UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Rio Grade do Sul Ciência Política e Teoria do...

UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Rio Grade do Suldo Rio Grade do Sul

Ciência Política e Teoria do EstadoCiência Política e Teoria do Estado

Professor: Dejalma CremoneseProfessor: Dejalma Cremonese

Aluno: Leonardo Hermes BuenoAluno: Leonardo Hermes Bueno

DIREITO CORPORATIVODIREITO CORPORATIVO

Ijuí, 10 de setembro de 2007Ijuí, 10 de setembro de 2007

A origem do Direito Corporativo está A origem do Direito Corporativo está relacionada com o regime relacionada com o regime corporativo italiano, criado pela corporativo italiano, criado pela "Carta do Trabalho", organizada pelo "Carta do Trabalho", organizada pelo Grande Conselho do Fascismo, que Grande Conselho do Fascismo, que serviu de modelo a muitos códigos serviu de modelo a muitos códigos trabalhistas de outros Estados. trabalhistas de outros Estados.

O corporativismo italiano foi uma O corporativismo italiano foi uma tentativa de unificação das forças de tentativa de unificação das forças de produção. Também o corporativismo produção. Também o corporativismo destina-se à unificação econômica destina-se à unificação econômica nacional nacional

O corporativismo tem um fim O corporativismo tem um fim principal de amenizar as relações de principal de amenizar as relações de trabalhadores e empresário. trabalhadores e empresário.

Em relação a sociedade e ao Estado Em relação a sociedade e ao Estado o corporativismo repartiu a o corporativismo repartiu a sociedade e categorias chamadas de sociedade e categorias chamadas de corporações.corporações.

Portanto as corporações podem ser Portanto as corporações podem ser de natureza:de natureza:

- EconômicaEconômica- Social Social - Cultural Cultural - Entre outrasEntre outras

As corporações possuem natureza As corporações possuem natureza própria, por isso o Estado não possui própria, por isso o Estado não possui autonomia para interferir nos seus autonomia para interferir nos seus princípios básicos.princípios básicos.

O Estado só poderá interferir em O Estado só poderá interferir em seus princípios básicos quando a seus princípios básicos quando a necessidade funcional o impuser. necessidade funcional o impuser. Assim sendo, desaparece seu caráter Assim sendo, desaparece seu caráter natural.natural.

O Estado Corporativo fascista, O Estado Corporativo fascista, manteve a iniciativa privada e a livre manteve a iniciativa privada e a livre concorrência, subordinadas, porém, concorrência, subordinadas, porém, aos superiores interesses sociais. aos superiores interesses sociais.

Medidas de orientação corporativa Medidas de orientação corporativa foram adotadas, no Brasil, por foram adotadas, no Brasil, por Getúlio Vargas, a partir de 1937, Getúlio Vargas, a partir de 1937, durante o Estado Novo. durante o Estado Novo.

Teve como base as reformas Teve como base as reformas políticas e institucionais da década políticas e institucionais da década de 30. de 30.

O corporativismo no Brasil parte de O corporativismo no Brasil parte de um diagnóstico de falência das um diagnóstico de falência das instituições liberais e instituições liberais e representativas. representativas.

Exemplos de orientações Exemplos de orientações corporativas estabelecidas por corporativas estabelecidas por Getulio Vargas:Getulio Vargas:

criação do imposto sindical criação do imposto sindical

atribuição do poder normativo à atribuição do poder normativo à Justiça do Trabalho Justiça do Trabalho

criação da representação de criação da representação de empregados e empregadores por empregados e empregadores por vogais nos colegiados onde fosse vogais nos colegiados onde fosse discutida alguma questão a eles discutida alguma questão a eles relacionados. relacionados.

Referências BibliográficasReferências Bibliográficas

NORONHA NETO, Francisco Tavares. NORONHA NETO, Francisco Tavares. Noções fundamentais de Direito do Noções fundamentais de Direito do Trabalho . Trabalho . Jus NavigandiJus Navigandi, Teresina, ano , Teresina, ano 10, n. 904, 24 dez. 2005. Disponível em: 10, n. 904, 24 dez. 2005. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=7686>. Acesso em: 06 set. 2007. ?id=7686>. Acesso em: 06 set. 2007.

Enciclopédia Badem, Editora Iracema LTDA Enciclopédia Badem, Editora Iracema LTDA – São Paulo. Ed. 12ª. – São Paulo. Ed. 12ª.