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1 Secretaria de Estado da Saúde SUBPROJETO ESTADUAL/PI Região de Saúde Entre Rios/Piauí Piauí Maio/2012

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Secretaria de Estado da Saúde

SUBPROJETO ESTADUAL/PI

Região de Saúde Entre Rios/Piauí

Piauí Maio/2012

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Secretaria de Estado da Saúde

SUMÁRIO

1. Introdução. ................................................................................................................................ 03

2. Identificação da Região e dos Municípios ................................................................................ 06

2.1 Dados de Identificação do Estado ....................................................................................... 06

2.2 Dados de Identificação dos Municípios da Região ............................................................... 07

2.3 Grupo Condutor Estadual Sub-projeto QualiSUS-Rede ....................................................... 10

2.4 Aprovação Sub-Projeto QualiSUS-Rede ............................................................................. 10

3. Análise Situacional ...................................................................................................................... 11

3.1 Dados sobre a Região Priorizada ....................................................................................... 11

3.1.1 Mapa região de Saúde Entre Rios ............................................................................... 11

3.1.2 Dados Gerais ............................................................................................................... 12

3.1.3 Dados Demográficos ................................................................................................... 12

3.1.3 Condições de Vida e Saúde ......................................................................................... 12

3.2 Gestão do Sistema Regional ............................................................................................... 46

3.2.1 Gestão QualiSUS-Rede ............................................................................................... 48

3.2.2 Gestão Redes Temáticas ............................................................................................. 49

4. Estruturação da Rede ................................................................................................................ 50

4.1 Objetivos e Metas para Estruturação das Redes Regionais ............................................ 50

4.1.1 Rede Cegonha (RC) ................................................................................................... 50

4.1.2 Rede de Urgência e Emergência ................................................................................ 51

5. Consolidado de Planilhas de Trabalho..................................................................................... 55

5 Detalhamento dos objetivos para o QualiSUS-Rede ........................................................... 56

5.1 Distribuição de Recursos Programados por Eixo de Intervenção e Ano de Execução 103

6. Relação de Anexos.................................................................................................................... 104

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Secretaria de Estado da Saúde

1. INTRODUÇÃO

O presente documento explicita um conjunto de intenções e compromissos que a Secretaria de

Estado da Saúde do Piauí se propõe a assumir para viabilizar a execução do Projeto QualiSUS-Rede no

período de 2012 a 2014. É o resultado de várias discussões travadas com os Gestores Municipais de 31

municípios que compõem a Região de Saúde de Entre Rios, acerca do perfil e da situação atual de saúde

da Região, em especial, quanto a Atenção Obstétrica e Neonatal e a Atenção às Urgências e Emergências

prestadas à população adscrita e referenciada para os serviços ali instalados. Defini ainda o modelo de

Rede de Atenção à Saúde que se deseja implantar e implementar no território, bem como, no Estado como

um todo.

Dessa forma, apoiando o processo de implantação, organização e governança de redes

regionalizadas de saúde em 15 Regiões de Saúde no território nacional, o Projeto QualiSUS – Rede no

Estado do Piauí assume como desafio, contribuir para consolidar um sistema integrado de saúde

estruturado em um modelo de organização de serviços a partir de Redes de Atenção à Saúde.

Observando critérios técnicos previamente definidos, foi priorizado inicialmente como área

geográfica de execução do Projeto QualiSUS-Rede no estado do Piauí, a Região Integrada de

Desenvolvimento de Teresina - RIDE constituída por 14 municípios, dentre os quais o município de

Timon pertencente ao vizinho estado do Maranhão.

Uma vez formalizado o interesse do Estado em aderir ao Projeto QualiSUS-Rede, realizou-se em

julho/2011 reunião técnica com a participação de representantes do COSEMS, da RIDE-Teresina, dos

municípios da Região de Saúde do Entre Rios e, representantes das áreas técnicas da Secretaria de Estado

da Saúde do Piauí, durante a qual acordou-se a necessidade de extensão das ações do Projeto para os 31

(trinta e um) municípios que integram a referida Região de Saúde e na qual se incluem os municípios da

RIDE-Teresina. A nova proposta de conformação geográfica da Região de Saúde a ser trabalhada,

excluía o município de Timon/Ma, restringindo a área de abrangência do Projeto, exclusivamente aos

municípios do Estado do Piauí, uma vez que o estado do Maranhão estava contemplado em outra Região

de Saúde priorizada no âmbito nacional.

Discutida, acordada e pactuada na CIB-PI, a proposta estadual foi enviada ao Ministério da Saúde

e à unidade nacional de gestão do Projeto – UGP para análise e acatamento formal. Assim, a definição

conclusiva da área de abrangência do Projeto QualiSUS-Rede no Piauí, ratificou a Região de Saúde do

Entre Rios que, além de abranger a capital do Estado do Piauí - Teresina, concentra cerca de 1/3 de todo

o contingente populacional do estado, bem como, a quase totalidade da oferta de serviços de média e alta

complexidade ambulatorial e hospitalar.

A adesão do Estado ao projeto Qualisus-Rede representa, dessa forma, inestimável avanço e

reforço aos esforços que vem sendo empreendidos pela gestão estadual, rumo a reorganização e

reordenamento do sistema estadual de saúde com vistas a otimização de ações e serviços de saúde que,

de fato, garantam acessibilidade, continuidade da atenção e do cuidado e resolutividade frente às

demandas e necessidades presentes no cotidiano da população.

Em que pese o fato do Projeto Qualisus-Rede ter sua parceria com as Secretarias Estaduais de

Saúde intensificada somente a partir de 2011, cumpre destacar que a SES Piauí, estimulada pelas

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Secretaria de Estado da Saúde

diretrizes técnicas e legais propostas pelo Ministério da Saúde, vem desde 2010 fomentando iniciativas e

criando espaços de discussão junto aos municípios, com vistas à proposição de estratégias e modos de

organização de serviços de saúde em âmbito regional, capazes de atender de forma mais acessível,

integral, resolutiva e ágil às demandas e necessidades de saúde da população em todos os níveis de

complexidade de ações e serviços. Acresce significado aos movimentos já desencadeados, a perspectiva

de que respondam a uma premência do Estado, quanto a efetivação do desenho de territorialização da

saúde proposto em 2003 e reafirmado quando da atualização do PDR em 2009. Na oportunidade,

apontava-se para a necessidade de viabilizar a desconcentração e a descentralização de ações e serviços

de saúde de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar para outras Regiões de Saúde

desenhadas para o Estado e atualmente definidas em torno de 11 Regiões.

Cumpre ressaltar, no entanto, a necessidade imperativa de revisão do desenho da Regionalização

do Estado, quer por força das novas diretrizes embutidas nos dispositivos do Decreto 7.508/2011, quer

por força das limitações de natureza financeira, logística e de recursos humanos percebidas e vividas nas

iniciativas destinadas a viabilizar a implantação e implementação do desenho de territorialização

proposto no Plano Diretor de Regionalização.

Embora ainda não possua nenhuma Rede Temática de Atenção à Saúde implantada e

efetivamente funcionando nas 11 Regiões de Saúde do Estado, a exemplo de atividades tais como

oficinas, seminários, rodas de conversa, realizadas desde 2010 na Região de Saúde Vale dos Rios Piauí e

Itaueira, a SES/PI tem priorizado nas ações propostas e implementadas, principalmente, no exercício de

2011, a construção de uma nova cultura e de um novo modo de organizar as ações e serviços de saúde

que atente para o potencial inclusivo e abrangente das intervenções de caráter e abrangência regional.

Nesse sentido, o engajamento efetivo dos municípios é decisivo e urgente, uma vez que na construção

dessa visão sistêmica e ampliada de saúde, urge atentar para o conjunto dos determinantes e

condicionantes presentes nas realidades locais que atuam como condições indutoras de intervenções

regionais, cujo potencial para fortalecer a identidade loco-regional e o sentimento de co-responsabilidade

solidária e cooperativa no enfrentamento de dificuldades comuns às instâncias municipais, torna-se cada

vez mais essencial.

Na perspectiva de fortalecer essa identidade regional, notadamente no âmbito do Projeto

QualiSUS-Rede, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí constituiu um Grupo Condutor Estadual, que

sob a coordenação da própria Secretaria, vem atuando no sentido de fortalecer o protagonismo dos

representantes municipais na proposição da Rede de Atenção à Saúde desejada para a Região de Entre

Rios. Para tanto, utilizando-se de estratégias de cunho participativo e colegiado, realizou oficinas,

reuniões técnicas e rodas de discussão com a participação dos Apoiadores do Ministério da Saúde,

objetivando Mapear a Situação de Saúde dos municípios que integram a Região priorizada, bem como,

sua capacidade instalada, seus principais Indicadores e o desenho da Situação-Objetivo desejada.

No bojo das discussões travadas foi consensual a necessidade de priorizar-se, inicialmente e, com

o apoio financeiro do Projeto QualiSUS-Rede, a implantação das Redes Temáticas de Atenção Obstétrica

e Neonatal (Rede Cegonha) e de Atenção às Urgências e Emergências (RUE). No entanto, no decorrer

do processo constatou-se a necessidade de incorporar ao conjunto de reflexões em curso, bem como, à

análise situacional, a problemática pertinente à implantação da Rede Temática de Atenção

Psicossocial(RAPS) em decorrência, principalmente, da elevação dos indicadores relativos à

disseminação do uso de crack e

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Secretaria de Estado da Saúde

outras drogas em segmentos etários prioritários no Estado e em especial, na região. Dessa forma, embora,

o Projeto priorize as Redes Cegonha e de Urgência e Emergência, as ações de caráter mais abrangente e

orientadas, principalmente, para a qualificação do processo de implantação da RAS e da capacidade de

governança das redes temáticas, necessariamente, contemplarão os atores e as demandas por ações no

âmbito da RAPS, especialmente aquelas voltadas para a realização da análise situacional e para o

desenho de Rede Temática de Atenção Psicossocial desejada para a Região de Entre Rios e para o estado

do Piauí como um todo.

Cumpre ressaltar ainda, que apesar da prioridade do Projeto QualiSUS-Rede voltar-se para a

Região de Entre Rios, a SES-Pi tem envidado esforços no sentido de ampliar a discussão sobre Rede de

Atenção à Saúde - RAS em todas as Regiões de Saúde do Estado, notadamente no contexto atual, quando

os dispositivos do Decreto 7.508/2011 apontam para um novo modo de pensar e organizar a Atenção e o

Cuidado à Saúde no Sistema Único de Saúde.

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Secretaria de Estado da Saúde

2. IDENTIFICAÇÃO DA REGIÃO E DOS MUNICÍPIOS

2.1 Dados de Identificação do Estado:

PARTE I - APRESENTAÇÃO DO PROPONENTE

ESTADO:

Piauí

GOVERNADOR(A):

Wilson Nunes Martins

SECRETÁRIO(A) ESTADUAL DE SAÚDE:

Ernani de Paiva Maia

DADOS DO COORDENADOR DO GRUPO CONDUTOR DO SUBPROJETO DA SES

NOME: Ana Maria Menezes Neiva Eulálio Amorim

CARGO: Diretora da Unidade de Planejamento

MATRÍCULA: 129410-5 - Cargo em Comissão DAS-4

TELEFONES/FAX: (086) 3216-3586 / 3216-3588/ 8851-2031 / 9976- 9594

EMAIL: [email protected]

ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA:

Av. Pedro Freitas, S/N – Creche Risoleta Neves –Centro

Administrativo de Teresina

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Secretaria de Estado da Saúde

2.2 Dados de Identificação dos Municípios da Região:

CIR/CGR MUNICÍPIOS CÓDIGO

IBGE PREFEITO

SECRETÁRIO

DE

SAÚDE

ENDEREÇO

Entre Rios Alto Longa 220030

Flavio

Campos

Soares

Luciane Leal

Sousa

Rua Prof. Francisco Cesar Araujo

n°5269 (086) 8118.7191 8118.6526

[email protected]

[email protected]

Entre Rios Altos

220040 José Batista

Fonsêca

Sandra Solange

Bastos Fonseca

Costa

Rua Epitácio Pessoa, 2280 -Tel.:

086 8825.0292 9982.4989

[email protected]

Entre Rios Agricolândia

220010

Joao de Deus

Ribeiro dos

Santos

Clay Regazzone

Goncalves de

Sousa

Av Hugo Napoleão, 490 -9449.8769

[email protected]

Entre Rios Água Branca

220020

Joao Luiz

Lopes de

Souza

Zayra de Paiva

Sousa

Av. Neco Teixeira S/N

9995.7458

[email protected]

Entre Rios Amarante

220050

Luiz Neto

Alves de

Sousa

Tiago

Rodrigues

Nogueira

Av. Afrânio Filho, s/n , - B.

Escalvado 9903.1760

[email protected]

Entre Rios Angical

220060 Jonaldes

Gomes Alves

Prisla Barbosa

de Souza

Araújo

Praça Helvídio Nunes s/n 9954-

9492

[email protected]

Entre Rios Barro Duro

220140

Deusdete

Lopes da

Silva

Rivaldo Mendes

Feitosa

Rua do Cajueiro s/n - 9921.7959

[email protected]

[email protected]

Entre Rios Beneditinos

220160 Aarão Cruz

Mendes

Leopoldina

Cipriano

Feitosa

Av. Pres. Getúlio Vargas s/nº

9406.1416

[email protected]

Entre Rios Coivaras 220273

Francisco

Freire

Furtado

Francisca

Magalhães

Freire

Rua João do Monte Furtado , 450

9987.9546

[email protected]

Entre Rios Curralinhos

220325

Ronaldo

Campelo dos

Santos

Joao de Oliveira

Sousa

Av. São Raimundo, S/N - 9404.6513

[email protected]

Entre Rios

Demerval

Lobão 220330

Geraldo

Amâncio

Guedes

Júnior

Janayna Percy

Costa Pessoa

Av. Padre Joaquim Nonato, 132

9941.3328

Entre Rios Hugo

Napoleão 220460 Antonio de

Carvalho

Maria da Cruz

Silva Pessoa

Av. Petrônio Portela 9988.2109

[email protected]

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Secretaria de Estado da Saúde

Costa Santos

Entre Rios José de Freitas

220550

Ricardo Silva

Camarço

Antonia Soares

de Sousa

Ribeiro

Av. Petrônio Portela 9982.1641

[email protected]

Entre Rios Jardim do

Mulato 220525

Eugenio

Pacceli do

Chantal

Nunes

Carmen Leide

Viana da Silva

Av. Jaime Soares, 495 9464.2432

[email protected]

Entre Rios Lagoa Alegre 220555

Gesimar

Neves Borges

Costa

Lucinete

Oliveira Vieira

Pça. Raul da Silva Costa,s/n

9984.2803

[email protected]

Entre Rios

Lagoa do

Piauí 220558

Matias

Barbosa de

Miranda Neto

Antonio

Guilherme G.

Franco

Rua Florêncio da Costa Lima, 75 -

9934.2778

[email protected]

Entre Rios Lagoinha

220554

Alcione

Barbosa

Viana

David Willames

Leal Perfeito

Av. Pref. Moisaniel Alves de Sousa,

641 - 9467.5446

Entre Rios Miguel Alves

220620

Miguel

Borges de

Oliveira

Junior

Luziman

Veloso Barbosa

Praça Hevidio Medeiros, 24 -

9921.5577

[email protected]

Entre Rios Miguel Leão

220630

Bismarck

Santos de

Arêa Leão

Neuza Cunha de

Araujo

Rua Presidente kennedy, s/n

9466.4680

[email protected]

Entre Rios

Monsenhor

Gil 220640

José

Medeiros de

Noronha

Pessoa

Adalberto

Santos Ferreira

Av. Joel Mendes, 608 – Centro -

9965.0606 - adalberto-

[email protected]

Entre Rios

Nazária do

Piauí 220672

Francisco

Ubaldo

Nogueira

Carmem Lucia

Carvalho

Nogueira

Rua Beca Vasconcelos,1971-3211-

7751

[email protected]

Entre Rios

Olho D`Água

do Piauí 220710

Antonio Leal

da Silva

Agenor Vieira

Luz

Av. Nossa Sra. Das Dores, S/N –

Centro 9984.0566

[email protected]

Entre Rios Palmeirais

220750

Márcio

Soares

Teixeira

Raimundo

Lucena dos

Santos

Travessa do Posto, S/N – Centro

9408.5438 9922.7927

[email protected]

Entre Rios

Passagem

Franca do

Piauí 220775

Monique

Pereira da

Silva

Paula Regina

Freitas Rego

Nunes

Av. Costa e Silva, 416 - 9453.2969

[email protected]

Entre Rios

Pau D`Arco

do Piauí 220779

Antonio

Milton de

Abreu Passos

Vicente de

Paulo Lima

Av. Otília Maria de Paiva, 620-

9402.6095

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Secretaria de Estado da Saúde

Entre Rios Regeneração

220880

Eduardo

Alves

Carvalho

Antao Ferreira

da Silva Filho

Rua Antonio de Neiva, 245 -

9925.4056

[email protected]

Entre Rios Santo Antonio

dos Milagres 220945

Raimundo

Francisco

Neves de

Sousa

Magali de

Sousa Vila

Nova

Praça da Igreja, 56, Centro- 9406-

7525

3239-0044 –

[email protected]

[email protected]

Entre Rios São Gonçalo

do Piauí 220980

Pedro

Ferreira da

Silva

Francisca Alves

de Sousa

Av. Marechal Castelo Branco, 338

9451.5262 9455.2924

[email protected]

[email protected]

Entre Rios São Pedro do

Piauí 221050

Matias

Araújo da

Silva

Maria de Fátima

Moura Pereira

e Silva

Rua Quintino Bocaiúva, 319 -

9929.5192

[email protected]

Entre Rios Teresina

221100

Elmano

Ferrer de

Almeida

Luiz Ayrton

Santos Filho

Rua Gov Artur de Vasconcelos,

3015, Bairro Aeroporto - 3215-7731

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Entre Rios União

221110

Jose Barros

Sobrinho

Eliana Mendes

Silva

Rua Anfrisio Lobão, s/n -

9952.5150

[email protected]

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Secretaria de Estado da Saúde

2.3 Grupo Condutor Estadual do projeto QualiSUS-rede:

Composição Homologada por meio de RESOLUÇÃO CIB Nº 30 de 02.03.2012.

1. Ana Maria Eulálio – Coordenadora do Grupo Condutor – SESAPI

2. Alduína Monteiro – COSEMS/PI

3. Patrícia Batista – DUCARA/SESAPI

4. Cristiane Moura Fé – SUPAT/SESAPI

5. Conceição Santos – SUGAD/SESAPI

6. Rejane Sousa – SAS/SESAPI

7. Vinícius Oliveira – Coordenador da CIR

8. Leopoldina Feitosa Cipriano – SMS Beneditinos

9. Antônia Ribeiro – SMS José de Freitas

10. Antão Ferreira – SMS Regeneração

11. Geraldo Magela – SMS Teresina

12. Eliane Mendes – SMS União

13. Ingrid Rodrigues – SMS Lagoinha

14. Zayra Paiva – Água Branca

15. Marize Melo dos Santos – NESP- UFPI

2.4 Aprovação do Sub-projeto QualiSUS-Rede na CIB

Projeto aprovado na mesma Reunião Ordinária que homologou a composição do Grupo

Condutor - Resolução CIB-Pi, nº 030.1/2012 de 02 de Março 2012 (cópia em anexo).

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Secretaria de Estado da Saúde

3. ANÁLISE SITUACIONAL

3.1 Dados sobre a Região priorizada:

3.1.1 Região de Saúde de Entre Rios

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Secretaria de Estado da Saúde

3.1.2 Dados Gerais:

O Território Entre Rios, situado na Macrorregião MEIO-NORTE, ocupa uma área de

aproximadamente 19.952 km2 com uma população residente de cerca de 1.167.710 habitantes

(IBGE/2010). Possui densidade demográfica de 58,52 habitantes/km², constituindo com isso, a maior

densidade do Estado. Aqui, encontra-se estabelecida a capital do Estado, fato que lhe confere status de

relevância, considerando-se sua diversificada dinâmica econômica, social e cultural. Fazem parte do

Território 31 municípios, distribuídos em três aglomerados, quais sejam: AG 7 (Alto Longá, Altos,

Coivaras, José de Freitas, Lagoa Alegre, Miguel Alves, Nazária, Teresina, União e Pau d’Arco), AG 8

Beneditinos, Curralinhos, Demerval Lobão, Lagoa do Piauí, Miguel Leão e Monsenhor Gil) e AG 9

(Agricolândia, Água Branca, Amarante, Angical do Piauí, Barro Duro, Hugo Napoleão, Jardim do

Mulato, Lagoinha do Piauí, Olho D´Água do Piauí, Palmeirais, Passagem Franca do Piauí, Regeneração,

Santo Antônio dos Milagres, São Gonçalo do Piauí e São Pedro do Piauí).

Na economia desse Território destacam-se o turismo de negócio a agricultura familiar com os

cultivos tradicionais de arroz, milho, feijão e mandioca, inclusive com algumas agroindústrias e a

agricultura empresarial, que utiliza tecnologias e insumos no processo mais avançado no cultivo da

fruticultura e da cana-de-açucar para a produção de álcool. Além disso, há também a extração vegetal do

coco babaçu, carnaúba e castanha de caju. Na pecuária temos a ovinocaprinocultura, a bovinocultura,

avilcutura e a apicultura.

No Entre Rios, em função da capital, há prevalência dos setores comércio e serviços,

apresentando-se com as melhores condições do Estado, tanto em relação a infra-estrutura e comunicação,

bem como, no acesso a rede pública - saúde, ensino e pesquisa, equipamentos sociais e patrimônios

públicos.

3.1.3 Dados Demográficos:

Abaixo, apresentam-se alguns indicadores demográficos para essa Região, quais sejam:

• 31 municípios (13,84% do total de municípios do Piauí)

• População (2010): 1.167.710 habitantes (37,42% da população do Piauí)

• População masculina: 556.066(47,66%)

• População feminina: 610.749 (52,34%)

• Município com maior população: Teresina com 814.230 habitantes (69,78 % do total CIR)

• Município com menor população: Miguel Leão com 1,253 habitantes (0,11% do total CIR)

• Extensão territorial: 19.270,144 Km2 (2,46% do território do Piauí)

3.1.4 Condições de Vida e Saúde:

Tendo como referência para análise as condições de vida da população, é possível caracterizar os

municípios que conformam a Região de Entre Rios, a partir dos seguintes aspectos e/ou indicadores:

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Secretaria de Estado da Saúde

DADOS DEMOGRÁFICOS – BRASIL, REGIÃO NORDESTE, PIAUÍ, CIR ENTRE RIOS E MUNICÍPIO

DE TERESINA - 2010

A região apresenta uma alta disparidade com relação à densidade demográfica quando

comparada com o Município de Teresina, tendo em vista a baixa densidade populacional nos

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

< 10. 000 10.000 < 20.000

20.000 < 30.000

30.000 < 40.000

40.000 < 50.000

50.000 < 100.000

100.000 e +

58,06

25,81

0,00

9,68

3,230,00

3,23

DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA CIR ENTRE RIOS, SEGUNDO

ESTRATOS POPULACIONAIS – 2010 (%)

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demais componentes da região, nos quais (cerca 97% ) a densidade demográfica não chega a

50.000 habitantes e, quase 60%, possui população inferior a 10.0000 habitantes.

Esse fator destaca a relevância da existência do trabalho em redes para beneficiar

todos os usuários da região e não somente Teresina, garantindo a integralidade do cuidado

segundo uma lógica de economia de escala, escopo e qualidade, conforme caminho apontado na

Portaria n.º 4279/GM/MS, de 30 de dezembro de 2010.

Segundo estimativa do Banco Central, feita com base no PNAD (Pesquisa Nacional por

Amostra de Domicílios do IBGE), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Piauí atingiu

0,740 em 2007. O desempenho só não é pior do que o dos estados do Maranhão e Alagoas e é

considerado um índice médio em uma escala das Nações Unidas que vai de baixo a muito

elevado. Com pontuação 0,813, em 2007, o Brasil alcançou pela primeira vez 0,800, índice

considerado o marco para se falar em alto desenvolvimento humano, entrando em um grupo já

composto por outros países em desenvolvimento, como Chile, Argentina e México (o índice da

Islândia, país que lidera o ranking, é de 0,968).

Mesmo permanecendo entre os três piores do Brasil de 2006 a 2007, o Piauí foi três vezes

mais eficiente do que o Brasil na melhoria desse índice. Analisando-se a região Entre Rios,

constata-se que Teresina possui o melhor IDH do Piauí, apesar de um dos maiores níveis de

desigualdade e concentração de riqueza do Brasil, e também de um notável crescimento

desordenado da periferia, com aumento substancial do número de invasões e favelas nos últimos

20 anos.

A expectativa que o Projeto QualiSUS traz, é de que Teresina e os demais integrantes da

região permaneçam avançando na melhoria do índice e, consequentemente, o Estado também,

tendo em vista o conjunto de ações propostas com o intuito de potencializar saltos qualitativos na

atenção à saúde ofertada a população local. É sabido que a saúde é um dos domínios da qualidade

de vida que mais se faz sentir no desenvolvimento humano, fazendo-se refletir no IDH através dos

valores de esperança de vida ao nascer.

Indicadores sociais:

IDM / IDF / IES – Piauí

Estado IDM-2000 IDF-2008 IES-2000

Piauí 0,656 0,530 0,247

Fonte: CEPRO – Piauí em Números 8ed. ADHB – 2000.

IDM - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

IDF - Índice de Desenvolvimento Familiar

IES - Índice de Exclusão Social

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O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida estatística, comparativa usada para

classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano". A estatística é composta a

partir de dados de expectativa de vida ao nascer, educação e renda (como um indicador do padrão

de vida) recolhidos a nível nacional.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDH-M – 2000 apresenta os seguintes

indicadores: Agricolândia 0,622; Água Branca 0,652; Alto Longá 0,579; Altos 0,618; Amarante

0,630; Angical do Piauí 0,648; Barro Duro 0,624; Beneditinos 0,604; Coivaras 0,587; Curralinhos

0,571; Demerval Lobão 0,630; Hugo Napoleão 0,575; Jardim do Mulato 0,580; José de Freitas

0,614; Lagoa Alegre 0,583; Lagoa do Piauí 0,599; Lagoinha do Piauí 0,631; Miguel Alves 0,540;

Miguel Leão 0,628; Monsenhor Gil 0,622; Nazária - ; Olho d’Água do Piauí 0,582; Palmeirais

0,587; Passagem Franca do Piauí 0,564; Pau D’Arco - ; Regeneração 0,611; Santo Antônio dos

Milagres 0,565; São Gonçalo do Piauí 0,643; São Pedro do Piauí 0,634; Teresina 0,767; União

0,601 (Fonte: ADHB - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil/2000).

Dos 31 municípios do Território/Região, apenas um (01) não dispõe de acesso direto a estrada

asfaltada. Pelo Território passam as rodovias federais BR 343 e BR 316 que apresentam bom estado de

conservação. O aeroporto de Teresina é o portão de entrada aéreo com movimento de 446.034

passageiros, segundo dados da Infraero/ 2008.

No tocante a abastecimento de água, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre

Saneamento (2008), aproximadamente 76,9% da população é atendida com abastecimento de água

através de 246.171 ligações domiciliares. Dos 31 municípios, 25 são abastecidos com água pela

AGESPISA com um índice de atendimento a população urbana de 95,34%. Em Teresina, o índice de

atendimento da população urbana com esgotamento sanitário atinge a 16%, enquanto que em Altos o

índice de atendimento alcança apenas a 0,07%.

Há um déficit habitacional em torno de 70.786 domicílios, sendo que desse total, 47.311

domicílios estão na capital, segundo a estimativa do déficit habitacional (2009) do Ministério das

Cidades.

Algumas obras importantes no Território foram: a conclusão da Ampliação da Linha do Metrô; a

duplicação da Avenida Presidente Kennedy; a Ponte Estaiada; a Adutora Irmã Dulce que beneficiou cerca

de 100 mil pessoas.

Características Ambientais do Território:

Cobertura Vegetal: São comuns no Território o angico branco, a faveira, a carnaúba, o tucum, pau

d´arco amarelo e o caneleiro. Os babaçuais também fazem parte dessa paisagem e ocorrem em grandes

quantidades entre manchas de cerrado.

Unidades de Conservação: Parque Zoobotânico (Teresina); Parque Minihorto das Samambaias

(Teresina); Parque da Cidade (Teresina); Parque Municipal do Acarape (Teresina); Parque Ambiental

Poti I (Teresina); Parque Ambiental Encontro dos Rios (Teresina); Parque Vale do Gavião (Teresina);

Parque Municipal Floresta Fóssil do rio Poti (Teresina); Floresta Nacional de Palmares (Altos)

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Berlenga e Itapecuru. As principais barragens são: Lima com aproximadamente 393.500 m³, localizada

no município de Altos, Beneditinos com 4.290.000 m³, localizada no município de Beneditinos e a

barragem com maior capacidade a de Bezerros com 10.059.799 m³, em José de Freitas.

O principal aqüífero responsável pelo abastecimento na região é o Poti-Piauí. (Fonte: CPRM/MME,

EMBRAPA, Macrozoneamento Geoambiental da Bacia Hidrográfica do rio Parnaíba – IBGE, INMET/2005. SEMAR/PI)

No tocante à Estrutura Fundiária e Sistemas Produtivos, essa região é caracterizada pelos

Biomas do Cerrado, Caatinga e influenciado pelo Amazônica e Mata Atlântica. Além do comércio e

serviços destaca-se a agropecuária, com a agricultura familiar, a horticultura e fruticultura. Na pecuária

predominam a ovinocaprinocultura, bovinocultura, avicultura e apicultura. Existem no Território 15

assentamentos com recursos do PRONAF e 85 assentamentos pela linha de combate a pobreza rural do

Crédito Fundiário.

Analisando-se as condições de Emprego e Renda foram contabilizados 846 estabelecimentos

industriais, 534 empresas do ramo da construção civil, 3.341 estabelecimentos comerciais, 2.975

empresas prestadoras de serviços e 32.035 empreendimentos rurais. O setor de serviços é o maior

empregador do Território seguido pela indústria e o comércio.

No tocante aos dados relativos a Educação, observa-se no Território de Entre Rios em relação às

Escolas existentes em 2010, a seguinte situação: Total de Escolas no Território = 1563/ Total de

Escolas no Piauí 6838 . (Fonte: MEC/INEP)

Comparativo da Taxa de Escolarização: Piauí, Nordeste e Brasil, PNAD 2008

Unidades da

Federação 4 ou 5 anos 6 a 14 anos 7- 14 anos 15 - 17 anos 18 -24 anos

Brasil 72,8 97,5 97,9 84,1 30,5

Nordeste 79,4 97,3 97,6 82,8 30,7

Piaui 85,7 98,0 97,9 86,3 33,4 Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). 2008

Analisando-se as Condições de Saúde da população dessa Região, é possível apontar os

seguintes Indicadores:

Taxa de Mortalidade Infantil - frequência com que ocorrem óbitos infantis (menores de um ano) em

uma população, em relação ao número de nascidos vivos em determinado ano civil. Expressa-se para

cada mil crianças nascidas vivas.

Taxa de Mortalidade Infantil (2009): comparando-se a situação do Brasil Nordeste e Piauí, apresenta-se

conforme abaixo: Brasil 20,5; Nordeste 33,2; Piauí 26,2 (Fonte: IBGE, Síntese de Indicadores Sociais – 2010).

Analisando-se a Mortalidade Infantil, por municípios, referente ao ano 2006, encontra-se as seguintes

taxas: Agricolândia 15,15; Água Branca 13,75; Alto Longá 40,70; Altos 18,28; Amarante 11,07; Angical

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do Piauí 0,0; Barro Duro 16,81; Beneditinos 16,81;Coivaras 0,0; Curralinhos 40,0; Demerval Lobão

17,32;Hugo Napoleão 55,56; Jardim do Mulato 21,74; José de Freitas 11,36; Lagoa Alegre 23,08; Lagoa

do Piauí 42,55; Lagoinha do Piauí 0; Miguel Alves 11,02; Miguel Leão 0; Monsenhor Gil 0; Nazária _;

Olho d’Água do Piauí 23,81; Palmeirais 15,71; Passagem Franca do Piauí 30,30; Pau D’Arco

21,28;Regeneração 16,50; Santo Antônio dos Milagres 40,0;São Gonçalo do Piauí 30,30; São Pedro do

Piauí 36,36; Teresina 19,33; União 23,51. (Fonte: CEPRO-Piauí em Números, 8ª Edição)

Tomando-se por referência a Taxa de Mortalidade Infantil registrada no período de 1996 a 2010

e, comparando-se os dados da Região de Entre Rios, Piauí, Nordeste e Brasil, constata-se no estado do

Piauí, uma tendência decrescente com diminuição gradativa da mortalidade infantil, notadamente

nos últimos sete anos, especialmente na região Entre Rios.

Apesar dessa diminuição, o alcance da meta do milênio estabelecida pela ONU, ainda

representa um grande desafio a atingir, principalmente, quando se vislumbra a taxa de 14,4

óbitos por mil nascidos vivos a ser atingida em 2015. Cumpre destacar, no entanto, que os resultados

alcançados e a alcançar no Brasil ainda esse ano, podem possibilitar a antecipação da meta estimada. Em

relação ao indicador de mortalidade infantil, o Brasil apresenta uma taxa de 14,8/1.000 nascidos vivos, o

Nordeste de 17,1/1.000 nascidos vivos, enquanto que no Piauí é de 17,8/1.000 nascidos vivos (Fonte:

DATASUS/SIM/SINASC ).

TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL

REGIÃO ENTRE RIOS, PIAUÍ, NORDESTE E BRASIL - 1996 A 2010

Os dados disponíveis possibilitam ainda, na análise do ano 2002, evidenciar que para cada mil

crianças nascidas vivas, 33 morriam antes de completar um ano de vida. Em 2009, esta taxa caiu para 24

crianças de cada mil nascidas vivas. A análise dessa situação permite-nos apontar para diversas situações

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que acreditamos, possam contribuir significativamente para os avanços observados. Dentre elas, cumpre

ressaltar o papel desempenhado pela ESF.

Diferentes estudos mostram que a cada 10% de expansão da Estratégia de Saúde da Família, os

índices de mortalidade decrescem em torno de 4,6% . Também se evidenciou que o acesso aos serviços

de saúde e uma melhoria da assistência, são mais significativos para a redução da mortalidade do que o

saneamento básico. Fica evidente, assim, o ganho em qualidade que a expansão da cobertura da Estratégia

Saúde da Família (ESF) trouxe para o Sistema de Saúde, em especial no Piauí.

Cumpre destacar, no entanto, que permanecem grandes desafios para que a Atenção Básica

exerça a função de Coordenadora da atenção nas Redes de serviços. Para efetivo cumprimento do papel,

faz-se necessário efetivar, dentre outras ações, a implantação do acolhimento com classificação de risco e

vulnerabilidades em todas as unidades básicas de saúde, bem como, fortalecer o sentimento de

responsabilização e vinculação pela clientela adscrita. Soma-se a isso, o desafio de melhorar indicadores

que apontam para a baixa qualidade dos serviços ofertados na região e que resultam em baixa

resolubilidade da atenção prestada à população, bem como, no agravamento das condições de saúde da

população assistida, apesar da alta cobertura oferecida pela ESF.

Avaliando-se ainda os dados relativos à taxa de mortalidade infantil, observa-se uma leve redução

(0,73%) da TMI no ano de 2008 ( 13,54%) em relação ao ano de 2009(12,92). Houve também redução do

componente neonatal em menores proporções.

Reiterando o mencionado anteriormente, a redução da mortalidade infantil ainda é um desafio no

Território de Entre Rios, bem como nos demais territórios de desenvolvimento do estado (10), apesar dos

dados estaduais acompanharem a tendência nacional de queda entre 60 a 70% da mortalidade infantil.

Cumpre ressaltar que os óbitos infantis identificados são, na sua maioria, óbitos precoces que

poderiam ter sido evitados com a disponibilidade do acesso aos serviços qualificados de saúde em tempo

oportuno. Esse dado aponta para a necessidade de intervenções urgentes, especialmente para a redução

da mortalidade neonatal precoce, por meio da qualificação da assistência obstétrica no pré-natal, parto,

pós parto e ao RN. No bojo desse processo, constitui também um desafio, o aumento da investigação dos

óbitos infantis e fetais para identificação das causas básicas e do grau de evitabilidade, possibilitando-nos

afirmar que grande parte dos óbitos maternos e infantis são evitáveis, especialmente, se houver uma

adequada atenção à gestante, ao parto e ao recém-nascido.

Dando continuidade a análise da Mortalidade Infantil, desta feita a partir das suas causas, um

indicador que evidencia a necessidade de uma maior atenção à Saúde Materno-Infantil na região, refere-

se aos óbitos infantis ocorridos segundo capítulo do CID-10 e classificados por faixa etária infantil. (ver

tabela a seguir). Os dados observados reforçam os demais indicadores apresentados, ratificando a clara

necessidade de melhoria da assistência prestada nessa linha do cuidado. A análise evidencia que cerca de

70% dos óbitos infantis ocorridos na região, circunscrevem-se ao período neonatal, reiterando indícios

quanto a baixa qualidade da assistência intra-hospitalar e dos níveis de saúde da população, tendo em

vista que ainda há uma alta proporção de mortes pós-neonatais.

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ÓBITOS INFANTIS NA REGIÃO DE ENTRE RIOS, SEGUNDO CAPÍTULO DA

CID-10 E POR FAIXA ETÁRIA INFANTIL - 2010

No que concerne à Mortalidade Materna, os dados extraídos do DATSUS (dados

diretos) referentes ao ano de 2009, sinalizam que o estado do Piauí apresenta uma Razão de

Morte Materna em torno de 88,4/100 mil nascidos vivos, enquanto que a Região Nordeste é de

72,1/100 mil nascidos vivos e o Brasil é de 63,5/100 mil nascidos vivos.

TAXA DE MORTALIDADE POR CAUSAS ESPECÍFICAS NO SEXO FEMININO

TAXA DE MORTALIDADE POR CAUSAS ESPECÍFICAS NA CIR ENTRE RIOS, SEXO FEMININO

1996 A 2010

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Ainda no que tange a análise das causas de mortalidade, constata-se no gráfico anterior, que

dentre as causas específicas de morte entre as mulheres da região, a alta ocorrência de mortes provocadas

por doenças cardiovasculares, seguidas pela diabetes mellitus se caracterizam como causas importantes.

Tais indicadores apontam para a necessidade de ampliar e intensificar a Atenção à Saúde da Mulher não

somente no âmbito da gravidez e do parto, mas também no suporte hospitalar de atenção às Urgências e

Emergências , para enfrentamento desses agravos. O investimento na estruturação da Rede justifica-se,

também, em função de intercorrências na gravidez de alto risco e em suas complicações.

O gráfico sinaliza ainda, para a necessidade do reforço no cuidado prestado no âmbito da Atenção

Básica, tendo em vista que o suporte adequado às condições de hipertensão e diabetes nesse nível de

atenção, evitariam a agudização dos quadros por meio da adoção de ações de controle e prevenção dessas

patologias, reduzindo, dessa forma, a alta ocorrência de mortes nas mulheres da região, notadamente em

decorrência desses agravos ou ainda do encaminhamento fora de tempo oportuno aos serviços de saúde,

quando disponíveis na região. Esses dados são relevantes principalmente quando,considerando que da

população total do Estado estimada em 3.145.325 habitantes, (IBGE 2010), 1.589.360 compõem a

população feminina, da qual, 977.960 são de mulheres em idade fértil (MIF), perfazendo 61, 53%.

Para atendimento à população, o Estado conta com uma rede assistencial composta de 2.650

estabelecimentos de saúde, sendo 60,83% públicos, dos quais 106 hospitais gerais, 22 hospitais

especializados, 17 maternidades e 49 hospitais gerais com leitos obstétricos. Na atenção primária conta,

ainda, com 1.112 equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF), atingindo uma cobertura de 96,93%

da população.

Para o atendimento à gestante e à criança, o Estado conta com 1.429 leitos obstétricos, na sua

grande maioria disponibilizados na rede pública. Deste total, 1.031 destinados ao atendimento a mulheres

que realizaram partos, 398 para atendimento de intercorrência clínica e 466 leitos para unidade de

terapia intensiva ( UTI). Do total de UTIS, 10 são maternas, 20 neonatal e 52 UTI intermediário.

O governo federal, em parceria com governos estaduais e municipais vêm implementando, desde

o ano 2000, programas voltados para atenção da gestante e a criança tais como: Programa de

Humanização do Parto e Nascimento (PHPN) desde o ano 2000; o Pacto pela Redução da Mortalidade

Materna e Neonatal a partir de 2004; a Agenda de Atenção Integral à Saúde da Criança desde 2005 e o

Compromisso para Acelerar a Redução das Desigualdades na Região Nordeste e Amazônia Legal do ano

2009, como estratégias que visam a Redução da Mortalidade Materna e Infantil nos seus diversos

componentes.

O Estado do Piauí ainda apresenta uma rede de atenção fragmentada e pouco resolutiva,

sustentada em um modelo de atenção que pouco prioriza as evidências científicas, os princípios de

humanização do cuidado e, principalmente, os direitos da mulher e da criança, contribuindo sobremaneira

para as elevadas taxas de mortalidade materna e infantil, sobretudo a neonatal.

Visando melhorar a atenção prestada por essa rede, especialmente nos municípios prioritários no

Pacto de Redução de Mortalidade Materna e Infantil, muitas ações foram e vêm sendo desenvolvidas.

Tais ações trouxeram alguns avanços como: a redução da mortalidade infantil (19,80/1.000 nascidos

vivos em 2005 para 15,47/1.000 nascidos vivos em 2010); o monitoramento de 11 maternidades

estabelecidas como prioritárias; a adesão à Portaria de Notificação Obrigatória da Morte Materna com

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todos os municípios; apoio e parceria com ABENFO-PI na realização de curso de especialização em

enfermagem obstétrica; diminuição da desnutrição infantil; aumento da prática do aleitamento materno

exclusivo até 6 meses; implantação da caderneta de saúde do adolescente e implementação do Plano de

Qualificação da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER).

Além dos indicadores já mencionados anteriormente, é mister ressaltar a importância dos agravos

abaixo relacionados, principalmente em função da importância dos mesmos para o perfil de morbi-

mortalidade da mulher no estado do Piauí.

INDICADORES DE MORTALIDADE E MORBIDADE

INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA POR TERRITÓRIO

TERRITÓRIOS DE

DESENVOLVIMENTO 2009 2010 Total

Planície Litorânea 4 4 8

Cocais 1 1 2

Carnaubais 0 0 0

Entre Rios 6 16 22

Vale do Sambito 0 0 0

Vale do Rio Guaribas 4 10 14

Vale do Canindé 0 0 0

Serra da Capivara 0 1 1

Vale dos Rios Piaui e Itaueira 2 1 3

Alto Parnaiba 0 0 0

Chapada das Mangabeiras 0 0 0

Total 17 33 50

Fonte: SESAPI/SINAN

A distribuição do número dos casos de sífilis congênita por território de desenvolvimento no

estado do Piauí, conforme apresentado na Tabela acima, possibilita observa-se nos anos de 2009 e 2010

um total de 50 casos, demonstrando que a infecção no recém-nascido é elevada. Diante de tal realidade

faz-se necessária a implementação de ações orientadas para ampliação da qualidade da atenção à

gestante, ao parceiro sexual e ao recém-nascido, visando a diminuição das taxas de transmissão vertical

do HIV e da sífilis.

Em relação ao número absoluto de óbitos maternos (CID 10 Capítulo XV incluso O96 e O97), no

período de 2008 a 2010, foram notificados um total de 167 óbitos. O território Entre Rios apresentou o

maior número de óbitos (52%).

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Em relação à faixa etária materna, a análise dos dados disponíveis possibilita verificar que óbitos

se concentram na faixa etária de 20 a 39 anos tendo em vista ser a faixa etária reprodutiva que apresenta o

maior número de nascimentos. Entretanto chama atenção, o quantitativo de óbitos ocorridos na faixa

etária de 10 a 19 anos (adolescentes) e de 40 a 49 anos de idade.

Percentual de óbitos infantis -fetais investigados por componentes

2008 a 2011

Analisando-se a ocorrência de óbitos infantis investigados, por componentes, os dados

demonstrados no gráfico acima, permitem constatar que, para o ano 2008, a investigação dos óbitos, para

todos os componentes, não atingiu 9,0% em todo o estado do Piauí.. Para o ano de 2009, observa-se um

aumento considerável chegando a 20, 8%, se comparado ao ano de 2008. Pode- se atribuir esse

crescimento à implantação do SIMWEB no estado e à sensibilização da gestão e capacitação dos

profissionais. No entanto ainda não se atingiu 50% das investigações de óbitos, demonstrando a

necessidade do esforço por parte dos entes federados, especialmente, no nível municipal para que a

investigação seja efetivamente implementada, contribuindo dessa forma, com a adoção de medidas de

prevenção de óbitos evitáveis e para a conseqüente redução da mortalidade fetal e infantil no estado.

O processo de investigação dos óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) e maternos tem

avançado em todo o estado, principalmente, a partir do estabelecimento desse indicador de investigação

no Pacto pela Vida, inclusive, com metas pactuadas pelos municípios. Embora tenha havido uma redução

no ano de 2010, faz-se necessário que os municípios utilizem o módulo de investigação do SIMWEB,

bem como, que intensifiquem investimentos na qualificação de Recursos Humanos para execução desta

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ação. Acima de tudo, faz-se necessário assumir a investigação como um papel e uma responsabilidade

local( municipal), coerentemente com o determinado nos documentos legais. Abaixo, gráfico com

freqüência de óbitos de Mulheres em Idade Fértil no Piauí no período de 2008 a 2010.

A freqüência e percentual de mães de nascidos vivos primiparas, segundo idade e submetidos a

Cesário, anos 2008 e 2009, indicam que as faixas etárias de maiores incidências são as de 20 a 34 anos,

com 65% e seguida da de 15 a 19 anos, com 26% são estas idades reprodutivas, o que caracteriza em altas

taxas de intervenções cirúrgicas associando aos fatores que elevam os indicadores de morbi-mortalidade

materna e perintal no Estado, sendo indicadores passíveis de intervenções de acordo com as diretrizes do

Pacto pela Vida e Rede Cegonha/Ministério da Saúde que prevêem a redução das taxas de cesarianas e

complicações associadas a este procedimento, uma vez que estudos, mostraram que poucos casos de

cesarianas seria a recomendação médica para as primíparas.

O percentual de gestante captada até a 12ª semana de gestação nos 11 territórios é de 76, 75%

para aquelas que iniciaram o pré-natal em 2009 e 78,26, em 2010. Considerando o período ideal para a

porta de entrada da gestante no sistema de saúde, através da atenção primária, verifica-se que este

indicador no Piauí tem melhorado, aproximando-se do parâmetro do Ministério da Saúde que é de 90%

caracterizando, portanto, um importante indicador para a redução da morbi-moratlidade materna e

perinatal no estado.

O percentual de criança com consulta preconizado até 24 meses, estimado pelo Ministério da

Saúde é de um total de 9 consultas de puericultura/ano ( 6 no 1º ano; 3 no 2º ano). Considerando que no

Piauí o número de crianças nesta faixa etária foi de 140.230 de acordo com os dados extraídos do sistema

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de atenção básica – SIAB-2010, totalizaria 1.298.070 consultas no estado do Piauí, para o ano de 2010.

No entanto, foram realizados apenas 443.753 consultas, perfazendo o percentual de 34,2%. Esse baixo

percentual pode estar associado ao sub-registro das informações ou á dificuldade de acesso á população á

rede básica de saúde.

Apenas 4,5% em 2008 e 7,4% em 2009 das gestantes realizaram todos os exames preconizados

ressaltando a limitação do indicador que se refere apenas ás gestantes inscritas no SISPRENATAL e que

só é considerado completo quando todos os exames preconizados forem realizados durante o Pré- natal e

importados em tempo hábil no SISPRENATAL l. Chama atenção que a Política de Saúde da Mulher

estabelece como uma das prioridades a realização de todos os exames laboratoriais para 100% das

gestantes.

Apesar de alguns avanços obtidos, cumpre ressaltar que inúmeros desafios ainda estão postos

para a redução da mortalidade materna e infantil no Piauí, tais como: a estruturação dos Comitês

Municipais e Hospitalares de prevenção das mortes maternas e infantis; a redução de cesarianas

desnecessárias; a ampliação da atuação multidisciplinar na assistência ao parto com a participação da

enfermagem obstétrica, qualificação do pré-natal e assistência obstétrica por meio do Plano de

Qualificação das Maternidades- PQM.

Para enfrentamento desses desafios a Secretaria Estadual de Saúde - SESAPI, por meio da

Superintendência de Atenção Integral á Saúde (SUPAT), vem articulando os representantes dos

segmentos governamentais e não governamentais, responsáveis pela Atenção a Saúde Perinatal no Piauí

com o propósito de organizar e qualificar a Rede de Atenção Perinatal. Dentre as ações já realizadas

estão reuniões periódicas com a equipe de médicos e enfermeiros da MDER com a discussão de

estratégias para cumprimento do PQM; avaliação dos indicadores de mortalidade materna e neonatal

dentre outras questões; a realização do Fórum Perinatal do Piauí ̧que reuniu representantes da gestão

estadual e municipal de saúde, das unidades de serviços (maternidades e hospitais- maternidade), das

instituições de ensino, das entidades de classe e do controle social com o objetivo de formar a Comissão

Perinatal Estadual.

A Rede Cegonha (RC), instituída no Âmbito do Sistema Único de Saúde- SUS, por meio da

portaria 1.459, de 24 de junho de 2011, objetivando, por meio de uma rede de cuidados, assegurar á

mulher o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, parto e ao puerpério,

bem como, á criança, o direito ao nascimento seguro, ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis,

fomenta a implantação de um novo modelo de atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao

desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro meses a partir da organização de uma Rede de

Atenção á Saúde Materna e Infantil que garanta acesso, acolhimento e resolutividade e a conseqüente

redução da mortalidade materna e infantil, com ênfase no componente neonatal.

No que tange a Atenção Psicossocial a rede de serviços de saúde mental existente no Estado

do Piauí especialmente no território de Desenvolvimento Entre Rios concentra um número significativo

de serviços embora exista ainda uma grande demanda reprimida, justificando a necessidade de envidar

esforços rumo à implementação desses serviços. No território já existem: 19 (dezenove) Centros de

Atenção Psicossocial – CAPS; 04 (quatro) Serviços Residenciais Terapêuticos - SRT; 01 (um) Hospital

Psiquiátrico; 01 (um) Serviço Hospitalar de Referência em álcool e outras drogas; 01 (um) Centro

Estadual de Recuperação Feminino em álcool e outras drogas (em processo de implantação); 20 (vinte)

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Hospitais Gerais; 19 (dezenove) beneficiários do Programa de Volta pra Casa; 01 (um) Consultório de

Rua, além de outros serviços como NASF; Equipes de Saúde da Família; Comunidades Terapêuticas, que

compõe a RAP.

Quanto a cobertura ambulatorial verifica-se a existência 149 clínicas de especialidades médicas

ou ambulatórios na região, que ainda apresentam um baixo padrão de cobertura assistencial nessa área,

com 3,86 procedimento /habitante na região. Comparados ao padrão do Nordeste e Piauí esse valor é

melhor, mas muito abaixo do padrão brasileiro. Vale ainda ressaltar que desses procedimentos cerca de

76% refere-se ao grupo de medicamentos, 14% procedimentos clínicos, 5,6% procedimentos com

finalidade diagnóstica e 2,8% ações complementares da atenção à saúde. Tais dados representam o

primeiro gargalo assistencial na Região, tendo em vista que a expansão da cobertura da Atenção Básica

pela Estratégia de Saúde da Família não foi acompanhada pela atenção ambulatorial, indicador esse

reforçado pela na alta medicalização e pela insuficiência de procedimentos clínicos realizados.

Nº DE PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS REALIZADOS.

BRASIL, NORDESTE, PIAUÍ E CIR ENTRE RIOS – 2010

Nº DE PROCEDIMENTOS HOSPITALARES REALIZADOS.

BRASIL, NORDESTE, PIAUÍ E CIR ENTRE RIOS - 2010

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Secretaria de Estado da Saúde

No tocante a Atenção Hospitalar no estado do Piauí, os dados das Tabelas anterior, possibilitam

constatar a ocorrência de procedimentos por habitante semelhante ao observado no Nordeste e no Brasil,

configurando uma atenção hospitalocêntrica, com alto uso hospitalar, mesmo com alta cobertura da ESF,

o que é justificado pelas agudizações dos quadros crônicos mal acompanhados e da alta ocorrência de

acidentes de transporte, em especial envolvendo motos.

PROPORÇÃO DE PROCEDIMENTOS HOSPITALARES, SEGUNDO PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS.

CIR ENTRE RIOS, PIAUÍ, NORDESTE E BRASIL –2010

7,62

5,29

4,43

14,21

9,21

2,01

9,04

8,18

4,024,95

8,05

4,64

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

Tratamento de doenças infecciosas e intestinais

Tratamento de pneumonias ou gripe

Tratamento em psiquiatria

%

Entre Rios Piauí Nordeste Brasil

TAXA DE INTERNAÇÃO POR PRINCIPAIS CAPÍTULOS DA CID-10 NA CIR ENTRE RIOS - 2010

770,30

646,80606,18

476,94

0,00

100,00

200,00

300,00

400,00

500,00

600,00

700,00

800,00

900,00

Infecciosas e Parasitárias

Aparelho Respiratório

Aparelho Digestivo Causa Externa

TAXA P

OR 1

00.0

00 H

ABIT

AN

TES

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O gráfico anterior possibilita inferir quanto a fragilidade da atenção básica nos sistemas locais de

saúde, notadamente na Região de Entre Rios, tendo em vista que a principal causa de internação ainda se

refere às Doenças Infecciosas e Parasitárias, impondo aos gestores de saúde o imperativo de priorizar a

organização das ações no âmbito da atenção primária à saúde, uma vez que ela se constitui uma das mais

relevantes portas de entrada para o sistema de saúde. A baixa resolutividade da Atenção Básica além de

fortalecer uma cultura e uma prática recorrente de priorizar o Hospital como espaço de resolução das

demandas e necessidades de saúde produz, como conseqüência, significativa desorganização no fluxo e

no processo de referenciamento do usuário no Sistema.

TAXA DE INTERNAÇÃO POR CAUSAS ESPECÍFICAS NA CIR ENTRE RIOS - 1998 A 2010

Quando analisada a taxa de internação por causas específicas na CIR entre 1998 a 2010, constata-

se que dentre as causas destacadas, as fraturas de outros ossos dos membros apresenta-se com tendência

ascendente e de natureza constante e regular. Esse dado configura-se relevante para a realidade estadual,

em especial, para a Região de Entre Rios quando se observa que na área de abrangência da Região

localiza-se a Capital do Estado – Teresina-, que além de concentrar a significativa capacidade instalada e

oferta de serviços em traumatoortopedia, destaca-se no cenário estadual e nacional como uma da capitais

do país detentora dos maiores índices de acidentes com motos. Tal indicador, por si só, justificaria o

investimento da gestão estadual do SUS na estruturação e equipamento de serviços de média e alta

complexidade para atendimento a demandas nessa especialidade, demandas essas oriundas da Capital e

do interior do estado.

É mister também reconhecer que, aliado à estruturação de serviços, urge desenvolver um

conjunto de outras iniciativas orientadas para processos de sensibilização e educação da população quanto

ao comportamento no trânsito. A incipiência e fragilidade de serviços instalados nos sistemas locais de

saúde nas demais Regiões de Saúde do Estado determinam uma concentração desorganizada de demandas

para esse tipo de atendimento na Capital, uma vez que também é alarmante o aumento de acidentes com

transporte, principalmente motos nos municípios do interior do Estado. Tal cenário exige ações efetivas

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do Estado orientadas para a redução dos índices, bem como, a implantação e implementação de

mecanismos e processos regulatórios que garantam o acesso da população que necessita desse tipo de

atendimento aos serviços instalados existentes. Nessa perspectiva, impõe-se a necessidade de desenhar

uma Rede de Atenção à Saúde para o Estado capaz de ofertar de forma desconcentrada e descentralizada,

ações e serviços de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar.

PROPORÇÃO DE INTERNAÇÕES POR FRATURA DE OUTROS OSSOS DOS MEMBROS,

SEGUNDO FAIXA ETÁRIA E POR SEXO. CIR ENTRE RIOS - 2010

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

<

01

01 a

04

05 a

09

10 a

14

15 a

19

20 a

29

30 a

39

40 a

49

50 a

59

60 a

69

70 a

79

80 e

+

%

Masculino Feminino

O gráfico acima, evidencia que a população masculina na faixa etária de 20 a 40 anos apresenta-

se como a mais suscetível a ser vitimada por fraturas de outros ossos e membros demandando, maior

ocorrência de internação hospitalar por esse tipo de causa.

PROPORÇÃO DE ÓBITOS POR ACIDENTES DE TRANSPORTE, SEGUNDO FAIXA ETÁRIA

E POR SEXO. CIR ENTRE RIOS - 2010

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

< 01 5 a 9 10 a14

15 a19

20 a29

30 a39

40 a49

50 a59

60 a69

70 a79

80 e + Ign

%

Masculino Feminino

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A tabela abaixo demonstra a capacidade instalada da Região de Entre Rios segundo o tipo de

gerência, tomando-se como referência o ano de 2010.

NÚMERO DE ESTABLECIMENTOS DE SAÚDE EXISTENTES NA CIR ENTRE RIOS,

SEGUNDO TIPO E POR GERÊNCIA. NOVEMBRO DE 2010

A cobertura de SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência na Região encontra-se

implantada nos seguintes municípios: Miguel Alves; José de Freitas; Altos; Teresina; Palmeirais; Água

Branca; Amarante; Regeneração.

O levantamento relativo ao quantitativo e à distribuição dos leitos existentes nos municípios da

Região, possibilita construir o quadro abaixo:

QUADRO DEMONSTRATIVO DA DISTRIBUIÇÃO DE LEITOS HOSPITALARES EM

TERESINA

MUNICIPIO

LEITOS EXISTENTES

CLÍNICO OBSTÉTRICO PEDIÁTRICO CIRURGICO COMPLEM. PSIQUIATRA

SAUDE

MENTAL ISOLAMENTO

ALTO LONGÁ 14 03 12 - - - - -

ALTOS 22 07 16 - - - - -

COIVARAS - - - - - - - -

JOSÉ DE

FREITAS 05 08 08 04 - - - -

LAGOA ALEGRE 06 04 05 - - - -

MINGUEL ALVES 05 05 08 02 01 - - -

NAZARIA DO - - - - - - - -

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PIAUI

PAU D'ARCO - - - - - - - -

AGRICOLÂNDIA 10 04 07 - - - - -

ÁGUA BRANCA 06 06 06 08 - - - -

AMARANTE 12 07 10 11 - - - -

ANGICAL 03 04 03 - - - -

BARRO DURO 08 05 07 05 - - - -

HUGO

NAPOLEÃO - - - - - - - -

JARDIM DO

MULATO - - - - - - - -

LAGOINHA DO PI - - - - - - -

OLHO D'ÁGUA

DO PI - - - - - - - -

PALMEIRAIS 06 03 04 03 - - - -

PASSAGEM

FRANCA DO PI - - - - - - - -

REGENERAÇÃO 12 06 07 06 - - - -

SANTO ANTONIO

DOS MILAGRES - - - - - - -

SÃO GONÇALO

DO PI 03 04 08 0 - - - -

SÃO PEDRO 14 10 08 09 - - - 01

BENEDITINOS 04 10 04 02 - - - -

CURRALINHOS

DEMERVAL

LOBÃO 06 05 10 04 - - - -

LAGOA DO PIAUI - - - - - - - -

MIGUEL LEÃO - - - - - - - -

MONSENHOR

GIL 08 04 08 01

- - - -

UNIÃO 22 12 5 15

- - - 12

TERESINA :

Unidade Integrada

de

Saúde Helvidio Nunes

30 - - -

- - - -

Hosp. Das Polícia

Militar Dirceu Arcoverde

08 - - 87 04 - - -

Hospital Getúlio

Vargas 125 - - 257 23 - - -

Hosp. Infantil Lucídio

Portela

- - 58 27 18 - - -

Inst. De Doenças

Tropicais Natan Portela

94 - 31 - 26 - - -

Maternidade Dona

Evangelina Rosa - 151 60 14 50 - - -

Hospital Areolino de Abreu

- - - - -

172 30 -

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Secretaria de Estado da Saúde

No tocante à regulação do acesso a consultas, exames e leitos, a relação entre os municípios da

Região Entre Rios, bem como, envolvendo todos os municípios do Estado, se dá a partir da atuação do

município de Teresina. A capital do estado possui sistema próprio para a regulação de consultas e

exames, que permite o agendamento via web, dos procedimentos da media complexidade ambulatorial,

diretamente os postos de saúde de Teresina.

Conforme acordo realizado na CIB/PI, desde Outubro de 2011, o sistema passou também a ser

acessado, por todo o interior do Piauí (224 municípios), permitindo o acesso destes, as consultas e exames

realizados em Teresina e pactuados pela PPI.

O sistema segue todas as normas definidas pelo Ministério da Saúde e possui as seguintes

funcionalidades:

1. Cadastro dos estabelecimentos, profissionais, CBO e carga horária integrada com o Cadastro

Nacional dos Estabelecimentos de Saúde – CNES;

2. Utiliza as tabela unificada de procedimentos do Ministério da Saúde;

3. Verificar a compatibilidade dos procedimentos em relação ao CID;

4. Regula a distribuição das cotas para atendimento de cada um dos estabelecimentos solicitantes de

agendamento de consultas/exames;

5. Controla os tetos físicos e financeiros dos estabelecimentos de saúde de acordo com a FPO do

SIA (DATASUS/MS);

6. Controla os tetos físicos e financeiros dos municípios de acordo com a pactuação da PPI/MS;

7. Controla as vagas diárias de consultas/exames disponíveis por

estabelecimento/profissional/procedimento/CBO;

8. Controla os horários de atendimentos dos profissionais;

9. Emissão on-line de mapas diários de atendimentos por estabelecimento, profissional,

procedimento e horário com a relação dos pacientes agendados;

10. Efetua critica do procedimento em relação ao sexo, idade e freqüência de uso do paciente;

11. Registra a demanda reprimida, através do cadastro em fila de espera;

12. Efetua para alguns procedimentos, a regulação prévia por médico autorizador, através de análise

de risco de atendimento;

13. Permite que os estabelecimentos executantes registrem o atendimento dos pacientes, através do nº

de autorização do agendamento, possibilitando o acompanhamento dos atendimentos realizados.

Sintetizando, registra-se 88 (Oitenta e Oito) Estabelecimentos Solicitantes de Teresina; 103

(Cento e Três) Estabelecimentos Executantes; 224 (Duzentos e Vinte e Quatro) Municípios

Solicitantes; Média de Atendimentos de 68.000 (Sessenta e Oito Mil) Agendamentos Mês e 3.400

(Três Mil e Quatrocentos) Agendamentos Dia.

Nos Quadros a seguir é possível avaliar a Oferta de Procedimentos em relação às Necessidades

Demandas pela população dos municípios que integram a Região Entre Rios.

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PROCEDIMENTOS NECESSIDADES

MÊS

OFERTA (Média Jan a

Março/12)

Comparativo

(%)

Cirurgia Geral 6664 3497 52,47

Cardiologia 6085 3601 59,17

Neurologia 3477 1336 38,43

Oftalmologia 8113 9831 121,17

Traumatologia/ortopedia 8403 2980 35,46

Psiquiatria 6375 2238 35,10

Otorinolaringologia 5505 1431 26,00

Dermatologia 3187 2478 77,73

Tisiopneumologia 2898 1684 58,13

Urologia 2608 1823 69,90

Gastroenterologia 2028 1608 79,28

Endocrinologia 1159 1849 159,53

Reumatologia 1159 639 55,16

Doenças cardiovasculares (angiologia) 869 703 80,91

Alergia 869 180 20,71

Proctologia 580 750 129,42

Oncologia 580 4267 736,24

Nefrologia 290 1072 369,85

Hematologia 290 1030 355,47

Neurocirurgia 290 174 60,05

RADIODIAGNÓSTICO 14488 13287 91,71

EXAMES ULTRASONOGRÁFICOS 2898 15799 545,24

Comparativo Procedimentos Ofertados X Necessidades Mês

Período: Janeiro a Março 2012

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FONTE: Central de Regulação de Consultas e Exames/FMS Teresina – Maio/2012

Oferta Média Mensal Procedimento CBO Jan Fev Mar

APICECTOMIA C/ OU S/ OBTURACAO RETROGRADA Medico patologista 1100 900 1100 1033

AUDIOMETRIA EM CAMPO LIVRE Medico otorrinolaringologista 157 137 147 147

AUDIOMETRIA TONAL LIMIAR (VIA AEREA / OSSEA) Medico otorrinolaringologista 360 296 292 316

AVALIACAO URODINAMICA COMPLETA Medico urologista 0 0 13 4

BIOPSIA DE ANUS E CANAL ANAL Medico patologista 1100 900 1100 1033

BIOPSIA DE CONJUNTIVA Medico patologista 1100 900 1100 1033

BIOPSIA DE GANGLIO LINFATICO Medico patologista 1100 900 1100 1033

BIOPSIA DE LESAO DE PARTES MOLES (POR AGULHA / CEU ABERTO) TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 650 1500 1200 1117

BIOPSIA DE OSSO DO CRANIO E DA FACE Medico patologista 0 0 1100 367

BIOPSIA DE PELE E PARTES MOLES Medico patologista 1100 900 1100 1033

BIOPSIA DE PENIS Medico patologista 1100 900 1100 1033

BIOPSIA DE PLEURA (POR AGULHA / PLEUROSCOPIA) Medico patologista 1100 900 1100 1033

BIOPSIA DE TIREOIDE OU PARATIREOIDE Medico patologista 0 0 950 317

Cardiologia 5501

ECG 3301 2093 63,40

Ergometria 1045 353 33,74

Holter 28 54 195,11

Neurologia

EEG 96 374 390,78

Oferta de Vagas por Procedimento e CBO

Período: Janeiro a Março 2012

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Secretaria de Estado da Saúde

BIOPSIA DE VAGINA Medico patologista 1100 900 1100 1033

BIOPSIA DE VULVA Medico patologista 1100 900 1100 1033

BIOPSIA DO COLO UTERINO Medico patologista 0 350 1100 483

BIOPSIA DOS TECIDOS MOLES DA BOCA Medico patologista 1100 900 1100 1033

BRONCOSCOPIA (BRONCOFIBROSCOPIA) Medico em radiologia e diagnostico por imagem 84 68 70 74

CAMPIMETRIA COMPUTADORIZADA OU MANUAL COM GRÁFICO Medico oftalmologista 40 40 30 37

CAPSULECTOMIA POSTERIOR CIRURGICA Medico oftalmologista 2 4 4 3

CATETERISMO VESICAL DE ALIVIO Medico patologista 1100 900 1100 1033

CATETERISMO VESICAL DE DEMORA Medico patologista 1100 900 1100 1033

CISTOSCOPIA E/OU URETEROSCOPIA E/OU URETROSCOPIA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 110 90 110 103

CISTOSTOMIA Medico patologista 1100 900 1100 1033

CLISTER OPACO C/ DUPLO CONTRASTE

TECNICO EM RADIOLOGIA E

IMAGENOLOGIA 232 168 207 202

COLETA DE MATERIAL P/ EXAME CITOPATOLOGICO DE COLO UTERINO Medico citopatologista 0 360 660 340

COLONOSCOPIA (COLOSCOPIA) Medico em radiologia e diagnostico por imagem 184 140 162 162

COLONOSCOPIA (COLOSCOPIA) TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 24 40 55 40

COLPOSCOPIA Medico ginecologista e obstetra 1180 976 780 979

CONS.PROFIS.NIVEL SUP.AT.ESPEC. (EXCETO MEDICO) CIRURGIAO DENTISTA - CLINICO GERAL 528 432 288 416

CONS.PROFIS.NIVEL SUP. AT.ESPEC. (EXCETO MEDICO) CIRURGIAO DENTISTA - DENTISTICA 2779 2376 1704 2286

CONS.PROFIS.NIVEL SUP.AT.ESPEC. (EXCETO MEDICO) CIRURGIAO DENTISTA - ENDODONTISTA 63 54 36 51

CONS.PROFIS.NIVEL SUP.AT.ESPEC. (EXCETO MEDICO)

CIRURG.DENT.-

TRAUMAT.BUCOMAXILOFACIAL 418 346 249 338

CONS.PROFIS. NIVEL SUP.AT.ESPEC. (EXCETO MEDICO) ENFERMEIRO NEFROLOGISTA 16 16 20 17

CONS.PROFIS.NIVEL SUP.AT. ESPEC.(EXCETO MEDICO) FISIOTERAPEUTA 208 0 0 69

CONS.PROFIS.NIVEL SUP.AT.ESPEC. (EXCETO MEDICO) FISIOTERAPEUTA NEUROFUNCIONAL 208 0 0 69

CONS. PROFIS.NIVEL SUP.AT. ESPEC.(EXCETO MEDICO) FONOAUDIOLOGO 1316 1002 753 1024

CONS.PROFIS.NIVEL SUP.AT.ESPEC.(EXCETO MEDICO) Medico psiquiatra 0 0 48 16

CONS.PROFIS.NIVEL SUP.AT.ESPEC.(EXCETO MEDICO) NUTRICIONISTA 3244 2889 2779 2971

CONS.PROFIS.NIVEL SUP. AT.ESPEC. (EXCETO MEDICO) PSICOLOGO CLINICO 2036 1723 1785 1848

CONS.PROFIS.NIVEL SUP.AT. ESPECI.(EXCETO MEDICO) PSICOPEDAGOGO 144 112 56 104

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA FONOAUDIOLOGO 15 16 12 14

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico alergista e imunologista 260 240 40 180

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico anestesiologista 120 120 114 118

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Secretaria de Estado da Saúde

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico angiologista 885 790 435 703

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico cardiologista 4061 3643 3098 3601

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico cirurgiao cardiovascular 8 12 36 19

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico cirurgiao de cabeca e pescoco 807 548 561 639

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico cirurgiao geral 2882 2073 2228 2394

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico cirurgiao pediatrico 479 278 292 350

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico cirurgiao plastico 726 589 549 621

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico cirurgiao toracico 48 56 292 132

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico clinico 5117 7686 9211 7338

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico coloproctologista 662 1005 583 750

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico dermatologista 2920 2303 2210 2478

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico em cirurgia vascular 259 243 197 233

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 0 0 65 22

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico endocrinologista e metabologista 2083 1862 1602 1849

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico gastroenterologista 1627 1748 1449 1608

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico geneticista 14 0 0 5

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico geriatra 364 380 280 341

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico ginecologista e obstetra 5732 6972 6724 6476

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico hematologista 520 955 1615 1030

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico infectologista 317 251 239 269

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico mastologista 1507 1282 1262 1350

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico nefrologista 1253 985 977 1072

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico neurocirurgiao 225 179 118 174

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico neurologista 1513 1320 1176 1336

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico oftalmologista 10464 9867 9162 9831

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico oncologista clinico 4740 3660 4400 4267

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico ortopedista e traumatologista 3067 2898 2974 2980

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico otorrinolaringologista 1499 1496 1299 1431

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico pediatra 3801 3647 6181 4543

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico pneumologista 1727 1804 1522 1684

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico psiquiatra 2903 2072 1738 2238

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico radioterapeuta 425 360 440 408

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CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico reumatologista 687 658 573 639

CONSULTA MEDICA EM ATENCAO ESPECIALIZADA Medico urologista 1933 1901 1635 1823

CRIOCAUTERIZACAO / ELETROCOAGULACAO DE COLO DE UTERO Medico ginecologista e obstetra 1100 900 1100 1033

CURATIVO GRAU II C/ OU S/ DEBRIDAMENTO (POR PACIENTE) Medico patologista 1100 900 1100 1033

CURATIVO GRAU I C/ OU S/ DEBRIDAMENTO (POR PACIENTE) Medico patologista 1100 900 1100 1033

DILATACAO DE URETRA (POR SESSAO) Medico patologista 1100 900 1100 1033

DRENAGEM DE ABSCESSO DE MAMA Medico patologista 1100 900 1100 1033

DRENAGEM DE GLANDULA DE BARTHOLIN / SKENE Medico patologista 1100 900 1100 1033

ECOCARDIOGRAFIA TRANSESOFAGICA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 13 18 22 18

ECOCARDIOGRAFIA TRANSTORACICA - ECODOPPLERCARDIOGRAMA -

ECODOPLER Medico em radiologia e diagnostico por imagem 785 603 712 700

ELETROCARDIOGRAMA Medico cardiologista 2128 2030 2120 2093

ELETROCOAGULACAO DE LESAO CUTANEA Medico patologista 1100 900 1100 1033

ELETROENCEFALOGRAFIA EM VIGILIA C/ OU S/ FOTO-ESTIMULO Medico em radiologia e diagnostico por imagem 44 36 44 41

ELETROENCEFALOGRAMA EM SONO INDUZIDO C/ OU S/ MEDICAMENTO

(EEG) Medico neurologista 220 180 120 173

ELETROENCEFALOGRAMA EM VIGILIA E SONO ESPONT.C/ OU S/

FOTOESTIM.(EEG) Medico neurologista 220 180 120 173

ELETROENCEFALOGRAMA QUANTITATIVO C/ MAPEAMENTO (EEG) MEDICO EM ELETROENCEFALOGRAFIA 36 27 18 27

ELETRONEUROMIOGRAMA (ENMG) Medico neurologista 0 0 18 6

ELETRONEUROMIOGRAMA (ENMG) Medico oncologista clinico 31 18 22 24

ELETRONEUROMIOGRAMA (ENMG) TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 4 0 0 1

EMISSOES OTOACUSTICAS EVOCADAS P/ TRIAGEM AUDITIVA Medico otorrinolaringologista 0 0 10 3

ESCANOMETRIA

TECNICO EM RADIOLOGIA E

IMAGENOLOGIA 40 31 18 30

ESOFAGOGASTRODUODENOSCOPIA - ENDOSCOPIA Medico em endoscopia 2068 1676 1945 1896

ESOFAGOGASTRODUODENOSCOPIA - ENDOSCOPIA TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 0 0 16 5

EST.EMISSOES OTOACUSTICAS EVOC. TRANSI. PROD. DISTORCAO (EOA) Medico otorrinolaringologista 0 0 10 3

EXAME ANATOMO-PATOLOGICO DO COLO UTERINO - BIOPSIA TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 1392 1548 1892 1611

EXAME ANATOMO-PATOLOGICO DO COLO UTERINO - PECA CIRURGICA TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 600 900 1100 867

EX. ANAT.-PAT./ CONG. / PARAFINA (EXC.C UTER./MAMA)- PECA CIR.

HISTOPAT. Medico patologista 4058 2122 2288 2823

EX. ANAT.PAT/ CONG./ PARAFINA (EXC.C UTER./MAMA)- PECA CIR.

HISTOPAT. TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 600 1550 2200 1450

EXAME ANATOMOPATOLOGICO DE MAMA - BIOPSIA TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 662 912 1113 896

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EXAME ANATOMOPATOLOGICO DE MAMA - PECA CIRURGICA TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 650 900 1100 883

EXAME CITOPATOLOGICO CERVICO-VAGINAL/MICROFLORA Medico citopatologista 0 360 660 340

EXAME CITOPATOLOGICO DE MAMA Medico oncologista clinico 0 0 40 13

EX.CITOL. ONCO.(EX. CERV.-VAG.) - HISTOPAT.- PAFF - ANAL.CIT.- CITOL.

TIREO. Medico patologista 2690 2520 3080 2763

EXAME MICROBIOLOGICO A FRESCO - MICOLOGICO DIRETO Medico patologista 440 360 340 380

EXAMES ULTRA-SONOGRAFICOS Medico em radiologia e diagnostico por imagem 262 0 0 87

EXCISAO DE LESAO E/OU SUTURA DE FERIMENTO DA PELE ANEXOS E

MUCOSA Medico patologista 1100 900 1100 1033

EXERCICIOS ORTOPTICOS Medico oftalmologista 264 216 264 248

EXERESE DE CISTO VAGINAL Medico patologista 1100 900 1100 1033

EXERESE DE POLIPO DE UTERO Medico patologista 1100 900 1100 1033

EXERESE DE TUMOR DE PELE E ANEXOS / CISTO SEBACEO / LIPOMA Medico patologista 1100 900 1100 1033

EXODONTIA DE DENTE PERMANENTE CIRURGIAO DENTISTA - CLINICO GERAL 120 100 68 96

FISTULOGRAFIA

TECNICO EM RADIOLOGIA E

IMAGENOLOGIA 44 36 44 41

FULGURACAO / CAUTERIZACAO QUIMICA DE LESOES CUTANEAS Medico patologista 1100 900 1100 1033

HISTEROSCOPIA (DIAGNOSTICA) Medico oncologista clinico 31 18 22 24

HISTEROSCOPIA (DIAGNOSTICA) TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 4 0 0 1

HISTEROSSALPINGOGRAFIA

TECNICO EM RADIOLOGIA E

IMAGENOLOGIA 66 54 66 62

IMITANCIOMETRIA Medico otorrinolaringologista 90 166 237 164

IMUNOFENOTIPAGEM DE HEMOPATIAS MALIGNAS (POR MARCADOR) Medico patologista 197 126 154 159

IMUNOHISTOQUIMICA DE NEOPLASIAS MALIGNAS (POR MARCADOR) TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 496 337 352 395

INCISAO E DRENAGEM DE ABSCESSO Medico patologista 1100 900 1100 1033

LARINGOSCOPIA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 110 90 110 103

LINFADENECTOMIA SUPERFICIAL Medico patologista 1100 900 1100 1033

LOGOAUDIOMETRIA (LDV-IRF-LRF) Medico otorrinolaringologista 88 280 3612 1327

MAMOGRAFIA BILATERAL PARA RASTREAMENTO Medico em radiologia e diagnostico por imagem 4370 3675 3678 3908

MAMOGRAFIA UNILATERAL

TECNICO EM RADIOLOGIA E

IMAGENOLOGIA 220 620 1100 647

MAPEAMENTO DE RETINA COM GRÁFICO - MAPEAMENTO RETINA Medico oftalmologista 602 520 580 567

MICROSCOPIA ESPECULAR DE CORNEA Medico oftalmologista 90 70 50 70

MIELOGRAMA TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 130 180 220 177

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MONITORAMENTO PELO SISTEMA HOLTER 24 HS (3 CANAIS) TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 65 43 53 54

PAQUIMETRIA ULTRASSONICA Medico oftalmologista 82 111 126 106

PARACENTESE ABDOMINAL Medico patologista 1100 900 1100 1033

PESQUISA DE ANTIGENO CARCINOEMBRIONARIO (CEA) - CA125 - CEA125 FARMACEUTICO BIOQUIMICO 132 108 132 124

POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO DE CURTA MEDIA E LONGA LATENCIA - BERA Medico otorrinolaringologista 80 88 106 91

PROVA DE FUNCAO PULMONAR SIMPLES - ESPIROMETRIA SIMPLES Medico pneumologista 132 108 72 104

RADIOGRAFIA DE ARTICULACAO TIBIO-TARSICA TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3

RADIOGRAFIA DE BACIA TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3

RADIOGRAFIA DE COLUNA TORACO-LOMBAR TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3

RADIOGRAFIA DE JOELHO (AP + LATERAL) TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3

RADIOGRAFIA DE JOELHO OU PATELA (AP + LATERAL + AXIAL) TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3

RADIOGRAFIA DE MAO TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3

RADIOGRAFIA DE PE / DEDOS DO PE TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3

RADIOGRAFIA DE SEIOS DA FACE (FN + MN + LATERAL + HIRTZ) TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3

RADIOGRAFIA DE TORAX (PA E PERFIL) TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 4 3 2 3

RADIOGRAFIA OCLUSAL TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 90 70 40 67

RADIOGRAFIA PERI-APICAL INTERPROXIMAL (BITE-WING) - RX ODONTOLOGICO TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 739 620 430 596

REMOCAO DE CERUMEN DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO UNI / BILATERAL Medico otorrinolaringologista 0 0 57 19

REMOCAO DE CISTO Medico patologista 1100 900 1100 1033

REMOCAO DE DENTE RETIDO (INCLUSO / IMPACTADO) Medico patologista 1100 900 1100 1033

REMOCAO DE FOCO RESIDUAL Medico patologista 1100 900 1100 1033

RETIRADA DE CORPO ESTRANHO SUBCUTANEO Medico patologista 1100 900 1100 1033

RETIRADA DE MATERIAL DE SINTESE OSSEA / DENTARIA Medico patologista 1100 900 1100 1033

RETIRADA DE POLIPO DO TUBO DIGESTIVO POR ENDOSCOPIA Medico oncologista clinico 0 0 40 13

RETOSSIGMOIDOSCOPIA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 193 159 193 182

SONDAGEM GASTRICA Medico patologista 1100 900 1100 1033

TELERADIOGRAFIA COM TRACADOS E SEM TRACADOS TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 45 42 28 38

TERAPIA INDIVIDUAL TERAPEUTA OCUPACIONAL 414 108 132 218

TESTE DE ESFORCO / TESTE ERGOMETRICO Medico cardiologista 420 314 324 353

TORACOCENTESE Medico patologista 1100 900 1100 1033

TORACOCENTESE/DRENAGEM DE PLEURA Medico oncologista clinico 0 0 40 13

TRAQUEOSCOPIA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 22 18 22 21

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TRATAMENTO CIRURGICO DE FISTULA INTRA / EXTRA-ORAL Medico patologista 1100 900 1100 1033

ULTRA-SONOGRAFIA DE ABDOM.SUP. (FIGADO, VESICULA, VIAS BILIARES) Medico em radiologia e diagnostico por imagem 0 0 15 5

ULTRA-SONOGRAFIA DE ABDOMEN TOTAL Medico em radiologia e diagnostico por imagem 62 58 47 56

ULTRA-SONOGRAFIA DE APARELHO URINARIO Medico em radiologia e diagnostico por imagem 20 20 20 20

ULTRA-SONOGRAFIA DE GLOBO OCULAR / ORBITA (MONOCULAR) Medico oftalmologista 374 314 365 351

ULTRA-SONOGRAFIA DE PROSTATA (VIA ABDOMINAL) Medico em radiologia e diagnostico por imagem 22 18 22 21

ULTRA-SONOGRAFIA DE PROSTATA (VIA TRANSRETAL) Medico em radiologia e diagnostico por imagem 50 40 31 40

ULTRA-SONOGRAFIA DE TIREOIDE Medico em radiologia e diagnostico por imagem 62 58 42 54

ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER COLORIDO DE VASOS ( ATE 3 VASOS ) Medico em radiologia e diagnostico por imagem 143 109 78 110

ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER COLORIDO DE VASOS ( ATE 3 VASOS ) Medico oncologista clinico 0 24 0 8

ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER COLORIDO DE VASOS ( ATE 3 VASOS ) TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 0 0 177 59

ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER DE FLUXO OBSTETRICO Medico em radiologia e diagnostico por imagem 18 14 17 16

ULTRA-SONOGRAFIA MAMARIA BILATERAL Medico em radiologia e diagnostico por imagem 192 168 106 155

ULTRA-SONOGRAFIA OBSTETRICA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 22 18 22 21

ULTRA-SONOG. OBST.C/ DOPPLER COL. E PULSADO - MORFOLOGICA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 36 28 34 33

ULTRA-SONOGRAFIA PELVICA (GINECOLOGICA) Medico em radiologia e diagnostico por imagem 152 128 87 122

ULTRA-SONOGRAFIA TRANSFONTANELA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 36 28 34 33

ULTRA-SONOGRAFIA TRANSVAGINAL Medico em radiologia e diagnostico por imagem 3202 2797 2688 2896

URETROCISTOGRAFIA TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 48 39 46 44

UROGRAFIA VENOSA TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 48 39 46 44

VIDEOLARINGOSCOPIA Medico em radiologia e diagnostico por imagem 40 32 67 46

VIDEOLARINGOSCOPIA Medico otorrinolaringologista 188 162 198 183

Ofertas Agrupadas

Diagnostico em laboratorio clinico TECNICO EM PATOLOGIA CLINICA 6200 6720 9245 7388

Diagnostico em oftalmologia Medico oftalmologista 5838 5707 5983 5843

Diagnostico por radiologia Medico oncologista clinico 1030 995 1095 1040

Diagnostico por radiologia TECNICO EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 11531 10693 12446 11557

Diagnostico por ultra-sonografia Medico em radiologia e diagnostico por imagem 11190 11513 11526 11410

Diagnostico por ultra-sonografia Medico oncologista clinico 395 375 400 390

FONTE: Central de Regulação de Consultas e Exames/FMS Teresina – Maio/2012

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Janeiro Fevereiro Março Total

Municípios Entre Rios Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor

AGRICOLANDIA 17 190,96 29 347,90 25 503,29 71 1.042,15

AGUA BRANCA 194 3.323,65 184 2.952,23 236 3.907,03 614 10.182,91

ALTO LONGA 162 2.750,04 155 2.457,70 191 3.027,84 508 8.235,58

ALTOS 331 4.643,99 473 6.060,40 513 6.912,94 1.317 17.617,33

AMARANTE 37 589,16 74 1.430,22 104 1.669,04 215 3.688,42

ANGICAL DO PIAUI 1 10,00 49 622,90 67 796,05 117 1.428,95

BARRO DURO 16 198,16 14 140,65 28 339,76 58 678,57

BENEDITINOS 210 2.987,43 149 2.188,90 232 3.233,98 591 8.410,31

COIVARAS 47 746,93 61 1.042,77 84 1.468,77 192 3.258,47

CURRALINHOS 113 2.018,16 101 1.530,43 106 1.890,39 320 5.438,98

DEMERVAL LOBAO 180 2.463,99 132 2.165,25 164 2.317,25 476 6.946,49

Agendamentos Realizados - Pacientes dos Municípios da Região Entre-Rios (PI) Período: Janeiro a Março 2012

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(OBS.: resposta ao ítem 6 do parecer)

HUGO NAPOLEAO 53 581,12 76 899,10 86 1.154,13 215 2.634,35

JARDIM DO MULATO 98 1.512,44 88 1.093,52 93 1.452,07 279 4.058,03

JOSE DE FREITAS 224 3.082,96 353 4.950,62 421 6.565,51 998 14.599,09

LAGOA ALEGRE 60 769,69 118 1.614,84 92 1.375,51 270 3.760,04

LAGOA DO PIAUI 83 1.380,82 81 1.442,95 156 2.319,45 320 5.143,22

LAGOINHA DO PIAUI 30 374,76 36 599,45 43 475,34 109 1.449,55

MIGUEL ALVES 233 4.191,21 311 5.645,27 374 6.432,51 918 16.268,99

MIGUEL LEAO 0 0,00 24 232,60 19 215,84 43 448,44

MONSENHOR GIL 148 1.902,48 270 4.078,50 246 3.858,48 664 9.839,46

OLHO D AGUA DO PIAUI 45 452,25 38 622,66 19 285,73 102 1.360,64

PALMEIRAIS 31 293,05 34 506,17 51 562,45 116 1.361,67

PASSAGEM FRANCA DO PIAUI 59 1.389,68 39 541,35 61 1.193,42 159 3.124,45

PAU D ARCO 12 121,00 37 499,76 44 603,01 93 1.223,77

REGENERACAO 47 766,54 109 1.557,25 110 1.658,52 266 3.982,31

SANTO ANTONIO DOS MILAGRES 34 583,27 31 331,85 38 437,90 103 1.353,02

SAO GONCALO DO PIAUI 95 1.076,35 77 1.099,47 154 2.015,01 326 4.190,83

SAO PEDRO DO PIAUI 67 703,79 70 677,92 95 1.054,02 232 2.435,73

TERESINA 67.077 1.016.010,08 63.130 944.555,35 62.343 927.446,03 192.550 2.888.011,45

UNIAO 387 5.229,16 347 4.563,82 409 5.739,85 1.143 15.532,83

Total 70.091 1.060.343,12 66.690 996.451,80 66.604 990.911,12 203.385 3.047.706,03

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Secretaria de Estado da Saúde

No tocante à Central de Regulação de Internações Hospitalares e Alta Complexidade

Ambulatorial, constata-se que todas as internações hospitalares e procedimentos ambulatoriais de alta

complexidade, são registradas em sistema próprio e autorizadas pela equipe de médicos autorizadores.

Para os procedimentos eletivos são realizadas autorização prévia. Para as internações de urgências, a

autorização ocorre em até 48h após a entrada do paciente.

Esta sendo desenvolvida uma nova versão que permitirá o controle de leitos, de forma que as

internações passarão a ser registradas diretamente dos estabelecimentos, oferecendo a gestão municipal o

controle em tempo real da ocupação dos leitos SUS, além de manter as seguintes funcionalidades.

1. Controlar a utilização da faixa de AIH e APAC, como também, faixa específica para as

internações do programa nacional de cirurgias eletivas;

2. Emissão após autorização do médico autorizador, contendo nº de autorização, procedimento,

nome do paciente e data para autorizações hospitalares, procedimentos de alta complexidade,

e produção ambulatorial individualizada;

3. Emissão de nº de autorização específica de Teresina, para os procedimentos exigidos na

produção ambulatorial individualizada - BPAI;

4. Registrar as transferências de leitos;

5. Registrar as mudanças de procedimentos e CID;

6. Controle das entradas, permanências e saídas dos pacientes internados;

7. Exigir o registro da alta do paciente para a emissão da AIH;

8. Registrar o histórico das autorizações realizadas pelo médico autorizador;

9. Possuir rotina para o cruzamento das faturas de internações hospitalares consolidadas no

banco do SIHD (DATASUS/MS), com relação às autorizações realizadas, e conseqüente

bloqueio ou cancelamento das distorções encontradas;

10. Possibilitar a conexão com o banco de dados do SIHD, para emissão de relatórios estatísticos

e gerenciais, bem como, para o corte financeiro da produção apresentada que seja superior ao

teto financeiro em cada competência;

11. Controlar as validades dos procedimentos de alta complexidade e procedimentos exigidos

para a produção ambulatorial individualizada;

12. Histórico dos atendimentos realizados aos usuários do SUS;

13. Relatório por Origem dos pacientes;

14. Relatório da produção dos estabelecimentos e dos profissionais;

15. Relatório da produção dos estabelecimentos/profissionais;

16. Relatório de origem dos pacientes;

17. Relatório de diagnósticos das internações por bairro;

18. Relatório dos pacientes internados e em alta;

19. Emissão do mapa de leitos diários;

Os dados coletados na análise situacional realizada com os gestores municipais quanto ao

atendimento às Urgências e Emergências na Região de Entre Rios, possibilita consolidar no Quadro a

seguir o perfil da capacidade instalada, tomando-se por base o tipo de unidade que conforma a rede

Temática de Urgência e Emergência (RUE).

Convém ressaltar que a proposta de implantação da RUE agrupa os municípios da Região em

Aglomerados, enquanto estratégia que norteará seu desenho e organização. A adoção dessa lógica,

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de organização busca também atender os critérios populacionais definidos nas Portarias Ministeriais

orientadoras da implantação da RUE, em especial, da unidades que a conformam.

No tocante à Saúde Suplementar, no Piauí, a cobertura populacional é cerca de 6,8% e

especificamente na Região Entre Rios, esse percentual se eleva para 14,6%, devido ao maior poder

aquisitivo que a população apresenta pela inclusão da capital Teresina em sua composição.

PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO COBERTA POR SAÚDE SUPLEMENTAR.

CIR ENTRE RIOS, PIAUÍ, NORDESTE E BRASIL. JUNHO DE 2011

Outro dado relevante evidencia-se quando se analisa a distribuição de recursos financeiros no

SUS/Pi para custeio dos procedimentos. Constata-se uma equivalência entre recursos SUS repassados

pelo Fundo Nacional de Saúde para Atenção Básica e para a Média e Alta Complexidade Ambulatorial e

Hospitalar. Parcela significativa desses recursos encontra-se sob gestão e gerenciamento do município de

Teresina, na medida em que a Capital concentra maior oferta desses procedimentos, configurando-se,

portanto, como referência estadual para os 224 municípios. Tal panorama, justifica a necessidade de

priorizar-se como Região de Saúde estratégica e prioritária para implantação e implementação da Rede de

Atenção à Saúde do Estado do Piauí, a Região de Entre Rios.

RECURSOS FEDERAIS REPASSADOS PARA A MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE,

SEGUNDO LOCALIDADE (R$) - 2003 E 2010

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Secretaria de Estado da Saúde

Na perspectiva de implantar e implementar uma Rede de Atenção à Saúde, que prioriza no

contexto atual, as Redes Temáticas de Atenção Obstétrica e Neonatal (RC) e a Rede de Urgência e

Emergência(RUE), especificamente, na Região de Saúde de Entre Rios selecionada no âmbito do

Projeto QualiSUS-Rede no estado do Piauí, faz-se necessário considerar para fins de desenho da

situação-objetivo desejada, as características, o perfil da capacidade instalada, a abrangência e o alcance

do sistema de apoio diagnóstico e terapêutico na região, considerando ser o SADT condição sine-qua-non

para adequada avaliação e complementação de processo diagnóstico e terapêutico do usuário que busca

os serviços no SUS.

Aqui se inclui a assistência farmacêutica, uma vez que na concepção de Redes de Atenção à

Saúde a ênfase reside na possibilidade desse modelo de organização de serviços, garantir acesso,

integralidade e continuidade do cuidado e da prestação de serviços de saúde.

A fragilidade ainda percebida no campo da Assistência Farmacêutica impõe que no processo de

implantação da Rede de Atenção à Saúde no estado, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí defina

como uma das suas prioridades de ação, a reorientação da política de Assistência Farmacêutica ora

implementada no estado, propondo uma mudança na estruturação, no modelo de organização e na forma

de gerenciamento da política. Tal objetivo se caracteriza, portanto, como um grande desafio para a

gestão. Deve-se ressaltar, no entanto, que alguns movimentos vem sendo implementados com maior

intensidade desde 2004, já produzindo resultados importante no SUS/Pi com um todo, quer pelo

crescimento do número de usuários de medicamentos excepcionais cadastrados e atendidos no estado,

quer pela capilarização percebida na implantação de Farmácias Populares.

Em que pese a amplitude alcançada, urge repensar o modelo adotado, uma vez que, até então, a

lógica de atuação limitava-se a aquisição e distribuição de medicamentos. Um importante indicador dos

avanços já alcançado, pode ser evidenciado por meio da criação da Diretoria de Assistência Farmacêutica

na estrutura orgânica e funcional da SESPI. Atualmente, a rede dispõe de farmácias e dispensários de

medicamentos

Outro objetivo a ser perseguido, consiste na modernização dos serviços de assistência

farmacêutica na rede, incluindo a estruturação física dos estabelecimentos para o abastecimento,

dispensação, estocagem, armazenamento, conservação e controle da qualidade dos medicamentos, por

meio da utilização de sistema informatizado que eficientize e agilize o processo de gestão.

O Quadro Demonstrativo a seguir evidencia a Produção Ambulatorial por Sub-Grupo de

Procedimentos que, dentre outros, conformam o Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutica realizado

por Serviços de Saúde localizados nos municípios que integram a Região de Saúde de Entre Rios.

(Ítem 14 a 21 Eixo Estruturante 03 do parecer)

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Produção Ambulatorial por quant. Aprovada por Subgrupo de procedimento

Municipio do Estabelecimento: TD ENTRE RIOS Periodo: 2011

Estabelecimento Municipio 0202 0203 0204 0205 0209 0211 Total 2766663 HOSPITAL JOSE V GOMES Alto Longá 21.027 0 0 330 0 720 22.077 2324075 HOSP DE ALTOS INST DE SAUDE JOSE GIL BARBOSA Altos 15.736 0 5.082 955 0 0 21.773 2364883 HOSPITAL DE AMARANTE Amarante 15.073 0 619 58 0 0 15.750 4008138 LIAC Angical 18.971 0 0 0 0 0 18.971 2766922 UNID MISTA ANTONIO DOS SANTOS Beneditinos 19.575 0 0 0 0 3.790 23.365 2365502 CLINICA ENDOIMAGEM Demerval Lobão 22.592 0 0 1.269 334 0 24.195 2323540 HOSPITAL NOSSA SRA DO LIVRAMENTO José de Freitas 8.972 0 3.365 649 0 839 13.825 5687349 CENTRO MEDICO José de Freitas 38.815 605 0 2.227 420 0 42.067 6035442 CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLOGICAS CEO I JOSE DE FREITAS José de Freitas 0 0 838 0 0 0 838 4009134 UMS DE LAGOA ALEGRE Lagoa Alegre 11.126 0 0 0 0 0 11.126 2323605 UMS DE MIGUEL ALVES Miguel Alves 20.992 0 951 232 0 0 22.175 4009223 UMS DR HELVIDIO NUNES Monsenhor Gil 9.006 0 0 0 0 353 9.359 2323206 HOSP LOCAL DE PALMEIRAIS Palmeirais 7.765 0 0 0 0 0 7.765 2323621 HOSPITAL MARIA DE LOURDES L NUNES Regeneração 15.107 0 1.058 1.148 0 537 17.850 6306640 CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLOGICAS CEO I DE REGENERACAO Regeneração 0 0 31 0 0 0 31 2777681 HOSP MUNICIPAL DE UNIAO União 41.437 0 3.339 3.135 0 600 48.511 3009017 CENTRO ODONTOLOGICO DR JOSE RIBEIRO DE SOUSA UNIAO União 0 0 704 0 0 0 704 4010450 CENTRO DE SAUDE AREOLINO DE ABREU União 9.851 0 0 0 0 0 9.851 4010469 C DE FISIOTERAPIA MARIA HAYDE C MEDEIROS União 0 0 0 0 0 22 22 Total 276.045 605 15.987 10.003 754 6.861 310.255 Legenda:

0202 - Diagnostico em Laboratório clinico 0203 - Diagnostico por anatomia Patologica e Citopatologia 0204 - Diagnostico por Radiologia 0205 - Diagnostico por Ultrasonografia 0209 - Diagnostico por Endoscopia 0211 - Metodos Diagnosticos em Especialidades

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3.2 Gestão do Sistema Regional:

A prioridade estabelecida para seleção da Região de Saúde Entre Rios nessa primeira fase de

implantação de Redes Temáticas de Atenção à Saúde, além dos aspectos já mencionados anteriormente,

observou ainda características relacionadas ao processo de organização dessa Região de Saúde, bem

como, os movimentos estratégicos e táticos de estruturação e operação do Colegiado de Gestão Regional,

atualmente Comissão Intergestora Regional.

Assim, a Comissão Intergestora Regional – CIR, do Território Entre Rios conforma-se ao

desenho organizativo proposto pela Norma Operacional da Assistência à Saúde 01/2001 – NOAS-SUS

01/01, pelo Pacto pela Saúde e pelo Decreto nº 7508/2011, que reconhecem a regionalização em saúde,

enquanto estratégia e condição fundamental para a consolidação dos princípios de universalidade,

eqüidade no acesso e integralidade. Localmente, o processo de territorialização definido com base na

lei estadual (Lei Complementar nº 87, de 22.08.2007), que diz, em seu “ § 1o A regionalização para o

desenvolvimento fundamenta-se em características ambientais; vocações produtivas e dinamismo das

regiões; relações sócio-econômicas e culturais estabelecidas entre as cidades; regionalização político-

administrativa e malha viária existente.” definiu, para fins de planejamento governamental, 28

Aglomerados e 11 Territórios de Desenvolvimento no Estado do Piauí, em 4 Macrorregiões, dos quais o

Território de Desenvolvimento Entre Rios, agrega 31 municípios sendo a capital do Estado do Piauí,

Teresina, o maior município deste território, e constitui-se principal referência política, econômica e de

saúde do Estado. Desse modo, no que concerne ao setor saúde, Teresina configura-se como um dos

maiores centros de referência do Nordeste, recebendo usuários oriundos de estados como: Pará, Ceará,

Maranhão, Tocantins, Goiás e Roraima, destacando-se também, em decorrência desse papel, como centro

difusor para o desenvolvimento de diversas atividades produtivas ligadas ao setor saúde, a exemplo de:

clínicas, hospitais, laboratórios, pensões, hotéis, farmácias e restaurantes.

Na perspectiva de organizar as relações intergestores no espaço de abrangência do Território ou

da Região de Saúde, fortalecer a Regionalização e descentralizar o processo de discussão, negociação e

pactuação de decisões em esfera regional, bem como, as relações entre os municípios do território,

instituiu-se e formalizou-se junto a CIB/PI com homologação na CIT, a criação do CGR e, atualmente a

CIR do território Entre Rios.

O funcionamento da CIR está disciplinado em Regimento Interno que estabelece o calendário de

reuniões ordinárias, cujo caráter itinerante das reuniões, configura-se como estratégia de promoção do

“encontro” dos gestores em suas diferentes bases. As funções organizativas de Coordenação e Secretaria

Executiva, e outras providências é desenvolvida com a parceria com a Coordenação Regional de Saúde da

SES/Pi – instância de representação técnica e administrativa da SES na Região- que disponibiliza sua

infra-estrutura logística e de pessoal para tal finalidade. Conta com a parceria da área de Educação

Permanente em Saúde (EPS) que fomenta a atuação da Comissão de Integração Ensino-Serviço (CIES),

importante Câmara Técnica de apoio à CIR, composta por representantes do quadrilátero da EPS no

âmbito do território.

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Dentre os projetos e interesses comuns pactuados na CIR destacam-se a criação de consórcios

para ações assistenciais, a articulação com as áreas técnicas da SES/PI com vistas a adequação da PPI e

das demais pactuações na esfera municipal e, a realização de eventos de capacitação/qualificação para

gestores e trabalhadores da saúde por meio da CIES do território, eventos esses, planejados e executados

em parceria com a Universidade Federal do Piauí, por intermédio do Núcleo de Ensino em Saúde Pública

(NESP), bem como, com a Universidade Estadual do Piauí e Escola Técnica do SUS.

Na perspectiva de fortalecimento da governança regional, além da criação dos CGR atualmente

CIR, foi indispensável a atualização do Plano Diretor de Regionalização do Estado – PDR. Dessa forma

o Plano Diretor de Regionalização da Saúde no Piaui, já em sua 3ª versão, buscou ajustar-se ao desenho

de territorialização do estado, sendo que na região de Entre Rios não se registraram conflitos entre o

desenho anterior de organização territorial dos municípios à luz da NOAS/2001 e a territorialização

proposta pela Lei Complementar 87/2007 do Governo do Estado e demais legislações no âmbito do

SUS vigentes à época. Este cenário favoreceu a participação dos gestores de saúde em eventos

promovidos no e para o território, sendo mais freqüente a presença daqueles localizados ao sul de

Teresina, onde há maior concentração dos municípios.

A partir do reconhecimento do CGR na CIB/Pi, a área de planejamento da SES reorientou as

atividades executadas com recursos federais do Convênio nº 4482/2005 para potencializar a estruturação

e fortalecimento do CGR de Entre Rios, contando ainda com os recursos provenientes de transferências

fundo-a-fundo do PlanejaSUS e de transferência de recursos financeiros para apoio ao funcionamento

dos CGR, de modo a viabilizar, dentre outras ações, a promoção de reuniões técnicas, oficinas de

trabalho, seminários de acolhimento e eventos regionais envolvendo os gestores municipais, enquanto

estratégias para motivar a participação e promover a qualificação para o exercício da função gestora.

A Gestão Estadual do SUS vem ao longo dos últimos 05 (cinco) anos implementando esforços e

iniciativas no sentido de ter como eixo condutor do processo de reordenamento e reorganização do

Sistema Estadual de Saúde, o fortalecimento das Regiões de Saúde. Dessa forma, tem priorizado no seu

processo de planejamento ações estratégicas que além de atenderem a diretrizes técnicas do Ministério

da Saúde, contemplem necessidades regionais, aglutinando esforços e direcionando a aplicação de

recursos financeiros para a consecução desse objetivo. Assim, já no Plano Estadual de Saúde elaborado

para o período de 2008-2011 , a implantação de Rede de Atenção á Saúde voltada, principalmente para

atenção à mulher e à criança, emerge como uma ação prioritária.

Nos exercícios de 2009 e 2010, com apoio do Ministério da Saúde, inúmeros movimentos foram

desencadeados junto aos municípios da região de Floriano – Território dos Vales dos Rios Piauí e

Itaueiras, com o objetivo de discutir e problematizar quanto a necessidade de implantação dessa rede de

atenção. Seminários, Oficinas de Trabalho foram realizados na Região, resultando como produto, a

proposição de um Plano de Ação que tendo como suporte fundamental um mapeamento detalhado e

realístico da Atenção Básica na Região, identificava os nós críticos propunha um conjunto de

intervenções a serem realizadas com vistas à superação e enfrentamento dessas dificuldades.

As ações gestoras da SES/Pi tem sido orientadas, portanto, para a consolidação de um sistema

estadual de saúde que garanta acesso e resolubilidade às demandas e necessidades de saúde manifestadas

pela população. Assim, o PES 2012-2015, o Plano Pluri Anual 2012-2015 e o Plano de Metas 2011 e

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2012, assumem como uma de suas metas prioritárias a implantação e implementação da Rede de Atenção

à Saúde no Estado do Piauí como estratégia ordenadora do Sistema Estadual de Saúde, priorizando para

implantação imediata as Redes Temáticas Cegonha, Urgência e Emergência e a Rede de Atenção

Psicossocial. É consensual ainda, a necessidade de reorganização da Atenção Básica enquanto

ordenadora de todas as demais redes temáticas, situação que impõe a indispensável parceria e o efetivo

envolvimento e comprometimento dos Municípios do estado, enquanto gestores Plenos da Atenção

Básica no seu território de abrangência.

O papel do COSEMS, enquanto instância de aglutinação dos municípios torna-se essencial nesse

processo legitimando a necessidade de uma estreita parceria com a gestão estadual do SUS, quer

participando ativamente nos espaços de discussão e deliberação, quer por meio do desenvolvimento de

ações conjuntas voltadas para o aprofundamento da reflexão acerca dos novos desafios que se apresentam

para a consolidação de um SUS acessível, equânime e integral.

O projeto QualiSUS-Rede enquanto estratégia viabilizadora da implantação de redes temáticas de

atenção à saúde, no caso específico do Piauí da RC e da RUE em uma área geográfica delimitada – TD

Entre Rios- se configura em importante oportunidade para consolidação de experiências e iniciativas que

se tornem extensivas para as demais regiões de saúde do Estado.

É prioridade no âmbito do projeto QualiSUS-Rede, portanto, assegurar a

operacionalidade do próprio Projeto e as condições de governança das Redes Temáticas

selecionadas para implantação na Região de Saúde de Entre Rios e para tanto, propõe-se as

seguintes estratégias: (Ítens 4, 12 e 13 do parecer)

3.2.1 Gestão do QualiSUS-Rede:

Composição e Formalização na CIR e na CIB-Pi de Grupo Condutor Estadual do Projeto

constituído por representações de Municípios da Região de Entre Rios (pequeno, médio e grande

porte); representantes de 03 Superintendências da Secretaria Estadual de Saúde quais sejam:

SUGAD-Gestão e Administração/ SUPAT- Atenção e Vigilância à Saúde / SUPAS-Assistência

Hospitalar; representação do COSEMS; representação de instituição de ensino parceira –UFPI;

representação da CIR aqui definido e pactuado ter como instância representativa a Coordenação

Regional de Saúde unidade representativa técnica e administrativamente da SES/Pi na Região;

Coordenação Estadual representada e desempenhada pela Diretoria de Planejamento da SES/Pi.

O Grupo tem papel de Propositivo e Deliberativo. No entanto, as decisões devem ser pactuadas e

aprovadas na CIR e homologadas na CIB. O Grupo já foi formalizado por Resolução CIB de nª

030/2012. Conta com o assessoramento dos Apoiadores Institucionais do Ministério da Saúde.

Em anexo, Resumo cronológico das Reuniões Técnicas e discussões travadas no processo de

construção do Projeto QualiSUS-Rede. (Ítem 3 parecer)

Núcleo Estadual de Gestão Operacional do Projeto QualiSUS-Rede: interno à SES-PI,

intersetorial e constituído por técnicos da Secretaria vinculados às unidades/áreas operativas da

sua estrutura administrativa, a exemplo de: administração, licitação, financeiro,

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convênios/contratos, sob coordenação da Diretoria de Planejamento. Instituído por Portaria da

Secretária Estadual de Saúde, tem função executiva. A esse Núcleo devem ser agregados 02

consultores a serem contratados com vistas ao desenvolvimento de ações de Acompanhamento,

Monitoramento e Avaliação do Projeto na Região.

3.2.2 Gestão das Redes Temáticas:

Grupo Condutor Estadual da Rede Cegonha (RC): Estrutura e Composição observando a

mesma lógica proposta para o Grupo Condutor do Projeto QualiSUS-Rede. De caráter

interinstitucional, tem papel analítico e propositivo. Coordenação Estadual a cargo da SUPAT.

Conta com o assessoramento dos Apoiadores Institucionais e Apoiadores de Redes Temáticas do

Ministério da Saúde.

Grupo Condutor Estadual da Rede de Urgência e Emergência (RUE): Composição observando

a mesma lógica proposta para o Grupo Condutor do Projeto QualiSUS-Rede e para o da Rede

Cegonha. Possui composição intersetorial e interinstitucional, com papel analítico e propositivo.

Coordenação Estadual a cargo da SUPAS. Conta com o assessoramento dos Apoiadores

Institucionais e Apoiadores Técnicos de Redes Temáticas do Ministério da Saúde.

Na etapa de implantação das Redes Temáticas está previsto no Projeto QualiSUS-Rede, a

contratação de 02 Consultores Técnicos para apoio e assessoramento aos municípios. O processo de

acompanhamento também está previsto no elenco de atividades propostas, com a contratação de mais 02

Consultores para esta finalidade já referido anteriormente perfazendo, portanto, um total de 04 técnicos.

É objetivo do Projeto QualiSUS por meio das ações de capacitação e de Desenvolvimento

Gerencial qualificar profissionais dos sistemas locais de saúde, desenvolvendo a competência e a

expertisse dos mesmos para o processo de a gestão das unidades que conformam a RAS, numa

perspectiva de atuação regional. Um dos mecanismos garantidores desse processo e de cumprimento das

metas pactuadas, consiste na formalização do COAP – Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde

com os gestores municipais da Região de Entre Rios, com vistas a assegurar que as responsabilidades e

compromissos pactuados e necessários ao funcionamento da RAS, sejam efetivamente cumpridos.

Além disso, também está previsto no elenco de atividades propostas no Projeto, o Fortalecimento

da CIR de Entre Rios enquanto espaço legitimo e técnico de discussão (planejamento e negociação de

estratégias para enfrentamento de problemas) e pactuação, quer no que tange às condições infra-

estruturais –equipamentos, mobiliários- para adequado funcionamento, quer no que concerne ao

desenvolvimento da competência técnica e gerencial dos gestores e técnicos municipais para a

implementação e gestão de RAS. Soma-se a esses movimentos, as atividades, também propostas no

Projeto QualiSUS-Rede, de Qualificação dos Conselheiros Locais de Saúde acerca das diretrizes do

Decreto 7.508/2011 e das RAS, com vistas ao fortalecimento e ao efetivo exercício do controle social.

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4. ESTRUTURAÇÃO DA REDE

4. 1 Objetivos e Metas para Estruturação das Redes Regionais:

4.1.1 Rede Cegonha: A Rede Cegonha deve ser organizada de maneira a possibilitar o provimento

contínuo de ações à saúde materna e infantil para a população de determinado território, mediante a

articulação dos distintos pontos de atenção, do sistema de apoio, do sistema logístico e da governança da

rede de atenção á saúde. Para a organização da Rede Cegonha o Piauí irá considerar o Plano Diretor de

Regionalização – PDR- que é formado por 06 Macro-Regiões de Desenvolvimento; 11 Territórios de

Desenvolvimento e vinte e oito aglomerados.

Elaborou-se o Sub-Projeto Regional para a implantação da Rede Cegonha na Região de Saúde de

Entre Rios já encaminhado ao Ministério da Saúde, explicitando aos serviços a serem implantados nos

municípios da Região e objeto de solicitação de financiamento por meio dos Planos de Ação Municipais,

bem como, definição dos fluxos, as ações de garantia de retaguarda de exames laboratoriais e, ações de

média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar na atenção à gestante e ao neonato. Em anexo, cópia

do Sub-Projeto da RC com Resoluções da CIB – aprovação do Projeto e constituição GC da RC. (Ítens 7 e

parte do 9 do parecer).

Para viabilização das ações propostas no desenho da Rede Cegonha faz-se necessário

implementar um conjunto de atividades que possibilitem o reordenamento na Atenção Básica nos

municípios, considerando ser este nível de atenção, ordenador de todas as redes temáticas.

Embora com cerca de 98% de cobertura, cumpre ressaltar que as ações desenvolvidas no âmbito

da Atenção Básica pelos municípios que conformam o Território de Desenvolvimento Entre Rios, bem

como, as demais regiões de saúde do Estado carecem de resolubilidade nos serviços de saúde ofertados à

população. Agrava esse quadro, a inadequada qualificação dos processos de trabalho das equipes de

Estratégia Saúde da Família que ainda possuem baixa capacidade em realizar o acolhimento dos

problemas agudos de saúde da população, assim como a insuficiente integração dos membros; a ausência

da prática de se trabalhar em função de resultados e prioridades; a elevada rotatividade dos profissionais,

chegando a comprometer o vínculo e a continuidade do cuidado, prejudicando os processos de

corresponsabilização pela saúde. Além disso, ressalta-se a pouca integração das equipes com a rede de

apoio diagnóstico e os outros pontos da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Vale dizer também, que em

2011, apesar dos benefícios fornecidos pelo Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção

Básica (PMAQ) que, por sua vez, visa institucionalizar uma cultura de avaliação nas equipes com base no

acompanhamento de resultados, 41,93% dos municípios da região não aderiram ao programa. Os

municípios que aderiam foram: Alto Longá, Coivaras, José de Freitas, Miguel Alves, Nazária, Pau

D’Arco do Piauí, União, Beneditinos, Miguel Leão, Monsenhor Gil, Água Branca, Amarante, Hugo

Napoleão, Jardim do Mulato, Regeneração, Santo Antônio dos Milagres, São Gonçalo do Piauí e São

Pedro do Piauí. Com o programa tais municípios, após a assinatura do termo de compromisso, se

comprometeram a ofertar serviços que assegurem maior acesso e qualidade, de acordo com as

necessidades concretas da população, recebendo incentivo financeiro assegurando as condições

necessárias para estruturar a Atenção Básica do município. (Ítem 8 parecer)

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Cientes da precariedade da rede física, com parte expressiva das Unidades Básica de Saúde em

situação inadequada, o Ministério da Saúde por meio das portarias nº 2.226 de 18 de setembro de 2009, nº

3.285 de 23 de dezembro de 2009 e nº 3.766 de 1 de dezembro de 2010, contemplou os municípios

Miguel Alves, Amarante, Regeneração, Nazária, Palmeirais, São Gonçalo do Piauí, São Pedro do Piauí,

Teresina, Angical do Piauí, Beneditinos, Hugo Napoleão e Monsenhor Gil, com um plano que objetivava

destinar financiamento para a construção de UBS como forma de prover a infraestrutura adequada às

Equipes de Saúde da Família desempenhar seu trabalho. Somado a isso, em 2011, a publicação da

portaria de nº 2.814 de 29 de novembro habilitou os municípios de Água Branca, Amarante, Hugo

Napoleão, Jardim do Mulato, Miguel Alves, Palmeirais, Regeneração, São Gonçalo do Piauí, Teresina e

União para receberem recursos referentes ao Programa de requalificação de UBS, para o componente

Reforma. O Programa de requalificação de UBS - componente Informatização, permitiu a implantação do

Telessaúde Brasil Redes na Atenção Básica que por sua vez contemplou os municípios Altos, José de

Freitas, Miguel Alves, São Pedro do Piauí, Teresina e União com pontos de Telessaúde por meio de um

projeto feio pelo Estado. Além disso, os municípios desse Território aguardam a publicação da portaria do

Programa de requalificação de UBS para o componente ampliação bem como a portaria que aprova o

projeto do Telessaúde Regional, elaborado pela Comissão Intergestora Regional. (Ítem 8 parecer)

Além destas estratégias descritas há também a Compensação das Especificidades Regionais

(CER), um recurso oriundo do Piso da Atenção Básica (PAB) variável destinado ao fortalecimento da

Atenção Básica nos municípios, que em 2012 contemplará na região Entre Rios os municípios Jardim do

Mulato, Água Branca, Hugo Napoleão, Lagoa Alegre, Lagoinha do Piauí, Miguel Leão, Nazária,

Palmeirais, Coivaras, Curralinhos, Beneditinos, Barro Duro, Angical do Piauí, Amarante, São Pedro do

Piauí, Passagem Franca, Coivaras, São Gonçalo do Piauí, Miguel Alves e Monsenhor Gil (aguardando

portaria ministerial). O Estado do Piauí conta ainda com proposta de Cofinanciamento da Atenção

Primária inserida do Plano Plurianual da Secretaria Estadual da Saúde (2012-2015). Esta contrapartida

financeira Estadual proporcionará a ampliação da melhoria da qualidade do acesso da população à

atenção primária, por meio da transferência de recurso financeiro fundo a fundo aos municípios para

custeio de ações e serviços de saúde na APS.

Soma-se a essas iniciativas o Programa Saúde na Escola (PSE) instituído pelo Decreto

Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007, que tem como objetivo contribuir para a formação

integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao

enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da

rede pública de ensino. As portarias de n° 3014, de 20 de dezembro de 2011 e a de n° 524, de 26 de

março de 2012 contemplaram os municípios de Água Branca, Altos, Amarante, Angical, Beneditinos,

Curralinhos, Coivaras, Hugo Napoleão, Jardim do Mulato, José de Freitas, Lagoinha do Piauí, Miguel

Alves, Miguel Leão, Monsenhor Gil, Palmeirais, Regeneração, São Gonçalo do Piauí, São Pedro do Piauí,

Teresina e União com o PSE.

(Ítem 8 do parecer).

4.1.2 Rede de Urgência e Emergência: O desenho da RUE na Região de Entre Rios vem sendo

construído por meio de processo participativo de discussão e pactuação com os gestores municipais de

saúde da Região, através de reuniões técnicas e oficinas de trabalho realizadas com os integrantes do

Grupo Condutor Estadual da RUE. Portanto, ainda não se configura com proposta finalizada, com

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Secretaria de Estado da Saúde

Situação-Objetivo (desenho da RUE desejada) claramente delineada. No entanto, as discussões havidas

permitem apontar para um conjunto de ações passíveis de execução e financiamento, por meio dos

recursos alocados no Projeto QualiSUS-Rede para o estado do Piauí e explicitadas no instrumento

Detalhamento do QualiSUS-Rede a seguir.

Considerando os avanços alcançados até o momento, é possível apontar e definir de forma

objetivas, um elenco de prioridades já identificadas e necessárias à implantação e implementação da

RUE, para as quais buscar-se-á recursos específicos do orçamento do Ministério da Saúde, destinados ao

financiamento de implantação das Redes Temáticas de Atenção à Saúde. Dentre as prioridades

identificadas, ressalta-se:

Prioridade 1: Infra-estrutura

Estrutura Física: Reforma e Ampliação através de projetos de reestruturação dos ambientes da

sede do aglomerado de acordo com a padronização de ambiência da UPA.

Prioridade 2: Equipamentos

Aquisição de equipamentos estruturante para os serviços oferecidos;

Prioridade 3: Serviços:

Prestar atendimentos em urgência e emergência de acordo com a normatização do serviço

prestado;

Prioridade 4: Recursos Humanos:

Reestruturação do quadro de pessoal através de contratação legal de equipe multifuncional.

Estratégias:

Eixos:

1. Regulação - Fortalecer os sistemas de regulação e informações para que dêem respostas adequadas

para as solicitações; Atualizar as informações através dos sistemas SCNES, SIH, SIA,etc.

2. Capacitação - Desenvolver um processo de capacitação em conformidade com as necessidades da

rede e dos serviços – focada nos profissionais;

3. Monitoramento – Desenvolver um processo sistemático de monitoramento das RUE visando

garantir sua funcionalidade

4. Avaliação - Avaliar sistematicamente o desenvolvimento das RUE e corrigir distorções, re-

encaminhar novas propostas;

5. Divulgação/ mobilização - Divulgar junto aos Conselhos e população em geral o funcionamento da

RUE visando o compartilhamento de informações; produzir material informativo; capacitar

lideranças para o processo de dinamização das redes.

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Secretaria de Estado da Saúde

Proposta de Desenho da Situação-Objetivo Desejada da RUE no Território Entre Rios.

Aglomerado de Altos –Aprovado com os seguintes municípios de Altos, Coivaras, Pau D’arco,

Beneditinos e Altos Longa.

Aglomerado de União - Aprovado com os seguintes municípios de União, Miguel Alves e Lagoa Alegre.

Aglomerado de Água Branca –Aprovado com os seguintes municípios de Água Branca, Olho D’Água,

São Gonçalo, Hugo Napoleão, Santo Antonio dos Milagres, Angical, São Pedro, Amarante. Regeneração

e Jardim do Mulato.

Aglomerado de Teresina–Aprovado com os seguintes municípios de Teresina, José de Freitas e Nazária.

Aglomerado de Monsenhor Gil -Aprovado com os seguintes municípios de Monsenhor Gil, Demerval

Lobão, Lagoa do Piauí, Curralinhos, Barros Duro, Passagem Franca, Agricolândia, Palmeirais e Miguel

Leão. Em anexo, cópia do Plano de Ação da RUE. (Itens 7, 9, 10, 11 do parecer).

No tocante à Rede de Atenção Psicossocial as discussões travadas até o momento possibilitam

apontar para a necessidade de desenhar e implantar uma RAPS que a exemplo dos objetivos definidos

para o âmbito nacional, também no estado do Piauí tenha por propósito:

I - Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral;

II - Promover a vinculação das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso

de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção; e

III - Garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território,

qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às

urgências.

Para tanto, a Rede Estadual deve ser constituída pelos seguintes componentes:

I - Atenção Básica em Saúde;

II - Atenção Psicossocial Especializada; (Estratégica)

III - Atenção de Urgência e Emergência;

IV - Atenção Residencial de Caráter Transitório;

V - Atenção Hospitalar;

VI - Estratégias de Desinstitucionalização e;

VII - Reabilitação Psicossocial.

Assim para implantar e implementar Rede de Atenção Psicossocial na Região de Entre Rios, a

Secretaria de Estado da Saúde do Piauí deve:

1. Formalizar a constituição do Grupo Condutor Estadual da RAPS;

2. Elaborar Mapa da Saúde da Região de Entre Rios quanto a Atenção Psicossocial;

3. Construir o desenho de Rede Temática de Atenção Psicossocial que se deseja para a Região e

para o Estado como um todo;

4. Identificar as demandas e necessidades de capacitação das equipes multiprofissionais dos serviços

para o manejo de pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes

do uso de crack, álcool e outras drogas;

5. Apoiar técnica e institucionalmente o fortalecimento da gestão municipal e dos serviços de saúde

na implementação da Rede Temática de Atenção Psicossocial ;

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54

Secretaria de Estado da Saúde

6. Realizar o monitoramento, acompanhamento e supervisão dos serviços de saúde mental em

funcionamento na Região e no Estado como um todo;

7. Levantar necessidades de equipamentos audiovisuais (data-show; câmera digital; notebook e etc.)

para os serviços de saúde mental instalados na Região;

8. Adequar, quando necessário, espaço físico das unidades que prestam serviços;

9. Realizar levantamento de necessidades e adquirir veículos para serviço móvel de atendimento a

população exposta a situação de risco (moradores na rua, prostitutas, crianças e adolescentes em

situação de vulnerabilidade social, população LGBT);

10. Produzir material informativo e educativo.

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Secretaria de Estado da Saúde

CONSOLIDADO PLANILHAS DE TRABALHO

PROJETO QUALISUS-REDE Apoiadora Local: Helena Paula Guerra dos Santos

Apoiadora Estadual: Ailana Rodrigues Lira

Maio/2012

Teresina/Piauí

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Secretaria de Estado da Saúde

5. DETALHAMENTO DOS OBJETIVOS PARA O QUALISUS-REDE

EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Básica de Saúde

JUSTIFICATIVA:

Embora com cerca de 98% de cobertura, cumpre ressaltar que as ações desenvolvidas no âmbito da Atenção Básica pelos municípios que conformam a

Região de Entre Rios, bem como, as demais regiões de saúde do Estado como um todo , carecem da resolubilidade necessária ao atendimento às demandas da

população. Agrava esse quadro a inadequada qualidade do acolhimento ao usuário nas Unidades Básicas de Saúde, bem como, a insuficiente vinculação e

fixação desses usuários aos serviços e ao território definido como área de abrangência da UBS produzindo, consequentemente , insuficiente grau de co-

responsabilização dos trabalhadores e do próprio Sistema/Serviço com a produção humanizada , eficiente e eficaz de ações de saúde nos municípios da região.

OBJETIVOS META INDICADOR

1. Qualificar o acolhimento no cuidado

em saúde prestado pelas Unidades

Básicas de Saúde

100% dos municípios da Região com diretrizes

de acolhimento implantadas na Atenção Básica

Percentual de municípios da região com diretrizes de

Acolhimento implantadas na Atenção Básica

2. Implantar de forma complementar

sistemática de Avaliação de Resultados

nos municípios que não aderiram ao

PMAQ

50% dos municípios da Região com sistemática

de avaliação implantada na Atenção Básica

Percentual de municípios com sistemática de avaliação do

PMAQ implantada na Atenção Básica

3. Estimular a apropriação do território de

adscrição das ESF ampliando o

sentimento de vinculação e co-

responsabilidade pela área

Atualizar o mapeamento de 100% do território

de abrangência das ESF nos municípios da

Região.

Percentual de municípios com territorialização das equipes

de ESF atualizada.

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Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Básica de Saúde

OBJETIVO : Qualificar o acolhimento no cuidado em saúde prestado pelas Unidades Básicas de Saúde

META 1: 100% dos municípios da Região com diretrizes de acolhimento implantadas na Atenção Básica

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

1.1 Capacitar os profissionais de saúde dos serviços municipais, nas diretrizes da

Política Nacional e Estadual de Humanização da Atenção e da Gestão em

Saúde e, nas diretrizes do Caderno da Atenção Básica

1.2 Implantar e implementar as diretriz do Acolhimento nos municípios

150.000,00

250.000,00

-

-

-

-

-

-

TOTAL 400.000,00 - - -

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Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Básica de Saúde

OBJETIVO : Implantar de forma complementar sistemática de Avaliação de Resultados nos municípios que não aderiram ao PMAQ

META 2: 50% dos municípios da região com sistemática de avaliação implantada na Atenção Básica

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

2.1 Implantar nas UBS dos municípios da região que ainda não aderiram,

sistemática de monitoramento e avaliação da Atenção Básica de acordo com as

diretrizes do PMAQ.

120.000,00 - - -

TOTAL 120.000,00 - - -

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Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Básica de Saúde

OBJETIVO : Atualizar o mapeamento de 100% do território de abrangência das ESF dos municípios da Região.

META 3: Atualizar o mapeamento de 100% do território de abrangência das ESF dos municípios da Região.

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

3.1 Atualizar os dados do Relatório de Monitoramento da Atenção Básica realizado

em 2008;

3.2 Avaliar a adequação da territorialização definida ( quando da implantação da

ESF) às características e condições vigentes no contexto atual dos municípios da

Região

3.3 Redefinir, caso necessário, área territorial de abrangência e quantitativo de

famílias (territorialização), sob a responsabilidade de atuação das equipes de saúde

da família vinculadas às UBS instaladas nos municípios.

35.000,00

45.000,00

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

TOTAL 80.000,00 - - -

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Secretaria de Estado da Saúde

QUADRO SÍNTESE DOS CUSTOS ESTIMADOS POR OBJETIVO

UF: Piauí EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Básica de Saúde

REGIÃO: ENTRE RIOS

OBJETIVOS:

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUNICÍPIO

1) Qualificar o acolhimento no cuidado em saúde prestado pelas

Unidades Básicas de Saúde

400.000,00 A definir A definir A definir

2) Implantar de forma complementar, sistemática de Avaliação de

Resultados nos municípios que não aderiram ao PMAQ

120.000,00 A definir A definir A definir

3) Atualizar o mapeamento de 100% do território de abrangência das

ESF dos municípios da Região

80.000,00 A definir A definir A definir

TOTAL 600.000,00 - - -

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Secretaria de Estado da Saúde

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Básica de Saúde

OBJETIVO 1: Qualificar o acolhimento no cuidado em saúde prestado pelas Unidades Básicas de Saúde

PRAZO EM MESES

Atividade 1: Capacitar os profissionais de saúde dos

serviços municipais, nas diretrizes da Política Nacional e

Estadual de Humanização da Atenção e da Gestão em Saúde

e, nas diretrizes do Caderno da Atenção Básica

Responsável: SES/Pi – Comitê Estadual de

Humanização/Apoiadores da PNH-PI

Gerência de Atenção Básica/DUVAS/SUPAT

2012

De Maio/2012 a

Dezembro/2012

2013

Janeiro/2013 a Maio/2013

2014

-

Atividade 2: Implantar e implementar as diretriz do

Acolhimento nas UBS

Responsável:

Implantação: SES/Pi – Comitê Estadual de

Humanização/Apoiadores da PNH-PI

Gerência de Atenção Básica/DUVAS/SUPAT

Implementação: Trabalhadores das UBS/ Gestores

municipais

Implantação

De Maio/2012 a

Dezembro/2012

Implementação

Julho/2012 a

Dezembro/2012

Implantação

Janeiro/2013 a

Maio/2013

Implementação

Fevereiro/2013 a

Junho/2013

-

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Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Básica de Saúde

OBJETIVO 2: Implantar sistemática de Avaliação de Resultados nas UBS

PRAZO EM MESES

Atividade 1: Implantar nas UBS dos municípios da região

que ainda não aderiram, sistemática de monitoramento e

avaliação da Atenção Básica de acordo com as diretrizes do

PMAQ.

Responsável: SES/Pi–Gerência de Atenção Básica /

DUVAS/SUPAT

2012

De Maio/2012 a

Dezembro/2012

2013

Janeiro/2013

Maio/2013

2014

-

EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Básica de Saúde

OBJETIVO 3: Atualizar o mapeamento de 100% do território de abrangência das ESF dos municípios da Região

PRAZO EM MESES

Atividade 1: Atualizar os dados do Relatório de

Monitoramento da Atenção Básica realizado em 2008;

Responsável: SES/Pi–Gerência de Atenção Básica /

DUVAS/SUPAT

2012

De Maio/2012 a Julho/2012

2013

-

2014

-

Atividade 2: Avaliar a adequação da territorialização

definida ( quando da implantação da ESF) às características

e condições vigentes no contexto atual dos municípios da

Região

De Maio a Dezembro/2012

-

-

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Secretaria de Estado da Saúde

Responsável: Coordenação da ESF das Sec. Municipais de

Saúde dos municípios da Região de Entre Rios e SES/Pi–

Gerência de Atenção Básica / DUVAS/SUPAT

Atividade 3: Redefinir, caso necessário, área territorial de

abrangência e quantitativo de famílias (territorialização),

sob a responsabilidade de atuação das equipes de saúde da

família vinculadas às UBS instaladas nos municípios.

Responsável: Coordenação da ESF das Sec. Municipais de

Saúde dos municípios da Região de Entre Rios

De Maio a Dezembro/2012

-

-

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Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas

JUSTIFICATIVA:

Fragilidade do processo de organização e de gestão /gerenciamento dos sistemas e serviços locais de saúde, comprometendo a garantia de acesso oportuno

e adequado às ações de saúde e a qualidade da prestação de serviços frente às demandas e necessidades da população. O incipiente investimento na

qualificação dos profissionais e trabalhadores de saúde, aliado ao frágil protagonismo dos atores sociais na produção de qualidade de vida saúde, impõem ações

mais assertivas e direcionadas para o processo de disseminação de informações com vistas a fortalecer a –co-responsabilidade pessoal do usuário e o

comprometimento do trabalhador de saúde, com um modo de viver e uma a produção de serviços de saúde de melhor e maior qualidade. Quando consideramos

o perfil de morbimortalidade do estado, constata-se que a mortalidade infantil no Piauí é de 17,8/1000 nascidos vivos. Desses óbitos 70% caracterizam-se como

óbitos precoces, evitáveis que ocorrem no período neonatal apontando para a baixa qualidade da assistência intra-hospitalar. Especificamente na Região de

Entre Rios a principal causa de óbito infantil, refere-se às Afecções originadas no período neonatal. Acresce significado, o fato de que a Razão de Morte

Materna no estado é da ordem de 88,4/100 nascidos vivos. Dentre as principais causas de mortalidade na mulher destacam-se as doenças cárdio- vasculares,

seguidas do diabetes mellitus, evidenciando a insuficiência e incipiência da rede de serviços para adequada retaguarda e infra-estrutura hospitalar no

atendimento, especialmente à mulher.

OBJETIVOS META INDICADOR

1) Qualificar os gestores dos serviços de

saúde instalados nos municípios da

região priorizada, para o

desenvolvimento de práticas e

processos gerenciais que ampliem a

eficiência das ações executadas.

100% dos gestores municipais e/ou estaduais

dos serviços de saúde que integram as Redes de

Atenção à Saúde da Região capacitados.

Percentual de gestores estaduais e municipais dos serviços

de saúde da região envolvidos ou em processo de

capacitação gerencial para gestão das RAS.

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Secretaria de Estado da Saúde

2) Qualificar os trabalhadores inseridos

nos serviços de maternidade e demais

unidades de saúde (hospitais) que

realizam parto, para realização do

acolhimento com classificação de risco

e no desenvolvimento de boas práticas

100% dos trabalhadores de saúde das

maternidades e dos hospitais que realizam

parto, capacitados ou em processo de

capacitação, em acolhimento com classificação

de risco e em boas práticas

Percentual de trabalhadores de saúde das maternidades e

dos hospitais que realizam parto, capacitados ou em

processo de capacitação em acolhimento com classificação

de risco e em boas práticas

3) Implantar nos serviços de saúde dos

municípios da Região de Entre Rios,

Protocolos Clínicos normatizados pelo

Ministério Saúde e já adequados ao

perfil e às especificidades locais. Com

prioridade para as linhas de cuidado do

Infarto, AVC e Trauma.

100% das unidades de saúde dos municípios da

região prestando serviços de saúde, em

observância aos procedimentos normatizados

nos protocolos clínicos implantados.

Percentual de unidades de saúde com protocolos clínicos

adequados à realidade local, implantados.

4) Implantar e implementar estratégias de

comunicação e disseminação de

informações em saúde, com vistas ao

fortalecimento do controle social e

protagonismo da população na

produção de saúde

100% dos municípios da região com material

informativo e educativo disponível para apoiar

o desenvolvimento de ações de prevenção de

doenças, promoção de saúde e qualidade de

vida, junto a população.

Percentual de municípios com material educativo e

informativo produzido e disponível para distribuição.

5) Incrementar a segurança e a qualidade

da assistência, reduzindo a

variabilidade na conduta clínica

Implantar práticas de supervisão da clínica em

100% dos municípios da RAS

Percentual de municípios da região com práticas de

supervisão da clínica em relação às linhas de cuidado

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Secretaria de Estado da Saúde

OBJETIVOS, ATIVIDADES, METAS E CUSTOS ESTIMADOS

EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas

OBJETIVO : . Qualificar os gestores dos serviços de saúde instalados nos municípios da região priorizada, para o desenvolvimento de práticas e processos

gerenciais que ampliem a eficiência das ações executadas.

META 1:. 100% dos gestores municipais e/ou estaduais dos serviços de saúde que integram as Redes de Atenção à Saúde da Região capacitados.

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

1. Realizar capacitação de gestores municipais e estaduais das unidades que

integram as RAS em Desenvolvimento Gerencial -

CURSO

ENSP - -

TOTAL - - - -

OBS.: Embora a capacitação conste do Projeto nacional e não implique em custo para o Estado, considerou-se importante e oportuno

mantê-lo na planilha de programação do Sub-projeto Estadual.

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Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas

OBJETIVO : Qualificar os trabalhadores inseridos nos serviços de maternidade e demais unidades de saúde (hospitais) que realizam parto, para realização do

acolhimento com classificação de risco

META 2:. 100% dos trabalhadores de saúde das maternidades e dos hospitais que realizam parto, capacitados ou em processo de capacitação, em acolhimento

com classificação de risco e em boas práticas

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

1. Realizar capacitação dos trabalhadores das maternidades e dos hospitais que

realizam parto, em acolhimento com classificação de risco e em boas

práticas.

250.000,00 - - -

TOTAL 250.000,00 - - -

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Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas

OBJETIVO : Implantar nos serviços de saúde dos municípios da Região de Entre Rios, Protocolos Clínicos normatizados pelo Ministério Saúde e já

adequados ao perfil e às especificidades locais. Com prioridade para as linhas de cuidado do Infarto, AVC e Trauma.

META 3:. 100% das unidades de saúde dos municípios da região prestando serviços de saúde, em observância aos procedimentos normatizados nos

protocolos clínicos implantados.

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

1. Elaborar, quando for o caso, e adequar os Protocolos Clínicos normatizados

pelo Ministério da Saúde dentro das linhas de cuidado priorizadas, às

características do contexto de saúde prevalente;

2. Implantar os Protocolos Clínicos nos serviços de saúde.

60.000,00

160.000,00

-

-

-

-

-

-

TOTAL 220.000,00 - - -

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Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas

OBJETIVO: Implantar e implementar estratégias de comunicação e disseminação de informações em saúde, com vistas ao fortalecimento do controle social e

protagonismo da população na produção de saúde

META 4:. 100% dos municípios da região com material informativo e educativo disponível para apoiar o desenvolvimento de ações de prevenção de doenças,

promoção de saúde e qualidade de vida, junto a população.

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

1. Apoiar financeiramente os municípios da Região de Entre Rios, na produção

de material informativo/educativo sobre a RAS, bem como, sobre demais

temas da saúde;

2. Apoiar financeiramente os municípios da Região de Entre Rios na

reprodução de material informativo/educativo sobre a RAS, bem como,

sobre demais temas da saúde;

650.000,00

1.300.000,00

-

-

-

-

-

-

-

-

-

TOTAL 1.950.000,00 - - -

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70

Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas

OBJETIVO: Incrementar a segurança e a qualidade da assistência, reduzindo a variabilidade na conduta clínica

META 5: Implantar práticas de supervisão da clínica em 100% dos municípios da RAS

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

1. Realizar 02 supervisões semestrais nos municípios da Região de Saúde de

Entre Rios, sobre a implantação e funcionamento da RAS.

2. Realizar , pelo menos 01 Auditoria Clínica, por ano nas unidades de

referência definidas como Pontos de Atenção na RAS definida para a Região

3. Realizar 01 Evento anual envolvendo profissionais de saúde inseridos nos

serviços instalados na Região para troca de experiências e discussão da

temática Gerenciamento de Risco - revisão de eventos críticos e eventos

sentinela e traçadores – visando o desenvolvimento de atitude proativa no

resguardo á segurança do paciente.

30.000,00

50.000,00

200.000,00

- - -

TOTAL 280.000,00 - - -

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71

Secretaria de Estado da Saúde

QUADRO SÍNTESE DOS CUSTOS ESTIMADOS POR OBJETIVO

UF: Piauí EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas

REGIÃO: ENTRE RIOS

OBJETIVOS:

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUNICÍPIO

1) Qualificar os trabalhadores/gestores dos serviços de saúde instalados

nos municípios da região priorizada, para o desenvolvimento de

práticas e processos gerenciais que ampliem a eficiência das ações

executadas.

-

CURSO ENSP

A definir

A definir

2) Qualificar os trabalhadores inseridos nos serviços de maternidade e

demais unidades de saúde (hospitais) que realizam parto, para

realização do acolhimento com classificação de risco e no

desenvolvimento de boas práticas

250.000,00

A definir A definir A definir

3) Implantar nos serviços de saúde dos municípios da Região de Entre

Rios, Protocolos Clínicos normatizados pelo Ministério Saúde e já

adequados ao perfil e às especificidades locais

220.000,00 A definir A definir A definir

4) Implantar e implementar estratégias de comunicação e disseminação

de informações em saúde, com vistas ao fortalecimento do controle

social e protagonismo da população na produção de saúde

1.950.000,00 A definir A definir A definir

5) Incrementar a segurança e a qualidade da assistência, reduzindo a

variabilidade na conduta clínica

280.000,00 A definir A definir A definir

TOTAL 2.700.000,00 - - -

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72

Secretaria de Estado da Saúde

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas

OBJETIVO 1: Qualificar os trabalhadores/gestores dos serviços de saúde instalados nos municípios da região priorizada, para o desenvolvimento de práticas

e processos gerenciais que ampliem a eficiência das ações executadas.

PRAZO EM MESES

Atividade 1: Realizar capacitação de gestores municipais e

estaduais das unidades que integram as RAS, em

Desenvolvimento Gerencial

Responsável: Grupo Condutor do QualiSUS-Rede e Núcleo

Gestor Estadual do Projeto QualiSUS-Rede – SES/Pi

2012

De Junho/2012 a

Dezembro/2012

2013

-

2014

-

EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas

OBJETIVO 2: Qualificar os trabalhadores inseridos nos serviços de maternidade e demais unidades de saúde (hospitais) que realizam parto, para realização

do acolhimento com classificação de risco e no desenvolvimento de boas práticas

PRAZO EM MESES

Atividade 1: Realizar capacitação dos trabalhadores das

maternidades e dos hospitais que realizam parto, em

acolhimento com classificação de risco e em boas práticas.

Responsável: Grupo Condutor do QualiSUS-Rede e

Núcleo Estadual do Projeto QualiSUS-Rede – SES/Pi

MDER- DDUOH-SUPAS-SES/Pi/Comitê Estadual de

Humanização/ Comissões Perinatais/ Apoio MS.

2012

De Setembro/2012 a

Dezembro/2012

2013

-

2014

-

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73

Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas

OBJETIVO 3: Implantar nos serviços de saúde dos municípios da Região de Entre Rios, Protocolos Clínicos normatizados pelo Ministério Saúde e já

adequados ao perfil e às especificidades locais

PRAZO EM MESES

Atividade 1: Elaborar, quando for o caso, e adequar os

Protocolos Clínicos normatizados pelo Ministério da Saúde,

às características do contexto de saúde prevalente;

Responsável: Grupo Condutor do QualiSUS-Rede

DUCARA-DDUOH-SUPAS/SES-Pi. Equipe Técnica das

Sec. Municipais de Saúde/Comissão Perinatal.

2012

De Julho/2012 a

Dezembro/2012

2013

Janeiro a Julho/2013

2014

-

Atividade 2: Implantar os Protocolos Clínicos nos serviços

de saúde

Responsável: Grupo Condutor Estadual da RUE e

Cegonha/DUCARA-DDUOH-SUPAS-SES/PI ; Secretarias

Municipais de Saúde

De Setembro/2012 a

Dezembro/2012

De janeiro/2013

Setembro/2013

-

EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas

OBJETIVO 4: Implantar e implementar estratégias de comunicação e disseminação de informações em saúde, com vistas ao fortalecimento do controle

social e protagonismo da população na produção de saúde

PRAZO EM MESES

Page 74: SUBPROJETO ESTADUAL/PI - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/agosto/08/Subprojeto... · o Projeto priorize as Redes Cegonha e de Urgência e Emergência,

74

Secretaria de Estado da Saúde

Atividade 1: Apoiar financeiramente os municípios da

Região de Entre Rios, na produção de material

informativo/educativo sobre a RAS, bem como, sobre demais

temas da saúde.

Responsável: Sec. Munic. Saúde/ Núcleo Gestor Estadual

do projeto QualiSUS-Rede

2012

De Setembro/2012 a

Dezembro 2012

2013

Março a Dezembro/ 2013

2014

Março a Maio/2014

Atividade 2: Apoiar financeiramente os municípios da

Região de Entre Rios na reprodução de material

informativo/educativo sobre as RAS, bem como, sobre

demais temas da saúde

Responsável: Sec. Munic. Saúde/ Núcleo Gestor Estadual

do projeto QualiSUS-Rede

De Setembro/2012 a

Dezembro/2012

Março a Dezembro/ 2013

Março a Maio/2014

EIXO ESTRUTURANTE: Redes Temáticas

OBJETIVO 5: Incrementar a segurança e a qualidade da assistência, reduzindo a variabilidade na conduta clínica

PRAZO EM MESES

Atividade 1: Realizar 02 supervisões semestrais nos

municípios da Região de Saúde de Entre Rios, sobre a

implantação e funcionamento das RAS.

Responsável: Núcleo Gestor Estadual do Projeto QualiSUS-

Rede/ Grupo Condutor Rede Cegonha e da RUE

2012

Setembro/2012

Dezembro 2012

2013

Julho/2013

Dezembro/ 2013

2014

Julho/2014

Dezembro/ 2014

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75

Secretaria de Estado da Saúde

Atividade 2: Realizar , pelo menos 01 Auditoria Clínica, por

ano nas unidades de referência definidas como Pontos de

Atenção na RAS definida para a Região.

Responsável: Auditores da DUCARA/SUPAS

2012

Dezembro/2012

2013

Julho/2013

Dezembro/ 2013

2014

Julho/2014

Dezembro/ 2014

Atividade 3:Realizar 01 Evento anual envolvendo

profissionais de saúde inseridos nos serviços instalados na

Região para troca de experiências e discussão da temática

Gerenciamento de Risco - revisão de eventos críticos e

eventos sentinela e traçadores – visando o desenvolvimento

de atitude proativa no resguardo á segurança do paciente

2012

-

2013

Setembro/2013

2014

Setembro/2013

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76

Secretaria de Estado da Saúde

SISTEMAS DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO, APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO

EIXO ESTRUTURANTE: Sistemas de Atendimento Especializado, Apoio Diagnóstico e Terapêutico

JUSTIFICATIVA:

Inexistência de dados precisos sobre a o Sistema de Apoio Diagnóstico e Terapêutico nas distintas linhas de cuidado e atenção. Insuficiência de

serviços laboratoriais instalados nos municípios para acompanhamento à gestante. Concentração de serviços para atendimento especializado, apoio

diagnóstico e terapêutico na capital, limitando o acesso de usuários a exames e procedimentos de média e alta complexidade. Elevado número de serviços

de apoio diagnóstico e terapêutico concentrados no setor privado. Necessidade de garantir agilidade no acesso e continuidade do cuidado a população da

Região de Entre Rios e do Estado como um todo.

OBJETIVOS META INDICADOR

1) Realizar análise situacional do sistema de

apoio diagnóstico e terapêutico em todas

as linhas de cuidado, bem como, da

situação da assistência farmacêutica no

estado e na Região de Saúde priorizada..

100% dos SADT existentes na região

identificados e avaliados quanto a cobertura

das necessidades da população

Relatório de Análise Situacional do SADT existentes na

Região de Entre Rios e da situação da assistência

farmacêutica produzido e apresentado, contendo proposta

de reetruturação de SADT para a RAS da região.

2) Formalizar no COAP da Região, o mapa

de metas para SADT tendo por base a

RENASES.

Aumentar a cobertura de exames e

procedimentos de apoio diagnóstico e

terapêutico para a população da região de Entre

Rios

Cobertura de exames e procedimentos de apoio diagnóstico

e terapêutico

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77

Secretaria de Estado da Saúde

OBJETIVOS, ATIVIDADES, METAS E CUSTOS ESTIMADOS

EIXO ESTRUTURANTE: Sistemas de Atendimento Especializado, Apoio Diagnóstico e Terapêutico

OBJETIVO: Realizar análise situacional do sistema de apoio diagnóstico e terapêutico em todas as linhas de cuidado, bem como, da situação da assistência

farmacêutica no estado e na Região de Saúde priorizada..

META 1: 100% dos SADT existentes na região identificados e avaliados qualitativa e quantitativamente

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

1. Realizar levantamento quantitativo da capacidade instalada pública e

privada de Serviços de Atendimento Especializado e de Apoio Diagnóstico e

Terapêutico da região, bem como, da oferta de serviços(exames e

procedimentos) disponibilizados para a população.

30.000,00 - - -

2. Elaborar proposta de reestruturação do Sistema de Apoio Diagnóstico e

Terapêutico para a RAS, tomando por base a capacidade instalada pública e

privada;

15.000,00

- - -

TOTAL 45.000,00 - - -

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78

Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Sistemas de Atendimento Especializado, Apoio Diagnóstico e Terapêutico

OBJETIVO: Aumentar a cobertura de exames e procedimentos de apoio diagnóstico e terapêutico para a população da região de Entre Rios

META 2: Formalizar no COAP da Região, o mapa de metas para SADT tendo por base a RENASES..

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

1. Implantar e/ou contratualizar SADT com suficiência necessária para

atendimento às demandas da população.

20.000,00 - - -

TOTAL 20.000,00 - - -

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79

Secretaria de Estado da Saúde

QUADRO SÍNTESE DOS CUSTOS ESTIMADOS POR OBJETIVO

UF: Piauí EIXO ESTRUTURANTE: Sistemas de Atendimento Especializado,

Apoio Diagnóstico e Terapêutico

REGIÃO: ENTRE RIOS

OBJETIVOS:

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUNICÍPIO

1) Realizar análise situacional do sistema de apoio diagnóstico e

terapêutico em todas as linhas de cuidado, bem como, da situação da

assistência farmacêutica no estado e na Região de Saúde priorizada.

45.000,00 A definir A definir A definir

2) Aumentar a cobertura de exames e procedimentos de apoio

diagnóstico e terapêutico para a população da região de Entre Rios

20.000,00

A definir

A definir

A definir

TOTAL 65.000,00 - - -

Page 80: SUBPROJETO ESTADUAL/PI - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/agosto/08/Subprojeto... · o Projeto priorize as Redes Cegonha e de Urgência e Emergência,

80

Secretaria de Estado da Saúde

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

EIXO ESTRUTURANTE: Sistemas de Atendimento Especializado, Apoio Diagnóstico e Terapêutico

OBJETIVO 1: Realizar análise situacional do sistema de apoio diagnóstico e terapêutico em todas as linhas de cuidado, bem como, da situação da

assistência farmacêutica no estado e na Região de Saúde priorizada

PRAZO EM MESES

Atividade 1: Realizar levantamento quantitativo da

capacidade instalada pública e privada de Serviços de

Atendimento Especializado e de Apoio Diagnóstico e

Terapêutico da região, bem como, da oferta de

serviços(exames e procedimentos) disponibilizados para a

população.

Responsável: LACEN/DUCARA/DUAF/SUPAS/ SUPAT

2012

Junho a Setembro/2012

2013

-

2014

-

Atividade 2: Elaborar proposta de reestruturação do Sistema

de Apoio Diagnóstico e Terapêutico para a RAS, tomando

por base a capacidade instalada pública e privada;

Responsável: LACEN/DUCARA/DUAF/SUPAS/ SUPAT

Setembro a Outubro/2012

-

-

Page 81: SUBPROJETO ESTADUAL/PI - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/agosto/08/Subprojeto... · o Projeto priorize as Redes Cegonha e de Urgência e Emergência,

81

Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Sistemas de Atendimento Especializado, Apoio Diagnóstico e Terapêutico

OBJETIVO 2: Elaborar proposta de reestruturação do sistema de apoio diagnóstico e terapêutico para as Redes Temáticas de Atenção à Saúde (Cegonha

e RUE)

PRAZO EM MESES

Atividade 2: Implantar e/ou contratualizar SADT com

suficiência necessária para atendimento às demandas da

população.

Responsável: LACEN/DUCARA/SUPAS/ SUPAT

2012

Novembro a Dezembro/2012

2013

Janeiro a Março/2013

2014

-

Page 82: SUBPROJETO ESTADUAL/PI - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/agosto/08/Subprojeto... · o Projeto priorize as Redes Cegonha e de Urgência e Emergência,

82

Secretaria de Estado da Saúde

SISTEMA DE APOIO LOGÍSTICO

EIXO ESTRUTURANTE: Sistema de Apoio Logístico

JUSTIFICATIVA:

Limitações no acesso a consultas e exames especializados nos serviços de referência. Incipiente estrutura e capacidade instalada nos municípios da região,

para atendimento a urgências e emergências, levando a uma concentração e estrangulamento da prestação de serviços nas unidades da capital do estado.

Fragilidade do sistema de apoio logístico necessário à organização e funcionamento dos sistemas loco/regionais de saúde e à integração e articulação de

serviços, com vistas à garantia de continuidade do cuidado e à prestação de ações e serviços de saúde numa perspectiva de rede. Inexistência de Complexo

Regulador para organizar e regular o acesso dos usuários aos Serviços referenciados garantindo, ainda, a plena exeqüibilidade no cumprimento da PPI . A

Central de Regulação existente em Teresina-CERAS-, regula o acesso a consultas e exames especializados localizados na Capital. O controle e a

disponibilidade de leitos é realizado, na sua maioria, pelos próprios hospitais de referência,restringindo assim, o acesso dos usuários aos leitos hospitalares

existentes.

OBJETIVOS META INDICADOR

1) Implantar prontuário eletrônico nas

UBS dos municípios da Região visando

integrá-los à RAS

100% de municípios da Região com UBS

informatizadas, utilizando prontuário eletrônico

integrado à Rede de Atenção Regional

Percentual de municípios da Região atuando com

prontuários eletrônicos integrados à Rede Regional

2) Garantir o acesso ágil e oportuno dos

usuários referenciados, a consultas e

exames especializados, bem como, a

leitos em hospitais de referência da

região.

Implantar em 100% dos municípios da região

Sistema informatizado de regulação do acesso a

consultas e exames especializados e, a leitos

hospitalares

100% dos municípios da região utilizando-se sistema

informatizado de regulação do acesso (SISREG III)

Estudo realizado com definição de desenho do fluxo

regional, traçado de rotas e estimativa quantitativa de

veículos a adquirir, cronograma de aquisição, implantação e

gestão do serviço.

Analisar viabilidade de implantação de

Transporte Sanitário

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83

Secretaria de Estado da Saúde

OBJETIVOS, ATIVIDADES, METAS E CUSTOS ESTIMADOS

Eixo Estruturante: SISTEMA DE APOIO LOGISTICO

OBJETIVO : Implantar prontuário eletrônico nas UBS dos municípios da Região visando integra-la à RAS

META 1: 100% dos municípios da Região com UBS informatizadas, utilizando prontuário eletrônico integrado à Rede Regional

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

1.1 Adquirir equipamentos de informática para as UBS dos municípios da região;

1.2 Adquirir/Desenvolver sistema de informação que integre as UBS à RAS

1.3 Implantar processo/sistema informatizado de integração das UBS

1.4 Capacitar pessoal das UBS na operação do sistema

1.200.0000,00

4.876.437,56

600.000,00

250.000,00

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

TOTAL 6.926.437,56

- - -

Page 84: SUBPROJETO ESTADUAL/PI - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/agosto/08/Subprojeto... · o Projeto priorize as Redes Cegonha e de Urgência e Emergência,

84

Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Sistema de Apoio Logístico

OBJETIVO: Garantir o acesso ágil e oportuno dos usuários referenciados, a consultas e exames especializados, bem como, a leitos em hospitais de referência

da região

META 2: Implantar em 100% dos municípios da região, Sistema informatizado de regulação do acesso a consultas e exames especializados e, a leitos

hospitalares

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

1. Avaliar adequação do SISREG III às especificidades dos municípios que

conformam a Região de Entre Rios, notadamente quanto à interlocução entre

os mesmos e ao modus operandis de Teresina como referência estadual em

média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, promovendo os ajustes

necessários;

120.000,00 - - -

2. Realizar levantamento das condições logísticas necessárias à concectividade e

implantação de sistema informatizado de regulação na Região de Entre Rios; 80.000,00 - - -

3. Realizar Oficina de Trabalho com Secretários Municipais de Saúde para

definição do modelo de Regulação a ser implantada no Estado, inclusive,

papeis e responsabilidades pertinentes às instâncias Estadual e Municipais no

processo regulatório;

250.000,00 - - -

4. Apoiar a implantação de Centrais de Regulação nos municípios definidos

como pontos de Atenção Secundária e Terciária no desenho das Rede de

Urgência e Emergência e da Rede Cegonha, propostas para a Região de

Entre Rios.

350.000,00 - - -

5. Implantar Complexo Regulador Regional na Região de Entre Rios 100.000,00 - - -

Page 85: SUBPROJETO ESTADUAL/PI - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/agosto/08/Subprojeto... · o Projeto priorize as Redes Cegonha e de Urgência e Emergência,

85

Secretaria de Estado da Saúde

6. Viabilizar junto ao DATASUS disponibilização para instalação do Sistema

Informatizado nas SMS dos municípios da Região de Entre Rios. 10.000,00 - - -

7. Treinar os trabalhadores das Secretarias Municipais de Saúde na

operacionalização do Sistema Informatizado; 490.000,00 - - -

8. Realizar estudo para análise de viabilidade da implantação de Transporte

Sanitário na Região de Entre Rios 150.000,00 - - -

TOTAL 1.550.000,00 - - -

QUADRO SÍNTESE DOS CUSTOS ESTIMADOS POR OBJETIVO

UF: Piauí EIXO ESTRUTURANTE: Sistema de Apoio Logístico

REGIÃO: ENTRE RIOS

OBJETIVOS:

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUNICÍPIO

1) Implantar prontuário eletrônico nas UBS dos municípios da Região

visando integrá-los à RAS 6.926.437,56 - - -

2) Garantir o acesso ágil e oportuno dos usuários referenciados, a

consultas e exames especializados, bem como, a leitos em hospitais

de referência da região

1.550.000,00 A definir A definir A definir

TOTAL 8.476.437,56 - - -

Page 86: SUBPROJETO ESTADUAL/PI - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/agosto/08/Subprojeto... · o Projeto priorize as Redes Cegonha e de Urgência e Emergência,

86

Secretaria de Estado da Saúde

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

EIXO ESTRUTURANTE: Sistema de Apoio Logístico

OBJETIVO 1: Implantar prontuário eletrônico nas UBS da Região visando integra-lás à RAS

PRAZO EM MESES

Atividade 1: Adquirir equipamentos de informática para as

UBS dos municípios da região

Responsável: Diretoria de Administração/CPL SUGAD/

SES/Pi

2012

De Maio/2012 a

Novembro/2012

2013

-

2014

-

Atividade 2: Adquirir/Desenvolver sistema de informação

que integre as UBS às RAS

Responsável: Diretoria Administrativa/CPL/

SUGAD/SES-PI

De julho/2012 a

Dezembro/2012

-

-

Atividade 3: Implantar processo/sistemas informatizado de

integração das UBS

Responsável: Diretoria Administrativa/ TI / SUGAD/SES-

PI

-

De Janeiro/2013

a Julho/2013

-

Atividade 4: Capacitar pessoal das UBS na operação do

sistema

Responsável:Diretoria Administrativa/ TI/SUGAD/SES-PI

-

De Maio a Julho/2013

-

Page 87: SUBPROJETO ESTADUAL/PI - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/agosto/08/Subprojeto... · o Projeto priorize as Redes Cegonha e de Urgência e Emergência,

87

Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Sistema de Apoio Logístico

OBJETIVO 2: Garantir o acesso ágil e oportuno dos usuários referenciados, a consultas e exames especializados, bem como, a leitos em hospitais de

referência da região

PRAZO EM MESES

Atividade 1: Avaliar adequação do SISREG III às

especificidades dos municípios que conformam a Região de

Entre Rios, notadamente quanto à interlocução entre os

mesmos e ao modus operandis de Teresina como referência

estadual em média e alta complexidade ambulatorial e

hospitalar, promovendo os ajustes necessários;

Responsável: Diretoria Administração/ T.I./DUCARA-SES

-Pi – DDUOH / Sec. Municipais de Saúde

2012

Setembro a Dezembro/2012

2013

Janeiro a Março/2013

2014

-

Atividade 2: Realizar levantamento das condições logísticas

necessárias à concectividade e implantação de sistema

informatizado de regulação na Região de Entre Rios;

Responsável: Diretoria Administração/ T.I./SES-Pi

Setembro a Dezembro/2012

Janeiro a Março/2013

-

Atividade 3: Realizar Oficina(s) de Trabalho com

Secretários Municipais de Saúde para definição do modelo

de Regulação a ser implantada no Estado, inclusive, papeis e

responsabilidades pertinentes às instâncias Estadual e

Municipais no processo regulatório;

Responsável: Grupo Condutor Estadual Projeto QualiSUS-

Rede – DUCARA/ DDUOH/Grupo Condutor RUE

Agosto/2012

Novembro/2012

Fevereiro/2013

-

Page 88: SUBPROJETO ESTADUAL/PI - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/agosto/08/Subprojeto... · o Projeto priorize as Redes Cegonha e de Urgência e Emergência,

88

Secretaria de Estado da Saúde

Atividade 4: Apoiar a implantação de Centrais de

Regulação nos municípios definidos como pontos de

Atenção Secundária e Terciária no desenho das Rede de

Urgência e Emergência e da Rede Cegonha, propostas para a

Região de Entre Rios.

Responsável: Grupo Condutor Estadual da RUE/

DUCARA-SES/Pi – DDUOH / Sec. Municipais de Saúde

-

Janeiro a Março/2013

-

Atividade 5: Implantar Complexo Regulador Regional na

Região de Entre Rios

Responsável: Grupo Condutor Estadual da RUE/

DUCARA-SES/Pi – DDUOH / Sec. Municipais de Saúde

-

Janeiro a Março/2013

-

Atividade 6: Viabilizar junto ao DATASUS

disponibilização e instalação do Sistema Informatizado nas

SMS dos municípios da Região de Entre Rios

Responsável: Grupo Condutor Estadual da RUE/

DUCARA-SES/Pi – DDUOH / Sec. Municipais de Saúde

-

Março/2013

-

Atividade 7: Treinar os trabalhadores das Secretarias

Municipais de Saúde na operacionalização do Sistema

Informatizado

Responsável: Grupo Condutor QualiSUS-Rede/Grupo

Condutor Estadual da RUE/ DUCARA-SES/Pi – DDUOH /

-

Janeiro a Maio/2013

-

Atividade 8: Realizar estudo para análise de viabilidade da

implantação de Transporte Sanitário na Região de Entre Rios

Responsável: Grupo Condutor Estadual da Rede Cegonha/

Grupo Condutor Estadual da RUE

Setembro a Novembro/2012

-

-

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89

Secretaria de Estado da Saúde

FORTALECIMENTO DA GOVERNANÇA REGIONAL

EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional

JUSTIFICATIVA:

Fragilidade estrutural, logística e de recursos humanos da CIR para o desempenho do papel e das atribuições que lhe são pertinentes, decorrentes do

Decreto 7.508/2011. Soma-se a isso, a fragilidade das condições infra-estruturais internas da SESAPI para acompanhamento, monitoramento e gestão do

Projeto QualiSUS – Rede, enquanto estratégia de apoio à sustentabilidade e governança das RAS priorizadas para implantação na Região de Entre Rios.

Assim, urge a necessidade de otimizar e qualificar os processos de monitoramento, acompanhamento e avaliação da execução do Sub-Projeto Regional a

partir de um conjunto de ações destinadas a prover as condições necessárias ao enfrentamento e superação das fragilidades identificadas.

OBJETIVOS META INDICADOR

1) Fortalecer as instâncias de gestão do

SUS (CIB e CIR),, com ênfase na CIR

de Entre Rios como instância de gestão

regional.

100% de municípios integrados no processo de

governança regional da RAS e do Projeto

QualiSUS-Rede

Percentual de municípios da região efetivamente

participando das reuniões da CIR e do processo de

planejamento e governança regional

2) Apoiar e assessorar tecnicamente os

municípios que integram a Região de

Entre Rios na implantação da RAS .

Apoiar tecnicamente 100% dos municípios nos

processos de planejamento e gestão dos

serviços locais que conformam a RAS

Nº de Consultores contratados para 100% de cobertura dos

municípios da Região

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90

Secretaria de Estado da Saúde

implantada na Região

3) Estruturar internamente na SES, o

Núcleo de Gestão do QualiSUS-Rede

dotando das condições logísticas e

materiais necessárias ao seu pleno

funcionamento

Adequar e equipar o Núcleo Estadual de

Gestão do QualiSUS-Rede Espaço físico e equipamentos adquiridos

4) Implantar e implementar sistemática de

monitoramento e acompanhamento

sistemático da execução do projeto

QualiSUS-Rede

Acompanhar e Avaliar o desempenho do

QualiSUS-Rede por meio do monitoramento da

execução das Metas e das atividades

programadas

02 Consultores contratados para fins de monitoramento do

subprojeto

5) Qualificar os recursos humanos,

diretamente envolvidos com

desenvolvimento de ações

meio(administração, licitação e

execução financeira) do Projeto

QualiSUS-Rede

100% dos profissionais/trabalhadores do

Estado e dos Municípios responsáveis pela

execução física, financeira e logística do

QualiSUS-Rede, capacitados nas temáticas

pertinentes à inserção específica no sistema de

governança do projeto.

Percentual de profissionais/trabalhadores do estado e dos

municípios envolvidos no sistema de governança do projeto,

capacitados.

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91

Secretaria de Estado da Saúde

OBJETIVOS, ATIVIDADES, METAS E CUSTOS ESTIMADOS

EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional

OBJETIVO: Fortalecer as instâncias de gestão do SUS (CIB e CIR),, com ênfase na CIR de Entre Rios como instância de gestão regional.

META 1: 100% de municípios integrados no processo de governança regional da RAS e do Projeto QualiSUS-Rede

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

1. Realizar Capacitação para Gestores Municipais e Técnicos das SMS da

Região de Entre Rios, em Planejamento e Monitoramento e Avaliação; 350.000,00 - - -

2. Implementar Cronograma de Reuniões Ordinárias Mensais da CIR para

acompanhamento da execução do QualiSUS-Rede - - - -

3. Realizar treinamento/capacitação de conselheiros de saúde sobre a RAS e

novas diretrizes do SUS constantes do Decreto 7.508/2011. 550.000,00 - - -

TOTAL 900.000,00 - - -

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92

Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional

OBJETIVO: Apoiar e assessorar tecnicamente os municípios que integram a Região de Entre Rios na implantação da RAS priorizadas

META 2: Apoiar tecnicamente 100% dos municípios nos processos de planejamento e gestão dos serviços locais que conformam a RAS implantada na Região

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

1. Realizar em conformidade com as normas e diretrizes legais, técnicas e

administrativas vigentes, contratação de 02 Consultores para apoiar

técnicamente os municípios da Região de Entre Rios no processo de

implantação da RAS – Cegonha e Urgência e Emergência

250.000,00 - - -

2. Realizar Oficinas de Trabalho com gestores e técnicos da SES e SMS para

construção d os Mapas de Saúde e os Mapas de Metas dos 31 municípios

que integram a Região de Entre Rios, em conformidade com o preconizado

no Decreto 7.508/2011;

250.000,00 - - -

TOTAL 500.000,00 - - -

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Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional

OBJETIVO: Estruturar internamente na SES, Núcleo de Gestão Administrativa e Financeira do QualiSUS-Rede dotando-o das condições logísticas e

materiais necessárias ao seu pleno funcionamento

META 3: Adequar e equipar o Núcleo Estadual de Gestão do QualiSUS-Rede

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

1. Adequar Espaço Fisico para funcionamento do Núcleo Estadual de Gestão

do QualiSUS-Rede 30.000,00 - - -

2. Adquirir mobiliário e equipamentos necessários ao adequado funcionamento

do Núcleo Estadual de Gestão do QualiSUS-Rede 45.000,00 - - -

3. Formalizar contratação/assinatura de informativos e periódicos técnicos

sobre procedimentos administrativos e legais, referentes à elaboração e

gestão de processos licitatórios, contratos e convênios (IOB)

35.000,00 - - -

4. Realizar capacitação periódica (01 por semestre) dos profissionais

envolvidos nos processos/rotinas de gestão administrativa e financeira do

Projeto QualiSUS-Rede

50.000,00 - - -

TOTAL 160.000,00 - - -

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Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional

OBJETIVO: Implantar e implementar sistemática de monitoramento e acompanhamento sistemático da execução do projeto QualiSUS-Rede

META 4: Acompanhar e Avaliar o desempenho do QualiSUS-Rede por meio do monitoramento da execução das Metas e das atividades programadas

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

1. Realizar em conformidade com as normas e diretrizes legais, técnicas e

administrativas vigentes, contratação de 02 Consultores para apoiar

técnicamente a CIR de Entre Rios e o Grupo Condutor do projeto

QualiSUS-Rede no processo de Monitoramento e Avaliação da RAS

implantada – Cegonha e Urgência e Emergência

250.000,00 - - -

2. Realizar 01 Seminário Estadual, por ano, para troca de experiência, análise e

avaliação do processo de implantação da RAS nas Regiões de Saúde do

Estado;

180.000,00 - - -

3. Realizar 02 Oficinas Regionais, por ano, para troca de experiências, análise e

avaliação; 440.000,00 - - -

4. Produzir e Reproduzir 01 Relatório Anual de Avaliação técnica e gerencial

sobre a implantação e implementação do Projeto QualiSUS-Rede na Região 35.000,00 - - -

TOTAL 905.000,00 - - -

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Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional

OBJETIVO: Qualificar os recursos humanos, diretamente envolvidos com desenvolvimento de ações meio(administração, licitação e execução financeira) do

Projeto QualiSUS-Rede

META 5: 100% dos profissionais/trabalhadores do Estado e dos Municípios responsáveis pela execução física, financeira e logística do QualiSUS-Rede,

capacitados nas temáticas pertinentes à inserção específica no sistema de governança do projeto.

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

1. Realizar Capacitação para Gestores Municipais e Técnicos das SMS da

Região de Entre Rios nas temáticas especificas – execução financeira,

licitação; contratos; rotinas administrativas – necessárias à qualificação do

processo de governança do Projeto Qualisus-rede ;

85.000,00 - - -

2. Realizar Capacitação para Gestores Municipais e Técnicos das SMS da

Região de Entre Rios nas temáticas necessárias à qualificação do processo

de governança das RAS .

455.000,00 - - -

TOTAL 540.000,00 - - -

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96

Secretaria de Estado da Saúde

QUADRO SÍNTESE DOS CUSTOS ESTIMADOS POR OBJETIVO

UF: Piauí EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional

REGIÃO: ENTRE RIOS

OBJETIVOS:

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUNICÍPIO

1) Fortalecer as instâncias de gestão do SUS (CIB e CIR),, com ênfase

na CIR de Entre Rios como instância de gestão regional.

900.000,00 A definir A definir A definir

2) Apoiar e assessorar tecnicamente os municípios que integram a

Região de Entre Rios na implantação da RAS priorizadas

500.000,00 A definir A definir A definir

3) Estruturar internamente na SES, o Núcleo de Gestão do QualiSUS-

Rede dotando das condições logísticas e materiais necessárias ao seu

pleno funcionamento

160.000,00

A definir

A definir

A definir

4) Implantar e implementar sistemática de monitoramento e

acompanhamento sistemático da execução do projeto QualiSUS-

Rede

905.000,00

A definir

A definir

A definir

5) Qualificar os recursos humanos, diretamente envolvidos com

desenvolvimento de ações meio (administração, licitação e execução

financeira) do Projeto QualiSUS-Rede

540.000,00

A definir

A definir

A definir

TOTAL 3.005.000,00 - - -

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97

Secretaria de Estado da Saúde

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional

OBJETIVO 1: Fortalecer a CIR de Entre Rios como instância gestora regional

PRAZO EM MESES

Atividade 1: Realizar Capacitação para Gestores

Municipais e Técnicos das SMS da Região de Entre Rios,

em Planejamento e Monitoramento e Avaliação

Responsável: SES-PI / Ministério da Saúde/ UFPI-NESPI

2012

Outubro a Dezembro/2012

2013

Fevereiro a Outubro/2013

2014

Atividade 2: Implementar Cronograma de Reuniões

Ordinárias Mensais da CIR para acompanhamento da

execução do QualiSUS-Rede

Responsável: Grupo Condutor/DUP-SES

Abril a Dezembro/2013

Janeiro a Dezembro/2013

Janeiro a Junho/2014

Atividade 3: Realizar treinamento/capacitação de

conselheiros de saúde sobre as RAS e novas diretrizes do

SUS constantes do Decreto 7.508/2011.

Responsável: Sec. Munic. Saúde/ Núcleo Gestor Estadual do

projeto QualiSUS-Rede

Junho a Dezembro/2012

Março a Dezembro/ 2013

-

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98

Secretaria de Estado da Saúde

EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional

OBJETIVO 2: Apoiar e assessorar tecnicamente os municípios que integram a Região de Entre Rios na implantação da RAS priorizadas

PRAZO EM MESES

Atividade 1: Realizar em conformidade com as normas e

diretrizes legais, técnicas e administrativas vigentes,

contratação de 02 Consultores para apoiar técnicamente os

municípios da Região de Entre Rios no processo de

implantação das RAS – Cegonha e Urgência e Emergência

Responsável: Núcleo Gestor QualiSUS / SES-PI

2012

Junho a Setembro/2012

2013

-

2014

-

Atividade 2: Elaborar os Mapas de Saúde e os Mapas de

Metas dos 31 municípios que integram a Região de Entre

Rios, em conformidade com o preconizado no Decreto

7.508/2011;

Responsável: Grupo Condutor/SUPAS/SUPAT/DUP/CR

Junho a Dezembro/2012

Janeiro a Abril/2013

-

EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional

OBJETIVO 3: Estruturar internamente na SES, o Núcleo de Gestão do QualiSUS-Rede dotando das condições logísticas e materiais necessárias ao seu

pleno funcionamento

PRAZO EM MESES

Atividade 1: Adequar Espaço Fisico para funcionamento do

Núcleo Estadual de Gestão do QualiSUS-Rede

Responsável: Núc. Gestor QualiSUS/ SES-Pi

2012

Julho a Setembro/2012

2013

-

2014

-

Page 99: SUBPROJETO ESTADUAL/PI - portalarquivos.saude.gov.brportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/agosto/08/Subprojeto... · o Projeto priorize as Redes Cegonha e de Urgência e Emergência,

99

Secretaria de Estado da Saúde

Atividade 2: Adquirir mobiliário e equipamentos

necessários ao adequado funcionamento do Núcleo Estadual

de Gestão do QualiSUS-Rede

Responsável: Núc. Gestor QualiSUS/ SES-Pi

Julho a Setembro/2012

-

-

Atividade 3: Formalizar contratação/assinatura de

informativos e periódicos técnicos sobre procedimentos

administrativos e legais, referentes à elaboração e gestão de

processos licitatórios, contratos e convênios (IOB)

Responsável: Núc. Gestor QualiSUS/ SES-Pi

Julho/2012

Janeiro/2013

Janeiro/2014

Atividade 4: Realizar capacitação periódica dos

profissionais envolvidos nos processos/rotinas de gestão

administrativa e financeira do Projeto QualiSUS-Rede

Responsável: Núc. Gestor QualiSUS/ SES-Pi

Outubro/2012

Julho/2013

Janeiro/2013

EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional

OBJETIVO 4: Implantar e implementar sistemática de monitoramento e acompanhamento sistemático da execução do projeto QualiSUS-Rede

PRAZO EM MESES

Atividade 1: Realizar em conformidade com as normas e

diretrizes legais, técnicas e administrativas vigentes,

contratação de 02 Consultores para apoiar técnicamente a

CIR de Entre Rios e o Grupo Condutor do projeto

QualiSUS-Rede no processo de Monitoramento e Avaliação

das RAS implantadas – Cegonha e Urgência e Emergência

Responsável: Núc. Gestor QualiSUS/ SES-Pi

2012

Julho a Setembro/2012

2013

-

2014

-

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100

Secretaria de Estado da Saúde

Atividade 2: Realizar 01 Seminário Estadual, por ano, para

troca de experiência, análise e avaliação do processo de

implantação das RAS nas Regiões de Saúde do Estado

Responsável: Grupo Condutor/SES-PI/ SMS

-

Setembro/2013

Junho/2014

Atividade 3: Realizar 02 Oficinas Regionais, por ano, para

troca de experiências, análise e avaliação

Responsável: Grupo Condutor/SES-PI/ SMS

- Maio/2013

e Novembro/2013

Maio/2014

Atividade 4: Produzir e Reproduzir 01 Relatório Anual de

Avaliação técnica e gerencial sobre a implantação e

implementação do Projeto QualiSUS-Rede na Região

Responsável: Grupo Condutor/SES-PI/ SMS

-

Dezembro/2013

Junho/2014

EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento da Governança Regional

OBJETIVO 5: Qualificar os recursos humanos, diretamente envolvidos com desenvolvimento de ações meio (administração, licitação e execução

financeira) do Projeto QualiSUS-Rede

PRAZO EM MESES

Atividade 1: Realizar Capacitação para Gestores

Municipais e Técnicos das SMS da Região de Entre Rios

nas temáticas especificas – execução financeira, licitação;

contratos; rotinas administrativas – necessárias à qualificação

do processo de governança do Projeto Qualisus-rede ;

Responsável: Grupo Condutor/SES-PI/ SMS

2012

Agosto/2012

a Dezembro/2012

2013

Fevereiro a

Abril/2013

2014

-

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Secretaria de Estado da Saúde

Atividade 2: Realizar Capacitação para Gestores Municipais

e Técnicos das SMS da Região de Entre Rios nas temáticas

necessárias à qualificação do processo de governança das

RAS .

Responsável: Grupo Condutor/SES-PI/ SMS

Agosto/2012

a Dezembro/2012

Fevereiro a

Abril/2013

-

5.1 DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS PROGRAMADOS POR EIXO DE INTERVENÇÃO E POR ANO DE EXECUÇÃO

EIXO

ANO DE EXECUÇÃO

TOTAL 2012 2013 2014

1. Atenção Básica 340.000,00 260.000,00 - 600.000,00

2. Redes Temáticas 1.030.000,00 1.305.000,00 365.000,00 2.700.000,00

3. Sist. Atend. Especial. Apoio

Diagnóstico e Terapêutico 55.000,00 10.000,00 - 65.000,00

4. Sistema de Apoio Logistico 6.451.437,56 2.025.000,00 - 8.476.437,56

5. Governança Regional 1.020.000,00 1.710.000,00 275.000,00 3.005.000,00

TOTAL 8.826.437,56 5.310.000,00 640.000,00 14.706.437,56

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102

Secretaria de Estado da Saúde

6. RELAÇÃO DE ANEXOS

1. Resolução CIB de Homologação do Grupo Condutor Sub-Projeto QualiSUS-

Rede

2. Resolução CIB de Aprovação do Projeto QualiSUS-Rede Piauí

3. Ata de Aprovação Projeto QualiSUS-Rede pela CIR Entre Rios

4. Consolidado das negociações e deliberações das Reuniões para construção do

Sub-Projeto QualiSUS-Rede

5. Plano de Ação Estadual Rede Cegonha com Resoluções CIB de aprovação do

Projeto e criação do Grupo Condutor (RC)

6. Plano de Ação Estadual para a Rede de Urgência e Emergência (RUE).