Slides Ludicidade - PNAIC

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Orientadora: Vera Marlize Schroer

2 de abril de 2014.

Leitura deleite

Lúdico, do latim ludus, originalmente associado à

brincadeira, ao jogo, ao divertimento. Essencial ao desenvolvimento humano.

O LÚDICO faz parte do cotidiano das O LÚDICO faz parte do cotidiano das crianças.crianças.

Isso torna ainda mais importante o papel da mediação pedagógica, uma

vez que somos responsáveis pela organização do espaço, dos

materiais, dos brinquedos e jogos, pela oferta da literatura infantil, pelo planejamento de atividades que potencializam a entrada do

lúdico na sala de aula.

Diferentes matrizes teóricas defendem a ludicidade ludicidade como base para a aprendizagem.como base para a aprendizagem. Há muitos

debates sobre qual é o papel do professor nessas situações.

Retomada “PAPÉIS DO BRINCAR E DO JOGAR NA ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA

Cruz, I. Avião de papel. Pintura em tela

• De acordo com os estudos de Piaget (1984), a atividade lúdica é um princípio fundamental

para o desenvolvimento das atividades intelectuais da criança sendo, por isso,

indispensável à pratica educativa.

Destacamos que ao tratarmos das

brincadeiras e jogos, não nos

referimos apenas aos que ajudam na

aprendizagem do sistema alfabético,

mas também aos que auxiliam na

aprendizagem de todos os

conteúdos dos outros componentes

curriculares.

No Ciclo de Alfabetização, as crianças devem partir da observação ativa: manipular objetos; construir e

desconstruir sequências; desenhar, medir, comparar, classificar e modificar sequências estabelecidas por

padrões.

CLASSIFICAÇÃO DOS JOGOS (BRANDÃO, 2009 apud SILVA; LIMA,

2012)

JOGOS

-expressão cultural de diferentes grupos sociais, do campo e da cidade;- evidenciam a importância da dimensão lúdica, entendida como dimensão do prazer, do entretenimento, da diversão, para as pessoas e grupos;- através dos jogos, crianças e/ou adultos se engajam num mundo imaginário, regido por regras próprias que, geralmente, são construídas a partir das próprias regras sociais de convivência.

JOGOS DE REGRAS

O objetivo é atender às regras que foram compartilhadas, embora as mesmas, muitas vezes, estejam vinculadas a um mundo construído no imaginário dos jogadores. Contribui, consideravelmente, para desenvolver, nos jogadores (indivíduos e grupos), não só atitudes sociais, morais e éticas, mas também o princípio de colaboração e solidariedade, sobretudo, nos jogos em equipe.

JOGOS DE CONSTRUÇÃO Auxiliam no desenvolvimento de

múltiplas habilidades como as noções de equilíbrio, de diferenciação de espaços e

formas, dentre outras.

JOGOS DE ENREDO

O foco são as representações de situações, narrativas e a vivência de histórias, muitas vezes, fundamentadas em

recortes da vida cotidiana, ou mesmo em contos, mitos e lendas. A importância desse tipo de jogo está no seu

funcionamento com instrumento de desvelamento do mundo, visando ao enfrentamento da realidade, na medida em que

amplia “as possibilidades de ação e compreensão do mundo”. “Os jogos de enredo, portanto, fazem com que as crianças

experimentem a vida em sociedade e exerçam papéis sociais diversos, de modo que as regras sociais são o alicerce da

brincadeira” (BRANDÃO, 2009 apud SILVA, LIMA 2012, p.19).

No jogo as crianças têm oportunidade de incrementar suas capacidades de memorização, enumeração,

socialização, articulação, entre outras.

BENEFÍCIOS DOS JOGOS(BITTENCOURT e FERREIRA,

2002).

“[...] a experiência do brincar ‘não é simplesmente reproduzida, e sim recriada a partir do que a criança traz de novo, com o seu poder de imaginar, criar, reinventar e

produzir cultura’ (BORBA, 2012, p.36). Além disso, “o brincar envolve, portanto, complexos processos de

articulação entre o já dado e o novo, entre a experiência, a memória e a imaginação, entre a realidade e a

fantasia”. (BORBA, 2012, p.38).

O ensino da Matemática, assim como o dos demais componentes curriculares, é previsto na Lei 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. No artigo 32, por exemplo, é proposto que é necessário garantir “o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo” (PNAIC, Unidade IV, Ano 1, p. 24).

Direitos de Aprendizagem: Matemática

Para ajudar as crianças na construção dos conhecimentos matemáticos podemos explorar

a História da Matemática para que elas se sintam parte dessa construção humana, nos

diversos contextos socioculturais.

Elas podem, por exemplo, experimentar situações em que são solicitadas a fazer

COMPARAÇÕES, CORRESPONDÊNCIAS, MEDIR, , QUANTIFICAR, utilizando para isso, seu SENSO

NUMÉRICO.

A linguagem Matemática, assim como a linguagem

escrita, abarca um conjunto de símbolos que atribuem

significação às operações do pensamento humano e, nesse sentido, as crianças precisam ser levadas à transitar entre

essas formas de representação por meio de registros orais, pictóricos e

escritos.

A linguagem matemática deve acompanhar a formação do

conceito. Representar um número por meio de

palavra ou de um desenho é ação desprovida de

significado se a criança não formar, progressivamente,

o conceito de número, a partir de situações do seu

cotidiano.

Compreender o desenvolvimento de ações reflexivas para a criança comparar, discutir, questionar, criar e

ampliar ideias, e também perceber que a tentativa e o erro fazem parte do seu processo de construção do

conhecimento. Ações que geram o desejo de responder a uma pergunta instigante, ou de ajustar-se às regras

de um jogo, ou de seguir as estratégias socializadas por um colega, ou seja, resolver problemas que ajudem na

apropriação do conhecimento matemático.

PARA REFLETIR

1.Qualquer maneira de jogar e brincar vale a pena? O que fazer para ajudar as crianças a aprender?

2. De onde devo partir para tornar significativas as atividades que desenvolvo para minha turma?

3. Em que medida o trabalho de Matemática pode favorecer a aprendizagem da leitura e da escrita?

4. O que preciso repensar nas intervenções junto à minha turma, para que eles “construam”o número e compreendam o sistema de

numeração?

ENFIM… Como organizar uma prática pedagógica considerando os conteúdos escolares não como um fim em si mesmo, mas como meio

para que nosso aluno compreenda melhor sua realidade e se desenvolva integralmente? ( registro escrito)