão da clínica em relação às linhas de cuidado
66
Secretaria de Estado da Saúde
OBJETIVOS, ATIVIDADES, METAS E CUSTOS ESTIMADOS
EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas
OBJETIVO : . Qualificar os gestores dos serviços de saúde instalados nos municípios da região priorizada, para o desenvolvimento de práticas e processos
gerenciais que ampliem a eficiência das ações executadas.
META 1:. 100% dos gestores municipais e/ou estaduais dos serviços de saúde que integram as Redes de Atenção à Saúde da Região capacitados.
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
1. Realizar capacitação de gestores municipais e estaduais das unidades que
integram as RAS em Desenvolvimento Gerencial -
CURSO
ENSP - -
TOTAL - - - -
OBS.: Embora a capacitação conste do Projeto nacional e não implique em custo para o Estado, considerou-se importante e oportuno
mantê-lo na planilha de programação do Sub-projeto Estadual.
67
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas
OBJETIVO : Qualificar os trabalhadores inseridos nos serviços de maternidade e demais unidades de saúde (hospitais) que realizam parto, para realização do
acolhimento com classificação de risco
META 2:. 100% dos trabalhadores de saúde das maternidades e dos hospitais que realizam parto, capacitados ou em processo de capacitação, em acolhimento
com classificação de risco e em boas práticas
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
1. Realizar capacitação dos trabalhadores das maternidades e dos hospitais que
realizam parto, em acolhimento com classificação de risco e em boas
práticas.
250.000,00 - - -
TOTAL 250.000,00 - - -
68
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas
OBJETIVO : Implantar nos serviços de saúde dos municípios da Região de Entre Rios, Protocolos Clínicos normatizados pelo Ministério Saúde e já
adequados ao perfil e às especificidades locais. Com prioridade para as linhas de cuidado do Infarto, AVC e Trauma.
META 3:. 100% das unidades de saúde dos municípios da região prestando serviços de saúde, em observância aos procedimentos normatizados nos
protocolos clínicos implantados.
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
1. Elaborar, quando for o caso, e adequar os Protocolos Clínicos normatizados
pelo Ministério da Saúde dentro das linhas de cuidado priorizadas, às
características do contexto de saúde prevalente;
2. Implantar os Protocolos Clínicos nos serviços de saúde.
60.000,00
160.000,00
-
-
-
-
-
-
TOTAL 220.000,00 - - -
69
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas
OBJETIVO: Implantar e implementar estratégias de comunicação e disseminação de informações em saúde, com vistas ao fortalecimento do controle social e
protagonismo da população na produção de saúde
META 4:. 100% dos municípios da região com material informativo e educativo disponível para apoiar o desenvolvimento de ações de prevenção de doenças,
promoção de saúde e qualidade de vida, junto a população.
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
1. Apoiar financeiramente os municípios da Região de Entre Rios, na produção
de material informativo/educativo sobre a RAS, bem como, sobre demais
temas da saúde;
2. Apoiar financeiramente os municípios da Região de Entre Rios na
reprodução de material informativo/educativo sobre a RAS, bem como,
sobre demais temas da saúde;
650.000,00
1.300.000,00
-
-
-
-
-
-
-
-
-
TOTAL 1.950.000,00 - - -
70
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas
OBJETIVO: Incrementar a segurança e a qualidade da assistência, reduzindo a variabilidade na conduta clínica
META 5: Implantar práticas de supervisão da clínica em 100% dos municípios da RAS
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
1. Realizar 02 supervisões semestrais nos municípios da Região de Saúde de
Entre Rios, sobre a implantação e funcionamento da RAS.
2. Realizar , pelo menos 01 Auditoria Clínica, por ano nas unidades de
referência definidas como Pontos de Atenção na RAS definida para a Região
3. Realizar 01 Evento anual envolvendo profissionais de saúde inseridos nos
serviços instalados na Região para troca de experiências e discussão da
temática Gerenciamento de Risco - revisão de eventos críticos e eventos
sentinela e traçadores – visando o desenvolvimento de atitude proativa no
resguardo á segurança do paciente.
30.000,00
50.000,00
200.000,00
- - -
TOTAL 280.000,00 - - -
71
Secretaria de Estado da Saúde
QUADRO SÍNTESE DOS CUSTOS ESTIMADOS POR OBJETIVO
UF: Piauí EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas
REGIÃO: ENTRE RIOS
OBJETIVOS:
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUNICÍPIO
1) Qualificar os trabalhadores/gestores dos serviços de saúde instalados
nos municípios da região priorizada, para o desenvolvimento de
práticas e processos gerenciais que ampliem a eficiência das ações
executadas.
-
CURSO ENSP
A definir
A definir
2) Qualificar os trabalhadores inseridos nos serviços de maternidade e
demais unidades de saúde (hospitais) que realizam parto, para
realização do acolhimento com classificação de risco e no
desenvolvimento de boas práticas
250.000,00
A definir A definir A definir
3) Implantar nos serviços de saúde dos municípios da Região de Entre
Rios, Protocolos Clínicos normatizados pelo Ministério Saúde e já
adequados ao perfil e às especificidades locais
220.000,00 A definir A definir A definir
4) Implantar e implementar estratégias de comunicação e disseminação
de informações em saúde, com vistas ao fortalecimento do controle
social e protagonismo da população na produção de saúde
1.950.000,00 A definir A definir A definir
5) Incrementar a segurança e a qualidade da assistência, reduzindo a
variabilidade na conduta clínica
280.000,00 A definir A definir A definir
TOTAL 2.700.000,00 - - -
72
Secretaria de Estado da Saúde
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas
OBJETIVO 1: Qualificar os trabalhadores/gestores dos serviços de saúde instalados nos municípios da região priorizada, para o desenvolvimento de práticas
e processos gerenciais que ampliem a eficiência das ações executadas.
PRAZO EM MESES
Atividade 1: Realizar capacitação de gestores municipais e
estaduais das unidades que integram as RAS, em
Desenvolvimento Gerencial
Responsável: Grupo Condutor do QualiSUS-Rede e Núcleo
Gestor Estadual do Projeto QualiSUS-Rede – SES/Pi
2012
De Junho/2012 a
Dezembro/2012
2013
-
2014
-
EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas
OBJETIVO 2: Qualificar os trabalhadores inseridos nos serviços de maternidade e demais unidades de saúde (hospitais) que realizam parto, para realização
do acolhimento com classificação de risco e no desenvolvimento de boas práticas
PRAZO EM MESES
Atividade 1: Realizar capacitação dos trabalhadores das
maternidades e dos hospitais que realizam parto, em
acolhimento com classificação de risco e em boas práticas.
Responsável: Grupo Condutor do QualiSUS-Rede e
Núcleo Estadual do Projeto QualiSUS-Rede – SES/Pi
MDER- DDUOH-SUPAS-SES/Pi/Comitê Estadual de
Humanização/ Comissões Perinatais/ Apoio MS.
2012
De Setembro/2012 a
Dezembro/2012
2013
-
2014
-
73
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas
OBJETIVO 3: Implantar nos serviços de saúde dos municípios da Região de Entre Rios, Protocolos Clínicos normatizados pelo Ministério Saúde e já
adequados ao perfil e às especificidades locais
PRAZO EM MESES
Atividade 1: Elaborar, quando for o caso, e adequar os
Protocolos Clínicos normatizados pelo Ministério da Saúde,
às características do contexto de saúde prevalente;
Responsável: Grupo Condutor do QualiSUS-Rede
DUCARA-DDUOH-SUPAS/SES-Pi. Equipe Técnica das
Sec. Municipais de Saúde/Comissão Perinatal.
2012
De Julho/2012 a
Dezembro/2012
2013
Janeiro a Julho/2013
2014
-
Atividade 2: Implantar os Protocolos Clínicos nos serviços
de saúde
Responsável: Grupo Condutor Estadual da RUE e
Cegonha/DUCARA-DDUOH-SUPAS-SES/PI ; Secretarias
Municipais de Saúde
De Setembro/2012 a
Dezembro/2012
De janeiro/2013
Setembro/2013
-
EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas
OBJETIVO 4: Implantar e implementar estratégias de comunicação e disseminação de informações em saúde, com vistas ao fortalecimento do controle
social e protagonismo da população na produção de saúde
PRAZO EM MESES
74
Secretaria de Estado da Saúde
Atividade 1: Apoiar financeiramente os municípios da
Região de Entre Rios, na produção de material
informativo/educativo sobre a RAS, bem como, sobre demais
temas da saúde.
Responsável: Sec. Munic. Saúde/ Núcleo Gestor Estadual
do projeto QualiSUS-Rede
2012
De Setembro/2012 a
Dezembro 2012
2013
Março a Dezembro/ 2013
2014
Março a Maio/2014
Atividade 2: Apoiar financeiramente os municípios da
Região de Entre Rios na reprodução de material
informativo/educativo sobre as RAS, bem como, sobre
demais temas da saúde
Responsável: Sec. Munic. Saúde/ Núcleo Gestor Estadual
do projeto QualiSUS-Rede
De Setembro/2012 a
Dezembro/2012
Março a Dezembro/ 2013
Março a Maio/2014
EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas
OBJETIVO 5: Incrementar a segurança e a qualidade da assistência, reduzindo a variabilidade na conduta clínica
PRAZO EM MESES
Atividade 1: Realizar 02 supervisões semestrais nos
municípios da Região de Saúde de Entre Rios, sobre a
implantação e funcionamento das RAS.
Responsável: Núcleo Gestor Estadual do Projeto QualiSUS-
Rede/ Grupo Condutor Rede Cegonha e da RUE
2012
Setembro/2012
Dezembro 2012
2013
Julho/2013
Dezembro/ 2013
2014
Julho/2014
Dezembro/ 2014
75
Secretaria de Estado da Saúde
Atividade 2: Realizar , pelo menos 01 Auditoria Clínica, por
ano nas unidades de referência definidas como Pontos de
Atenção na RAS definida para a Região.
Responsável: Auditores da DUCARA/SUPAS
2012
Dezembro/2012
2013
Julho/2013
Dezembro/ 2013
2014
Julho/2014
Dezembro/ 2014
Atividade 3:Realizar 01 Evento anual envolvendo
profissionais de saúde inseridos nos serviços instalados na
Região para troca de experiências e discussão da temática
Gerenciamento de Risco - revisão de eventos críticos e
eventos sentinela e traçadores – visando o desenvolvimento
de atitude proativa no resguardo á segurança do paciente
2012
-
2013
Setembro/2013
2014
Setembro/2013
76
Secretaria de Estado da Saúde
SISTEMAS DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO, APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO
EIXO ESTRUTURANTE: Sistemas de Atendimento Especializado, Apoio Diagnóstico e Terapêutico
JUSTIFICATIVA:
Inexistência de dados precisos sobre a o Sistema de Apoio Diagnóstico e Terapêutico nas distintas linhas de cuidado e atenção. Insuficiência de
serviços laboratoriais instalados nos municípios para acompanhamento à gestante. Concentração de serviços para atendimento especializado, apoio
diagnóstico e terapêutico na capital, limitando o acesso de usuários a exames e procedimentos de média e alta complexidade. Elevado número de serviços
de apoio diagnóstico e terapêutico concentrados no setor privado. Necessidade de garantir agilidade no acesso e continuidade do cuidado a população da
Região de Entre Rios e do Estado como um todo.
OBJETIVOS META INDICADOR
1) Realizar análise situacional do sistema de
apoio diagnóstico e terapêutico em todas
as linhas de cuidado, bem como, da
situação da assistência farmacêutica no
estado e na Região de Saúde priorizada..
100% dos SADT existentes na região
identificados e avaliados quanto a cobertura
das necessidades da população
Relatório de Análise Situacional do SADT existentes na
Região de Entre Rios e da situação da assistência
farmacêutica produzido e apresentado, contendo proposta
de reetruturação de SADT para a RAS da região.
2) Formalizar no COAP da Região, o mapa
de metas para SADT tendo por base a
RENASES.
Aumentar a cobertura de exames e
procedimentos de apoio diagnóstico e
terapêutico para a população da região de Entre
Rios
Cobertura de exames e procedimentos de apoio diagnóstico
e terapêutico
77
Secretaria de Estado da Saúde
OBJETIVOS, ATIVIDADES, METAS E CUSTOS ESTIMADOS
EIXO ESTRUTURANTE: Sistemas de Atendimento Especializado, Apoio Diagnóstico e Terapêutico
OBJETIVO: Realizar análise situacional do sistema de apoio diagnóstico e terapêutico em todas as linhas de cuidado, bem como, da situação da assistência
farmacêutica no estado e na Região de Saúde priorizada..
META 1: 100% dos SADT existentes na região identificados e avaliados qualitativa e quantitativamente
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
1. Realizar levantamento quantitativo da capacidade instalada pública e
privada de Serviços de Atendimento Especializado e de Apoio Diagnóstico e
Terapêutico da região, bem como, da oferta de serviços(exames e
procedimentos) disponibilizados para a população.
30.000,00 - - -
2. Elaborar proposta de reestruturação do Sistema de Apoio Diagnóstico e
Terapêutico para a RAS, tomando por base a capacidade instalada pública e
privada;
15.000,00
- - -
TOTAL 45.000,00 - - -
78
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Sistemas de Atendimento Especializado, Apoio Diagnóstico e Terapêutico
OBJETIVO: Aumentar a cobertura de exames e procedimentos de apoio diagnóstico e terapêutico para a população da região de Entre Rios
META 2: Formalizar no COAP da Região, o mapa de metas para SADT tendo por base a RENASES..
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
1. Implantar e/ou contratualizar SADT com suficiência necessária para
atendimento às demandas da população.
20.000,00 - - -
TOTAL 20.000,00 - - -
79
Secretaria de Estado da Saúde
QUADRO SÍNTESE DOS CUSTOS ESTIMADOS POR OBJETIVO
UF: Piauí EIXO ESTRUTURANTE: Sistemas de Atendimento Especializado,
Apoio Diagnóstico e Terapêutico
REGIÃO: ENTRE RIOS
OBJETIVOS:
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUNICÍPIO
1) Realizar análise situacional do sistema de apoio diagnóstico e
terapêutico em todas as linhas de cuidado, bem como, da situação da
assistência farmacêutica no estado e na Região de Saúde priorizada.
45.000,00 A definir A definir A definir
2) Aumentar a cobertura de exames e procedimentos de apoio
diagnóstico e terapêutico para a população da região de Entre Rios
20.000,00
A definir
A definir
A definir
TOTAL 65.000,00 - - -
80
Secretaria de Estado da Saúde
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
EIXO ESTRUTURANTE: Sistemas de Atendimento Especializado, Apoio Diagnóstico e Terapêutico
OBJETIVO 1: Realizar análise situacional do sistema de apoio diagnóstico e terapêutico em todas as linhas de cuidado, bem como, da situação da
assistência farmacêutica no estado e na Região de Saúde priorizada
PRAZO EM MESES
Atividade 1: Realizar levantamento quantitativo da
capacidade instalada pública e privada de Serviços de
Atendimento Especializado e de Apoio Diagnóstico e
Terapêutico da região, bem como, da oferta de
serviços(exames e procedimentos) disponibilizados para a
população.
Responsável: LACEN/DUCARA/DUAF/SUPAS/ SUPAT
2012
Junho a Setembro/2012
2013
-
2014
-
Atividade 2: Elaborar proposta de reestruturação do Sistema
de Apoio Diagnóstico e Terapêutico para a RAS, tomando
por base a capacidade instalada pública e privada;
Responsável: LACEN/DUCARA/DUAF/SUPAS/ SUPAT
Setembro a Outubro/2012
-
-
81
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Sistemas de Atendimento Especializado, Apoio Diagnóstico e Terapêutico
OBJETIVO 2: Elaborar proposta de reestruturação do sistema de apoio diagnóstico e terapêutico para as Redes Temáticas de Atenção à Saúde (Cegonha
e RUE)
PRAZO EM MESES
Atividade 2: Implantar e/ou contratualizar SADT com
suficiência necessária para atendimento às demandas da
população.
Responsável: LACEN/DUCARA/SUPAS/ SUPAT
2012
Novembro a Dezembro/2012
2013
Janeiro a Março/2013
2014
-
82
Secretaria de Estado da Saúde
SISTEMA DE APOIO LOGÍSTICO
EIXO ESTRUTURANTE: Sistema de Apoio Logístico
JUSTIFICATIVA:
Limitações no acesso a consultas e exames especializados nos serviços de referência. Incipiente estrutura e capacidade instalada nos municípios da região,
para atendimento a urgências e emergências, levando a uma concentração e estrangulamento da prestação de serviços nas unidades da capital do estado.
Fragilidade do sistema de apoio logístico necessário à organização e funcionamento dos sistemas loco/regionais de saúde e à integração e articulação de
serviços, com vistas à garantia de continuidade do cuidado e à prestação de ações e serviços de saúde numa perspectiva de rede. Inexistência de Complexo
Regulador para organizar e regular o acesso dos usuários aos Serviços referenciados garantindo, ainda, a plena exeqüibilidade no cumprimento da PPI . A
Central de Regulação existente em Teresina-CERAS-, regula o acesso a consultas e exames especializados localizados na Capital. O controle e a
disponibilidade de leitos é realizado, na sua maioria, pelos próprios hospitais de referência,restringindo assim, o acesso dos usuários aos leitos hospitalares
existentes.
OBJETIVOS META INDICADOR
1) Implantar prontuário eletrônico nas
UBS dos municípios da Região visando
integrá-los à RAS
100% de municípios da Região com UBS
informatizadas, utilizando prontuário eletrônico
integrado à Rede de Atenção Regional
Percentual de municípios da Região atuando com
prontuários eletrônicos integrados à Rede Regional
2) Garantir o acesso ágil e oportuno dos
usuários referenciados, a consultas e
exames especializados, bem como, a
leitos em hospitais de referência da
região.
Implantar em 100% dos municípios da região
Sistema informatizado de regulação do acesso a
consultas e exames especializados e, a leitos
hospitalares
100% dos municípios da região utilizando-se sistema
informatizado de regulação do acesso (SISREG III)
Estudo realizado com definição de desenho do fluxo
regional, traçado de rotas e estimativa quantitativa de
veículos a adquirir, cronograma de aquisição, implantação e
gestão do serviço.
Analisar viabilidade de implantação de
Transporte Sanitário
83
Secretaria de Estado da Saúde
OBJETIVOS, ATIVIDADES, METAS E CUSTOS ESTIMADOS
Eixo Estruturante: SISTEMA DE APOIO LOGISTICO
OBJETIVO : Implantar prontuário eletrônico nas UBS dos municípios da Região visando integra-la à RAS
META 1: 100% dos municípios da Região com UBS informatizadas, utilizando prontuário eletrônico integrado à Rede Regional
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
1.1 Adquirir equipamentos de informática para as UBS dos municípios da região;
1.2 Adquirir/Desenvolver sistema de informação que integre as UBS à RAS
1.3 Implantar processo/sistema informatizado de integração das UBS
1.4 Capacitar pessoal das UBS na operação do sistema
1.200.0000,00
4.876.437,56
600.000,00
250.000,00
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
TOTAL 6.926.437,56
- - -
84
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Sistema de Apoio Logístico
OBJETIVO: Garantir o acesso ágil e oportuno dos usuários referenciados, a consultas e exames especializados, bem como, a leitos em hospitais de referência
da região
META 2: Implantar em 100% dos municípios da região, Sistema informatizado de regulação do acesso a consultas e exames especializados e, a leitos
hospitalares
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
1. Avaliar adequação do SISREG III às especificidades dos municípios que
conformam a Região de Entre Rios, notadamente quanto à interlocução entre
os mesmos e ao modus operandis de Teresina como referência estadual em
média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, promovendo os ajustes
necessários;
120.000,00 - - -
2. Realizar levantamento das condições logísticas necessárias à concectividade e
implantação de sistema informatizado de regulação na Região de Entre Rios; 80.000,00 - - -
3. Realizar Oficina de Trabalho com Secretários Municipais de Saúde para
definição do modelo de Regulação a ser implantada no Estado, inclusive,
papeis e responsabilidades pertinentes às instâncias Estadual e Municipais no
processo regulatório;
250.000,00 - - -
4. Apoiar a implantação de Centrais de Regulação nos municípios definidos
como pontos de Atenção Secundária e Terciária no desenho das Rede de
Urgência e Emergência e da Rede Cegonha, propostas para a Região de
Entre Rios.
350.000,00 - - -
5. Implantar Complexo Regulador Regional na Região de Entre Rios 100.000,00 - - -
85
Secretaria de Estado da Saúde
6. Viabilizar junto ao DATASUS disponibilização para instalação do Sistema
Informatizado nas SMS dos municípios da Região de Entre Rios. 10.000,00 - - -
7. Treinar os trabalhadores das Secretarias Municipais de Saúde na
operacionalização do Sistema Informatizado; 490.000,00 - - -
8. Realizar estudo para análise de viabilidade da implantação de Transporte
Sanitário na Região de Entre Rios 150.000,00 - - -
TOTAL 1.550.000,00 - - -
QUADRO SÍNTESE DOS CUSTOS ESTIMADOS POR OBJETIVO
UF: Piauí EIXO ESTRUTURANTE: Sistema de Apoio Logístico
REGIÃO: ENTRE RIOS
OBJETIVOS:
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUNICÍPIO
1) Implantar prontuário eletrônico nas UBS dos municípios da Região
visando integrá-los à RAS 6.926.437,56 - - -
2) Garantir o acesso ágil e oportuno dos usuários referenciados, a
consultas e exames especializados, bem como, a leitos em hospitais
de referência da região
1.550.000,00 A definir A definir A definir
TOTAL 8.476.437,56 - - -
86
Secretaria de Estado da Saúde
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
EIXO ESTRUTURANTE: Sistema de Apoio Logístico
OBJETIVO 1: Implantar prontuário eletrônico nas UBS da Região visando integra-lás à RAS
PRAZO EM MESES
Atividade 1: Adquirir equipamentos de informática para as
UBS dos municípios da região
Responsável: Diretoria de Administração/CPL SUGAD/
SES/Pi
2012
De Maio/2012 a
Novembro/2012
2013
-
2014
-
Atividade 2: Adquirir/Desenvolver sistema de informação
que integre as UBS às RAS
Responsável: Diretoria Administrativa/CPL/
SUGAD/SES-PI
De julho/2012 a
Dezembro/2012
-
-
Atividade 3: Implantar processo/sistemas informatizado de
integração das UBS
Responsável: Diretoria Administrativa/ TI / SUGAD/SES-
PI
-
De Janeiro/2013
a Julho/2013
-
Atividade 4: Capacitar pessoal das UBS na operação do
sistema
Responsável:Diretoria Administrativa/ TI/SUGAD/SES-PI
-
De Maio a Julho/2013
-
87
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Sistema de Apoio Logístico
OBJETIVO 2: Garantir o acesso ágil e oportuno dos usuários referenciados, a consultas e exames especializados, bem como, a leitos em hospitais de
referência da região
PRAZO EM MESES
Atividade 1: Avaliar adequação do SISREG III às
especificidades dos municípios que conformam a Região de
Entre Rios, notadamente quanto à interlocução entre os
mesmos e ao modus operandis de Teresina como referência
estadual em média e alta complexidade ambulatorial e
hospitalar, promovendo os ajustes necessários;
Responsável: Diretoria Administração/ T.I./DUCARA-SES
-Pi – DDUOH / Sec. Municipais de Saúde
2012
Setembro a Dezembro/2012
2013
Janeiro a Março/2013
2014
-
Atividade 2: Realizar levantamento das condições logísticas
necessárias à concectividade e implantação de sistema
informatizado de regulação na Região de Entre Rios;
Responsável: Diretoria Administração/ T.I./SES-Pi
Setembro a Dezembro/2012
Janeiro a Março/2013
-
Atividade 3: Realizar Oficina(s) de Trabalho com
Secretários Municipais de Saúde para definição do modelo
de Regulação a ser implantada no Estado, inclusive, papeis e
responsabilidades pertinentes às instâncias Estadual e
Municipais no processo regulatório;
Responsável: Grupo Condutor Estadual Projeto QualiSUS-
Rede – DUCARA/ DDUOH/Grupo Condutor RUE
Agosto/2012
Novembro/2012
Fevereiro/2013
-
88
Secretaria de Estado da Saúde
Atividade 4: Apoiar a implantação de Centrais de
Regulação nos municípios definidos como pontos de
Atenção Secundária e Terciária no desenho das Rede de
Urgência e Emergência e da Rede Cegonha, propostas para a
Região de Entre Rios.
Responsável: Grupo Condutor Estadual da RUE/
DUCARA-SES/Pi – DDUOH / Sec. Municipais de Saúde
-
Janeiro a Março/2013
-
Atividade 5: Implantar Complexo Regulador Regional na
Região de Entre Rios
Responsável: Grupo Condutor Estadual da RUE/
DUCARA-SES/Pi – DDUOH / Sec. Municipais de Saúde
-
Janeiro a Março/2013
-
Atividade 6: Viabilizar junto ao DATASUS
disponibilização e instalação do Sistema Informatizado nas
SMS dos municípios da Região de Entre Rios
Responsável: Grupo Condutor Estadual da RUE/
DUCARA-SES/Pi – DDUOH / Sec. Municipais de Saúde
-
Março/2013
-
Atividade 7: Treinar os trabalhadores das Secretarias
Municipais de Saúde na operacionalização do Sistema
Informatizado
Responsável: Grupo Condutor QualiSUS-Rede/Grupo
Condutor Estadual da RUE/ DUCARA-SES/Pi – DDUOH /
-
Janeiro a Maio/2013
-
Atividade 8: Realizar estudo para análise de viabilidade da
implantação de Transporte Sanitário na Região de Entre Rios
Responsável: Grupo Condutor Estadual da Rede Cegonha/
Grupo Condutor Estadual da RUE
Setembro a Novembro/2012
-
-
89
Secretaria de Estado da Saúde
FORTALECIMENTO DA GOVERNANÇA REGIONAL
EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional
JUSTIFICATIVA:
Fragilidade estrutural, logística e de recursos humanos da CIR para o desempenho do papel e das atribuições que lhe são pertinentes, decorrentes do
Decreto 7.508/2011. Soma-se a isso, a fragilidade das condições infra-estruturais internas da SESAPI para acompanhamento, monitoramento e gestão do
Projeto QualiSUS – Rede, enquanto estratégia de apoio à sustentabilidade e governança das RAS priorizadas para implantação na Região de Entre Rios.
Assim, urge a necessidade de otimizar e qualificar os processos de monitoramento, acompanhamento e avaliação da execução do Sub-Projeto Regional a
partir de um conjunto de ações destinadas a prover as condições necessárias ao enfrentamento e superação das fragilidades identificadas.
OBJETIVOS META INDICADOR
1) Fortalecer as instâncias de gestão do
SUS (CIB e CIR),, com ênfase na CIR
de Entre Rios como instância de gestão
regional.
100% de municípios integrados no processo de
governança regional da RAS e do Projeto
QualiSUS-Rede
Percentual de municípios da região efetivamente
participando das reuniões da CIR e do processo de
planejamento e governança regional
2) Apoiar e assessorar tecnicamente os
municípios que integram a Região de
Entre Rios na implantação da RAS .
Apoiar tecnicamente 100% dos municípios nos
processos de planejamento e gestão dos
serviços locais que conformam a RAS
Nº de Consultores contratados para 100% de cobertura dos
municípios da Região
90
Secretaria de Estado da Saúde
implantada na Região
3) Estruturar internamente na SES, o
Núcleo de Gestão do QualiSUS-Rede
dotando das condições logísticas e
materiais necessárias ao seu pleno
funcionamento
Adequar e equipar o Núcleo Estadual de
Gestão do QualiSUS-Rede Espaço físico e equipamentos adquiridos
4) Implantar e implementar sistemática de
monitoramento e acompanhamento
sistemático da execução do projeto
QualiSUS-Rede
Acompanhar e Avaliar o desempenho do
QualiSUS-Rede por meio do monitoramento da
execução das Metas e das atividades
programadas
02 Consultores contratados para fins de monitoramento do
subprojeto
5) Qualificar os recursos humanos,
diretamente envolvidos com
desenvolvimento de ações
meio(administração, licitação e
execução financeira) do Projeto
QualiSUS-Rede
100% dos profissionais/trabalhadores do
Estado e dos Municípios responsáveis pela
execução física, financeira e logística do
QualiSUS-Rede, capacitados nas temáticas
pertinentes à inserção específica no sistema de
governança do projeto.
Percentual de profissionais/trabalhadores do estado e dos
municípios envolvidos no sistema de governança do projeto,
capacitados.
91
Secretaria de Estado da Saúde
OBJETIVOS, ATIVIDADES, METAS E CUSTOS ESTIMADOS
EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional
OBJETIVO: Fortalecer as instâncias de gestão do SUS (CIB e CIR),, com ênfase na CIR de Entre Rios como instância de gestão regional.
META 1: 100% de municípios integrados no processo de governança regional da RAS e do Projeto QualiSUS-Rede
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
1. Realizar Capacitação para Gestores Municipais e Técnicos das SMS da
Região de Entre Rios, em Planejamento e Monitoramento e Avaliação; 350.000,00 - - -
2. Implementar Cronograma de Reuniões Ordinárias Mensais da CIR para
acompanhamento da execução do QualiSUS-Rede - - - -
3. Realizar treinamento/capacitação de conselheiros de saúde sobre a RAS e
novas diretrizes do SUS constantes do Decreto 7.508/2011. 550.000,00 - - -
TOTAL 900.000,00 - - -
92
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional
OBJETIVO: Apoiar e assessorar tecnicamente os municípios que integram a Região de Entre Rios na implantação da RAS priorizadas
META 2: Apoiar tecnicamente 100% dos municípios nos processos de planejamento e gestão dos serviços locais que conformam a RAS implantada na Região
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
1. Realizar em conformidade com as normas e diretrizes legais, técnicas e
administrativas vigentes, contratação de 02 Consultores para apoiar
técnicamente os municípios da Região de Entre Rios no processo de
implantação da RAS – Cegonha e Urgência e Emergência
250.000,00 - - -
2. Realizar Oficinas de Trabalho com gestores e técnicos da SES e SMS para
construção d os Mapas de Saúde e os Mapas de Metas dos 31 municípios
que integram a Região de Entre Rios, em conformidade com o preconizado
no Decreto 7.508/2011;
250.000,00 - - -
TOTAL 500.000,00 - - -
93
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional
OBJETIVO: Estruturar internamente na SES, Núcleo de Gestão Administrativa e Financeira do QualiSUS-Rede dotando-o das condições logísticas e
materiais necessárias ao seu pleno funcionamento
META 3: Adequar e equipar o Núcleo Estadual de Gestão do QualiSUS-Rede
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
1. Adequar Espaço Fisico para funcionamento do Núcleo Estadual de Gestão
do QualiSUS-Rede 30.000,00 - - -
2. Adquirir mobiliário e equipamentos necessários ao adequado funcionamento
do Núcleo Estadual de Gestão do QualiSUS-Rede 45.000,00 - - -
3. Formalizar contratação/assinatura de informativos e periódicos técnicos
sobre procedimentos administrativos e legais, referentes à elaboração e
gestão de processos licitatórios, contratos e convênios (IOB)
35.000,00 - - -
4. Realizar capacitação periódica (01 por semestre) dos profissionais
envolvidos nos processos/rotinas de gestão administrativa e financeira do
Projeto QualiSUS-Rede
50.000,00 - - -
TOTAL 160.000,00 - - -
94
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional
OBJETIVO: Implantar e implementar sistemática de monitoramento e acompanhamento sistemático da execução do projeto QualiSUS-Rede
META 4: Acompanhar e Avaliar o desempenho do QualiSUS-Rede por meio do monitoramento da execução das Metas e das atividades programadas
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
1. Realizar em conformidade com as normas e diretrizes legais, técnicas e
administrativas vigentes, contratação de 02 Consultores para apoiar
técnicamente a CIR de Entre Rios e o Grupo Condutor do projeto
QualiSUS-Rede no processo de Monitoramento e Avaliação da RAS
implantada – Cegonha e Urgência e Emergência
250.000,00 - - -
2. Realizar 01 Seminário Estadual, por ano, para troca de experiência, análise e
avaliação do processo de implantação da RAS nas Regiões de Saúde do
Estado;
180.000,00 - - -
3. Realizar 02 Oficinas Regionais, por ano, para troca de experiências, análise e
avaliação; 440.000,00 - - -
4. Produzir e Reproduzir 01 Relatório Anual de Avaliação técnica e gerencial
sobre a implantação e implementação do Projeto QualiSUS-Rede na Região 35.000,00 - - -
TOTAL 905.000,00 - - -
95
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional
OBJETIVO: Qualificar os recursos humanos, diretamente envolvidos com desenvolvimento de ações meio(administração, licitação e execução financeira) do
Projeto QualiSUS-Rede
META 5: 100% dos profissionais/trabalhadores do Estado e dos Municípios responsáveis pela execução física, financeira e logística do QualiSUS-Rede,
capacitados nas temáticas pertinentes à inserção específica no sistema de governança do projeto.
ATIVIDADES
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUN
1. Realizar Capacitação para Gestores Municipais e Técnicos das SMS da
Região de Entre Rios nas temáticas especificas – execução financeira,
licitação; contratos; rotinas administrativas – necessárias à qualificação do
processo de governança do Projeto Qualisus-rede ;
85.000,00 - - -
2. Realizar Capacitação para Gestores Municipais e Técnicos das SMS da
Região de Entre Rios nas temáticas necessárias à qualificação do processo
de governança das RAS .
455.000,00 - - -
TOTAL 540.000,00 - - -
96
Secretaria de Estado da Saúde
QUADRO SÍNTESE DOS CUSTOS ESTIMADOS POR OBJETIVO
UF: Piauí EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional
REGIÃO: ENTRE RIOS
OBJETIVOS:
CUSTO ESTIMADO (R$)
BIRD MS SES MUNICÍPIO
1) Fortalecer as instâncias de gestão do SUS (CIB e CIR),, com ênfase
na CIR de Entre Rios como instância de gestão regional.
900.000,00 A definir A definir A definir
2) Apoiar e assessorar tecnicamente os municípios que integram a
Região de Entre Rios na implantação da RAS priorizadas
500.000,00 A definir A definir A definir
3) Estruturar internamente na SES, o Núcleo de Gestão do QualiSUS-
Rede dotando das condições logísticas e materiais necessárias ao seu
pleno funcionamento
160.000,00
A definir
A definir
A definir
4) Implantar e implementar sistemática de monitoramento e
acompanhamento sistemático da execução do projeto QualiSUS-
Rede
905.000,00
A definir
A definir
A definir
5) Qualificar os recursos humanos, diretamente envolvidos com
desenvolvimento de ações meio (administração, licitação e execução
financeira) do Projeto QualiSUS-Rede
540.000,00
A definir
A definir
A definir
TOTAL 3.005.000,00 - - -
97
Secretaria de Estado da Saúde
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional
OBJETIVO 1: Fortalecer a CIR de Entre Rios como instância gestora regional
PRAZO EM MESES
Atividade 1: Realizar Capacitação para Gestores
Municipais e Técnicos das SMS da Região de Entre Rios,
em Planejamento e Monitoramento e Avaliação
Responsável: SES-PI / Ministério da Saúde/ UFPI-NESPI
2012
Outubro a Dezembro/2012
2013
Fevereiro a Outubro/2013
2014
Atividade 2: Implementar Cronograma de Reuniões
Ordinárias Mensais da CIR para acompanhamento da
execução do QualiSUS-Rede
Responsável: Grupo Condutor/DUP-SES
Abril a Dezembro/2013
Janeiro a Dezembro/2013
Janeiro a Junho/2014
Atividade 3: Realizar treinamento/capacitação de
conselheiros de saúde sobre as RAS e novas diretrizes do
SUS constantes do Decreto 7.508/2011.
Responsável: Sec. Munic. Saúde/ Núcleo Gestor Estadual do
projeto QualiSUS-Rede
Junho a Dezembro/2012
Março a Dezembro/ 2013
-
98
Secretaria de Estado da Saúde
EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional
OBJETIVO 2: Apoiar e assessorar tecnicamente os municípios que integram a Região de Entre Rios na implantação da RAS priorizadas
PRAZO EM MESES
Atividade 1: Realizar em conformidade com as normas e
diretrizes legais, técnicas e administrativas vigentes,
contratação de 02 Consultores para apoiar técnicamente os
municípios da Região de Entre Rios no processo de
implantação das RAS – Cegonha e Urgência e Emergência
Responsável: Núcleo Gestor QualiSUS / SES-PI
2012
Junho a Setembro/2012
2013
-
2014
-
Atividade 2: Elaborar os Mapas de Saúde e os Mapas de
Metas dos 31 municípios que integram a Região de Entre
Rios, em conformidade com o preconizado no Decreto
7.508/2011;
Responsável: Grupo Condutor/SUPAS/SUPAT/DUP/CR
Junho a Dezembro/2012
Janeiro a Abril/2013
-
EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional
OBJETIVO 3: Estruturar internamente na SES, o Núcleo de Gestão do QualiSUS-Rede dotando das condições logísticas e materiais necessárias ao seu
pleno funcionamento
PRAZO EM MESES
Atividade 1: Adequar Espaço Fisico para funcionamento do
Núcleo Estadual de Gestão do QualiSUS-Rede
Responsável: Núc. Gestor QualiSUS/ SES-Pi
2012
Julho a Setembro/2012
2013
-
2014
-
99
Secretaria de Estado da Saúde
Atividade 2: Adquirir mobiliário e equipamentos
necessários ao adequado funcionamento do Núcleo Estadual
de Gestão do QualiSUS-Rede
Responsável: Núc. Gestor QualiSUS/ SES-Pi
Julho a Setembro/2012
-
-
Atividade 3: Formalizar contratação/assinatura de
informativos e periódicos técnicos sobre procedimentos
administrativos e legais, referentes à elaboração e gestão de
processos licitatórios, contratos e convênios (IOB)
Responsável: Núc. Gestor QualiSUS/ SES-Pi
Julho/2012
Janeiro/2013
Janeiro/2014
Atividade 4: Realizar capacitação periódica dos
profissionais envolvidos nos processos/rotinas de gestão
administrativa e financeira do Projeto QualiSUS-Rede
Responsável: Núc. Gestor QualiSUS/ SES-Pi
Outubro/2012
Julho/2013
Janeiro/2013
EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional
OBJETIVO 4: Implantar e implementar sistemática de monitoramento e acompanhamento sistemático da execução do projeto QualiSUS-Rede
PRAZO EM MESES
Atividade 1: Realizar em conformidade com as normas e
diretrizes legais, técnicas e administrativas vigentes,
contratação de 02 Consultores para apoiar técnicamente a
CIR de Entre Rios e o Grupo Condutor do projeto
QualiSUS-Rede no processo de Monitoramento e Avaliação
das RAS implantadas – Cegonha e Urgência e Emergência
Responsável: Núc. Gestor QualiSUS/ SES-Pi
2012
Julho a Setembro/2012
2013
-
2014
-
100
Secretaria de Estado da Saúde
Atividade 2: Realizar 01 Seminário Estadual, por ano, para
troca de experiência, análise e avaliação do processo de
implantação das RAS nas Regiões de Saúde do Estado
Responsável: Grupo Condutor/SES-PI/ SMS
-
Setembro/2013
Junho/2014
Atividade 3: Realizar 02 Oficinas Regionais, por ano, para
troca de experiências, análise e avaliação
Responsável: Grupo Condutor/SES-PI/ SMS
- Maio/2013
e Novembro/2013
Maio/2014
Atividade 4: Produzir e Reproduzir 01 Relatório Anual de
Avaliação técnica e gerencial sobre a implantação e
implementação do Projeto QualiSUS-Rede na Região
Responsável: Grupo Condutor/SES-PI/ SMS
-
Dezembro/2013
Junho/2014
EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional
OBJETIVO 5: Qualificar os recursos humanos, diretamente envolvidos com desenvolvimento de ações meio (administração, licitação e execução
financeira) do Projeto QualiSUS-Rede
PRAZO EM MESES
Atividade 1: Realizar Capacitação para Gestores
Municipais e Técnicos das SMS da Região de Entre Rios
nas temáticas especificas – execução financeira, licitação;
contratos; rotinas administrativas – necessárias à qualificação
do processo de governança do Projeto Qualisus-rede ;
Responsável: Grupo Condutor/SES-PI/ SMS
2012
Agosto/2012
a Dezembro/2012
2013
Fevereiro a
Abril/2013
2014
-
101
Secretaria de Estado da Saúde
Atividade 2: Realizar Capacitação para Gestores Municipais
e Técnicos das SMS da Região de Entre Rios nas temáticas
necessárias à qualificação do processo de governança das
RAS .
Responsável: Grupo Condutor/SES-PI/ SMS
Agosto/2012
a Dezembro/2012
Fevereiro a
Abril/2013
-
5.1 DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS PROGRAMADOS POR EIXO DE INTERVENÇÃO E POR ANO DE EXECUÇÃO
EIXO
ANO DE EXECUÇÃO
TOTAL 2012 2013 2014
1. Atenção Básica 340.000,00 260.000,00 - 600.000,00
2. Redes Temáticas 1.030.000,00 1.305.000,00 365.000,00 2.700.000,00
3. Sist. Atend. Especial. Apoio
Diagnóstico e Terapêutico 55.000,00 10.000,00 - 65.000,00
4. Sistema de Apoio Logistico 6.451.437,56 2.025.000,00 - 8.476.437,56
5. Governança Regional 1.020.000,00 1.710.000,00 275.000,00 3.005.000,00
TOTAL 8.826.437,56 5.310.000,00 640.000,00 14.706.437,56
102
Secretaria de Estado da Saúde
6. RELAÇÃO DE ANEXOS
1. Resolução CIB de Homologação do Grupo Condutor Sub-Projeto QualiSUS-
Rede
2. Resolução CIB de Aprovação do Projeto QualiSUS-Rede Piauí
3. Ata de Aprovação Projeto QualiSUS-Rede pela CIR Entre Rios
4. Consolidado das negociações e deliberações das Reuniões para construção do
Sub-Projeto QualiSUS-Rede
5. Plano de Ação Estadual Rede Cegonha com Resoluções CIB de aprovação do
Projeto e criação do Grupo Condutor (RC)
6. Plano de Ação Estadual para a Rede de Urgência e Emergência (RUE).
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