Aparecida Moreira - comunidade virtual de aprendizagem

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A construção de uma comunidade de

aprendizagem online como extensão da sala de aula:

uma experiência no Ensino Fundamental

Maria Aparecida MoreiraMaria Aparecida Moreira

Investigar o processo de construção de uma

comunidade de aprendizagem online (CAO) entre professor e

alunos

• Motivar os alunos para o estudo através do uso da tecnologia e de ferramentas tecnológicas às quais estão familiarizados

•Promover nos alunos o desenvolvimento da autonomia para estudar (exigência dos novos tempos)

• Necessidade de ampliar suas horas de estudo

Quatro turmas de alunos do 8º ano do

Ensino Fundamental de uma escola

pública da cidade do Rio de Janeiro 

Pesquisa com os participantes mostrou que: • apenas um aluno não tem computador em casa• as atividades mais populares no uso do computador foram a navegação na internet (89 alunos) e ‘jogar games’ (21)

Entre os sites mais acessados estão:

• as redes sociais (55) • a ferramenta de chats MSN (54) • o site de vídeos Youtube (27)• sites de downloads (20)

maio 2010

• compartilhamento do objetivo de avançar continuamente o conhecimento e habilidades coletivas

• ênfase no processo de aprender como aprender

• diversidade de expertise entre os membros

• utilização de mecanismos para compartilhar a aprendizagem entre seus membros

• oferecer conteúdo interessante e de alto nível; • não escrever longos textos para ser lidos na tela; • oferecer opções para impressão dos textos; • evitar linguagem acadêmica; usar um estilo mais conversacional; • inserir referências ou links para outros sites ou recursos; • fazer uso cuidadoso de ilustrações e animações (sem exageros); • apresentar formas claras de navegação; • oferecer ao aluno uma experiência mais rica do que simplesmente a leitura de textos na tela.

DO PRESENCIAL AO VIRTUAL:MUDANÇAS DO PRESENCIAL AO VIRTUAL:MUDANÇAS DE PARADIGMASDE PARADIGMAS

Mudanças necessárias para uma aprendizagem centrada no aluno (Weimer, 2002, apud Palloff & Pratt,2007):

1. No papel do professor e na relação de poder entre professor e aluno

2. Na responsabilidade pela aprendizagem: autonomia e colaboração por parte do aprendiz

3. No conteúdo: incluir atividades que incentivem no aluno o processo de construção do conhecimento

4. Nos processos de avaliação

FOCO NO APRENDIZ

O APRENDIZ VIRTUALO APRENDIZ VIRTUAL

Pré-requisitos para se tornar um aluno virtual:

Ter o equipamento necessário / bom acesso a

internet

Estabelecer seus próprios objetivos

Estar disposto a colaborar e interagir com os demais

membros

Disposição para escrever / participar dos fóruns

Autonomia

Disciplina

O PAPEL DO PROFESSOR VIRTUALO PAPEL DO PROFESSOR VIRTUAL

Organizador do processo do aprendizado

Guia e facilitador do aprendizado

Incentivador da formação da comunidade

Tutor das tarefas online

Mediador das interações

O conteúdoO conteúdo

Segundo Silva (2008), o conteúdo online deve:

levar em conta o público a que se destina, os objetivos que se pretende alcançar e as estratégias para alcançá-los

incluir mídias e recursos variados de modo a atingir os diferentes estilos de aprendizagem

incluir atividades interativas que estimulem a construção colaborativa do conhecimento

CORPUSCORPUS

http://aparecidanet.ning.com

•Mídias variadas: vídeos, áudio, imagens

•Atividades para imprimir

•Atividades para realizar online

•Oportunidades de socialização

•Ferramentas de construção colaborativa

• Conteúdo relacionado ao curso presencial

Exemplos de atividades online

(Hot Potatoes)

Exemplos de páginas pessoais dos alunos dentro

da rede

Referências:

CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. Paz e Terra. 2008.

CAVALCANTI, M & NEPUMUCENO, C. O conhecimento em rede. Campus. 2006

EGBERT, J. e PETRIE, G.M. CALL research perspectives. ESL and applied linguistics professional series. Nova Jersey: Lawrence Erlbaum, 2005.

HOLMES, B. e GARDNER, J. E-learning; concepts and practice. London, SAGE.2006.

KERN,R., WARE,P. & WARSCHAUER,M. Network-based Language Teaching. In N. Van Deusen-Scholl and N. H. Hornberger , Encyclopedia of Language and Education. Springer Science+Business Media LLC. 2008

LAMY, M. & HAMPEL, R. Online communication in language learning and teaching. Nova York: Palgrave, 2007

LEVY, P. Cibercultura. Editora 34: São Paulo. 1999.

PALLOF, R & PRATT, K. Building Online Learning Communities. Jossey-Bass. 2007.

PREECE, Jennifer. Online communities: designing usability, supporting sociability. Chichester, UK. John Wiley & Sons, 2000.

Referências:

PRENSKY, M. Teaching Digital Natives: Partnering for Real Learning. Corwin. 2010

RHEINGOLD, H. Virtual Communities.1993. Disponível em http://www.rheingold.com/vc/book/

SILVA, A. Aprendizagem e Comunidades de Prática. Uversidade Aberta, Portugal. 2008. Disponível em http://www.bocc.ubi.pt/_esp/autor.php?codautor=799

TAPSCOTT, D. Grown up digital. 2008.

TAVARES, K. Comunidades onlie: discutindo possíveis definições. 2007.

TAVARES, K. Novas tecnologias, novas linguagens: formando comunidades de aprendizagem para o ensino de linguas. 2003.

THORNE, S.L. & PAYNE, J.S. Evolutionary trajectories, Internet-mediatedexpression, and language education, CALICO Journal 22(3), 371–397. 2005

THORNE, K. Blended Learning: How to integrate online and traditional learning

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