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PROF. Valmir Luis O ESPAÇO

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Aula de história da arte. Professor Valmir Luis, SEBCoc Ribeirão Preto.

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PROF. Valmir Luis

O ESPAÇO

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Em artes, qual a diferença entre FORMA e CONTEÚDO?

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Em artes: FORMA = CONTEÚDO.O conteúdo expresso por uma determinada obra de arte é sempre dado em função de uma linguagem artística específica.Ou seja, riscando um espaço em branco está-se articulando um espaço e tornando visível uma totalidade espacial, com um determinado equilíbrio, através de movimentos visuais projetados em um plano.

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O espaço constitui o único mediador que temos entre nossa experiência subjetiva e a conscientização dessa experiência. Tudo aquilo que nos afeta intimamente em termos de vida precisa assumir uma imagem espacial para poder chegar ao nosso consciente. E, do mesmo modo, tudo o que queremos comunicar sobre valores de vida traduzimos em imagens de espaço.

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Não há outra maneira possível de conscientizar, formular e comunicar nossa experiência” a não ser por meio do espaço: ProfundoSuperficialAbertoFechado IntrovertidoExpansivoDesligadoEnvolventeAtraenteRepulsivoDistantePróximo

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EXERCÍCIO – Elementos expressivos

Ao se retraçar uma linha ela é sempre modificada. Nunca ela seria exatamente a mesma. Aparecem ênfases que antes não existiam.

Assim, ao se repetir qualquer elemento numa composição visual, não é simplesmente a mesma coisa mais uma vez. Sempre adquire o significado de uma nova vez e de outra coisa.

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Vincent van Gogh (1853-1890), Noite estrelada sobre o Rhone, desenho, 1889, Museu Van Gogh, Amsterdã.

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A qualidade expressiva das linhas de Van Gogh, os traços curtos, pequenas ‘vírgulas’ e curvas, em breves momentos de espaço e tempo, justapostos numa repetição enfática. As sequências, também repetidas, se adensam rapidamente e param. Criam em nossa percepção o equivalente a obstáculos físicos a serem transpostos. Deparamo-nos com um clima de dramaticidade e alta tensão emotiva.

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Leonardo da Vinci (1452-1519), Paisagem do Arno, desenho, 1473, Museu Uffizzi, Florença.

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Já no desenho de Leonardo da Vinci as linhas e sequências rítmicas percorrem a imagem de margem a margem sem serem interrompidas em seu fluir. O espaço não se subdivide tão bruscamente como em Van Gogh. Embora o movimento visual se condense em determinadas áreas do plano, as linhas não se detêm nunca: dessas áreas de condensação surgem impulsionadas e novamente se dissolvem em ritmos amplos, quase que movimentos de respiração de espaços infinitamente cantantes.

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Vincent van Gogh (1853-1890), Paisagem com salgueiros e sol brilhando entre as nuvens, desenho, 1888, Museu Van Gogh, Amsterdã.

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Leonardo da Vinci (1452-1519), Retrato de Bernardo di Baroncelli, desenho, 1479, Museu Uffizzi, Florença.

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Catedral de Rouen – França

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Monet, Catedral de Rouen. Óleo sobre tela.

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Cesta de maçãs, Paul Cézanne

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Ainda vida, com cesta de maçãs, Paul Cézanne

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MOVIMENTO VISUALEXERCÍCIO: Composição em grupo.O grupo irá fazer uma composição em conjunto, cada um dos alunos traçará uma das linhas do quadro, até que, em consenso, decida-se que ele estará terminado.