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Outubro - 2014 EXPECTATIVAS

Revista Digital O Mirante Dorsey Rocha Ed. Outubro 2014

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A edição de outubro de O Mirante faz uma reflexão sobre expectativas e de como ações certeiras e estratégicas podem nos ajudar a realizar transformações e concretizar nossos sonhos e objetivos. Boa leitura. [email protected]

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Outubro - 2014

EXPECTATIVAS

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EditorialExpectativas são desejos, imagens; uma visão, esperança ou per-cepção que temos no presente e projetamos no futuro; é uma possi-bilidade com alguma probabilidade de ser efetivada.

Seria bom se isto fosse o suficiente para provocar mudanças. Como não é, precisamos de uma ação certeira para concretizar nossos sonhos.

Quando queremos algo, um mundo melhor, governantes confiáveis, parceiros de trabalho coerentes com o próprio discurso, ou até mes-mo independência financeira, devemos elaborar uma estratégia de como obter o resultado desejado.

Forte abraço e até [email protected]

Pensando nisso, O MIRANTE de outubro convida você a refletir sobre qual é a parte que lhe cabe na transformação que precisamos concre-tizar para temos um Brasil próspero, justo e sustentável. O que você pode e deve fazer para que a Terra seja um bom lugar para habitar-mos, já que somos todos do mesmo ninho.

O texto de Marco Ginciene é um depoimento de como um grupo de voluntários transformou a expectativa de erradicação da poliomielite no planeta em um fato quase concretizado. Cristina Salzane nos instiga a planejar nossa vida pessoal e profissional para atingir seus objetivos. Ely Bisso oferece-nos uma ajuda para que pos-samos construir o futuro por meio do planejamento estratégico.

Nossa expectativa é que você goste desta edição.

Escreva-nos dando a sua opinião e sugestões para próximas edições.

O acaso NÃO nos protegerá “enquanto andarmos distraídos”

01 02Outubro, 2014 - Expectativas

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ideia de comemorar o centenário formado pela soma de idade minha com a do meu marido, 40+60, nos inspirou a transformar um sonho em um objetivo: pedalarmos pelos caminhos que levam até Santiago de Compostela, na Espanha. Dentre tantas possibilidades escolhemos o Caminho Português, com um total de 400 km.

Começamos buscando o preparo físico e mental. Musculação, alimentação acompanhada por uma nutricionista, treino em longas distâncias, terrenos acidentados, subidas. A essência da nossa escolha foi fazer tudo sem pressa, curtindo cada etapa, cada trecho do início ao fim. Não é uma com-petição e sim uma realização.

É fundamental a excelência em planejamento e preparação: ter que lidar com os imprevistos, pen-sar sempre qual é o plano B para uma emergência e experimentar a liberdade de estar ao ar livre, sem horários para cumprir, mas sem dúvida alguma, com foco no objetivo.

Olhando para nossa identidade profissional, seja ela construída dentro ou fora das organizações, devemos definir um objetivo aliado à satisfação pessoal. Assim, obstáculos passam a ser desafios que deixam “gostinho de quero mais”. As expectativas podem ser grandes ou pequenas, mas se estão alinhadas com o nosso desejo, com a busca de satisfação, não importa o tamanho. Não tem nada a ver com o julgamento da sociedade (posição, status, salário). O que conta é o nosso olhar.

As “paredes” da organização trazem certo conforto, nos sentimos seguros pelo fato de estar supor-tados por regras e procedimentos conhecidos. A construção da identidade profissional se dá nas relações do dia a dia, cercada da rotina, dos encontros nas reuniões de projetos, do bate papo no cafezinho e assim se passam os dias e nossa identidade profissional vai tomando corpo.

Ao decidir sair destas “paredes”, esta suposta segurança se quebra. Você se sente livre para criar, à sua maneira, o seu novo momento profissional, mas também terá que criar sua nova identidade. É claro que não se começa do zero. Toda sua bagagem, suas vivências, erros e acertos, conheci-mentos adquiridos nas trocas com outras pessoas, tudo isso é seu, você leva junto nessa nova jorna-da. Também não se começa com o ponteiro no 80% ou 90%. Talvez uns 50% ou 55% já construí-dos no caminho, mas é preciso buscar o que falta. O importante mesmo é estar preparado e fazer suas escolhas considerando seus valores, suas crenças e seu momento de vida pessoal. Muitas variáveis estão dentro dessa decisão, então a dica é não ser negligente com nenhuma delas.

Cada um de nós tem sua história de vida, seus sonhos, seus desejos, suas habilidades, seus prazeres. Olhe um pouco para dentro de você para encontrar seu caminho. Você é a pessoa mais gabaritada para dizer onde quer seguir.

é possível permanecer e se realizar. Permanecer e não ter a razão para sair. Cada um encontra sua razão e sua satisfação à sua maneira. Não existe o certo ou o errado, o bom ou o ruim. Existe aquilo que faz sentido para você.

tomar uma decisão de viver outro ciclo. Quantas expectativas permeiam uma mudança desta. Muito tempo de preparação, muitas reflexões, o levantamento de prós e contras e assim vai acontecendo o planejamento para a tomada de decisão final. A sensação de que se chegou ao “teto” da sua carreira e que, não é uma questão simplesmente de mudar de empresa, mas sim mudar sua ótica de trabalho, sua maneira de aplicar um conhecimento, este é o ponto auge na tomada de decisão.

E então, em cer-to ponto da vida profissional, chega o momento de

Por outro lado, esta mu-dança para tantos outros profissionais pode não parecer viável. É claro que

A

03 04Outubro, 2014 - Expectativas

EU CONDUTOR DE MIM

. . . OBSTÁCULOS PASSAM A SER DESAFIOS QUE DEIXAM

“GOSTINHO DE QUERO MAIS“.

Cristina SalzaneConsultora Dorsey Rocha & Associados

composição de fotos originais autoria: Cristina Salzane

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O

Governador Rotary 2013-2104 - Distrito 4590

Marco Antonio Ginciene

05 06Outubro, 2014 - Expectativas

Papel da

L iderança na solução

de

Problemas COMPLEXOS

clube promove e apoia: programas humanitários; o desenvolvimento do companheirismo como elemento capaz de proporcionar oportunidade de servir;

o reconhecimento do mérito de toda a ocupação útil e a difusão das normas de ética e profissional; a melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada um na sua vida pública e privada; e a aproximação dos profissio-nais de todo o mundo, visando a consolidação das boas relações, da cooperação e da paz entre as nações.

Em países como a Índia, por exemplo, onde a infraestrutura e a cultura de saneamento são primitivas, o Rotary investiu em educação, em construção de banheiros comunitários nos povoados mais distantes, educação básica de higiene para prevenção de moléstias. Algumas dificuldades surgiram com correntes políticas, guerras civis, ataques terroristas. No ano passado, por exemplo, tivemos voluntários mortos por ação terrorista em um progra-ma de vacinação no Paquistão.

Entretanto, o foco e a resiliência em nossos objetivos têm sido determinantes para alcançarmos estes resultados, e esta postura nos trouxe parcerias sólidas, como a Fundação Melinda e Bill Gates. O combate à pólio é uma das ações que esta fundação investe recursos, e tem sido nossa parceira, lançando desafios de metas para uma abrangência maior de nossas ações. E fizeram isto por acreditar que só teremos um mundo melhor, se tivermos condições iguais a todos os povos, mesma visão de PAZ dividida por Rotary.

Faltam ainda três países para total erradicação da pólio: Nigéria, Paquistão e Afeganistão. Prevemos ainda um investimento de US$ 5 bilhões, e muito trabalho voluntário para vencermos este desafio.

Com esta visão, passando por momentos muito difíceis como guerras e depressão econômica, o Rotary Club ins-tigou intercâmbios internacionais de âmbito educacional e cultural, participou ativamente na formação da ONU e do programa de erradicação da poliomielite no planeta.

No combate à pólio, o planejamento, a organização e o controle das campanhas constituem um case de administração bem-sucedida. Criado em 1985, por meio das campanhas de vacinação em massa, teve como objetivo a aproximação das nações para eliminarem esta doença da face da Terra. Naquela ocasião, a pólio vitimava cerca de 350.000 pessoas por ano no mundo. Depois da implantação deste programa, tivemos em 2013 cerca de 300 casos. Mas a luta continua, e a meta é a erradicação até 2018.

Todo este processo exigiu grande esforço e as dificul-dades têm sido enormes. Para chegarmos a este ponto, foi necessário transpor muitos obstáculos entre eles podemos destacar: o financiamento de todo este proje-to por todos esses anos, barreiras culturais e de higiene pessoal.

Esta experiência do Rotary serve de inspiração para empresas e executivos na busca de solução para problemas complexos. São fundamentais ações de um bom plano estratégico, planejamento direcionado às diferenças socioculturais, econômicas, que serão encon-tradas para a “execução das ações do dia a dia”. Com-prometimento de todos com as metas, promovendo inclusão, e participando de ações sociais.

A missão do Rotary transcende interesses e motivações regionais. Ele persegue objetivos capazes de promover a união, o entendimento e a paz entre os povos, não importa o país, a religião, o sistema político.

Você também pode transcender e incluir no seu dia a dia ações solidárias que transformem sua empresa em um pequeno espaço saudável, além de produtivo e perene. Vá além da sua parte. Inspire alguém a ir com você participar da construção de um mundo melhor.

O Rotary International foi fundado em 1905 com o propósito de formar uma organização de “líderes de negócios e profissionais, que prestam serviços humanitários, fomentam um elevado padrão de ética em todas as profissões, ajudando a estabelecer a paz e a boa vontade no mundo”.

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razões para fazer planejamento estratégico-PE?

A primeira razão é tornar a organização protagonista da história que quer construir. Ou seja, ao fazer seu planejamento a organização assume que deseja um futuro de um “determinado jeito” e que se ela realizar as ações que planejou, ele será assim. Naturalmente uma pessoa com boa competência no negócio, “an-tenada”, com capacidade de redação acima da média, pode escrever sozinha um belo plano estratégico. Porém, esse plano nunca deixará de ser um plano, já que a pessoa não poderá executá-lo sozinha.Os diretores da empresa também podem fazer um ótimo plano, mas ele também dificilmente será exe-cutado.

Os diretores junto com todos os gerentes e supervi-sores podem fazer um plano estratégico mais acura-do, mas essa não é a maior vantagem de envolver todo o grupo gerencial na elaboração do plano. A grande vantagem é que ao se envolverem os gestores se tornam “pais do plano”, coproprietários do sonho de futuro desejado para a organização. Com-prometem-se com a sua execução. Transformam-se em vendedores das metas e das ações necessárias junto às equipes e aumentam a probabilidade de sucesso da realização.

O passo a passo para fazer o planejamento: convide as pessoas para ajudarem a sonhar e construir o futuro desejado; envolva-as numa discussão viva e verdadeira - como é uma viagem é preciso olhar a “previsão do tempo”, ou seja, analisar as tendências dos cenários – “o que é mais provável que aconteça? – na economia, na política, no mercado e na tecnolo-gia – e como seremos afetados; defina a estratégia da organização - o que queremos no futuro? – crescer, manter, sobreviver; nossos objetivos de longo prazo;

nossas metas anuais; nossas ações para alcançar essas metas; como iremos acompanhar, avaliar e corrigir essas ações.

A execução do plano é outro desafio. É preciso desdobrar as metas para todas as áreas e atribuir responsabilidades pela execução, distribuir as tarefas e delegar autoridade às pessoas para que elas façam. Ou seja, a execução do plano exige distribuição do poder.

Como tudo muda a toda hora, é preciso fazer mu-danças no plano. Porém não adianta mudar as metas. Mude as ações planejadas, visando a chegar o mais próximo que for possível dos resultados desejados.

Faz parte do aprendizado tentar entender porque não fomos capazes de prever as mudanças no cenário e antecipar nossas ações. Lembre-se portan-to, que não fazemos planejamento para ter controle sobre o que acontece fora da empresa, mas para dar à empresa a condição de se adaptar e responder às mudanças externas para aumentar a possibilidade de sustentabilidade do negócio.

Ao trabalharmos com planejamento estratégico na organização melhoramos a nossa condição de responder as perguntas: onde estamos? Onde de-veríamos estar? O que devemos fazer para voltar à rota?

Se fizermos as correções planeja-das, onde poderemos chegar?

Não importa o tamanho da sua organização, o planejamento estratégico bem feito aumentará as chances de sucesso.

Planejando 2015

?Por que fazer

nalistas econômicos hoje são quase unânimes em afirmar que 2015 será um ano difícil, de crescimento quase nenhum, no Brasil. Então quais são asA

“A melhor maneira de prever o futuro é construí-lo”.

Peter Drucker

“A grande dificuldade com a realização de planos estratégicos não é fazer o seu planejamento, mas a execução do plano”.

Ram Charan

07 08Outubro, 2014 - ExpectativasEly BissoDiretor Dorsey Rocha & Associados

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Indica

Quem indica: Marta Castilho / Consultora da Dorsey Rocha & Associados

Por que indicou: ele mostra a importância do preparar-se para lidar com situações difíceis. Traz a força do trabalho em equipe, a coragem e o papel do líder nos momentos de crise.

Sinopse: baseado em uma história real do sequestro em 2009 do cargueiro norte-americano, o comandante Richard Phillips (Tom Hanks) é feito refém por piratas somalis. O filme aborda os efeitos da globalização em um relato com suspense e ação.

ENQUETE!PONTO DE

VISTA

MahikariMovimento religioso japonês

“O medo que escraviza é aquele que se tem de perder o que nunca teve.”

09 Outubro, 2014 - Expectativas

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Conselho Editorial:

Rodolpho RochaMarta Castilho

Ádrice Fernanda

Conecte-se conosco:

WWW.DORSEYROCHA.COM

O MIRANTE É UM PROJETO DORSEY ROCHA & ASSOCIADOS