Indústria[1]..[2]

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Indústria há 100 anos na Freguesia de Bonfim

As principais indústrias, que se destacaram no Bonfim, nessa época, foram:

A Fábrica Calandra;A Fábrica de Pás de Ferro;Real Imperial Chapelaria a vapor de Paços Braga;A Companhia de Fiação e Tecido do Porto;A Fábrica Manuel Pinto de Azevedo;A Fábrica de Louça de Massarelos.

A indústria há cem anos na Freguesia de Bonfim era completamente diferente da indústria actual. Bonfim tornou-se, no início do século XX, uma verdadeira “indústria”.

Companhia de Fiação e Tecidos do Porto

Companhia de Fiação e Tecidos do Porto

Esta indústria foi fundada em 1874 e todas as suas instalações são consideradas as mais importantes do seu género.

Fábrica Manuel Fábrica Manuel Pinto de AzevedoPinto de Azevedo

Fábrica Manuel Pinto de Azevedo

Biografia de Manuel Pinto de Azevedo

Manuel Pinto de Azevedo foi um empresário industrial.Nasceu na freguesia de Bonfim, no Porto, a 27 de Abril de 1874 e faleceu a 17 de Fevereiro de 1959.Tornou-se um dos grandes nomes da história industrial de Portugal no século XX.

Fábrica Manuel Pinto de AzevedoEm 1894 tornou-se um operário têxtil.

Rapidamente ascendeu na sua profissão, tornando-se, por isso, em 1900, director da Fábrica de Tecidos do Bonfim.

Fábrica Manuel Pinto de Azevedo

Fábrica de Bonfim

Os dois edifícios vizinhos que davam apoio à fábrica de tecidos de Manuel Pinto de Azevedo são considerados património arquitectónico do Porto. Foram mandados construir pelo próprio Manuel, um dos grandes nomes da indústria portuguesa e e dono de várias fábricas.

Fábrica Manuel Pinto de Azevedo

O conjunto arquitectónico composto por estes dois edifícios situava-se na Rua António Carneiro, em Bonfim, na cidade do Porto e era bastante valioso para o património arquitectónico e industrial da cidade do Porto, devido ao facto de ter sido construído segundo o estilo “Arte Nova”.

Fábrica Manuel Pinto de Azevedo

Esta arte é caracterizada pelas linhas curvas e esbeltas, pela graciosidade e beleza, e pelos painéis de azulejos.

Fábrica Manuel Pinto de Azevedo

O primeiro edifício foi fundado em 1916 e era utilizado como um armazém no piso inferior, e como uma sede do Centro Republicano Democrático, na freguesia de Bonfim.

O seu interior, dada a sua funcionalidade, era constituído por variados espaços amplos e abertos, com a excepção de duas salas destinadas a serviços de secretaria e casa de banho.

Fábrica Manuel Pinto de Azevedo

O segundo edifício, fundado em 1918, serviu de creche, balneário, dormitório e cantina da fábrica. O Arquivo Histórico Municipal do Porto guarda toda a documentação sobre ambos os edifícios, incluindo as suas plantas da construção.

Fábrica Manuel Pinto de Azevedo

Com o encerramento da fábrica, o conjunto de edifícios ficou abandonado, encontrando-se actualmente bastante degradado e aguardando o merecido restauro.

Fábrica de Louça Fábrica de Louça de Massarelosde Massarelos

Fábrica de Louça de Massarelos

A Fábrica de Louça de Massarelos é das mais antigas fábricas de faianças do Norte de Portugal.

Foi fundada em 1766 por Manuel Duarte Silva em Massarelos.

Fábrica de Louça de Massarelos

O edifício da fábrica situava-se na Rua da Restauração, tendo sido consumido por um incêndio em 1920.

Fábrica de Louça de MassarelosA fabrica mudou então de local passando a situar-se na freguesia do Bonfim, mais propriamente na Quinta do Roriz, perto da ponte D. Maria Pia, nas faldas do Monte do Seminário, junto ao rio

Fábrica de Louça de Massarelos

Encerraria décadas mais tarde, e os seus edifícios teriam fins diferentes:O edifício original, na Rua da Restauração, esteve muito tempo sem qualquer utilização, tendo sido recentemente comprado e remodelado, mantendo a estrutura exterior. Este foi transformado num prédio para fins habitacionais.

Fábrica de Louça de Massarelos

Os edifícios do Bonfim, junto ao Douro, foram demolidos após o encerramento da fábrica, para que nesse local se construísse a ponte de São João. Desses edifícios restam apenas dois fornos e uma chaminé.

Fábrica de Louça de Massarelos

Como os proprietários e industriais que exploraram a fábrica de Louça foram diversos e atendendo à diferença de pintura em várias cores, costuma dividir-se o fabrico em 4.

Fábrica de Louça de Massarelos

No 1º período (1766/1819) o combustível utilizado era a carqueja. A decoração era nas cores azul, verde, amarelo e cor de vinho.

Fábrica de Louça de Massarelos

No 2º período (1819/1845) a fábrica é arrendada a Rocha Soares, da fábrica de Miragaia, e familiar por afinidade de Manuel Duarte da Silva.

A faiança neste período usa pasta mais fina, com decoração policromática ou monocromática, de cor azul, cor de vinho, e ainda, as cores e esmaltes usados pela fábrica de Miragaia.

Fábrica de Louça de Massarelos

No 3º período (1845/1873) inicia-se o fabrico de faiança utilizando o esmalte plumbífero. Pintura monocromática azul, e na decoração aplica-se a estampilha.

A fábrica neste período emprega barro vermelho de Valbom de Baixo (Gondomar).

Fábrica de Louça de MassarelosNo 4º período (1873/1895) houve uma tentativa de maior industrialização na fábrica produzindo-se azulejos lisos e em relevo, além de louça sanitária e várias peças artísticas, conforme se pode verificar pela factura da época.

Trabalho realizado por:

Inês Guedes - nº16 Mariana Costa - nº18

9º F

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