Nutricia Cares about Training_O universo das GORDURAS

Filipa Horta

Gorduras

Gorduras

Má reputação

Comer o tipo certo de gordura é vital para a saúde

As gorduras que ingerimos podem reduzir o risco de cancro,

doença cardíaca, alergias, artrite, eczema, depressão, fadiga,

obesidade…

Gorduras

Saturadas

Polinsaturadas

Monoinsaturadas

Gorduras – Constituintes Básicos

Constituídas por ácidos gordos

• Alimentos

• Organismo (sangue, tecido adiposo, membranas)

Gordura - Funções

• Isolamento e absorção de choques

• Energia

• Calor

• Construir membranas

• Garantir reservas de Energia

• Saciedade

• Todas as gorduras fornecem 9 kcal/g, mas o nosso organismo

reserva os ácidos gordos essenciais para funções semelhantes às

hormonais!

Gorduras

Saturadas

Polinsaturadas

Monoinsaturadas

• Essenciais

Gorduras polinsaturadas

Omega 3 – alfa-linolénico

Omega 6 – alfa-linoleico

Gorduras - ácidos gordos essenciais

EPA; DHA

AA; GLA

Saturadas

Polinsaturadas

Monoinsaturadas

Trocando por alimentos…

W3 óleos de linho, cânola, noz,

sementes de chia, peixes gordos

W6 óleos de girassol, soja, sementes de

abóbora, sésamo, frutos secos

Lacticínios gordos

Carnes vermelhas

Coco

Azeite, abacate, amendoim, amêndoas

Funções dos ácidos gordos

W 6

• Mantêm o sangue fluido

• Impedem coágulos e bloqueios

• Relaxam os vasos sanguíneos Diminuição da PA

W 3

• Actividade Cerebral

• Visão

• Humor

• Melhoram a resposta imune

• Diminuem a inflamação

Funções dos ácidos gordos

Monoinsaturados – Azeite

• Prevenção CV

• Muito estável

• Extraído a frio

• Não desequilibra o rácio W3/W6

Saturadas

• Agregam-se com muita facilidade, Doença CV

E ainda …os compostos “Trans”

Ácidos gordos polinsaturados - muito instáveis

• Refinação• Altas temperaturas• Hidrogenação

• Comportam-se como as gorduras saturadas

• Impedem as polinsaturadas de fazer as suas funções vitais

• No cérebro ligam-se ao mesmos locais que o DHA

Alteram os ácidos gordos

Formação de gorduras Trans

Dica Culinária

Peixe ao Sal no Microondas

• Peixe com cerca 25 cm, com escamas

• Cobrir com sal

• 8 min

Pronto, muito rico em gordura de boa

qualidade…

Trocando por papinha…

Trocando por papinha…

Quando as galinhas são

alimentadas com sementes

ricas em Ómega 3, os ovos

são uma excelente fonte

destes ácidos gordos

Compre ovos ricos em Ómega 3

Como evitar os compostos trans

• Evitar alimentos de “pastelaria”;

• Evitar alimentos com prazos de validade muito largos;

• Evitar alimentos com as palavras hidrogenado ou óleo vegetal na

lista de ingredientes;

• Não utilize óleos vegetais para cozinhar;

• Evite o consumo de gorduras vegetais sólidas.

Gorduras boas para cozinhar

Manteiga

Azeite

Banha

Actualidades Científicas

• Segundo o estudo publicado na edição de Maio 2009, da revista

Archives of Ophathalmology, a qualidade das gorduras consumidas

influencia a incidência da degenerescência macular da idade,

uma doença ocular que afecta a retina, e que pode condicionar a

cegueira.

• Segundo os investigadores, o consumo regular de alimentos ricos

em gorduras ómega 3 e o consumo mais controlado de gorduras

ómega 6 (ácido linoleico), têm um efeito protector.

Actualidades Científicas

Segundo o estudo publicado na edição de Setembro de 2010, da Acta Paediatrica, a suplementação com ómega 3 durante a gravidez e aleitamento pode diminuir, entre 13 e 16%, o risco de alergia e eczema nos bebés durante o 1º ano de vida.

Este estudo acerca dos benefícios da suplementação de ómega 3 durante a gravidez e lactação vem-se juntar a muitos outros, que já demonstraram efeitos benéficos desta suplementação, quer para a mãe, nomeadamente na prevenção da depressão pós parto, quer para o desenvolvimento cognitivo do bebé.

Comentários:

- Apesar do ómega 3 existir nos peixes, não é aconselhado o excessivo consumo destes durante a gravidez / aleitamento, devido aos elevados teores de mercúrio de alguns peixes. O mercúrio é um metal pesado com efeitos bastante prejudiciais a nível cerebral, nomeadamente num cérebro em desenvolvimento como o do bebé.

- Devemos por isso optar pela suplementação de ómega 3 com produtos de boa qualidade, pois os produtos de menor qualidade apresentam um elevado risco de possuir quantidades consideráveis de mercúrio.

O consumo de peixe gordo pode diminuir, até 20%, o risco de

demência. Estas são as conclusões de um estudo que envolveu

quase 15 000 pessoas de 7 países menos desenvolvidos, e que foi

publicado no American Journal of Clinical Nutrition.

Actualidades Científicas

Alimentação das Crianças

Cérebro – 60% gordura

Em constante crescimento e manutenção

• Fornecimento regular de ácidos gordos essenciais

Promove a saúde mental

• Também contém grandes quantidades de colesterol, no entanto o

colesterol pode ser sintetizado endogenamente

Alimentação das Crianças

• Estudos recentes demonstram que bebes alimentados com

fórmulas enriquecidas com W3, tinham melhores capacidades de

resolução de problemas aos 10 meses.

DHA ¼ do peso liq. do cérebro

Os ác. Gordos essenciais permanecem essencialmente

importantes ao longo da vida

Como incluir os ác.g. essenciais na alimentação das crianças

• Ofereça sementes, frutos secos e peixe;

• Tempere os alimentos com óleo de primeira pressão a frio;

• Se necessário suplemente a criança com um suplemento de

óleo de peixe.

QI e consumo de peixeSegundo um estudo publicado em Março de 2009, na revista Acta

Paediatrica, o consumo de peixe aos 15 anos, está associado a uma

maior capacidade cognitiva aos 18 anos.

Segundo os autores, que avaliaram 3972 rapazes de 15 anos, os que

consumiam peixe mais que uma vez por semana, apresentavam os

melhores resultados.

Comentários

- O nosso cérebro é constituído, na sua grande maioria, por ácidos

gordos essenciais, nomeadamente, gorduras ómega 3. Por isso, o

aporte frequente deste tipo de gorduras tem demonstrado, em

diferentes estudos, resultados idênticos a este, em diferentes grupo

etários.

E quando a gordura controla a Epilepsia…

• Dieta Cetogénica – Muito rica em gordura, relação 4/1

• Dieta utilizada para o controlo das crises convulsivas quando os

antiepilépticos não resultam;

• Melhorias no controlo das convulsões e desenvolvimento cognitivo;

• O mecanismo pelo qual a dieta controla as crises não está

completamente esclarecido, mas sabe-se que é através do fornecimento

de corpos cetónicos ao cérebro.