Vista 36

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Vista Skateboard Art magazine 36

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N I K E . C O M / C H O S E NS A I B A M A I S E M

P A U L R O D R I G U E Z

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BAMBOO CONSTRUCTION

DESDE O COMEÇO DA ELEMENT, NOS

DEDICAMENTOS À IDÉIA DE

SUSTENTABILIDADE, TRAVEL WELL É UMA

EXTENSÃO DESTE CONCEITO,

APRESENTANDO TODA NOSSA LINHA FEITA

COM A PARCERIA ECOLÓGICA DA

CONSTRUÇÃO DO BAMBU E OS DESENHOS

INSPIRADOS NA NATUREZA.

CHAD TIM TIM A LT E R N AT I V E T R A N S P O R TAT I O N V E H I C L E

DISPONÍVEL NAS LOJAS BILLABONG E NAS MELHORES SKATE/SURF SHOPS DE TODO O BRASIL.

BAMBOO CUTTER9.875"W X 44"L

7.875"W X 30.875"L 8.5"W X 30.125"L

8.75"W X 40.125"L 8.5"W X 34.5"L

7.125"W X 29.625"L

BAMBOO LEAF BAMBOO SHOOTER

THE EZ STRATA THE DAYTRIPPERSTRATA

THE HOG STRATA

Rob Dyer, fundador do projeto Skate4Cancer, passou os últimos 6 anos em cima do skate falando sobre o câncer. Como Advocate Element, andou de LA até o Canadá, e agora Austrália.

A Element apresenta o modelo Travel Well de Rob Dyer, para celebrar o verdadeiro sonhador.

skate4cancer.com

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VISTA_Elem_JUN2011.pdf 1 19/05/11 14:34

BAMBOO CONSTRUCTION

DESDE O COMEÇO DA ELEMENT, NOS

DEDICAMENTOS À IDÉIA DE

SUSTENTABILIDADE, TRAVEL WELL É UMA

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COM A PARCERIA ECOLÓGICA DA

CONSTRUÇÃO DO BAMBU E OS DESENHOS

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Rob Dyer, fundador do projeto Skate4Cancer, passou os últimos 6 anos em cima do skate falando sobre o câncer. Como Advocate Element, andou de LA até o Canadá, e agora Austrália.

A Element apresenta o modelo Travel Well de Rob Dyer, para celebrar o verdadeiro sonhador.

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SKATEBOARDINGDCSHOES.COM/SKATEBOARDING

5043_410x255_SAMERICA_DC_11SKT04_RIOT_FLAG.indd 1 5/5/11 2:10 PM

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“Facção Central, Racionais, Consciência Humana, RPW, Sistema Negro, não dá pra falar desses caras, são mestres. Tenho relação afetiva com essas coisas, não dá pra dizer a importância deles pro meu crescimento como ser humano. Não chego nem na unha desses caras. São pessoas iluminadas, nego tem mania de querer destruir o que não conhece. Quantas vezes eu vi em show do Facção, eles falando pra ir estudar, ler um livro, respeitar a família. Porque não falam disso e só do clipe deles que foi censurado. Ali eles mostraram o que sempre aconteceu. Porque ninguém fala da importância do Rappin Hood, do [radialista] Paulo Brown? Esses caras que ficam segurando o andaime pros jovens chegarem?”

Tá confuso? Tá esquisito? Mas tá te atraindo? Beleza, continua: bem vindo ao universo do Criolo, o rapper mais rapper H.Aço do pedaço e, paradoxalmente, o cantor com vocação pra colocar dinamite no muro alto e eletrificado da Música Popular Brasileira, que conquistou a patuscada mais interessada em música em poucos dias quando seu álbum (o segundo de sua carreira), Nó Na Orelha, alcançou a internet com reggae, bolero, afrobeat, eventuais raps as usual, e um soul de fina melancolia sintomaticamente chamado “Não Existe Amor em SP”.

Horário de almoço e jogamos prosa boa pro ar, falando de coisa a toa, de dor de dente, do show da semana passada, dos perrengues de São Paulo. Chega Flavio Samelo (outro cuja lataria não deixa margens pra dúvidas: é artista - ou louco), disparando flashes, o microfone do gravador devidamente ligado, o olhar de Criolo vasculhando livremente o ambiente. Ele tá aqui e nào tá. Uma letra de um samba “baixou” no sujeito minutos antes, devidamente anotada em guardanapo, e, no momento, sua prosa flui alheia ao jornalista que se perde no verbo. É foda: a fala macia do sujeito e o prazer característico de quem sabe o poder da palavra e a usa com esmero, acariciando cada sílaba proferida, vai te dobrando. Até breve, objetividade jornalística. Chega mais, papo mundano, pedestre.

“Eu não esperava nada disso [a recepção da imprensa]. Tudo começou com a coisa de encher o saco dos amigos pra gravar. Eu tava num movimento de me despedir dessa coisa toda [a “coisa toda” é o rap, no caso], daí um grande amigo da Matilha Cultural falou 'bicho, você vai fazer um disco com teus sambas, vamos fazer uma última coisa então, com o que você vive cantando, com seus raps etc’. E dessa boa vontade conheci o Daniel (Ganjaman) e o Marcelo (Cabral). Tive a oportunidade de fazer um disco em um estúdio estruturado. E aí eu vi como essa galera que mantém estúdio na raça merece palmas e louvores. Porque é amor que te faz ter um estúdio no fuindo de casa, a aprender francês e inglês pra ler os tutoriais dos equipamentos. Eu vejo cada vez mais a importância de fazer isso no fundo de casa, por amor”.

E planos, e a vida, e a trama toda pra gravar esse discaço? Criolo sintetiza (hm?) a sua maneira.

"Eu me sinto feliz por saber que eu fui digno das pessoas estenderem a mão pra mim, essa é a grande verdade. Depois, é consequência. E estender a mão de modo sincero. Porque bicho, tá saindo matéria em tudo quanto é lugar e tal, mas se não tiver comida a minha barriga vai doer de qualquer jeito. Eu sou a mesma pessoa – o rap é minha história, eu sou o mesmo Criolo. (…) Sou bem pé no chão, vou viver essa história desse disco e entregar na mão de Deus. Porque de onde eu venho [periferia sul de SP, Grajaú], tem no mínimo uns 50 que se tivessem a oportunidade que eu tive, iam arrebentar. Todo brasileiro manda bem pra caramba, de Norte a Sul”.

A música do Criolo é afago, é muito amor, é acolhedora, mas é chaga também, é negro drama, é dedo em riste e dialógica, tem início, meio e fim, tem vocação pro diálogo com o mundo e com o ouvinte. Pra mim, nada mais rap do que isso, nada menos música popular século 21. Fique atento, irmão – é a primeira frase do disco, é o meu conselho pra sacar o step forward da nossa música suscitado pelo maluco. E teu conselho, maninho se é que há?

“O que eu falo pro meu povo é 'luta, luta e luta, mas quando vier a oportunidade, você vai ter que ter forças pra agarrar'. Nesse disco as pessoas me respeitaram como ser humano, meu amigo da Matilha [o mecenas do qual o artista prefere não revelar a identidade] me estendeu a mão pelo que sou como ser humano. Eu tô aí fazendo rap desde os 12 anos, e não foi um lance consciente de fazer um disco de canções etc – eu sigo o meu coração e se tiver que passar aperto como já passei tamos aí.

Mais ou menos por aí, dependendo o caminho no labirinto..."

Guilherme Medeiros jotapepax.tumblr.com

VisitaJotapê Pax78

Constantemente atualizado com vários discos clássicos, de várias vertentes diferentes de jazz, o Sunny Side of The Street, parou de ser atualizado em setembro do ano passado, mas os arquivos ainda estão disponíveis, em sua grande maioria. O legal ali é baixar qualquer disco que te chame a atenção, pois a grande maioria são clássicos.

Os textos não são tão reveladores, nenhuma informação sensacional, mas cumpre o papel de informar sobre o que está sendo compartilhado ali, e só por isso o blog já merece todo o respeito. Acho que dos discos ali que são mais clássicos pra mim tem o A Love Supreme do Coltrane, Sketches of Spain do Miles Davis, que pra mim é um dos melhores dele, tem também vários do Cannonball Adderley, que é difícil ter um disco ruim. Vários Art Blakey, meu baterista favorito, que nunca fez um disco mais ou menos, pelo menos pra mim.

O topo do site tem uma frase que é tão paradoxal, mas ao mesmo tempo mostra o quanto respeitosa é a relação do blogueiro para com os artistas ali homenageados: “Se você realmente gostou do disco, compre!” Acho que nesse simples frase ele resumiu tudo ao que se refere o MP3 pra mim. Você quer conhecer o som de um artista e tem que comprar o CD dele pra ouvir, daí escuta e acha uma porcaria. Talvez na segunda vez você escuta e já ache melhor um pouco e lá pela décima vai achar disco foda. É ai que pra mim, a Internet e os blogs cumprem a função de serviço de satisfação ao consumidor musical.

Quase todos os CDs e LPs que tenho, primeiro eu escutei em MP3 e ai fui atrás pra conseguir o original. Isso deveria ser uma ferramenta para as gravadoras e bandas, pena que tão poucas saibam usar.

Flavio SameloT www.herejazz.blogspot.com

BloguigrafiaSunny Side

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