As representações de gênero no contexto da educação escolar

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AS REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO

NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO

ESCOLAR

INTRODUÇÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

METODOLOGIA

GIANE MARIA COSTA PEREIRA – GRADUANDA PEDAGOGIA, UFLA, PIBID/Pedagogia gianelavras@gmail.com

ELIZABETH APARECIDA ALVES – GRADUANDA PEDAGOGIA, UFLA, PIBID/Pedagogia beth.alves.melo@hotmail.com

ÁGDA APARECIDA RIBEIRO MARCIANO – Supervisora E.E. Azarias Ribeiro PIBID/Pedagogia agdaaparecidamarciano@yahool.com.br

CAROLINA FARIA ALVARENGA (orientadora) – DED/UFLA carol_alvarenga@ded.ufla.br

CLÁUDIA MARIA RIBEIRO (co-orientadora) – DED/UFLA ribeiro@ded.ufla.br

OBJETIVO

“Vamos tirar dois ou um pra

decidir se o desenho vai ser

menino ou menina.”

APOIO: CAPES

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

As questões de gênero despertam curiosidade e preconceito em

nossa sociedade e deixam de ser debatidas por medo ou falta de

informação. Sabe-se que as diferenças de gênero são decorrentes de

nossa cultura, que ensinam às crianças, desde o nascimento, que

devem conviver em sociedade de maneira distinta como menina ou

menino e com comportamentos padronizados correspondentes a

cada sexo. Abordar, de forma intencional e diferenciada, as

representações de gênero, por meio de atividades lúdicas e

conversas informais, com o intuito de criar situações que estimulem

as crianças a pensarem, discutirem e expressarem suas ideias,

desconstruindo estereótipos e tabus, promovendo também uma

educação para a sexualidade no cotidiano das escolas: esse é o

desafio do PIBID Pedagogia.

A oficina foi realizada com crianças do 4º ano do Ensino Fundamental

com idade entre nove e onze anos. Inicialmente, levamos as crianças

para a quadra, fizemos um círculo para a atividade de integração com

a música “Sai-Piaba”, dividimos as crianças em grupos e distribuímos

papel pardo e canetinhas para que cada grupo fizesse a

representação do corpo humano usando a criatividade e a

imaginação.

Percebemos que as crianças apresentaram dificuldades para

realizar o trabalho em grupo. Depois de várias negociações, todos

os grupos chegaram ao final da atividade demonstrando

criatividade, porém carregados de estereótipos. Todos os corpos

foram desenhados com roupa, a não ser alguns meninos, que a eles

foi” permitido” estar sem camisa.

Observamos, por meio de desenhos apresentados pelas

crianças e suas representações, que a herança cultural

transmitida por nossa sociedade ao longo dos séculos exerce

grande influencias nas construções e representações de gênero

e sexualidade, enquadrando os sujeitos com símbolos e

comportamento considerados normais. Todavia, a partir dessa

oficina e de várias atividades elaboradas a partir dessa, temos

oferecido outras possibilidades para que as crianças se

expressem de forma diferente sobre o corpo e suas diferenças.

GDE - Gênero e Diversidade na Escola: formação de professoras/es em

gênero, orientação sexual e relações étnico-raciais. Livro de conteúdo.

Versão 2009. Rio de Janeiro: CEPESC, Brasília: SPM, 2009.

O objetivo deste trabalho é refletir sobre as oficinas que vêm sendo

realizadas com crianças do 4º ano do Ensino Fundamental de uma

escola estadual de Lavras.

PROBLEMATIZAÇÕES

“Só porque tem mais meninos no

grupo tem que desenhar um menino.

Isso não é justo !”

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