O Caso Das Bananas Part

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Material para levar os alunos a costruírem o final da estória em uma wiki.

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“O

caso

das

bananas”

( De Milton Célio de Oliveira FilhoEd. Brinque Book)

Releitura e inspiração do livro

Profª . Claudia Cunha de O. Ignacio

Prof. de Informática Educativa

(Ed. Infantil, 1º ao 5 ° ano do 1° Seg. do

Ens. Fundamental)

Há um mistério a ser Desvendado na escola

da mata...Quem comia as bananas

Enquanto o macaco dormia?

Um dia ensolarado, o último das férias escolares na mata, ótimo para um banho de cachoeira,

todos os macaquinhos estavam lá, brincando e divertindo-se como nunca. No meio de uma

conversa e uma brincadeira surge a notícia, dada por Quinho, um macaquinho muito falador.

-Vocês sabem que temos bichos diferentes como novos vizinhos, na floresta?

-Nãooooooo!Foi o coro produzido por todo o grupo de sagüis e micos.

Quinho continuou o assunto – Temos que tomar muito cuidado, se antes era perigoso, agora então!!!!

Depois de muito se divertirem, cada um voltou para sua árvore impressionados com que ouviram.

No dia seguinte, estavam todos na sala de aula, quem recebeu a turma foi a diretora Dona Coruja.

Ela entrou voando, começou a falar de sua alegria em ter novos alunos e que gostaria de apresentá-los.

Um a um foi entrando na sala enquanto a diretora os chamava.

- Guto canguru, Tato lagarto, Tininha oncinha, Fanfe elefante, Binha cobra e Rosa raposa.

A turma assustada acompanhava cada novo aluno entrando, um engraçadinho fala lá do fundo da sala :

- Mais problemas!!! Essa é a turma do “E” ????!Outra voz sem identificação fala:

-“E” de Estranho!!!!

Todos riram, mas logo os outros alunos começaram a reclamar pela forma como são

tratados, a diretora Coruja tenta acalmar a grande confusão com um grande sermão,

logo todos ficaram quietinhos

Enquanto isso, Quinho a vista o Sr.Maco, o zelador da escola, sempre que podia tirava um soninho para repor as energias gastas em suas tarefas, na hora do descanso ele fazia um ritual, comia suas 2 bananinhas

tirava um soninho de roncar e quando acordava comia mais 3, para repor as forças

e voltar para o serviço.

- FUI ROUBADO!

Certo dia depois da hora do recreio, dona coruja dava cada vôo rasante

pela escola, com os olhos mais arregalados do que de costume.

Sr. Maco pulava no pátio muito irritado, diferente de quando

costumávamos aprontar com ele, escondendo sua vassoura.

_ Como irei trabalhar agora????? Sem comer minhas três bananinhas??? - FUI ROUBADO! FUI ROUBADO!

Todo mundo ouvia os berros de longe, mas ninguém sabia ainda o que tinha ocorrido. Não

demorou muito Binha a macaquinha chega contando as novidades.

Dizia que enquanto Sr. Maco dormia alguém de peraltice sumiu com as 3 bananinhas dele.

-Isso nunca aconteceu aqui! Quem iria comer as três bananinhas do Sr. Maco?

Outro respondeu: - Ora se você pensar um pouco, com tantos

animais novos por aqui...

Nesse momento D.Coruja sai detrás da árvore, estava ouvindo tudo. Com os olhos bem arregalados, fala muito sério para toda a turma que desejaria conversar com cada

bichinho aluno daquela escola.

No dia seguinte o assunto era um só, cada vez que um dos alunos novos chegavam, os macaquinhos

os acompanhavam com olhares.

Binha chegou na sala falando que tinha escutado que D. Coruja começaria uma investigação.

- É claro que ela começará pelo bichinho que tem mais facilidade em esconder coisas, aquele que só

anda com uma bolsa e além disso, veio de bem longe, sabe-se lá porque veio para cá... sem

preconceitos claro!!

O primeiro a ser chamado a sala da direção foi o Guto Canguru, que

entrou já falando.

Ora, agora eu me acho. Vou interrogar o lagarto.

Já conheço essa história. Só por ser um estrangeiro já viro logo suspeito. Digo que

nesta mata há um tipo mais esquisito, com um rabo bem carnudo tal e qual uma lagartixa.

Dona Coruja, eu não tenho nada com o pato. Mas... Tenho um palpite: quem enganou o Sr. Maco, chegou agora

também na mata, é toda cheia de pose pensando que é madame com seu casaco

de pintas.

Hum... preciso conversar com

Tininha ...

-Dona coruja tenho cara de malvada, quando fico brava... Viro mesmo uma onça. Mas sou boa-praça.

-Não quero atirar pedra na vidraça do vizinho. Que bicho aqui desta escola poderia comer tantas bananas sem engasgar? Só quem tem um pescoço comprido, comprido como um gargalo... Um gargalo

de garrafa.

Um gargalo de garrafa? Ginaaaaaaaaaaa!!!!

Bananas!!!! Nem sabia. Juro! Mas quem as levou deve ser muito

traquino e esperto, com um rabo bem peludo e bigode no focinho.

Ora... Ora! Vamos lá. Quero escutar sem conversa a..raposa.

lá vem meio desengonçada a Gina Girafa.

Minha querida Dona Coruja, sei que sou famosa pela astúcia, mas... Meu negócio

são galinhas. Vez ou outra umas uvas. Mas se quiser

posso a aconselhar, pois sou muito esperta: pra mim o malandrão é aquele gatinho que pensa que é o tal, que se sente com aquela juba e nunca, nunca

perde a pose.

– Pelo sim, pelo não, vamos

saber o que diz o...

Só lambo o beiço por carne. Bananas? Arre! Nem de graça. Nós os gatos grandes ou pequenos, não

nos damos com fruta nem mato. Se a senhora pensar:

Quem pode subir em árvores embora não tenha patas?

Como é duro o ofício! Mãos à obra irei ouvir a...

Dona Coruja ouça: Tudo sobra pra cobra em dobro. Dizem que

sou uma víbora. Mas no caso das bananas, acredite, sou inocente. Sem querer ser venenosa, para

achar o espertinho é óbvio: Quem mais poderia agarrar o

cacho de bananas sem ter uma grande tromba?Hum.......

o elefante

Agora a porca torce o rabo. Bem-Te-Viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Dona Coruja, pouco uso minha tromba de uns tempos pra cá, pois ando só resfriado, toda hora é uma virose nova. Quem pode ajudar é aquele

passarinho fofoqueiro, que só fica tomando contas de nossas vidas lá do alto e tudo vê lá de

cima.

Dona Coruja chama todos os bichinhos, inclusive a vítima do caso e começa

explicar o acontecido.