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Monografia
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FUNDAO PRESIDENTE ANTNIO CARLOS FUPAC
FACULDADE PRESIDENTE ANTNIO CARLOS - FAPAC
ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITRIA
DIANA DA COSTA TEIXEIRA
JSSICA MACHADO GRILLE LOPES
USO E OCUPAO DO SOLO DA ZONA DE AMORTECIMENTO DA
ESTAO ECOLGICA GUA LIMPA
LEOPOLDINA - MG
DEZEMBRO 2013
DIANA DA COSTA TEIXEIRA
JSSICA MACHADO GRILLE LOPES
USO E OCUPAO DO SOLO DA ZONA DE AMORTECIMENTO DA
ESTAO ECOLGICA GUA LIMPA
Trabalho de concluso de curso apresentado ao
curso de Engenharia Ambiental e Sanitria da
Faculdade Presidente Antnio Carlos de
Leopoldina / Fundao Presidente Antnio
Carlos FUPAC, como requisito parcial para
obteno do titulo de Bacharel em Engenharia
Ambiental e Sanitria.
Orientador: Prof. Me Felipe Eugnio Parizzi
LEOPOLDINA - MG
DEZEMBRO - 2013
DIANA DA COSTA TEIXEIRA
JSSICA MACHADO GRILLE LOPES
USO E OCUPAO DO SOLO DA ZONA DE AMORTECIMENTO DA ESTAO
ECOLGICA GUA LIMPA
Trabalho de concluso de curso apresentado ao curso de Engenharia Ambiental e
Sanitria da Faculdade Presidente Antnio Carlos de Leopoldina / Fundao Presidente
Antnio Carlos FUPAC como requisito parcial para obteno do titulo de Bacharel em
Engenharia Ambiental e Sanitria.
BANCA EXAMINADORA
Prof. Me. Felipe Eugnio Parizzi
Fundao Presidente Antnio Carlos FUPAC
Faculdade Presidente Antnio Carlos de Leopoldina FAPAC
_________________________________________________
Prof. Dr. Cludio Verneque Guerson
Fundao Presidente Antnio Carlos FUPAC
Faculdade Presidente Antnio Carlos de Leopoldina FAPAC
_________________________________________________
Prof. Esp. Antnio Luquini Neto
Fundao Presidente Antnio Carlos FUPAC
Faculdade Presidente Antnio Carlos de Leopoldina FAPAC
___________________________________________________
Aprovada em ___/___/___
Dedicamos esse trabalho e pesquisa aos
nossos pais e aos nossos familiares;
Aos nossos amigos e as pessoas que amamos;
E aos que j se foram:
Minhas homenagens e saudades.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus, pelas oportunidades que tivemos. Aos nossos
pais e irmos, pela pacincia nos momentos difceis e a todos nossos familiares pela
compreenso da nossa ausncia em alguns momentos. Ao Orientador Felipe Eugnio Parizzi
por todo apoio e auxilio que nos foi dado durante toda a pesquisa e a todos nossos professores
que compartilharam seus conhecimentos nos preparando para sermos profissionais srios e de
qualidade. Agradecemos tambm aos nossos colaboradores, Victor Monteiro e Hudson
Resende, e a todos os entrevistados, que colaboraram com nossa pesquisa, pois sem eles
nosso trabalho no seria possvel.
" melhor lanar-se luta em busca do triunfo, mesmo expondo-se ao
insucesso, do que ficar na fila dos pobres de esprito, que nem gozam muito nem
sofrem muito, por viverem nessa penumbra cinzenta de no conhecer vitria e
nem derrota"
Franklin D. Roosevelt
RESUMO
Com o avano tecnolgico, crescimento populacional e a demanda pelo uso dos recursos cada
vez mais freqentes, h uma preocupao cada vez maior acerca da preservao do meio
ambiente, juntamente com seus recursos, e da sua importncia para a vida. A criao de
Unidades de Conservao so ferramentas utilizadas para auxiliar na preservao desses
recursos, a Zona de amortecimento de uma UC tem fundamental importncia para essas reas
preservadas, pois auxiliam na sua conservao limitando suas atividades potencialmente
poluidoras atravs de monitoramento. O objetivo do trabalho foi verificar o uso e ocupao do
solo no entorno da UC, caracterizar as atividades predominantes, e verificar a ocorrncia de
atividades que possam trazer prejuzos a unidade. Para isso, foram aplicados questionrios
socioambientais e visitas s propriedades rurais. Foi utilizado aparelho GPS para determinar
pontos geogrficos dos locais. Durante a pesquisa constatou-se que a maioria das
propriedades inseridas na ZA apresentam atividades relacionadas agricultura de
subsistncia, pecuria, pastagens, pequenas plantaes de eucalipto e alguns
empreendimentos. A maioria das atividades no traz prejuzos significativos a UC. Porm a
ocorrncia de pastagens pode oferecer riscos de incndios florestais. Foi verificado tambm
que existe descarte inadequado de lixo.
Palavras-chave: Preservao. Unidades de Conservao. Zona de Amortecimento.
ABSTRACT
With technological advancement, population growth and the demand for the use of
increasingly frequent, resources there is a growing concern about the preservation of the
environment, along with its resources, and its importance to life. The creation of conservation
units are tools used to assist in the preservation of these resources, the buffer zone of a UC is
paramount for these preserved areas because they help in its conservation limiting their
potentially polluting activities through monitoring. The objective was to verify the use and
occupation of land in the vicinity of UC, characterize the predominant activities, and to verify
the occurrence of activities which can damage the unit. For this reason, environmental
questionnaires and visits to farms were applied. GPS unit was used to determine geographic
locations of sites. During the research it was found that most of the properties entered in ZA
feature activities related to subsistence agriculture, livestock, pasture, small plantations of
eucalyptus and some ventures. Most activities did not significantly damage the UC. However,
the occurrence of grassland can present a risk of forest fires. It was also found that there is
inadequate disposal of waste.
Key words: Conservation. Protected Areas. buffer zone.
LISTA DE ILUSTRAES
FIGURA 01 - Mapa no GPS Trackmaker, delimitando o raio do entorno da UC de 3 Km e
delimitando a ZA em formato meia lua evidenciando a Unidade de Conservao gua
Limpa........................................................................................................................................16
FIGURA 02 - Delimitao do raio de 3Km no GPS trackmaker com viso de satlite..........21
GRFICO 1 - Atividades predominantes na Zona de Amortecimento da EEAL...................23
FIGURA 03 - rea de pasto no limite com a Unidade de Conservao.................................24
GRFICO 2 - Descarte dos resduos gerados nas Propriedades da ZA..................................25
GRFICO 3 - Possibilidade dos moradores alimentarem animais silvestres que
eventualmente aparecem na ZA da EEAL................................................................................26
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AABB Associao Atltica Banco do Brasil
APA rea de Proteo Ambiental
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente
EEAL Estao Ecolgica gua Limpa
EIA - Estudo de Impacto Ambiental
EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria
FCA Ferrovia Centro Atlntica
GPS - Sistema de Posicionamento Global
Ha Hectare
Hab. - Habitantes
IEF - Instituto Estadual de Florestas
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica
Km - Quilmetro
LTDA - Limitada
RPPN - Reservas Particulares de Patrimnio Natural
RIMA - Relatrio de Impacto Ambiental
SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservao
UC Unidade de Conservao
UNESCO Organizao das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e a Cultura
ZA Zona de Amortecimento
SUMRIO
INTRODUO ................................................................................................. 12
2 REVISO DE LITERATURA ..................................................................... 13
2.1 Conservao da Natureza e Unidades de Conservao ............................................................. 13
2.2 rea de Estudo .............................................................................................................................. 14
2.3 Zona de Amortecimento de uma Unidade de Conservao....................................................... 16
2.4 Sistemas de posicionamento ......................................................................................................... 19
2.5 Questionrios ................................................................................................................................. 20
3. METODOLOGIA DA PESQUISA ............................................................. 19
3.1. Descrio da unidade experimental ............................................................................................ 19
3.2. Desenvolvimento do trabalho ...................................................................................................... 19
4 RESULTADOS E DISCUSSES ................................................................. 21
4.1 Objetivo da Pesquisa ..................................................................................................................... 21
4.2 Resultados Encontrados ............................................................................................................... 21
4.2.1 Atividades Predominantes .................................................................................................... 21
4.2.2 Descarte de Resduos Slidos da Zona de amortecimento ................................................... 22
4.2.3 Surgimento de Animais Silvestres na Zona de Amortecimento ........................................... 23
5 CONCLUSO ................................................................................................ 25
6 REFERNCIA BIBLIOGRFICA ............................................................. 27
7 ANEXO ........................................................................................................... 29
7.1 Anexo A .......................................................................................................................................... 29
7.2 Anexo B .......................................................................................................................................... 30
INTRODUO
Devido ao intenso uso dos recursos naturais, a expanso urbana, industrializao,
poluio, os bens naturais foram se esvaindo do planeta de forma no natural e no renovvel.
Por isso, os pensadores, ambientalistas e governantes foram percebendo a necessidade de
preservao de reas que ainda no sofriam com as atividades antrpicas, e de que alguma
forma poderia ser preservada para uso contnuo dos seus recursos, assim como a conservao
da biodiversidade ali existente. Para isso foram institudas as Unidades de Conservao.
As Unidades de Conservao (UCs) so o tipo de rea protegida que se
configuram como a principal estratgia do poder pblico para promover a
conservao da biodiversidade e recursos naturais a ela associados.
(FREITAS, 2008).
A zona de amortecimento de uma unidade de conservao tem fundamental
importncia uma vez que tem suas atividades monitoradas para que impactos no sejam
repassados a UC.
O uso indevido do solo na zona de amortecimento pode causar danos unidade de
conservao como a fuga de animais silvestres.
Conhecer a zona de amortecimento da unidade de conservao sua fauna e flora
nativas, suas influncias e o espao territorial, onde ela se situa, de grande importncia para
sua preservao, pois a partir da pode-se saber se as atividades exercidas nela podem trazer
prejuzos para UC.
O objetivo da pesquisa foi investigar as relaes entre as atividades humanas e os
possveis impactos ambientais causados por essas atividades na zona de amortecimento da
Estao Ecolgica gua Limpa, atravs da coleta de dados com entrevistas dos moradores da
regio.
de grande importncia conhecer as atividades exercidas e os moradores ao redor da
rea conservada, monitorar uma rea alm da UC, levar at os moradores da rea de
amortecimento o conhecimento sobre a Estao Ecolgica e assim preserv-la da melhor
forma possvel.
Essa conscientizao e pesquisa sero comprovadas atravs de questionrios
socioeconmicos aplicados na zona de amortecimento com o intuito de conhecer as
atividades, impactos e o conhecimento dos moradores que acercam a unidade de conservao.
2 REVISO DE LITERATURA
2.1 Conservao da Natureza e Unidades de Conservao
Para o bem do meio ambiente, preciso ter um equilbrio entre fauna, flora e todos
os elementos naturais presentes. Com o passar do tempo muitas reas naturais foram
devastadas e desmatadas por causa do crescimento populacional e construo de novas
edificaes que atendessem as necessidades humanas.
A necessidade de preservao de reas com caractersticas especiais e de alta
biodiversidade, que esto cada vez mais escassas, vem aumentando.
No Brasil, a Lei Federal 9.985/00 instituiu o Sistema Nacional de Unidades de
Conservao da Natureza SNUC, constitudo pelo conjunto das unidades de conservao
federais, estaduais e municipais, ampliando o rol de reas protegidas j existentes. As
unidades de conservao correspondem a espaos territoriais e seus atributos ambientais,
legalmente institudos pelo Poder Pblico com objetivos de conservao e limites definidos,
sob regime especial de administrao (LEI N 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000). O SNUC
estabelece dois grupos de reas protegidas, de acordo com seus objetivos e usos: as de
Proteo Integral e as de Uso Sustentvel.
As unidades de conservao de Proteo Integral so as Estaes Ecolgicas, as
Reservas Biolgicas, os Parques Nacionais, os Monumentos Naturais e os Refgios da Vida
Silvestre. J no grupo de Unidades de Conservao de Uso Sustentvel temos as reas de
Relevante Interesse Ecolgico, as Reservas Particulares do Patrimnio Natural, as reas de
Proteo Ambiental, as Florestas Nacionais, as Reservas de Desenvolvimento Sustentvel, as
Reservas de Fauna e as Reservas Extrativistas.
De acordo com a Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 2, inciso VI
Proteo Integral a manuteno dos ecossistemas livres de alteraes causadas por
interferncia humana, admitido apenas o uso indireto dos seus atributos naturais. A UC
estudada uma Estao Ecolgica.
A Estao Ecolgica, uma Unidade de Conservao de Proteo Integral,
tem como objetivo a preservao da natureza e a realizao de pesquisas
cientficas. (Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 9).
As reas desta categoria de Unidade de Conservao tm que ser de posse e
domnio pblico, sendo que as reas particulares includas em seus limites
sero desapropriadas, de acordo com o que dispe a lei (Lei Federal n.
9.985, de 18 de julho de 2000, art. 9, 1).
proibida a visitao pblica, exceto quando com objetivo educacional, de
acordo com o que dispuser o Plano de Manejo da unidade ou regulamento
especfico (Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 9, 2).
A pesquisa cientfica depende de autorizao prvia do rgo responsvel
pela administrao da unidade e est sujeita s condies e restries por
este estabelecidas, bem como quelas previstas em regulamento (Lei Federal
n. 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 9, 3).
Em uma Estao Ecolgica s podem ser permitidas alteraes dos
ecossistemas no caso de:
I - medidas que visem restaurao de ecossistemas modificados;
II - manejo de espcies com o fim de preservar a diversidade biolgica;
III - coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades cientficas;
IV - pesquisas cientficas cujo impacto sobre o ambiente seja maior do que
aquele causado pela simples observao ou pela coleta controlada de
componentes dos ecossistemas, em uma rea correspondente a no mximo
trs por cento da extenso total da unidade e at o limite de um mil e
quinhentos hectares (Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 9,
4).
As unidades de conservao cumprem uma srie de funes cujos benefcios so
usufrudos por grande parte da populao brasileira inclusive por setores econmicos em
contnuo crescimento, sem que se dem conta disso (MEDEIROS & YOUNG, 2011).
Exemplos dos benefcios so as vrias paisagens admiradas e utilizadas pelo turismo
que provm de reas protegidas, corpos dgua utilizados na gerao de energia eltrica e
abastecimento de gua para grandes centros urbanos so mantidos graas as UCs. Em muitos
casos a produo de cosmticos deriva de espcies protegidas em reas preservadas alm de
vrias outras atividades econmicas que movimentam o pas e dependem direta ou
indiretamente das Unidades de Conservao.
2.2 rea de Estudo
A Estao Ecolgica gua Limpa Criada em 27 de setembro de 1994 uma
unidade de conservao de proteo integral, tem como objetivo a preservao da natureza e a
realizao de pesquisas cientficas. Essa UC probe a visitao, porm, quando se trata de
visitas de carter educacional, de acordo com o que dispuser o Plano de Manejo da unidade ou
regulamento especfico, a visitao permitida. (CNUC, 2009).
Essa Estao possui aproximadamente setenta hectares de Mata Atlntica, com vrias
espcies da flora e fauna brasileiras, inclusive algumas ameaadas de extino, como o
papagaio-do-peito-roxo, a EEAL administrada pelo IEF desde que o decreto n 36.072 foi
criado em 1994.
O IEF coordena e executa as polticas florestais, num trabalho integrado com
as diretrizes definidas nos conselhos de polticas ambientais. O rgo tem a
misso de promover a preservao e a conservao da flora e da fauna sob os
critrios do desenvolvimento sustentvel dos recursos naturais renovveis e
desenvolver pesquisas, atravs de escritrios regionais em parceria com
prefeituras municipais (DRUMMOND, 2005).
Esta UC situa-se no municpio de Cataguases que, de acordo com o IBGE (2010) tem
uma populao de 69.757 habitantes e densidade demogrfica de 132,3 hab.km. Apresenta
altitude mxima de 1.119 metros, demarcada na Serra de Santa Barbara, e altitude mnima de
150 metros localizado no leito do rio Pomba no distrito de Vista Alegre, limite municipal
entre Leopoldina e Laranjal. Tendo a altitude do ponto central da cidade de 168,95 metros.
O Municpio est inserido na Bacia Hidrogrfica do Rio Pomba e possui temperatura
mdia de 23,5 C e ndice Mdio Volumtrico anual de 1.564 mm . No espao geogrfico do
municpio de Cataguases ocorrem as seguintes classificaes pedolgicas: Latossolos
Vermelho Amarelo, Argissolos Vermelho Amarelo, Cambissolos, Neossolos, Litolicos e
Afloramentos Rochosos (SILVA, 2013).
A zona rural onde se localiza a ZA fica a 3 km do centro da cidade na figura 01
possvel ver essa delimitao, nessa rea passa uma estrada de cho que liga Cataguases a
Sinimbu.
A zona de Amortecimento delimitada como Zona Rural, no estando enquadrada a
rea urbana, portando a ZA da EEAL tem um formato de uma meia lua, excluindo-se a parte
que fica na zona urbana.
FIGURA 01 Mapa no GPS Trackmaker, delimitando o raio do entorno da
UC de 3 Km e delimitando a ZA em formato meia lua evidenciando a
Unidade de Conservao gua Limpa.
A Estao Ecolgica gua Limpa encontra-se nos limites da zona urbana e rural do
municpio de Cataguases, sofrendo diversas aes antrpicas. Para a ideal proteo desta UC
necessrio a delimitao de uma rea para que o impacto sofrido pela poro a ser protegida
seja amenizado, essa rea denominada zona de amortecimento tambm tem suas restries
quanto ao seu uso e requer um monitoramento.
2.3 Zona de Amortecimento de uma Unidade de Conservao
Zona de amortecimento o entorno de uma unidade de conservao, onde as
atividades humanas esto sujeitas a normas e restries especficas, com o propsito de
minimizar os impactos negativos sobre a unidade (Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de
2000, art. 2, inciso XVIII).
Ela tem como objetivo proteger o entorno da unidade e fazer com que as atividades
antrpicas sejam exercidas sobre condicionalidades a fim de evitar o efeito de borda.
Entende-se por efeito de borda as modificaes fsicas, qumicas e biolgicas
observadas no espao de contato do fragmento de vegetao da unidade com sua rea
adjacente. Portanto a simples criao de uma UC onde as restries das atividades humanas
fossem fixadas apenas dentro dos seus limites legais no seria suficiente para alcanar os
objetivos da preservao (MAIA NETO, 2010).
A resoluo do CONAMA de 1990 definiu rea circundante e que qualquer
empreendimento em um raio dez quilmetros das reas circundantes da UC que exercem
atividades potencialmente poluidoras, suas normas foram revogadas pela Resoluo do
CONAMA n 428, de 17 de dezembro de 2010.
Art. 1 O licenciamento de empreendimentos de significativo
impacto ambiental que possam afetar Unidade de Conservao (UC)
especfica ou sua zona de amortecimento (ZA), assim considerado pelo
rgo ambiental licenciador, com fundamento em Estudo de Impacto
Ambiental e respectivo Relatrio de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), s
poder ser concedido aps autorizao do rgo responsvel pela
administrao da UC ou, no caso das Reservas Particulares de Patrimnio
Natural (RPPN), pelo rgo responsvel pela sua criao (CONAMA n 428,
de 17 de dezembro de 2010).
1 Para efeitos desta Resoluo, entende-se por rgo
responsvel pela administrao da UC, os rgos executores do Sistema
Nacional de Unidade de Conservao - SNUC, conforme definido no inciso
III, art. 6o da Lei n 9.985, de 18 de julho de 2000 (CONAMA n 428, de 17
de dezembro de 2010).
2 Durante o prazo de 5 anos, contados a partir da publicao
desta Resoluo, o licenciamento de empreendimentos de significativo
impacto ambiental, localizados numa faixa de 3 mil metros a partir do limite
da UC, cuja ZA no esteja estabelecida, sujeitar-se- ao procedimento
previsto no caput, com exceo de RPPNs, reas de Proteo Ambiental
(APAs) e reas Urbanas Consolidadas (CONAMA n 428, de 17 de
dezembro de 2010).
Assim, ocorreu uma atualizao acerca dos limites da ZA e seus aspectos
normativos, a nova Resoluo do CONAMA de 2010 no mais compele a autorizao para
empreendimentos em um raio de dez quilmetros potencialmente poluidores, a partir de cinco
anos da publicao da Resoluo CONAMA n 428/2010, quem define a necessidade de
licenciamento o EIA/RIMA e para as UCs que no possuem Zona de Amortecimento
estabelecida resoluo obrigatoriamente define uma faixa de trs quilmetros e obriga os
empreendimentos de significativo impacto ambiental negativo a licenciamento prvio.
As unidades de conservao, exceto rea de Proteo Ambiental e Reserva
Particular do Patrimnio Natural, devem possuir uma zona de
amortecimento e, quando conveniente, corredores ecolgicos (Lei Federal
n. 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 25).
O rgo responsvel pela administrao da unidade estabelecer normas especficas regulamentando a ocupao e o uso dos recursos da zona de
amortecimento e dos corredores ecolgicos de uma unidade de conservao
(Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 25, 1).
Os limites da zona de amortecimento e dos corredores ecolgicos e as
respectivas normas de que trata o 1 podero ser definidas no ato de
criao da unidade ou posteriormente (Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho
de 2000, art. 25, 2).
Mas a criao e o isolamento de unidades de conservao no so garantia para
manter a integridade ecolgica dessas reas. A prtica mostra que os usos e ocupaes
antrpicas, em torno da unidade, provocam srios impactos para os ecossistemas terrestres e
aquticos. (UNESCO, 2003).
O modo como os empreendimentos ao redor so tratados pode afetar a UC, por
exemplo, em algumas plantaes so utilizados intensamente defensivos qumicos para
proteger a lavoura, o que pode fazer com que esses produtos permaneam no solo e mais tarde
sejam lixiviados para os lenis freticos ou prejudicar a vegetao nativa.
Quando o empreendimento afetar unidade de conservao especfica ou sua
zona de amortecimento, o licenciamento a que se refere o caput deste artigo
s poder ser concedido mediante autorizao do rgo responsvel por sua
administrao, e a unidade afetada, mesmo que no pertencente ao Grupo de
Proteo Integral, dever ser uma das beneficirias da compensao definida
neste artigo (Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 36, 3).
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
3.1. Descrio da unidade experimental
A Pesquisa foi realizada na Zona de Amortecimento da Estao Ecolgica gua
Limpa, uma Unidade de Conservao com rea de 70, 6669 ha de responsabilidade do IEF,
localizada entre a zona rural e a urbana do municpio de Cataguases. As coletas dos dados
foram feitas em um raio de 3 km da EEAL, e os estudos e anlises dos questionrios
realizados na sede da UC.
3.2. Desenvolvimento do trabalho
Foi realizado um treinamento quanto utilizao e manuseio do GPS e tambm do
sistema de Georreferenciamento, bem como a montagem e capacitao do questionrio que
foi aplicado durante a pesquisa.
Posteriormente foi realizado um estudo dos questionrios respondidos e
determinao das atividades predominantes na rea.
3.2.1 Sistemas de posicionamento
O sistema de posicionamento Global (GPS) tem como finalidade navegao e
orientao geogrfica.
Desde o lanamento dos primeiros receptores GPS no mercado, tem ocorrido um
crescente nmero de aplicaes nos levantamentos topogrficos, cartogrficos e de
navegao, face s vantagens oferecidas pelo sistema quanto preciso, rapidez, versatilidade
e economia (BERNARDI, & LANDIM, 2002).
O GPS calcula sua posio no Espao, em trs dimenses utilizando sinais que so
emitidos por satlites, calculando a distncia entre eles e suas posies, assim obtendo sua
coordenada geogrfica (latitude e longitude) em tempo real.
Para marcar as coordenadas geogrficas das propriedades visitadas foi utilizado GPS
Etrex da Garmim. Aps as coletas de informaes, os dados foram transferidos para o
programa GPS TrackMaker para que os pontos marcados durante as entrevistas fossem
integrados as imagens de satlite, para melhor entendimento da rea estudada, como vemos na
Figura 02.
FIGURA 02 Delimitao do raio de 3 Km no programa GPS trackmaker com viso de
satlite.
3.2.2 Questionrios
Um questionrio um documento no qual visa reunir informaes atravs de
perguntas referentes a um tema de estudo aplicado a um grupo relacionado a esse estudo.
Segundo PARASURAMAN (1991), um questionrio um conjunto de questes,
feito para gerar os dados necessrios para se atingir os objetivos de um projeto, segundo o
mesmo autor nem todos os projetos utilizam esse mtodo de coleta de dados, porm o
questionrio muito importante na pesquisa cientifica e no fcil planejar e aplic-lo.
4 RESULTADOS E DISCUSSES
4.1 Objetivo da Pesquisa
A pesquisa teve como objetivo a caracterizao do uso e ocupao do solo na zona
de amortecimento da Estao Ecolgica gua Limpa, atravs de entrevistas com moradores
das propriedades visitadas e levantamento das atividades predominantes na regio e os
possveis impactos ambientais.
Ter o conhecimento da ZA de uma unidade de conservao, sua flora e fauna nativas,
suas influncias, e onde ela se situa, so de grande importncia para sua preservao. O
levantamento desses dados, assim como das atividades exercidas auxiliam na identificao
dos possveis impactos que a UC pode sofrer.
4.2 Resultados Encontrados
Atravs dos questionrios aplicados, foi possvel medir o conhecimento dos
entrevistados acerca de suas propriedades e suas atividades ali exercidas, assim como a
vegetao da sua rea, o destino final dos resduos slidos e seus conhecimentos ecolgicos.
4.2.1 Atividades Predominantes
De todas as propriedades estudadas da Zona de Amortecimento da EEAL foi
constatado que 30% da rea das propriedades possuem predominncia de mata nativa, 38%
das atividades so reas de pastagem compostas por Braquirias, sendo que a maioria da rea
no utilizada ativamente para agropecuria, mas mantida prpria para pastagem em sua
maioria sem a presena de solo descoberto ou vegetao invasora. As plantaes de eucaliptos
da ZA totalizam 15% das atividades das propriedades, porm no h indcios de explorao
visveis e nem durante as entrevistas os proprietrios informaram tal atividade. A agricultura
predominante a de subsistncia, sendo assim a menor rea de atividade constatada com 5%
no total, os entrevistados mostraram plantaes pequenas de verduras e alguns legumes, coco,
cana e laranja. Outros 12% das atividades envolvem lazer, aluguel e empreendimentos.
GRFICO 1 Atividades predominamtes na Zona de Amortecimento da
EEAL.
Dentre os 12 % de outras atividades esto inseridos os empreendimentos industriais
onde so desenvolvidas atividades relacionadas estocagem e processamento de bauxita,
transporte ferrovirio, extrao de granito para produo de pedra brita e fabricao de
concreto. No foi possvel a aplicao do questionrio na empresa que processa bauxita. H
um Grupo destinado a lazer pertencente ao Banco do Brasil no qual reside uma famlia que
toma conta do local, sem nenhuma atividade adicional verificada.
4.2.2 Descarte de Resduos Slidos da Zona de amortecimento
No Brasil, os resduos slidos ainda so um dos principais problemas ambientais. E
nosso desenvolvimento socioeconmico no foi acompanhado pela implantao de
empreendimentos de tratamento e destinao de resduos em tecnologia e nmero adequados.
(BEL & SALGOSA, 2013).
Examinando as propriedades ao redor da Unidade de Conservao inseridas na zona
rural foi possvel detectar atitudes nada sustentveis em relao aos resduos gerados nas
propriedades, por vezes os moradores queimam lixos ou entulhos nos quintais de casa ou na
estrada adjacente as suas reas de moradia, lazer e atividades. O descarte dos resduos na
Zona de Amortecimento foi evidenciado no grfico abaixo:
GRFICO 2 Descarte dos resduos gerados nas Propriedades da ZA.
A zona rural onde est situada a zona de amortecimento da EEAL no possui coleta
de lixo, um dos pontos comentados incessantemente durante as respostas aos questionrios
pelos proprietrios, outro ponto foi a dificuldade de cuidar de seus resduos por no haver
coleta. A coleta de lixo no municpio de Cataguases feita apenas na zona urbana. 44% os
proprietrios queimam seu lixo, o que gera gases indesejveis na atmosfera, mau cheiro e at
mesmo desperdcio de matrias que poderiam ser aproveitadas para outros fins. Outros
moradores, que totalizam 53%, pegam seus resduos e levam at onde a coleta chega, o que,
dependendo do local de despejo pode gerar acmulo significativo do lixo. Uma pequena
parcela utiliza de uma forma arcaica de tratar seus resduos, 4% das propriedades enterram
seu lixo em terrenos prximos ou em suas prprias terras, o que pode ocasionar poluio do
solo dependendo do resduo enterrado e contaminar lenis freticos, pois o lixo produz
chorume que pode ser altamente poluente.
4.2.3 Surgimento de Animais Silvestres na Zona de Amortecimento
Por ser uma rea circundade da UC, a Zona de amortecimento pode receber animais
que habitam a unidade de conservao. Esses animais podem entrar em contato com as
propriedades e as pessoas que ali residem.
Quando questionados a respeito de animais silvestres, como micos, quatis, papagaios
e a ocorrncia deles, ocasionalmente em suas propriedades, os entrevistados mostraram
reaes adversas , alguns nem conheciam outros os descrevia como animais dceis ou
selvagens.
GRFICO 3 Possibilidade dos moradores alimentarem animais silvestres
que eventualmnte aparecem na ZA da EEAL.
Nenhum dos proprietrios entrevistados ofereceu ou presenciou alguem oferecendo
alimentos a esses animais, porm quando questionados se tivessem a oportunidade de
aliment-los, a maioria (69%) disse que no e que esses alimentos poderiam fazer mal a eles ,
pois esto acostumados a buscar seu prprio alimento. Os moradores que disseram que
alimentariam (31%) alegaram que no acham que um alimento que ns comemos pode fazer
algum mal aos animais.
5 CONCLUSO
Zonas de amortecimentos de unidades de conservao so delimitadas com o intuito
de auxiliar na preservao da UC.
Foi possvel determinar que a ZA da Estao Ecolgica gua Limpa tem em suas
atividades predominantes rea de pasto e mata; as reas de pastagens so compostas
basicamente por Braquirias. A rea de mata composta por espcies nativas e a agricultura
praticada apenas para consumo dos moradores. H que se atentar as reas de pastagem como
o caso de algumas propriedades nos limites diretos entre a ZA e UC, que podem oferecer
riscos de incndios, como mostrado na Figura 03.
FIGURA 03 rea de pasto no limite com a Unidade de Conservao.
Ainda foram caracterizadas algumas propriedades que tem por finalidade o lazer,
moradia e aluguel, bem como alguns empreendimentos que ali se instalaram e que por lei
possuem obrigaes para com o meio ambiente e a sociedade e por estarem prximas a
unidades de conservao e inseridas na Zona de amortecimento devem ter um monitoramento
de suas atividades, porem por mais que essas empresas estejam dentro dos padres alguns
impactos ainda so notados, como as exploses ocasionadas pela extrao de rochas, que
podem afugentar a fauna.
O plantio de eucalipto, apesar de ambientalmente sofrer questionamentos acerca de
suas monoculturas por gerar impactos ambientais negativos e por vezes servir para o
propsito apenas econmico, no foi o caso assistido, pois no h uma plantao em grande
escala e com explorao constante para tal impacto.
No h coleta de lixo na ZA e se descartado inadequadamente pode trazer graves
conseqncias para a UC e para a populao. Quando o lixo queimado, como fazem cerca
de 40% dos moradores da zona de amortecimento, gases so gerados assim como mau cheiro,
poluentes que se inalados podem causar problemas adversos a populao. Outra grande Parte
tem conscincia da importncia da preservao e de manter uma rea mais limpa, levando os
resduos de suas atividades dirias coleta de lixo mais prxima na zona urbana. Outros
poucos moradores, cerca de 4%, enterram parte do seu lixo o que pode contaminar lenis
freticos e solo dependendo do material enterrado. Por mais que as atitudes sejam divergentes
todos concordam que a Zona de amortecimento deveria ter uma coleta de lixo, pois tambm
faz parte de Cataguases e importante assim como os moradores.
A maioria dos residentes da Zona de amortecimento no alimentaria animais
silvestres o que constata uma conscientizao sobre a importncia de no oferecer alimentos
industrializados ou pontualmente para esses animais, pois causa dependncia uma vez que
param de procurar alimento em seu habitat natural e pode vir a causar danos ao seu sistema
pela desabituao a tal alimento.
Interessante seria a realizao de um programa de Educao ambiental com os
moradores da Zona de amortecimento evidenciando os pontos positivos de se ter uma unidade
de conservao por perto, como bela paisagem, ar puro , biodiversidade preservada e
evidenciar os pontos negativos do despejo inadequado dos resduos gerados, assim como
quais atitudes devem ser tomadas quando encontram animais silvestres provenientes da
regio. Faz-se necessrio um esclarecimento a respeito de suas atividades e o que pode ser
melhorado para benefcio de todos, pois saber preservar conservar os recursos por toda a
vida.
6 REFERNCIA BIBLIOGRFICA
BRASIL. Lei n 9.985, de 18 de julho de 2000. Lei do Sistema Nacional de Unidades de
Conservao da Natureza.
BEL, Digenes Del; SALGOSA, Ademar. A importncia da infraestrutura de destinao
de resduos slidos. Revista SANEAS, Ano XII, n 43, p. 17-18, out/Nov/Dez/Jan.2012
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DRUMMOND, G.M. Biodiversidade em Minas Gerais: um Atlas para a sua conservao.
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FREITAS, I.F, Unidades de conservao no Brasil: o plano estratgico nacional de reas
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Universidade Estadual de Campinas, So Paulo. 2008.
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MAIA NETO, Geraldo de Azevedo. rea circundante e zona de amortecimento das unidades
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2518, 24 maio 2010. Disponvel em: . Acesso em:
10/11/2013.
MAX, Jose Carlos Molina; HONDA, Eliane Akiko, et AL. Plano para o desenvolvimento
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p.1-42 , Setembro 2007.
MEDEIROS, R.& YOUNG; C.E.F. 2011. Contribuio das unidades de conservao
brasileiras para a economia nacional: Relatrio Final. Braslia: UNEPWCMC, 120p.
PARASURAMAN, A. Marketing research. 2. ed. Addison Wesley Publishing Company,
1991.
SILVA, Artemio de Souza. Atlas Municipal de Cataguases. 1 Ed. Cataguases: Edio do
Autor, 2013.
UNESCO. Subsdios ao zoneamento da APA Gama-Cabea de Veado e Reserva da Biosfera
do Cerrado : caracterizao e conflitos socioambientais. Braslia : UNESCO, MAB, Reserva da Biosfera do Cerrado, 2003.
7 ANEXO
7.1 Anexo A
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Dados de identificao
Ttulo do Projeto: Levantamento de informaes socioambientais no entorno da EEAL.
Instituies envolvidas: Faculdades Integradas de Cataguases (UNIS/FIC), Universidade Federal de
Viosa (UFV), Faculdade Presidente Antnio Carlos (Unipac Leopoldina)
Telefones para contato: ( 32 ) 3421-1541 - (___)____________ - (___)__________
Nome do voluntrio: ___________________________________________________
Idade: _________ anos
Responsvel legal (quando for o caso):____________________________________
O Sr. () est sendo convidado(a) a participar do projeto de levantamento de informaes
socioambientais no entorno da EEAL, de responsabilidade dos pesquisadores Vanner Boere Souza e
Felipe Eugnio Parizzi, que visa obter informaes e registros fotogrficos dos ces dessa residncia e
de outros ces do entorno, bem como de animais selvagens e uso da rea a ser pesquisada. O presente
projeto no tem remunerao e nem causador de prejuzo ou estresse ao participante. Os dados
obtidos tem um fim exclusivamente cientfico e no visa obter vantagens, venda ou lucro de qualquer
espcie, podendo ser divulgado em jornais, revistas, filmes e programas cientficos. A qualquer
momento, inclusive depois da participao, o entrevistado(a) pode desistir do fornecimento dos dados
sem prejuzo algum ao mesmo.
Eu, ______________________________________________________declaro ter sido informado e
concordo em participar, como voluntrio, do projeto de pesquisa acima descrito.
Cataguases, _____ de ____________ de ______
Assinatura do participante:_______________________________________________
Assinatura do entrevistador:______________________________________________
Assinatura do pesquisador:_______________________________________________
7.2 Anexo B
QUESTIONRIO DE PESQUISA RURAL
N: _____ Entrevistador: _____________ Data e horrio: _____________________
Local e GPS: ___________________________________________________________
Nome: ____________________________ Profisso: _________________ Idade: ___
Estado civil: ( ) Solteiro ( ) Casado/Amigado ( ) Separado ( ) Vivo
1. Qual a escolaridade do(a) Sr.(a)?
( ) Nenhuma ( ) Educao bsica ( ) EF incompleto ( ) EF completo
( ) EM incompleto ( ) EM completo ( ) SUP incompleto ( ) SUP completo
2. A) Em relao moradia, o(a) Sr.(a) mora em casa: ( ) Prpria ( ) No prpria
B) Qual a sua relao de parentesco com o proprietrio? _____________________
C) H quanto tempo mora/trabalha nesta propriedade? _______________________
3. Qual a atividade econmica predominante nesta propriedade?
( ) Agricultura ____________________ ( ) Pecuria ________________________
( ) Extrao vegetal _______________ ( ) Turismo (aluguel) _________________
( ) Lazer (pessoal) ____________________ ( ) Outra ______________________
4. Qual a rea TOTAL = ________alq da propriedade? E a destinada a:
Atividade econmica _____alq Pasto _____alq Mata ou reflorestamento ____alq
5. Esta propriedade recebe algum apoio ou participa de algum programa de proteo
ambiental? ( ) No ( ) Sim ___________________________________________
6. Que tipo de fora usado, na maioria das vezes, nas atividades econmicas desta
propriedade? ( ) Animal ( ) Humana ( ) Mecnica ( ) Humano-mecnica
7. Existe energia eltrica nesta propriedade? ( ) No ( ) Sim
8. O(a) Sr.(a) utiliza algum produto qumico nesta propriedade?
( ) No ( ) Sim _____________________________________________________
9. O(a) Sr.(a) possui associao a alguma cooperativa rural?
( ) No ( ) Sim _____________________________________________________
10. Como o LIXO descartado nesta propriedade?
( ) Ar livre ( ) Sacolas no ambiente/tambor sem tampa ( ) Enterrado
( ) Locais protegidos ( ) Queimado
11. Como o(a) Sr.(a) considera a eficincia da coleta de lixo nesta regio?
( ) Inexistente ( ) Ruim ( ) Mediana ( ) Boa
12. A) Com que freqncia o(a) Sr.(a) v quati nesta regio? (Se nunca, pule para a 33)
( ) No sabe ( ) Nunca ( ) Poucas vezes ( ) Muitas vezes ( ) Sempre
B) Onde? ___________________________________________________________
C) Ele(s) se aproximou(aram) de pessoas? ( ) No ( ) Sim
13. Com que freqncia o(a) Sr.(a) v quati se alimentando de lixo, comida ou alimentos
industrializados nesta regio?
( ) No sabe ( ) Nunca ( ) Poucas vezes ( ) Muitas vezes ( ) Sempre
14. Com que freqncia o(a) Sr.(a) v algum oferecendo alimentos ou os deixando
disponveis aos quatis ou a outros animais silvestres desta regio?
( ) No sabe ( ) Nunca ( ) Poucas vezes ( ) Muitas vezes ( ) Sempre
15. A) O(a) Sr.(a) j alimentou quatis ou outros animais silvestres? ( ) No ( ) Sim
B) O(a) Sr.(a) alimentaria quatis ou outros animais silvestres, se tivesse oportunidade? ( )
No ( ) Sim
16. O(a) Sr.(a) j viu quatis se alimentando na natureza?
( ) No ( ) Sim, de que? _____________________________________________
17. O(a) Sr.(a) acha que fornecer alimentos de origem humana, direta ou indiretamente aos
animais silvestres, pode causar algum problema?
( ) No ( ) Sim, quais? _______________________________________________
OBS: ___________________________________________________________________________
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