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Apresentação da Etapa 1 - Metodologia do PLHIS Ijuí. Explica como será realizado o PLHIS nos meses a seguir.
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Plano Local de Habitação de Interesse Social
ETAPA 1 – METODOLOGIAIJUÍ – 19.12.2011
Plano Local de Habitação de Interesse Social
SUMÁRIO
1. NECESSIDADE DE HABITAÇÃO NO BRASIL
2. OS PLANOS LOCAIS DE HABITAÇÃO
3. SNHIS + PLHIS
4. CAMINHO DE FORMULAÇÃO DO PLANO
5. COMO SE DARÁ A PARTICIPAÇÃO
6. QUAL É A POPULAÇÃO-FOCO
7. QUEM FAZ O PLHIS
8. OS CONCEITOS DO DÉFICIT
9. DETALHAMENTO DAS ETAPAS
NECESSIDADE1
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Inchaço das cidades no último século;
Crescimento com desigualdade;
Crescimento das áreas de favela;
Precarização das moradias.
Fonte: Min. das Cidades
de 10 para 70% da população nacional;6,6 milhões de famílias sem moradia;4,8% de crescimento, contra 2,8% do resto das cidades, de 1991 a 2000;Quase 50% domicílios sem esgoto sanitário, 11% sem água.
CONTEXTO DA HABITAÇÃO BRASILEIRA:
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Vila Pinto – Porto Alegrearq. Alexandre Pereira
habitações em massa em São Paulo (mas poderia ser Porto Alegre, Pelotas, Rio de Janeiro…)
site da Caixa Econômica Federal
moradias em áreas de risco São Francisco de Paulaarq. Alexandre Pereira
cortiços em São PauloYann Arthus Bertrand
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Investimento insuficiente até 1964;
Investimento maciço, mas desigual na era BNH;
Burocratização e desigualdade no período de re-democratização: SFH gerido pelo Min. da Fazenda;
de 1937-1964: 140 mil unidades pelos IAPs.gestão centralizada e submissão ao capital imobiliário.de 1995 a 2003:78,84% dos recursos para famílias com renda 5+ salários mínimos;apenas 8,47% para renda até 3 SM;
CONTEXTO DA PRODUÇÃO NACIONAL DE HABITAÇÃO
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Aprovação do Estatuto das Cidades (jul/2001) Criação do Ministério das Cidades (jan/2003) Criação do Conselho das Cidades (out/2003) Aprovação da Política Nacional de Habitação
(dez/2004); Criação do SISTEMA NACIONAL DE
HABITAÇÃO de Interesse Social (SNHIS)
CRIAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO:
fonte: Ministério das Cidades
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Entes federativos;
Agentes privados;
Agentes sociais.
união, estados e municípios;
construtoras, empresários, etc;
associações de moradores,
população organizada,
movimentos sociais, etc;
CONTEXTO DA POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO
Nova postura pós-Estatuto das Cidades é o pacto pela atuação conjunta e compartilhada para enfrentar o déficit habitacional (especialmente da baixa renda)*:
*a definição da população-foco e de baixa-renda será vista em mais detalhe adiante
O PLANO2
Plano Local de Habitação de Interesse Social
O QUE É O PLANO DE HABITAÇÃO?
O PLHIS ajuda a “colocar a casa em ordem”. Ele prepara melhor o Município para responder a falta de moradia.
É um instrumento de planejamento para a prefeitura e a comunidade resolverem os problemas e melhorarem as condições de moradia na cidade.
Ele atende as áreas urbana e rural, especialmente para as populações de baixa renda.
O plano não trata de construção imediata de moradias. Ele é um PLANO A LONGO PRAZO para todo o problema habitacional do município.
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Conhecer as necessidades habitacionais do município, priorizando as famílias de baixa renda;
Oportunizar a participação dos diversos segmentos da sociedade;
Estabelecer diretrizes, programas e metas que conciliem a dimensão urbanística e ambiental com as políticas sociais;
Favorecer a articulação com os demais programas sociais existentes no município;
Identificar e prospectar linhas de financiamento para os projetos habitacionais do município.
OBJETIVOS:
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Exigências para adesão dos municípios: “ I. constituam Fundo Habitacional Municipal, com dotação
orçamentária própria;
II. constituam Conselho Gestor do fundo que contemple a
participação de entidades públicas e privadas, bem como de
segmentos da sociedade ligados à área de habitação, garantido o
princípio democrático de escolha de seus representantes e a
proporção de 1/4 (um quarto) das vagas aos representantes dos
movimentos populares;
IV. firmem Termo de Adesão ao SNHIS;
V. elaborem Relatórios de Gestão;
VI. observem os parâmetros e diretrizes para concessão de
subsídios no âmbito do SNHIS de que tratam os arts. 11 e 23 da Lei
Federal 11.124/05.
III. elaborem e apresentem PLHIS - Plano Local de Habitação de Interesse Social;
REGULAMENTAÇÃO DO FNHIS (art. 12 da Lei 11.124/05):
fonte: Ministério das Cidades
Plano Local de Habitação de Interesse Social
PORTANTO
A elaboração do Plano Local de Habitação de Interesse Social é condição necessária para que estados e municípios possam buscar os recursos do FNHIS (de acordo com a Lei N°11.124/2005 e Resolução CGFNHIS N°2/2006).
NECESSIDADE DO PLHIS:
FORMULAÇÃO - IJUÍ3
Plano Local de Habitação de Interesse Social
ETAPAS E PRAZOS:
Plano Local de Habitação de Interesse Social
ETAPAS E PRAZOS:
Plano Local de Habitação de Interesse Social
EVENTOS PÚBLICOS DE CADA ETAPA:
Plano Local de Habitação de Interesse Social
a participação continua – inclusive
depois da elaboração do PLHIS - através do Conselho Municipal de Habitação
EVENTOS PÚBLICOS DE CADA ETAPA:
PARTICIPAÇÃO4
Plano Local de Habitação de Interesse Social
PLHIS É A BASE PARA COMPARTILHAR A GESTÃO
Ampliar o conhecimento da realidade da comunidade e do território do município;
Garantir transparência e democratizar as decisões sobre a política habitacional e os recursos do município;
Planejar as ações para vencer o déficit e melhorar a qualidade de vida;
Articular as políticas públicas de desenvolvimento urbano, ambiental, social com a de habitação, sejam elas de uso e ocupação do solo, de atendimento social, de geração de emprego e renda, de preservação ambiental e de estruturação do território.
Plano Local de Habitação de Interesse SocialCANAIS DE PARTICIPAÇÃO POPULAR - ENCONTROS
* Conselhos Municipais, como de Habitação, de Saúde, de Assistência Social, etc.
Plano Local de Habitação de Interesse Social
AO LONGO DE TODO O PLANO, INTERAÇÃO NOS ENCONTROS VIRTUAIS!AO LONGO DE TODO O PLANO, INTERAÇÃO NOS ENCONTROS VIRTUAIS!
RELEMBRANDO O CRONOGRAMA:
EXEMPLOS5
Plano Local de Habitação de Interesse Social
INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS GERAIS
GRÁFICOS DA EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO ATÉ 2030GRÁFICOS DA EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO ATÉ 2030
1970 1980 1991 2000 2010 2020 2030População pela FEE 31.805 23.140 19.251 19.725 21.979 24.476 27.257População pelo IBGE - - 19.251 19.725 20.325 20.960 21.614
HAB.
ANO
EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO:EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO:
22%
78
%
62%
38%
67%
33%
Plano Local de Habitação de Interesse Social
LEVANTAMENTO PARA ÁREAS RURAIS
Plano Local de Habitação de Interesse Social
LEVANTAMENTO PARA ÁREAS URBANAS
Plano Local de Habitação de Interesse Social
LEVANTAMENTOS NOS LOCAIS
VISITA A ÁREA URBANA EM 19 DE DEZEMBRO DE 2011VISITA A ÁREA URBANA EM 19 DE DEZEMBRO DE 2011
Plano Local de Habitação de Interesse Social
MAPEAMENTO DAS ÁREAS DE RISCO
Plano Local de Habitação de Interesse Social
PRODUÇÃO DA HABITAÇÃO MUNICIPAL
POPULAÇÃO FOCO6
Plano Local de Habitação de Interesse Social
13,0
16,8
12,9
18,4
20,5
10,9
7,6
0%
20%
40%
60%
80%
100%
até 1 s.m. mais de 1 a 2 s.m. mais de 2 a 3 s.m.mais de 3 a 5 s.m. mais de 5 a 10 s.m. mais de 10 a 20 s.m.mais de 20 s.m.
18,5%mercado privado
92%do déficit habitacional
84%
ATENDIMENTO A HABITAÇÃO
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Para o Ministério das Cidades, a população foco é aquela de 0 a 3 salários mínimos FNHIS – Urbanização de Assentamentos Precários: Minha Casa Minha Vida 2Para agricultores, no Programa Nacional Habitação Rural Grupo 1:Grupo 2:
até R$30.000,00ANUAISaté R$30.000,00ANUAIS
POPULAÇÃO FOCO DOS PROGRAMAS
Os parâmetros acima consideram a renda familiar bruta.
até R$1.395,00MENSAISaté R$1.395,00MENSAIS
até R$1.600,00MENSAISaté R$1.600,00MENSAIS
até R$15.000,00ANUAISaté R$15.000,00ANUAIS
Plano Local de Habitação de Interesse Social
POPULAÇÃO FOCO DOS PROGRAMAS
Para o Ministério das Cidades, a população foco é aquela de 0 a 3 salários mínimos FNHIS – Urbanização de Assentamentos Precários: Minha Casa Minha Vida 2Para agricultores, (no PNHR)
R$1.395,00MENSAISR$1.395,00MENSAIS
R$1.600,00MENSAISR$1.600,00MENSAIS
R$20.000,00ANUAISR$20.000,00ANUAIS
critérios de assistência especial para
idosos, portadores de necessidades especiais, mulheres chefe de família,
indígenas e quilombolas.
QUEM FAZ O PLHIS7
Plano Local de Habitação de Interesse Social
ESTRUTURA DE ORGANIZAÇÃO:
Plano Local de Habitação de Interesse Social
ESTRUTURA DE ORGANIZAÇÃO:
Plano Local de Habitação de Interesse Social
ATRIBUIÇÕES BÁSICAS:
• Fornecer os dados, mapas, estudos, levantamentos, etc;
• Elaborar o texto básico dos documentos;
• Coordenar os trabalhos
• Articular os envolvidos
• Presidir reuniões e eventos
• Definir estratégias
COORDENAÇÃOCOORDENAÇÃO EQUIPE TÉC. MUNICIPAL
EQUIPE TÉC. MUNICIPAL
• Estabelecer Metodologia e capacitar o município;
• Fazer Diagnóstico, análise dos dados;
• Realizar visitas de campo;
• Sugerir estratégias;
EQUIPE TÉC. CONSULTORIAEQUIPE TÉC.
CONSULTORIA
DÉFICIT7
Plano Local de Habitação de Interesse SocialCONCEITOS DA FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO(MG):oficialmente adotados pelo Ministério das Cidades/Gov. Federal
Plano Local de Habitação de Interesse Social
DÉFICIT BÁSICO “CASAS QUE FALTAM”
Plano Local de Habitação de Interesse Social
INADEQUAÇÃO“CASAS E TERRENOS QUE
PRECISAM SER MELHORADOS”
DETALHAMENTO DAS ETAPAS8
Plano Local de Habitação de Interesse Social
ETAPA 1 – PROPOSTA METODOLÓGICA
ATIVIDADES PÚBLICAS:•Audiência Pública_ 19 DE DEZEMBRO
Definir as atribuições das equipes (municipal e de consultoria);
Definir o Plano de Trabalho (organograma e cronograma geral);
Elaborar a operação das estratégias de divulgação e mobilização da comunidade;
Elaborar material para a divulgação das atividades do PLHIS;
Divulgar os eventos do PLHIS da etapa.
PRAZO: 30 diasCUSTO: 20% do total
Documento Metodológico;
É O PROJETO DO QUE SERÁ REALIZADO DAQUI PARA FRENTE
PRODUTOS:OBJETIVOS:
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Diagnóstico Habitacional;
É o levantamento do quadro habitacional da cidade, seus desafios e potencialidades;
ETAPA 2 – DIAGNÓSTICO
ATIVIDADES PÚBLICAS:•Oficinas_ 28 DE FEVEREIRO•Audiência Pública_ 20 DE MARÇO
Coletar dados disponíveis e organizar a produção dos dados não-disponíveis;
Analisar a legislação e a experiência passada do Município;
Realizar visitas de campo para verificar os dados levantados e conhecer a realidade;
Analisar os dados da situação habitacional, quantificando o déficit, definindo os principais problemas existentes, as forças sociais atuantes e alternativas de financiamento.
PRAZO: 90 diasCUSTO: 50% do total
PRODUTOS:OBJETIVOS:
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Documento Final do Plano;É a definição das ações a serem realizadas nos próximos 20 anos, incluindo os resultados a serem alcançados, os requisitos para que isso aconteça e os recursos necessários e os disponíveis.
ETAPA 3 – ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
ATIVIDADES PÚBLICAS:•Oficinas_ 24 DE ABRIL•Audiência Pública_ 15 DE MAIO
Definir princípios e diretrizes orientadoras;
Definir objetivos, metas e indicadores;
Definir linhas programáticas, programas e ações;
Definir recursos e fontes de financiamento;
Construir sistema de informação habitacional (monitoramento, avaliação e revisão do PLHIS);
Definir prioridades e hierarquização. PRAZO: 60 dias
CUSTO: 30% do total
PRODUTOS:OBJETIVOS:
CONSTRUA O PLHIS CONOSCO!
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Domicílios Rústicos: construídos com material improvisado que não apresentam paredes de alvenaria ou madeira aparelhada, representam desconforto e riscos de contaminação por doenças e insalubridade.
fonte: Fundação João Pinheiro/Gov. de Minas Gerais
“CASAS QUE FALTAM”DÉFICIT BÁSICO
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Domicílios improvisados: locais utilizados como moradia, mas construídos com outra finalidade, tais como caixas de papelão, vãos de pontes, carcaças de veículos.
fonte: Fundação João Pinheiro/Gov. de Minas Gerais
“CASAS QUE FALTAM”DÉFICIT BÁSICO
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Cômodos alugados ou cedidos: famílias que moram em quartos ou cômodos alugados ou cedidos que compartilhem acessos e equipamentos sanitários, sem privacidade.
Famílias conviventes: mais de uma família residindo no mesmo domicílio da família considerada “principal”.
Ônus excessivo com aluguel: famílias com renda familiar até 3 S.M.s que gastem 30% ou mais dela com aluguel.
fonte: Fundação João Pinheiro/Gov. de Minas Gerais
“CASAS QUE FALTAM”DÉFICIT BÁSICO
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Densidade excessiva: domicílios com mais de dois moradores por cômodo servindo de dormitório (o que inclui quartos e sala) excluindo famílias conviventes, já consideradas anteriormente;
Inadequação fundiária: famílias que declaram ser proprietárias da edificação, mas não do terreno em que residem como nas situações de ocupação de terras;
fonte: Fundação João Pinheiro/Gov. de Minas Gerais
“CASAS E TERRENOS QUE PRECISAM SER MELHORADOS”INADEQUAÇÃO
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Carência de infra-estrutura básica: domicílios sem acesso a energia elétrica, abastecimento de água por rede com canalização interna, esgotamento sanitário por fossa séptica ou por rede, coleta de lixo direta ou indireta.
fonte: Fundação João Pinheiro/Gov. de Minas Gerais
Vila Pinto – Porto Alegrearq. Alexandre Pereira
“CASAS E TERRENOS QUE PRECISAM SER MELHORADOS”INADEQUAÇÃO
Plano Local de Habitação de Interesse Social
Inexistência de unidade sanitária domiciliar interna: ausência de banheiros no interior de suas moradias.
fonte: Fundação João Pinheiro/Gov. de Minas Gerais
INADEQUAÇÃO“CASAS E TERRENOS QUE
PRECISAM SER MELHORADOS”
Plano Local de Habitação de Interesse Social
RESUMO DA POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO:
Lei nº 11.124 de 2005 cria o SNHIS e o FNHISResolução nº02 de 24 de agosto 2006 do Conselho Gestor do FNHIS
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