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A PARTIR DO TEXTO DAA PARTIR DO TEXTO DASociedade de Catequetas Latino-americanosSociedade de Catequetas Latino-americanos
(SCALA)(SCALA)
Introdução
A A Sociedade de Catequetas Sociedade de Catequetas Latino-americanosLatino-americanos (SCALA), foi (SCALA), foi fundada no dia 13 de junho de fundada no dia 13 de junho de
1995, por um grupo de 1995, por um grupo de especialistas em catequese, em especialistas em catequese, em
San Antonio, Texas, USA, San Antonio, Texas, USA, durante um Congresso de durante um Congresso de
Catequese. Catequese. E entre seus fundadores estava E entre seus fundadores estava
um brasileiro, o um brasileiro, o Padre Luiz Padre Luiz Alves de Lima, sdbAlves de Lima, sdb. .
SCALA é uma associação de fiéis, SCALA é uma associação de fiéis, que congrega um pequeno grupo de que congrega um pequeno grupo de
catequetas, por enquanto 35, de catequetas, por enquanto 35, de quase todos os países da América quase todos os países da América
Latina e do Caribe. Latina e do Caribe. Inclui também, a partir de 2005, os Inclui também, a partir de 2005, os
Estados Unidos, por causa da Estados Unidos, por causa da quantidade de latinos lá residentes.quantidade de latinos lá residentes.
Ela visa facilitar, entre os especialistas em Ela visa facilitar, entre os especialistas em catequese: catequese: diálogo, intercâmbio e, diálogo, intercâmbio e,
especialmente, reflexão e produção de especialmente, reflexão e produção de pensamentopensamento como apoio à renovação da como apoio à renovação da catequese na AL, no Caribe e nos EEUU.catequese na AL, no Caribe e nos EEUU.
Alguns membros de SCALA participaram da III Semana
Latino-americana de Catequese , de 1 a 6 de maio de 2006, em
Bogotá, Colômbia, e contribuíram significativamente
na elaboração do texto final: Rumo a um Novo Paradigma para
a Catequese, publicado, no Brasil, por Edições CNBB,
em 2007.
O Texto final, em sua versão resumida, está na O Texto final, em sua versão resumida, está na Revista de CatequeseRevista de Catequese, ano 31 nº 123, julho-, ano 31 nº 123, julho-
setembro, de 2008, pp., e na página de SCALA (setembro, de 2008, pp., e na página de SCALA (www.scala-catequesis.org). Uma versão revista e
ampliada, a partir do material produzido na ocasião, em breve será publicada.
VI ASSEMBLEIA DE SCALAVI ASSEMBLEIA DE SCALAAlguns dias antes da V Conferência Geral do Alguns dias antes da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, Episcopado da América Latina e do Caribe,
(Aparecida, SP, 13-31 de maio de 2007), (Aparecida, SP, 13-31 de maio de 2007), realizou-se em Buenos Aires, Argentina, realizou-se em Buenos Aires, Argentina,
de 28 de abril a 1º de maio de 2007, de 28 de abril a 1º de maio de 2007, a VI Assembléia Geral de SCALA, a VI Assembléia Geral de SCALA,
com o tema: com o tema: Formação Iniciática de Catequistas.Formação Iniciática de Catequistas.
• ApresentaçãoApresentação
• Cap. 1 – A situação do Catequista no Cap. 1 – A situação do Catequista no mundo e na América Latinamundo e na América Latina
• Cap. 2 - Uma nova formação para os Cap. 2 - Uma nova formação para os catequistascatequistas
• Cap. 3 - Características da formação Cap. 3 - Características da formação iniciática de catequistasiniciática de catequistas
• Cap. 4 – O novo perfil do catequista Cap. 4 – O novo perfil do catequista
• ConclusãoConclusão
ESQUEMA DO TEXTO:
FORMAÇÃO INICIÁTICA DE CATEQUISTAS
Cap. 1 A situação do/a Catequista Cap. 1 A situação do/a Catequista no mundo e na Igreja.no mundo e na Igreja.
Itens trabalhados:Itens trabalhados:
• 1.1 - Mundo em mudança, civilização 1.1 - Mundo em mudança, civilização em mudançaem mudança
• 1.2 – Desafios-oportunidades1.2 – Desafios-oportunidades
• 1.3 – Destaques1.3 – Destaques
• 1.4 – Atitude evangélica sempre1.4 – Atitude evangélica sempre
• 1.5 – E os/as Catequistas? 1.5 – E os/as Catequistas?
Cap. 2 Uma nova formação Cap. 2 Uma nova formação para catequistaspara catequistas
• 2.1 – Um novo paradigma para a 2.1 – Um novo paradigma para a Formação de CatequistasFormação de Catequistas
• 2.2 – Formação Iniciática de Catequistas2.2 – Formação Iniciática de Catequistas• 2.3 – Buscar a harmonia da pessoa2.3 – Buscar a harmonia da pessoa• 2.4 – A identidade do Discípulo 2.4 – A identidade do Discípulo
missionário segundo Marcos missionário segundo Marcos • 2.5 – A primazia das Sagradas Escrituras,2.5 – A primazia das Sagradas Escrituras,a partir dos Discípulos de Emaúsa partir dos Discípulos de Emaús• 2.5 – Em que consiste a Formação 2.5 – Em que consiste a Formação
Iniciática de CatequistasIniciática de Catequistas
Cap. 3 Características Cap. 3 Características da Formação Iniciática de da Formação Iniciática de
CatequistasCatequistas• 3.1 – A Experiência de Emaús,
modelo iniciático por excelência a) Partir da realidade da pessoas e de seu contextoa) Partir da realidade da pessoas e de seu contexto
b) b) Iluminar com as Escrituras, Iluminar com as Escrituras, numa pedagogia de conversãonuma pedagogia de conversão
c) Provocar uma reação de acolhida c) Provocar uma reação de acolhida ao mistério no encontro com Jesusao mistério no encontro com Jesus
d) d) Inserir-se na Comunidade e comprometer-se com Inserir-se na Comunidade e comprometer-se com a missãoa missão
• 3.2 – Os passos pedagógicos da 3.2 – Os passos pedagógicos da Formação Iniciática:Formação Iniciática:
a) Ponto de partida: a vida envolvida no a) Ponto de partida: a vida envolvida no encontro pessoal com Jesus Cristoencontro pessoal com Jesus Cristo
b) Tempos, etapas, ritos, símbolos e b) Tempos, etapas, ritos, símbolos e escrutínios no itinerário iniciático de escrutínios no itinerário iniciático de
estilo catecumenalestilo catecumenal
c) c) Esquema sintético dos passos do Esquema sintético dos passos do catecumenato como referênciacatecumenato como referência
Cap. 4 O Novo Perfil do Cap. 4 O Novo Perfil do CatequistasCatequistas
• 4.1 – 4.1 – O SER do CatequistaO SER do Catequista
- Pessoa;Pessoa;
- Identidade, Identidade,
- AfetividadeAfetividade
- RelaçõesRelações
- DiscernimentoDiscernimento
- EspiritualidadeEspiritualidade
- A dimensão mistagógica da formaçãoA dimensão mistagógica da formação
- A vida mariana do/a CatequistaA vida mariana do/a Catequista
• 4.2 – 4.2 – O saber CONVIVER O saber CONVIVER do Catequistasdo Catequistas- Capaz de convivênciaCapaz de convivência- Formar comunidadeFormar comunidade
- Comunidade de EnviadosComunidade de Enviados- Opção pelo pobresOpção pelo pobres
4.3 - 4.3 - O SABER FAZER do/a CatequistaO SABER FAZER do/a Catequista- Pedagogia da Fé - Pedagogia da Fé
- Comunicação da FéComunicação da Fé- Acolhida e ternura- Acolhida e ternura- A vida comunitária- A vida comunitária
4.4 - 4.4 - O SABER do/a CatequistaO SABER do/a Catequista- Conhecimentos básicos de psicologia, - Conhecimentos básicos de psicologia,
relações humanas, pedagogia... relações humanas, pedagogia... - Estágios da Fé Estágios da Fé
- Sagradas EscriturasSagradas Escrituras- Liturgia- Liturgia
- Os temas centrais da fé cristãOs temas centrais da fé cristã- EspiritualidadeEspiritualidade
1. A IDENTIDADE DO DISCÍPULO MISSIONÁRIO SEGUNDO SÃO MARCOS
(Cf. Formação Iniciática de Catequistas, capítulo 2, item 2.4)
“Jesus chamou aqueles que Ele quis. E eles foram até Ele. Constitui-os em doze para ficarem com ele. Ele os enviou para
pregar e expulsar demônios” (Mc 3, 13-15).
A Formação Iniciática de Catequistasvisa primeiramente consolidar a
conversão dos catequistas
APROFUNDAMENTO
SER CRISTÃO,discípulo-missionário.
SER CRISTÃO,discípulo-missionário.
• 1) 1) SER CRISTÃO CRISTÃO:: É O RESULTADO DE UM SIM AO CHAMADO PESSOALCHAMADO PESSOAL DE JESUS PARA SEGUI-LO E ASSUMIR O QUE ELE PROPÕE.
3) 3) E CRISTÃO EM COMUNIDADE CRISTÃO EM COMUNIDADE PARA PARA O REINOO REINO:: JESUS CONVOCA, CONGREGA E ENVIA PARA UMA MISSÃO.
•2) 2) MAS CRISTÃO CRISTÃO EM EM COMUNIDADECOMUNIDADE:: COM OS OUTROS CRISTÃOS/ ÃS, DISCÍPULOS/AS E SEGUIDORES/AS DE JESUS.
A ESTRUTURA DO DISCIPULADO MISSIONÁRIO, A ESTRUTURA DO DISCIPULADO MISSIONÁRIO, segundo São MARCOSsegundo São MARCOS (Mc 3, 13-15) (Mc 3, 13-15)
E eles vão até Ele (liberdade e êxodo)
Jesus escolhe 12 para morar com Ele.
a) Jesus chama a quem Ele quer (liberdade) É vocação batismal.
Exige o SIM pessoal.
2. Comunidade eclesial2. Comunidade eclesial
E Ele os envia: a) para pregar; b) para expulsar demônios.
3. 3. MissãoMissão
1. Vocação-chamado de Jesus1. Vocação-chamado de Jesus
SER CRISTÃO, DISCÍPULO MISSIONÁRIO DE JESUS, SER CRISTÃO, DISCÍPULO MISSIONÁRIO DE JESUS, segundo São MARCOSsegundo São MARCOS (Mc 3, 13-15) (Mc 3, 13-15)
2. Comunidade eclesial2. Comunidade eclesial3. Missão3. Missão
1. Vocação-chamado de Jesus1. Vocação-chamado de Jesus
Não sou eu quem vive.
É Cristo que vive em mim!
Ser discípulo missionárioé identificar-se com Jesus Cristo
a) A pessoa acolhe o chamado e RESPONDE SIM a Jesus Cristo
A OPÇÃO PESSOAL é indispensável
b) VIVE INSERIDO NA COMUNIDADE ECLESIAL
c) Se ENGAJA NA CONSTRUÇÃO DO REINO
2. Fraternidade2. FraternidadeComunidadeComunidade 3. Missão3. Missão
1.1. VocaçãoVocação
• DA UNIÃO DESTES TRÊS ELEMETOS RESULTA A DA UNIÃO DESTES TRÊS ELEMETOS RESULTA A O DISCÍPULO DE JESUSO DISCÍPULO DE JESUS
DISCÍPULOMISSIONÁRIO
O mais importante, portanto, O mais importante, portanto, é a é a adesão pessoal a Jesusadesão pessoal a Jesus.. É ser um
CHRISTIFIDELIS (um discípulo de Jesus)
Mas esta adesão a Jesus precisa ser alimentada Mas esta adesão a Jesus precisa ser alimentada (Oração, Bíblia, Eucaristia,...). (Oração, Bíblia, Eucaristia,...).
Sem isso não crescemos e não damos frutos: Sem isso não crescemos e não damos frutos: amor a Deus e ao próximo e engajamento na amor a Deus e ao próximo e engajamento na
missão...missão...É tarefa do processo formativo iniciar na intimidade com Jesus, isto é, na vida de oração,
que não consiste em recitar fórmulas, terços, etc., mas em estabelecer um processo de escuta-
diálogo amoroso espontâneo com o Senhor...A fórmula terá vez, depois disso, e em grupo.
Cabe à Formação, iniciar na vida em comunitária, com experiências fortes de partilha, ajuda mútua,
participação, responsabilidade, etc. Dar prioridade ao mandamento novo de Jesus:Nisto todos reconhecerão que sois meus discípulos, que vos ameis uns
aos outros como eu vos amo! (Jo 13, 34-35)
Mas, vida cristã não é apenas pessoal, Mas, vida cristã não é apenas pessoal, ela exige ela exige vida comunitáriavida comunitária
O seguimento de Jesus se desdobra na fraternidadefraternidade, pois Jesus nos quer,
com ele, em comunidadeem comunidade.
Ora, COMUNIDADE REQUER:
MEMBROS, FINALIDADE, ORGANIZAÇÃO, FUNÇÕES,
PARTICIPAÇÃO, CORRESPONSABILIDADE, AMOR.
Uma sólida iniciação ao seguimento de Jesus
implica também a iniciação à Igreja, a ser membro da
Comunidade de Jesus.
• O CRISTÃO NA IGREJA, O CRISTÃO NA IGREJA, LAÒS,LAÒS, em grego, significa POVO em grego, significa POVO
LAIKÒS LAIKÒS = membro do Povo. = membro do Povo. Leigo é, Leigo é, portanto, membro do Povo de Deus.portanto, membro do Povo de Deus.
A Formação de Catequistas precisa retomar a teologia e a mística do
Batismo, que nos consagra à Santíssima Trindade, e nos faz membros da Igreja.
Trabalhar, portanto, com eles/as, o Sacramento fontal, isto é, o Batismo...
É o batismo que nos dá esta possibilidade, esta
graça.
MissãoMissão
O Cristão é para...
VocaçãoVocação
1.1. Ser cristão é SEGUIR JESUS. Ser cristão é SEGUIR JESUS. 2. O cristão é FRATERNO E VIVE 2. O cristão é FRATERNO E VIVE
EM COMUNIDADEEM COMUNIDADE
Fraternidade Fraternidade ComunidadeComunidade
Aos que aceitam ser discípulos, Jesus envia para um trabalho concreto: construir relações humanas de fraternidade,
organizar a sociedade na solidariedade e na justiça, isto é, construir o Reino de Deus!
MissãoMissão
3. Cristão para a missão de Jesus, missão da Igreja
MissãoMissão
Assembléia de vocacionados,
na fraternidadepara a missão.
VocaçãoVocação
Fraternidade Fraternidade ComunidadeComunidade
a) Pregar é ANUNCIAR e construir o mundo novo de Jesus
b) Expulsar DEMÔNIOS é lutar contra tudo o que impede a felicidade humana
A missão de Jesus, missão da Igreja:
IGREJA
1. Ser cristão é SEGUIR JESUS. 1. Ser cristão é SEGUIR JESUS. 2. O cristão é fraterno e vive em comunidade2. O cristão é fraterno e vive em comunidade
O que nos interessa como cristãos: a) que Deus seja acolhido como PAI; b) que todos vivamos como seus FILHOS/AS; c) como IRMÃOS/ÃS
entre si, d) SOLIDÁRIOS E UNIDOS na tarefa de tornar este mundo,
gostosamente habitável para todos/as.
3. Cristão vive para a missão de Jesus, 3. Cristão vive para a missão de Jesus, missão da Igrejamissão da Igreja
•Jesus e a Igreja existem em função do REINO DE DEUS.
MUITO MAIS QUE PREOCUPAR-SE COM DAR UM CURSO DE TEOLOGIA, PRIMEIRAMENTE
INICIAR O CATEQUISTA NO MISTÉRIO, no “segredo” do amor de Deus
A BASE DE TUDO É A BASE DE TUDO É A CONVERSÃO A JESUS A CONVERSÃO A JESUS CRISTOCRISTO PARA PODER SEGUI-LO EM SUA PARA PODER SEGUI-LO EM SUA
COMUNIDADE E PARA A MISSÃO.COMUNIDADE E PARA A MISSÃO.
O resto, vem como conseqüência, pois o discípulo de Jesus descobre que precisa
conhecer e viver a Sagrada Escritura, a Igreja, a Liturgia, os Sacramentos e a Oração. Sabe que precisa conhecer a Doutrina da Igreja, os conteúdos da fé e as exigências da Missão...
2.1 Partir da pessoa2.1 Partir da pessoa(Jesus se aproxima, observa,
ouve, se interessa pelas pessoas e pelo que
conversam...)Dar prioridade à pessoa no
processo formativo...
2.2 Motivar as pessoas parafalarem de si, de seus interesses, preocupações, convicções, fé...
(sobre o que estais conversando pelo caminho...)
2. O MODELO INICIÁTICO DA NARRATIVA DOS DISCÍPULOS DE EMAÚS (Lc 24, 13-35)
2.3. Observar e dialogar a partir das reações 2.3. Observar e dialogar a partir das reações das pessoas das pessoas
(Discípulos: O quê? És o único que não sabe o que aconteceu em Jerusalém?
Jesus: O que foi?
2.4. Detectar no que as pessoas dizem e fazem: a) como vêem e vivem o contexto
social, político, cultural; b) convicções e conhecimentos religiosos;
c) modos de ler e interpretar os fatos e boatos...
(E ele responderam.... )
2.5 Reler a mesma fala, 2.5 Reler a mesma fala, mas a partir da fé e da mas a partir da fé e da
Palavra de DeusPalavra de Deus(Então Jesus lhes disse... E
começando pelas por Moisés...)
2.6 Com uma pedagogia que, de fato, gere interesse e curiosidade, aqueça o coração, abra a inteligência, e mobilize a vontade
(Não ardia o nosso coração enquanto ele explicava as Escrituras?...)
2.7 Provocar a necessidade da oração2.7 Provocar a necessidade da oração(Eles lhe disseram “Fica conosco!...”)
2.8 Provocar o desejo da 2.8 Provocar o desejo da partilha e a fome do partilha e a fome do
Pão EucarísticoPão Eucarístico(Sentaram-se à mesa. E ele
partiu o pão e pronunciou a bênção...)
2.9 Provocar a necessidade inserir-se na comunidade
(Voltaram a Jerusalém e encontraram os Onze reunidos e os outros discípulos...)
2.10 Provocar o compromisso com a 2.10 Provocar o compromisso com a MissãoMissão
((Eles contaram o que havia acontecidoEles contaram o que havia acontecido...)...)
3. INSPIRAÇÃO 3. INSPIRAÇÃO PARA O ITINERÁRIO DA FORMAÇÃO PARA O ITINERÁRIO DA FORMAÇÃO
DE CATEQUISTAS: O DE CATEQUISTAS: O CATECUMENATOCATECUMENATO3.1 PRIMEIRO TEMPO3.1 PRIMEIRO TEMPO.
Trabalhar, com uma duração conveniente, o TEMPO DO
QUERIGMA. Partir da realidade do catequista e de
seu contexto para o processo que conduza ao
encontro pessoal e comprometedor com Jesus
Cristo vivo.
Há necessidade aqui de se criar um clima Há necessidade aqui de se criar um clima propício no grupo de catequistas para propício no grupo de catequistas para gerar confiança mútua, sinais de vida, gerar confiança mútua, sinais de vida,
fraternidade, vida comunitária, abertura...fraternidade, vida comunitária, abertura...
O grande desafio é realizar o anúncio querigmático num estilo envolvente,
fraterno, orante, bíblico, celebrativo e rico de conteúdo, mas de modo questionador,
provocante que não apenas atinja o todo da pessoa, mas a estimule a procurar o encontro com o Senhor e dar-lhe a
resposta.
Este Este tempo antropológico tempo antropológico e querigmáticoe querigmático é é
fundamental para todo o fundamental para todo o resto do processo resto do processo
formativo iniciático de formativo iniciático de catequistas catequistas
e deve dar-lhe o tom e deve dar-lhe o tom específico e o diferencial específico e o diferencial
A) PRIMEIRA ETAPAA) PRIMEIRA ETAPA.. Concluindo o Primeiro Concluindo o Primeiro TempoTempo acontece um “Escrutínio” (Avaliação
pessoal, comunitária e dos formadores) e uma Grande Celebração (ver no RICA).
É conveniente, porém, que a Celebração seja no decorrer de um dia orante sobre os
conteúdos da Celebração (orações, ritos, gestos, leituras...). Evitar-se-á assim a
celebração rotineira, formal...
3.2 SEGUNDO TEMPOSEGUNDO TEMPO. Trabalhar, com uma duração conveniente o TEMPO DO
CATECUMENATO PROPRIAMENTE DITO. É aqui que serão estudados, mas em estilo
próprio, os grandes conteúdos da catequese.
Equilibre-se bem o estilo “estudo acadêmico dos conteúdos da fé cristã” com a
“assimilação orante dos mesmos, a partilha fraterna da vida e a busca conjunta de como
trabalhá-los na ação catequética”...Para cada grande temática aconselha-se
celebrações, momentos orantes...
B) SEGUNDA ETAPAB) SEGUNDA ETAPA.. Conclui-se o Segundo Conclui-se o Segundo TempoTempo com um “Escrutínio” (Avaliação pessoal, comunitária e dos formadores)
e uma Grande Celebração (ver no RICA). É conveniente que a Celebração seja no
decorrer de um dia orante sobre os conteúdos da Celebração (orações, ritos,
gestos, leituras...). Evitar-se-á assim a celebração rotineira, formal...
Preferentemente na Quaresma. Tom de retiro penitencial, reforço da
conversão dos costumes, de firmeza na ética, na moral, nas
convicções a respeito dos valores cristãos e no compromisso de transformação evangélica da
sociedade. Retome-se uma boa formação sobre Pecado, Graça,
Reconciliação...
3.3 TERCEIRO TEMPOTERCEIRO TEMPO. Trabalhar, com uma duração conveniente o TEMPO DA
PURIFICAÇÃO
Há aqui uma rica oportunidade para que, de fato, os catequistas sejam iniciados nos fascinantes segredos da Vigília Pascal e a celebrem de um modo
realmente marcante em suas vidas...
C) TERCEIRA ETAPATERCEIRA ETAPA. Conclui-se o Terceiro Conclui-se o Terceiro TempoTempo com um “Escrutínio” (Avaliação
pessoal, comunitária e dos formadores). E a Grande Celebração deste 3ª Tempo é a
Vigília Pascal.
3.4 QUARTO TEMPO. Trabalhar, com uma duração conveniente o TEMPO DA
MISTAGOGIA. Procure-se coincidir com o Período da Páscoa para uma retomada em profundidade dos grandes mistérios da fé, dos sacramentos, da vida segundo
Jesus Cristo e para celebrar o dia de Pentecostes e a Festa da Santíssima
Trindade com um outro tom, criado por pessoas que realmente percorreram um itinerário iniciático e vivem a intimidade
com a Santíssima Trindade e se colocam à sua disposição.
É importante aprofundar neste quarto tempo a
vocação, a inserção na Comunidade Eclesial, e
trabalhar as coordenadas para a Formação
Permanente.Como se trata da
Formação Iniciática de Catequistas é
fundamental retomar a questão do Ministério da
Catequese
Diante da urgente necessidade da iniciação à vida cristã são oferecidas algumas
orientações para a Formação Iniciática de Catequistas. É um primeiro estudo.
Esperamos outros.
CONCLUSÃO
O texto de SCALA, resultado de Jornadas de Estudos no contexto da Assembleia de
2007, apesar de suas limitações, sinaliza a necessidade de um novo caminho para a
formação de catequistas face aos desafios deste mundo em aceleradas mudanças.
Logo depois veio Aparecida (2007) que corajosamente propõe oficialmente uma
histórica reviravolta no processo formativo dos católicos rumo ao discipulado
missionário (cf. DAp. cap. 6). • A CNBB, aplicando Aparecida, oferece seu
texto Iniciação à Vida Cristã, um processo de inspiração catecumenal (Estudos, 97).
• NB - Orientações já existem! Que se multipliquem agora as experiências
e sejam partilhadas. Irmão Nery fsc
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