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Mobilidade Urbana Uma História de Desafios
Mobilidade é o grande desafio das cidades contemporâneas, em todas as partes do mundo. A opção pelo automóvel - que parecia ser a resposta eficiente do século 20 à necessidade de circulação - levou à paralisia do trânsito, com desperdício de tempo e combust ível, além dos problemas ambientais de poluição atmosférica e de ocupação do espaço público.
POR QUE? • Qual o motivo da
escolha desse modelo?
• Por que tantos carros • Quais são os marcos
históricos que determinaram essa situação?
Espaço ocupado por 60 Pessoas
Prioridade de planejamento da mobilidade
A Revolução Industrial • Definição
Primeira Fase • Era do Carvão e do
Ferro; • Inglaterra –
"pioneirismo inglês";
• Inovações: o Máquina à vapor (James
Watt – 1768) o Tear Mecânico (Edmund
Cartwright, em 1785)
(Tear mecânico, 1785)
(Máquina à vapor, 1768)
Segunda Fase • Era do Aço e da
Eletricidade; • Inovações:
o Eletricidade, barco à vapor, locomotivas, motor de explosão (1876), uso do petróleo.
A Belle Époque (a passagem do século XIX
para o século XX)
-EUFORIA-
4. Afirmamos que a magnificência do mundo se enriqueceu de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um carro de corrida adornado de grossos tubos semelhantes a serpentes de hálito explosivo... um automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais belo que a Vitória de Samotrácia.
(...)
MANIFESTO FUTURISTA
Filippo Marinetti (LE FIGARO, 1909)
American Way of Life (consumismo)
Propaganda
JK • Americanização dos
padrões de consumo; • 17.000 km de rodovias
(11.000 pavimentadas); • Nacional
desenvolvimentismo • Indústria Automobilística
(GEIA) – Incentivos Fiscais – FORD, General Motors, Wolkswagem, Simca
O Brasil Hoje
Extensão do Metrô em cidades do Mundo
Precariedade do Transporte Público
Problemas • Qualidade de vida (stress)
• Poluição e degradação ambiental.
DESAFIOS
QUAIS SÃO OS DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA ?
Lei 12.587/2012 – Mobilidade Urbana
• A lei prevê instrumentos para melhorar a mobilidade urbana nas grandes cidades, como a
restrição da circulação em horários predeterminados, a exemplo do que já existe em São Paulo
• Para o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade, Nazareno Stanislau Affonso, a nova legislação coloca o Brasil dentro da visão de mobilidade sustentável.
• A nova lei exige que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem planos de mobilidade urbana em até três anos, que devem ser integrados aos planos diretores. Atualmente, essa obrigação é imposta aos municípios com mais de 500 mil habitantes.
• As cidades que não cumprirem essa determinação podem ter os repasses federais destinados a políticas de mobilidade urbana suspensos. “O governo federal não vai poder liberar nada contrário à lei, então, quanto mais rápido os municípios fizerem seus planos, mais fácil será a liberação de seus projetos”, alerta o coordenador.
• Para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a nova lei não é suficiente para garantir a sustentabilidade das cidades - com a necessária ampliação dos investimentos, redução dos congestionamentos e da poluição do ar e a melhoria da qualidade dos serviços públicos de transporte.
• O instituto, que apresentou um estudo sobre a nova política de mobilidade urbana, afirma que é preciso o engajamento da sociedade para fazer a lei funcionar, além da capacitação dos agentes municipais, que terão que adequar e implementar as diretrizes e instrumentos da lei à realidade de suas cidades.
Lei 12.587/2012 – Mobilidade Urbana
Art. 5o A Política Nacional de Mobilidade Urbana está fundamentada nos seguintes princípios: I - acessibilidade universal; II - desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais; III - equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo; IV - eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano; V - gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana; VI - segurança nos deslocamentos das pessoas; VII - justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços; VIII - equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros; e IX - eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana.
As 5 cidades com melhor transporte público.
5º lugar: Moscou – Rússia
• Apesar de inaugurado há quase oitenta anos, em 1935, o sistema da capital russa é um dos mais pontuais do mundo. Mais de 8 milhões de passageiros utilizam diariamente o sistema ferroviário de Moscou, que tem 305 km de extensão.
4º lugar: Paris – França
Independentemente de em que lugar de Paris você esteja, é possível encontrar uma estação de metro a cada 500 metros: são pelo menos 300 espalhadas pela cidade, interligando todas as áreas. E, para que as pessoas possam completar seus trajetos da melhor forma possível, a capital francesa ainda tem um sistema de aluguel de bicicletas com 1.400 estações.
3º lugar: Londres – Inglaterra
• A cidade do Big Ben tem o maior e mais antigo metrô do mundo. O Metropolitano de Londres, ou London Underground, que começou a operar 1863, ainda hoje é um dos mais eficientes, com 268 estações e cerca de 400 km de extensão. Além disso, a capital inglesa conta com uma vasta rede de ônibus, trens na superfície e bondes suburbanos que garantem a mobilidade diária da população londrina.
2º lugar: Nova York – Estados Unidos
• Na maior cidade dos
EUA, as possibilidades de locomoção são muitas: ônibus, trem, metrô, bicicletas, balsas e até faixas exclusivas para pedestres fazem da cidade um dos melhores lugares do mundo para se deslocar utilizando o transporte público. Todos os sistemas funcionam 24 horas por dia, de forma a atender toda a demanda da cidade.
1º lugar: Tóquio – Japão
• A capital japonesa é uma
das maiores cidades do mundo e tem o sistema de transporte mais complexo – e completo – do mundo: ônibus, metrô, balsas, VLTs, BRTs, diversas formas de locomoção somam cerca de 10,5 bilhões de viagens por ano. Com uma rede tão extensa, o sistema de transporte público é a espinha dorsal da cidade e a primeira opção da população para se deslocar.
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