O Signo multifacetado de Roland Barthes

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INTRODUÇÃO

SEMIÓTICA

LITERATURA

FOTOGRAFIA / PINTURA

MODA

“Brathes não é um filósofo. É um crítico, talvez sociólogo, de qualquer modo um teórico.” (HUISMAN, 2004, p.115)* Estudou Letras Clássicas na Sorbonne – em Paris. * Era tísico.

* Publicou vários artigos em jornais e foi redator de uma revista.* Primeiro livro escrito tardiamente.* Ele se interessava por mitos.* Processo de significação era divi- dido em denotativo e conotativo.

* A Semiótica, do grego “arte dos sinais”, é a ciência que estuda os signos de uma forma geral, não apenas o signo lingüístico. * Exemplos de áreas estudadas pela Semiótica: artes visuais, música, fotografia, cinema, culinária, vestuário, gestos, religião, ciências, etc...* A linguagem está sempre embutida em qualquer signo. * A Semiótica para Barthes auxilia na compreensão do caráter político velado existente nos diversos sistemas de comunicação da sociedade.* Obra importante: Elementos de

Semiologia.

* A idéia de Literatura para Barthes está relacionada a uma linguagem não submetida ao poder.

* Barthes utiliza diferentes métodos para analisar alguns autores; como exemplo, aplica a psicanálise em Racine.

* A concepção Barthesiana de Literatura e o estranhamento.* Alguns autores sobre os quais Barthes escreveu: Flaubert, Kafka, Sófocles, Brecht, Proust, Voltaire, Racine, etc.

* Obra importante: Ensaios Críticos.

* “Studium é uma espécie de educação (saber e polidez) que me permite encontrar o Operator, viver os intentos que fundam e animam suas práticas, mas vivê-las de certo modo ao contrário, segundo o meu querer de Spectator. Isso ocorre um pouco como se eu tivesse de ler na Fotografia os mitos do Fotógrafo, fraternizando com eles, sem acreditar inteiramente neles”. * “O Punctum seria o ‘detalhe’, algo instigante que toma a atenção, parecendo sair da foto para tocar o observador.”* Obra importante: Câmara Clara.

Sebastião Salgado

“O Trabalhador”

Considerado um dos grandes nomes da fotografia documental contemporânea, o brasileiro Sebastião Salgado tem como unidade temática fundamental o engajamento social, retratando trabalhadores em condições precárias, pessoas em ambientes de conflito,

o sofrimento humano devido à falta de dignidade. O fotógrafo procura, a partir de imagens chocantes e perturbadoras, incitar questionamentos e provocar reflexões

“California Wildfire”

Lafonzo Rachal

“MS Explorer”

Fonte desconhecida

Robert Doisneau

Le Baiser de l’Hotel de Ville,1950

Influenciado por Bresson, Robert Doisneau trabalha com a representação de ambientes externos e com a cultura dos subúrbios parisienses.

Foi fotógrafo da famosa revista Vogue, porém seu brilhantismo foi de fato reconhecido através da chamada “fotografia de rua”, pontilhada sempre por humor e graciosidade.

Lewis Carroll

As fotos do escritor de Aventuras de Alice no País das Maravilhas demonstram, certamente, uma impressionante técnica e noção estrutural em uma época em que fotografar era uma atividade extremamente laboriosa e intrincada. Nota-se uma estética relacionada, essencialmente, a um realismo fotográfico,

além de uma preocupação com os trajes e as posições de seus modelos. Carroll se especializou em fotografias de crianças – principalmente meninas –, que constituem mais da metade de sua bela obra. The Beggar-Maid -

1859

Lewis

Carroll

Kathleen Tidy - 1858

Lewis

Carroll

Alexandra Kitchin ‘Xie’ on sofa - 1873

Man Ray

Glass Tears - 1932

Além de pintor e cineata, Man Ray foi uma figura essencial na história da fotografia, principalmente por sua obra de caráter experimental e de cunho dadá e surrealista, movimentos que auxiliou a estabelecer na América. Interessantes jogos de sombra e luz,

desenvolvimento de novas técnicas, utilização de objetos considerados banais e imagens do universo da moda são outras características e pontos fundamentais da complexa obra de desse fotógrafo americano.

Le Violon d'Ingres, 1924

Derrière la Gare Saint Lazere, 1932

Henri Cartier-Bresson

Considerado por muitos o grande precursor do fotojornalismo, Henri Cartier-Bresson rejeitava atmosferas artificiais e pré-construídas na fotografia, voltando-se para o que o fotógrafo denominou “momento decisivo”, isto é, conhecimento do instante preciso em que o artista deve apreender determinada imagem. Assim, Bresson sintetiza magistralmente a função do

fotógrafo através da frase: “Os fotógrafos não fazem mais do que mostrar as agulhas do relógio, mas eles escolhem os seus instantes.”

Marilyn Monroe during the making of "The Misfits” - 1960

Henri Cartier-Bresson

Fra Angelico

Annunciazione

* A moda, de acordo com Barthes, é um sistema de códigos “dotado de verda-deira profundidade social”.

Mainbocher Corset – Horst P. Horst

* Vestema = unidade mínima significante do vestuário.* A poética do vestuário – vestuário como objeto poético.

* Na década de 60, escreve o artigo “O Duelo Chanel X Courrèges”

* Obra importante: Sistema da Moda.

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