View
0
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
FRANQUIA - COMO ABRIR
Por: ANDERSON TOSTA DE OLIVEIRA
Orientador
Prof.ª Ana Cláudia Morrissy
Rio de Janeiro
2013
DOCU
MENTO
PRO
TEGID
O PEL
A LE
I DE D
IREIT
O AUTO
RAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
FRANQUIA – COMO ABRIR
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada
como requisito parcial para obtenção do grau de especialista
em. Finanças e Gestão Corporativa
Por. Anderson Tosta de Oliveira
3
AGRADECIMENTOS
À DEUS, à Andressa, à Ana Paula e aos
verdadeiros amigos.
4
DEDICATÓRIA
Dedico esta Monografia aos meus pais in memoriam
e a Belinha in memoriam.
5
RESUMO
A ideia de elaborar este trabalho surgiu da necessidade de fornecer informações
para o empreendedor que deseja abrir uma franquia. Como exerço a função de Gerente
de Pessoa Jurídica, em uma agência de varejo, pertencente a maior Instituição
Financeira da América Latina, constantemente, me deparava com amigos, clientes
correntista e não correntista que me indagavam de como poderiam abrir uma franquia e
quais seriam as melhores linhas de investimentos e capital de giro. Sendo assim, reuni
neste trabalho as informações necessárias para que o candidato a franqueador possa
abrir a sua franquia.
O trabalho abordar os conceitos e jargões do mundo das franquias, a legislação que a
ampara, a evolução deste tipo de negócio no Brasil, o passo a passo na constituição da
empresa (desde habilidades do franqueado, a atenção na elaboração de contratos entre
outros temas) e por fim o trabalho é finalizado com o capítulo que aborda os
conhecimentos sobre finanças na prática (tipos e fontes de recursos para investir,
conhecimento sobre custos entre outros) assunto importante para aquele que estará
montando o seu negócio.
6
METODOLOGIA
A elaboração deste trabalho foi obtida através de uma pesquisa bibliográfica do
assunto em livros, revistas, internet, jornais, artigos publicados, banco de dados do
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa, ABF – Associação
Brasileira de Franchising e no IBGE – Instituto Brasileiro de Geográfia e Estatística.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Entendendo o Franchising 10
CAPÍTULO II - Os Passos Essenciais 25
CAPÍTULO III – Finanças na Prática 31
CONCLUSÃO 38
ANEXOS 39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 43
REFERÊNCIAS WEBGRÁFICAS 44
ÍNDICE 45
8
INTRODUÇÃO
A economia brasileira vem passando por mudanças irreversíveis, provocadas,
tempos atrás, pela “Globalização” em que as organizações sofrem verdadeiras mutações
provocadas pela competição feroz e agressiva ocasionadas pela sobrevivência no
mercado.
Essas mudanças no mercado internacional provocaram grandes modificações na
organização socioeconômica do Brasil nas últimas décadas.
A economia Brasileira se retraiu. Os empregos antes diversos e fartos tornaram-se
poucos e escassos. As empresas grandes e numerosas agora se reduziram a poucas.
Restou a aqueles, vítimas das modificações socioeconômicas criarem um meio de
sobreviverem. Para alguns um desafio no novo, para outros a oportunidade de realização
de um antigo sonho.
Como resultados deste processo surgiram muitas Micro e Pequenas Empresas.
Organizações estas, que aos poucos foram adquirindo importância e conquistando
espaço na economia e com participação significativa no Produto Interno Bruto (PIB).
Como alternativa, surgiram logo às dúvidas: montar o negócio do “meu jeito” (onde se tem
que definir o que fazer, como fazer e para quem fazer) ou montar um negócio a partir de
uma marca já “estabelecida” no mercado e já funcionando, onde a estrutura do negócio
(investimentos necessários, público alvo, entre outros) e o mercado a ser explorado já
estão definidos. A este tipo negócio já “pronto” chamamos de “Franchising” ou “Franquia”.
Mas surge-se logo a dúvida: como abrir propriamente uma Franquia? O que eu preciso
saber?
Partindo desta indagação, este trabalho, que está dividido em Três capítulos, irá
abordar justamente isto: como abrir uma Franquia.
No Capítulo 1, será abordado os conceitos sobre Franquia, a sua história, os jargões do
mundo do Franchising, o modelo de franquia na economia brasileira, a escolha entre uma
micro franquia ou uma franquia tradicional e por fim abordamos os conflitos que ocorrem
entre franqueado e franqueador.
No segundo capítulo, discorremos sobre o passo a passo da constituição do negócio,
onde falamos sobre as características e habilidades do empreendedor, o estudo
estratégico, o que considerar na escolha de uma Franquia, os pontos a serem
considerados nos contratos de locação, treinamento, entre outros pontos.
9 O último capitulo, abordamos a importância do conhecimento de finanças no negócio.
Neste capitulo, discorremos sobre as fontes de investimentos, as melhores linhas e a
onde conseguir; Em que momento utilizar capital de giro de terceiros (leiam-se Bancos);
identificando os tipos de custos envolvidos em um negócio; Calculando o Payback do
negócio e por fim conhecendo um fluxo de caixa de uma empresa.
10
CAPÍTULO I
ENTENDENDO O FRANCHISING
...Deus é maior que todos os obstáculos.
Antes de o empreendedor aprofundar-se no mundo do Franchising ou
Franquia, é necessário que ele detenha conhecimentos técnicos, gerenciais e conceitos
pertinentes do que é e como funciona verdadeiramente este modelo de negócio. São
estas informações que junto com atitude, criatividade, perseverança entre outras
qualidades, contribui para que o Empreendedor, denominado franqueado, tenha o seu
“Sucesso” almejado.
1.1 – Definição
Segundo Jaqueline Garcia (2007, p.9), Franchising:
“É uma palavra de origem francesa, surgiu na Idade Média e
significa conceder um privilégio ou autorização. Atualmente, após
várias derivações, conceitualmente, franchising significa um direito
concedido a uma pessoa ou a um grupo para comercializar produtos
ou serviços de uma empresa em determinado território”.
Segundo Simão (2000, p.187) uma outra definição de Franchising é o que estabelece a
Lei 8.955/94 que define a Franquia como sendo o sistema pelo qual um franqueador
(dono da marca) cede ao franqueado (empreendedor) o direito de uso da marca ou
patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou
serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e
administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo
franqueador, mediante a remuneração direta ou indireta, sem que, no entanto, fique
caracterizado vínculo empregatício.
11 Disponibilizamos no Anexo 1, deste trabalho, a integra da Lei 8.955/94 que dispõe sobre
Franquia.
1.2 – Conceitos Importantes
Após definirmos o que é Franquia, é necessário ter conhecimentos dos termos,
jargões, utilizados no mundo do Franchising. São eles:
• FRANQUEADO: O franqueado é o investidor que adquire o direito de comercializar
um determinado conceito de negócio desenvolvido pelo franqueador.
• FRANQUEADOR: O franqueador é aquele que desenvolveu um negócio com êxito,
referente a um produto ou serviço, e que busca a sua expansão através da procura
de investidores. Estes terão o direito de explorar sua marca e seus métodos
operacionais e gerenciais.
• MASTER FRANQUEADO: É o titular dos direitos da Master Franquia.
• MASTER FRANQUEADOR: Pessoa que cede os direitos de exploração da
franquia em um determinado território a terceiros.
• MULTIFRANQUEADO: Titular de várias franquias pertencentes ao mesmo
negócio.
• CONTRATO DE FRANQUIAS: É à base de relação entre o franqueador e o
franqueado onde constam os direitos e obrigações de ambos e transmitem-se os
direitos sobre a marca e know-how.
• INVESTIMENTO: Valor necessário para abertura do negócio incluindo o capital de
giro.
• ROYALTY: Pagamento fixo ou variável efetuado pelo franqueado ao franqueador.
É a contraprestação pelos serviços oferecidos pela central franqueadora e pelo
uso da marca. Em geral é calculado pela receita bruta mensal obtida pela franquia.
12
• AMORTIZAÇÃO DO INVESTIMENTO: Recuperação das quantidades utilizadas
para por em marcha um negócio. Normalmente quanto maior o investimento, maior
é o prazo para recuperar o mesmo.
• COF (CIRCULAR DE OFERTA DE FRANQUIAS): Este documento possui
informações relevantes sobre a empresa e uma minuta do contrato.
1.3 – A História
O sistema de franquia surgiu em 1862 nos Estados Unidos, através da empresa
I.M. Singer & Co., fabricante de máquinas de costura “Singer”. Esta empresa concedia o
direito de uso de sua marca e de comercialização de seus produtos para comerciantes
independentes.
Nos Estados Unidos, o sistema de franchising ganha corpo com duas grandes
marcas: Coca-Cola e com a General Motors (GM). A Coca Cola possuía o objetivo de
ampliar a distribuição de seus produtos, utilizando terceiros. Já a GM almejava a
expansão da revenda de automóveis.
Após a Segunda Guerra Mundial, o sistema de franquias começou a crescer de forma
geométrica. Com o fim da guerra, milhares de soldados sem experiência e emprego
buscavam alternativas de constituírem e de aumentarem a sua renda. O mercado nesta
época apresentava oportunidades de franquias com Hertz (locação de veículos), KFC
(Kentucky Fried Chicken) no ramo de alimentação, entre outros.
Em 1955, surgiu à primeira franquia do McDonald’s, marca esta conhecida mundialmente
e modelo de sucesso de franquia no mundo.
No Brasil, nos anos 60 aparecem as primeiras franquias, modelo de negócios
este introduzida pelas escolas de inglês “CCAA” e “Yazigy”. A partir desta década o
sistema de franquia começou a tomar dimensões significativas. Para “organizar” este
novo tipo de negócios, em meados de 80, é fundado a “Associação Brasileira de
Franchising” (ABF). Em 15 de dezembro de 1994, o Governo normatiza o “setor”, entra
em vigor a Lei da Franquia (8.955/04).
13 1.4 – Micro franquia ou Franquia Tradicional
O mundo do franchising é bastante diversificado e amplo. Abrange desde os
setores de prestação de serviços quanto à fabricação e comercialização de produtos.
Está presente tanto na forma física (loja) quanto no comércio eletrônico.
Atualmente o mercado, classifica as franquias pelo capital a ser desembolsado
pelo franqueado na constituição do negócio. Seguindo este raciocínio, as Micro franquias
caracteriza-se por empreendimentos constituídos com elementos básicos do setor de
franquias, porém, com modalidades de franquias não tradicionais e que requerem do
franqueado um investimento inicial inferior a R$ 50.000,00. A Brigham Young University
(BYU), uma entidade educacional que tem estudado e conceituado em profundidade a
Micro franquia através da Marriott School, de modo que permanece como uma das fontes
mais credíveis sobre este assunto define-a como um "sistema de replicação simples
usando conceitos comerciais e operacionais de sucesso comprovado".
Sendo assim, não há uma diferença na essência entre uma “Franquia Tradicional”,
difundida por grandes marcas (Mcdonalds, Boticário, Wizard, Cacau Show entre outras) e
por marcas menos conhecidas pelo mercado (Light Depil – Área de Depilação, Auto SPA
Express – Área de lavagem de carro, Smarz – Área de educação, Gigatrom – Área de
automação), já que a essência é do negócio é o mesmo.
A opção entre uma ou outra, deve se feita após uma análise rigorosa, tendo como
por base dois pilares: “disponibilidade financeira” e “área de atuação”, esta pré-definida
pelo perfil ao qual se enquadra o candidato.
1.5 – Conflito entre Franqueador e Franqueado
O modelo de franchising traz embutida uma promessa de segurança, por já chegar
ao franqueado como um negócio formatado. Não por acaso é escolhido como porta de
entrada para o empreendedorismo por milhares de brasileiros. Ao mesmo tempo, é o
preferido por quem está em busca de crescimento: a abertura de múltiplas unidades é
uma das maneiras mais eficientes e rápidas de consolidar uma marca. Seria um
14 casamento perfeito, não fosse por um detalhe – o universo das franquias é repleto de
conflitos, e nem todos são de fácil resolução.
Os motivos das desavenças entre franqueados e franqueadores são os mais
diversos: da rede que não entrega o que foi prometido em contrato ao franqueado
insatisfeito com a rentabilidade, do franqueador que decide fazer uma mudança drástica
na trajetória dos negócios ao dono de unidade que, por alguma razão, deixa de cumprir
suas obrigações em relação a taxas de royalties e de publicidade. A própria rotina gera
um desgaste. Como se trata de uma relação de muito particular, gera conflitos mais
difíceis de resolver do que os que ocorrem entre patrões e empregados, por exemplo.
Qualquer que seja o problema é sempre melhor considerar as causas. Antes de
falar em resolução de conflitos, recomenda-se que seja estabelecido um modelo de
gestão de crise. Neste modelo, franqueador a franqueador deverem identificar o(s)
ponto(s) de divergência e chegarem a uma solução que seja boa para ambas às partes,
evitando-se assim qualquer disputa judicial.
15 1.6 – O Mercado Brasileiro
O mercado brasileiro de franquias é mais forte do que se supõe. Para ser ter uma
ideia do que representa o crescimento do setor de franchising no Brasil, analisando o
gráfico da Figura 1, podemos constatar que o crescimento anual do setor de franquias
nos últimos três anos, foram em média de 16,02% ao ano, 16,02% somente em 2012, em
quanto o PIB cresceu em média 3,7% ao ano, sendo que em 2012 o crescimento foi de
apenas de 0,9%.
Figura 1: Comparativo entre o PIB Brasileiro e o PIB do crescimento do Franchising Brasileiro
Fonte: ABF (Associação Brasileira de Franchising)
Este setor movimentou na economia, só no ano de 2012 o valor de 103,291
bilhões de reais, Figura 2. Dentre os segmentos que mais evoluíram em faturamento,
podemos destacar: “Hotelaria e Turismo” com uma evolução de 97,08%, seguido por
“Limpeza e Conservação” com 44,5%, em seguida por “Informática” com 32,5% e por
“Esporte, Saúde, Beleza e Lazer” com 21,4%. A lista dos segmentos com os seus
respectivos crescimentos, no que tange ao faturamento, encontram-se na Tabela 1.
Na Figura 3 temos uma visualização da distribuição do faturamento do setor de
franchising por segmento de atuação em 2012. Os setores de “Negócios, serviços e
outros varejos” e “Alimentação” correspondem juntos à 44% do faturamento do setor.
Quando falamos em números de redes de franquias, verificamos que, figura 4, em
16 2012 haviam 2.426 redes contra 2.031 no ano de 2011.
Na Tabela 2, verificamos que os segmentos de “Hotelaria e Turismo” e “Limpeza e
“Conservação” obtiveram as maiores variações percentuais, tratando-se de número de
redes. Ressaltamos que o segmento que possui o maior número de rede de franquias é o
de “Alimentação”.
A Figura 5 nos mostra a participação de cada segmento na rede de franchising no Brasil,
quando referimos a faturamento.
Tratando-se de unidades de Franquias, em 2012, havia 104.543 unidades em todo
o Brasil, Figura 6. Os setores que apresentam os maiores crescimentos em número de
unidades de franquias foram: “Hotelaria e Turismo” com 114,0%, “Informática e
Eletrônicos” com 39,00%, e por “Limpeza e Conservação” com 30,0%. A lista dos
segmentos e suas respectivas evoluções em 2011 e 2012 em unidades de franquias
encontram-se disponível na tabela 3.
A Figura 7 mostra a divisão percentual por “Segmentos x Unidades” de franquias
existentes.
Quanto à geração de empregos, em 2012 o setor de franquias empregava 940.887
trabalhadores, Figura 8, dados estes obtidos juntos ABF (Associação Brasileira de
Franchising). De 2010 a 2012, o crescimento médio de empregos gerados foi de 10,2%.
Após apresentarmos os números expressivos acima, vêm uma pergunta
interessante: Onde encontram-se estas franquias?
A Tabela 4,mostra que 70,7% das sedes das empresas franqueadas encontram-se
concentradas na região sudeste. O estado de São Paulo concentra 51,5 % das sedes das
empresas franqueadas de todo o País, conforme a Tabela 5.
Quando falamos de números de unidades fraqueadas, Tabela 6, verificamos que a
região sudeste possui 58,0% de todas as unidades franqueadas no Brasil.
Em se tratando de unidades por estado, Tabela 7, o estado de “São Paulo” concentra
37,1% das franquias seguido pelo Rio de Janeiro 11,1%. Nesta tabela encontram-se a
lista dos principais estados com suas respectivas participações.
17
Faturamento do setor de franchising Brasileiro
Figura 2: Faturamento do setor de franchising Brasileiro (valor em bilhões de R$)
Fonte: ABF (Associação Brasileira de Franchising)
Faturamento do Setor de Franchising - Valor em bilhões de R$
Segmentos 2011 2012 Variação Acessórios Pessoais e Calçados 5,477 6,286 14,8% Alimentação 17,499 20,576 17,6% Educação e Treinamento 5,902 6,509 10,3% Esporte, Saúde, Beleza e Lazer 14,715 17,866 21,4% Fotos, Gráficas e Sinalização 1,580 1,605 1,6% Hotelaria e Turismo 2,774 5,487 97,8% Informática e Eletrônicos 1,198 1,588 32,5% Limpeza e Conservação 0,730 1,055 44,5% Móveis, Decoração e Presentes 4,743 5,523 16,4% Negócios, Serviços e Outros Varejos 24,087 24,718 2,6% Veículos 3,076 3,699 20,2% Vestuário 7,066 8,375 18,5%
TOTAL 88,854 103,291 16,2% Tabela 1: Faturamento do Setor de Franchising. Valor em bilhões de reais.
Fonte: ABF (Associação Brasileira de Franchising)
18 Distribuição do faturamento do setor de franchising por segmentos de atuação em
2012
Figura 3: Distribuição do faturamento do setor de franchising por segmentos de atuação em 2012.
Fonte: ABF (Associação Brasileira de Franchising)
Evolução do numero de redes de franquias do setor de franchising Brasileiro
Figura 4: Evolução do número de redes de franquias do setor de franchising Brasileiro
Fonte: ABF (Associação Brasileira de Franchising)
19 Evolução do Número de Redes Franqueadoras
Segmentos 2011 2012 Variação Acessórios Pessoais e Calçados 138 166 20,3% Alimentação 481 573 19,1% Educação e Treinamento 234 270 15,4% Esporte, Saúde, Beleza e Lazer 371 435 17,3% Fotos, Gráficas e Sinalização 22 23 4,5% Hotelaria e Turismo 27 36 33,3% Informática e Eletrônicos 83 102 22,9% Limpeza e Conservação 58 75 29,3% Móveis, Decoração e Presentes 100 125 25,0% Negócios, Serviços e Outros Varejos 200 249 24,5% Veículos 82 99 20,7% Vestuário 235 273 16,2%
TOTAL 2.031 2.426 19,4% Tabela 2: Evolução do número de redes franqueadoras
Fonte: ABF (Associação Brasileira de Franchising)
Distribuição do faturamento do setor de franchising por segmentos de atuação em
2012
Figura 5: Distribuição do faturamento do setor de franchising por segmentos de atuação em 2012. Fonte: ABF (Associação Brasileira de Franchising)
20 Evolução do número de unidades franqueadas do setor de franchising Brasileiro
Figura 6: Evolução do número de unidades franqueadas do setor de franchising brasleiro Fonte: ABF (Associação Brasileira de Franchising)
Evolução do Número de Unidades de Franquias
Segmentos 2011 2012 Variação Acessórios Pessoais e Calçados 4.717 5.260 12,0% Alimentação 13.866 16.029 16,0% Educação e Treinamento 12.845 13.376 4,0% Esporte, Saúde, Beleza e Lazer 16.983 19.767 16,0% Fotos, Gráficas e Sinalização 1.925 1.953 1,0% Hotelaria e Turismo 864 1.848 114,0% Informática e Eletrônicos 1.834 2.548 39,0% Limpeza e Conservação 2.105 2.742 30,0% Móveis, Decoração e Presentes 4.285 4.680 9,0% Negócios, Serviços e Outros Varejos 23.519 24.457 4,0% Veículos 4.501 5.224 16,0% Vestuário 5.654 6.659 18,0%
TOTAL 93.098 104.543 12,3% Tabela 3: Evolução do número de unidades de Franquias
Fonte: ABF (Associação Brasileira de Franchising)
21
Figura 7: Participação de cada segmento por quantidade de franquias existente.
Fonte: ABF (Associação Brasileira de Franchising)
Evolução do número de empregos diretos gerados pelo setor de franchising
Brasileiro
Figura 8: Evolução do número de empregos diretos gerados pelo setor de franchising
Fonte: ABF (Associação Brasileira de Franchising)
22
Localização das sedes das empresas franqueadoras por Estado - 2012
Região % Part.
Sudeste 70,70%
Sul 6,90%
Nordeste 7,70%
Centro-Oeste 3,90%
Norte 0,80%
Tabela 4: Localização das desde das empresas franqueadas por região. Fonte: ABF (Associação Brasileira de Franchising)
U.F. % Part. % Part. Acum. SP 51,5% 51,5% RJ 12,2% 63,7% PR 7,8% 71,5% MG 6,0% 77,5% SC 4,7% 82,2% RS 4,4% 86,6% PE 2,4% 89,0%
23
U.F. % Part. % Part. Acum. DF 1,9% 90,9% CE 1,8% 92,7% BA 1,6% 94,3% GO 1,3% 95,6% Outros 4,3% 100,0% Tabela 5: Localização das desde das empresas franqueadas por Estado Fonte: ABF (Associação Brasileira de Franchising)
Distribuição das unidades franqueadas por estado - 2012
Região % Part.
Sudeste 58,00%
Sul 15,30%
Nordeste 14,40%
Centro-Oeste 8,00%
Norte 4,30%
Tabela 6: Distribuição das unidades franqueadas por região Fonte: ABF (Associação Brasileira de Franchising)
U.F. % Part. % Part. Acum. SP 37,1% 37,1% RJ 11,1% 48,2% MG 8,1% 56,3% PR 6,1% 62,4% RS 5,2% 67,6% SC 4,0% 71,6% BA 3,9% 75,5% PE 2,9% 78,4% DF 2,8% 81,2% GO 2,7% 83,9% CE 1,9% 85,8% ES 1,7% 87,5% Outros 12,5% 100,0% Tabela 7: Distribuição das unidades franqueadas por região Fonte: ABF (Associação Brasileira de Franchising)
Apresentamos a seguir, o ranking dos franqueadores e a total de unidades franqueadas no Brasil, segundo a ABF (Agência Brasileira de Franchising):
Classificação Rede Segmento Total de Unidades
1ª O BOTICÁRIO Cosméticos e Perfumaria 3520 2ª UNEPXMIL 48HORAS Serviços Automotivos 1795
3ª COLCHÕES ORTOBOM Móveis, Decoração e Presentes 1762
4ª KUMON Educação e Treinamento 1565
5ª CACAU SHOW Bebidas, Cafés, Doces, Salgados e Sorvetes 1402
6ª AM PM MINI MARKET Negócios, Serviços e Conveniência 1377
7ª SUBWAY Alimentação 1167 8ª L´ACQUA DI FIORI Cosméticos e Perfumaria 1166 9ª WIZARD IDIOMAS Escolas de Idiomas 1163 10ª BOB´S Alimentação 1013 11ª ESCOLAS FISK Escolas de Idiomas 1002
12ª HOKEN Beleza, Saúde e Produtos Naturais 896
13ª ÁGUA DE CHEIRO Cosméticos e Perfumaria 894 14ª JET OIL Serviços Automotivos 887 15ª CCAA Escolas de Idiomas 736 16ª MCDONALD´S Alimentação 735
17ª BR MANIA Negócios, Serviços e Conveniência 723
18ª PREPARA CURSOS PROFISSIONALIZANTES Educação e Treinamento 625
19ª ÓTICAS DINIZ Bijuterias, Jóias e Óculos 613
20ª DOUTOR RESOLVE Negócios, Serviços e Conveniência 610
21ª IGUI Entretenimento, Brinquedos e Lazer 571
22ª MICROLINS Educação e Treinamento 552 23ª CNA Escolas de Idiomas 519 24ª LOCALIZA RENT A CAR Serviços Automotivos 513 25ª HERING STORE Vestuário 496
25
CAPÍTULO II
OS PASSOS ESSENCIAS
Além dos conhecimentos conceituais já definidos, neste capítulo
iremos abordar os passos essenciais a serem seguidos e observados pelo
Franqueado. Esses passos têm como objetivo dar uma sequência lógica,
abrangendo desde as características fundamentais para um franqueador até a
inauguração do empreendimento.
2.1 - Características Fundamentais
É necessário que o candidato: identifique-se com o ramo a ser
desenvolvido, tenha vocação para o novo negócio, tenha nível de
assertividade, disciplina, empatia, vontade de alcançar resultados, disciplina,
conhecimentos de gestão, saber gerenciar e liderar pessoas e ter empatia
com o público.
Ressaltamos também que o empreendedor deve ter em mente que o maior
patrimônio de uma empresa são as pessoas, isso faz todo o diferencial em um
negócio, seja ela uma micro, pequena ou grande empresa.
Para cada ramo de atividade no mundo do Franchising são exigidos
aptidões particulares. Explore, pesquise e identifique o negócio que mais se
identifica com você e com suas habilidades.
Esteja sempre à frente do negócio e atualize sempre através de cursos,
feiras e livros e revistas ligados ao tema de Franchising.
Atualmente uma das formas de o franqueado atualizar-se e vivenciar as novas
perspectivas e o rumo do Franchising é visitando as feiras nacionais e
internacionais.
Atualmente o site da Associação Brasileira de Franquias (ABF),
www.abf.com.br, fornece inúmeras informações ligadas à Franchising.
26
2.2 – Estudo Estratégico
Esta é uma das partes que também requer um cuidado especial. Antes de
escolher uma franquia estude e análise estrategicamente:
• Quem é a franquia a ser explorada. Acesse o site da ABF
(www.abf.com.br) e busque informações e avaliações por outros
franqueados. Acesse as redes sociais e descubra quem é a franquia.
• A rentabilidade da franquia frente a outros ramos de negócio e aos
concorrentes. A rentabilidade apresentada pelo Franqueador conduz
com o negócio? Avalie o custo x benefício entre uma franquia e outra do
mesmo ramo.
• Os pontos fortes e fracos da franquia.
• O prazo de retorno do investimento. Em quanto tempo o investimento se
paga?
• A viabilidade do negócio no curto e longo prazo;
• Existe sazonalidade no negócio, ou seja, quais são as épocas do ano,
ou meses que afetam positivamente e negativamente o faturamento da
empresa.
• A estratégia de expansão da marca e como ocorre a definição do
espaço de atuação dos franqueados.
• A relação entre Franqueador e Franqueado (já abordamos este tema
neste trabalho);
• Todo o cronograma cronológico de implantação desde o inicio ao fim do
negócio;
• Os investimentos necessários. Que são os fornecedores? Existe
padronização de máquinas e equipamentos?
• O suporte da Franquia no dia a dia;
• O tipo de treinamento dado ao franqueador e a sua equipe.
• Caso o franqueado amanhã decida sair da franquia, o negócio possui
continuidade ou o franqueado dependerá sempre da franquia.
27
Exemplificando: um franqueado opta pela franquia do O BOTICÁRIO.
Caso amanhã ele opte em não ser mais franqueado, ele não poderá
“continuar” a vender produtos do BOTICÁRIO. Ou seja, ele depende do
franqueador para continuar o seu negócio. O seu produto de venda é
depende exclusivamente do fornecimento do franqueador.
Procure franquias em que possa adquirir o know-how do negócio.
Caso o franqueado saía da franquia, ele pode continuar a exercer
normalmente a sua atividade porque o fim da franquia não é o fim do
negócio.
2.3 - Cadastro
Definido a área a montar a franquia, entre em contato com a empresa
franqueadora, o interessado deve preencher uma ficha de cadastro,
normalmente é feito na internet, para que o Franqueador avalie o perfil do
candidato.
2.4 – Encontro com o Franqueador
Aprovando o perfil do interessado, a marca irá chama-lo para uma
reunião. O candidato recebe então a COF (Circular de Oferta de Franquia),
este documento possui todas as informações relevantes sobre a empresa, e
uma minuta do contrato. Pergunte ao Franqueador: qual é a estrutura para
fornecer os produtos e o suporte necessários para o negócio; a marca tem
manual de operação para tirar dúvidas; quando tempo dura o treinamento e o
que é abordado; ocorre sazonalidade, caso ocorra, quantos meses e qual a
época do ano; quantas franquias a empresa pretende vender no ano e como
vai crescer de modo sustentável.
28
2.5 - Cliente por um Dia
Como os contratos dos franqueados de uma rede são fornecidos na
Circular de Oferta de Franquia (COF) escolha algumas unidades para visitar.
Vá como se fosse cliente e observe como é o atendimento e o que dizem os
consumidores. Analise empresas do mesmo ramo, para ver se a estrutura de
funcionamento e atendimento funciona do mesmo modo. Quais os pontos
fortes e fracos da empresa franqueadora e da concorrente. Identifique os
diferenciais.
2.6 - Bate-papo
Converse com ao menos três franqueados para saber como é o dia a
dia da operação e como o franqueado se relaciona com eles. Procure
identificar as vantagens e dificuldades encontradas pelos atuais franqueados.
2.7 - Contrato
Antes da assinatura do contrato, o candidato por lei, possui 10 (dez)
dias para avaliar as informações da Circular de Oferta da Franquia (COF),
antes disso o candidato não deve efetuar nenhum pagamento de taxa ao
franqueador.
Avalie minuciosamente a minuta do contrato para saber como será a relação
com o franqueador. Em geral, suas cláusulas são padronizadas e há pouca
margem para mudar, mas dá para negociar pontos como a multa por invasão
de território, ou então um desconto no investimento inicial ou na taxa de
royalties por ser o primeiro franqueado a aderir à rede.
Tradicionalmente, os contratos de franquia têm validade de cinco anos,
mas podem superar uma década. A função do documento é estabelecer por
escrito os direitos e deveres das partes. Ao franqueador, cabe transferir know-
how, capacitar o franqueado, ajudar na montagem do negócio e, dependendo
29
da rede fornecer mercadorias. Ao dono da unidade, cabe seguir à risca os
padrões da marca e pagar os royalties e taxas. Na verdade, o contrato traz a
promessa de que nada do que foi combinado vai mudar, mas as mudanças e
dinamismo do franchising tornam-se inevitáveis. Franqueado e franqueador
devem interagir com sinergia.
2.8 - Escolha do Ponto
Algumas redes ajudam o franqueado a encontrar o ponto; outros pedem
para aprovar o local. Depois de achar um imóvel, em uma área de bom fluxo
de pessoas, avalie se ele está em uma zona de permite que a empresa exerça
suas atividades. Caso contrário, a empresa não conseguirá obter seu alvará de
funcionamento na prefeitura.
Normalmente os Shoppings e proprietários das Lojas, cobram “LUVAS”.
Definimos LUVAS como sendo o valor pago ao locatário para utilização
comercial do espaço. É uma praxe do mercado.
Ressaltamos ainda que as Luvas não estão “contempladas” em um
investimento em Franquias, ou seja, as Luvas são por conta do franqueado.
2.9 - A locação do Imóvel
Para evitar problemas, o ideal é fazer um acordo com prazo
determinado, de preferência de ao menos cinco anos, prazo este médio na
maioria dos contratos de franquia. As lojas de rua geralmente precisam de
reformas, então negocie com o proprietário alguns descontos no aluguel pelas
melhorias permanentes que serão feitas.
Caso seja realizado um aluguel em um shopping Center, cheque o valor das
luvas pagas no início da locação. Ela não costuma constar no investimento
inicial estimado pela franqueadora.
Alguns cuidados devem ser tomados na locação, são eles: a renovação do
contrato é previsto em lei para quem está em dia. Renove o acordo antes de o
prazo terminar, para que possa ter direito a essa continuidade;
30
Insira uma cláusula de vigência: se o proprietário vender o imóvel, o novo dono
será obrigado a respeitar o prazo definido no acordo de locação. Sem essa
cláusula, ele poderá notificar o inquilino para sair em 90 dias.
2.10 – Constituindo uma Empresa
Assinado o contrato, o franqueado deve abrir uma empresa. Isso deve
ser feito antes da inauguração da loja, para que sejam cumpridas as
obrigações fiscais e trabalhistas.
Procure ser assessorado por um escritório ou profissional de
contabilidade com alto grau de conhecimento técnico ou que já tenha how-now
com o ramo de atividade a ser desenvolvido. Cada ramo possui suas
exigências e particularidades. Ocorre que devido a ser mal assessorado,
contabilmente, o franqueado, por exemplo, pode deixar de recolher os
impostos nas datas previstas, gerando multas (acarretando perdas financeira)
e problemas com a Receita Estadual ou Federal.
2.11 - Treinamento
O franqueado e a equipe passam pelo treinamento para aprender a
conduzir os processos segundo os padrões da rede. É importante ler o manual
de operações antes para saber se seus pontos principais foram abordados na
prática. Verifique se os treinamentos são constantes e qual a sua
periodicidade.
O Treinamento fortalece a gestão e o posicionamento da marca.
2.12 - Inauguração
Com tudo pronto, chega, enfim o dia de abrir a loja. Se entregue ao
negócio, acompanhe cada processo e caso tenha dúvidas ou dificuldades
pertinentes à atividade fim do negócio, entre em contato com o franqueado
para tirar dúvidas e obter orientações.
31
CAPÍTULO III
FINANÇAS NA PRÁTICA
Após termos o conhecimento dos conceitos e do fluxo de uma abertura
de uma franquia, neste capítulo iremos abordar outro item importante na
implantação de uma Franquia, e que deve ser dado o máximo de atenção, seja
no planejamento ou no dia a dia do negócio, é a questão das Finanças.
Ter um controle financeiro da empresa bem como o conhecimento sobre
custos é fundamental, assim como a parte comercial a ser desenvolvida. Elas
se complementam.
Normalmente a falta de conhecimento deste assunto provoca o fracasso do
negócio. Lembre-se que no momento em que estiver para investir em um novo
negócio, faça uma planilha de custos detalhando cada ponto a ser investido, o
fluxo de capital necessário e de onde virão as fontes de financiamento do
negócio (recursos próprios ou de terceiros, em quais proporções), ou seja, faça
um planejamento financeiro do negócio a ser montado.
Ter conhecimentos de finanças possibilita:
• Identificar os custos (fixo e variável) envolvidos;
• Analisar se os recursos a serem utilizados serão próprios ou de terceiros
e em quais proporções;
• Verificar em quanto tempo o capital a ser investido irá retornar;
• Estudar a viabilidade econômica. Vale apena montar o negócio?;
• Entender melhor o fluxo de caixa e saber interpretar os seus dados;
• Entender as melhores linhas de investimentos e capital de giro a serem
contratadas;
Sendo assim, neste capítulo estaremos abordando os conhecimentos básicos
fundamentais, relativos a finanças, que um franqueado deve ter para conduzir
os negócios.
32
3.1 – Linhas de Investimento
Dependendo do tipo de franquia a ser trabalhada, a parte de
investimentos a ser implementada, corresponde a 65% do valor a ser
disponibilizado no negócio.
Entendemos como investimento como a parte física (móveis e utensílios, pisos,
estruturas metálicas, computadores, estantes, servidores, vitrines, armários,
reformas em geral entre outros) ou imaterial (luvas comerciais, programas de
software, licenças de programas entre outros) de determinado projeto.
Para estes tipos de investimentos, recomenda-se que o franqueado busque
junto a instituições financeiras linhas de investimentos com taxas de juros
acessíveis e se possível com carência, principalmente fomentados por Bancos
Públicos (BANCO DO BRASIL, CAIXA ECÔNOMICA FEDERAL).
Como exemplo, podemos citar a linha do PROGER URBANO EMPRESARIAL,
do Banco do Brasil. Esta linha permite financiar 80% do projeto, com uma
carência de 12 (doze) meses e com um prazo de pagamento de 72 meses,
incluído já a carência, com a taxa aproximada de 0,64% a.m. Durante a
carência paga-se somente os juros sobre o saldo devedor.
Outra linha interessante é o Cartão BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Social), cujos benefícios são: juros de 0,86% a.m e com o
prazo de pagamento de 48 meses. Este tipo de cartão é emitido pelo Banco do
Brasil entre outras instituições financeiras. Nesta linha não há carência de
capital.
Qual a melhor linha a ser utilizada? Cada linha descrita acima possui
particularidades que se complementam. Entre as duas linhas descritas acima,
a linha do PROGER possui mais vantagens do que o Cartão BNDES, visto que
aquela possui o período de carência e a taxa de juros bastante atraente.
3.2 – Capital de Giro
Este ponto é polêmico. Normalmente o franqueado iniciante, utiliza-se
das linhas de capital de giro, que deveriam ser utilizado nos momentos de
33
descasamento do fluxo de caixa para realizar investimentos. Este erro é fatal e
pode comprometer o próprio negócio, visto que este tipo de linha possui um
“custo de captação maior” e “prazo de pagamento menor” do que as linhas de
investimentos.
Os Bancos federais possuem as melhores taxas de capital de giro para serem
utilizados em um fluxo de caixa. Dentre eles, destacamos o Banco do Brasil
que possui uma linha de capital de giro com um prazo de 60 meses, com taxa
de juros pré-fixada.
Procure utilizar a linha de capital de giro para negociar a compra de
matéria-prima junto a fornecedores com um desconto superior a taxa a ser
paga a instituição financeira.
Normalmente as linhas de capital de giro com a garantias de recebíveis
(vendas de cartões de crédito e débito, desconto de títulos e cheques)
possuem taxas mais baixas do que as linhas de crédito baseadas somente em
garantias fidejussórias (leia-se fiança).
O Ideal seria que o fraqueado contasse com recursos próprios para capital de
giro, mas muitas vezes isso não é possível, e por isso recorre-se aos Bancos.
3.3 – Custos Fixos e Variáveis
O domínio destes conceitos é importante porque é através deles que o
franqueado identificará o ponto de equilíbrio do negócio. Entende-se como
ponto de equilíbrio como sendo o ponto em que as receitas igualam-se as
despesas (custos fixos + custos variáveis). Ou seja, o quanto eu devo vender
ou produzir para que no mínimo as despesas (custos fixos + custos variáveis)
paguem-se.
Os custos fixos são aqueles custos que não sofrem nenhuma influência
da atividade da empresa. Isto é, são os custos que estão presentes quer a
franquia esteja operando ou não. Podemos citar como exemplos: a conta de
água, a conta de luz, telefone, salários de funcionários, taxa de condomínios,
IPTU entre outros.
34
Já os custos variáveis são os custos que variam de acordo com a
atividade produtiva da empresa. Exemplos: matéria-prima, comissões entre
outros..
Estes custos variam de acordo com a produção da empresa. Caso a empresa
em um determinado período não venha produzir nenhum produto, o seu custo
variável de fabricação, neste caso, será próximo à zero.
3.4 – Fluxos de Caixa
Em Finanças, o fluxo de caixa (designado em inglês por "cash flow"),
refere-se ao montante de caixa recebido e gasto por uma empresa durante um
período de tempo definido. É uma ótima ferramenta para auxiliar o franqueado
nas tomadas de decisões. É através deste "mapa" que os custos fixos e
variáveis ficam evidentes, permitindo-se desta forma um controle efetivo sobre
determinadas questões empresariais.
Uma projeção de fluxo de caixa demonstra todos os pagamentos e
recebimentos esperados em um determinado período de tempo. Ele mostra em
que período (dia, semana, mês ou ano) as receitas serão menores que as
despesas.
É necessário ter uma visão geral sobre todas as funções da empresa,
como: pagamentos, recebimentos, compras de matéria-prima, compras de
materiais secundários, salários e outros, por que é necessário prever o que se
poderá gastar no futuro dependendo do que se consome hoje.
Um exemplo: uma empresa fatura mensalmente R$ 50.000,00 (ou R$
600.000,00 anuais), e gasta algo equivalente a isso com as despesas
correntes, neste caso seu fluxo de caixa é de igual valor. Com esse fluxo de
caixa ele poderá se planejar para o futuro de curto prazo, ele também estaria
impedido de tomar empréstimos vultosos, comprar bens de alto valor ou
empreender projetos acima de R$ 1.000.000,00, por exemplo. Para uma
entidade jurídica, essa medida de fluxo de caixa é idêntica. Portanto, o fluxo de
caixa "mede" o valor do negócio em que a empresa vem operando.
35
Não adianta a empresa ser gigantesca ou pequena demais, o valor desse
empreendimento estará no seu fluxo de caixa, ou melhor, se ambas tiverem
um Fluxo de Caixa de, digamos, R$ 1.000.000,00, ambas terão o mesmo valor
de mercado, pelas trocas de ativos que eles realizam com o mercado serem
idênticas.
Apesar do nome, as contas-correntes da empresa tem o mesmo
comportamento do seu caixa e seu movimento faz parte desse fluxo de caixa.
O que não pode ser considerado é a transação de depósitos ou saques
bancários, ou melhor, as transações entre Caixa e Contas-Correntes não são
computadas.
Podemos resumir que o “Fluxo de Caixa” possui uma representação “idêntica”
ao “Orçamento doméstico” de uma família, onde listamos as receitas e gastos
previstos por mês. Este controle do Fluxo de caixa deve ser feito pelo
franqueado com carinho, prevendo assim a real necessidade na utilização de
capital de giro nos casos de descasamento de fluxo em determinado(s)
período(s).
3.5 – Payback
Payback é o tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento
no qual o lucro líquido acumulado se iguala ao valor desse investimento. O
payback pode ser nominal, se calculado com base no fluxo de caixa com
valores nominais, e presente líquido, se calculado com base no fluxo de caixa
com valores trazidos ao Valor Presente Líquido (VPL).
Qualquer projecto de investimento possui de inicio um período de despesas
(em investimento) a que se segue um período de receitas líquidas (líquidas dos
custos do exercício). As receitas recuperam o capital investido. O período de
tempo necessário para as receitas recuperam a despesa em investimento é o
período de recuperação. O período de recuperação pode ser considerado com
o cash-flow (Fluxo de Caixa) atualizado ou sem o cash-flow atualizado.
36
Trata-se de uma das técnicas de análise de investimento alternativas ao
método do Valor presente líquido (VPL). Sua principal vantagem em relação ao
VPL é que o payback leva em conta o prazo de retorno do investimento e,
conseqüentemente, é mais apropriado em ambientes de “risco elevado”.
Investimento implica saída imediata de dinheiro; em contrapartida,
espera-se receber fluxos de caixa que compensem essa saída ao longo do
tempo. O payback consiste no cálculo desse tempo (em número de períodos,
sejam meses ou anos) necessário à recuperação do investimento realizado.
Existem dois tipos de payback: Simples e Descontado.
O payback simples é determinado pela seguinte fórmula:
Payback = Investimento / Faturamento mês
Exemplificando: Em uma determinada franquia o investimento total (ponto,
capital de giro, taxa de franquia entre outros) da marca X foi de R$ 500.000,00
reais. Se o franquedo prevê que o faturamento mensal será de R$ 25.000,00
reais em quanto tempo o franqueado terá o retorno sobre o capital investido?
Calculando:
Payback = R$500.000,00 / R$ 25.000,00 = 20 meses
O retorno sobre o investimento ocorrerá em 20 meses. A este cálculo
denominamos de payback simples.
Ressaltamos que o payback simples não leva em consideração a taxa de juros,
nem a inflação do período ou o custo de oportunidade. Além disso, nem
sempre os fluxos esperados são constantes.
Já o payback Descontado demonstra o tempo que leva para se ter o retorno do
investimento, ou seja, o tempo necessário para o investimento se pagar e
começar a dar lucro, levando em consideração o efeito de se trazer o fluxo de
caixa a valor presente, descontado pela taxa de desconto. Esse custo de
oportunidade leia-se taxa desconto, nada mais é que uma taxa alternativa que
remuneraria o seu capital caso você não estivesse investido na franquia. Este
37
é mais um ponto importante para ser considerado na analise da viabilidade do
investimento.
Sendo assim, opte em calcular o payback descontado por apresentar
um resultado mais “próximo da realidade”.
38
CONCLUSÃO
Normalmente as pessoas, empolgadas em ter o seu próprio negócio,
enxergam a franquia como sendo uma opção simples e segura de iniciar um
empreendimento. Não que estejam errados, pelo contrário, é um ótimo
negócio. Mas iniciar-se no mundo do franchising, por modismo, sem ter o
mínimo conhecimento do que é, das responsabilidades e habilidades técnicas
e conhecimentos do ramo e de finanças, faz que o sonho torna-se em um
pesadelo.
O estudo aqui apresentado não é um manual de sucesso, e sim um
trabalho que têm como objetivo contribuir com informações obtidas em livros,
revistas, sites e experiências próprias do dia a dia, para que o empreendedor
candidato a franqueador tenha conhecimentos necessários para compreender
o verdadeiro mundo do Franchising e fazer deste sonho um caso de sucesso.
39
ANEXOS
Índice de anexos
Elencamos o anexo a seguir:
Anexo 1 > Trata-se da lei 8.955 dispões sobre o contrato de franquia empresarial (franchising)
40
ANEXO 1
Trata-se da lei 8.955 dispões sobre o contrato de franquia empresarial (franchising)
Presidência da República Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI No 8.955, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1994.
Mensagem de veto
Dispõe sobre o contrato de franquia empresarial (franchising) e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1º Os contratos de franquia empresarial são disciplinados por esta lei.
Art. 2º Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício.
Art. 3º Sempre que o franqueador tiver interesse na implantação de sistema de franquia empresarial, deverá fornecer ao interessado em tornar-se franqueado uma circular de oferta de franquia, por escrito e em linguagem clara e acessível, contendo obrigatoriamente as seguintes informações:
I - histórico resumido, forma societária e nome completo ou razão social do franqueador e de todas as empresas a que esteja diretamente ligado, bem como os respectivos nomes de fantasia e endereços;
II - balanços e demonstrações financeiras da empresa franqueadora relativos aos dois últimos exercícios;
III - indicação precisa de todas as pendências judiciais em que estejam envolvidos o franqueador, as empresas controladoras e titulares de marcas, patentes e direitos autorais relativos à operação, e seus subfranqueadores, questionando especificamente o sistema da franquia ou que possam diretamente vir a impossibilitar o funcionamento da franquia;
IV - descrição detalhada da franquia, descrição geral do negócio e das atividades que serão desempenhadas pelo franqueado;
V - perfil do franqueado ideal no que se refere a experiência anterior, nível de escolaridade e outras características que deve ter, obrigatória ou preferencialmente;
VI - requisitos quanto ao envolvimento direto do franqueado na operação e na administração do negócio;
41
VII - especificações quanto ao:
a) total estimado do investimento inicial necessário à aquisição, implantação e entrada em operação da franquia;
b) valor da taxa inicial de filiação ou taxa de franquia e de caução; e
c) valor estimado das instalações, equipamentos e do estoque inicial e suas condições de pagamento;
VIII - informações claras quanto a taxas periódicas e outros valores a serem pagos pelo franqueado ao franqueador ou a terceiros por este indicados, detalhando as respectivas bases de cálculo e o que as mesmas remuneram ou o fim a que se destinam, indicando, especificamente, o seguinte:
a) remuneração periódica pelo uso do sistema, da marca ou em troca dos serviços efetivamente prestados pelo franqueador ao franqueado (royalties);
b) aluguel de equipamentos ou ponto comercial;
c) taxa de publicidade ou semelhante;
d) seguro mínimo; e
e) outros valores devidos ao franqueador ou a terceiros que a ele sejam ligados;
IX - relação completa de todos os franqueados, subfranqueados e subfranqueadores da rede, bem como dos que se desligaram nos últimos doze meses, com nome, endereço e telefone;
X - em relação ao território, deve ser especificado o seguinte:
a) se é garantida ao franqueado exclusividade ou preferência sobre determinado território de atuação e, caso positivo, em que condições o faz; e
b) possibilidade de o franqueado realizar vendas ou prestar serviços fora de seu território ou realizar exportações;
XI - informações claras e detalhadas quanto à obrigação do franqueado de adquirir quaisquer bens, serviços ou insumos necessários à implantação, operação ou administração de sua franquia, apenas de fornecedores indicados e aprovados pelo franqueador, oferecendo ao franqueado relação completa desses fornecedores;
XII - indicação do que é efetivamente oferecido ao franqueado pelo franqueador, no que se refere a:
a) supervisão de rede;
b) serviços de orientação e outros prestados ao franqueado;
c) treinamento do franqueado, especificando duração, conteúdo e custos;
d) treinamento dos funcionários do franqueado;
e) manuais de franquia;
f) auxílio na análise e escolha do ponto onde será instalada a franquia; e
g) layout e padrões arquitetônicos nas instalações do franqueado;
42
XIII - situação perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial - (INPI) das marcas ou patentes cujo uso estará sendo autorizado pelo franqueador;
XIV - situação do franqueado, após a expiração do contrato de franquia, em relação a:
a) know how ou segredo de indústria a que venha a ter acesso em função da franquia; e
b) implantação de atividade concorrente da atividade do franqueador;
XV - modelo do contrato-padrão e, se for o caso, também do pré-contrato-padrão de franquia adotado pelo franqueador, com texto completo, inclusive dos respectivos anexos e prazo de validade.
Art. 4º A circular oferta de franquia deverá ser entregue ao candidato a franqueado no mínimo 10 (dez) dias antes da assinatura do contrato ou pré-contrato de franquia ou ainda do pagamento de qualquer tipo de taxa pelo franqueado ao franqueador ou a empresa ou pessoa ligada a este.
Parágrafo único. Na hipótese do não cumprimento do disposto no caput deste artigo, o franqueado poderá argüir a anulabilidade do contrato e exigir devolução de todas as quantias que já houver pago ao franqueador ou a terceiros por ele indicados, a título de taxa de filiação e royalties, devidamente corrigidas, pela variação da remuneração básica dos depósitos de poupança mais perdas e danos.
Art. 5º (VETADO).
Art. 6º O contrato de franquia deve ser sempre escrito e assinado na presença de 2 (duas) testemunhas e terá validade independentemente de ser levado a registro perante cartório ou órgão público.
Art. 7º A sanção prevista no parágrafo único do art. 4º desta lei aplica-se, também, ao franqueador que veicular informações falsas na sua circular de oferta de franquia, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.
Art. 8º O disposto nesta lei aplica-se aos sistemas de franquia instalados e operados no território nacional.
Art. 9º Para os fins desta lei, o termo franqueador, quando utilizado em qualquer de seus dispositivos, serve também para designar o subfranqueador, da mesma forma que as disposições que se refiram ao franqueado aplicam-se ao subfranqueado.
Art. 10. Esta lei entra em vigor 60 (sessenta) dias após sua publicação.
Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 15 de dezembro de 1994; 173º da Independência e 106º da República.
ITAMAR FRANCO Ciro Ferreira Gomes
Este texto não substitui o publicado no DOU de 16.12.1994
43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Garcia, Jaqueline. Como adquirir uma franquia. Rio de janeiro:
SEBRAE/RJ, 2007.
A Essência do Franchising – Martin Mendelsohn
Franqueando seu negócio – Prof. John Stanworth e Prof. David Purdy,
afiliados.
Ao IFRC – Centro Internacional de pesquisas em Franchising (International
Franchising Research Center)
O Mito do Empreendedor – Michael E. Gerber
Guia Oficial Franquias 2012
Manual Prático SEBRAE-SP – Franchising: Como tornar sua empresa uma
Franquia - Marco Aurélio Militelli
Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios – Editora Globo - Março
2013
Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios – Editora Globo - Abril
2013
Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios – Editora Globo - Maio
2013
Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios – Editora Globo - Junho
2013
Revista PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESA – MPE EXAME – Editora Abril –
Abril 2013
44
REFERÊNCIAS WEBGRÁFICAS
http://www.portaldofranchising.com.br/ - ABF. Associação Brasileira de
Franchising. Acesso em: 11 Abril 2013.
http://www.microfranquia.com.br/apresentacao - Acesso em 25 Junho de
2013.
http://www.franquiasbaratas.blog.br/5-microfranquias-por-menos-de-r-10-mil/ -
acesso em 25 de Junho de 2013.
http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/brasil-e
o-terceiro-maior-mercado-de-franquias-do-mundo/7973/ - acesso em 25
Junho de 2013.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_caixa Acesso em: 04 de Julho de 2013.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Payback Acesso em: 04 de Julho de 2013.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8955.htm Acesso em 06 de julho de
2013.
http://www.portaldofranchising.com.br/ - ABF. Associação Brasileira de
Franchising. Acesso em: 30 Julho 2013.
45
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I 10
ENTENDENDO O FRANCHISING 10
1.1 – Definição 10
1.2 – Conceitos Importantes 11
1.3 – A história 12
1.4 – Micro Franquia ou Franquia Tradicional 13
1.5 – Conflito entre Franqueador e Franqueado 13
1.6 – O mercado Brasileiro 15
CAPÍTULO II 25
PASSOS IMPORTANTES 25
2.1 – Características Fundamentais 25
2.2 – Estudo Estratégico 26
2.3 - Cadastro 27
2.4 – Encontro com o Franqueador 27
2.5 – Cliente por um Dia 28
2.6 – Bate-papo 28
2.7 – Contrato 28
2.8 – Escolha do Ponto 29
2.9 – A locação do imóvel 29
2.10 – Constituindo uma Empresa 30
2.11 – Treinamento 30
2.12 – Inauguração 30
CAPÍTULO III 31
46
FINANÇÃS NA PRÁTICA 31
3.1 – Linhas de Investimento 32
3.2 – Capital de Giro 32
3.3 – Custos Fixos e Variáveis 33
3.4 – Fluxos de Caixa 34
3.5 – Payback 35
CONCLUSÃO 38
ANEXOS 39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 43
REFERÊNCIAS WEBGRÁFICAS 44
ÍNDICE 45
Recommended