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P O R T U G A LEstilo Clássico ERA MEDIEVAL ERA CLÁSSICA
IX a.C
Cultura
Grega
Homero
Paganismo
Não cristão
II a. C
Invasão
romana
Ano 0
Cristianis
mo
VII XIINasce Portugal
TROVADORISMO
1198/1198
Até 1418
(Fernão Lopes
guarda-mor da
Torre do Tombo)
XVHUMANISMO
Resgate dos
valores Greco-
romanos
Ler os clássicos
Intelectuais
1418 a 1527
XVICLASSICISMO
1527 a 1580
Sá de Miranda
volta da Itália
instaurando a
medida nova
(decassílabos)
XVII/XVIIIBARROCO
1580 a 1756
(Portugal sob
domínio da
Espanha)
Pe.Antonio
Vieira
XVIIINEOCLASSICISMO
ARCADISMO
1756 (fundação
da Arcádia
Lusitana)
1789 Rev.
Francesa
Bocage
RENASCIMENTO 1418 a 1580
Escolástica - aproveita traços gregos
“pagãos” (Aristóteles) e readaptava p/ a
Igreja.
Harmonizar fé X razão
Séc. XVI
QUINHENTISMO
1500
“Descobrimento”
Lit. informativa
Carta do achamento -Pero Vaz
de Caminha
Tratado da Terra- Pero de
Magalhães Gândavo (1576)
Anchieta
Séc. XVII
BARROCO (1601/1768)
(Prosopopéia de Bento
Teixeira)
Gregório de Matos (Bahia)
Séc. XVIII
ARCADISMO
NEOCLASSICISMO (1768
a 1836) “Obras Poéticas” -
Cláudio Manuel da Costa
(Glauceste Satúrnio)pseudo
-Tomas Antônio Gonzaga
(Dirceu)
BRASIL
E R A C O L O N I A L
P O R T U G A L
ERA MEDIEVAL ERA CLÁSSICA
XIITROVADORISMO
1198/1198
Até 1418
(Fernão Lopes guarda-
mor da Torre do Tombo)
Cantigas –
líricas/satíricas
XVHUMANISMO
1418 a 1527
Resgate dos valores
Greco-romanos
Ler os clássicos
Intelectuais
GIL VICENTE - teatro
XVICLASSICISMO
1527 a 1580
Sá de Miranda
volta da Itália
instaurando a
medida nova
(decassílabos)
XVII/XVIIIBARROCO
1580 a 1756
(Portugal sob
domínio da
Espanha)
Pe. Antonio Vieira
XVIIINEOCLASSICISMO
ARCADISMO
1756 (fundação da
Arcádia Lusitana)
1789 Rev. Francesa
Bocage
Séc. XVI
QUINHENTISMO
1500
“Descobrimento”
Lit. informativa
Carta do achamento -
Pero Vaz de Caminha
Tratado da Terra- Pero
de Magalhães Gândavo
(1576)
José de Anchieta
Séc XVII
BARROCO
(1601/1768)
(Prosopopéia de Bento
Teixeira)
Gregório de Matos
(Bahia)
Séc. XVIII
ARCADISMO
NEOCLASSICISMO
(1768 a 1836) “Obras
Poéticas” -Cláudio
Manuel da Costa
(Glauceste
Satúrnio)pseudo
-Tomas Antônio
Gonzada (Dirceu)
B R A S I L
E R A C O L O N I A L
O Quinhentismo abrange todas as manifestações literárias produzidas no Brasil à época de seu “descobrimento”. Movimento paralelo ao Classicismo português. Possui idéias relacionadas ao Renascimento, que vivia o seu auge na Europa. Como tema central, tem os próprios objetivos da expansão marítima: a conquista material, na forma da literatura informativa das Grandes Navegações, e a conquista espiritual, resultante da política portuguesa da Contrareforma e representada pela literatura jesuítica da Companhia de Jesus.
O Quinhentismo abrange todas as manifestações literárias
produzidas no Brasil à época de seu “descobrimento”. Movimento
paralelo ao Classicismo português. Possui idéias relacionadas
ao Renascimento, que vivia o seu auge na Europa. Como tema
central, tem os próprios objetivos da expansão marítima:
►a conquista material, na forma da literatura informativa
das Grandes Navegações, e
►a conquista espiritual, resultante da política portuguesa
da Contrarreforma e representada pela literatura jesuítica
da Companhia de Jesus.
Apenas na literatura portuguesa encontraremos: a ERA MEDIEVAL:►o Trovadorismo,►o Humanismo e ►o Classicismo sob expressões literárias!!!
Trovadorismo
• Primeira manifestação literária da língua portuguesa. Seu
surgimento ocorre no mesmo período em que Portugal começa a
despontar como nação independente, no século XII; porém, as suas
origens dão-se na Provença (França), de onde vai se espalhar por
praticamente toda a Europa. Apesar disso, a lírica medieval galego-
portuguesa vai possuir características próprias, uma grande
produtividade e um número considerável de autores conservados.
1198/119 a 1418
9
Características do
Trovadorismo
Cantigas de amigo Cantigas de amor
“eu” lírico feminino “eu” lírico masculino
presença de paralelismo ausência de paralelismo
Assunto principal: o lamento da moça
cujo namorado partiu
Assunto principal: sofrimento amoroso
real, mulher idealizada e distante, coito
d’amor
Amor natural e espontâneo Amor cortês / vassalagem
Ambientação popular rural ou urbana Ambientação aristocrática das cortes.
CANTIGAS LÍRICAS
Cantigas de ESCÁRNIO Cantigas de MALDIZER
Sátira indireta; palavras de
duplo sentido
Sátira direta
Linguagem menos vulgar Linguagem mais vulgar
Assunto principal: questões de
descontentamento que
precisavam ser velados
Temas centrais: disputa entre os
trovadores, troca de ofensas
CANTIGAS SATÍRICAS
CANTIGA DE AMOR
Ai flores, ai flores do verde pino,e sabedes novas do meu amigo!
i Deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,Se sabedes novas do meu amado!
Ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,Aquel que mentiu do que pôs comigo!
Ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,Aquel que mentiu do que mi á jurado!
Ai Deus, e u é?
- Vós me perguntades polo voss' amigo,E eu ben vos digo que é san e vivo.
Ai Deus, e u é?
- Vós me perguntades polo voss' amado,E eu ben vos digo que é viv' e sano.
Ai Deus, e u é?
(D. DINIS)
CANTIGA DE AMIGO
Pastorela
CANTIGA DE ESCÁRNIO
“Conheceis uma donzela
por quem trovei e a que um dia
chamei de Dona Beringela?
nunca tamanha porfia
vi nem mais disparatada.
Agora que está casada
chamam-lhe Dona Maria...”
(Dom Afonso Sanches)
CANTIGA DE MALDIZER
Ai, dona feia, foste-vos queixar
que nunca vos louvo em meu trobar; mas ora quero fazer un cantar
en que vos loarei toda via; e vede como vos quero loar
dona fea, velha e sandia!
Dona fea, que Deus me perdoe, pois tendes tão grande desejo
de que eu vos louve, por este motivo quero vos loar já de qualquer modo;
e vede como vos quero loar: dona fea, velha sandia!
Dom Afonso Sanches
15
• O TROVADOR COMPUNHA A LETRA E A MÚSICA
• O JOGRAL TOCAVA:
ALAÚDE,
FLAUTA,
HARPA ,
LIRA
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