45
ESU S HUGO HOFFMANN Bacharel em Ciências Biológicas Pós-Graduando em Ciências Ambientais e membro da Sociedade Criacionista Brasileira Mito ou Realidade Mito ou Realidade ? ? Adaptado do livro Escavando a Verdade e do Programa Evidências, do Dr. Rodrigo P. Silva J

Jesus, Mito Ou Realidade

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Jesus, Mito Ou Realidade

ESUS

H U G O H O FFM AN NBacharel em Ciências Biológicas

Pós-Graduando em Ciências Ambientais e membro da Sociedade Criacionista Brasileira

Mito ou Realidade Mito ou Realidade ??Adaptado do livro Escavando a Verdade e do Programa Evidências, do Dr. Rodrigo P. Silva

J

Page 2: Jesus, Mito Ou Realidade

ILUMINISMOALEMÃO

No século 18, a Alemanha passou por um período de forte sobrevalorização do racionalismo em detrimento à fé, especialmente aquela “fé cristã” que

se baseia nos evangelhos.

Page 3: Jesus, Mito Ou Realidade

ILUMINISMOALEMÃO

Que surgiu como resultado óbvio de um espírito crítico-racionalista que

dominava toda a Europa.

Page 4: Jesus, Mito Ou Realidade

ILUMINISMOALEMÃO

Os Alemães pretendiam criar uma religião cristã mais racional e menos

sentimentalista.

Julgavam as crenças oficiais da igreja como algo infundado.

Page 5: Jesus, Mito Ou Realidade

ILUMINISMOALEMÃO

Com o passar do tempo novas teorias sobre a vida de Jesus foram surgindo,

acerca dele ser ou não o Filho de Deus.

Eles fizeram uma dinstinção entre o Jesus Histórico (historischer Jesus) e o Cristo da Fé (geschichtlicher Christus).

Page 6: Jesus, Mito Ou Realidade

Cristo da Fé (geschichtlicher Christus).

Jesus Histórico (historischer Jesus)

Page 7: Jesus, Mito Ou Realidade

ILUMINISMOALEMÃO

O primeiro (Histórico) sempre existiu, constitui o Jesus historicamente real.

O segundo, seria um ser mitológico “inventado” e “mantido” pela Igreja

através dos tempos.

Page 8: Jesus, Mito Ou Realidade

, ?JESUS REALMENTEEXISTIU

A crítica iluminista centralizava o questionamento sobre o fato de Jesus

ser conhecido historicamente.

Podemos ter certeza da Sua existência e da confiabilidade

histórica dos quatro evangelhos?

Page 9: Jesus, Mito Ou Realidade

De todos os ramos científicos disponíveis no momento, a

Arqueologia BíblicaArqueologia Bíblica, recém inaugurada, seria, com certeza, a

melhor opção para responder a essa problemática.

Page 10: Jesus, Mito Ou Realidade

Até então, muitas descobertas já eram conhecidas que confirmavam

historicamente várias partes do Antigo Testamento.

Faltava saber se o mesmo método teria algo a dizer a respeito de Jesus.

Page 11: Jesus, Mito Ou Realidade

As respostas começaram a surgir com algumas escavações na Palestina

(atual Israel), e também com a redescoberta de vários documentos

romanos e judaicos, que confirmaram a primeira de todas as questões: a existência histórica de um a existência histórica de um homem chamado Jesus de homem chamado Jesus de

Nazaré.Nazaré.

Page 12: Jesus, Mito Ou Realidade

Flavio JosefoFlavio Josefo (37-100 d.C.), um historiador judeu que se aliou aos

romanos, escreveu um clássico tratado sobre a história dos judeus, desde os

primórdios até no primeiro século d.C., período em que ele mesmo vivera.

Page 13: Jesus, Mito Ou Realidade
Page 14: Jesus, Mito Ou Realidade

Ele menciona nominalmente JesusJesus em pelo menos três ocasiões, embora a última seja reconhecidamente uma interpolação tardia e, portanto, não

mereça ser avaliada.

Numa designação do ministério de Jesus, ele escreveu:

Page 15: Jesus, Mito Ou Realidade

“Por esse tempo, surgiu Jesus, homem sábio (se é que na

realidade se pode chamar homem). Pois ele era obrador de feitos extraordinários e mestre dos

homens que aceitam alegremente a verdade (coisas estranhas), que arrastou após si muitos judeus e

muitos gregos.”

Page 16: Jesus, Mito Ou Realidade

“Ele era considerado [chamado] Messias. Embora Pilatos, por

acusações dos nossos chefes o condenasse à cruz, aqueles que o tinham amado desde o princípio

não cessariam [de proclamar que] passando o terceiro dia apareceu-

lhes novamente vivo”

Page 17: Jesus, Mito Ou Realidade

“Os profetas de Deus tinham respeito dele. Ademais, até o

presente, a estirpe dos cristãos, assim chamada por referência a

ele, não cessou de existir”

(Josephus, Jewish Antiquities, 18.3.3)

Page 18: Jesus, Mito Ou Realidade

Josefo admite os feitos extraordinários de Cristo, o que poderia ser uma

evidência testemunhal dos milagres. Ele não era seguidor do Nazareno e, portanto, não teria porque repetir o testemunho de seus feitos, a menos

que fossem “históricoshistóricos” o suficientes para serem mencionados.

Page 19: Jesus, Mito Ou Realidade

Josefo, mui provavelmente, não teria visto pessoalmente nenhum dos

milagres (pois nasceu após a morte de Jesus), mas conheceu testemunhas testemunhas

pessoaispessoais dos fantásticos acontecimentos relacionados ao seu

ministério.

Page 20: Jesus, Mito Ou Realidade

Uma outra fonte, do historiador romano TácitoTácito, descrevendo por volta do ano 115 d.C. o incêndio de Roma

em 64 d.C., mencionou a perseguição de Nero aos cristãos:

Page 21: Jesus, Mito Ou Realidade

“Nenhum esforço humano, nem o poder do imperador, nem as

cerimônias para aplacar a ira dos deuses faziam cessar a opinião

infame de que o incêndio [de Roma] havia sido mandado. Por

isso, com vistas a abafar o rumor,”

Page 22: Jesus, Mito Ou Realidade

“Nero apresentou como culpados e condenou à tortura aquelas

pessoas odiadas por sua própria torpeza, que a população chamava

de ‘cristãos’. Tal nome vem de Cristo, que no principado de Tibério, o procurador Pôncio Pilatos entregou ao suplício.”

Page 23: Jesus, Mito Ou Realidade

“Reprimida na ocasião, essa execrável superstição fez-se

irromper novamente, não só na Judéia, berço daquele mal, mas também em Roma, para onde

converge e onde se espalha tudo o que há de horrendo e vergonhoso

no mundo.”

Page 24: Jesus, Mito Ou Realidade

“Começou-se, pois, por perseguir aqueles que confessavam; depois, por denúncia deles, uma multidão imensa, e eles foram reconhecidos

culpados, menos do crime de incêndio (...)”

Page 25: Jesus, Mito Ou Realidade

“À sua execução acrescentaram zombarias, cobrindo-os com peles de animais para que morressem

devido à mordida de cães de caça, ou pregavam-lhes em cruzes, para

que, após o fim do dia, fossem usados como tochas noturnas e

assim consumidos”(Anais, 15.44 Lémonon, Jean Pierre, Pilate et le Governement de la Judée: Textes et Monuments

(Paris: Gabalda, 1981, p.173)

Page 26: Jesus, Mito Ou Realidade

Outra menção de Cristo vem de SuetônioSuetônio (69-122 d.C.), ele também

foi outro historiador romano que apresentou por volta de 120 d.C. dois

registros históricos encomendados por Roma: Um sobre Cláudio e outro sobre

Nero.

Page 27: Jesus, Mito Ou Realidade

Em ambos, ele menciona algo que pode ser uma referência a Jesus Jesus

Cristo.Cristo.

No primeiro texto, Suetônio comenta a expulsão dos judeus de Roma (49 d.C.)

durante o reinado de Cláudio.

Page 28: Jesus, Mito Ou Realidade

“Como os judeus se sublevavam continuamente por instigação de Chrésto; [Cláudio] os expulsou de

Roma”

(J.C. Rolfe [ed], Suetonius. Col. Loeb Classical Library, Cambridge: Londres – co-edição Havard

University Press e Heinemann, 1914)

Page 29: Jesus, Mito Ou Realidade

“E achando um certo judeu por nome Áquila, natural do Ponto, que havia

pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha

mandado que todos os judeus saíssem de Roma) ajuntou-se com eles”

(Bíblia Sagrada, Livro de Atos 18:2)

Page 30: Jesus, Mito Ou Realidade

Continuando Suetônio, agora desta vez, falando de repressões rigorosas instituídas pelo governo de Nero, ele

comenta:

Page 31: Jesus, Mito Ou Realidade

“(...) foi proibido vender nas tabernas qualquer tipo de alimento cozido, fora legumes e hortaliças,

quando antes eram servidas nesses lugares todo tipo de

comida; os cristãos, espécie de gente dada a uma superstição

nova e perigosa, foram entregues ao suplício (...)”

(A Vida de Nero, 16)

Page 32: Jesus, Mito Ou Realidade

A vinda de Jesus ao mundo foi circundada por uma série de detalhes contextuais que muitos nos ajudam a compreender o ambiente no qual Ele

viveu.

Page 33: Jesus, Mito Ou Realidade

Em termos arqueológicos, vários achados estão relacionados

diretamente com o contexto histórico de Jesus de Nazaré.

Nesta ocasião, destacaremos apenas um:

Page 34: Jesus, Mito Ou Realidade

“Depois os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo

reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava CaifásCaifás”

(Mateus 26:3)

Page 35: Jesus, Mito Ou Realidade

“Ora, CaifásCaifás [hebraico ‘depressão’] era quem tinha aconselhado aos

judeus que convinha que um homem morresse pelo povo”

(João 18:14)

Page 36: Jesus, Mito Ou Realidade

Em novembro de 1990, profissionais da construção civil trabalhando na

construção de um parque aquático, ao sul da cidade velha de Jerusalém,

encontraram uma tumba selada desde a guerra romana (70 d.C.).

OSSUÁRIODECAIFÁS

Page 37: Jesus, Mito Ou Realidade

Havia ali 12 ossuários (caixas para ossos feitas de calcário), dentro delas

restos mortais de pelo menos 63 indivíduos, possivelmente, parentes entre si pois se tratava de um jazigo

familiar.

Page 38: Jesus, Mito Ou Realidade

Um dos ossuários, o mais ornamentado deles, trazia na tampa,

conforme o costume da época, o nome do sepultado ali.

Havia uma inscrição em aramaico bem preservada e dizia Yehoseph bar Yehoseph bar KaphaKapha ou “José fi lho de CaifásJosé fi lho de Caifás”

Page 39: Jesus, Mito Ou Realidade
Page 40: Jesus, Mito Ou Realidade

Esse era exatamente o nome completo do sumo sacerdote que prendeu Jesus. A Bíblia limita-se a chamá-lo de Caifás, mas o restante do seu nome está bem documentado nos escritos de Josefo,

quando referia a sua pessoa.

Page 41: Jesus, Mito Ou Realidade

Os seguidores de Jesus foram transformados:

Pedro, um traidor covarde, tornou-se um apóstolo fiel.

CONCLUSÃO

Page 42: Jesus, Mito Ou Realidade

João, o amado, escreveu:

“E aquele que O viu, testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é

verdadeiro o que diz, para que você também possa crer”

(João 19:35)

CONCLUSÃO

Page 43: Jesus, Mito Ou Realidade

Lucas, amigo de Paulo, escreveu:

“Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que

entre nós se cumpriram, segundo nos transmitiram os que presenciaram

desde o princípio”(Lucas 1:1-2)

CONCLUSÃO

Page 44: Jesus, Mito Ou Realidade

“O Jesus da fé, surge do Jesus histórico, sem o qual, a fé seria apenas

um pensamento ilusório”

(Vyhmeister, N. Jesus, mito ou história. Rev. Dialogue Adventist, in: The Essential Jesus, Pacific Press, 2002)

CONCLUSÃO

Page 45: Jesus, Mito Ou Realidade

“Deus não persuade, apenas mostra-lhe o caminho”