Jesus, Mito Ou Realidade

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ESUS

H U G O H O FFM AN NBacharel em Ciências Biológicas

Pós-Graduando em Ciências Ambientais e membro da Sociedade Criacionista Brasileira

Mito ou Realidade Mito ou Realidade ??Adaptado do livro Escavando a Verdade e do Programa Evidências, do Dr. Rodrigo P. Silva

J

ILUMINISMOALEMÃO

No século 18, a Alemanha passou por um período de forte sobrevalorização do racionalismo em detrimento à fé, especialmente aquela “fé cristã” que

se baseia nos evangelhos.

ILUMINISMOALEMÃO

Que surgiu como resultado óbvio de um espírito crítico-racionalista que

dominava toda a Europa.

ILUMINISMOALEMÃO

Os Alemães pretendiam criar uma religião cristã mais racional e menos

sentimentalista.

Julgavam as crenças oficiais da igreja como algo infundado.

ILUMINISMOALEMÃO

Com o passar do tempo novas teorias sobre a vida de Jesus foram surgindo,

acerca dele ser ou não o Filho de Deus.

Eles fizeram uma dinstinção entre o Jesus Histórico (historischer Jesus) e o Cristo da Fé (geschichtlicher Christus).

Cristo da Fé (geschichtlicher Christus).

Jesus Histórico (historischer Jesus)

ILUMINISMOALEMÃO

O primeiro (Histórico) sempre existiu, constitui o Jesus historicamente real.

O segundo, seria um ser mitológico “inventado” e “mantido” pela Igreja

através dos tempos.

, ?JESUS REALMENTEEXISTIU

A crítica iluminista centralizava o questionamento sobre o fato de Jesus

ser conhecido historicamente.

Podemos ter certeza da Sua existência e da confiabilidade

histórica dos quatro evangelhos?

De todos os ramos científicos disponíveis no momento, a

Arqueologia BíblicaArqueologia Bíblica, recém inaugurada, seria, com certeza, a

melhor opção para responder a essa problemática.

Até então, muitas descobertas já eram conhecidas que confirmavam

historicamente várias partes do Antigo Testamento.

Faltava saber se o mesmo método teria algo a dizer a respeito de Jesus.

As respostas começaram a surgir com algumas escavações na Palestina

(atual Israel), e também com a redescoberta de vários documentos

romanos e judaicos, que confirmaram a primeira de todas as questões: a existência histórica de um a existência histórica de um homem chamado Jesus de homem chamado Jesus de

Nazaré.Nazaré.

Flavio JosefoFlavio Josefo (37-100 d.C.), um historiador judeu que se aliou aos

romanos, escreveu um clássico tratado sobre a história dos judeus, desde os

primórdios até no primeiro século d.C., período em que ele mesmo vivera.

Ele menciona nominalmente JesusJesus em pelo menos três ocasiões, embora a última seja reconhecidamente uma interpolação tardia e, portanto, não

mereça ser avaliada.

Numa designação do ministério de Jesus, ele escreveu:

“Por esse tempo, surgiu Jesus, homem sábio (se é que na

realidade se pode chamar homem). Pois ele era obrador de feitos extraordinários e mestre dos

homens que aceitam alegremente a verdade (coisas estranhas), que arrastou após si muitos judeus e

muitos gregos.”

“Ele era considerado [chamado] Messias. Embora Pilatos, por

acusações dos nossos chefes o condenasse à cruz, aqueles que o tinham amado desde o princípio

não cessariam [de proclamar que] passando o terceiro dia apareceu-

lhes novamente vivo”

“Os profetas de Deus tinham respeito dele. Ademais, até o

presente, a estirpe dos cristãos, assim chamada por referência a

ele, não cessou de existir”

(Josephus, Jewish Antiquities, 18.3.3)

Josefo admite os feitos extraordinários de Cristo, o que poderia ser uma

evidência testemunhal dos milagres. Ele não era seguidor do Nazareno e, portanto, não teria porque repetir o testemunho de seus feitos, a menos

que fossem “históricoshistóricos” o suficientes para serem mencionados.

Josefo, mui provavelmente, não teria visto pessoalmente nenhum dos

milagres (pois nasceu após a morte de Jesus), mas conheceu testemunhas testemunhas

pessoaispessoais dos fantásticos acontecimentos relacionados ao seu

ministério.

Uma outra fonte, do historiador romano TácitoTácito, descrevendo por volta do ano 115 d.C. o incêndio de Roma

em 64 d.C., mencionou a perseguição de Nero aos cristãos:

“Nenhum esforço humano, nem o poder do imperador, nem as

cerimônias para aplacar a ira dos deuses faziam cessar a opinião

infame de que o incêndio [de Roma] havia sido mandado. Por

isso, com vistas a abafar o rumor,”

“Nero apresentou como culpados e condenou à tortura aquelas

pessoas odiadas por sua própria torpeza, que a população chamava

de ‘cristãos’. Tal nome vem de Cristo, que no principado de Tibério, o procurador Pôncio Pilatos entregou ao suplício.”

“Reprimida na ocasião, essa execrável superstição fez-se

irromper novamente, não só na Judéia, berço daquele mal, mas também em Roma, para onde

converge e onde se espalha tudo o que há de horrendo e vergonhoso

no mundo.”

“Começou-se, pois, por perseguir aqueles que confessavam; depois, por denúncia deles, uma multidão imensa, e eles foram reconhecidos

culpados, menos do crime de incêndio (...)”

“À sua execução acrescentaram zombarias, cobrindo-os com peles de animais para que morressem

devido à mordida de cães de caça, ou pregavam-lhes em cruzes, para

que, após o fim do dia, fossem usados como tochas noturnas e

assim consumidos”(Anais, 15.44 Lémonon, Jean Pierre, Pilate et le Governement de la Judée: Textes et Monuments

(Paris: Gabalda, 1981, p.173)

Outra menção de Cristo vem de SuetônioSuetônio (69-122 d.C.), ele também

foi outro historiador romano que apresentou por volta de 120 d.C. dois

registros históricos encomendados por Roma: Um sobre Cláudio e outro sobre

Nero.

Em ambos, ele menciona algo que pode ser uma referência a Jesus Jesus

Cristo.Cristo.

No primeiro texto, Suetônio comenta a expulsão dos judeus de Roma (49 d.C.)

durante o reinado de Cláudio.

“Como os judeus se sublevavam continuamente por instigação de Chrésto; [Cláudio] os expulsou de

Roma”

(J.C. Rolfe [ed], Suetonius. Col. Loeb Classical Library, Cambridge: Londres – co-edição Havard

University Press e Heinemann, 1914)

“E achando um certo judeu por nome Áquila, natural do Ponto, que havia

pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha

mandado que todos os judeus saíssem de Roma) ajuntou-se com eles”

(Bíblia Sagrada, Livro de Atos 18:2)

Continuando Suetônio, agora desta vez, falando de repressões rigorosas instituídas pelo governo de Nero, ele

comenta:

“(...) foi proibido vender nas tabernas qualquer tipo de alimento cozido, fora legumes e hortaliças,

quando antes eram servidas nesses lugares todo tipo de

comida; os cristãos, espécie de gente dada a uma superstição

nova e perigosa, foram entregues ao suplício (...)”

(A Vida de Nero, 16)

A vinda de Jesus ao mundo foi circundada por uma série de detalhes contextuais que muitos nos ajudam a compreender o ambiente no qual Ele

viveu.

Em termos arqueológicos, vários achados estão relacionados

diretamente com o contexto histórico de Jesus de Nazaré.

Nesta ocasião, destacaremos apenas um:

“Depois os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo

reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava CaifásCaifás”

(Mateus 26:3)

“Ora, CaifásCaifás [hebraico ‘depressão’] era quem tinha aconselhado aos

judeus que convinha que um homem morresse pelo povo”

(João 18:14)

Em novembro de 1990, profissionais da construção civil trabalhando na

construção de um parque aquático, ao sul da cidade velha de Jerusalém,

encontraram uma tumba selada desde a guerra romana (70 d.C.).

OSSUÁRIODECAIFÁS

Havia ali 12 ossuários (caixas para ossos feitas de calcário), dentro delas

restos mortais de pelo menos 63 indivíduos, possivelmente, parentes entre si pois se tratava de um jazigo

familiar.

Um dos ossuários, o mais ornamentado deles, trazia na tampa,

conforme o costume da época, o nome do sepultado ali.

Havia uma inscrição em aramaico bem preservada e dizia Yehoseph bar Yehoseph bar KaphaKapha ou “José fi lho de CaifásJosé fi lho de Caifás”

Esse era exatamente o nome completo do sumo sacerdote que prendeu Jesus. A Bíblia limita-se a chamá-lo de Caifás, mas o restante do seu nome está bem documentado nos escritos de Josefo,

quando referia a sua pessoa.

Os seguidores de Jesus foram transformados:

Pedro, um traidor covarde, tornou-se um apóstolo fiel.

CONCLUSÃO

João, o amado, escreveu:

“E aquele que O viu, testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é

verdadeiro o que diz, para que você também possa crer”

(João 19:35)

CONCLUSÃO

Lucas, amigo de Paulo, escreveu:

“Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que

entre nós se cumpriram, segundo nos transmitiram os que presenciaram

desde o princípio”(Lucas 1:1-2)

CONCLUSÃO

“O Jesus da fé, surge do Jesus histórico, sem o qual, a fé seria apenas

um pensamento ilusório”

(Vyhmeister, N. Jesus, mito ou história. Rev. Dialogue Adventist, in: The Essential Jesus, Pacific Press, 2002)

CONCLUSÃO

“Deus não persuade, apenas mostra-lhe o caminho”

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