Tromboembolismo venoso

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Aula do Serviço de Clínica Geral e Propedêutica dao HC FMUSP

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Tromboembolismo Venoso (TEV):

Um problema de saúde pública

Profa. Dra. Ana Thereza RochaProfa. Dra. Ana Thereza Rocha

Prof(a). Colaboradora do Serviço de Pneumologia do HUPES – UFBAProf(a). Colaboradora do Serviço de Pneumologia do HUPES – UFBACoordenadora Nacional do Estudo TEV Safety ZoneCoordenadora Nacional do Estudo TEV Safety ZonePneumologista e Intensivista – Duke University, EUAPneumologista e Intensivista – Duke University, EUA

Doutora em Medicina e Saúde – UFBA/Mestre em Pesquisa Clínica – CRTP – Doutora em Medicina e Saúde – UFBA/Mestre em Pesquisa Clínica – CRTP – Duke University, EUADuke University, EUA

O que é TEV?O que é TEV?

Estase (Mobilidade reduzida: repouso no leito)

Hipercoagulabilidade(Trombofilias/Neoplasias)

Lesão Endotelial(Trauma: lesão tecidual)

Tríade de Tríade de Virchow’s (1856)Virchow’s (1856)Tríade de Tríade de Virchow’s (1856)Virchow’s (1856)

TVPTVP

TVP sintomática

TVP assintomática

TVP-CVC

TEP

HTNpulmonar

Síndrome pós-flebítica

Morte

TEVTEVTEVTEV

TEV = TVP + TEP

TEVTEVTEVTEV

Fluxo normal Trombose Êmbolo

Formação do coáguloFormação do coágulo::TVPTVP

Formação do coáguloFormação do coágulo::TVPTVP

Destino do coágulo:Destino do coágulo:TEPTEP

Destino do coágulo:Destino do coágulo:TEPTEP

TEP

• Início abrupto

• Dispnéia

• Ansiedade

• Dor torácica

• Taquicardia

• Hemoptise

• Síncope

TVP Morte súbita

Quadro clínicoQuadro clínicoTVPTVP

Quadro clínicoQuadro clínicoTVPTVP

• Edema

• Dor

• Aumento da temperatura

• Vermelhidão

• Assintomático

Hipertensão

venosa

Úlceras

Síndrome pós-trombóticaSíndrome pós-trombóticaSíndrome pós-trombóticaSíndrome pós-trombótica

Nas autópsias, 63% dos casos de TVP não foram clinicamente diagnosticadas2

1. Stein and Henry. Chest. 1995;108:978-981. 2. Sandler and Martin. J R Soc Med. 1989;82:203-205.

Pelo menos 70% dos TEP fatais detectados após a morte não foram nem diagnosticados nem suspeitados1,2

O TEV não é detectado até que seja tarde demais

70%

30%

não suspeitado

Diagnóstico de TEVDiagnóstico de TEVDiagnóstico de TEVDiagnóstico de TEV

Fatores de risco para TEV

Fatores de risco para TEV

AVCCâncer Cateteres venososDoença inflamatória

intestinalDoença respiratóriaDoença reumática ativaGravidez e pós-parto História prévia de TEVInfarto do miocárdioInsuficiência cardíacaIdade 55 anos

AVCCâncer Cateteres venososDoença inflamatória

intestinalDoença respiratóriaDoença reumática ativaGravidez e pós-parto História prévia de TEVInfarto do miocárdioInsuficiência cardíacaIdade 55 anos

InfecçõesInsuficiência arterialInternação em UTIObesidadeParesia/Paralisia MMIIQuimioterapia/hormonoterapiaReposição hormonal/CCHSíndrome nefróticaTrombofiliasVarizes/Insuficiência venosa crônica

Procedimentos cirúrgicos de médio e grande porte

InfecçõesInsuficiência arterialInternação em UTIObesidadeParesia/Paralisia MMIIQuimioterapia/hormonoterapiaReposição hormonal/CCHSíndrome nefróticaTrombofiliasVarizes/Insuficiência venosa crônica

Procedimentos cirúrgicos de médio e grande porte

Mobilidade reduzidaMobilidade reduzida

Problema do TEVno mundo

Problema do TEVno mundo

Magnitude do ProblemaMagnitude do ProblemaMagnitude do ProblemaMagnitude do Problema

¹Goldhaber, SZ. Lancet 2004

²Brandjes, DP. Lancet 1997

³Kahn, SR. J Gen Intern Med 2000

Morte60.000¹

HTN Pulmonar

10.000

TEP600.000

¹

Síndrome Pós-flebítica 800.000²'³

TVP Assintomática

TVP Sintomática 1.350.000¹

• Mortes por TEV 543,454* • Supera mortes combinadas

– AIDS 5,860**

– Câncer de mama 86,831**

– Câncer de próstata 63,636**

– Acidentes automobil. 53,599**

Total de eventos de TEV e mortalidade por ano extrapolada para 25 países europeus

Total de eventos de TEV e mortalidade por ano extrapolada para 25 países europeus

*Cohen AT. 5th Annual Congress of the European Federation of Internal Medicine; 2005**Eurostat statistics on health and safety 2001. http://epp.eurostat.cec.eu.int.

O TEV é a causa número 1 de morte hospitalar previnível

60% das hospitalizações são clínicas e 2/3 das mortes intra-hospitalares por TEP são em pacientes clínicos

Há métodos eficazes de previnir o TEV, mas há dificuldade em estimar risco de TEV em pacientes clínicos

A utilização de profilaxia de TEV no Brasil está na média mundial, mas no Brasil os pacientes cirúrgicos recebem menos profilaxia do que no mundo (46% vs. 59%)

A subutilização de profilaxia do TEV é um problema global de pacientes clínicos e cirúrgicos que precisa ser modificado

O TEV é a causa número 1 de morte hospitalar previnível

60% das hospitalizações são clínicas e 2/3 das mortes intra-hospitalares por TEP são em pacientes clínicos

Há métodos eficazes de previnir o TEV, mas há dificuldade em estimar risco de TEV em pacientes clínicos

A utilização de profilaxia de TEV no Brasil está na média mundial, mas no Brasil os pacientes cirúrgicos recebem menos profilaxia do que no mundo (46% vs. 59%)

A subutilização de profilaxia do TEV é um problema global de pacientes clínicos e cirúrgicos que precisa ser modificado

Goldhaber & Tapson, Am J Cardiol 2004Goldhaber & Tapson, Am J Cardiol 2004

Cohen et al for the ENDORSE investigators. The Lancet, Feb 2008Cohen et al for the ENDORSE investigators. The Lancet, Feb 2008

TEV em pacientes hospitalizadosTEV em pacientes hospitalizados

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