Infecções Nosocomiais - Histórico (VM)

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Seminário Grupo 3 - Infecções Nosocomiais (Histórico) - (VM)

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Infecções Nosocomiais

Introdução

Este estudo foi realizado com o intuito de fornecer mais informações sobre as infecções nosocomiais. Que se trata justamente das infecções hospitalares, no presente, informações sobre sua evolução com o passar dos anos, medidas preventivas,ações dos profissionais da área, e a utilização de antibióticos.

Desde a criação dos hospitais vem se estudando as infecções nosocomiais, na década de 50 eram tidos como abrigo para pobres, inválidos, doentes, peregrinos, onde as condições de higiene eram péssimas, assim contribuindo para a proliferação das infecções.

Em 1863 Florence Nigthingale criadora da enfermagem moderna, com foco na higiene e limpeza como controle de infecções e proliferação de bactérias.

Ainda na década de 50 nos países mais desenvolvidos já havia uma grande preocupação no combate a infecção hospitalar endógena e multirresistente e no Brasil só por volta da década de 70 foi reconhecido em âmbito nacional e na década de 80 teve seu ápice.

Neste período as medidas dentro dos poucos hospitais existentes eram as preventivas. Os cuidados no momento eram voltados ao ambiente e aos procedimentos de antissepsia.

Pouco se tinha de informação sobre o assunto a produção cientifica acerca desse tema era bem limitada.

Década de 60 aumento da urbanização, aumento na demanda de assistência médica que levou a criação da Instituição Nacional de Previdência Social INPS.

Financiamentos para iniciativa privada, novos hospitais surgem, novas tecnologias, novos procedimentos e transplantes, com isso aumento no consumo de antibióticos e imunossupressores.

Na década de 70 Brasil encontra se em plena ditadura e com isso aumento de confrontos nas ruas e mais pacientes para atender, a demanda aumenta e infecções tambem.

Com a criação do INPS acreditava se na melhoria da assistência que passou a ser curativa, especializado e tecnicista, conforme o interesse do estado. Ainda em 70 inicio da industria farmacêutica e de equipamentos hospitalares. E continuavam as morte por infecção hospitalar por falta de qualidade nos hospitais e isso corria em silencia sem muita divulgação, a gravidade do problema era escondida da população.

Com a otimização da tecnologia as noticias começam a circular,o cenário muda, grupos da sociedade exigem uma solução para o problema, algumas ações foram tomadas com relação as mortes por infecção hospitalar como: padronização de produtos, procedimento de desinfecção, esterilização e produtos anti sépticos. Houve melhora mas os casos continuavam a acontecer.

Século 21 acreditando ser uma época com mais informação, mais tecnologia, mais desenvolvimento cientifico haveria maior controle das infecções mas não foi o que aconteceu, mais morte aconteciam nos hospitais .

Mesmo havendo estudos sobre o assunto para haver controle, mais resistentes ficavam e novos agentes infecciosos apareciam.

Essas infecções estão relacionadas ao ambiente cirúrgico. Quanto mais tempo em cirurgia exposto, quando maior tempo de internação, maior a chances de contaminação. Existem pesquisas dos agravantes e das circunstancias onde se ocorre maior contaminação.

Começa a se discutir a resistência das bactérias frente ao tratamento com antibióticos.

Infecção nosocomial causada em ambiente cirúrgico paciente diabético

Conclusão: Concluímos que desde a década de 50 vários estudos e

tratamentos são feitos com o intuito de minimizar os ricos de infecções com bactérias multirresistentes e percebe se que quanto mais tempo o paciente permanece em internação, maiores são os riscos. Hoje estamos no século 21 e com todo o avanço tecnológico a diminuição desses riscos são mínimas.Portanto o uso indiscriminado de antibióticos contribui para a adaptação das bactérias, e a conscientização do profissional da área com relação a própria higiene e os demais .

Bibliografia

Lacerda R A: Atividades das enfermeiras de comissões de controle de infecções hospitalar de hospitais do município de São Paulo. Escola de enfermagem USP 1987

Santos , Neusa de Queiroz. A resistência bacteriana no contexto da infecção hospitalar. 2004 vol.13

Neves J. Controle das infecções hospitalares uma questão de educação dos profissionais de saúde. HFA Publ. Tec. Cien. 1988, outubro -dezembro 4:421-30

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