Cão aerotransportado

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Estudo realizado pelo estado do Ceará para o transporte de cães em aeronaves.

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ROTEIRO

1 – INTRODUÇÃO

2 – NORMAS DE SEGURANÇA

3 – PROCEDIMENTOS DE EMBARQUE DO CANINO;

4 – CONCLUSÃO

• O binômio Homem e Cão há milhares de anos vem sendo empregado das mais diversas atividades, como caça, socorrer o próprio homem, lazer, de maneira que o homem percebeu que o cão seria um grande parceiro.

• Grandes distâncias exigem um deslocamento

rápido da equipe de resgate em aeronaves.

Tipos de cães:

• Cão policial: empregado nas diversas modalidades, tais como cão de buscas de entorpecentes, de guarda e de patrulha, buscas de explosivos, rastreadores, buscas de hidrocarbonetos etc.;

• Cão de emprego militar: cão paraquedista, detector de minas, patrulhas etc.

• Cão de Resgate:

Empregado em calamidades de buscas e salvamentos tais como: em escombros, em avalanches, rastreadores (buscas de pessoas perdidas em matas) etc.

NORMAS DE SEGURANÇAS (Diagrama de Segurança)

• Briefing inicial com as equipes a serem empregadas;

• Definir o tipo de missão;

• Como deverá ser o tempo resposta da missão!

• A equipe está preparada (conhece o ambiente)?

• Iniciar processo de adaptação Homem x Cão x Aeronave .

EMBARQUE DE CANINO COM O CONDUTOR NAS AERONAVES

DA CIOPAER

Posicionamento do embarque utilizando o ângulo de aproximação (ângulo de 45º), e de preferência com o apoio de Tripulante Operacional (OEE).

• O EMBARQUE DO CÃO DEVERÁ SEMPRE SER EXECUTADO QUANDO ESTIVER EM MISSÃO. COM O ROTOR GIRANDO DEVERÁ SEGUIR A REGRA DE EMBARQUE DE SEGURANÇA UTILIZANDO O ÂNGULO DE 45º À FRENTE DA ANV E/OU SER ACOMPANHADO POR TRIPULANTE OPERACIONAL (OEE) ATÉ O INTERIOR DA AERONAVE;

O(s) cão(ães) deverá(ão) ser

transportado(s) com o(s)

enforcador(es) destravado(s) e

guia(s), sempre que possível, com

focinheiras.

No embarque, o cão deve ser colocado primeiro na aeronave, e na sequência o adestrador e/ou condutor.

O cão não deverá embarcar saltando até o piso da aeronave. O adestrador deverá colocar as patas dianteiras do animal no piso e posteriormente ajudá-lo a subir, empurrando-o para cima (dependerá da estatura do cão). Ou, ainda, poderá colocar o cão nos braços apoiado-o em uma posição segura;

O cão dentro da aeronave deverá estar

no(s) pé(s) do(s) adestrador(es), ou

ancorado nos mosquetões da aranha da

armação para o rappel e/ou com deitado

no piso da aeronave, no caso do AS-350.

• Outra foto com 2 caes

Caso seja transportado um único cão este deverá, preferencialmente, posicionar-se na lateral esquerda do piso traseiro e com o focinho voltado para a porta, sendo que ele deverá entrar pela porta traseira direita (caso seja cão de grande porte), a fim de evitar que o animal tenha que se virar dentro da Anv. (caso anv. seja tipo esquilo).

O Cão poderá ser transportado em caixa de transporte no piso (banco rebatido) e/ ou no banco da aeronave

1) Caso sejam transportados dois cães os mesmos deverão ser posicionados nas laterais do piso traseiro, voltados de costas um para o outro, com os focinhos voltados para as portas (menos usual), pois (no caso AS-350).

Poderá transportar 2 cães no piso traseiro (banco rebatido) e os com as guias presos nos mosquetões e nas alças de embarque;

Sempre que possível o transporte de cães deve ser realizado com as portas fechadas, pois o vento do deslocamento em voo pode causar otite (inflamação no ouvido) dos cães.

Pode ser realizado o desembarque a baixa altura (voo pairado), no entanto o embarque deverá sempre ser realizado com a aeronave pousada.

Para o desembarque o adestrador desloca-se para o esqui e, com o cão posicionado no piso da ANV, dá o comando “saltar”, para

desembarcar juntamente com o cão.

No desembarque de cão de menor porte o condutor poderá desembarcar e em seguida retirar o cão nos bracos (caso seja necessário).

É importante orientar o BM e/ou PM adestrador no sentido da necessidade de o cão ter que realizar a volta no interior da aeronave (o que deve ser evitado), para que fique com o focinho voltado para a porta, que o faça com cuidado, tentando evitar que o cão encaixe a cabeça entre os bancos dianteiros (1P e 2P), já que poderá assustar os pilotos, além de ali se encontrarem os comandos de voo.

Desembarque especial (rappel). Usado onde a aeronave não possa efetuar o pouso, poderá ser efetuado desde que o Cão e o Condutor estejam preparados (doutrinados e treinados), sem que haja risco a segurança de voo.

Procedimentos para o embarque no EC-145

Utilizar os mesmos procedimentos semelhantes ao AS-350 (esquilo), acrescentando que dependerá da configuração da aeronave (EC-145), que poderá transportar mais membros da equipes de Cães.

• Embarque no EC-145 com caixas de transporte.

OBSERVAÇÕES

1) Sempre treinar procedimentos de embarque com o ângulo de segurança;

2) Treinar inicialmente trazer o cão para se acostumar com espaço da aeronave;

3) Treinar com o cão com o rotor girando de preferência quando a anv. fizer o primeiro

giro de teste ao amanhecer.

4) Quando a Anv. estiver girando a equipe deverá estar completa, OEE, cão e seu condutor, equipados como fosse missão real (todas as informações citadas anteriormente).

5) Embarque na aeronave apenas com a presença do Tripulante Operacional.

6) Quando concluir toda missão o setor competente deve retirar todos os pêlos que tiverem caído na aeronave (assepsia), para que anv. esteja pronta para outras missões como condução de enfermo, transporte aeromédico e resgate aeromédico.

Para conhecimento da Tripulação abaixo está as categorias de cães para providências do Peso x

Balanceamento (peso dos cães);

Raça Tamanhos Peso BM/PM equipado

Raças pequenas Menos de 10 Kg 80 Kg + equipamentos

Raças Médias De 10 à 25 Kg 80 Kg + equipamentos

Raças Grandes De 25 à 45 Kg 80 Kg + equipamentos

Raças Gigantes De 45 à 90 Kg 80 Kg + equipamentos

Observação: cada tipo de equipe BM ou PM tem seu material

individual especifico para que seja feito a verdadeira pesagem de

Homem + seu equipamento e seu Cão para a distribuição de

peso no piso da aeronave.

Referências

• Lei Nº 7.565, de 19/12/86. Código Brasileiro de Aeronáutica;

• Manual de Segurança de Vôo – MSV – 2008 CIOPAER;

• Manual de Procedimentos Operacionais – MPO – 2008 CIOPAER;

• Manual Geral de Operações – MGO – 2008 CIOPAER;

• Manual de Instrução de Tripulantes –MIT – 2008 CIOPAER;

• POP – Graer – SP. 134.7 Transporte de cães.

• POP – Seção Aviação da Força Nacional – 2010.

• Enciclopédia do Cão - Federação Cinólogica Internacional (FCI) – Royal Canin – França - 2001

Conclusão

GREDSON – Sub Ten PMCE

Tripulante Operacional

CIOPAER

Muito obrigado